J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E C O N T A S ( 3 º T R I M E S T R E D E )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E C O N T A S ( 3 º T R I M E S T R E D E )"

Transcrição

1 i J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E C O N T A S ( 3 º T R I M E S T R E D E ) Pretende-se, com a presente Informação Fiscal, confirmar e apresentar uma síntese trimestral dos principais Acórdãos e Sentenças proferidos pelo Tribunal de Contas à semelhança do que fazemos, também, em relação às decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia (Jurisprudência Fiscal Europeia) e às decisões arbitrais, proferidas pelo CAAD Centro de Arbitragem Administrativa (Jurisprudência Fiscal Arbitral). TAX & BUSINESS Iniciamos, assim, informações periódicas em matérias de Finanças, Direito Financeiro e Orçamental e Contabilidade Pública. Esta Informação Fiscal é relativa ao 3.º trimestre de Brevemente será divulgada a Informação Fiscal referente à jurisprudência fiscal relativa ao 4.º trimestre de A presente Informação Fiscal destina-se a ser distribuída entre Clientes e Colegas e a informação nela contida é prestada de forma geral e abstracta. Não deve servir de base para qualquer tomada de decisão sem assistência profissional qualificada e dirigida ao caso concreto. O conteúdo desta Informação Fiscal não pode ser reproduzido, no seu todo ou em parte, sem a expressa autorização do editor. Caso deseje obter esclarecimentos adicionais sobre este assunto contacte. 01 Esta Informação Fiscal é enviada nos termos dos artigos 22.º e 23.º do Decreto-Lei n.º 7/2004, de 7 de Janeiro, relativa ao envio de correio electrónico não solicitado. Caso pretenda ser removido da nossa base de dados e evitar futuras comunicações semelhantes, por favor envie um com Remover para o endereço newsletter@rffadvogados.com. Best Lawyers - "Tax Lawyer of the Year" 2014 Legal 500 Band 1 Tax Portuguese Law Firm 2013 International Tax Review "Best European Newcomer" (shortlisted) 2013 Chambers & Partners Band 1 RFF Leading Individual 2013 Who s Who Legal RFF Corporate Tax Adviser of the Year 2013 IBFD Tax Correspondents Portugal, Angola and Mozambique

2 Número do Acórdão: 6/2013-1ª Secção/Plenário Data: 9 de Julho de 2013 (Recurso Ordinário n.º 3/2013) (Processo n.º 1654/2012) A Câmara Municipal de Vila Real, através do respectivo Presidente, não se conformando com o teor do Acórdão n.º 3/2013, de 26 de Fevereiro, que recusou o visto à renovação do contrato de concessão da exploração e manutenção da rede de transportes colectivos urbanos de passageiros de Vila Real, celebrado em 20 de Novembro de 2012 entre aquela entidade e a empresa CORGOBUS Transportes Urbanos de Vila Real, Sociedade Unipessoal, Lda., no valor de ,00, interpôs o presente recurso. Ora, após a abertura de concurso público internacional pelo município de Vila Real, para adjudicação da exploração e manutenção da rede de transportes colectivos urbanos de passageiros desta cidade, foi celebrado um contrato de concessão com a empresa CORGOBUS, em 20 de Maio de Este contrato fixou um prazo da concessão de dez anos, podendo as partes acordar a respectiva prorrogação por períodos de 10 anos. No entanto, em 12 de Março de 2012, e na sequência de deliberação da Câmara Municipal de Vila Real tomada em 05 de Março, solicitouse à concessionária CORGOBUS a apresentação, em 60 dias, de proposta tendente à prorrogação da concessão pelo prazo de 20 anos, que atinge o valor de ,00 e, bem assim, que esta incidisse sobre algumas questões, como, modelo de partilha de riscos e receitas, modelo de exploração para as áreas periféricas, forma de actualização do tarifário, horários das linhas a criar, entre outras. Neste sentido, e em cumprimento do que foi solicitado, a CORGOBUS apresentou a sua proposta em Julho de 2012, que foi posteriormente aprovada pela Câmara Municipal de Vila Real, pelo que se admitiu o prazo de renovação de 20 anos. Ora, a Câmara Municipal interpôs recurso para o Tribunal de Contas pretendendo que seja concedido visto ao contrato, de acordo com o artigo 180.º do Código de Procedimento Administrativo e, bem assim, que haja prevalência do interesse público que legitima a aplicação do artigo 31.º, n.º 3, do Código dos Contratos Públicos. O Tribunal considerou que a referida renovação do contrato incide sobre prestações principais ou aspectos essenciais do contrato inicial de concessão, como as modificações implementadas resultam de acordo firmado entre o município de Vila Real e a concessionária CORGOBUS e não de algum procedimento concursal/concorrencial. 02

3 No entanto, ainda que seja admitido pela lei, artigo 31.º, n.º 3, Código dos Contratos Públicos, o recurso ao ajuste directo para a formação de contratos de concessão de serviços públicos, pressupõe a existência inequívoca de razões de interesse público relevante, que o justifiquem e a clara observância dos princípios da concorrência, igualdade, proporcionalidade e transparência, o que não se verificou no caso em apreço. Assim, estamos perante uma violação do disposto nas Directivas n.ºs 2004/18/CE e 2004/17/CE, a desconsideração das orientações previstas nas Comunicações Interpretativas da Comissão n.º 2008/C 91/02 e 2000/C-121/02 e a violação do disposto nos arts. 4.º e 5.º, do Código do Procedimento Administrativo, dos arts. 266.º e 81.º, al. f), da Constituição da República Portuguesa. Com efeito, o Tribunal de Contas entendeu que a ausência de procedimento concursal/concorrencial obrigatório, como era o caso em apreço, gera a falta de um elemento essencial da adjudicação e, consequentemente, a nulidade do contrato. Neste sentido, considerando o contrato nulo é, igualmente, recusado o visto. Todavia, o Tribunal referiu, ainda, que a ausência do procedimento legalmente exigido pode conduzir apenas à anulação, mas, ainda assim, a via procedimental seguida configura uma ilegalidade susceptível de alterar o resultado financeiro do contrato, e esta alteração, também constitui fundamento de recusa do visto. Em face do exposto, os Juízes do Tribunal de Contas, em Plenário da 1.ª Secção Tribunal de Contas negaram provimentos ao recurso, mantendo, assim, a recusa do visto à renovação do contrato de concessão. Número do Acórdão: 7 /2013 1ª Secção/Plenário Data: 10 de Setembro 9 de Julho de 2013 (Recurso Ordinário n.º 31/2011) (Processo n.º 1796/2010) A Câmara Municipal de Santarém foi notificada do Acórdão nº 38/2011, de 19 de Maio, que recusou o visto ao Contrato de compra e venda de acções Aquisição de 49% do capital social da A.S. Empresa das Águas de Santarém E.M., S.A., celebrado, em 15 de Novembro de 2010, entre o Município de Santarém e a Aquascallabis, S.A., no valor de , do mesmo veio interpor recurso. Ora, o Município de Santarém, em 4 de Janeiro de 2008, lançou o "Concurso Público para Selecção de um Parceiro Privado para a A.S. - Empresa das Águas de Santarém - EM, S.A. ". O Município estava ciente da necessidade de adoptar um procedimento público e transparente de escolha do co-contratante para integrar a Empresa Municipal que 03

4 adaptasse ao caso - venda de acções de uma Empresa Municipal pré-existente o regime da "concessão do serviço público em questão". As exigências estabelecidas no programa do concurso apontavam para que os concorrentes tivessem experiência anterior em contratos de idêntica complexidade e idêntica dimensão financeira, para universos idênticos de consumidores. O Tribunal começa por referir na interposição de recurso, nada foi dito que permita contestar-se a avaliação feita na decisão recorrida de que as exigências fixadas eram excessivas. No entanto, o entendimento da jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia, considera que estas são excessivas, face às exigências que decorrem do princípio da concorrência e do princípio da igualdade, sendo, por isso, neste domínio irrelevante se as regras e critérios aplicáveis à selecção da entidade privada fossem claras, adequadas e publicitadas ou se nenhum desses interessados (ainda que eventuais interessados potenciais) manifestou algum sentimento de descriminação. Nos termos da legislação vigente, a contratação relativa à locação e aquisição de bens ou serviços deve ser precedida, nomeadamente, de concurso público, de concurso limitado ou de procedimento de negociação, com ou sem publicação prévia de anúncio. Todavia, a lei não prevê a possibilidade de concurso com negociação. Assim, considera-se que a celebração deste contrato não estava prevista nos documentos do procedimento, e bem assim, que a necessidade da sua celebração e o respectivo teor surgiram no âmbito das negociações encetadas com o primeiro seleccionado no concurso. Acresce, ainda, que a celebração de um contrato com este objecto e com este valor deveria ter sido resultado de procedimento adequado, o que não se verificou. Note-se que, está em causa a preparação e celebração de um contrato, inicialmente, não previsto, e que foi objecto de negociações numa fase do procedimento que a lei não admite. Mais, trata-se de um contrato que inclui uma solução em matéria da maior importância que não constava dos documentos do concurso, nem da proposta apresentada. Assim, o Tribunal de Contas entendeu que ocorreu a violação de diversas normas legais, assim como, dos princípios da legalidade, da transparência e da publicidade, da igualdade, da concorrência, da imparcialidade, da proporcionalidade e da estabilidade. Em face do exposto, os juízes acordaram, em plenário da 1ª Secção, manter a recusa de visto ao contrato. 04

5 Número do Acórdão: 8 /2013 1ª Secção/Plenário Data: 24 de Setembro de 2013 (Recurso Ordinário n.º 04/2013) (Processo n.º 1516/2012-UAT II) O Município de Matosinhos, mediante o Presidente da Câmara Municipal, não se conformando com o teor do Acórdão n.º 4/2013, de 5 de Março, que recusou o visto ao contrato de empréstimo, sob a modalidade de abertura de crédito, celebrado em 04 de Outubro de 2012, com a Caixa Geral de Depósitos, veio interpor recurso jurisdicional. A Câmara Municipal de Matosinhos celebrou com a Caixa Geral de Depósitos, em 2012, um contrato de empréstimo, sob a modalidade de abertura de crédito, até ao montante de ,00. Relativamente a este contrato, o Município de Matosinhos considerava que o mesmo respeitava integralmente os limites impostos, pelo que a sua contratação não viola as normas previstas na Lei das Finanças Locais e na Lei do Orçamento do Estado para 2012 e, consequentemente, não se verifica qualquer fundamento de recusa de visto. No entanto, de acordo com a ficha do município, a situação de endividamento de médio e longo prazo, em 31 de Dezembro de 2012, apresentava uma margem de ,15. Por sua vez, o Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público considerou que o nível de capacidade de endividamento afere-se em função do momento da celebração do contrato e não da concreta utilização dos empréstimos e, bem assim, que a Lei do Orçamento do Estado para 2012 estabelece um limite ao endividamento. O Tribunal de Contas teve em consideração que a Lei do Orçamento do Estado, para o ano de 2012, estabeleceu um novo limite ao valor do endividamento líquido e ao endividamento de médio e longo prazos. Assim, o referido limite é calculado pela D.G.A.L., e apoia a legitimação na inadiável necessidade de controlar a despesa pública, para que o stock da dívida não aumente relativamente ao ano antecedente, neste caso, relativamente ao ano de Note-se que é imperativo face à legislação aplicável e, bem assim, à harmonização com o programa de ajustamento económico e financeiro, a que Portugal está sujeito. Neste sentido, o Tribunal entendeu que aquando da elaboração do contrato em apreço, o Município de Matosinhos não possuía capacidade de endividamento que lhe permitisse contrair e assumir a dívida resultante do empréstimo em causa. Com efeito, o Tribunal entendeu que se encontram violadas as normas referentes ao limite geral dos empréstimos dos municípios previstas na Lei das Finanças Locais e na Lei do Orçamento do Estado para 2012, pelo que, 05

6 se verifica a existência de fundamento para a recusa do visto, tal como já se decidiu no acórdão recorrido. Nos termos e com os fundamentos expostos, os juízes do Tribunal de Contas acordaram, em Plenário da 1ª Secção, negar provimento ao recurso e, em consequência, manter a recusa do visto ao contrato. diversas parcerias público-privadas do sector rodoviário: Concessões ex-scut, designadamente, do Norte Litoral, do Grande Porto, do Interior Norte, da Costa da Prata, das Beiras Litoral e Alta, da Beira Interior e do Algarve; Concessões do Norte e da Grande Lisboa; Subconcessões, designadamente as auto-estradas Transmontana, do BaixoTejo, do Litoral Oeste, do Pinhal Interior e do Algarve. Número do Acórdão: º21/2013-1ª Secção/Subsecção Data: 18 de Julho de 2013 (Processo n.º 548/2013 ) Por fim, importa ter em consideração que o contrato referido foi celebrado mediante procedimento de ajuste directo. A EP - Estradas de Portugal, S.A. remeteu para fiscalização prévia, o contrato para aquisição de serviços de assessoria económica e financeira, celebrado com a KPMG II Consultores de Negócios, S.A., em 5 de Abril de 2013, pelo valor de ,00. A assessoria referida é prestada à Comissão de Negociação constituída e nomeada pelo Despacho do Coordenador da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos nº F/2012. Esta Comissão destina-se à renegociação dos contratos referentes a O Tribunal de Contas considerou que, no caso em apreço, o contrato deveria ter sido precedido de procedimento concursal, pelo que, a ausência do concurso implica a falta de um elemento essencial da adjudicação, que tem como consequência a nulidade. Assim, verificando-se a nulidade do contrato, o Tribunal de Contas deve recusar o visto. Porém, ainda que nos termos do Código dos Contratos Públicos, se entenda que o referido vício origina a anulabilidade do contrato, a ausência de procedimento concorrencial, teria um impacto no resultado financeiro, com elevada probabilidade, o que, igualmente, se considera como fundamento para recusa do visto. 06

7 Com efeito, a não observância dos princípios da concorrência, da igualdade e da transparência, consagrados no Código dos Contratos Públicos, configura, igualmente, segundo o Tribunal, uma situação de alteração dos resultados financeiros que se obteriam no caso de tais princípios terem sido rigorosamente observados. E, finalmente, configura, igualmente, uma situação propiciadora de alteração dos resultados financeiros que se poderiam ter obtido no procedimento de formação do contrato. Em face do exposto, os Juízes do Tribunal de Contas, acordaram na Subsecção da 1.ª Secção, em recusar o visto ao contrato acima identificado. No caso em apreço, os documentos de prestação de contas da junta de freguesia, referentes à gerência do ano de 2009, foram entregues no Tribunal de forma incompleta, omitindo designadamente Ata do órgão executivo que procedeu à aprovação da conta de gerência e o mapa de operações de tesouraria. Assim, em Setembro de Novembro de 2012, o presidente da junta foi notificado para remeter a documentação em falta, no prazo de 5 e 20 dias úteis, o que se veio a verificar, mediante o envio dos documentos de prestação de contas em falta, em 23 de Novembro de 2012, embora continuasse em falta o envio da acta de aprovação da conta pelo órgão executivo e o mapa de operações de tesouraria. Com efeito, o presidente da junta de freguesia foi notificado de que o não acatamento da imposição judicial constitui infracção punível com multa, a fixar entre o limite mínimo de 5 UC. Número da Sentença: 38/2013-2ª Secção Data: 30 de Setembro de 2013 (Processo n.º 14/2013 PAM) Nos presentes autos o presidente de uma Junta de Freguesia estava indiciado pela prática de uma infracção referente à falta injustificada de remessa de documentos solicitados pelo Tribunal de Contas, prevista na Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas (LOPTC). O responsável sabia ser sua obrigação pessoal remeter os documentos de prestação de contas referentes à gerência do ano de 2009 da junta de freguesia, pelo que, o não acatamento deste dever demonstrou que este agiu de forma livre e consciente, sabendo ser a sua conduta omissiva proibida por lei. Os factos geradores de responsabilidade financeira sancionatória encontram-se tipificados na LOPTC, onde estão também previstas as denominadas Outras 07

8 Infracções. Estas são consideradas como condutas que devido à sua censurabilidade, o legislador entendeu cominar com uma sanção, constituindo infracções processuais financeiras puníveis pelo Tribunal, de Contas nomeadamente nas seguintes situações: falta injustificada de remessa de contas ao Tribunal; falta injustificada da sua remessa tempestiva ao Tribunal; apresentação das contas ao Tribunal com deficiências tais que impossibilitem ou gravemente dificultem a sua; falta injustificada de prestação tempestiva de documentos que a lei obrigue a remeter; falta injustificada de prestação de informações pedidas, de remessa de documentos solicitados ou de comparência para prestação de declarações, e falta injustificada da colaboração devida ao Tribunal. Todavia, não se trata apenas de um problema de prestação de contas e informações ao Tribunal, pois, conforme resulta da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 26 de Agosto de 1789 A sociedade tem o direito de pedir contas a todo o agente público pela sua administração. Assim, segundo o Tribunal de Contas está em causa o princípio da transparência e prestação de contas por parte de todos os que estando investidos no exercício de funções públicas, administrem dinheiros e activos públicos, que lhes são postos à sua disposição, para a satisfação de necessidades colectivas, por forma legal e regular, em obediência aos princípios da vontade geral, da soberania popular, da juridicidade dos comportamentos dos agentes públicos e da boa gestão dos recursos públicos. Neste sentido, verificou-se que, ainda que o Tribunal de Contas tenha efectuado intimações, em execução de despachos judiciais, o presidente da Junta de Freguesia não assegurou o dever de cooperação institucional para com o Tribunal, relativamente à prestação de contas da freguesia. Assim, o Tribunal considerou, por um lado, que não se provou que o demandado tivesse, agido com dolo, ou seja, que a conduta de não remessa da conta de gerência tivesse sido premeditada e intencional, por outro lado, deu como provado que o responsável não pode desconhecer a sua obrigação legal de remessa de documentos legitimamente solicitados pelo Tribunal de Contas. Ora, quem é investido no exercício de funções públicas não pode invocar a ignorância da lei, e dos deveres que lhe incumbem, relativos à situação financeira e patrimonial da entidade cuja gestão lhe está confiada, bem como à sua prestação de contas ao Tribunal. Não podendo também alegar a ignorância do conhecimento da situação relativamente às contas pelas quais é responsável nos termos da lei. Com efeito, o Tribunal de Contas entendeu que a conduta do responsável é censurável a título de negligência, uma vez que violou os deveres funcionais de diligência e zelo a que se obrigou 08

9 aquando da sua investidura nas funções de presidente da junta de freguesia. Em suma, tendo em consideração os factos dados como provados o Tribunal condenou o presidente da junta de freguesia na sanção de 714,00, pela prática da infracção consubstanciada na falta injustificada de remessa de documentos solicitados pelo Tribunal e, bem assim, no pagamento dos emolumentos do processo, no valor de 107,10. Acresce, ainda, que o presidente da junta de freguesia foi advertido que a responsabilidade financeira é pessoal, não podendo, por isso, serem usados dinheiros públicos no pagamento das condenações. Lisboa, 9 de Dezembro de 2013 Rogério M. Fernandes Ferreira Olívio Mota Amador Catarina Ribeiro Caldas 09

SENTENÇA N.º 14 /2013-2ª SECÇÃO

SENTENÇA N.º 14 /2013-2ª SECÇÃO Transitada em julgado Tribunal de Contas Proc. nº 12/2013 - PAM 2ª Secção SENTENÇA N.º 14 /2013-2ª SECÇÃO I. Relatório 1 Nos presentes autos vai o presidente da junta de freguesia de Podence Macedo de

Leia mais

SENTENÇA N.º 43/2013-2ª SECÇÃO

SENTENÇA N.º 43/2013-2ª SECÇÃO Transitada em julgado Proc. n.º 22/2013 - PAM 2ª Secção SENTENÇA N.º 43/2013-2ª SECÇÃO I. Relatório 1 Nos presentes autos vai o presidente da junta de freguesia de Cabeçudos Vila Nova de Famalicão, Agostinho

Leia mais

SENTENÇA N.º 5 /2013-2ª SECÇÃO

SENTENÇA N.º 5 /2013-2ª SECÇÃO Transitada em julgado Proc. 15/2012 - PAM 2ª Secção SENTENÇA N.º 5 /2013-2ª SECÇÃO I. Relatório 1 Nos presentes autos vai o presidente da junta de freguesia de Pousada de Saramagos - Vila Nova de Famalicão,

Leia mais

SENTENÇA N.º 2/2014-2ª SECÇÃO

SENTENÇA N.º 2/2014-2ª SECÇÃO Transitada em julgado Proc. n.º 52/2013 - PAM 2ª Secção SENTENÇA N.º 2/2014-2ª SECÇÃO I. Relatório 1 Nos presentes autos vai o ex-presidente da junta de freguesia de Monteperobolso, concelho de Almeida,

Leia mais

O N O V O R E G I M E D O A L O J A M E N T O L O C A L

O N O V O R E G I M E D O A L O J A M E N T O L O C A L i Nº 39 / 14 O N O V O R E G I M E D O A L O J A M E N T O L O C A L I. Aspectos relevantes do novo regime jurídico Entra hoje em vigor o novo regime da exploração dos estabelecimentos de alojamento local,

Leia mais

SENTENÇA N.º 3 /2014-2ª SECÇÃO

SENTENÇA N.º 3 /2014-2ª SECÇÃO Transitada em julgado Proc. n.º 39/2013 - PAM 2ª Secção SENTENÇA N.º 3 /2014-2ª SECÇÃO I. Relatório 1 Nos presentes autos vai o presidente da junta de freguesia de Porreiras Paredes de Coura, Agostinho

Leia mais

P L A N O E S P E C I A L D E R E D U Ç Ã O D O E N D I V I D A M E N T O A O E S T A D O ( P E R E S )

P L A N O E S P E C I A L D E R E D U Ç Ã O D O E N D I V I D A M E N T O A O E S T A D O ( P E R E S ) i P L A N O E S P E C I A L D E R E D U Ç Ã O D O E N D I V I D A M E N T O A O E S T A D O ( P E R E S ) N º 3 9 / 1 6 INTRODUÇÃO Foi publicado no passado dia 3 de Novembro de 2016, o Decreto-Lei n.º

Leia mais

F O R M A E S U B S T Â N C I A N A F A C T U R A Ç Ã O E M I V A : O C A S O B A R L I S N O S S E R V I Ç O S J U R Í D I C O S

F O R M A E S U B S T Â N C I A N A F A C T U R A Ç Ã O E M I V A : O C A S O B A R L I S N O S S E R V I Ç O S J U R Í D I C O S i N º 3 3 / 1 6 F O R M A E S U B S T Â N C I A N A F A C T U R A Ç Ã O E M I V A : O C A S O B A R L I S N O S S E R V I Ç O S J U R Í D I C O S SUMÁRIO Após a discussão em torno da obrigatoriedade de

Leia mais

O R E G U L A M E N T O D A L E I D O M E C E N A T O A N G O L A N A

O R E G U L A M E N T O D A L E I D O M E C E N A T O A N G O L A N A i N º 4 7 / 1 5 O R E G U L A M E N T O D A L E I D O M E C E N A T O A N G O L A N A INTRODUÇÃO Atenta a necessidade de regulamentar os procedimentos relativos ao regime jurídico dos incentivos de natureza

Leia mais

A T R I B U T A Ç Ã O A N G O L A N A ( I V ) : O N O V O I M P O S T O D O S E L O

A T R I B U T A Ç Ã O A N G O L A N A ( I V ) : O N O V O I M P O S T O D O S E L O i N º 4 5 / 1 4 A T R I B U T A Ç Ã O A N G O L A N A ( I V ) : O N O V O I M P O S T O D O S E L O INTRODUÇÃO No âmbito da reforma tributária em curso em Angola foi, no passado dia 21 de Outubro de 2014,

Leia mais

J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E C O N T A S ( 1. º T R I M E S T R E D E )

J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E C O N T A S ( 1. º T R I M E S T R E D E ) i J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E C O N T A S ( 1. º T R I M E S T R E D E 2 0 1 6 ) Pretende-se, com a presente Informação, apresentar uma síntese dos principais Acórdãos proferidos

Leia mais

A C O N T R I B U I Ç Ã O E X T R A O R D I N Á R I A S O B R E O S E C T O R E N E R G É T I C O

A C O N T R I B U I Ç Ã O E X T R A O R D I N Á R I A S O B R E O S E C T O R E N E R G É T I C O i N º 1 9 / 1 5 A C O N T R I B U I Ç Ã O E X T R A O R D I N Á R I A S O B R E O S E C T O R E N E R G É T I C O A CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA SOBRE O SECTOR ENERGÉTICO (i) Um novo tributo TAX & BUSINESS

Leia mais

COMPENSAÇÃO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS COM CRÉDITOS NÃO TRIBUTÁRIOS (NOVO PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO)

COMPENSAÇÃO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS COM CRÉDITOS NÃO TRIBUTÁRIOS (NOVO PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO) Nº14/17 COMPENSAÇÃO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS COM CRÉDITOS NÃO TRIBUTÁRIOS (NOVO PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO) INTRODUÇÃO O Governo aprovou, no dia 29 de Junho de 2017, a Portaria n.º 201-B/2017, de 30 de Junho,

Leia mais

A T A X A M U N I C I P A L D E P R O T E C Ç Ã O C I V I L

A T A X A M U N I C I P A L D E P R O T E C Ç Ã O C I V I L i N º 4 5 / 1 5 A T A X A M U N I C I P A L D E P R O T E C Ç Ã O C I V I L I. A NATUREZA E ATUREZA E OS ANTECEDENTES A A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou, já no dia 16 de Dezembro de 2014, a Taxa

Leia mais

20/17 Nº20 O NOVO PRAZO DE CADUCIDADE DAS INFORMAÇÕES VINCULATIVAS. Foi alterado, através da Lei n.º 98/2017, de

20/17 Nº20 O NOVO PRAZO DE CADUCIDADE DAS INFORMAÇÕES VINCULATIVAS. Foi alterado, através da Lei n.º 98/2017, de Nº20 20/17 O NOVO PRAZO DE CADUCIDADE DAS INFORMAÇÕES VINCULATIVAS ENQUADRAMENTO Foi alterado, através da Lei n.º 98/2017, de 24 de Agosto, o regime jurídico aplicável às informações vinculativas, previsto

Leia mais

Nº06/17 TAXAS MUNICIPAIS DE DIREITOS DE PASSAGEM E DE OCUPAÇÃO DO SUBSOLO

Nº06/17 TAXAS MUNICIPAIS DE DIREITOS DE PASSAGEM E DE OCUPAÇÃO DO SUBSOLO Nº06/17 TAXAS MUNICIPAIS DE DIREITOS DE PASSAGEM E DE OCUPAÇÃO DO SUBSOLO INTRODUÇÃO Foi publicado, no passado no dia 3 de Março, o Decreto-Lei n.º 25/2017, que concretiza o conteúdo da obrigação, instituída

Leia mais

OS BENEFÍCIOS FISCAIS EM VIGOR NO ANO DE 2017 DE 4 DE MAIO DE 2017) INTRODUÇÃO

OS BENEFÍCIOS FISCAIS EM VIGOR NO ANO DE 2017 DE 4 DE MAIO DE 2017) INTRODUÇÃO Nº09/17 OS BENEFÍCIOS FISCAIS EM VIGOR NO ANO DE 2017 (CIRCULAR N.º 5/2017, DE 4 DE MAIO DE 2017) INTRODUÇÃO Foi divulgada, no dia 4 de Maio de 2017, a Circular n.º 5/2017 da Direcção Geral da Autoridade

Leia mais

D u p l a T r i b u t a ç ã o I n t e r n a c i o n a l e m P o r t u g a l - A c t u a l i z a ç ã o

D u p l a T r i b u t a ç ã o I n t e r n a c i o n a l e m P o r t u g a l - A c t u a l i z a ç ã o i N º 2 / 1 4 D u p l a T r i b u t a ç ã o I n t e r n a c i o n a l e m P o r t u g a l - A c t u a l i z a ç ã o Em 15 de Janeiro de 2014 o Ministério dos Negócios Estrangeiros fez publicar os Avisos

Leia mais

SENTENÇA N.º 9/2014-2ª SECÇÃO

SENTENÇA N.º 9/2014-2ª SECÇÃO Transitada em julgado Proc. n.º 7/2014 - PAM 2ª Secção SENTENÇA N.º 9/2014-2ª SECÇÃO I. Relatório 1 Nos presentes autos vai o presidente da junta de freguesia de Telões Vila Pouca de Aguiar, Arlindo Sousa

Leia mais

G A S Ó L E O P R O F I S S I O N A L : O N O V O R E G I M E D E " R E E M B O L S O P A R C I A L "

G A S Ó L E O P R O F I S S I O N A L : O N O V O R E G I M E D E  R E E M B O L S O P A R C I A L i N º 3 1 / 1 6 G A S Ó L E O P R O F I S S I O N A L : O N O V O R E G I M E D E " R E E M B O L S O P A R C I A L " ENQUADRAMENTO TAX & BUSINESS Para execução da Lei n.º 24/2016, de 22 de Agosto, que

Leia mais

M E D I D A S D E E S T Í M U L O A O E M P R E G O

M E D I D A S D E E S T Í M U L O A O E M P R E G O i I N F O R M A Ç Ã O F I S C A L N º 2 0 O u t u b r o 2 0 1 3 M E D I D A S D E E S T Í M U L O A O E M P R E G O INTRODUÇÃO Nos últimos anos e com o intuito de contrariar os efeitos da recessão económica

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 13/ JUL-1ªS/PL

ACÓRDÃO N.º 13/ JUL-1ªS/PL Transitado em julgado em 12-09-2016 ACÓRDÃO N.º 13/2016 14.JUL-1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 07/2015-R (Processo de fiscalização prévia nº 94/2015) Relatora: Helena Abreu Lopes I. RELATÓRIO 1. Pelo Acórdão

Leia mais

SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS (2.º TRIMESTRE DE 2017)

SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS (2.º TRIMESTRE DE 2017) SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS (2.º TRIMESTRE DE 2017) Pretende-se, com a presente informação, apresentar uma síntese dos principais Acórdãos proferidos pelo Tribunal de Contas à semelhança

Leia mais

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO Nº 81 / Out-1ªS/SS. Proc. Nº 2 148/02

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO Nº 81 / Out-1ªS/SS. Proc. Nº 2 148/02 Mantido pelo Acórdão nº 31/02, de 26/11/02, proferido no recurso nº 26/02 ACÓRDÃO Nº 81 /2002 15.Out-1ªS/SS Proc. Nº 2 148/02 1. A Câmara Municipal da Guarda remeteu para fiscalização prévia deste Tribunal

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 29 /02 22.Out - 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 22/02. (Processo nº 1 781/02) ACÓRDÃO

ACÓRDÃO Nº 29 /02 22.Out - 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 22/02. (Processo nº 1 781/02) ACÓRDÃO ACÓRDÃO Nº 29 /02 22.Out - 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 22/02 (Processo nº 1 781/02) ACÓRDÃO I. RELATÓRIO 1. Por este Tribunal, em 1 de Agosto de 2002, foi proferido o acórdão de subsecção nº 68/02, que

Leia mais

Tribunal de Contas Gabinete do Juiz Conselheiro

Tribunal de Contas Gabinete do Juiz Conselheiro RECURSO ORDINÁRIO Nº 8/2002 (Processos nºs 3117, 3118, 3119 e 3120/01) ACÓRDÃO Nº10 /02 19.FEV - 1ª S/PL I- RELATÓRIO 1. Em sessão de Subsecção da 1ª Secção de 18 Dezembro de 2001 foi proferido o acórdão

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 112/ Mai ª S/SS. (Processo n.º 264/09)

ACÓRDÃO N.º 112/ Mai ª S/SS. (Processo n.º 264/09) Transitou em julgado em 02/06/09 ACÓRDÃO N.º 112/2009-12.Mai.2009-1ª S/SS (Processo n.º 264/09) DESCRITORES: Alteração do Resultado Financeiro por Ilegalidade / Contrato de Prestação de Serviços / Publicidade

Leia mais

O I V A N A R E S T A U R A Ç Ã O

O I V A N A R E S T A U R A Ç Ã O i N º 18/16 O I V A N A R E S T A U R A Ç Ã O INTRODUÇÃO Aquando da aprovação da Lei do Orçamento do Estado (OE) para 2016, foram introduzidas alterações em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA),

Leia mais

G O L D E N V I S A : D E S E N V O L V I M E N T O S R E C E N T Í S S I M O S

G O L D E N V I S A : D E S E N V O L V I M E N T O S R E C E N T Í S S I M O S i G O L D E N V I S A : D E S E N V O L V I M E N T O S R E C E N T Í S S I M O S N º 3 1 / 1 5 INTRODUÇÃO Atendendo à necessidade de atrair investimento estrangeiro para Portugal, o Governo criou, em

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 48 / JUN. 2011/1ª S/SS. Acordam os Juízes da 1ª Secção do Tribunal de Contas, em Subsecção:

ACÓRDÃO Nº 48 / JUN. 2011/1ª S/SS. Acordam os Juízes da 1ª Secção do Tribunal de Contas, em Subsecção: ACÓRDÃO Nº 48 /11-07. JUN. 2011/1ª S/SS Proc. nº 604/2011 Acordam os Juízes da 1ª Secção do, em Subsecção: I RELATÓRIO A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira remeteu, para efeitos de fiscalização prévia,

Leia mais

J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E J U S T I Ç A D A U N I Ã O E U R O P E I A ( A B R I L E M A I O D E )

J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E J U S T I Ç A D A U N I Ã O E U R O P E I A ( A B R I L E M A I O D E ) i J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E J U S T I Ç A D A U N I Ã O E U R O P E I A ( A B R I L E M A I O D E 2 0 1 6 ) Pretende-se, com a presente Informação Fiscal, apresentar uma síntese

Leia mais

Acórdão nº 152 /05 27.SET.05 1ªS/SS. A Câmara Municipal de Portimão enviou para fiscalização prévia um

Acórdão nº 152 /05 27.SET.05 1ªS/SS. A Câmara Municipal de Portimão enviou para fiscalização prévia um Transitou em julgado em 18/10/05 Acórdão nº 152 /05 27.SET.05 1ªS/SS Processo nº 1670/05 A Câmara Municipal de Portimão enviou para fiscalização prévia um contrato, referente à prestação de serviços de

Leia mais

N O V A S A L T E R A Ç Õ E S F I S C A I S ( D E C R E T O - L E I N. º 4 1 / , D E 1 D E A G O S T O )

N O V A S A L T E R A Ç Õ E S F I S C A I S ( D E C R E T O - L E I N. º 4 1 / , D E 1 D E A G O S T O ) i N º 2 2 / 1 6 N O V A S A L T E R A Ç Õ E S F I S C A I S ( D E C R E T O - L E I N. º 4 1 / 2 0 1 6, D E 1 D E A G O S T O ) ENQUADRAMENTO Entrou em vigor, dia 2 de Agosto, o Decreto- Lei n.º 41/2016,

Leia mais

O S N O V O S B E N E F Í C I O S F I S C A I S A O I N V E S T I M E N T O

O S N O V O S B E N E F Í C I O S F I S C A I S A O I N V E S T I M E N T O i O S N O V O S B E N E F Í C I O S F I S C A I S A O I N V E S T I M E N T O N º 1 3 / 1 4 I. INTRODUÇÃO Foi aprovada, no passado dia 22 de Maio, em Conselho de Ministros, a proposta de Lei de autorização

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 26/ set. - 1ª S/SS. (Processo n.º 99/2012)

ACÓRDÃO N.º 26/ set. - 1ª S/SS. (Processo n.º 99/2012) SP/DCP/07-01-2013 ACÓRDÃO N.º 26/2012-21.set. - 1ª S/SS (Processo n.º 99/2012) DESCRITORES: Contrato de Empréstimo / Contrato de Abertura de Crédito / Dívida Pública Fundada / Fiscalização Prévia / Autarquia

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 40 /03 15 Jul. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 29/03. (Processo nº 3372/02) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO

ACÓRDÃO Nº 40 /03 15 Jul. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 29/03. (Processo nº 3372/02) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO ACÓRDÃO Nº 40 /03 15 Jul. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 29/03 (Processo nº 3372/02) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO I. O âmbito da fiscalização prévia está definido, fundamentalmente, no artº44º nº1 da Lei 98/97 de 26

Leia mais

O N O V O C Ó D I G O F I S C A L D O I N V E S T I M E N T O

O N O V O C Ó D I G O F I S C A L D O I N V E S T I M E N T O i N º 3 3 / 1 4 O N O V O C Ó D I G O F I S C A L D O I N V E S T I M E N T O INTRODUÇÃO TAX & BUSINESS No seguimento das medidas adoptadas pelo Governo, tendo em vista a promoção da competitividade e

Leia mais

C R I M E D E A B U S O D E C O N F I A N Ç A F I S C A L E I V A N Ã O E N T R E G U E ( U N I F O R M I Z A Ç Ã O D E J U R I S P R U D Ê N C I A )

C R I M E D E A B U S O D E C O N F I A N Ç A F I S C A L E I V A N Ã O E N T R E G U E ( U N I F O R M I Z A Ç Ã O D E J U R I S P R U D Ê N C I A ) i N º 4 6 / 1 5 C R I M E D E A B U S O D E C O N F I A N Ç A F I S C A L E I V A N Ã O E N T R E G U E ( U N I F O R M I Z A Ç Ã O D E J U R I S P R U D Ê N C I A ) I. INTRODUÇÃO O Supremo Tribunal de

Leia mais

Acórdão n.º 14/2012 3ª Secção-PL I RELATÓRIO

Acórdão n.º 14/2012 3ª Secção-PL I RELATÓRIO Acórdão n.º 14/2012 3ª Secção-PL RO N.º 2 ROM-2ªS/2012 Processo n.º 43/2011-PAM-2ªS Acordam os Juízes do em Plenário da 3ª Secção I RELATÓRIO 1. Por decisão de 16 de Setembro de 2011, proferida em primeira

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 1/2005-1ªS/PL-11.Jan.2005

ACÓRDÃO N.º 1/2005-1ªS/PL-11.Jan.2005 ACÓRDÃO N.º 1/2005-1ªS/PL-11.Jan.2005 SUMÁRIO: 1. Viola o disposto no art.º 45.º, n.º 1 da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, o contrato que produza efeitos financeiros antes de apreciado e decidido pelo.

Leia mais

J U R I S P R U D Ê N C I A F I S C A L D O T R I B U N A L D E J U S T I Ç A D A U N I Ã O E U R O P E I A ( 3. º T R I M E S T R E D E )

J U R I S P R U D Ê N C I A F I S C A L D O T R I B U N A L D E J U S T I Ç A D A U N I Ã O E U R O P E I A ( 3. º T R I M E S T R E D E ) i O u t u b r o d e 2 0 1 3 J U R I S P R U D Ê N C I A F I S C A L D O T R I B U N A L D E J U S T I Ç A D A U N I Ã O E U R O P E I A ( 3. º T R I M E S T R E D E 2 0 1 3 ) Pretende-se, com a presente

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 11/ Jan ª S/SS. (Processo n.º 1634/08)

ACÓRDÃO N.º 11/ Jan ª S/SS. (Processo n.º 1634/08) ACÓRDÃO N.º 11/2009-18.Jan.2009-1ª S/SS (Processo n.º 1634/08) DESCRITORES: Dívida Pública Fundada / Prorrogação do Prazo /Empréstimo de Curto Prazo / Fiscalização Prévia / Autarquia Local / Amortização

Leia mais

Mantido pelo acórdão nº 4/03, de 28/01/03, proferido no recurso nº 25/02. Acórdão nº 65 /02 1.Ago.02

Mantido pelo acórdão nº 4/03, de 28/01/03, proferido no recurso nº 25/02. Acórdão nº 65 /02 1.Ago.02 Mantido pelo acórdão nº 4/03, de 28/01/03, proferido no recurso nº 25/02 Acórdão nº 65 /02 1.Ago.02 Processo nº 1586/02 1. A Câmara Municipal de Lousada enviou, para efeitos de fiscalização prévia, o contrato

Leia mais

TAX & BUSINESS N º 1 6 / 1 4 I. INTRODUÇÃO

TAX & BUSINESS N º 1 6 / 1 4 I. INTRODUÇÃO i N º 1 6 / 1 4 R E V E R S Õ E S F I S C A I S P A R A A D M I N I S T R A D O R E S, G E R E N T E S E O U T R O S R E S P O N S Á V E I S T R I B U T Á R I O S S U B S I D I Á R I O S I. INTRODUÇÃO

Leia mais

Mantido pelo acórdão nº 3/03, de 28/01/03, proferido no recurso nº 23/02. Acórdão nº 71 /02 1.Ago.02

Mantido pelo acórdão nº 3/03, de 28/01/03, proferido no recurso nº 23/02. Acórdão nº 71 /02 1.Ago.02 Mantido pelo acórdão nº 3/03, de 28/01/03, proferido no recurso nº 23/02 Acórdão nº 71 /02 1.Ago.02 Processo nº 1508/02 1. A Câmara Municipal de Alcácer do Sal enviou, para efeitos de fiscalização prévia,

Leia mais

O PECADO ORIGINAL DA TRIBUTAÇÃO CONJUNTA DO AIMI

O PECADO ORIGINAL DA TRIBUTAÇÃO CONJUNTA DO AIMI Nº15/17 O PECADO ORIGINAL DA TRIBUTAÇÃO CONJUNTA DO AIMI 1. A Lei do Orçamento do Estado para 2017 introduziu, sob a designação de Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), um novo imposto,

Leia mais

Tribunal de Contas. Procº nº 1567/02. ACORDÃO nº 72 /02AGO13/1ªS/SS. Acordam os juízes do Tribunal de Contas em Subsecção da 1ª Secção:

Tribunal de Contas. Procº nº 1567/02. ACORDÃO nº 72 /02AGO13/1ªS/SS. Acordam os juízes do Tribunal de Contas em Subsecção da 1ª Secção: Mantido pelo Acórdão nº 34/02, 10/02/02, proferido no recurso nº 21/02 Procº nº 1567/02 ACORDÃO nº 72 /02AGO13/1ªS/SS Acordam os juízes do Tribunal de Contas em Subsecção da 1ª Secção: 1. O Presidente

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 4 / FEV-1ªS/PL

ACÓRDÃO N.º 4 / FEV-1ªS/PL ACÓRDÃO N.º 4 /2010 25.FEV-1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 12/2009 (Processo de fiscalização prévia nº 98/09) SUMÁRIO 1. Nos termos dos pontos 2.3.3.e 7.1.do POCAL 1, só podem ser realizados os projectos e

Leia mais

SENTENÇA N.º 35 /2014-2ª SECÇÃO

SENTENÇA N.º 35 /2014-2ª SECÇÃO Transitada em julgado Proc. n.º 3/2014 - PAM 2ª Secção SENTENÇA N.º 35 /2014-2ª SECÇÃO I. Relatório 1 Nos presentes autos vai o presidente da junta de freguesia de Amonde Viana do Castelo, José Paulo Coelho

Leia mais

Tribunal de Contas ACÓRDÃO. ACÓRDÃO Nº.14 /02-Fev.26-1ª S/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 4/2002. (Processos nºs 3123, 3179, 3180 e 3484/01)

Tribunal de Contas ACÓRDÃO. ACÓRDÃO Nº.14 /02-Fev.26-1ª S/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 4/2002. (Processos nºs 3123, 3179, 3180 e 3484/01) ACÓRDÃO Nº.14 /02-Fev.26-1ª S/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 4/2002 (Processos nºs 3123, 3179, 3180 e 3484/01) ACÓRDÃO 1. Em sessão de Subsecção da 1ª Secção de 27 de Novembro de 2001 foi aprovado o acórdão nº

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 12/ MAR-1.ª S/SS

ACÓRDÃO N.º 12/ MAR-1.ª S/SS Transitado em julgado em 3-04-2018 ACÓRDÃO N.º 12/2018-6.MAR-1.ª S/SS Processo n.º 298/2018 Relator: Alziro Antunes Cardoso * Acordam os Juízes do Tribunal de Contas, em Subsecção da 1.ª Secção: I RELATÓRIO

Leia mais

O P A C T O D E N Ã O C O N C O R R Ê N C I A : R E G I M E E A S P E C T O S F I S C A I S

O P A C T O D E N Ã O C O N C O R R Ê N C I A : R E G I M E E A S P E C T O S F I S C A I S i N º 1 0 / 1 6 O P A C T O D E N Ã O C O N C O R R Ê N C I A : R E G I M E E A S P E C T O S F I S C A I S INTRODUÇÃO TAX & BUSINESS A presente Informação destina-se a ser distribuída entre Clientes e

Leia mais

Tribunal de Contas Secção Regional dos Açores

Tribunal de Contas Secção Regional dos Açores DECISÃO N.º 14/2017 SRATC Processo n.º 105/2016 Sessão ordinária 14/06/2017 1. O empréstimo contratado ultrapassa a margem de endividamento do Município, para 2016. 2. O artigo 52.º, n.º 3, alínea b),

Leia mais

DECISÃO N.º 10/2009 SRTCA. Processo n.º 70/2009

DECISÃO N.º 10/2009 SRTCA. Processo n.º 70/2009 DECISÃO N.º 10/2009 SRTCA Processo n.º 70/2009 1. Foi presente, para fiscalização prévia da Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas, o contrato de empreitada de reabilitação da Estrada Regional

Leia mais

O CONTROLO FINANCEIRO EXTERNO DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA

O CONTROLO FINANCEIRO EXTERNO DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA O CONTROLO FINANCEIRO EXTERNO DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA Helena Abreu Lopes/FDL/2017 O (art.º 214.º CRP) O Tribunal de Contas é o órgão supremo de fiscalização das despesas públicas e de julgamento das contas

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL PARA AUTARCAS ELEITOS PELO PS

CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL PARA AUTARCAS ELEITOS PELO PS CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL PARA AUTARCAS ELEITOS PELO PS Freguesias Finanças Locais Artur Reis Tesoureiro da Junta de Freguesia do Lumiar 1 Índice 1. Legislação Básica [slide 3] 2. Regime Financeiro das

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC)

ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC) Revogou a Sentença nº 5/2016 - SRATC ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC) Descritores: Extinção do procedimento por responsabilidades sancionatórias /prescrição/ artigo

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 35/ Out ªS/SS. (Processo n.º 1229/2010)

ACÓRDÃO N.º 35/ Out ªS/SS. (Processo n.º 1229/2010) SP/DCP/14-01-2011 ACÓRDÃO N.º 35/2010-19.Out.2010-1ªS/SS (Processo n.º 1229/2010) DESCRITORES: Concurso Público Urgente / Urgência / Acesso a Documentos / Anúncio do Concurso / Prazo / Contagem do Prazo

Leia mais

Acórdão nº 98 /03 6 Out. 1ªS/SS

Acórdão nº 98 /03 6 Out. 1ªS/SS Transitou em julgado em 27/10/03 Acórdão nº 98 /03 6 Out. 1ªS/SS Processo nº 2786/02 A Câmara Municipal de Matosinhos remeteu para fiscalização prévia um contrato de empréstimo celebrado em 08 de Outubro

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 06/ mar. - 1ª S/SS. (Processo n.º 1516/2012)

ACÓRDÃO N.º 06/ mar. - 1ª S/SS. (Processo n.º 1516/2012) SP/DCP/07-01-2013 ACÓRDÃO N.º 06/2013-05.mar. - 1ª S/SS (Processo n.º 1516/2012) DESCRITORES: Contrato de Empréstimo / Contrato de Abertura de Crédito / Endividamento Municipal / Limite de Endividamento

Leia mais

Nº19/17 NOTIFICAÇÕES ELETRÓNICAS E MORADA ÚNICA DIGITAL (ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS NO ÂMBITO FISCAL E DA SEGURANÇA SOCIAL)

Nº19/17 NOTIFICAÇÕES ELETRÓNICAS E MORADA ÚNICA DIGITAL (ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS NO ÂMBITO FISCAL E DA SEGURANÇA SOCIAL) Nº19/17 NOTIFICAÇÕES ELETRÓNICAS E MORADA ÚNICA DIGITAL (ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS NO ÂMBITO FISCAL E DA SEGURANÇA SOCIAL) Foi publicado, no passado dia 01 de Agosto de 2017, o Decreto-Lei n.º 93/2017, de

Leia mais

Acórdão nº275 /06 Agosto.10 1ªS/SS

Acórdão nº275 /06 Agosto.10 1ªS/SS Transitou em julgado em 20/09/06 Acórdão nº275 /06 Agosto.10 1ªS/SS Proc. nº 1220/06 Acordam em Subsecção da 1ª Secção: 1. A Câmara Municipal de S. Pedro do Sul remeteu para fiscalização prévia deste Tribunal

Leia mais

A n o v a L e i d e E n q u a d r a m e n t o O r ç a m e n t a l

A n o v a L e i d e E n q u a d r a m e n t o O r ç a m e n t a l i N º 4 9 / 1 5 A n o v a L e i d e E n q u a d r a m e n t o O r ç a m e n t a l INTRODUÇÃO Foi publicada, no passado dia 11 de Setembro de 2015, a Lei n.º 151/2015, que aprova a reforma da Lei de Enquadramento

Leia mais

A P R O P Ó S I T O D O C A S O A P P L E

A P R O P Ó S I T O D O C A S O A P P L E i N º 29/16 A P R O P Ó S I T O D O C A S O A P P L E ENQUADRAMENTO A tributação de grupos de empresas multinacionais tem sido debatida na sociedade civil e entre administrações fiscais. Uns argumentam

Leia mais

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 38/ Mar ªS/SS. (Processo n.º 56/2008 e 57/2008) SUMÁRIO:

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 38/ Mar ªS/SS. (Processo n.º 56/2008 e 57/2008) SUMÁRIO: ACÓRDÃO N.º 38/2008-10.Mar.2008-1ªS/SS (Processo n.º 56/2008 e 57/2008) SUMÁRIO: 1. Os investimentos a cujo financiamento se destinam os empréstimos em causa encontram-se integralmente executados e pagos,

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 13/2005-1ªS/PL-19.Abr.2005

ACÓRDÃO N.º 13/2005-1ªS/PL-19.Abr.2005 SP/DCP/09-05-2005 ACÓRDÃO N.º 13/2005-1ªS/PL-19.Abr.2005 SUMÁRIO: 1. Nos termos do art.º 45.º, n.º 1 da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, os contratos podem produzir todos os seus efeitos antes do visto,

Leia mais

A T R I B U T A Ç Ã O T R A N S F R O N T E I R I Ç A D E J U R O S ( I ) L Í Q U I D O S ( O C A S O B R I S A L K B C )

A T R I B U T A Ç Ã O T R A N S F R O N T E I R I Ç A D E J U R O S ( I ) L Í Q U I D O S ( O C A S O B R I S A L K B C ) i N º 2 3. 1 6 A T R I B U T A Ç Ã O T R A N S F R O N T E I R I Ç A D E J U R O S ( I ) L Í Q U I D O S ( O C A S O B R I S A L K B C ) INTRODUÇÃO O Tribunal de Justiça da União Europeia (Tribunal) proferiu,

Leia mais

1. Índice geral. 2. Índice de anexos. 3. Índice de quadros. 4. Índice de figuras

1. Índice geral. 2. Índice de anexos. 3. Índice de quadros. 4. Índice de figuras 1. Índice geral 2. Índice de anexos 3. Índice de quadros 4. Índice de figuras 7 ÍNDICE FIGURAS INTRODUÇÃO PARTE I TRANSPOSIÇÃO PARA O PLANO NACIONAL DAS DIRECTIVAS COMUNITÁRIAS 1. 2. Principais mudanças

Leia mais

Acórdão n.º 11/ ª Secção-PL P. N.º 3 ROM-SRM/2013 (PAM-N.º 26/1012-SRMTC)

Acórdão n.º 11/ ª Secção-PL P. N.º 3 ROM-SRM/2013 (PAM-N.º 26/1012-SRMTC) 1. Relatório. Transitado em julgado interposto recurso para o Tribunal Constitucional que decidiu não conhecer do objeto de recurso de constitucionalidade Acórdão n.º 11/2013-3.ª Secção-PL P. N.º 3 ROM-SRM/2013

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 10/ Mar ª S/PL. (Processo n.º 1356/08)

ACÓRDÃO N.º 10/ Mar ª S/PL. (Processo n.º 1356/08) ACÓRDÃO N.º 10/2009-03.Mar.2009-1ª S/PL (Processo n.º 1356/08) DESCRITORES: Alteração do Resultado Financeiro por Ilegalidade / Anulabilidade / Competência / Empreitada de Obras Públicas / Entidade Competente

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 14/ Abr ª S/SS. (Processo n.º 105/2010)

ACÓRDÃO N.º 14/ Abr ª S/SS. (Processo n.º 105/2010) SP/DCP/10-11-2010 ACÓRDÃO N.º 14/2010-13.Abr.2010-1ª S/SS (Processo n.º 105/2010) DESCRITORES: Contratação Pública / Aquisição de Serviços / Concurso Público / Ajuste Directo / Objecto do Contrato / Nulidade

Leia mais

Tribunal de Contas. Acórdão n.º 124 / Mar-1.ªS/SS. P. n.º 889/05

Tribunal de Contas. Acórdão n.º 124 / Mar-1.ªS/SS. P. n.º 889/05 Acórdão n.º 124 /2005-28.Mar-1.ªS/SS P. n.º 889/05 1. A Câmara Municipal de Seia remeteu para efeitos de fiscalização prévia o contrato de empreitada celebrado entre aquele Município e a sociedade Manuel

Leia mais

R E V I S T A D O T R I B U N A L D E C O N T A S

R E V I S T A D O T R I B U N A L D E C O N T A S R E V I S T A D O T R I B U N A L D E C O N T A S FICHA TÉCNICA Director: Presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d Oliveira Martins Conselho de Redacção: João Pinto Ribeiro, Conselheiro da 2ª Secção

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 69 /04 18 MAIO 1ª S/SS

ACÓRDÃO Nº 69 /04 18 MAIO 1ª S/SS Transitou em julgado em 08/06/04 ACÓRDÃO Nº 69 /04 18 MAIO 1ª S/SS Processo nº 459/04 1. A Câmara Municipal de Vale de Cambra remeteu para fiscalização prévia deste Tribunal o primeiro Adicional ao contrato

Leia mais

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 38/ Mar ªS/SS. (Processo n.º 1987/06) SUMÁRIO:

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 38/ Mar ªS/SS. (Processo n.º 1987/06) SUMÁRIO: ACÓRDÃO N.º 38/2007-01.Mar.2007-1ªS/SS (Processo n.º 1987/06) SUMÁRIO: 1. Da análise da estrutura contratual submetida a visto resulta que o futuro contrato de locação financeira imobiliária a celebrar

Leia mais

DECISÃO N.º 13/2010 SRTCA. Processo n.º 113/ Suscitaram-se, porém, dúvidas sobre a validade do acto de adjudicação da empreitada.

DECISÃO N.º 13/2010 SRTCA. Processo n.º 113/ Suscitaram-se, porém, dúvidas sobre a validade do acto de adjudicação da empreitada. DECISÃO N.º 13/2010 SRTCA Processo n.º 113/2010 1. Foi presente, para fiscalização prévia da Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas, o contrato de empreitada de concepção, projecto e construção

Leia mais

Tribunal de Contas Gabinete do Juiz Conselheiro

Tribunal de Contas Gabinete do Juiz Conselheiro Não Transitada em julgado Proc. n.º 18/2017 - PAM 2ª Secção SENTENÇA N. o 21/2017 2. a SECÇÃO Processo n.º 18/2017 PAM Secção: 2.ª Conselheiro Relator: Ernesto Luís Rosa Laurentino da Cunha Data: Descritores:

Leia mais

Concurso público. Tramitação e peças do procedimento

Concurso público. Tramitação e peças do procedimento Concurso público Tramitação e peças do procedimento Luis.ms.oliveira@mirandalawfirm.com Luís MS Oliveira, 2008 (todos os direitos reservados) 17 de Novembro de 2008 Início do procedimento Anúncio Procedimento

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 36/ SET-1ªS/SS

ACÓRDÃO N.º 36/ SET-1ªS/SS Mantido pelo Acórdão nº 10/2015-PL, 17/03/15, proferido no recurso nº 27/2014. ACÓRDÃO N.º 36/2014 29.SET-1ªS/SS Processo de fiscalização prévia nº 1660/2014 Relatora: Helena Abreu Lopes Acordam os Juízes

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 21/ jun. - 1ª S/SS. (Processo n.º 204/2012)

ACÓRDÃO N.º 21/ jun. - 1ª S/SS. (Processo n.º 204/2012) SP/DCP/18-01-2013 ACÓRDÃO N.º 21/2012-20.jun. - 1ª S/SS (Processo n.º 204/2012) DESCRITORES: Contrato de Empréstimo / Endividamento Municipal / Limite de Endividamento / Amortização / Capacidade de Endividamento

Leia mais

D E C R E T O - L E I D E E X E C U Ç Ã O D O O. E

D E C R E T O - L E I D E E X E C U Ç Ã O D O O. E i N º 8 / 1 6 D E C R E T O - L E I D E E X E C U Ç Ã O D O O. E. 2 0 1 6 I. Introdução Foi publicada no Diário da República nº 72/2016, Série I, de 13 de Abril de 2016 o Decreto-Lei n.º 18/2016, que aprova

Leia mais

SENTENÇA N. o 6/ a SECÇÃO. Processo n.º 1/2017 PAM Secção: 2.ª Conselheiro Relator: Ernesto Luís Rosa Laurentino da Cunha Data: 21/12/2018

SENTENÇA N. o 6/ a SECÇÃO. Processo n.º 1/2017 PAM Secção: 2.ª Conselheiro Relator: Ernesto Luís Rosa Laurentino da Cunha Data: 21/12/2018 Sumários das Sentenças da 2.ª Secção do Tribunal de Contas SENTENÇA N. o 6/2018 2. a SECÇÃO Processo n.º 1/2017 PAM Secção: 2.ª Conselheiro Relator: Ernesto Luís Rosa Laurentino da Cunha Data: 21/12/2018

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 83 / Out-1ªS/SS

ACÓRDÃO Nº 83 / Out-1ªS/SS Transitou em julgado em 11/11/02 ACÓRDÃO Nº 83 /2002 22.Out-1ªS/SS Proc. Nº 2 121/02 1. O Instituto Português do Património Cultural - IPPAR remeteu para fiscalização prévia deste Tribunal o contrato de

Leia mais

R E V I S T A D O T R I B U N A L D E C O N T A S

R E V I S T A D O T R I B U N A L D E C O N T A S R E V I S T A D O T R I B U N A L D E C O N T A S FICHA TÉCNICA Director: Presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d Oliveira Martins Conselho de Redacção: João Pinto Ribeiro, Conselheiro da 2ª Secção

Leia mais

ACÓRDÃO nº85 /04-1.Jun 1ªS/SS

ACÓRDÃO nº85 /04-1.Jun 1ªS/SS Transitou em julgado em 23/06/04 ACÓRDÃO nº85 /04-1.Jun 1ªS/SS Processo nº 356/04 1. A Câmara Municipal do Fundão (CMF) remeteu para fiscalização prévia deste Tribunal o contrato de abertura de crédito,

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 8 / MAR 1.ª S/SS. Acordam os Juízes do Tribunal de Contas, em Subsecção da 1.ª Secção:

ACÓRDÃO Nº 8 / MAR 1.ª S/SS. Acordam os Juízes do Tribunal de Contas, em Subsecção da 1.ª Secção: Transitou em julgado em 25/03/14 ACÓRDÃO Nº 8 /2014 4.MAR 1.ª S/SS Processo nº 1914/2013 Acordam os Juízes do Tribunal de Contas, em Subsecção da 1.ª Secção: I RELATÓRIO 1. A Câmara Municipal de Lamego

Leia mais

Tribunal de Contas. Transitada em julgado. Proc. n.º 6/ PAM 2ª Secção. SENTENÇA N. o 13/ a SECÇÃO

Tribunal de Contas. Transitada em julgado. Proc. n.º 6/ PAM 2ª Secção. SENTENÇA N. o 13/ a SECÇÃO Transitada em julgado Proc. n.º 6/2016 - PAM 2ª Secção SENTENÇA N. o 13/2017 2. a SECÇÃO Processo n.º 06/2016 PAM Secção: 2.ª Conselheiro Relator: Ernesto Luís Rosa Laurentino da Cunha Data: Descritores:

Leia mais

ANEXO 1 À NOTA TÈCNICA N.º 1/UA1/2010 CHECK-LIST AUTORIDADE DE GESTÃO

ANEXO 1 À NOTA TÈCNICA N.º 1/UA1/2010 CHECK-LIST AUTORIDADE DE GESTÃO Check_List_AG 1 ANEXO 1 À NOTA TÈCNICA N.º 1/UA1/2010 CHECK-LIST AUTORIDADE DE GESTÃO A PREENCHER PELA AUTORIDADE DE GESTÃO PARA CADA PROCEDIMENTO DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA O preenchimento desta check-list

Leia mais

R E V I S T A D O T R I B U N A L D E C O N T A S

R E V I S T A D O T R I B U N A L D E C O N T A S R E V I S T A D O T R I B U N A L D E C O N T A S FICHA TÉCNICA Director: Presidente do Tribunal de Contas, Alfredo José de Sousa Conselho de Redacção: João Pinto Ribeiro, Conselheiro da 2ª Secção Adelino

Leia mais

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

ELABORADO VERIFICADO APROVADO Pág. n.º 1/7 LISTA DE ALTERAÇÕES Descrição da alteração Páginas Edição Data Clarificação da forma de acompanhamento do orçamento, bem como a forma de registo das alterações introduzidas durante o ano,

Leia mais

ACÓRDÃO Nº32/10 30.NOV ª S/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº

ACÓRDÃO Nº32/10 30.NOV ª S/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº ACÓRDÃO Nº32/10 30.NOV. 2010 1ª S/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 03/2010 (Proc. nº 994/2010) DESCRITORES: Emolumentos. Contrato de prestação de serviços. Contrato de execução periódica. SUMÁRIO: I Contratos de

Leia mais

J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E C O N T A S ( 2 º. T R I M E S T R E D E )

J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E C O N T A S ( 2 º. T R I M E S T R E D E ) i J U R I S P R U D Ê N C I A D O T R I B U N A L D E C O N T A S ( 2 º. T R I M E S T R E D E 2 0 1 4 ) Pretende-se, com a presente Informação, apresentar uma síntese trimestral dos principais Acórdãos

Leia mais

A R E V E R S Ã O D E C O I M A S F I S C A I S P A R A O S A D M I N I S T R A D O R E S E G E R E N T E S

A R E V E R S Ã O D E C O I M A S F I S C A I S P A R A O S A D M I N I S T R A D O R E S E G E R E N T E S i A g o s t o 2 0 1 4 N º 2 2 / 1 4 A R E V E R S Ã O D E C O I M A S F I S C A I S P A R A O S A D M I N I S T R A D O R E S E G E R E N T E S O Regime Geral das Infracções Tributárias (RGIT) prevê a

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 8/2005-1ªS/PL-15.Mar.2005

ACÓRDÃO N.º 8/2005-1ªS/PL-15.Mar.2005 CC/DCP/13-07-2005 ACÓRDÃO N.º 8/2005-1ªS/PL-15.Mar.2005 SUMÁRIO: 1. Nos termos do n.º 1 do art.º 85.º da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, os contratos consideram-se visados se não tiver havido decisão de

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 42 7 Out. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 31/2003. (Processo nº 986/2002) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO

ACÓRDÃO Nº 42 7 Out. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 31/2003. (Processo nº 986/2002) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO ACÓRDÃO Nº 42 7 Out. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 31/2003 (Processo nº 986/2002) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO Tendo em conta o disposto no artº 26º nº 1 do Decreto-Lei nº 59/99 de 2 de Março, só pode considerar-se

Leia mais

DECISÃO N.º 10/2009 SRTCA. Processo n.º 85/ Suscitaram-se, porém, dúvidas quanto às habilitações exigidas ao adjudicatário no programa

DECISÃO N.º 10/2009 SRTCA. Processo n.º 85/ Suscitaram-se, porém, dúvidas quanto às habilitações exigidas ao adjudicatário no programa DECISÃO N.º 10/2009 SRTCA Processo n.º 85/2009 1. Foi presente, para fiscalização prévia da Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas, o contrato de empreitada de reabilitação das ruas da freguesia

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 67/ Mai ª S/SS. (Processo n.º 199/08)

ACÓRDÃO N.º 67/ Mai ª S/SS. (Processo n.º 199/08) ACÓRDÃO N.º 67/2008-20.Mai.2008-1ª S/SS (Processo n.º 199/08) DESCRITORES: Alteração do resultado Financeiro por Ilegalidade - Empreitada de Obras Públicas Critério de Adjudicação Programa de Concurso

Leia mais

O N O V O R E G I M E J U R Í D I C O D A S I N F R A C Ç Õ E S T R I B U T Á R I A S N Ã O A D U A N E I R A S D E C A B O - V E R D E

O N O V O R E G I M E J U R Í D I C O D A S I N F R A C Ç Õ E S T R I B U T Á R I A S N Ã O A D U A N E I R A S D E C A B O - V E R D E i N º 4 0 / 1 4 O N O V O R E G I M E J U R Í D I C O D A S I N F R A C Ç Õ E S T R I B U T Á R I A S N Ã O A D U A N E I R A S D E C A B O - V E R D E INTRODUÇÃO Foi publicado no B.O. da República de

Leia mais

Acórdão n.º 10 / ª Secção-PL. P. n.º 5 ROM-SRM/2013. P. de Multa n.º 6/2012-SRM

Acórdão n.º 10 / ª Secção-PL. P. n.º 5 ROM-SRM/2013. P. de Multa n.º 6/2012-SRM Não transitado em julgado Recurso para o Tribunal Constitucional Acórdão n.º 10 /2013-3.ª Secção-PL. P. n.º 5 ROM-SRM/2013 P. de Multa n.º 6/2012-SRM 1. RELATÓRIO. 1.1. O Ministério Público junto da Secção

Leia mais