REGULAMENTO DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA EMPRESARIAL/ INDUSTRIAL DE RECEZINHOS PREÂMBULO
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- Denílson Castelo Canto
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1 Contrato de Empreitada Valor: ,00 + I.V.A. Designação: Grandes Reparações de Outras Estradas e Caminhos Reparação de Diversos Caminhos na Freguesia de Penafiel Adjudicatário: Inesaro, Lda. (NIPC ), com sede na Rua de S. Lourenço, s/n.º - Paço de Sousa - Penafiel. Contrato de Fornecimento Valor: ,00 + I.V.A. Designação: Aquisição de Material de Pichelaria Adjudicatário: Pichelaria Alegre, Lda. (NIPC ), com sede na Rua da Vista Alegre, n.º 164 r/c - Penafiel. REGULAMENTO DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA EMPRESARIAL/ INDUSTRIAL DE RECEZINHOS PREÂMBULO No Plano Diretor Municipal em vigor, ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º163/2007, de 12 de outubro, e publicada a 1.ª alteração a 27 de março de 2013, está prevista a elaboração da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão da Zona Empresarial/Industrial de Recezinhos (UOPG 15), cuja urbanização e edificação deverá processar-se no âmbito de unidades de execução (artigo 64.º do RPDM). O Relatório do PDM menciona, no Capítulo III Opções do Plano (a fls. 87), que o aumento da procura para espaços industriais foi corretamente previsto no PDM, tendo este definido 6 grandes Zonas Industriais em função do seu elevado nível de acessibilidade,, e identifica a Zona Industrial de Recezinhos como sendo uma dessas grandes zonas industriais. A infraestruturação da Área Empresarial/ Industrial de Recezinhos consigna inclusivamente uma ação proposta pelo PDM, conforme o Capítulo IV - Programa de Execução e Plano de Financiamento do Relatório (constante do quadro anexo ao Programa de Execução), à qual foi atribuída o nível de prioridade 1 e que corresponde a uma prioridade imediata, equivalente até três anos (no âmbito da vigência temporal do PDM). O elevado nível de acessibilidade atrás referido, nomeadamente a proximidade de vias rodoviárias e ferroviárias importantes (como as auto-estradas A4 e A11 que permitem uma flexibilidade/facilidade de deslocações e ligações a áreas estratégicas, como o Porto de Leixões ou o Aeroporto Sá Carneiro), aliado às condições funcionais que um espaço de cariz industrial e empresarial criado de raiz oferece (pressupondo que nele são vertidas premissas e exigências atuais), proporcionou o interesse de investidores e empresários do concelho na criação ou deslocação das suas empresas nesta área. Atendendo à atual conjuntura económica, revela-se de total importância reforçar a atratividade empresarial e industrial desta área, em particular, e do concelho, em geral. Para a concretização deste objetivo reveste-se de extrema importância a introdução de novas dinâmicas urbanísticas, industriais e comerciais, promovendo simultaneamente a continuação da infraestruturação da área, uma vez que a via de acesso à Unidade de Execução já se encontra executada, e a promoção/valorização do local, proporcionada pelo contexto industrial e empresarial e pela implementação de equipamentos de apoio, designadamente comércio. Constatando já o esgotamento de financiamentos externos, a primeira orientação, em termos de estratégia de execução das ações propostas pelo PDM (ponto 4 do Capítulo IV do Relatório), assentou em dar prioridade à elaboração de estudos ou projetos específicos que permitissem desenvolver procedimentos proactivos no sentido da captação de investimentos de natureza diversa e capazes de gerar novas dinâmicas urbanas. Ora, se por um lado, a elaboração desta unidade de execução vem concretizar os objetivos previstos para a UOPG (artigo 64.º do RPDM), constituindo uma nova oferta para localização de unidades industriais em face do esgotamento das zonas existentes, por outro lado, a pertinência da sua elaboração resulta da necessidade de captação de investimentos e de valorização empresarial do concelho a par das condições geográficas privilegiadas que a área em causa proporciona, concretizando também as orientações do PDM. Para a Unidade de Execução da Área Central da UOPG 15 desenvolveu-se uma proposta de solução urbanística de conjunto, a qual acautelou a proporcionalidade dos índices previstos no RPDM para a UOPG, e com a aprovação da Unidade de Execução avançou-se para a implementação e aprovação das operações urbanísticas subsequentes. N. º 02/ de fevereiro de
2 Nestes termos, considerando o poder regulamentar conferido às autarquias locais pelo disposto no artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa e, nos termos e para os efeitos previstos na alínea k), do n.º 1 do artigo 33.º e na alínea g) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei 75/ 2013, de 12 de setembro, a Câmara Municipal de Penafiel propõe à Assembleia Municipal que aprove a proposta do REGULAMENTO DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA EMPRESARIAL/INDUSTRIAL DE RECEZINHOS o qual, uma vez aprovado, passará a ter a seguinte redação: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º (Objeto) O presente regulamento estabelece as regras e as condições que regem a transmissão e utilização onerosa dos lotes da Zona Empresarial/Industrial de Recezinhos, abrangidos pela Unidade de Execução da Área Central da UOPG 15, aprovada em reunião de Câmara realizada em 10 de dezembro de 2013 e em sessão da Assembleia Municipal em 20 de dezembro de Artigo 2.º (Princípios Gerais) A Câmara Municipal de Penafiel promove a alienação dos lotes da Zona Empresarial/Industrial de Recezinhos tendo em conta os seguintes objetivos: a) Criação de uma nova oferta para localização de unidades industriais em face do esgotamento das zonas existentes; b) Promoção da introdução de novas dinâmicas e da expansão dos núcleos urbanos envolventes; c) Promover o desenvolvimento local de forma sustentada e ordenada; d) Articulação da via existente de acesso à Unidade de execução com a estrutura viária proposta; e) Adequação do desenho urbano à morfologia do terreno, caracterizado por um relevo considerável, promovendo a permeabilidade física e visual; f) Definição de uma tipologia de lote diversificada para que possa abranger uma procura mais vasta e plurifuncional de mercado, potenciando a inclusão e compatibilização de empresas plurifuncionais; g) Aumentar a competitividade económica e empresarial do concelho; h) Criar novos e inovadores projetos empresariais; i) Deslocalizar unidades industriais instaladas em núcleos urbanos, promovendo a qualificação da atividade industrial e a qualidade de vida das populações; j) Criação de um núcleo de serviços, comércio e equipamento de apoio à atividade industrial, bem como, de espaços verdes públicos; l) Fomentar a criação de novos postos de trabalho. Artigo 3.º (Edificabilidade e parâmetros urbanísticos) A Proposta de Solução Urbanística integra de forma proporcional os parâmetros urbanísticos definidos para a totalidade da área da UOPG 15, bem como, cumpre com os parâmetros urbanísticos previstos para as categorias de solo em causa. Foi também prevista a possibilidade dos lotes 01 a 09 (indústria/armazéns) poderem ser utilizados para comércio e serviços, uma vez que foi acautelado o parâmetro do estacionamento. Nestes termos, com estes tipos de ocupação, deverá ser assegurado apenas o estacionamento no interior dos lotes, de acordo com a legislação em vigor prevendo-se a possibilidade de cave para o efeito. Perante a possibilidade elencada, o estacionamento público definido na Proposta de Solução Urbanística assegura já um eventual acréscimo de lugares que, embora não concretize a totalidade exigida pelas disposições legais e regulamentares em vigor, assegura o adequado desempenho da Zona Empresarial/ Industrial, conforme fundamentos técnicos do Estudo de Tráfego elaborado. À semelhança, ao lote 10, cuja ocupação é comércio e serviços, de acordo com o disposto na legislação em vigor, foi aplicado o parâmetro de estacionamento cujo tipo de ocupação reflete maior capacidade de estacionamento, ao nível de interior do lote, possibilitando, assim, o funcionamento de qualquer atividade dentro do tipo de ocupação definida. Entendeu-se, pois, que desta forma, é abrangido um maior leque de atividades e empresas, indo de encontro a um dos objetivos definidos para esta Unidade de Execução, ou seja, definir uma tipologia de lote diversificada para que possa abranger uma procura mais vasta e plurifuncional de mercado, potenciando assim a inclusão e compatibilização de empresas plurifuncionais. 17
3 Assim: Proposta de Solução Urbanística Lote 01 Lote 02 Lote 03 Lote 04 Lote 05 Lote 06 Lote 07 Lote 08 Lote 09 Lote 10 Comércio/Serviços Parcela destinada a Equipamento Área Solo (m2) Área de Implantação (m2) Área de Construção (m2)/piso Área Total de Construção (m2) Indíce de Utilização do Solo (%) , , ,85 Piso ,85 0,33 600,00 Piso , , ,33 Piso 0 600,00 Piso ,34 0, , , ,00 Piso 0 300,00 Piso ,00 0, , , ,00 Piso 0 250,00 Piso ,00 0, , , ,00 Piso 0 250,00 Piso ,00 0, ,56 800,00 800,00 Piso 0 200,00 Piso ,00 0, ,66 800,00 800,00 Piso 0 200,00 Piso ,00 0,30 720,00 Piso ,64 720,00 180,00 Piso 1 900,00 0, ,56 720,00 720,00 Piso 0 900,00 0, ,46 750,00 180,00 Piso 1 750,00 Piso 0 750,00 Piso ,00 0, , , ,00 Piso ,00 0,43 TOTAL , , ,18 Artigo 4.º (Preço) 1. O preço do metro quadrado de terreno será de.. 2. Nos casos em que a proposta de aquisição seja de relevante interesse municipal poderá ser fixado outro preço, diferente do referido no número anterior, mediante deliberação específica e fundamentada da Câmara Municipal. CAPÍTULO II PROCESSO DE CANDIDATURA Artigo 5.º (Candidatura à aquisição de lote) 1. A formalização da candidatura para aquisição de lotes da Zona Empresarial/Industrial de Recezinhos deverá ser apresentada à Câmara Municipal de Penafiel, nos termos do Anexo I do presente regulamento, acompanhada de uma declaração de conhecimento e aceitação dos termos do presente Regulamento. 2. A Câmara Municipal reserva-se sempre o direito de não selecionar a candidatura ou de não efetuar a atribuição do lote, desde que a atividade a instalar não se insira na política do Município de Penafiel, bem como nos critérios definidos no artigo 6.º do presente regulamento. 18
4 Artigo 6.º (Critérios de apreciação das candidaturas) 1. A candidatura à aquisição dos lotes, apresentada nos termos do número anterior, será objeto de análise e parecer da Câmara Municipal de Penafiel, sob proposta do Presidente. 2. No processo de atribuição dos lotes ter-se-á em consideração: 2.1 Valorização de recursos humanos: Número de postos de trabalho a manter e/ou a criar; Recrutamento no concelho. 2.2 Ambiente e condições de trabalho: Ausência ou correção de efeitos ambientais nefastos; Higiene e segurança no trabalho adequados à atividade, dignidade e promoção dos trabalhadores; Relocalização de atividades que se encontram a laborar na malha urbana; Relocalização de empresas com sede em outros municípios desde que transfiram a sua sede social para o Município de Penafiel, no prazo de 60 dias a contar da data de emissão da autorização de utilização. 2.3 Valorização da estrutura económica e empresarial do concelho: Volume de investimento a efetuar; Contributo para a internacionalização. 2.4 Competitividade da empresa: Inovação nos produtos e serviços a prestar; Inovação tecnológica; Qualidade de gestão. Artigo 7.º (Processo de apreciação prévia) 1. Entende-se que as candidaturas se encontram devidamente instruídas se, no prazo de 15 dias após a data da sua receção, o interessado não tiver sido notificado de quaisquer deficiências que, porventura, se verifiquem ou para a prestação de quaisquer esclarecimentos que a Câmara Municipal entenda necessários. 2. O prazo para suprimento das deficiências verificadas, bem como para a prestação dos esclarecimentos solicitados, é de 15 dias, implicando o seu incumprimento a presunção de desistência da candidatura. Artigo 8.º (Análise e seleção das candidaturas) 1. A Câmara Municipal procederá à apreciação das candidaturas apresentadas, de acordo com os critérios definidos no artigo 6.º do presente regulamento, e deliberará sobre a atribuição dos lotes, no prazo máximo de 45 dias a contar da data limite para a apresentação das candidaturas. 2. A deliberação de não seleção de candidaturas deverá ser devidamente fundamentada. Artigo 9.º (Critérios de preferência na seleção das candidaturas) No caso de haver mais de um interessado na aquisição do mesmo lote, serão fatores de preferência na sua atribuição, pela ordem seguinte: a) Empresas com sede e implantadas no concelho há mais de.. anos b) Atividades económicas não poluentes; c) Maior número de postos de trabalho a criar; d) Maior volume de investimento. CAPÍTULO III CONDIÇÕES DE AQUISIÇÃO, TRANSMISSÃO E INSTALAÇÃO Artigo 10.º (Aquisição de lotes) 1. A Câmara Municipal poderá deliberar atribuir ao mesmo candidato mais do que um lote, desde que tal se justifique pela dimensão e importância do empreendimento a realizar. 19
5 2. A razão da necessidade de aquisição de mais de um lote deve constar de nota justificativa a anexar ao processo de candidatura. Artigo 11.º (Escritura de compra e venda) 1. A escritura de compra e venda será celebrada no prazo máximo de 90 dias contados a partir da data da notificação da adjudicação. 2. No ato da outorga da escritura de compra e venda será efetuado o pagamento do preço do lote. 3. Como parte integrante da escritura, devem constar a Certidão de Teor da Conservatória do Registo Predial, com todas as inscrições em vigor; Caderneta Predial ou Certidão do pedido de inscrição na matriz passada pela Repartição de Finanças e certidões das competentes deliberações da Câmara e Assembleia Municipais. 4. A não celebração da escritura por facto imputável ao promitente-comprador implica a perda dos direitos que lhe advenham da deliberação municipal. Artigo 12.º (Cessão da posição contratual) 1. Até à celebração da escritura de compra e venda, o promitente-comprador não pode ceder a sua posição contratual, exceto se a Câmara Municipal de Penafiel assim o autorizar, por escrito, nunca antes de ter sido dado inteiro cumprimento ao disposto no artigo 17.º do presente regulamento. 2. A autorização só será concedida em casos excecionais, devidamente fundamentados. Artigo 13.º (Inalienabilidade temporária) 1. Os adquirentes dos lotes não os poderão alienar, bem como, às construções neles implantadas, a título oneroso ou gratuito, sem obtenção de prévia autorização da Câmara Municipal de Penafiel. 2. A autorização da Câmara Municipal tem como único objetivo garantir a afetação do terreno ao fim específico que justificou a transmissão. 3. O incumprimento do referido no número anterior, implica a imediata reversão do lote para a Câmara Municipal de Penafiel, nos termos do previsto no artigo 19.º do presente regulamento. 4. Artigo 14.º (Obrigações de terceiros adquirentes) 1. Nos casos em que a Câmara Municipal tenha autorizado a alienação, os terceiros adquirentes ficam sujeitos ao cumprimento das disposições do presente regulamento, e de um modo particular, à obrigação de assegurarem a continuidade do uso autorizado. 2. O disposto no número precedente não impede a mudança do ramo de atividade, competindo, porém, à Câmara Municipal de Penafiel, averiguar se a eventual mudança envolve ou não uma adulteração do objetivo que presidiu à transmissão inicial. 3. O incumprimento do disposto neste artigo faz incorrer o terceiro adquirente no pagamento de um montante pecuniário ao Município correspondente a 20% do valor da transmissão em que interveio. Artigo 15.º (Normas de instalação) 1. A instalação de unidades industriais e outras na Zona Empresarial/ Industrial de Recezinhos está sujeita às normas do Regulamento de Alienação de Lotes, no contexto da Unidade de Execução da Área Central da UOPG As edificações a construir, para além de estarem sujeitas ao cumprimento dos parâmetros e condicionalismos referidos no ponto precedente, devem observar as demais normas legais e regulamentares aplicáveis, bem como as regras de execução, sem prejuízo dos necessários pareceres, autorizações ou aprovações decorrentes dos regimes específicos aplicáveis. 3. A alteração do uso do lote aprovado no âmbito do programa de candidatura e projeto de instalação, fica condicionada à autorização da Câmara Municipal. Artigo 16.º (Obrigações de conservação e manutenção) Com vista à manutenção de elevados padrões de qualidade ambiental, incumbe aos responsáveis de cada unidade instalada: 20
6 a) Manter os edifícios e restantes construções em bom estado de conservação, promovendo, para isso, as necessárias obras com a devida regularidade; b) Manter os equipamentos fabris exteriores em boas condições de conservação, funcionamento e segurança; c) Manter sempre tratados os espaços verdes, no interior do lote, sejam eles arborizados, relvados ou ajardinados; d) Manter permanentemente a limpeza e higiene dos espaços de circulação no interior do lote; e) Manter os contentores de resíduos sólidos urbanos bem conservados e localizados; f) Selecionar, acomodar e transportar eficazmente os resíduos industriais produzidos. Artigo 17.º (Prazos para o início e conclusão da construção) 1. No prazo máximo de quatro meses, contados da data da celebração da escritura de compra e venda do lote, o adquirente deve requerer à Câmara Municipal de Penafiel o pedido de comunicação prévia. 2. O prazo para a conclusão da obra é estabelecido em conformidade com a programação proposta pelo requerente podendo ser fixado prazo diferente por motivo de interesse público devidamente fundamentado, nunca podendo exceder o prazo de três anos, após a data da celebração da escritura de compra e venda do lote de terreno. 3. Só serão concedidas prorrogações de prazo de execução de obras, ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na sua atual redação, que não impliquem a ultrapassagem do prazo de três anos fixado no número anterior. 4. Após o deferimento do pedido de comunicação prévia, a emissão do competente título de admissão da comunicação prévia deverá ser obrigatoriamente requerida no prazo máximo de dois meses. 5. Após a emissão do título de admissão da comunicação prévia o adquirente deve iniciar a construção no prazo máximo de três meses. 6. Concluídas as obras de edificação e emitida a Autorização de Utilização, o adquirente dispõe de um prazo de três meses para o início da atividade. Artigo 18.º (Cláusula Penal) 1. Em caso de incumprimento dos prazos fixados no artigo anterior, a Câmara Municipal de Penafiel notifica o adquirente em falta, para, prazo de 10 dias, justificar a razão do incumprimento. 2. Se a Câmara Municipal considerar fundamentadas as razões apresentadas, pode decidir prorrogar o prazo para a prática dos atos em causa. 3. Se as razões expostas não forem consideradas válidas para justificarem o incumprimento, serão aplicadas, por deliberação da câmara, as sanções tidas por convenientes. Artigo 19.º (Direito de Reversão) 1. Findos os prazos-limites fixados no artigo anterior, o lote e/ou as construções nele implantadas reverterão para a titularidade do Município, sem direito a qualquer indemnização. 2. No caso de, quando a Câmara Municipal de Penafiel deliberar exercer o seu direito de reversão, já estarem implantadas no lote construções por si admitidas, aplicar-se-ão as regras dos artigos 1269.º e seguintes do Código Civil, para efeitos do cálculo da compensação a pagar ao adquirente. Artigo 20.º (Direito de Preferência) 1. O Município goza do direito de preferência na alienação a qualquer título do lote ou das construções nele implantadas, pelo prazo de cinco anos a contar da data em que terminar a aplicabilidade do artigo 13.º do presente regulamento. 2. O proprietário que pretenda efetuar a alienação deve comunicar à Câmara Municipal o projecto de venda e as cláusulas do respetivo contrato. 3. Recebida a comunicação, a Câmara Municipal, caso esteja interessada, pode exercer o direito de preferência no prazo de 15 dias após a data da comunicação prevista no n.º anterior. 4. O direito de preferência goza de eficácia real ao abrigo do disposto no artigo 421.º do Código Civil. 21
7 CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 21.º (Encargos e Registos) 1. Todas as despesas que resultem da escritura de compra e venda e do registo constituem encargo do adquirente do lote. 2. Os adquirentes dos lotes obrigam-se a registar os mesmos no prazo estabelecido na Lei. 3. O registo integrará todas as inscrições relacionadas com ónus, encargos ou responsabilidades que incidam sobre os lotes ou construções, decorrentes dos termos deste regulamento e da escritura de compra e venda. Artigo 22.º (Contagem de Prazos) 1. Para os efeitos previstos neste regulamento, quando fixado em dias, os prazos contam-se de acordo com o artigo 72.º do Código do Procedimento Administrativo. 2. Os prazos fixados em meses ou anos referem-se a dias seguidos. Artigo 23.º (Dúvidas e Omissões) Qualquer omissão ou dúvida suscitada na interpretação e aplicação do presente regulamento, que não possa ser resolvida por recurso aos critérios legais de interpretação, será resolvida pela Câmara Municipal de Penafiel, de acordo com a legislação em vigor. Artigo 24.º (Entrada em Vigor) O presente regulamento entra em vigor após a sua publicação, nos termos legais. Anexo I Ficha de Candidatura (5 páginas) 22
8 ANEXO I FICHA DE CANDIDATURA AQUISIÇÃO DE LOTES NA ZONA EMPRESARIAL/ INDUSTRIAL DE RECEZINHOS Nome do Requerente Morada Código Postal N.º de Contribuinte Telefone Nome da Empresa Sede Social Código Postal N.º de Contribuinte Telefone Vem requerer a V. Ex.ª a aceitação da presente candidatura à aquisição do (s) seguintes (s) lote (s) por ordem de preferência: 1.º Lotes n.ºs, para efeito de constituição de um só lote. 2.º Lotes n.ºs, para efeito de constituição de um só lote. 3.º Lotes n.ºs, para efeito de constituição de um só lote. Declaro que tomei conhecimento e aceito as normas constantes do Regulamento de Venda de Lotes na Zona Industrial de Recezinhos - Penafiel. Faz acompanhar este requerimento dos seguintes elementos: Ficha A - Identificação do Candidato Ficha B - Identificação dos Estabelecimentos Existentes Ficha C - Resumo do Projeto de Investimento Memória Descritiva do Projeto de Investimento Nota justificativa da razão da necessidade de aquisição de mais do que um lote (se aplicável) Pede deferimento, Data Assinatura do Responsável da Empresa 23
9 AQUISIÇÃO DE LOTES NA ZONA EMPRESARIAL/INDUSTRIAL DE RECEZINHOS MEMÓRIA DESCRITIVA DO PROJETO DE INVESTIMENTO Elementos a constar da Memória Descritiva do Projeto de Investimento: 1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA: 1.1 Atividade; 1.2 Localização; 1.3 Acionistas/Sócios; 1.4 Recursos Financeiros; 1.5 Clientes; 1.6 Processo Produtivo; 1.7 Matérias-primas; 1.8 Certificação/Acreditação; 1.9 Recursos Humanos; 1.10 Investigação e Desenvolvimento; 1.11 Inovação Tecnológica; 1.12 Outos elementos que o candidato entenda importantes para a tomada de decisão. 2. Projeto de Investimento: 2.1 Tipo de Atividade a instalar; 2.2 Instalações a construir (previsão de áreas afetas aos diferentes fins); 2.3 Relocalização de instalações ou sede social; 2.4 Tipo e Volume de investimento; 2.5 Fontes de Financiamento; 2.6 Faseamento do projeto; 2.7 Processo produtivo; 2.8 Matérias-primas; 2.9 Mercados potenciais; 2.10 Consumos energéticos previstos; 2.11 Investigação e desenvolvimento; 2.12 Inovação tecnológica; 2.13 Gestão de resíduos; 2.14 Número de Postos de Trabalho a criar (diretos, indiretos, caraterização de funções, recruta mento de residentes no concelho, postos de trabalho a afetar à investigação e desenvolvimento, inovação tecnológica) Sistema de Gestão de Qualidade; 2.16 Implementação de adoção de medidas de proteção do Ambiente; 2.17 Higiene e segurança no trabalho 2.18 Outros elementos ou documentos que complementem a descrição do projeto de investimento. 3. Motivação para Instalação na Zona Empresarial/ Industrial 4. Nota justificativa da razão/necessidade de aquisição de mais de um lote (se aplicável) 24
10 FICHA A "AQUISIÇÃO DE LOTES NA ZONA EMPRESARIAL/ INDUSTRIAL DE RECEZINHOS" IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO Designação Social / Comercial da Empresa Sede Social Endereço Contatos Capital Social Atividade Económica Principal / CAE N.º de Estabelecimentos existentes N.º de Funcionários Certificação/Acreditação Data Assinatura do Responsável Empresa 25
11 FICHA B AQUISIÇÃO DE LOTES NA ZONA EMPRESARIAL / INDUSTRIAL DE RECEZINHOS IDENTIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS EXISTENTES Designação Social/Comercial da Empresa Endereço Atividade Económica Desenvolvida/ CAE Principais Produtos Volume Médio de Vendas dos últimos 5 anos Horário de Laboração N.º de Trabalhadores Área ocupada pelas atuais instalações Área afeta às funções administrativas Área afeta à produção Área Total do terreno afeto à Empresa Energia elétrica Combustíveis Sólidos Combustíveis Líquidos Combustíveis Gasosos Água Data Assinatura do Responsável da Empresa 26
12 FICHA C AQUISIÇÃO DE LOTES NA ZONA EMPRESARIAL / INDUSTRIAL DE RECEZINHOS PROJETO DE INVESTIMENTO Designação Social / Comercial da Empresa Atividade Económica a Desenvolver Valor do Investimento em Capital Fixo Financiamento do Investimento Valor da Produção Anual Prevista Horário de Laboração N.º de Postos de Trabalho a Criar Tipologia dos postos de Trabalho Capitais Próprios Outros Capitais Tipo de posto de trabalho N.º de Trabalhadores Área Pretendida / Lotes Área de Implantação Prevista Áreas de Ocupação Prevista Consumos Previstos Matérias Primas Principais Origem das Matérias Primas Produtos a Fabricar Destino dos Produtos Resíduos de Produção Prazo Previsto para a Execução das Obras Data Prevista para o Inicio da Laboração Zona Administrativa Zona de Produção Zona de Armazenamento Outras Energia Elétrica Combustíveis Sólidos Combustíveis Líquidos Combustíveis Gasosos Água Portugal % Estrangeiro % Data Assinatura do Responsável da Empresa 27
M U N I C Í P I O D E M E A L H A D A C Â M A R A M U N I C I P A L CONTRIBUINTE Nº
1 M U N I C Í P I O D E M E A L H A D A C Â M A R A M U N I C I P A L CONTRIBUINTE Nº 506 792 382 REGULAMENTO DE VENDA DE LOTES DE TERRENO DA ZONA INDUSTRIAL DA PEDRULHA 2.ª FASE ÍNDICE PREÂMBULO... 2
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