Flash Informativo. Direito Comunitário, Concorrência e Propriedade Industrial. Período de 5 de Julho de 2006 a 26 de Julho de 2006 JURISPRUDÊNCIA

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1 Flash Informativo Direito Comunitário, Concorrência e Propriedade Industrial Período de 5 de Julho de 2006 a 26 de Julho de 2006 JURISPRUDÊNCIA Acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias de11 de Julho de 2006, FENIN contra Comissão Europeia Organismos gestores do sistema nacional de saúde Prestações de cuidados de saúde Conceito de empresa (Processo C-205/03 P) No passado dia 11 de Julho, o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (TJCE), confirmou a decisão do Tribunal de Primeira Instância (TPI) que negou provimento ao recurso de anulação, interposto pela Federación Española de Empresas de Tecnologia Sanitária (FENIN), da decisão da Comissão Europeia de 26 de Agosto de 1999, que indeferiu a denúncia que aquela apresentara contra 26 entidades públicas que asseguram a gestão do sistema nacional de saúde (SNS). Em Dezembro de 1997, a FENIN tinha apresentado à Comissão Europeia uma denúncia sobre os atrasos sistemáticos de pagamento pelas entidades gestoras do SNS (em média 300 dias), que na sua opinião constituíam um abuso de posição dominante, na acepção do artigo 82º CE. A Comissão rejeitou a denúncia, por considerar que as entidades gestoras do SNS não actuam enquanto empresas quando participam na gestão do serviço de saúde pública, ao funcionarem em conformidade com o princípio da solidariedade quanto ao seu modo de financiamento e quanto à prestação gratuita de serviços aos seus beneficiários, e por não ser possível separar as operações de compra das operações de prestação de serviços de saúde efectuadas. Esta posição foi posteriormente confirmada pelo TPI em 2003 e agora pelo TJCE, que considerou não se dever dissociar a actividade de compra do produto da posterior utilização que lhe é dada, para efeitos de se apreciar a natureza desta actividade de compra, e que o carácter económico ou não da posterior utilização do produto comprado determina necessariamente o carácter da actividade de compra, atendendo a que é a oferta de bens ou serviços num determinado mercado que caracteriza o conceito de actividade económica. Os argumentos da FENIN, no sentido de que os hospitais espanhóis oferecem, pelo menos pontualmente, serviços remunerados a pessoas que não são beneficiários, nomeadamente turistas estrangeiros, e de que a actividade económica de compra tinha natureza económica pelo facto da própria actividade posterior, designadamente a prestação de cuidados médicos, ter essa natureza, não foram tidos em conta, ao contrário do que sustentou o Advogado Geral M. Poiares Maduro, na apreciação do TJCE por terem sido alegados tardiamente no processo, o que deixa em aberto a questão

2 de saber se a decisão, na parte referente à qualificação da actividade de prestação gratuita de serviços de saúde, como económica ou não económica poderia ter sido diferente. Acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias de 13 de Julho de 2006, Comissão Europeia contra Volkswagen Conceito de acordo entre empresas (Processo C- 74/04 P) Neste acórdão, proferido em sede de recurso de um acórdão do Tribunal de Primeira Instância ( TPI ) relativo à exigência feita pela Volkswagen aos seus concessionários na Alemanha para não concederem descontos na venda do modelo Volkswagen Passat, o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias ( TJCE ) entendeu que este acto fora correctamente qualificado pelo TPI como acto unilateral e não como acordo. Neste sentido, o TJCE recordou que para que um determinado comportamento consubstancie um acordo necessário se torna a existência de uma aceitação expressa ou tácita das partes no mesmo. Deste modo, contrariamente ao que defende a Comissão Europeia, não se poderá concluir, que qualquer instrução dada por um construtor de automóveis no quadro de determinada relação contratual constitui um acordo, na acepção do artigo 81.º do Tratado das Comunidades Europeias, sem demonstrar a existência de um concurso de vontades das partes, em cada caso específico, sob pena de se inverter o ónus da prova da existência de uma infracção às regras da concorrência. Entendeu, no entanto, o TJCE que o TPI apenas cometeu um erro de direito ao sustentar que não se poderia considerar que cláusulas conformes com as regras da concorrência poderiam estar na origemde comportamentos contrários a essas mesmas regras. Contudo, como este erro de direito não teve implicações ao nível da qualificação do acto em litígio como prática unilateral, o TJCE negou provimento ao recurso. Acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias de 18 de Julho 2006, David Mecca- Medina e Igor Majcen v. Comissão Europeia - Aplicabilidade do Direito da Concorrência à Regulamentação Anti-Doping do Comité Olímpico (Processo C-519/04 P) No passado dia 18 de Julho o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (TJCE) adoptou uma decisão relativamente ao recurso interposto por Mecca-Medina e Majcen, após decisão desfavorável do Tribunal de Primeira Instância (TPI). Os dois nadadores de longa distância, suspensos por 4 anos (subsequentemente reduzidos para dois pelo Tribunal Arbitral de Desporto) por terem acusado resultados positivos de uma substância proibida pela regulamentação de anti-doping aplicável, haviam formulado uma queixa perante a Comissão Europeia alegando que a regulamentação em causa constituía uma restrição às suas liberdades individuais de prestação de serviços. Além disso, no entender dos nadadores, estas regras resultavam de um acordo entre as entidades reguladoras da natação, que por si só já gozavam de uma posição dominante, e os laboratórios antidoping, sendo o acordo restritivo da concorrência. Em sede de recurso de anulação da decisão desfavorável da Comissão, o TPI considerou que as regras em questão se tratavam de regras "puramente desportivas" por se destinarem à organização de um desporto, não obstante os seus óbvios efeitos económicos, e que, por isso, não se encontravam sujeitas aos preceitos comunitários (em concreto, às regras sobre a livre prestação de serviços) e, por conseguinte, às regras da concorrência. Clarificando a questão, o TJCE veio agora relembrar e reafirmar a aplicabilidade do Direito Comunitário ao desporto, na medida em que este consiste numa actividade económica, afirmando no entanto, que as disposições do Tratado, nomeadamente, as disposições sobre a liberdade de circulação e de prestação de serviços, não são de aplicar a regras que prossigam um puro interesse desportivo as quais, como tal, nada têm que ver com uma actividade económica. 2

3 Não obstante, no caso de as regras desportivas em questão não restringirem as liberdades referidas exactamente por se tratarem de regras de puro interesse desportivo, tal não significa, nem que, por um lado, a modalidade desportiva em questão caia fora do âmbito de aplicação das normas jusconcorrenciais do Tratado nem que, por outro lado, tais regras desportivas não possam preencher os requisitos aí previstos. Por essas razões, o TJCE considerou que o TPI cometera um erro de direito ao não ter começado por aferir se as regras de anti-doping em questão preenchiam os requisitos previstos nas normas de concorrência comunitárias. Assim, na sua análise da compatibilidade das regras de anti-doping com o direito da concorrência, o TJCE começou por afirmar que a moldura penal nelas prevista bem como a sanção aplicável poderiam efectivamente produzir efeitos adversos sobre a concorrência, caso a restrições impostas não fossem proporcionais face aos objectivos, legítimos, que se propunham servir. No entanto, o TJCE acabou por considerar que as restrições impostas eram proporcionais por se limitarem ao necessário para assegurar uma conduta correcta no seio de um desporto de competição, negando provimento ao recurso interposto pelos atletas. NOTÍCIAS Auxílios fiscais: a Comissão solicita que Portugal revogue a isenção fiscal aplicável às mais-valias provenientes de operações de privatizações ou de processos de reestruturação A Comissão Europeia solicitou formalmente ao Estado Português que revogue a isenção fiscal aplicável às mais-valias provenientes de operações de privatizações ou de processos de reestruturação, prevista no artigo 25.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais ( EBF ). O artigo 25.º do EBF prevê, para efeito de apuramento do lucro tributável em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas das empresas de capitais exclusivamente públicos, bem como das sociedades que com elas se encontram em relação de domínio, a exclusão da base tributável das maisvalias resultantes de operações de privatização ou de processos de reestruturação efectuados de acordo com orientações estratégicas no quadro do exercício da função accionista do Estado, e como tal reconhecidos por despacho do Ministro das Finanças Este processo foi desencadeado na sequência de uma denúncia, tendo a Comissão iniciado uma investigação a quatro transacções realizadas ao abrigo deste regime, que resultou na instauração de um procedimento formal em Outubro de A investigação da Comissão revelou que, em três das quatro transacções realizadas ao abrigo do regime, a aplicação do disposto no art. 25.º do EBF não conferia, em última instância, uma vantagem às empresas em causa, tendo em consideração que as transacções teriam sido, em todo o caso, isentas nos termos do regime da neutralidade fiscal em vigor em Portugal no âmbito dos processos de reestruturação. Já relativamente à quarta transacção investigada a alienação da participação da Caixa Geral de Depósitos no banco brasileiro ITAÚ S.A. a Comissão entendeu que o artigo 25.º do EBF conferiu uma vantagem selectiva à Caixa Geral de Depósitos, injustificada face à lógica geral subjacente ao sistema fiscal português, sendo manifestamente incompatível com o mercado único e violadora das disposições comunitárias sobre auxílios estatais. Conclui a Comissão que, tendo o Estado Português aplicado ilegalmente o benefício disposto no artigo 25.º EBF respeitante às mais-valias provenientes da alienação da participação no banco brasileiro ITAÚ S.A., deverá o mesmo ser revogado e recuperado o montante do auxílio já concedido à Caixa Geral de Depósitos ao abrigo desta disposição. Em face deste processo, a Comissão Europeia solicitou formalmente que Portugal suprimisse o beneficio fiscal previsto no artigo 25.º do seu EBF, dado que este regime infringe a proibição 3

4 consagrada no Tratado CE no que respeita aos auxílios estatais susceptíveis de distorcer a concorrência. Fiscalidade directa: Comissão instaura acção contra Portugal por tributação discriminatória de bancos estrangeiros A Comissão Europeia decidiu instaurar uma acção contra Portugal junto do Tribunal de Justiça Europeu com fundamento no n.º 2 do artigo 226.º do Tratado CE, pelo facto de Portugal não ter alterado a sua legislação fiscal em matéria de pagamentos de juros ao exterior. Com efeito, Portugal não respondeu satisfatoriamente ao parecer fundamentado da Comissão, de Dezembro de 2005, em que lhe era pedida a alteração da legislação nacional (cfr. IP/06/42). De acordo com os artigos 80.º, n.º 2 c) e 88.º, n.º 1 c) do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ( IRC ), os juros brutos pagos por residentes portugueses que tenham contraído um empréstimo junto de mutuantes não residentes estão sujeitos a retenção na fonte, à taxa de 20%. As convenções para evitar a dupla tributação podem prever uma taxa mais reduzida mas, em todo o caso, um banco não residente não pode beneficiar de uma dedução pelos custos suportados na angariação do capital objecto de empréstimo. Por outro lado, os juros pagos a instituições financeiras residentes, embora sujeitos a IRC, não são objecto de retenção na fonte (ao abrigo do artigo 90.º, n.º 1 a) do Código do IRC), o que significa que essas instituições só pagam imposto sobre os juros líquidos recebidos, que correspondem aos juros recebidos deduzidos do custo (juros) pago para obter o capital necessário. Daqui resulta que a tributação dos pagamentos de juros a bancos estrangeiros possa, por vezes, vir a ser mais gravosa do que a dos pagamentos de juros a bancos portugueses. A Comissão considera que a aplicação de uma tributação mais elevada aos bancos estrangeiros restringe a livre prestação de serviços, em violação do artigo 49.º do Tratado CE, e a livre circulação de capitais, prevista no artigo 56.º do Tratado CE. Em conclusão, esta tributação mais elevada representa uma restrição à concessão de empréstimos transfronteiriços por parte de instituições estrangeiras e dissuade os mutuários portugueses de contraírem empréstimos junto de mutuantes estrangeiros. A Comissão Europeia impôs à Microsoft uma sanção pecuniária compulsória de 280 milhões de euros pelo incumprimento da Decisão de Março de 2004 No passado dia 20 de Junho, a Comissão Europeia aplicou à Microsoft uma sanção pecuniária compulsória diária por incumprimento das obrigações impostas pela decisão de 15 de Março de 2004: fornecer informação completa e rigorosa sobre a interoperabilidade do sistema Windows; facultar essa informação num prazo razoável. O montante total desta sanção ascende a 2 milhões de euros. A Comissão Europeia entendeu que, dada a gravidade da violação da primeira obrigação acima referida, na perspectiva dos seus efeitos negativos para a concorrência, eram devidos 1.5. milhões de Euros unicamente pelo incumprimento da mesma. A Comissão Europeia, ao abrigo do artigo 24, n.º 1 do Regulamento n.º 1/2003 de , decidiu ainda aumentar para 3 milhões de Euros o valor da sanção pecuniária compulsória diária eventualmente aplicável à Microsoft, caso esta continue a negar aos seus concorrentes a informação relativa à interoperabilidade do sistema Windows. A Comissão Europeia aprova o plano de reestruturação financeira da RTP 4

5 A Comissão Europeia decidiu que o acordo de reestruturação financeira assinado entre o Governo português e a RTP, em Setembro de 2003, é compatível com as regras do Tratado CE em matéria de auxílios de estado. Este acordo de reestruturação aplicável até 2019 tem por objectivo reduzir progressivamente a dívida da RTP, que ascende a cerca de mil milhões de euros. A Comissão Europeia considerou que a quase totalidade dessa dívida era imputável ao subfinanciamento constante dos serviços de interesse público prestado pela RTP. Dado que o montante total dos auxílios estatais previstos no acordo de reestruturação financeira (principalmente injecções de capital), conjugado com as medidas ad hoc concedidas à RTP até 2003, não excedeu os custos de serviço público, a Comissão concluiu que os auxílios estatais concedidos são proporcionais à necessidade de financiamento público da RTP, e portanto, compatíveis com o mercado único. 5

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