Área temática CARTA DE POTENCIAL DE USO DE PRODUTOS VEGETAIS PARA O MANEJO EM FLORESTAS DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL)

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1 Área temática CARTA DE POTENCIAL DE USO DE PRODUTOS VEGETAIS PARA O MANEJO EM FLORESTAS DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL) C. R. de Gouveia Souza 1,2 & A. F. Xavier Los autores. Prohibida su reproducción en cualquier medio sin mencionar su fuente o su utilización con objetivos comerciales sin la autorización previa por parte de sus autores. Los responsables de la presente publicación agradecen la desinteresada colaboración de los ponentes y de los asistentes al Congreso de Gestión Integrada de Áreas Litorales, GIAL 2012, celebrado en Cádiz (España) del 25 al 27 de enero de Grupo de Investigación en Gestión Integrada de Áreas Litorales, Universidad de Cádiz, España: También en el blog del Congreso, en Cualquier sugerencia u observación, rogamos la hagan llegar al Grupo a través de cualquiera de ambos canales telemáticos.

2 3.13. CARTA DE POTENCIAL DE USO DE PRODUTOS VEGETAIS PARA O MANEJO EM FLORESTAS DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL) C. R. de Gouveia Souza 1,2 & A. F. Xavier 3 1 Instituto Geológico SMA/SP. Av. Miguel Stéfano, São Paulo SP. 2 Programa de Pós Graduação em Geografia Física da FFLCH USP. celiagouveia@gmail.com ; celia@igeologico.sp.gov.br 3 Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo. Rua do Horto, São Paulo (SP). afernandesx@gmail.com Palavras chave: produtos vegetais, manejo, florestas, unidades de conservação, litoral paulista. RESUMO O Estado de São Paulo é responsável pela conservação de cerca de 13,24% da cobertura original do bioma Mata Atlântica no Brasil, dos quais: 12,11% correspondem à Mata Atlântica propriamente dita, 1,02% às diferentes fitofisionomias presentes nas planícies costeiras (vegetação de restinga ) e 0,11% aos manguezais. Os principais remanescentes estão inseridos no Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) e em unidades de conservação estaduais menores, que englobam também as planícies costeiras, como a Estação Ecológica Juréia Itatins, na divisa entre o Litoral Sul e a Baixada Santista, o Parque da Restinga de Bertioga (Baixada Santista) e o Núcleo Picinguaba do PESM (Litoral Norte). O presente trabalho apresenta o desenvolvimento metodológico utilizado para a elaboração da Carta de Potencial de Uso de Produtos Vegetais para o Manejo em remanescentes florestais nativos presentes no Litoral Norte de São Paulo. O objetivo deste produto é apontar espécies vegetais presentes nas diferentes fisionomias de vegetação existentes na região, e que podem ser utilizadas economicamente por meio de práticas de manejo sustentável. O estudo foi desenvolvido no âmbito do Projeto SIIGAL (Sistema Integrador de Informações Geoambientais para o Litoral do Estado de São Paulo, Aplicado ao Gerenciamento Costeiro), que constitui um sistema geográfico de informações especialista e de suporte à tomada de decisões, responsável por reunir grande volume de diagnósticos e prognósticos ambientais dessa região. A identificação dos produtos vegetais para manejo foi estabelecida com base nas espécies definidas por legislação ambiental específica, e potencialmente presentes nos tipos de vegetação mapeados na região, espacializados no Mapa de Vegetação Nativa e Estados de Alteração. A partir de então foram definidos 13 tipos de uso potencial de recursos vegetais, de acordo com sua destinação ou a possível finalidade socioeconômica e ambiental do recurso, a saber: alimentar (industrial, se produzido em larga escala); artesanal; conservação; educação ambiental; energético (lenha); industrial; manejo definido por regulamentação própria; medicinal; ornamental; pesquisa cientifica; preservação; turismo; e turismo ecológico. O passo seguinte foi identificar as possíveis restrições legais e as limitações de atividades de exploração vegetal, através da integração com o Mapa de Legislação Ambiental de Uso e Ocupação do Solo. Como várias das espécies definidas ocorrem em mais de um tipo de fitofisionomia, tanto de encosta, quanto de planície costeira, e muitas delas podem ser utilizadas para mais de uma finalidade, optou se por adotar uma classificação baseada em 15 grupos de uso potencial, estabelecidos em função das diferentes combinações de ocorrência daqueles 13 tipos na região de estudo. Os resultados obtidos poderão subsidiar ações de órgãos licenciadores e fiscalizadores, gestores ambientais, do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro e das Prefeituras Municipais, apontando alternativas para a geração de empregos e renda na região. 1084

3 1. INTRODUÇÃO A região costeira do Estado de São Paulo estende se por cerca de 700 km e é banhada pelo Oceano Atlântico. Caracteriza se como importante área de intervenção socioeconômica, sobretudo pela presença de dois importantes portos (Santos e São Sebastião) e da intensa atividade turística, representada principalmente por turismo de segunda residência. Desde os primórdios da colonização pelos portugueses, a região tem sido alvo de significativos impactos pela exploração indiscriminada de seus recursos naturais e forte demanda de ocupação humana, a exemplo do que ocorreu com outros estados litorâneos brasileiros. Apresenta, nos dias de hoje, altas taxas de crescimento populacional, forte demanda de áreas para urbanização e atividades turísticas, devido aos atributos paisagísticos e ecológicos que incluem belíssimas praias e importantes remanescentes florestais bem preservados, em sua maioria, englobados pelo Parque Estadual da Serra do Mar. A variedade de formas de relevo e de tipologias geológicas, associadas às condições hidroclimatológicas propiciaram o desenvolvimento de um dos biomas mais ricos do planeta, a Mata Atlântica e os diversos ecossistemas a ela associados, que reúnem uma flora e fauna inigualáveis pela variedade de espécies, endemismos e importância ecossistêmica. Os remanescentes desse bioma totalizam 13,24% da cobertura original do Estado, dos quais 12,11% correspondem às florestas da Mata Atlântica propriamente dita, 1,02% à vegetação de Restinga e 0,11% aos Manguezais (SOSMA/INPE 2008). Em 1992 este bioma foi reconhecido pela UNESCO como Reserva da Biosfera. A preservação e a conservação dessa enorme riqueza natural, de alto valor científico e paisagístico, tem exigido a criação de diversos mecanismos de proteção e de políticas públicas que buscam organizar e administrar as formas de apropriação do espaço litorâneo e minimizar os conflitos de interesse vinculados aos diversos setores de atividades. Dentre essas políticas está o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro PEGC (Lei de 1998) (SMA, 2000). Para operacionalizar esse grande desafio e apoiar o PEGC o Instituto Geológico desenvolveu um sistema geográfico de informações especialista e de suporte à tomada de decisões denominado SIIGAL Sistema Integrador de Informações Geoambientais para o Litoral do Estado de São Paulo, o qual reúne grande volume de diagnósticos e prognósticos ambientais da zona costeira paulista, em especial o Litoral Norte (Souza, 2005a, 2005b). O SIIGAL é constituído por uma estrutura dividida em três níveis hierárquicos de informações ambientais, denominados de produtos básicos, intermediários e finais (Figura 1), que compreendem diagnósticos sobre o meio físico, biótico e antrópico da zona costeira, além de diversos tipos de prognósticos ambientais (automatizados no sistema a partir dos bancos de dados vetoriais e alfanuméricos dos diagnósticos), estes últimos sistematizados em cartas de riscos geoambientais e de conflito de uso, todos integrados automaticamente em uma carta de Qualidade Geoambiental. A base cartográfica digital do SIIGAL foi elaborada a partir de cartas topográficas do IBGE e IGC do ano de 1974, de escala 1:50.000, com atualização da malha viária e parcialmente dos polígonos das praias. Os programas computacionais utilizados foram: MapInfo 7.2 (elaboração do banco de dados vetorial mapas/cartas), Borland Delphi 7 Professional (linguagem de programação), ESRI MapObjects 2.2 (gerenciador de informações e detentor de funções e ferramentas de programação) e Microsoft SQL Server 2000 (banco de dados alfanuméricos). O presente trabalho apresenta o desenvolvimento metodológico de um dos produtos intermediários do SIIGAL, utilizado para a elaboração da Carta de Potencial de Uso de Produtos Vegetais para o Manejo em remanescentes florestais nativos presentes no Litoral Norte do Estado de São Paulo. 2. ÁREA DE ESTUDO A área de estudo compreende o setor costeiro denominado Litoral Norte (Figura 2), que abrange uma área total de aproximadamente km², assim distribuídos entre os seus quatro municípios: São Sebastião 403 km², Ilhabela 337 km², Caraguatatuba 480 km², e Ubatuba 708 km². Sua 1085

4 população atual é de cerca de habitantes, que correspondem a 0,69% da população do Estado de São Paulo (segundo dados da Fundação SEADE, 2011). Figura 1. Fluxograma de desenvolvimento do SIIGAL (Souza, 2005a, 2005b) Figura 2. Localização da área de estudo Litoral Norte de São Paulo. No Litoral Norte localizam se as mais belas e concorridas paisagens costeiras do Estado de São Paulo. Em meados da década de 70, com a construção da BR 101, que interliga as cidades de Santos e do Rio de Janeiro, o Litoral Norte passou a despertar grande interesse para a implantação de empreendimentos turísticos, como condomínios de luxo, loteamentos de alto padrão e marinas (Filet et al., 2001). Estabeleceu se, então, uma nova rota de migração de populações provenientes dos estados do Nordeste brasileiro e de Minas Gerais que, a partir da década de 80, desviou se da região 1086

5 da Baixada Santista (Porto de Santos e Pólo Polindustrial de Cubatão) rumo ao Litoral Norte (SMA, 1996). Outra importante atividade econômica desse setor costeiro é o Porto de São Sebastião, por onde circula parte da produção nacional e internacional de petróleo, destinada ao maior terminal petrolífero da América Latina (TEBAR), situado próximo ao porto. Por isso, acidentes ambientais por derramamentos de petróleo na região, de variadas magnitudes ocorrem na região, gerando impactos significativos em inúmeras praias, costões rochosos e manguezais. Atualmente, o Porto está em processo de expansão para atender à crescente demanda de escoamento dos produtos industriais do Vale do Paraíba e da produção de novas jazidas de petróleo e gás descobertas na Bacia de Santos (Campo de Mexilhão), incluindo as novas demandas do Pré Sal. Todas essas características explicam as altas taxas de crescimento demográfico dos municípios do Litoral Norte, destacando se a última década: 3,1% em Ilhabela, 2,5% em Caraguatatuba, 2,48% em São Sebastião e 1,7% em Ubatuba (SEADE, 2011). Também são a causa das elevadas taxas de supressão da vegetação original. Pode se dizer que na média total quase 50% das fitofisionomias nativas originalmente existentes nessas planícies costeiras e baixas encostas já foram suprimidas (Souza & Luna, 2008). Ilhabela apresenta os maiores índices, com 71% de supressão da vegetação original, sendo que somente para as suas diminutas planícies costeiras essa taxa é de quase 100% (restam apenas 0,24 km²). Caraguatatuba apresenta porcentagem de supressão da vegetação original de 64,6%, e ainda guarda importantes remanescentes até na planície costeira de Caraguatatuba. Estes, entretanto, estão bastante ameaçados pelo avanço da urbanização esperado para as próximas décadas, em consequência da ampliação do Porto de São Sebastião e dos projetos da Petrobrás. São Sebastião, cuja porcentagem de supressão da vegetação original é da ordem de 35,4%, ainda conserva extensas áreas de planícies costeiras pouco ocupadas, como Boracéia (Reserva Indígena), Una e Baleia, principalmente porque essas áreas apresentam problemas geotécnicos que impedem uma fácil ocupação (depressões paleolagunares estuarinas mais amplas). A menor porcentagem de supressão da vegetação original ocorre em Ubatuba, com apenas 28,5%. 3. ABORDAGEM METODOLÓGICA O objetivo da Carta de Potencial de Uso de Produtos Vegetais para o Manejo é apontar espécies vegetais presentes nas diferentes fisionomias de vegetação existentes na região, e que podem ser utilizadas economicamente por meio de práticas de manejo sustentável. Desta forma, a carta de Potencial de Uso de Produtos Vegetais para o Manejo foi elaborada por meio da intersecção espacial dos mapas de Vegetação Nativa e Estados de Alteração e de Legislação Ambiental de Uso e Ocupação, cujo resultado foi submetido à classificação dos polígonos em função das restrições legais quanto ao manejo de espécies e sua exploração econômica, associadas às Unidades de Conservação, Terras Indígenas/Quilombolas e outras áreas especialmente protegidas, e de tipos de fitofisionomias existentes nos terrenos fora dessas áreas (Figura 3). Portanto, a unidade de gerenciamento (célula autômata do sistema de informação Souza, 2005b) desta carta corresponde aos polígonos de vegetação do Mapa de Vegetação Nativa e Estados de Alteração. Portanto, o Mapa de Legislação Ambiental de Uso e Ocupação do Solo foi utilizado como um critério de classificação. Na área de estudo são encontrados 10 tipos fitofisionômicos, conforme mostra a Figura

6 Figura 3. Fluxograma de desenvolvimento da Carta de Produtos Vegetais para o Manejo. (UCs = Unidades de Conservação; Ti = Terras Indígenas; Ql = Quilombolas). 1088

7 Figura 4. Mapa de Vegetação Nativa e Estados de Alteração (Souza & Luna, 2008). 1089

8 No banco de dados do SIIGAL, cada tipo de vegetação foi caracterizado em função dos seguintes atributos: associação com o substrato, fisionomia (porte e dossel), estrutura (altura e diâmetro arbóreos, estratos dominantes, sobosque e serapilheira), diversidade de espécies e espécies indicadoras, além das espécies para o manejo. As denominações das fitofisionomias e as características fisionômicas e florísticas de cada uma foram baseadas nas descrições contidas na Resolução Conama nº 07/1996. Em relação às áreas protegidas, na área de estudo são encontrados 19 tipos (Tabela 1), divididos em 8 categorias de manejo de âmbito federal, estadual, municipal e particular, considerando as Unidades de Proteção Integral, as Unidades de Uso Sustentável e outras áreas especialmente protegidas (SMA, 2001, 2006). Essas áreas englobam ecossistemas com alta diversidade de espécies e endemismos, tanto nas áreas serranas como nos ambientes de planície costeira e de linha de costa, numa área superior a ,42 hectares. Para a seleção de espécies florestais para o manejo foram consultadas as legislações existentes, que estabelecem a normatização para a exploração de espécies dentro do domínio da Mata Atlântica, e que são aplicáveis à área de estudo, destacando se: Portaria DEPRN nº 52/1998, Resoluções SMA n 11 de 13/04/1992 e n 16 de 21/06/1994, e Lei Estadual n de 01/07/2004. Uma vez identificadas as espécies potenciais para o manejo, foi efetuada a associação entre elas e os tipos fitofisionômicos presentes na região (Mapa de Vegetação Nativa e Estados de Alteração), por meio do conhecimento prévio da equipe executora e também de uma exaustiva revisão bibliográfica sobre estudos botânicos disponíveis (Silva & Leitão Filho, 1982; Tabarelli & Mantovani, 1987, 1989; Custódio Fo., 1989; Sanches et al., 1989; Mantovani et al., 1990; Mantovani, 1992; Tabarelli et al., 1993a, 1993b; César & Monteiro, 1995; Takahashi, 1998; Assis, 1999; Dias et al., 2000; Oliveira & Fontes, 2000; Aguiar et al., 2001, 2002; Carvalho, 2001; Simonetti, 2001; Guedes Silva, 2004; Brito & Oliveira, 2006). Após esse passo, procedeu se à averiguação de possíveis restrições legais e limitações das atividades de exploração vegetal, com base no aproveitamento racional e harmônico dos recursos naturais disponíveis, por meio da integração com o Mapa de Legislação Ambiental de Uso e Ocupação do Solo. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram estabelecidos 15 grupos que refletem as possibilidades de ocorrência de 13 classes de uso sustentável, a saber: alimentar (industrial, se produzido em larga escala), artesanal, conservação, educação ambiental, energético (lenha), industrial, medicinal, ornamental, pesquisa cientifica, preservação, turismo, turismo ecológico e manejo definido por regulamentação própria (Tabela 2). As vegetações sobre praias, dunas, entrecordões e escrube foram incluídas em um único grupo (K), por serem áreas de atenção especial tratadas em várias legislações, sendo incluídas em categorias como Áreas de Preservação Permanente e Terrenos de Marinha, além do fato de que algumas dessas vegetações não dispõem de estudos sobre espécies para o manejo. Para as unidades de conservação e outras áreas protegidas, por apresentarem restrições em relação ao aproveitamento econômico de seus recursos naturais, foram atribuídos pelo menos os usos potenciais de: Conservação, Educação Ambiental, Pesquisa Científica, Preservação e Turismo Ecológico (usos já determinados por lei), reunidos nos grupos L e M. Note se bem que as Reservas Extrativistas possuem regras de manejo conforme regulamentação própria, uso que as diferencia desses dois grupos. As Terras Indígenas (TI) têm uso exclusivo de suas comunidades, por isso, as finalidades devem ser pelo menos de Preservação e Educação Ambiental (Grupo N). ASPEs (Áreas sob Proteção Especial) e ANTs (Áreas Naturais Tombadas) são áreas de proteção especial, mas ainda não possuem legislação específica quanto ao manejo de espécies vegetais, sendo, por isso, classificadas como de uso Não definido (Grupo O). 1090

9 Tabela 1. Unidades de Conservação e outras Áreas Especialmente Protegidas existentes no Litoral Norte de São Paulo. 1091

10 Tabela 2. Grupos de uso potencial sustentável de espécies para o manejo estabelecidas para as diferentes fisionomias de vegetação de encosta e planície costeira e as áreas com proteção especial (vide Figura 4 para a nomenclatura dos tipos de vegetação). Dentre esses 15 grupos verifica se que 2 tipos de uso potencial estão sempre presentes: Educação Ambiental e Pesquisa Científica. Isto se deve ao fato de que ambos são necessários para a realização de qualquer atividade de manejo. As vegetações de encosta Pm/Sc Aa (Arbórea alta), Am (Arbórea média) e Ab (Arbustiva) estão representadas nos grupos A, B, C e D. A vegetação do tipo ScHb (Herbácea), por constituir herbáceas resultantes de grande alteração desses ambientes de encosta, não apresenta espécies para manejo. Entretanto, embora tenha sido descrita como Não existente, pelo menos deve ser alvo de Educação Ambiental e Pesquisa Científica (Grupo D), visando à sua recuperação. As espécies das Florestas de Restinga (Alta FaR, Alta Úmida FaRu e Baixa FbR) ocorrem nos grupos E, F e G. Nas áreas permanentemente úmidas, como a Floresta Paludosa (FPa), o Brejo de Restinga (Br) e o Manguezal (Mg) ocorrem nos grupos H, I e J. 1092

11 As florestas remanescentes no Litoral Norte de São Paulo guardam espécies vegetais cujo aproveitamento sustentável é economicamente bastante viável, mesmo em áreas fora das Unidades de Conservação. À exceção do Palmito, espécie muito explorada e em vias de extinção em sua forma natural de ocorrência, todas as demais espécies apontadas podem ser facilmente encontradas nos remanescentes da planície costeira, em especial nas aéreas em estágio primário e médio avançado de regeneração. Finalmente, um detalhe da Carta de Potencial de Uso de Produtos Vegetais para Manejo é apresentado na Figura 5. Figura 5. Exemplo da Carta de Uso Potencial de Produtos Vegetais para Manejo. CONCLUSÕES O uso sustentável de produtos vegetais para o manejo pode ser uma opção de atividade econômica muito interessante para as comunidades costeiras e também para promover a preservação e a conservação dos ecossistemas remanescentes em uma região. As florestas remanescentes no Litoral Norte de São Paulo guardam espécies vegetais cujo aproveitamento sustentável é economicamente viável, mesmo em áreas fora das áreas protegidas. À exceção do Palmito, espécie muito explorada e em vias de extinção em sua forma natural de ocorrência, todas as demais espécies apontadas podem ser facilmente encontradas nos remanescentes de vegetação da planície costeira, em especial nas aéreas em estágio primário e médio avançado de regeneração. A proposta metodológica apresentada pode ser facilmente aplicada a outras áreas, costeiras e não. Os resultados apresentados poderão subsidiar ações de órgãos licenciadores e fiscalizadores, gestores ambientais, do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro, das Prefeituras Municipais e de outros atores da sociedade, como alternativas para a geração de empregos e renda na região. AGRADECIMENTOS As autoras agradecem à Fapesp (Proc. no 1998/14277), pelo suporte financeiro do Projeto SIIGAL. 1093

12 BIBLIOGRAFÍA Aguiar, O.T., Pastore J.A., Rocha, F.T. & Baitello, J.B Flora fanerogâmica de um trecho da floresta densa secundária no Parque Estadual da Serra do Mar Núcleo Cunha / Indaiá Cunha (SP). Revista do Instituto Florestal 13: Aguiar, F.F.A., Schaefer, S.M., Lopes, E.A. & Toledo, C.B Produção de mudas de palmito juçara Euterpe edulis. Mart. São Paulo, Instituto de Botânica. Assis, M.A Florística e caracterização das comunidades vegetais da Planície Costeira de Pinciguaba, Ubatuba SP. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 254p. Brito, M.C.W. & Oliveira, L.R.N Plano de Manejo do Parque Estadual da Serra do Mar. Instituto Florestal / Instituto Ekos Brasil, São Paulo, Brasil. 441p. Carvalho, H.C.B Artesanato de Caixeta em São Sebastião SP. Tese de Mestrado da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, Piracicaba, Brasil: 143p. César, O. & Monteiro, R Florística e fitossociologia de uma floresta de restinga em Picinguaba (Parque Estadual da Serra do Mar), Município de Ubatuba SP. Naturalia 20: Custodio Filho, A Flora da Estação Biológica de Boracéia: Listagem de espécies. Revista do Instituto Florestal, 1: Dias, A.C., Custodio Filho, A. & Franco, G.A.D.C Diversidade do componente arbóreo em floresta pluvial atlântica secundária, São Paulo, Brasil. Revista do Instituto Florestal, 12: Filet, M.; Souza, C.R de G.; Xavier, A.F.; Büschel, E.C.G.; Moraes, M.B.R. & Poleti, A.E Gerenciamento costeiro e os estudos do Quaternário no Estado de São Paulo, Brasil. Revista Pesquisas em Geociências, 28(2): Guedes Silva, D.C Florística, Estrutura e Informações sobre a regeneração natural de fragmentos de floresta de restinga no município de Bertioga SP. Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro SP. Mantovani, W A vegetação sobre a restinga de Caraguatatuba, SP. In: Anais do 2 Congresso Nacional Sobre Essências Nativas. Revista do Instituto Florestal, 4: Mantovani, W., Rodrigues, R.R., Rossi, L., Romaniuc Neto, S., Catharino, L.M. & Cordeiro, I A vegetação na Serra do Mar em Salesópolis, SP. In: 2 Simpósio de Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira: Estrutura, Função e Manejo, Águas de Lindóia. Anais, p Oliveira Filho, A.T. & Fontes, M.A.L Patterns of floristic differentiation among Atlantic Forets in Sotheastern Brazil and their influence of climate. Biotrópica, 32 (4b): Sanchez, M., Pedroni, F., Leitão Filho, H.F. & César, O Composição florística de um trecho de floresta riparia na Mata Atlântica em Picinguaba, Ubatuba, SP. Revista Brasileira de Botânica 22: SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados População. Perfil Municipal e Projeções Populacionais. ( Acesso em 05/11/2011). Silva, A.F. & Leitão Filho, H.F Composição florística e estrutura de um trecho da mata atlântica de encosta no Município de Ubatuba SP. Revista Brasileira de Botânica, 5: Simonetti, C As Relações entre o Relevo, os Solos e a Floresta Atlântica na Serra do Mar, Bacia do Rio Itamambuca, Ubatuba (SP). Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. 160p. SMA Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Macrozoneamento do Litoral Norte: Plano de Gerenciamento Costeiro. São Paulo, SMA. 202p. SMA Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro. Estabelece os Instrumentos, Metas e Diretrizes para a Gestão da Zona Costeira do Estado de São Paulo (inclui o texto da Lei nº ). São Paulo, SMA. 20p. 1094

13 SMA Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Atlas das Unidades de Conservação Ambiental do Estado de São Paulo. 46p. SMA Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Áreas Especialmente Protegidas. Coletânea de Leis, São Paulo. SOSMA/INPE Fundação SOS Mata Atlântica / Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica: Período (< Acesso em 05/11/2008). Souza, C.R. de G. 2005a. Projeto SIIGAL: Um sistema geográfico de informações geoambientais para o litoral paulista. In: 11º Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada,, São Paulo (SP), Anais, CD ROM. Souza, C.R. de G. 2005b. Projeto SIIGAL: modelo conceitual. In: 10º Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário ABEQUA, Guarapari (ES). Anais, CD ROM. Souza, C.R de G. & Luna, G Unidades quaternárias e vegetação nativa de planície costeira e baixa encosta no Litoral Norte de São Paulo. Revista do Instituto Geológico, 29 (1/2): (também disponível em Tabarelli, M., Viliani, J.P. & Mantovani, W. 1993a. A recuperação da floresta Atlântica sob plantios de Eucalyptus no Núcleo Santa Virgínia, SP. Revista do Instituto Florestal, 5: Tabarelli, M., Viliani, J.P. & Mantovani, W. 1993b. Aspectos da sucessão secundária em trecho de floresta atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar, SP. Revista do Instituto Florestal 5: Tabarelli, M. & Mantovani, W Colonização de clareiras naturais na floresta Atlântica no Sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, 20: Tabarelli, M. & Mantovani, W A riqueza de espécies arbóreas na floresta atlântica de encosta no Estado de São Paulo (Brasil). Revista Brasileira de Botânica, 22: Takahasi, A Fenologia de espécies arbóreas de uma floresta atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Ubatuba, SP. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 78p. 1095

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