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1 1.Introdução a astronomia O estudo da astronomia tem fascinado as pessoas desde os tempos mais remotos. É marcante o fascínio que as pessoas sentem pelo céu. Quem nunca admirou um pôr-do-sol ou ficou impressionado com uma tempestade? Todavia, ainda hoje, os fenómenos celestes e atmosféricos que fazem parte de nosso quotidiano não são compreendidos por grande parte da humanidade. Inclusive, ainda ocorre a mitificação desses fenómenos naturais. Este capítulo pretende, dentro de certas limitações, apresentar aos estudantes universitários uma introdução aos fenómenos celestes presentes no nosso dia-a-dia muito embora passem despercebidos pela maioria 1.1.Astronomia_Definição A astronomia é a parte da ciência que estuda os corpos celestes, também chamados de astros, utilizando os conhecimentos científicos disponíveis. Os objectivos da astronomia são: a observação dos astros, criação de teorias sobre seus movimentos, constituição, origem e evolução do universo. O estudo é feito através da luz emitida (ou reflectida) pelos astros. -Analisando e medindo a direcção de onde vem a luz. -Analisando e medindo a quantidade e o tipo de luz recebida. -É estudando essa luz que os astrónomos conseguem obter informações e elaborar os modelos e teorias que procuram explicar os comportamentos, estruturas físicas e composições químicas dos astros Importância da Astronomia: Fernando Matias Page 1

2 O desenvolvimento científico e tecnológico está intimamente ligado ao índice de desenvolvimento humano de um país ou região. É fácil de perceber que se a pobreza e a fome são uma prioridade, qualquer actividade secundária que não tente resolver directamente estas questões não é fácil de justificar e apoiar. No entanto, diversos estudos nos dizem que investimentos em ciência e tecnologia em situações de crise têm vindo a ajudar países a enfrentar e ultrapassar as mesmas, mostrando que o investimento em ciências básicas tem, não só um grande retorno cultural e humano, mas também um retorno económico. Hoje em dia, a astronomia e áreas afins estão na vanguarda da ciência e tecnologia, respondem a questões elementares sobre a nossa existência, inspiram artistas, escritores e sonhadores, geram riqueza e impulsionam a inovação e a economia. Diversos relatórios apontam que as maiores contribuições da astronomia para a sociedade não são apenas aplicações tecnológicas ou os pequenos avanços científicos da astronomia, mas sim a oportunidade que todos nós temos de alargar os nossos limitados horizontes, de nos ajudar a descobrir a beleza e grandeza do Universo e do nosso lugar nele. A Astronomia tem acompanhado a nossa história e cultura e tem constantemente revolucionado o nosso pensamento, presenteando a Humanidade com pistas em direcção ao futuro. No passado, a astronomia foi usada por diversas razões práticas, como medir o tempo, marcar as estações do ano ou navegar nos vastos oceanos. Os resultados do desenvolvimento científico e tecnológico da astronomia e áreas afins têm vindo recorrentemente a transformar-se em aplicações essenciais para o nosso dia-a-dia, como computadores pessoais, satélites de comunicação, telemóveis, Sistema de Posicionamento Global (popularmente conhecido por GPS), painéis solares, scanners de ressonância magnética, micro laser e muitas outras aplicações para a medicina. Fernando Matias Page 2

3 2.Diferença entre Astronomia e Astrologia: A Astronomia é uma ciência exacta que se preocupa com a origem, evolução, composição, classificação e dinâmica dos corpos celestes. A astrologia dá ênfase apenas a um certo grupo de astros. Ela busca identificar uma relação entre suas posições e deslocamentos no céu e o destino e a conduta moral dos seres humanos. Apenas os astrólogos constroem horóscopos e mapas astrais. Seu trabalho está ligado ao aspecto místico que o Universo desperta no Homem, e não raramente os astrólogos são também praticantes de outras artes divinatórias. A distinção hoje é clara, mas nem sempre foi assim. O nascimento da ciência moderna, fruto da teoria e observação, surge em meados do século XVI e início do século XVII, com os estudos do alemão Johannes Kepler. Naquela época as estrelas eram consideradas perfeitas, eternas, e o próprio Kepler manteve durante toda sua vida uma relação ambígua com a astrologia. Ele se perguntava se não haveria aspectos ocultos nos céus que regessem o aparente caos do dia-a-dia. Astronomia e astrologia possuem, portanto, uma origem em comum, movidas pelo mesmo fascínio que uma simples noite estrelada desperta em nós. Ambas coexistem hoje em relativa harmonia, mas seus praticantes têm formações diferentes e objectivos muito distintos que não convém confundir. 2.1Classificação da Astronomia: Por ter um objecto de estudo tão vasto, a Astronomia é dividida em muitas áreas. Uma distinção principal é entre a astronomia teórica e a observacional. Por assunto ou problema atacado: Astrofísica: É a Física aplicada na astronomia. Fernando Matias Page 3

4 Ciências Planetárias: Estuda os planetas. Cosmologia: Estuda a origem dos astros. Astrometria: Mede as posições dos objectos no céu e suas mudanças. Cosmologia Observacional: Estudo do universo como um todo e sua evolução. Por formas de obter informação: Na astronomia, a principal forma de obter informação é através da detecção e análise da: Radiação eletromagnética Fótons Mas a informação é adquirida também por: Raios cósmicos (Formação das Nuvens), Neutrinos, e, no futuro próximo, Ondas Gravitacionais 3.Telescópio O telescópio é um instrumento que permite estender a capacidade dos olhos humanos de observar e mensurar objectos longínquos. Pois, permite ampliar a capacidade de enxergar longe, através da colecta da luz dos objectos distantes, da focalização dos raios de luz colectados em uma imagem óptica real e sua ampliação geométrica. Do Grego: Tele = Longe + Scopio = Observar 4.Astronomia antiga As especulações sobre a natureza do Universo devem remontar aos tempos pré-históricos, por isso a astronomia é frequentemente considerada a mais antiga das ciências. Os registos astronómicos mais antigos datam de aproximadamente 3000 a.c. e se devem aos chineses, babilónios, assírios e egípcios. Naquela época, os astros eram estudados com objectivos práticos, como medir a passagem do tempo (fazer calendários) para prever a melhor época para o plantio e a colheita, ou com objectivos mais relacionados a astrologia, como fazer previsões do futuro, já Fernando Matias Page 4

5 que, não tendo qualquer conhecimento das leis da natureza (física), acreditavam que os deuses do céu tinham o poder da colheita, da chuva e mesmo da vida. Viários séculos antes de Cristo, os chineses sabiam a duração do ano e usavam um calendário de 365 dias. Deixaram registos de anotações precisas de cometas, meteoros e meteoritos desde 700 a.c. Mais tarde, também observaram as estrelas que agora chamamos de novas. Os babilónios, assírios e egípcios também sabiam a duração do ano desde épocas prescritas. Em outras partes do mundo, evidências de conhecimentos astronómicos muito antigos foram deixadas na forma de monumentos, como o de Stonehenge, na Inglaterra, que data de 3000 a 1500 a.c. Nessa estrutura, algumas pedras estão alinhadas com o nascer e o pôr do Sol no inicio do Verão e do inverno. Há milhares de anos os astrónomos sabem que o Sol muda sua posição no céu ao longo do ano, se movendo cerca de 1 para leste por dia. O tempo para o Sol completar uma volta em relação as estrelas define um ano. Astronomia por acreditarem ser possível compreender e descrever matematicamente os fenómenos do mundo natural. De seu esforço em conhecer a natureza do Cosmos, surgiram os primeiros conceitos de Esfera Celeste, uma esfera rotativa de material cristalino, incrustada de estrelas, tendo a Terra no centro. A imobilidade da Terra não foi totalmente unânime entre os astrónomos gregos, mas os poucos modelos alternativos com a Terra em rotação ou mesmo girando em torno do Sol tiveram pouca aceitação e foram logo esquecidos. 5.Constelacões Constelações são agrupamentos aparentes de estrelas, os quais os astrónomos da antiguidade imaginaram formar figuras de pessoas, animais ou objectos que estivessem relacionados com sua cultura. Numa noite escura, pode-se ver entre 1000 e 1500 estrelas, sendo que cada estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores, mas identifica-las no céu é uma tarefa em geral bastante difícil. Fernando Matias Page 5

6 Figura1: Mapa do céu na área da constelação do Órion. Uma constelação fácil de enxergar é Orion, mostrada na figura 1 como é vista no Hemisfério Sul. Para identifica-la devemos localizar três estrelas próximas entre si, de mesmo brilho e alinhadas. Elas são chamadas Três-marias e formam o cinturão da constelação de _Órion, o caçador. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três-marias no centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. Como vemos, no Hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. Segundo a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelações do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu e é facilmente identificável a sudeste das Três-marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor e aparece a leste das Três-marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo de Fernando Matias Page 6

7 estrelas de brilhos semelhantes, como se pode ver no diagrama. As estrelas de brilhos diferentes são representadas por círculos de tamanhos diferentes. As constelações surgiram na antiguidade para ajudar a identificar as estacões do ano. Por exemplo, a constelação do Escorpião é típica do inverno do Hemisfério Sul, já que em Junho ela é visível a noite toda. Já Órion é visível a noite toda em dezembro, e, portanto, típica do Verão do Hemisfério Sul. Alguns historiadores suspeitam que muitos dos mitos associados às constelações foram inventados para ajudar os agricultores a lembrar quando deveriam plantar e colher. As constelações mudam com o tempo e, em 1929, a União Astronómica Internacional adoptou 88 constelações oficiais, de modo que cada estrela do céu faz parte de uma constelação. 6.Lista alfabetica das constelações, em Latim e Português Andromeda, Andrômeda (mit.) Antlia, Bomba de Ar Apus, Ave do Paraíso Aquarius, Aquário Aquila, Águia Ara, Altar Aries, Áries (Carneiro) Auriga, Cocheiro Boötes, Pastor Caelum, Buril de Escultor Camelopardalis, Girafa Cancer, Câncer (Caranguejo) Canes Venatici, Cães de Caça Canis Major, Cão Maior Canis Minor, Cão Menor Capricornus, Capricórnio (Cabra) Carina, Quilha (do Navio) Cassiopeia, Cassiopéia (mit.) Fernando Matias Page 7

8 Centaurus, Centauro Cepheus, Cefeu ( mit.) Cetus, Baleia Chamaeleon, Camaleão Circinus, Compasso Columba, Pomba Coma Berenices, Cabeleira Corona Austrina, Coroa Austral Corona Borealis, Coroa Boreal Corvus, Corvo Crater, Taça Crux, Cruzeiro do Sul Cygnus, Cisne Delphinus, Delfim Dorado, Dourado (Peixe) Draco, Dragão Equuleus, Cabeça de Cavalo Eridanus, Eridano Fornax, Forno Gemini, Gêmeos Grus, Grou Hercules, Hércules Horologium, Relógio Hydra, Cobra Fêmea Hydrus, Cobra macho Indus, Índio Lacerta, Lagarto Fernando Matias Page 8

9 Leo, Leão Leo Minor, Leão Menor Lepus, Lebre Libra, Libra (Balança) Lupus, Lobo Lynx, Lince Lyra, Lira Mensa, Montanha da Mesa Microscopium, Microscópio Monoceros, Unicórnio Musca, Mosca Normai, Régua Octans, Octante Ophiuchus, Ofiúco (Caçador de Serpentes) Orion, Órion (Caçador) Pavo, Pavão Pegasus, Pégaso (Cavalo Alado) Perseus, Perseu (mit.) Phoenix, Fênix Pictor, Cavalete do Pintor Pisces, Peixes Piscis Austrinus, Peixe Austral Puppis, Popa (do Navio) Pyxis, Bússola Reticulum, Retículo Fernando Matias Page 9

10 Sagitta, Flecha Sagittarius, Sagitário Scorpius, Escorpião Sculptor, Escultor Scutum, Escudo Serpens, Serpente Sextans, Sextante Taurus, Touro Telescopium, Telescópio Triangulum, Triângulo Triangulum Australe, Triângulo Austral Tucana, Tucano Ursa Major, Ursa maior Ursa Minor, Ursa Menor Vela, Vela (do Navio) Virgo, Virgem Volans, Peixe Voador Vulpecula, Raposa Fernando Matias Page 10

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