SANEAMENTO BÁSICO MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO

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1 KÁTIA ANTÃO SANEAMENTO BÁSICO MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhembi Morumbi no âmbito do Curso de Engenharia Civil com ênfase Ambiental. SÃO PAULO 2004

2 KÁTIA ANTÃO SANEAMENTO BÁSICO MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhembi Morumbi no âmbito do Curso de Engenharia Civil com ênfase Ambiental. Orientador: Profª Mestre Ana Lúcia Bragança Pinheiro SÃO PAULO 2004

3 i À minha família, meus padrinhos e ao meu noivo Rafael, por estar ao meu lado durante esta etapa.

4 ii AGRADECIMENTOS À minha família, especialmente meus pais que desde a infância incentivaram meus estudos. Aos professores de todas as escolas que freqüentei, pela dedicação e conhecimento transmitidos. À minha orientadora, Profª Mestre Ana Lúcia Bragança Pinheiro, pela paciência e principalmente pelo conhecimento, atenção e sugestões, sem os quais não seria possível o desenvolvimento deste trabalho. À Coordenadora do Curso de Engenharia Civil, Profª Jane Luchtemberg Vieira, pela atenção, compreensão e ajuda em todos os momentos, deste o meu ingresso nesta Universidade. Aos colegas de classe e trabalho que direta ou indiretamente contribuíram para a conclusão deste curso.

5 iii RESUMO A construção de sistemas de saneamento, o tratamento de água e esgotos sanitário, a drenagem urbana e a coleta e disposição final de resíduos sólidos, são programas e obras indispensáveis, que geram, não apenas a limpeza urbana, mas principalmente, saúde e bem-estar a população. A cada córrego, que recebe esgoto, e é canalizado, menos leitos hospitalares são ocupados. No ano de 2004 a população estimada do Brasil é de 182 milhões de habitantes, desta população 82,50% tem abastecimento de água, 68,90% conta com esgotamento sanitário adequado (rede coletora ou fossa séptica) e 85,60% tem coleta de lixo direta ou indireta. Neste cenário este trabalho tem por objetivo ressaltar a importância do saneamento e seu papel fundamental para assegurar a saúde, o bem-estar, a produtividade e o desenvolvimento da sociedade. Palavra Chave: Saneamento; Qualidade de Vida; Abastecimento de Água; Abastecimento de Esgoto; Resíduos Sólidos.

6 iv ABSTRACT The constructions of sanitation systems, water treatment, sanitary sewers, urban draining, collection, final disposal of solid residues. They are indispensable programs and workmanships that generate not the urban cleanness but, mainly, population health and well-being. Each stream that receives sewer and is canalized, less hospital beds are busy. In the year 2004 the esteem population of brazil are 182 million inhabitants, of this population 82,50% have water supply, 68,90% counts on adequate sanitary exhaustion (collecting net concrete cesspit) and 85,60% in has direct or indirect garbage collection. In this scene this work has for objective to stand out the importance of the sanitation and its basic paper to assure the health, wellbeing, the productivity and the society development. Key Words: Sanitation; Quality of Life; Water Supply; Sewer Supplying; Solid Residues.

7 v LISTA DE ILUSTRAÇÕES figura Analogia entre os sistemas e água e esgoto e o sistema circulatório humano...10 figura Esquema de um sistema público de abastecimento de água...25 figura 5-3- Representação das classificações das UGRHIs...33 figura Margens estáveis...40 figura Margens sujeitas a erosão...40 figura Margens instáveis...40 figura Leitos rochosos com lâmina líquida baixa...41 figura Barramento com enrocamento...41 figura Barramento com vertedouro móvel...42 figura Leitos arenosos com areia em suspensão...43 figura Leitos rochosos...43 figura Leitos arenosos...44 figura Torre de tomada com poço de derivação...44 figura Captação com torre de tomada...45 figura Captação com sifão...45 figura Posição da Galeria Filtrante...46 figura Detalhe para construção da galeria filtrante...46 figura Estrutura típica de um poço raso comum...48 figura Esquema fluxométrico de ETA com filtros lentos...54 figura Esquema fluxométrico de ETA com filtros rápidos...55

8 vi figura Esquema do posicionamento das unidades de uma ETA convencional...55 figura Reservatórios em relação ao terreno...62 figura Veiculação de agentes patogênicos através da água...65 figura Entrada da Galeria...68 figura Saída da Galeria...68 figura Vista interna da Cloaca Máxima...69 figura Esquema de um sistema coletivo de esgoto...79 figura Vias de contato do homem com o lixo...83 figura Composição média percentual do lixo urbano no Brasil...85

9 vii LISTA DE QUADROS quadro Padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano...17 quadro Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção...18 quadro Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde...18 quadro Padrão de radioatividade para água potável...20 quadro Padrão de aceitação para consumo humano...20 quadro Número mínimo de amostras para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade, em função do ponto de amostragem, da população abastecida e do tipo de manancial...21 quadro Freqüência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade, em função do ponto de amostragem, da população abastecida e do tipo de manancial...22 quadro Número mínimo de amostras mensais para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises microbiológicas, em função da população abastecida...22 quadro Número mínimo de amostras e freqüência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de solução alternativa, para fins de análises físicas, químicas e microbiológicas, em função do tipo de manancial e do ponto de amostragem....23

10 viii quadro Doenças de veiculação hídrica...64 quadro Doenças Relacionadas com Água Contaminada...89 quadro Doenças Relacionadas com a Ausência de Rede de Esgotos...90 quadro Doenças e Outras Conseqüências da Ausência de Tratamento do Esgoto Sanitário...91 quadro Doenças...92

11 ix SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivo Específico METODOLOGIA DO TRABALHO JUSTIFICATIVA SANEAMENTO E SAÚDE PÚBLICA Abastecimento de Água Histórico Poluição da Água Características da Água para Consumo Sistema de Abastecimento de Água Mananciais Captação Adutoras Estação elevatória Estação de Tratamento de Água Reservatório...61

12 x Rede de Distribuição Doenças de veiculação hídrica Esgotamento Sanitário Histórico Sistema de Esgoto Sanitário Composição e Classificação dos Esgotos Sanitários Sistema Público de Esgoto ou Sistema Coletivo Sistema Individual Contaminações dos esgotos sanitários Destino dos dejetos Saneamento dos Resíduos Sólidos Proliferação de Insetos e Roedores Disposição dos Resíduos Sólidos Doenças agravadas pela falta de saneamento A Salubridade das Regiões A Salubridade das Cidades O SANEAMENTO NO BRASIL Brasil: início do século XX Abandono do povo: as epidemias A Intervenção higienista O saneamento...108

13 xi 6.3 Brasil: Hoje CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...122

14 1 1 INTRODUÇÃO As aglomerações humanas, aliadas à expansão industrial, começaram a despertar a preocupação da humanidade, levando à adoção de medidas preventivas para minimizar, preservar ou corrigir possíveis agravos ao meio ambiente e à saúde. Assim, surgem o Saneamento e a Saúde Pública, ciências ou áreas disciplinares que, utilizando conceitos e definições básicas de outros ramos do conhecimento humano, procuram indicar e trazer soluções a problemas causados, muitas vezes, pela própria ação do homem no intuito, de melhor usufruir a natureza. Entre os graves problemas de saneamento que ainda afligem as comunidades urbanas e rurais estão: a escassez de recursos hídricos e a não-disponibilidade de água para consumo. No entanto, a compreensão de que ela é vital à sobrevivência já existe desde as antigas civilizações. No Egito, a água era armazenada em potes de barro durante vários meses, sofrendo decantação até que fosse destinada ao consumo humano. Esse método de tratamento era utilizado há mil quatrocentos e cinqüenta anos antes da era cristã. A história do Saneamento no Brasil pode ser dividida em seis fases: a) período colonial, época em que o saneamento contava com soluções individuais. Estas se resumiam à drenagem dos terrenos e à instalação de chafarizes em algumas cidades;

15 2 b) a organização dos serviços de saneamento teve início no século XIX, neste momento as províncias entregaram as concessões a companhias estrangeiras, principalmente inglesas; c) início do século XX, período em que se começou a vincular o saneamento a seus recursos, a insatisfação geral da população em função da péssima qualidade dos serviços prestados pelas empresas estrangeiras, conduziram à estatização dos serviços; d) a partir dos anos 1940 inicia-se a comercialização dos serviços. Neste período os orçamentos do saneamento são destacados do orçamento geral das cidades. Surgem autarquias e mecanismos de financiamento para o abastecimento de água; e) entre os anos 1950 e 1960 são criadas as empresas de economia mista, quando têm destacada participação, os empréstimos do Banco Interamericano de Desenvolvimento, que previam o reembolso via tarifas e exigiam autonomia cada vez maior das companhias; f) com o Regime Militar, em 1971, é instituído o Plano Nacional de Saneamento (PLANASA). Neste período foram consolidados os valores que surgiram nos anos 1950 autonomia e auto-sustentação por meio das tarifas e financiamentos baseados em recursos retornáveis. Houve concentração de decisões, com imposições das companhias estaduais sobre os serviços

16 3 municipais e uma separação radical das instituições que cuidam da saúde no Brasil e as que planejam o Saneamento. O Brasil alcançou progresso substancial na cobertura de serviços de saneamento nos anos de 1970, 1980 e 1990, sendo grande parte desse esforço fruto do Plano Nacional de Saneamento (PLANASA). Em áreas urbanas, o acesso à água potável cresceu de 50% em 1968 para 95,9% em 2000, enquanto a cobertura dos serviços de esgotamento sanitário aumentou de 25% para 52,2% no mesmo período. Apesar de o Brasil apresentar índices mais altos de abastecimento de água do que outros países latino-americanos, no que se refere ao esgotamento a cobertura é menor do que a de vários países vizinhos. Além disso, apenas cerca de 20% dos esgotos coletados são tratados o que tem um impacto visivelmente negativo na qualidade ambiental de muitas bacias urbanas, além de impactos na saúde de populações expostas à poluição. Existe uma grande lacuna entre os níveis de cobertura dos serviços de saneamento no Brasil entre o norte e o sul do país, em geral, e entre as populações de baixa renda e de alta renda, em particular. Apesar do significativo progresso já alcançado, muito ainda precisa ser feito no setor do saneamento para melhorar a eficiência e aumentar a cobertura dos serviços, de maneira a garantir acesso a todos os cidadãos e minimizar os impactos negativos sobre o meio ambiente.

17 4 2 OBJETIVOS A seguir são apresentados os objetivos, geral e específico, dos assuntos que serão tratados neste trabalho. 2.1 Objetivo Geral Este trabalho descreve a importância do saneamento e o seu papel fundamental para assegurar a saúde, o bem-estar, a produtividade e o desenvolvimento da sociedade. 2.2 Objetivo Específico Estudar e descrever as melhorias na qualidade de vida da população com o aumento na oferta de Saneamento Básico.

18 5 3 METODOLOGIA DO TRABALHO Este trabalho foi desenvolvido por meio de referências técnicas das quais foram extraídos conceitos básicos que norteiam o tema em estudo. Pesquisa em periódicos e sites para a atualização de dados e informações relacionadas ao saneamento e as melhorias proporcionadas por sua evolução e disponibilidade.

19 6 4 JUSTIFICATIVA É crescente a expansão das áreas urbanas no Brasil, principalmente na cidade de São Paulo, e o saneamento não acompanha este crescimento. Até 1870 a cidade de São Paulo não apresentava, sequer, crescimento vegetativo. Após o desenvolvimento industrial do Brasil, a cidade passa a ter maior oferta para postos de trabalho, atraindo assim novos moradores. Esta migração acelerou o crescimento da cidade que se deu desordenadamente e sem qualquer planejamento. Hoje é sabido que este crescimento descontrolado deixou seqüelas. A cidade tem hoje (Fonte: IBGE, Censos Demográficos ) habitantes e apesar do abastecimento de água e a coleta de esgotos atingirem 100% e 90% da população, respectivamente, a mesma apresenta deficiências no seu sistema de saneamento (dados da sabesp 2004). Os transtornos causados pela falta de saneamento, afetam a população diariamente, e ocorrem na forma de enchentes, poluição visual e até mesmo na forma de doenças. O estudo de novas tecnologias na área de saneamento e a aplicação das mesmas se torna necessário para sanar as seqüelas deixadas pelo crescimento descontrolado, na tentativa de promover a melhoria da qualidade de vida da população.

20 7 5 SANEAMENTO E SAÚDE PÚBLICA O meio ambiente preservado é fundamental para a manutenção da saúde humana, é preciso também defender a melhoria concreta da qualidade de vida das populações, entre as ferramentas existentes para manutenção da saúde e da qualidade de vida, a principal é o saneamento básico. O saneamento pode ser definido como um conjunto de ações que visam controlar doenças, transmissíveis ou não, além de propiciar conforto e bem-estar. Portanto, está vinculado diretamente às condições de saúde e vida da população, caracterizando-se como um direito do cidadão (OLIMPIO JÚNIOR, 2004). Outra definição clássica é a que conceitua saneamento como o conjunto de medidas visando preservar ou modificar as condições do meio ambiente, com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde (ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 1999). Segundo a Organização Mundial de Saúde, Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre o seu bem-estar físico, mental ou social (ROUQUAYROL e ALMEIDA FILHO, 1999). A Organização Mundial de Saúde (2004), ainda ressalta que para cada dólar investido em saneamento, são economizados cinco dólares nos dez anos seguintes, em postos de saúde, médicos e hospitais.

21 8 No Brasil, morrem atualmente 29 pessoas/dia por doenças decorrentes da qualidade da água e do não tratamento de esgotos, e avalia-se que cerca de 70% dos leitos dos hospitais estão ocupados por pessoas que contraíram doenças transmitidas pela água (OLIMPIO JÚNIOR, 2004). O resíduo sólido é outro grande problema, sendo responsável pela proliferação de vetores (ratos, mosquitos, baratas e outros) e pela contaminação de lençóis freáticos. Vale mencionar que quando melhora-se o saneamento nas áreas urbanas, também se defende o ambiente natural, pois todo impacto negativo gerado em meios antrópicos acaba afetando diretamente os ambientes naturais. Negar a qualidade de vida a qualquer cidadão é negar-lhe o direito de exercer a sua cidadania, é colocar-lhe às margens da sociedade. Saneamento é prioridade, é questão de saúde pública e por isso deve sempre ter uma atenção toda especial do poder público (OLIMPIO JÚNIOR, 2004). Muitas doenças podem surgir devido à falta de saneamento. O não fornecimento de água potável para consumo humano, a má disposição de dejetos e o inadequado destino dos resíduos sólidos, são alguns fatores que contribuem para a incidência de doenças.

22 9 Alguns dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (1998) relativos às condições de saúde dos brasileiros, são indicadores das precárias condições de saneamento ainda existentes no país: a) 65 % das internações hospitalares de crianças menores de 10 anos estão associadas à falta de saneamento básico; b) a falta de saneamento básico é a principal responsável pela morte por diarréia de menores de 5 anos no Brasil; c) a eficácia dos programas federais de combate à mortalidade infantil esbarra na falta de saneamento básico; d) os índices de mortalidade infantil em geral caem 21% quando são feitos investimentos em saneamento básico. As principais atividades do saneamento são: e) abastecimento de água; f) afastamento dos dejetos (sistema de esgoto); g) coleta, remoção e destinação final dos resíduos sólidos; h) drenagem de águas pluviais; i) controle de insetos e roedores; j) saneamento dos alimentos; k) controle da poluição ambiental; l) saneamento da habitação, dos locais de trabalho e de recreação; O crescimento populacional e o desenvolvimento industrial geraram problemas ambientais, que por sua vez exigem soluções e técnicas de saneamento cada vez

23 10 mais aperfeiçoadas e eficazes. Sendo assim, além das soluções existentes, outras estão sendo estudadas e aperfeiçoadas para garantir a salubridade do homem e do ambiente. Segundo Dacach (1984, p.5), O sistema público de água está para o sistema público de esgoto, assim como, no ser humano, o sistema arterial está para o sistema venoso, na circulação sanguínea. A figura 5-1, ilustra está afirmação. MANANCIAL DE ÁGUA AR ATMOSFÉRICO ÁGUA BRUTA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO ESGOTO TRATADO OXIGÊNIO O PULMÕES CO 2 2 GÁS CARBÔNICO ÁGUA POTÁVEL Recalque (Bomba) ESGOTO BRUTO SANGUE PURO Recalque (Coração) SANGUE IMPURO ESGOTO BRUTO REDE DE DISTRIBUIÇÃO ÁGUA POTÁVEL REDE COLETORA REDE ARTERIAL SANGUE PURO SANGUE IMPURO REDE VENOSA ÁGUA POTÁVEL Instalações Prediais ESGOTO BRUTO SANGUE PURO Vasos Capilares SANGUE IMPURO figura Analogia entre os sistemas e água e esgoto e o sistema circulatório humano Fonte: (DACACH, 1984), A seguir serão apresentados; os sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos.

24 Abastecimento de Água Um sistema de abastecimento de água é uma solução coletiva para o abastecimento de água de uma comunidade. Caracterizando-se pela retirada de água da natureza, adequação de sua qualidade, transporte até os aglomerados humanos e fornecimento à população em quantidade compatível com suas necessidades. A seguir será descrito um pouco da história do abastecimento de água, e nos dias de hoje, como é feito; sua captação, tratamento e distribuição Histórico Há milênios antes de Cristo os chineses e japoneses utilizavam filtração por capilaridade para obter água. A água é mencionada nos textos bíblicos por Ezéfios, 5:26, Ezequiel, 14:22 e 36:25, Levítico, 6:27, Samuel, 21:41 e São João, 13:5, Samuel, 26:11, São Marcos, 14:13, Reis, 20:20, Geremias, 5:4. A importância deste recurso estratégico do planeta Terra é visível ao longo da História. Nas sociedades primitivas, as populações estabeleciam-se em planícies junto aos rios em busca de água, alimentos e defesas naturais. A água era usada para consumo doméstico e agricultura, era tida como o principal fator de desenvolvimento. Para as populações em regiões desprovidas de rios e água

25 12 abundante, a mesma era conseguida com dificuldade e após percorrer longas distâncias. Ainda no início da civilização, as cidades se localizavam, junto às águas, Mesopotâmia, na bacia dos rios Tigre e Eufrates, as cidades do Egito, às margens do rio Nilo, às águas delimitavam as cidades, permitindo o transporte de matériasprima e produtos. As cidades da Idade Média cresceram sobre antigos traçados urbanos e também foram recortadas pela água, Londres junto ao rio Tamisa e Paris junto ao rio Sena. A localização das cidades antigas, determinada pela presença das águas, propiciou a elas uma situação ímpar no que se refere à disponibilidade dos recursos hídricos. Contudo, a abundância desses recursos não resultou em uma situação de equilíbrio com o meio natural, pelo contrário, é conhecida a situação crítica de poluição a que chegaram os rios Tamisa e Sena. Na Europa, o primeiro sistema de abastecimento de água a ser descrito, em 1550, foi o de Ausburgo, na Baviera (Alemanha), no qual eram utilizados engenhos que acionavam parafusos de Arquimedes, que elevavam a água até torres altas, de onde a mesma era canalizada para as residências dos consumidores. No que diz respeito às construções, parte-se do ano de 1938, quando foi criado o aqueduto de Claudia, na Itália, passando pelos estudos de Ateneo, que

26 13 recomendavam para a purificação da água o uso de filtração simples e múltipla. No ano de 1126, em Artois, França, foi projetado e construído o primeiro poço artesiano. Com o desenvolvimento científico e tecnológico decorrente da Revolução Industrial, o homem passou a dispor de materiais, equipamentos e técnicas que lhe permitiram construir sistemas mais eficazes para a captação, transporte e distribuição da água. Na Idade Média, as condições sociais determinaram a tendência para substituir o trabalho manual por máquinas acionadas pela água, e nos séculos X e XI expandiuse a utilização da roda hidráulica. Em 1854 Dr. John Snow fez a primeira abordagem eficiente das doenças provocadas pela água. Cerca de 500 pessoas que viviam nas proximidades de uma zona de 200 metros junto a Broad Street (hoje, Broadwick Street), no Soho, em Londres, morreram de cólera num período de dez dias. O Dr. Snow localizou a infecção numa bomba de água manual, retirou a manivela e assim terminou a propagação da doença. Deste modo a atenção das pessoas centrou-se na pureza da água (EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUA E RESÍDUOS DE PORTIMÃO, 2004). Desde então há a constante preocupação com o tratamento e o monitoramento da qualidade de água para abastecimento.

27 Poluição da Água A poluição dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos pode ocorrer de diversas formas destacando-se: a) lançamento de esgotos domésticos ou industriais em coleções superficiais de água; b) infiltração de esgoto no solo, até alcançar a água subterrânea, a partir de sistemas de fossa-sumidouro, de depósito de lixo ou de lançamento de resíduos líquidos no solo; c) carregamento de produtos químicos (pesticidas e fertilizantes) de resíduos, ou de outros detritos lançados no solo; d) precipitação de poluentes atmosféricos; e) lançamento e infiltração de águas pluviais, as quais muitas vezes carreiam esgotos ou lixo. A presença de poluentes na água pode trazer transtornos ao homem, aos seres vivos e ao meio ambiente, como descrito a seguir: a) transmissão de doenças ao homem através de dos microrganismos patogênicos; b) malefícios causados ao homem e a animais aquáticos, pelos produtos químicos tóxicos;

28 15 c) redução da quantidade de oxigênio dissolvido na água, como conseqüência da intensa atividade das bactérias aeróbicas no consumo da matéria orgânica, resultando da morte de peixes e de outros organismos aquáticos; d) inconvenientes relativos ao uso da água para banhos e outras práticas recreativas; e) prejuízos ao abastecimento industrial e aos outros usos da água; f) danos às propriedades marginais, com reflexos na agricultura e na irrigação, causando a desvalorização dessas áreas; g) proliferação excessiva de algas e de vegetação aquática, processo conhecido como eutrofização (excesso de nutrientes na água). Algumas medidas devem ser adotadas, para se evitar a contaminação dos recursos hídricos e manter sua qualidade, como citado a seguir: a) afastamento adequado entre sistemas de fossas e poços; b) controle do chorume produzido em aterros de resíduos sólidos; c) preservação das áreas vizinhas aos recursos hídricos superficiais, por meio da adoção de faixas de proteção das marginais aos mesmos, as quais devem ser mantidas com vegetação; d) controle da aplicação de pesticidas e fertilizantes; e) educação quanto ao uso do solo, nas proximidades dos recursos hídricos.

29 Características da Água para Consumo Uma água é dita potável quando é inofensiva a saúde do homem, agradável aos sentidos, e adequada aos usos domésticos. Nestes termos, por exemplo, uma água com elevado teor de dureza, atrapalharia significativamente o desempenho das tarefas domésticas. É importante para que uma água seja considerada potável, na fase de tratamento eliminem-se todas as substâncias originalmente presentes que lhe confiram algum gosto ou cheiro peculiar. Paralelamente também não devem resultar alguma turbidez ou cor. A água para consumo humano deve atender a padrões de potabilidade, ou seja, não deve conter substâncias físicas, químicas ou biológicas que possam prejudicar a saúde do homem. Definem-se como padrões de potabilidade os limites de tolerância das substâncias presentes na água de modo a garantir-lhe as características de água potável. De um modo geral os padrões de potabilidade tornam-se mais rigorosos com o passar dos anos, visto que novas técnicas de tratamento e a evolução das tradicionais, associadas a novas descobertas científicas, principalmente no trato com as doenças transmissíveis através da água ou que têm nela uma parte de seu ciclo, vão permitindo este desenvolvimento. Também é de se esperar que em países mais desenvolvidos, estes padrões sejam mais rigorosos, considerando a maior disponibilidade de recursos e o maior domínio de tecnologias apropriadas.

30 17 Em linhas gerais estes padrões são físicos (cor, turbidez, odor e sabor), químicos (presença de substâncias químicas) e bacteriológicos (presença de microrganismos vivos). Normalmente as legislações específicas de cada região ou país, regem-se pelas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil os padrões de potabilidade são definidos pelo Ministério da Saúde, na PORTARIA N.º 518, DE 25 DE MARÇO DE Essa portaria estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. A seguir são apresentados alguns desses padrões. A água potável deve estar em conformidade com o padrão microbiológico conforme ilustrado no quadro 5-1, a seguir. quadro Padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano PARÂMETRO VMP (1) Água para consumo (2) Escherichia coli ou coliformes Ausência em 100 ml termotolerantes (4) Água na saída do tratamento Coliformes totais Ausência em 100 ml Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede) Escherichia coli ou coliformes Ausência em 100 ml termotolerantes (4) Coliforme totais Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por mês: Ausência em 100 ml em 95% das amostras examinadas no mês; Sistemas que analisam menos de 40 amostras por mês: Apenas uma amostra poderá apresentar mensalmente resultado positivo 100 ml. NOTAS: (1) Valor Máximo Permitido. (2) água para consumo humano em toda e qualquer situação, incluindo fontes individuais como poços, minas,nascentes, dentre outras. (3) a detecção de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada. Portaria 1469 do Ministério da Saúde (2000)

31 18 Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos, de vê ser observado o padrão de turbidez, expresso quadro 5-2. quadro Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção TRATAMENTO DA ÁGUA VMP (1) Desinfecção (água subterrânea) 1,0 UT (2) em 95% das amostras Filtração rápida (tratamento complemento ou filtração direta) 1,0 UT (2) Filtração lenta 2,0 UT (2) em 95% das amostras NOTAS: (1) Valor máximo permitido. (2) Unidade de turbidez. Portaria 1469 do Ministério da Saúde (2000) A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias químicas que representam risco para a saúde expresso no quadro 5-3, a seguir: quadro Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde PARÂMETRO UNIDADE VMP (1) INORGÂNICAS Antimônio mg/l 0,005 Arsênio mg/l 0,01 Bário mg/l 0,7 Cádmio mg/l 0,005 Cianeto mg/l 0,07 Chumbo mg/l 0,01 Cobre mg/l 2 Cromo mg/l 0,05 Fluoreto (2) mg/l 1,5 Mercúrio mg/l 0,001 Nitrato (como N) mg/l 10 Nitrito (como N) mg/l 1 Selênio mg/l 0,01 ORGÂNICAS Acrilamida µg/l 0,5 Benzeno µg/l 5 Benzo[a]pireno µg/l 0,7 Cloreto de Vinila µg/l 5 1,2 Dicloroetano µg/l 10 1,1 Dicloroetano µg/l 30 Diclorometano µg/l 20 Estireno µg/l 20 Tetracloroeto de Carbono µg/l 2 Tetracloroeteno µg/l 40 Triclorobenzenos µg/l 20 Tricloroeteno µg/l 70

32 19 PARÂMETRO UNIDADE VMP (1) AGROTÓXICOS Alaclor µg/l 20,0 Aldrin e Dieldrin µg/l 0,03 Atrazina µg/l 2 Bentazona µg/l 300 Clordano (isômeros) µg/l 0,2 2,4 D µg/l 30 DDT (isômeros) µg/l 2 Endossulfan µg/l 20 Endrin µg/l 0,6 Glifosato µg/l 500 Heptacloro e Heptacloro epóxico µg/l 0,03 Hexaclorobenzeno µg/l 1 Lindano (γ-bhc) µg/l 2 Metolacloro µg/l 10 Metoxicloro µg/l 20 Molinato µg/l 6 Pendimetalina µg/l 20 Pentaclorofenol µg/l 9 Permetrina µg/l 20 Propanil µg/l 20 Simazina µg/l 2 Trifluralina µg/l 20 CIANOTOXINAS Microcistinas (3) µg/l 1,0 DESINFETANTES E PRODUTOS SECUNDÁRIOS DA DESINFECÇÃO Bromato mg/l 0,025 Clorito mg/l 0,2 Cloro livre mg/l 5 Monocloramina mg/l 3 2,4,6 Triclorofenol mg/l 0,2 Trihalometanos Total mg/l 0,1 NOTAS: (1) Valor Máximo Permitido. (2) Os valores recomendados para a concentração de íon fluoreto devem observar à legislação específica vigente relativa à fluoretação da água, em qualquer caso devendo ser respeitado o VMP desta Tabela. (3) É aceitável a concentração de até 10 µg/l de microcistinas em até 3 (três) amostras, consecutivas ou não, nas análises realizadas nos últimos 12 (doze) meses. (4) Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado. Portaria 1469 do Ministério da Saúde (2000) Após a desinfecção a água deve conter um teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/l, sendo obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/l em qualquer ponto da rede de distribuição, recomendando-se que a cloração seja realizada em ph inferior a 8,0 e tempo de contato mínimo de 30 minutos.

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