Notas: Aprovada pela Deliberação Ceca nº 868, de 08 de maio de Publicada no DOERJ de 19 de maio de 1986
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1 IT-1815.R-5 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES (PERMANENTES E TRANSITÓRIAS), GRUPAMENTOS DE EDIFICAÇÕES E CLUBES. Notas: Aprovada pela Deliberação Ceca nº 868, de 08 de maio de Publicada no DOERJ de 19 de maio de OBJETIVO Orientar a apresentação de projetos de edificações residenciais multifamiliares (permanentes ou transitórias), grupamentos de edificações e clubes, para a concessão da Licença de Instalação prevista na legislação federal (Lei nº de 31 de agosto de 1981 e Decreto nº de 01 de junho de 1983) e na estadual (Decreto-lei nº 134 de 16 de junho de 1975 e Decreto nº de 21 de dezembro de 1977), e definida na Deliberação CECA nº 03 de 28 de dezembro de 1977, sem prejuízo da observância de outras exigências legais. A Licença de Instalação equivale ao parecer exigido pelo Ministério da Marinha para execução de obras em terrenos de marinha, seus acrescido e marginais. 2 DEFINIÇÕES Para efeito desta Instrução Técnica são adotadas as seguintes definições: 2.1 PROJETO - é o conjunto de descrições técnicas, dados e informações gráficas necessárias a perfeita compreensão do empreendimento. 2.2 EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR - é o conjunto de 2 (duas) ou mais unidades residenciais em 1 (uma) só edificação. Podem ser destinadas ao uso permanente ou transitório. As de uso transitório são os hotéis, motéis, pensões e similares. 2.3 GRUPAMENTOS DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS - é o conjunto de 2 (duas) ou mais edificações residenciais, uni ou multifamiliares, em 1 (um) só lote. 2.4 CLUBE - é a associação de fins culturais, recreativos e desportivos dotada de benfeitorias de uso coletivo destinadas as práticas sociais, esportivas e de lazer. 3 CONDIÇÕES DE APRESENTAÇÃO O projeto deverá ser apresentado em 2 (duas) vias, em formato A-4, obedecendo ao roteiro apresentado no Anexo desta Instrução Técnica, contendo os seguintes itens: - informações gerais; - descrição do local; - descrição do projeto; - representações gráficas; - projetos de infra-estrutura de saneamento.
2 Caso o empreendimento tenha Licença Prévia, o requerente fica dispensado da apresentação da documentação constante dos itens 1, a exceção do sub-item 1.4, e 2, e do sub-item 4.1, do anexo. 4 DADOS COMPLEMENTARES 4.1 A Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA poderá solicitar ao empreendedor informações adicionais necessárias à análise do projeto. De acordo com as características do empreendimento e suas conseqüências ambientais poderá ser solicitada a apresentação de um Relatório de Impacto Ambiental - RIMA. 4.2 Os empreendimentos que compreendam a implantação de marinas ou ancoradouros e abertura de canais artificiais deverão atender ainda às instruções constantes da IT INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE MARINAS. 1. INFORMAÇÕES GERAIS ANEXO 1.1 Razão social do empreendimento e seu endereço e nome(s) e endereço(s) do(s) empreendedor(es) e do(s) proprietário(s); 1.2 Título de propriedade do imóvel e cópia da certidão de aforamento ou cessão de uso, expedida pelo Serviço de Patrimônio da União-SPU, quando couber; 1.3 Certidão da prefeitura indicando o enquadramento de empreendimento na Lei de Zoneamento Municipal; 1.4 Identificação e qualificação do(s) profissional(is) responsável(is) pelo projeto e pela construção e seu(s) registro(s) no CREA. 2. DESCRIÇÃO DO LOCAL Descrição do terreno a ser edificado e seu entorno num raio de 500 m, no mínimo, com a caracterização dos seguintes aspectos: - características físicas do terreno (topografia e corpos d água); - cobertura vegetal; - edificações existentes; - usos implantados na área; - descrição detalhada dos acessos, para fins de vistoria.
3 3. DESCRIÇÃO DO PROJETO 3.1 Memorial descritivo contendo: - critérios que orientaram o partido adotado, com justificativa do remanejamento das curvas de nível; - taxa de ocupação (T.O.); - área total edificada (A.T.E.); - população de projeto e densidades populacionais estimadas (líquida e bruta); - dimensionamento das áreas destinadas aos diferentes usos previstos (habitação, recreação e lazer, estacionamento, comércio e serviços, atividades sociais e esportivas, segurança e outros). Este item não se aplica aos empreendimentos de edificações residenciais multifamiliares; - indicação das etapas previstas no caso de implantação modular. 3.2 Sistema viário projetado 4 REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS 4.1 Planta de localização da área a ser edificada em escala compatível com o porte do empreendimento, no mínimo de 1:50.000, indicando graficamente no entorno de 500 m os seguintes elementos: - orientação magnética; - topografia; - corpos d água; - cobertura vegetal; - áreas especialmente protegidas pela legislação; - usos implantados; - acessos. 4.2 Planta de situação do empreendimento, obedecendo as escalas mínimas abaixo, indicando graficamente os seguintes elementos: - orientação magnética; - topografia projetada; - corpos d água existentes e projetados e respectivas faixas de proteção; - cobertura vegetal inclusive aquela considerada de preservação permanente pelo Código Florestal; - sistema viário e acessos projetados; - projeção das edificações e das áreas destinadas aos diferentes usos previstos. QUADRO DE ESCALAS MÍNIMAS ÁREA DO EMPREENDIMENTO (S) (m 2 ) ESCALA S : S : S :1000 S :2000
4 4.3 Plantas das edificações em escala, no mínimo de 1:500, com a indicação gráfica da distribuição espacial dos equipamentos e das áreas cobertas e descobertas, destinados aos diferentes usos previstos. 4.4 Cortes transversais e longitudinais, representando a implantação do empreendimento no terreno, em escala no mínimo de 1: Projeto paisagístico. 4.6 Sistema viário projetado. 5 PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA DE SANEAMENTO 5.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Sistema público - declaração do órgão competente sobre a possibilidade de abastecimento; - planta de ligação ao sistema existente; - localização dos reservatórios na área do empreendimento Sistema particular - demanda de consumo e a possibilidade de atendimento pelos mananciais a serem utilizados; - resultado da análise bacteriológica e físico-química (contendo pelo menos os seguintes parâmetros: cor, turbidez, ph, dureza total, ferro total e cloretos) da água bruta do manancial abastecedor; - traçado da rede de distribuição com a localização e o dimensionamento das partes integrantes; - planta topográfica da área de captação com a identificação do manancial a ser utilizado e dos pontos de tomada d água; - traçado e dimensionamento da linha de adução; - localização e dimensionamento das estações elevatórias e dos reservatórios. 5.2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Sistema público - declaração do órgão competente sobre a possibilidade de ligação à rede Sistema particular - memorial descritivo caracterizando a vazão de projeto e as partes integrantes dos sistemas de coleta, tratamento e disposição final; - dimensionamento das partes integrantes do sistema de tratamento; - descrição dos serviços de operação e manutenção das partes integrantes do sistema de tratamento; - justificativa da escolha do local de disposição final dos efluentes líquidos.
5 5.3 SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL - cálculo da vazão de projetos considerando um intervalo de recorrência mínimo de 10 anos; - traçado da rede de drenagem, com a localização e o dimensionamento das partes integrantes; - justificativas da escolha do corpo receptor do sistema de drenagem pluvial e sua disponibilidade para receber a vazão líquida calculada. 5.4 SISTEMA DE COLETA E DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Sistema público - declaração do órgão competentes, sobre a possibilidade de coleta Sistema particular - previsão qualitativa e quantitativa dos resíduos sólidos das diversas atividades previstas no projeto; - justificativa da solução adotada para coleta e disposição final.
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