Digitaria insularis, vulgarmente

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4 04 Agosto 2016 Soja Resistência amarga Capaz de interferir fortemente na produção de soja, o capim-amargoso Digitaria insularis tem poder de fogo para reduzir a produtividade da cultura em mais de 40% quando registradas grandes infestações. Resistente ao glifosato e disseminada em diversas regiões do Brasil, esta planta daninha exige manejo integrado através de práticas de controle cultural, mecânico e químico Fernando Adegas Digitaria insularis, vulgarmente conhecida como capim-amargoso, é uma planta nativa de uma extensa área do continente americano, que vai do Sul dos Estados Unidos até a região central da Argentina. No Brasil essa espécie é oriunda do bioma Mata Atlântica (Pimenta et al, 2012), onde no passado era encontrada frequentemente em áreas de pastagem degradadas, em lavouras perenes, em beira de estradas e terrenos baldios, mas pouco comum em áreas de cultivos anuais. No entanto, essa planta tem se adaptado a vários outros sistemas de cultivo, como relatam Oliveira & Freitas (2008), que comprovaram a presença dessa espécie na cultura da cana-de-açúcar no Rio de Janeiro, o que também foi observado por Kuva et al (2008) em São Paulo. Recentemente foi constatado o aumento da infestação desta espécie em outras importantes regiões agrícolas do País, como Paraná e a região do Cerrado, especialmente em áreas de produção de grãos. O capim-amargoso é uma planta perene, ereta e ramificada em touceiras a partir das gemas próximas ao solo, com ramos que podem atingir mais de 150cm de altura e fotossinteticamente eficiente (ciclo C4). Os colmos são cilíndricos e formados de entrenós longos, as folhas possuem bainhas glabras ou levemente pilosas, a inflorescência é encontrada na parte terminal dos longos ramos, sendo composta por grandes panículas, com até 35cm de comprimento que, por sua vez, são formadas por numerosos racemos, geralmente com 10cm-15cm de comprimento, contendo espiguetas com cariopse inclusa na gluma, que possuem longos pelos que facilitam o transporte das sementes pelo vento (Kissmann & Groth, 1997), sendo este considerado o principal método de dispersão da espécie, cuja propagação também pode

5 ocorrer vegetativamente, através de seus pequenos rizomas (Lorenzi, 2000). O período de menor crescimento vegetativo do capim-amargoso é o compreendido entre a emergência das plantas até o início da formação de rizomas, que ocorre em média entre 34 dias a 45 dias após a emergência (Machado et al, 2006). A partir deste estádio, a planta passa a ter uma fase de crescimento mais acelerado. Plantas de capim-amargoso, provenientes de rizomas, apresentam maior espessura da cutícula, que resulta em lâmina foliar mais espessa, folhas com maior índice estomático e maior número de estômatos por área foliar, além de possuírem grande quantidade de amido nesses rizomas reprodutivos, sendo normalmente mais difícil de serem controladas quimicamente (Machado et al, 2008). Todas estas características da espécie explicam a facilidade de dispersão e adaptação do capim-amargoso aos principais sistemas produtivos brasileiros, em especial aos que não promovem a movimentação de solo, como a produção de grãos em plantio direto, especialmente da cultura de soja, onde o controle é realizado principalmente na operação de manejo, que é a dessecação da flora infestante antes da semeadura, principalmente com a aplicação de glifosato. No entanto, devido à alta frequência de aplicação de glifosato, inclusive em pós- -emergência da soja, ocorreu uma forte pressão de seleção de biótipos de plantas daninhas resistentes, que já estavam naturalmente presentes nas áreas. O primeiro caso mundial de resistência de capim-amargoso ao herbicida glifosato foi comprovado em 2005, no Paraguai, por Adegas et al, sendo que três anos depois foi relatado, pela mesma equipe, o primeiro caso no Brasil (Heap, 2016). A partir deste relato inicial, outros casos foram comprovados no País, estando a espécie disseminada em diversas regiões brasileiras produtoras de soja. Neste cenário de resistência, onde o capim-amargoso já era naturalmente difícil de ser controlado, o problema se agravou, com aumento do custo de controle e perdas nas lavouras, pois a matocompetição com o capim-amargoso pode interferir fortemente na produção da soja, com situações onde infestações entre uma planta m² e três plantas m -2, Soja Agosto Fernando Adegas e entre quatro plantas m² e oito plantas m -2 reduziram a produtividade da cultura em 23,5% e em 44,5%, respectivamente (Gazziero et al, 2012). Atualmente, para o manejo do capim-amargoso é recomendado que os produtores adotem os conceitos do Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD), que inclui a integração de diversas práticas de controle, como o controle cultural (exemplo: cobertura do solo com palha), o mecânico (capinas de repasse e roçada de plantas perenizadas) e o químico (com herbicidas de mecanismo de ação diferentes do glifosato). Em relação ao manejo químico, o controle pode ser realizado tanto em pré quanto em pós-emergência das plantas. Os principais herbicidas pré-emergentes para o controle do capim-amargoso pertencem aos seguintes mecanismos de ação: os inibidores da divisão celular, os inibidores do fotossistema II, os inibidores da síntese de carotenoides, os inibidores da ALS e os inibidores da protox. Já para o controle em pós-emergência, os principais mecanismos de ação são: os inibidores da ACCase, os inibidores da GS, os inibidores do fotossistema I e os inibidores da síntese de carotenoides. A situação mais crítica para o controle do capim-amargoso é quando a planta atinge o ápice do crescimento vegetativo, caracterizado pela abundante formação de perfilhos, em grandes touceiras e pleno florescimento. Para essa condição, os herbicidas aplicados isoladamente, mesmo em doses maiores, geralmente não proporcionam controle satisfatório, incluindo os considerados mais eficientes. As alternativas para o controle das plantas nesse estádio seriam a realização de aplicações sequenciais, preferencialmente intercalando diferentes mecanismos de ação, e a integração do controle químico com o controle mecânico, especialmente a roçada. C Fernando Adegas, Embrapa Soja O capim-amargoso é uma planta perene, ereta e ramificada em touceiras

6 06 Agosto 2016 Soja Na dessecação Herbicida à base de haloxifope-p-metílico pode ser utilizado como uma das ferramentas na dessecação de manejo para o controle em pós-emergência de capim-amargoso O capim-amargoso (Digitaria insularis) consiste na planta daninha que tem causado maiores prejuízos para a agricultura brasileira na atualidade, disseminada nas principais regiões produtoras. O crescimento em importância desta planta daninha ocorreu pela seleção de biótipos que

7 Soja Agosto apresentam resistência ao glifosato, herbicida mais comumente utilizado nos diferentes ambientes de produção do País. Para o manejo do capim-amargoso resistente ao glifosato, as melhores alternativas herbicidas consistem na aplicação dos inibidores da ACCase, conhecidos popularmente como graminicidas. Por haver poucos mecanismos de ação que apresentam eficácia no controle em pós-emergência de capim-amargoso, é fundamental Tabela 1 - Porcentagens de controle de capim-amargoso após aplicação de herbicidas na dessecação de manejo. Mandaguaçu (PR), 2015 Tratamentos Verdict R 1/ Verdict R 1/ Verdict R 1/ Verdict R 1/ Clethodim 2/ Testemunhas em herbicida F CV (%) DMS Doses L p.c. ha -1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 - F CV (%) DMS 14 DAA 40,00 d 50,00 c 63,25 b 75,00 a 74,25 a 0,00 e 288,25* 6,60 7,64 % de controle de capim-amargoso 21 DAA 64,50 c 79,75 b 87,50 a 94,75 a 93,50 a 0,00 d 473,90* 4,73 7,61 28 DAA 55,00 c 70,75 b 77,50 b 98,75 a 97,00 a 0,00 d 210,34* 7,57 11,56

8 08 Agosto 2016 Soja assegurar esta valiosa ferramenta no manejo da espécie, evitando que haja também a seleção de biótipos resistentes aos inibidores da ACCase. Para isso, uma importante prática cultural a ser adotada é a rotação de princípios ativos, uma vez que no âmbito dos inibidores da ACCase é possível variar entre a aplicação dos herbicidas DIMs e FOPs. Dentro desse contexto, um trabalho foi desenvolvido para avaliar o desempenho do Verdict (haloxifope- -p-metílico) aplicado na dessecação de manejo para o controle de capim- -amargoso. O experimento foi instalado em área agrícola localizada no município de Mandaguaçu, Paraná, durante os meses de julho e agosto de O solo da área experimental era de textura muito argilosa e o delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por quatro doses do Verdict R (0,2; 0,3; 0,4 e 0,5L p.c. / ha), um tratamento com aplicação

9 de Clethodim (0,6L p.c./ha) e uma testemunha sem herbicida, que serviu como padrão para as avaliações de controle. Os herbicidas foram aplicados em área em pousio, consistindo em uma aplicação de dessecação de manejo. As plantas de capim-amargoso estavam em estádio de desenvolvimento de 3-5 perfilhos e em uma infestação média de 48 plantas/m -2. A porcentagem de controle de capim-amargoso foi avaliada aos 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). De maneira geral, observou-se maior eficácia no controle de capim- -amargoso pela aplicação de doses mais elevadas de haloxifope-p-metílico (Tabela 1). Apesar de, aos 28 DAA, não ter proporcionado níveis de controle satisfatório, a dose de 0,4L p.c./ha do produto, deve ser estudado com objetivo de utilização em sistemas de manejo de capim-amargoso com aplicações sequenciais, visto que aos 21 DAA, o referido tratamento apresentou níveis acima de 80%. Quando comparada a performance das diferentes doses do Verdict, verificou-se que a dose de 0,5L p.c./ha apresentou desempenho semelhante ao padrão Clethodim no controle de capim-amargoso, sendo estes os únicos tratamentos eficazes aos 28 DAA no manejo desta espécie. Portanto, conclui-se que o Verdict (haloxifope- -p-metílico) pode ser utilizado na dessecação de manejo para o controle em pós-emergência de capim-amargoso na dose de 0,5L p.c./ha. Ressalta-se que estes resultados são válidos para o controle de plantas de capim-amargoso que se encontram nos mesmos estádios em que foram realizadas as aplicações dos herbicidas neste trabalho, uma vez que para plantas já entouceiradas/florescidas, o manejo torna-se muito mais complexo, necessitando aumento de dose do produto comercial. C Soja Agosto Jamil Constantin, Rubem Silvério de Oliveira Jr., Denis Fernando Biffe, Guilherme Braga Pereira Braz e Fellipe Goulart Machado, NAPD/UEM Luiz Henrique Saes Zobiole, O capim-amargoso consiste na planta daninha que mais prejuízos tem causado para a agricultura brasileira

10 10 Agosto 2016 Soja Capim florescido Aplicações sequenciais de haloxifope-p-metílico para o controle de amargoso entouceirado ou em florescimento revelam bons resultados com o herbicida Estudos realizados pelo Departamento de Pesquisa da Dow Agrosciences demonstram que, para o controle de amargoso entouceirado ou mesmo em florescimento, a aplicação sequencial de Verdict associado ao glifosato fornece controle desta espécie. A segunda aplicação (a sequencial) pode ser realizada após a rebrota, que ocorreu aos 35 dias após a primeira aplicação. Os resultados demonstraram que a avaliação da aplicação única aos 28 dias após aplicação (DAA), não foi eficaz para nenhum tratamento aplicado. Entretanto, a aplicação sequencial foi eficaz para todos os herbicidas, sendo igual ao controle observado para o herbicida Cletodim. Dessa forma, a estratégia de manejo utilizando aplicações sequenciais é uma ferramenta a ser utilizada pelo agricultor para o controle desta espécie. Herbicida verdict - r Verdict R é um herbicida seletivo recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas estreitas nas culturas de soja, algodão e feijão, em aplicação em pós-emergência. (Rodrigues & Almeida, 2011). Faz parte do grupo de herbicidas conhecidos como inibidores da ACCase, com uma resposta rápida no controle das espécies sensíveis (WSSA, 1994). Deve ser aplicado com as plantas daninhas em adequado estado de vigor vegetativo, evitando-se períodos de estiagem, horas de muito calor e umidade relativa do ar inferior a 60%. Apresenta translocação via floema e acumula-se nos meristemas. Os sintomas de plantas sob o efeito desse produto são a paralisação do crescimento e o amarelecimento dos meristemas e das folhas jovens. As plantas sensíveis morrem em uma a três semanas. C Luiz Zobiole, Gabriel Pereira, Bruno Cavenagui e Gizelly Santos,

11 Soja Agosto Controle da sementeira Herbicidas pré-emergentes, com efeito residual, são uma ferramenta importante no combate ao capimamargoso em pré-emergência da soja. Diclosulam, por sua capacidade de ultrapassar a palhada, é uma ferramenta que, aliada ao manejo correto da cultura, pode auxiliar a minimizar perdas e a consequentemente maximizar os resultados do produtor As sementes do capim-amargoso não precisam de luz para germinar e muitas vezes nascem embaixo da palha ou ainda quando a cultura já está fechada. Nestes casos, a oportunidade de controle reside no uso de herbicidas pré-emergentes com efeito residual Spider 840 WG (diclosulam) é uma alternativa amplamente difundida entre os agricultores, por sua seletividade à cultura e amplo espectro de controle. Neste sentido, a Universidade Estadual de Maringá desenvolveu trabalhos mostrando a eficiência do Spider no controle da sementeira do capim-amargoso, além de sua seletividade para a cultura. Estes resultados demonstram o potencial de uso do Spider 840 WG na cultura da soja, visto que, além de proporcionar um período residual longo, este herbicida também apresenta amplo espectro de ação sobre diversas espécies. Além de ser um herbicida que ultrapassa a palhada, importante característica no combate a essa planta daninha que germina mesmo sem luz, ou seja, embaixo da palha. Outra característica importante é que nenhum sintoma visual de injúria foi constatado nas plantas de soja após Tratamentos Spider 840 WG Spider 840 WG Spider 840 WG Testemunha no mato Encarte Técnico Circula encartado na revista Cultivar Grandes Culturas nº 207 Agosto 2016 Capa - Reimpressões podem ser solicitadas através do telefone: (53) Doses 1/ 29,8 35,7 41,7 - Tabela 1 a aplicação dos herbicidas. Para o controle de capim-amargoso em pré-emergência, existem, também, outros herbicidas, de mecanismos de ação distintos que possuem eficácia nesta modalidade, como inibidores de divisão celular, inibidores do fotossistema II, inibidores da síntese de carotenoides, inibidores da ALS e inibidores da Protox. Aliado a isso, ressalta-se que o capim-amargoso possui desenvolvimento inicial lento, sendo suprimido pela cultura ou mesmo pela presença de outras plantas daninhas. Portanto, o manejo efetivo desta espécie é baseado em um conjunto de medidas (controle com herbicidas pré e pós-emergentes + bom manejo da cultura) que, ao serem adotadas da maneira correta e no momento certo, resultam em menores perdas de produtividade por matointerferência e consequentemente maior rentabilidade para o produtor. Spider 840 WG Estratégias de controle com o uso de herbicidas pré-emergentes com mecanismo de ação diferenciado são de grande relevância para o manejo da Digitaria insularis na cultura da soja. Um dos produtos registrados para a aplicação e controle da sementeira do capim-amargoso é o Spider. Nesse sentido, o diclosulam, produto comercial Spider 840 WG, é mais uma ferramenta para o controle desta espécie que está disponível aos agricultores para ser utilizada neste importante combate. Jamil Constantin, Rubem Silvério de Oliveira Jr, Denis Fernando Biffe, Fabiano Aparecido Rios e Hudson Kagueyama Takano, NAPD/UEM Luiz Henrique Saes Zobiole, % de controle de capim-amargoso 2/ Produtividade 28 DAA 67,5 75,0 85,7 0,0 42 DAA 59,5 78,0 86,7 0,0 (kg ha -1 ) 1429,6 2467,7 2629,6 745,9 C

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