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1 Universidade Presbiteriana Mackenzie AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE BLENDAS DE POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE (PEBD) COM POLIVINIL BUTIRAL (PVB) RECICLADO DE VIDRO LAMINADO AUTOMOTIVO Douglas A. Amâncio (IC) e Maria Olívia Argueso Mengod (Orientadora) Apoio: PIBIC Mackenzie/MackPesquisa Resumo Este estudo compreendeu a separação dos componentes do resíduo industrial de vidro laminado proveniente de pára-brisa da indústria automotiva, a obtenção e caracterização mecânica e térmica de blendas de polietileno de baixa densidade/poli(vinil butiral). A caracterização consistiu de ensaios usando corpos de prova dos materiais poliméricos PEBD puro e das blendas de PEBD/PVB estudadas, envolvendo ensaios de resistência à tração. Resistência à flexão, resistência ao impacto, ensaios térmicos do tipo índice de fluidez, ponto de amolecimento, VICAT e temperatura de distorção térmica, HDT. Nesta pesquisa dois parâmetros foram avaliados, a influência da quantidade de PVB empregada na preparação das blendas e o tipo de mistura, utilizando-se calandra e/ou extrusora. A blenda contendo de PVB processada na calandra foi a que apresentou variações mais significativas nas propriedades mecânicas em relação ao polímero puro. Para esta concentração e tipo de processamento os resultados tração e flexão indicaram valores maiores; a resistência ao impacto apresentou um decréscimo de 2,4 vezes. O índice de fluidez apresentou um aumento de 30% sugerindo uma possível degradação do material por quebra das cadeias, de acordo com os resultados de DMA, que indicaram uma temperatura de transição vítrea menor. Os resultados obtidos para o ponto de amolecimento Vicat e HDT não indicaram variações significativas. Palavras-chave: Polietileno de baixa densidade, polivinil butiral, blendas poliméricas Abstract This study comprised the separation of the components of the industrial residue from laminated glass originating from windshield of the automotive industry, the obtainment of mechanical and thermal characterization of blends of low density polyethylene/poly(vinyl butyral). The characterization consisted of tests using bodies of proof of the materials poliméricos pure PEBD and of the blends of PEBD/PVB studied, wrapping tests of resistance to the traction, resistance to the flexing, resistance to the impact, thermal tests of the type rate of fluidity, point of softening, VICAT and temperature of thermal distortion, HDT. In this research two parameters were evaluated, the influence of the quantity of PVB used in the preparation of blends and the type of mixing, using calender and/or extruder. The blends containing PVB calendered presented the most significant variations in mechanical properties compared with PEBD. For this concentration and for this type of processing, the results of traction and flexion showed higher values; the impact resistance decrease 2.4. The index of fluidity increase 30% suggesting a possible degradation of the material by scission of main chains, in accordance with DMA results that indicated smaller temperature of the glass transition. The results obtained for the softening point VICAT and HDT not indicated significant variations. Key-words: Low density polyethylene, polyvinyl butyral, polymer blends 1

2 VII Jornada de Iniciação Científica Introdução No Brasil, os polietilenos representam cerca de 43% de toda produção de materiais poliméricos (RETO, 2000). O estudo de blendas é importante tanto na área de novos materiais como também na reciclagem mecânica de plásticos. Visando aumentar o potencial de aplicação deste material, tem-se desenvolvido diferentes blendas de polietileno com diversas finalidades específicas. A reutilização de rejeitos industriais proporciona vantagens econômicas quando se trata de processos industriais, além de contribuir na redução do impacto ambiental decorrente da disposição inadequada dos resíduos industriais e na preservação dos recursos naturais. Atualmente, os aterros sanitários encontram-se a beira de um colapso, devido não acompanharem o rápido crescimento do volume de lixo, que cresce cinco vezes mais rápido que a população no Brasil (VANNUCHI, 2009). Com relação aos resíduos de vidro laminado da indústria automotiva são descartados em aterros sanitários cerca de 120 mil para-brisas/mês, o que representa o valor de 21,6 mil toneladas de vidro laminado por ano. Considerando-se que o vidro não é biodegradável e pode ser totalmente recuperado sem perdas de suas propriedades e o PVB levaria 500 anos para ser biodegradado, a reciclagem deste tipo de resíduo representa uma importante contribuição no aumento do tempo de vida destes aterros, diminuindo o volume dos resíduos descartados e retirando um material que não é perecível, o qual permaneceria nestes aterros eternamente (VARGAS, 2008). A reciclagem do vidro reduz a poluição atmosférica, permitindo que os fornos operem em temperaturas mais baixas, reduzindo a emissão de dióxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, além de economizar em torno de 22% no consumo de energia, além de aumentar o período de vida dos fornos, pois o desgaste dos refratários é reduzido. A reciclagem do vidro permite que se reduza o consumo de matérias primas como areia, barrilha e calcário de custo mais alto que o caco de vidro, além de facilitar o processo de fusão do refino do vidro (MAIA, 2003). O PVB pertence a classe de resinas termoplásticas. Os filmes de PVB são foto resistentes, apresentam alta elasticidade, tenacidade (resistência a tensão) e a impermeabilidade a água dos filmes de PVB cresce com o índice de acetato polivinil e diminui a polaridade, melhorando a solubilidade em solventes não polares (MAYERCRYL, 2009). O filme de PVB pode ser considerado como um elastômero, pois do ponto de vista de suas propriedades mecânicas é facilmente estirado, atingindo valores altos de alongamento recuperando sua dimensão original, quando a tensão aplicada é removida, respondendo como um material elastomérico pelo seu comportamento borrachoso. 2

3 Universidade Presbiteriana Mackenzie Este trabalho envolve um estudo de obtenção e caracterização mecânica e termicamente das blendas de polietileno de baixa densidade/poli(vinil butiral), bem como avaliar a influência da quantidade de PVB e examinar a interferência do tipo de mistura, utilizando-se calandra e/ou extrusora através da comparação no comportamento das propriedades mecânicas e térmicas com relação ao PEBD de referência. A simples utilização do resíduo de polivinil butiral, PVB, removido do vidro laminado na formulação das blendas poliméricas representa um fator favorável ao meio ambiente, além de permitir o desenvolvimento de novas blendas com características mais adequadas, que atendam a exigência de novos materiais e que possam substituir os materiais convencionais em aplicações industriais. Referencial Teórico Estudos do comportamento mecânico da blenda PA6.6/PEBD (60%/40%) mostraram um grande percentual de alongamento na ruptura, na faixa de 630% em comparação com a poliamida 6.6 (ALVES, 2009). As diferentes polaridades encontradas entre a PA6.6 e o PEBD torna a mistura imiscível, entretanto, esta combinação é interessante para aplicações práticas, por combinar a alta ductilidade, fácil processabilidade, elevada resistência ao impacto e baixo custo do PE com a alta resistência mecânica e as propriedades termomecânicas do PA6.6, quando comparadas uma a outra. De acordo com NAKAMURA et al (2005) estudou blendas de PEBD /amido como uma alternativa para acelerar o tempo de degradação do (PEBD). Os resultados indicaram que o acréscimo de amido à matriz olefínica acarretou diminuição das propriedades mecânicas dos produtos, se comparados ao PEBD virgem. Observou consumo do amido pela microbiota do lodo ativado, porém a estrutura da matriz polimérica não se alterou significativamente. Visando aumentar o potencial de aplicação do material reciclado, proveniente de embalagens Tetra-Pak, realizou-se um estudo envolvendo blendas de polietileno de baixa densidade contendo alumínio particulado (PEBD-Al), um produto proveniente de embalagens Tetra-Pak, e polipropileno isotático (i-pp) uma vez que a presença do alumínio causa uma acentuada redução na ductibilidade do PEBD, (ZUIN, 2004). A introdução de i- PP ao PEBD-Al promoveu acréscimos significativos no módulo de Young e na tensão na ruptura, tornando o compósito mais rígido e resistente à tração. Por outro lado, reduziu a tenacidade e o alongamento na ruptura. Segundo MUNARO (2007) mostra um estudo com blendas de HDPE com LLDPE e LDPE visando obter um material com maior durabilidade e com condições mais fáceis de 3

4 VII Jornada de Iniciação Científica processamento no setor elétrico. Neste estudo verificou-se que as blendas que continham 30 a 50% de LLDPE em HDPE atendiam melhor as necessidades do setor elétrico, como materiais alternativos para a confecção de espaçadores e isoladores, devido as suas propriedades mecânicas e de resistência à fissuração. Conforme QUENTAL (2000) encontra-se um estudo sobre o comportamento mecânico de blendas de polietileno linear de baixa densidade (PELBD) e poli(propeno-co-eteno-co-1- nbuteno). Medidas de torque mostraram que a adição de ter-pp causa diminuição da viscosidade tornando mais fácil o processamento. Blendas contendo 20% em massa de ter- PP apresentaram propriedades mecânicas similares ao PELBD, enquanto blendas ricas em ter-pp exibiram propriedades mecânicas pobres, característica de uma blenda incompatível. Uma alternativa para a reciclagem dos filmes de poli(vinil butiral) - PVB, provenientes do processo de produção de vidros laminados para indústria automobilística, por meio da mistura com outro polímero reciclado denominado poliamida-6 PA-6 mostrou que PVB atua como um modificador de impacto ou agente tenacificante em matriz de poliamida, de modo análogo às borrachas comerciais normalmente utilizadas. As propriedades mecânicas avaliadas mostraram que o polímero puro reciclado tinha comportamento de material frágil, apresentando fratura catastrófica nos ensaios de resistência à flexão em três pontos e à tração, ao contrário de todas as composições da blenda que apresentam deformação plástica. A presença do PVB nas blendas resultou em maior resistência à tração, para amostras com até 10% em massa de PVB, e alongamento extremamente superior, indicando que a blenda pode absorver mais energia de impacto do que o polímero puro. Por outro lado, tem-se uma blenda que pode ser processada industrialmente e, para algumas composições, com propriedades mecânicas melhores que o polímero puro, (SANCHES, 2000). Blendas de polimetacrilato de metila (PMMA) e polivinil butiral (PVB) foram estudadas para o desenvolvimento de guias de onda. Neste estudo caracterizou-se e avaliou-se as propriedades ópticas e a molhabilidade de filmes das blendas PVB/PMMA, verificando-se que os filmes de PMMA e de PVB e as respectivas blendas têm molhabilidades próximas, o que pode contribuir favoravelmente à construção das multicamadas, concluiu-se que, tais materiais são viáveis para a confecção de guias de onda (COSTA, 2010). O professor doutor, especialista em polímeros e reciclagem, Hélio Wiebeck estuda aplicações comerciais para as embalagens plásticas multicamadas pós-consumo, transformando-as em flakes, e agregando-as a outros plásticos por injeção ou extrusão dando origem a novos produtos e aplicações. Segundo VARGAS et al, (2008) empresas usam o PVB reciclado como aditivo em vernizes de alta abrasão para assoalhos de madeira 4

5 Universidade Presbiteriana Mackenzie e para aumentar a flexibilidade do naylon e do PVC em peças automotivas, com base nas informações obtidas em nossos estudos. Método Este estudo compreendeu a separação dos componentes do resíduo de vidro laminado, a obtenção das blendas, a preparação dos corpos de prova com os materiais poliméricos envolvidos neste estudo, a caracterização dos materiais poliméricos presentes na formação das blendas, bem como as blendas resultantes dos mesmos, o qual visou avaliar a influência da concentração de PVB nas blendas obtidas com PEBD com relação ao comportamento das propriedades mecânicas, térmicas dos novos materiais. Separação dos componentes do resíduo de vidro laminado O vidro laminado é composto por duas camadas de vidro soda-cal comum, não temperado com um filme do polímero PVB entre elas. Inicialmente, o pára-brisa foi quebrado manualmente com um martelo, Figura 1. A separação dos componentes do resíduo de vidro laminado do párabrisa de veículos da indústria automotiva, para obtenção do polímero de polivini butiral (PVB), empregou um moinho de bolas durante um período de 24 horas, Figura 2. Após a moagem obteve-se um pó de vidro que se separou da película de PVB. Posteriormente a película de PVB obtida foi lavada com água para a remoção do pó de vidro que ficou retido durante a moagem. FIGURA 1 Resíduo de pará-brisa proveniente da indústria automotiva picado. 5

6 VII Jornada de Iniciação Científica FIGURA 2 Vista de Frente de um moinho de bolas, tipo dois andares da Gardelin. Preparação das blendas poliméricas e dos corpos de prova - A preparação das blendas poliméricas de PEBD/PVB em concentrações de 5, 10 e 20% de PVB consistiu de uma etapa de mistura e homogeneização em uma calandra, Figura 3-4, e ou em uma extrusora do tipo Rheomex modelo 252, Figura 5-7, e posteriormente, moído em um moinho de facas Seibt, modelo MGHS 4/180 e injetado em uma injetora, Primax, modelo 65 R, Figura 8. Nas blendas processadas na extrusora foi adicionado 0, do antioxidante IRGANOX 1010, fornecido pela BASF, enquanto que as amostras obtidas com o PEBD virgem e as blendas processadas em calandra não tiveram a adição do antioxidante. FIGURA 3 Vista frontal do processo de calandragem utilizado na mistura de PEBD e PVB. 6

7 Universidade Presbiteriana Mackenzie FIGURA 4 Etapa final do processo de calandragem: separação da mistura polimérica do cilindro. FIGURA 5 Painel de controle e cone de alimentação da extrusora Rheomax modelo 252. As dimensões dos corpos de prova, obtidas na injetora, para os ensaios de determinação das propriedades mecânicas, térmicas dos materiais poliméricos seguiram as normas internacionais ASTM específicas para cada ensaio. 7

8 VII Jornada de Iniciação Científica FIGURA 6 Vista da saída de material extrudado, passando por uma canaleta de resfriamento. FIGURA 7 Vista final do processo de extrusão, e entrada de material extrudado resfriado no picador de facas. A caracterização dos materiais poliméricos Esta etapa consistiu de ensaios para a determinação das propriedades mecânicas,e térmicas. Relação dos ensaios utilizados para medir a resistência dos corpos de prova dos materiais poliméricos: resistência à tração (ASTM D 638); resistência à flexão (ASTM D 790); resistência ao impacto (ASTM D 256). A relação de ensaios que permitiram determinar a temperatura de transição vítrea, temperatura de fusão, temperatura de cristalização e temperatura de degradação da amostra foram: temperatura de deflexão térmica, (HDT) (ASTM D 648), temperatura de 8

9 Universidade Presbiteriana Mackenzie amolecimento VICAT, (ASTM D 1525), índice de fluidez (ASTM D 1238) e análise termodinâmico-mecânica DMA, (E 2254). FIGURA 8 Vista frontal da injetora, Primax modelo 65 R. Resultados e Discussão A Tabela I apresenta os resultados médios da resistência à tração e da deformação final do PEBD virgem e das blendas de PEBD/PVB estudadas. TABELA I RESULTADOS OBTIDOS NOS ENSAIOS DE TRAÇÃO COM O PEBD VIRGEM E PARA AS BLENDAS DE PEBD/PVB EM DIFERENTES COMPOSIÇÕES RESISTÊNCIA À TRAÇÃO (MPA) DEFORMAÇÃO FINAL (%) PEBD VIRGEM CALANDRA Blendas (PEBD/PVB) 10% 20% 10,8±0,2 25,8±0,6 9,4±0,3 9,5±0,1 9,5±1,1 87,9±3,6 344,6±44,2 75,1±19,2 91,2±2,9 102,8±14,4 De acordo com os resultados apresentados na Tabela I pode-se observar que: - O comportamento mecânico da blenda de PEBD/PVB processada na calandra (sem adição de antioxidante), quando submetida aos ensaios de tração caracterizou-se por um aumento médio de 239% na resistência à tração e de 344,6% na deformação final em relação ao polímero virgem. Provavelmente, durante a calandragem a blenda sofreu oxidação havendo a formação de ligações cruzadas; 9

10 VII Jornada de Iniciação Científica As blendas de PEBD/PVB, processadas na extrusora, apresentaram resultados inferiores ao PEBD virgem e a da blenda de PEBD/PVB obtida por mistura em calandra; Na Figura 9, o comportamento mecânico do polímero PEBD virgem está representado pela curva de carga em função da deformação, obtida no ensaio de resistência à tração. A Figura 10, apresenta o comportamento mecânico da blenda de PEBD/PVB processada na calandra, por meio da curva de carga em função da deformação, obtida no ensaio de resistência à tração. FIGURA. 9 Curva de tensão em função da deformação do PEBD virgem, obtida no ensaio de resistência à tração. FIGURA. 10 Curva de tensão em função da deformação da blenda de PEBD/PVB processada na calandra, obtida no ensaio de resistência à tração. A Figura 11 mostra um ensaio de resistência à tração com um corpo de prova da blenda de PEBD/PVB 5 % realizado no aparelho de Qtest Modelo 815 e Modelo 516 MTS, segundo a norma ASTM D 638 (2008). Na figura 11 pode-se constatar que o corpo de prova, antes de sofrer ruptura com uma carga máxima, apresentou uma deformação final com um alongamento da ordem de 344,6%, indicando um comportamento de deformação plástica. Tal comportamento não foi verificado nos corpos de prova das outras blendas estudadas, bem como do polímero PEBD de referência. 10

11 Universidade Presbiteriana Mackenzie As Figuras 12 e 13 mostram corpos de prova utilizados nos ensaios de resistência à tração dos materiais poliméricos estudados. Na Figura 13 observa-se a grande deformação final até a ruptura, apresentada pelos corpos de prova da blenda PEBD/PVB processada na calandra. FIGURA 11 Vista do ensaio de tração de um corpo de prova da blenda de PEAB com em massa de PVB. FIGURA. 12 Corpos de Prova Utilizados nos Ensaios de Tração da Esquerda para a Direita: PEBD Virgem; Blendas de PEBD/PVB Calandra; PEBD/PVB, 10% e 20% Extrusora Respectivamente. FIGURA. 13 Corpos de prova após ensaios de tração da blenda PEBD/PVB processada na calandra mostram um aumento médio na deformação à ruptura de 344%. 11

12 VII Jornada de Iniciação Científica Nas Figuras pode-se observar que as blendas apresentam um aspecto de mistura imiscível, característica, esta, devida a incompatibilidade química entre os componentes. A blenda de PEBD/PVB processada na calandra apresenta um aspecto de mistura mais homogênea. Outro aspecto que deve ser observado é a cor da blenda, que confirma a imiscibilidade, pois um material miscível é translúcido ou transparente. A Tabela II apresenta os resultados médios dos ensaios de resistência à flexão, da deformação até a carga máxima e do momento de ruptura sob flexão do PEBD virgem e das blendas de PEBD/PVB estudadas obtidos segundo a norma ASTM D 790 (2007). De acordo com os resultados apresentados na Tabela II pode-se observar que: - Os resultados de resistência à curvatura e de momento de ruptura não apresentaram variações significativas; - As blendas processadas por extrusão apresentaram resultados inferiores aos do polímero PEBD de referência. TABELA II RESULTADOS OBTIDOS NOS ENSAIOS DE FLEXÃO COM O PEBD VIRGEM E PARA AS BLENDAS DE PEBD/PVB EM DIFERENTES COMPOSIÇÕES RESISTÊNCIA À CURVATURA (MPA) DEFORMAÇÃO ATÉ CARGA MÁXIMA(MM MOMENTO DE RUPTURA (N) PEBD VIRGEM CALANDRA Blendas (PEBD/PVB) 10% 20% 5,3±0,2 5,5±0,1 5,4±0,1 4,8±0,1 3,0±0,8 9,8±3,4 10,0±1,7 8,2±4,4 7,4±2,1 10,2±2,4 0,6±0,0 0,6±0,0 0,59±0,0 0,5±0,0 0,4±0,0 A Tabela III apresenta os resultados obtidos para os ensaios de impacto para o PEBD virgem e para as blendas de PEBD/PVB estudadas conforme a norma ASTM D 256 (2006). Os resultados obtidos para PEBD virgem e para todas as blendas estudadas apresentaram variações significativas. Observou-se que todas as blendas estudadas apresentaram valores menores de resistência ao impacto aos apresentados pelo PEBD virgem. O decréscimo nestes valores foi decorrente aos seguintes fatores: - Formação de ligações cruzadas nas blendas obtidas por calandragem sem adição de antioxidante; - À cisão das moléculas durante o processo de obtenção das blendas por extrusão; - Imiscibilidade das blendas obtidas. 12

13 Universidade Presbiteriana Mackenzie TABELA III RESISTÊNCIA AO IMPACTO IZOD A 30º C RESISTÊNCIA AO IMPACTO (J/M) PEBD VIRGEM CALANDRA Blendas (PEBD/PVB) 10% 20% 48,1±9,7 41,2±3,6 19,9±4,7 36,7±3,7 26,9±4,8 A Tabela IV apresenta os resultados obtidos para a temperatura de distorção térmica (HDT) e ponto de amolecimento Vicat para o PEBD virgem e as blendas de PEBD/PVB estudadas segundo as normas ASTM D 648 e D 1525 (2007). Estes resultados indicam que não houve mudanças significativas nas propriedades térmicas das blendas obtidas em relação ao PEBD virgem. A Tabela V apresenta os resultados obtidos para o índice de fluidez (MFI) para o PEBD virgem e as blendas de PEBD/PVB estudadas. As medidas de índice de fluidez foram realizadas em um plastômetro, à temperatura de 190 o C, com carga de 10,0kg conforme norma ASTM D1238 (2004). TABELA IV TEMPERATURA DE DISTORÇÃO TÉRMICA (HDT) E PONTO DE AMOLECIMENTO VICAT PARA O PEBD VIRGEM E PARA AS BLENDAS DE PEBD/PVB EM DIFERENTES COMPOSIÇÕES PEBD VIRGEM CALANDRA Blendas (PEBD/PVB) 10% 20% HDT ( O C) 65,3±0,4 64,8±0,5 50,9±0,4 65,0±0,1 63,1±0,6 PONTO DE AMOLECIMENTO VICAT ( O C) 93,9±0,2 91,8±0,8 91,0±1,1 90,7±0,4 88,4±2,2 TABELA V ÍNDICE DE FLUIDEZ À 190 O C, CARGA DE 10,0 KG, PARA O POLÍMERO PEBD VIRGEM E PARA AS BLENDAS COM, 10% E 20% DE PVB. ÍNDICE DE FLUIDEZ (G/10 MIM) PEBD VIRGEM CALANDRA Blendas (PEBD/PVB) 10% 20% 16,9±1,0-21,8±0,3 22,4±0,6 15,9±0,9 O índice de fluidez apresentou um aumento de 29% para a blenda de PEBD/PVB, 32,5 % para a blenda de PEBD/PVB 10% e um decréscimo de 5,9% para a blenda de PEBD/PVB 20%, sugerindo uma possível degradação do material por quebra das cadeias. Estes 13

14 VII Jornada de Iniciação Científica resultados estão de acordo com os resultados de DMA que mostraram que houve um decréscimo na temperatura de transição vítrea (T g ) das blendas obtidas. A blenda obtida por calandragem não apresentou índice de fluidez devido a formação de ligações cruzadas decorrentes da oxidação. A análise térmica, via análise termodinâmica mecânica (DMA) foi realizada de acordo com a norma ASTM E2254 (2009). O PEBD é um polímero parcialmente cristalino, flexível, cujas propriedades são acentuadamente influenciadas pela quantidade relativa das fases amorfa e cristalina. A adição do polímero amorfo PVB ao PEBD não apresentou variação significativa na temperatura de transição vítrea do PEBD. Entretanto, uma ligeira diminuição da temperatura de transição vítrea, da ordem de 9, foi observada na blenda de PEBD/PVB processada na calandra, indicando uma possível diminuição no grau de cristalinidade do PEBD, em concordância, com os resultados do índice de fluidez. Conclusão A presença do PVB na blenda de PEBD/PVB processada na calandra resultou em maior resistência à tração, flexão e um alongamento superior, indicando que a blenda pode absorver mais energia de impacto do que o polímero virgem, podendo ser utilizada na construção de peças que ofereçam resistência ao impacto. Tendo em vista a melhoria na deformação, e conseqüentemente um ganho na flexibilidade da blenda em estudo, é necessário que se faça novos estudos, e posteriores testes visando melhorar a compatibilização dos componentes. Tendo em vista que, as blendas estudadas são imiscíveis, a adição de um agente compatibilizante facilitaria a mistura, e desta forma, poder-se-ia obter uma blenda com propriedades melhores, por combinar a fácil processabilidade, elevada resistência ao impacto e o baixo custo do PEBD com a baixa absorção de água, boa resistência ao impacto, boa aderência dos filmes em vidro e outros materiais metálicos e cerâmicos e a alta ductilidade do PVB. Referências ALVES, L. A. Considerações sobre as propriedades mecânicas da blenda poliamida 6.6/polietileno de baixa densidade (60%/40%) através do ensaio de tração. Monografia apresentada no Curso de Tecnologia da FATEC-ZL, Centro Paula Sousa, São Paulo,

15 Universidade Presbiteriana Mackenzie AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS. D 256 Standard Test Method for Determining the Izod Pendulum Impact Resistance of Plastics. Pennsylvania: ASTM, AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS. D 638 Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics. Pennsylvania: ASTM, AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS. D 648 Standard Test Method for Deflection temperature of Plastics Under Flexural Load in the Edgewise position. ASTM, Pennsylvania: AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS, D 790 Standard Test Method for Flexural Properties of Unreinforced and Reinforced Plastics and Electrical Insulating. ASTM, Pennsylvania: AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS, D 1238 Standard Test Method for Melt Flow Rates of Thermoplastics by Extrusion Plastometer. ASTM, Pennsylvania: AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS, D 1525 Standard Test Method for Vicat Softening Temperature of Plastics. ASTM, Pennsylvania: AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS, E 2254 Standard Test Method for Storage Modulus Calibration of Dynamic Mechanical Analyzers, ASTM, Pennsylvania: COSTA, K, C; PETRI, D. F. S. Caracterização de filmes das blendas de polivinil butiral (PVB) e polimetacrilato de metila (PMMA)., Instituto de Química da USP. Disponível em: Acesso em 21 Out QUENTAL, A,C, e FELISBERTI, M,I, Propriedades mecânicas de blendas de polietileno linear de baixa densidade e poli(propeno-co-eteno-co-1-buteno). In: 14. Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências dos Materiais. São Pedro, MAIA, S. C. O vidro e a sua fabricação. Rio de Janeiro: Editora Interciência, MAYERCRYL Consultoria em PVB. Brasil. Disponível em: Acesso em: 20 jan MUNARO, M, Blendas de polietileno de baixa densidade contendo alumínio particulado (PEBD-Al), um produto proveniente de embalagens tetra-pak, polipropileno isotático (I-PP). Paraná: Universidade do Paraná, (Tese de Doutorado). NAKAMURA, E,M; CORDI, L; ALMEIDA, G. S. G; DURAN, N. e MEI, L. H. I. Blendas de PEBD/AMIDO: Caracterização e biodegradação. In: 6. Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica, local, RETO, M. A. S. Flexo avança com mercado mais exigente. Revista Plástico Moderno, n. 312, p. 22, ago

16 VII Jornada de Iniciação Científica SANCHES, V. T. Blenda de poliamida 6 / poli(vinil butiral) obtida a partir de resíduos poliméricos. São Paulo: Escola Politécnica da USP, (Dissertação de Mestrado em Engenharia Química). VANNUCHI, C. Revista Época, São Paulo, n. 11, mar VARGAS, I. M; WIEBECK, H. Scielo Brasil, São Carlos, v. 17, n. 2, ZUIN, A, Blendas de polietileno de baixa densidade contendo alumínio particulado (PEBD- AL), um produto proveniente de embalagens Tetra-pak, e polipropileno isotático (I-PP). In: 12. Congresso Interno de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas: Agradecimentos Os autores agradecem ao Programa de Iniciação Científica, PIVIC, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Contato: douglas_somente@hotmail.com e @mackenzie.br 16

Resumo. Abstract. Universidade Presbiteriana Mackenzie

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