Relatos do Caminho ao redor do Fogo

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1 Relatos do Caminho ao redor do Fogo Processo de Revisão das Constituições e Estatutos

2 Relatos do Caminho ao redor do Fogo Processo de Revisão das Constituições e Estatutos Uma revisão profunda das Constituições e Estatutos, com uma ampla participação dos Irmãos, pode ajudar-nos a revitalizar nossa vocação. Para facilitar isso, o XXI Capítulo geral recomenda ao Governo geral de nomear uma comissão para coordenar essa revisão, e que o novo texto seja apresentado ao XXII Capítulo geral. (XXI Capítulo Geral, 2009).

3 Queridos irmãos, O XXI Capítulo geral abordou o tema de nossas atuais Constituições. Os capitulares expressaram seu pensamento com as seguintes palavras: Cremos que para um mundo novo precisamos de uma conversão de coração. Uma revisão profunda das Constituições e Estatutos com ampla participação dos Irmãos pode nos ajudar a revitalizar nossa vocação. Para facilitar isso, o XXI Capítulo geral recomenda ao Governo geral que nomeie uma Comissão para concluir essa revisão e que o novo texto seja apresentado no XXII Capítulo geral. Estamos, pois, diante de uma explícita recomendação capitular. Os membros do último Capítulo reconheceram o valor das Constituições como aplicação do Evangelho em nossas vidas. É algo que todos sabemos: são nossa regra, nossa carta magna, expressão escrita de nosso carisma, nossa espiritualidade, nossa consagração, nossa missão, nosso estilo de vida... e ao mesmo tempo uma declaração de nossa identidade na Igreja e diante do mundo. Que sentido tem promover agora uma profunda revisão das Constituições? Para que promovê-la? E como? Tentarei responder a essas perguntas a seguir.

4 A revisão das Constituições: uma constante que se repete no Instituto Nossa primeira regra, escrita pelo Pe. Champagnat, foi envidada aos Irmãos em janeiro de Era a primeira vez que os irmãos tinham um documento oficial que refletia o que estavam vivendo durante os vinte primeiros anos do Instituto. Poucos anos depois, em maio de 1854,foi inaugurada a terceira sessão do II Capítulo geral. O trabalho principal foi a elaboração das Constituições e das Regras de governo. A semente de Marcelino havia crescido e era necessário um documento mais consistente e adaptado. Além disso, era preciso apresentá-lo à Santa Sé para obter a aprovação do Instituto. Quando isso ocorreu, em 1858, a Congregação vaticana correspondente pediu que as Constituições fossem revisadas, corrigidas e reunidas em um só volume. Nem tudo foi fácil. O rascunho apresentado em 1862 ainda apresentava objeções e exigiu trabalho de diversos Capítulos gerais. O Instituto foi aprovado pelo Papa Pio IX em janeiro de 1863, mas a aprovação definitiva das Constituições só ocorreu no dia 27 de maio de 1903 com o Papa Leão XIII. Em maio de 1918 entrou em vigor o novo Código do Direito Canônico. Foi preciso adaptar as Constituições às novas normas da Igreja. Isso aconteceu no XII Capítulo geral em Pio XI as aprovou em abril de E assim chegamos ao Concílio Vaticano II ( ). Foi uma grande revolução para a Igreja. O decreto Perfectae Caritatis (1965) obrigava todos os Institutos religiosos a fazer uma revisão de suas Constituições. Sejam revisados e convenientemente adaptados aos documentos deste Sagrado Concílio as constituições, os diretórios (...) e demais documentos dessa classe, suprimindo neles aquelas prescrições que se mostrem antiquadas. (PC 3) De fato, acrescenta o mesmo Decreto, tenham todos presente que a renovação, mais do que multiplicação de leis, depende de uma observação mais estrita da regra e constituições. (PC 4) Nosso Instituto levou a sério essa revisão. Depois de diversas tentativas, o Conselho geral, após haver consultado a Congregação dos Religiosos e a Conferência dos Provinciais, nomeou uma comissão de 12 irmãos, que se reuniram em julho e agosto de 1966 para elaborar um primeiro texto. Na primavera de 1968, uma equipe de 5 irmãos prepara uma segunda redação. Na segunda sessão do XVI Capítulo geral (novembro de 1968) cada artigo foi discutido e votado. O texto foi aprovado ad experimentum até o XVII Capítulo geral em Um amplo caminho então se abriu. O XVII Capítulo geral decidiu prorrogar o tempo ad experimentum. Continuaram sendo recolhidos comentários de irmãos e comunidades. Várias comissões nomeadas para esse fim trabalharam intensamente entre 1982 e 1985, para ir elaborando o texto definitivo. Em setembro de 1865, o XVIII Capítulo geral deu luz verde para que o novo texto das Constituições fosse apresentado à Congregação dos religiosos. A aprovação definitiva ocorreu no dia 7 de outubro de O esforço valeu a pena, pois resultou em umas Constituições maravilhosas das quais nos sentimos orgulhosos; um texto de grande valor que alimentou nossa oração e nossa partilha fraterna; umas Constituições que refletem nossa identidade e inspiram nossa vida e nos interpelam a ser fiéis. 4 REVISÃO DAS CONSTITUIÇÕES E ESTATUTOS

5 A revisão das Constituições pode nos ajudar a revitalizar nossa vocação Assim se expressou o último Capítulo geral, como mencionei no início desta carta. Se hoje novamente somos convidados a revisar as Constituições, é porque queremos ser fieis ao Evangelho, ao carisma do Fundador e também aos tempos que vivemos. Pensemos um momento nas transformações que foram produzidas em nosso Instituto, na Igreja e em nosso mundo desde que, em 1986, as Constituições foram aprovadas: a) Na Igreja Ao longo dos 50 anos que nos separam do Vaticano II, fomos aprofundando a grande riqueza produzida por esse dom do Espírito. A Igreja foi mudando a percepção que tinha dela mesma e sua maneira de se situar no mundo. No que concerne à vida consagrada, a Igreja publicou documentos muito importantes nesses últimos anos. Representam a expressão oficial do esforço de renovação e fidelidade que os religiosos estão promovendo. Destaco a exortação apostólica Vita Consecrata, de São João Paulo II, de 1996, fruto do sínodo de outubro de 1994 sobre esse tema. Algumas das publicações mais significativas da Congregação dos religiosos para nossa vida foram: La vida fraterna en comunidad (1994), Caminar desde Cristo (2002) e El servicio de la autoridad y la obediencia (2008). Tudo isso constitui junto com os congressos, encontros, publicações e reflexões oportunidade para continuar aprofundando nossa identidade e para reler nossas Constituições com esta nova perspectiva, bem como para discernir, mudar, adaptar e nos resituar em nossas vidas de irmãos maristas. b) Em nosso Instituto provinciais, as comissões, os secretariados e as assembleias realizadas em todo o mundo marista procuraram recolher as inquietações e vivências de nosso ser marista no mundo atual. Foram produzidos frutos evidentes incorporados nos documentos institucionais que utilizamos com frequência e citamos com satisfação porque constatamos que refletem o esforço de atualização de nossas identidades. Essas novas visões e vivencias que o Espírito suscita entre nós também representam um convite para revisar nossas Constituições. Penso, por exemplo, na Missão Educativa Marista (1998); em Água da Rocha (2007), uma releitura de nossa espiritualidade que brota da tradição de Marcelino Champagnat; Em torno da mesma mesa (2011), que apresenta a vocação dos leigos maristas de Champagnat, uma realidade que ganha cada dia mais força no Instituto; Evangelizadores entre os Jovens (2011), um documento de referencia para a pastoral juvenil marista. Seria bom recordar também as circulares dos últimos Superiores gerais, sobretudo desde que, em 1986, foram aprovadas as Constituições. Foram sendo aprofundados temas que tocam bem de perto nossa vida e missão; a espiritualidade apostólica, o discernimento, as vocações, a vida comunitária, o uso evangélico dos bens, o Movimento Champagnat da família marista. São circulares que nos convidam para citar algumas a uma revolução do coração, a dar a conhecer Jesus Cristo e fazê-lo amado, a caminhar em paz, mas depressa, a ser semeadores de esperança, a refletir o rosto mariano da Igreja, a nos deixar interpelar pelo Fundador e a tomar consciência da dimensão mariana de nossas vidas como maristas, atualizando e adaptando o que Maria significa para nós. Os dois últimos Capítulos gerais, os Capítulos CONVITE PARA PARTICIPAR DO PROCESSO 5

6 Além desses importantes documentos, são muitas as experiências e os apelos sentidos por cada irmão, comunidade e Província, sobretudo diante dos acontecimentos que marcaram nossa vida ultimamente: a canonização de São Marcelino (1999), as duas beatificações de nossos irmãos mártires na Espanha (2007 e 2013), a recordação de tantos irmãos que entregaram suas vidas amando até o final, como foi Henri Vergès (1994) e os 4 irmãos de Bugobe (1996); a última Conferência geral, que nos recordava a dimensão mística e profética de nossas vidas, as Assembleias internacionais da missão marista Vejo tudo isso como apelos para a conversão, convites para nos confrontar com o texto fundamental de nossas Constituições, para discernir o que deve mudar em nós e poderia mudar em nossas Constituições para refletir melhor esses apelos do Espírito. c) Em nosso mundo Não vou fazer uma análise da realidade do mundo em que vivemos. Marcelino deu uma resposta a realidade social de seu tempo. Seu carisma continua vivo e se revelando hoje. E a nós corresponde expressá-lo, comunicá-lo, vivê-lo em nossas realidades concretas: em um mundo que luta pela internacionalidade, que enxerga muito além das próprias fronteiras. Um mundo que defende os direitos humanos, que redescobre o papel da mulher, que zela pela proteção das crianças, que se preocupa com a integridade da criação. Um mundo dos meios de comunicação, das novas linguagens, das novas tecnologias. Mas, por outro lado, um mundo com limitações, incoerências e misérias, um mundo que marginaliza, gera divisões e guerras. Aqui também podemos ouvir a voz do Senhor e ver como expressar melhor, em nossas Constituições, nossa dimensão solidária e profética. Irmão, nossas Constituições são a expressão de nossa identidade e de nossa missão na Igreja e no mundo. Ao longo de nossa história, várias gerações de irmãos percorreram os caminhos da fidelidade e da santidade. Rever, adaptar nossas Constituições é uma exigência da mesma fidelidade. A recomendação do XXI Capítulo geral se apresenta em um contexto de conversão: precisamos de uma conversão do coração O Capítulo nos convida a nos confrontar com nosso contexto fundamental e discernir o que pode mudar no texto, mas principalmente em nossa própria vida. Não se trata de exercício intelectual ou linguístico. Seria ingênuo pensar que a revisão das Constituições produzirá uma transformação automática em nossas vidas. Tudo depende de como nos aplicaremos nesse processo. O importante é entrar em contato com o texto, deixar nos interpelar por todas as vozes aqui mencionadas, escutar e fazer eco no coração, com atitude mariana. Só assim poderemos assumir uma dinâmica de conversão pessoal e comunitária, que, nas palavras do Capítulo, pode nos ajudar a revitalizar nossa vocação, a viver o sonho de Marcelino em nossa realidade atual. Esta revisão é um processo, um trabalho de todos, em todos os níveis. Assumir um processo é colocar-se a caminho. E vamos caminhar sem saber muito bem qual vai ser o resultado final. Estamos conscientes de que não estamos sendo convidados a redigir umas Constituições totalmente novas, embora isso não seja descartado. Pode ser que surjam propostas de mudanças que devem ser introduzidas. Ou talvez descubramos que, neste mundo de evolução tão rápida, qualquer mudança é prematura e seria melhor propor algumas adaptações. O que importa é se colocar a caminho, assumir o 6 REVISÃO DAS CONSTITUIÇÕES E ESTATUTOS

7 processo. O XXII Capítulo geral colherá os frutos de todos esses esforços. O Conselho geral nomeou uma comissão internacional que já se reuniu varias vezes e trabalhou maneiras concretas de levar este processo adiante. A ela competiu a elaboração dos materiais que serão utilizados. A Comissão é formada pelo Ir. Superior geral, pelo Ir. Vigário geral e pelos Irmãos John Hazelman (Nova Zelândia); Deivis Fischer (Rio Grande do Sul); Diogène Musine (PACE); Patrick McNamara (Estados Unidos); Juan Ignacio Fuentes (Cruz del Sur); Antonio Leal (Compostela); e Nicholas Fernando (Ásia do Sul). A todos eles nosso sincero agradecimento. qual nos separam apenas três anos. Peço a Maria que abençoe este importante trabalho que vamos iniciar. Ela acolheu o Espírito que desceu sobre ela no dia da Anunciação, guardou e meditou fielmente a Palavra durante toda a sua vida, e o mesmo Espírito a cumulou de graça no Pentecostes. O exemplo de nossa Mãe e Modelo continua sendo uma inspiração para todos nós. Fraternalmente, Resta-me agora renovar o convite para fazer desta profunda revisão de nossas Constituições um momento de graça para cada um de nós e para todo o Instituto e um jeito excelente de preparar o bicentenário de nossa fundação, do Ir. Emili Turú Superior Geral CONVITE PARA PARTICIPAR DO PROCESSO 7

8 RELATOS DO CAMINHO AO REDOR DO FOGO INTRODUÇÃO AO CADERNO

9 Estimado Irmão Você tem em mãos este exemplar de Relatos do Caminho ao Redor do Fogo. Constitui o instrumento que o Instituto Marista escolheu para dar os primeiros passos do processo de Revisão das Constituições. A participação de cada Irmão e de cada grupo de Irmãos será de grande valor nesse caminho. Entre muitos modelos possíveis de iniciar o processo de Revisão das Constituições, foi escolhida uma metodologia e também uma temática específica. O objetivo desta Introdução é dar a conhecer essa metodologia e essa temática, apresentando alguns elementos importantes para que você possa se familiarizar com este material QUATRO ATITUDES/ AÇÕES FUNDAMENTAIS PARA ESSE CAMINHO O motivo pelo qual o 21º Capítulo Geral encarregou ao Conselho Geral uma revisão das Constituições é a constatação de que, desde 1985 (ano em que foram promulgadas as atuais Constituições) até hoje, as mudanças no mundo, na sociedade, na espiritualidade... foram de tal magnitude que a maneira de compreender nossa identidade e missão como Instituto de Irmãos foi afetada. A partir dessa experiência, sentimos o chamado do Senhor a nos perguntar o que devemos revisar em nossa regra de vida para que nossa presença e nossa missão no mundo sejam tão significativas e fecundas como foram chamadas a ser. Por conseguinte, no processo de Revisão, há quatro elementos que não podem estar ausentes: a. A visão de mundo da realidade atual: como cenário no qual nos movemos, que nos afeta, e como espaço de missão. Não pretendemos ver o mundo de hoje a partir do juízo, da desqualificação ou da desesperança. Como educadores crentes, sabemos que o Espírito está presente nas culturas, e por isso nossa visão de mundo pretende ser lúcida, empática e esperançosa. b. A narrativa 1 de quem somos, o que sonhamos ser, a que nos sentimos convidados pelo Senhor. As Constituições são, elas mesmas, uma narração, um relato coletivo Desde a primeira Regra de Champagnat, seu sentido foi o mesmo: colocar em palavras as inspirações e os chamados de Deus, em um relato capaz de conter e inspirar a experiência de todos aqueles que, no mundo, se reconhecem Irmãos Maristas. c. O diálogo fraterno: como espaço fundamental de escuta do Senhor na Comunidade; como lugar de intercâmbio, busca e consenso no qual vamos nos encontrando. d. O discernimento e a contemplação: o que vamos narrando e partilhando nesse caminhar será experiência de Deus, lugar sagrado. No entanto, precisamos nos garantir momentos e espaços significativos nos quais essa escuta do Espírito seja mais deliberada e explícita. E, também, deixar que, no silêncio da contemplação, o Senhor atue em nosso coração mediante esse processo de Revisão das Constituições. Como veremos mais adiante, esses elementos essenciais apresentam uma expressão concreta na Metodologia proposta para o processo. 1 A identidade é uma experiência NARRATIVA. De certo modo, aquilo que somos precisa ser RELATADO para ser assumido como próprio. Nesse sentido, as Constituições são um RELATO COLETIVO DA IDENTIDADE. Por isso, para iniciar este processo de revisão, optamos por uma METODOLO- GIA NARRATIVA. Ela nos convida a discernir quem somos, como vivemos, a que nos sentimos chamados a viver e a transformar essa experiência em RELATO. Assim iremos partilhando nossos relatos e os confrontaremos com o relato coletivo que são as Constituições, e dessa confrontação surgirão aspectos que confirmam e outros que implicam uma revisão do texto.. RELATOS DO CAMINHO AO REDOR DO FOGO 9

10 2. - A SELEÇÃO DOS CINCO TEMAS Para executar esse processo de modo dinâmico, foram selecionados 5 grandes temas sobre os quais será realizada a revisão. Os 11 Capítulos das atuais Constituições estão contidos nesses 5 grandes temas. Portanto, as sugestões, propostas e contribuições que cada Irmão ou grupo de Irmãos envie sobre esses temas, poderão ser incorporadas ao processo de revisão, impactando na totalidade do texto das Constituições. Os temas são: O mundo de hoje e nossa identidade Consagrados em Missão Fraternidade e Pertença Espiritualidade Aspectos organizacionais do Instituto: Formação, Admissão e Afastamento do Instituto; Animação, Governo e Administração CONTRIBUIÇÕES POR GRUPOS DE IRMÃOS COM CARACTERÍSTICAS COMUNS O desejo do Governo Geral, nesta primeira etapa do processo, é acolher a diversidade e a riqueza dos irmãos do Instituto. Acreditamos que pode ser válido, nessa etapa, trabalhar por faixas etárias ou grupos de Irmãos que partilham uma missão ou sensibilidade comum. Cada Província e Distrito deverá organizar o modo de formação dos grupos conforme cada realidade. No momento de enviar as contribuições para a Comissão de Revisão das Constituições, será importante anexar a caracterização de cada grupo: número de componentes, idades, missão, nacionalidades, etc... Estará sempre aberta a possibilidade e mesmo o direito de que um Irmão possa dar suas contribuições de modo pessoal MODALIDADE SUGERIDA PARA OS ENCONTROS As culturas são muito diferentes e não é fácil propor uma forma unificada de conduzir os encontros de reflexão. Parece-nos, entretanto, que a reflexão de cada tema (respeitando os diferentes momentos metodológicos, pessoais e grupais) levaria cerca de 4 horas. Sugerimos duas modalidades privilegiadas para realizar os encontros: a) O espaço do Retiro anual Cremos que o espaço do Retiro anual é muito adequado para que os Irmãos de uma Província ou Distrito possam viver esse processo. Essa modalidade facilitaria um clima sereno de oração, reflexão e profundidade, e permitiria complementar a proposta metodológica com momentos significativos de celebração. Em um Retiro de 5 dias, por exemplo, poderia ser dedicado um dia para cada tema, desenvolvendose o processo com muita serenidade. Se for considerado conveniente, poderiam ser formados subgrupos em um mesmo Retiro. b) Dois encontros de Fim de Semana Outro modo bastante interessante de conduzir essa proposta seria convocar os grupos em dois ou três fins de semana e distribuir entre eles o desenvolvimento dos cinco encontros. Essas são as duas modalidades que nos parecem mais convenientes, pois garantem um clima de serenidade, gratuidade e cuidado dos espaços pessoais e comunitários. Se não for possível realizar o processo dessa maneira, também é possível se realizar reunindo comunidades próximas, em uma comunidade ou ainda em espaços comuns de encontros comunitários, complementados com tempo de oração pessoal. 10 INTRODUÇÃO

11 É importante lembrar que dispomos de quase um ano para realizar esse processo, de modo que vale a pena criar as melhores condições para vivê-lo com profundidade e serenidade. É responsabilidade de cada Irmão Provincial ou Superior de Distrito, com seu Conselho, zelar para obter a maior participação possível dos Irmãos e favorecer o enquadramento para um bom desenvolvimento do processo METODOLOGIA Para o desenvolvimento dos temas, foi escolhida uma Metodologia comum aos cinco, de modo que possamos nos familiarizar com ela. A Metodologia procura integrar as 4 atitudes básicas mencionadas anteriormente, harmonizando o pessoal e o comunitário, o vivencial e o reflexivo, o emocional e o racional. Cada tema será desenvolvido conforme os seguintes passos: Etapas do método Descrição 1. Motivação Neste primeiro momento se introduz a temática. Não deve ser demasiado longo (a rigor, não deveria durar mais de meia hora). Se possível deve ser realizado em grupo. O Caderno propõe recursos diferentes, que serão selecionados pelos animadores do processo segundo as características e possibilidades do grupo. Na Motivação, apresenta-se também um texto bíblico como ícone inspirador. Esse ícone acompanhará todo o tema e receberá destaque no momento da Contemplação. 2. Relato É um momento muito importante do processo. Trata-se de convidar cada Irmão a se reservar um tempo pessoal para construir seu relato motivado pela reflexão de algumas perguntas. Essas perguntas (que serão específicas conforme o tema) são: Como vivo e me sinto chamado a viver minha identidade de irmão na temática específica desta reflexão? Que transformações acontecem em nossa vida e no Instituto às quais devemos estar atentos? Os Irmãos são convidados a refletir e a escrever seu relato. Nessa parte do caderno, são intercaladas citações textuais das Constituições e, no rodapé da página, outras referências complementares. Desse modo se pretende que cada Irmão possa confrontar sua narrativa pessoal com o relato coletivo, que são as atuais Constituições, procurando provocar um duplo movimento: permitir que as Constituições interpelem a vida e, por sua vez, entender que talvez haja aspectos fundamentais do ser Irmão hoje que não recebem o destaque suficiente nas Constituições. Para um bom aproveitamento desse momento, não deveríamos pensar em menos de 1 hora de tempo pessoal. Obviamente, um Retiro permitirá mais tempo de reflexão. RELATOS DO CAMINHO AO REDOR DO FOGO 11

12 3. Diálogo fraterno ao redor do fogo Espaço de encontro comunitário. Com uma ou duas perguntas motivadoras, convida-se que cada Irmão possa apresentar seu relato, seus sentimentos, o que percebeu como chamados do Senhor, intuições E também suas resistências, temores, anseios. É uma partilha serena, livre Ao redor do fogo, Em torno da mesa, Em torno de. Ou seja, como em cada cultura se expressa a partilha na simplicidade e na fraternidade. Nesse momento se privilegia a escuta, que busca acolher e compreender o coração do Irmão que está partilhando sua experiência. Não é um debate sobre as Constituições atuais ou sobre suas necessárias modificações, mas um deixar que o relato da vida nos ilumine, confirme e interpele. De acordo com as particularidades das culturas, este espaço terá duração própria, mas consideramos que seria em torno de uma hora ou uma hora e meia. Seja qual for a modalidade, será importante estabelecer um período de descanso entre os momentos 3 e Discernimento Momento de ir construindo acordos do grupo sobre o que foi partilhado. A palavra discernimento nos convida a realizar este momento a partir da escuta do Senhor, com a vontade de nos abrir ao Espírito. Para favorecer essa atitude, poder-se-ia começar esse momento com uma pequena oração ou invocação. Nesse momento, trata-se de refletir juntos, a partir de todo o vivido anteriormente, o que nos pede o Senhor a partir de nossa experiência atual e dos apelos do mundo. Isso é formulado considerando três elementos: - O que Confirma (tem continuidade, é válido, fecundo ) nossa vida, e o relato de nossa vida feito nas atuais Constituições. - O que Interpela (revela-se como vazio, pergunta ) nossa vida, e o relato de nossa vida feito nas atuais Constituições - O que Fornece pistas (sentimos como apelos, novos brotos) para nossa vida, e para o relato de nossa vida feito nas atuais Constituições. É importante que o grupo chegue a conclusões a respeito disto, seguindo uma metodologia de CONSENSO. Se não houver consenso, será importante que sejam expressas as diversas posturas. As conclusões deste momento serão enviadas à Comissão como feed back. Para tanto, todos os grupos devem preencher a ficha que se encontra no caderno (também em versão virtual). Nela se deve descrever o perfil do grupo e sua sensibilidade a respeito de confirmações, interpelações e pistas. Se forem propostas modificações às Constituições atuais, é importante fundamentar a sugestão. Os grupos que desejarem também podem construir um relato (escrito ou em outro tipo de expressão gráfica ou artística) que dê conta do que foi partilhado. Esse relato ou expressão artística será de grande valia para se garantir profundidade no processo. Pode também ser enviado à Comissão de Revisão como complemento da ficha. No entanto, a rigor, esses relatos ou expressões artísticas não serão utilizados como elementos de revisão do texto. Conforme as singularidades das culturas, este espaço terá duração própria, mas consideramos que uma hora ou uma hora e meia seria suficiente. 12 INTRODUÇÃO

13 5. Contemplação STrata-se de um espaço final de oração silenciosa, serena, inspirada por texto bíblico que, ao modo de ícone, iluminou o tema... Neste momento deixa-se repousar no Senhor tudo o que foi refletido no âmbito pessoal e comunitário. Um período de meia hora ou quarenta minutos seria adequado. É importante cuidar do marco desse momento, propondo algum símbolo, alguma breve canção que motive o silêncio orante e ajude a se abrir ao Senhor. 6. ANIMAÇÃO DOS ENCONTROS E ENVIO À COMISSÃO A pessoa (ou, de preferência, a equipe ) designada para animar esses encontros deverá ter certo conhecimento prévio do material e manejo da metodologia. Para tanto, bastará que leia com calma esta introdução e os temas do Caderno. É importante que quem liderar este processo tenha clareza a respeito dos 5 momentos metodológicos e da sequência dos temas para animar o processo de modo tranquilo e dinâmico. Essa pessoa ou equipe animadora do processo é responsável pelo envio à Comissão de revisão das conclusões do trabalho em grupo, no tempo e na forma adequados. Espera-se que, seguindo as pautas básicas aqui apresentadas, cada grupo seja criativo no modo de conduzir o trabalho, adaptando-se às culturas e características dos Irmãos participantes. Comissão: Irmãos John Hazelman (Pacific); Deivis Fischer (Rio Grande do Sul); Diogène Musine (Afrique Centre-Est); Patrick McNamara (USA); Juan Ignacio Fuentes (Cruz del Sur); Antonio Leal (Compostela) e Nicholas Fernando (South Asia), Joe Mc Kee e Emili Turú (Conselho Geral). RELATOS DO CAMINHO AO REDOR DO FOGO 13

14 1 O MUNDO DE HOJE E NOSSA IDENTIDADE Na origem da vida, o Espírito pairava sobre o caos. Gênesis 1,1-2.

15 MOTIVAÇÃO Para apresentar a reflexão sobre o tema Identidade são sugeridas duas modalidades possíveis: a) A projeção de um vídeo Utilizar um vídeo motivador, que convide o grupo de irmãos a refletir sobre a identidade pessoal e institucional. Deve ser um vídeo curto, que sensibilize para a temática a partir de uma perspectiva sugestiva, sem dar respostas, mas mobilizando questionamentos. Vídeos possíveis: Corações novos para um mundo novo (em espanhol); pode ser encontrado no Youtube : watch?v=wdkxbusvsys Também pode ser utilizado outro vídeo que os animadores considerem adequado e sugestivo. b) A leitura de um texto Outra possível maneira de introduzir a temática é nos deixar interpelar, de forma serena, pela leitura de alguns documentos eclesiais e maristas. Neles podemos observar que tanto a Igreja como o nosso Instituto, há muitas décadas, convidam-nos a ver o mundo com fé, deixando-nos interpelar pela realidade e também respondendo com espírito evangélico. Vejamos alguns textos:: DOCUMENTO VITA CONSECRATA Certamente, os dramáticos acontecimentos do mundo, nestes últimos anos, impuseram aos povos interrogativos novos e mais graves, que se vieram a somar aos já presentes, surgidos com respeito à orientação de uma sociedade globalizada, ambivalente na realidade, na qual não se globalizaram apenas a tecnologia e a economia, mas também a insegurança e o medo, a criminalidade e a violência, as injustiças e as guerras. Nesta situação, as pessoas consagradas são chamadas pelo Espírito a uma constante conversão para dar uma nova força à dimensão profética da sua vocação (1). Na origem da vida, o Espírito pairava sobre o caos 15

16 MOTIVAÇÃO DOCUMENTO MISSÃO EDUCATIVA MARISTA A fidelidade ao nosso carisma exige de nós uma atenção constante às tendências sociais e culturais que exercem profunda influência na formação da consciência das crianças e dos jovens, assim como no seu bem-estar espiritual, emocional, social e físico. O nosso mundo é confrontado com novos desafios: a interdependência mundial, a vida em uma sociedade pluralista, a secularização e o advento de novas tecnologias. Essas mudanças abrem outros horizontes e, apesar das ambiguidades que podem encerrar, oferecem-nos inauditas possibilidades (56 e 57). DOCUMENTO EVANGELIZADORES ENTRE OS JOVENS HHoje afirmamos que vivemos em uma época de mudanças, mas estamos diante de uma profunda mudança de época. Trata-se de uma transformação nas diversas formas de ver, sentir, conhecer, relacionar-se, amar, e isto é ainda mais notório nos jovens (4)... Realizar um trabalho com jovens significa, antes de tudo, estar aberto ao diálogo com a cultura e as culturas juvenis (44)... Nosso carisma exige que estejamos atentos aos apelos de nosso tempo, às aspirações e preocupações das pessoas, especialmente dos jovens (54). CARTA DO XXI CAPÍTULO GERAL A nova terra de uma autêntica renovação do Instituto nos pede uma verdadeira mudança de coração. Durante este Capítulo, o Espírito interpelou-nos a acolher a novidade de nosso ser de Irmão. Convidados a retomar a força original do nome que Marcelino nos legou: Pequenos Irmãos de Maria. Volvamos ao coração da nossa vida de irmãos, de consagrados religiosos a fim de chegar a ser memória evangélica para o mundo. 16 O MUNDO DE HOJE E NOSSA IDENTIDADE

17 RELATO INTRODUÇÃO Querido Irmão: Neste espaço pessoal, nós o convidamos a orar e refletir sobre o modo como as mudanças que foram e continuam sendo produzidas no mundo, afetam nossa identidade de Consagrados. Irmão Emili, em sua mensagem para o Capítulo Geral, expressou palavras de agradecimento aos Irmãos idosos do Instituto. Ele reconhecia com isso que, o que hoje se pede aos Irmãos, não é só algo diferente do que se pedia nos tempos de sua formação inicial, mas, em muitos casos, algo contrário. Por mais fortes que sejamos, não podemos deixar de reconhecer que a realidade das mudanças nos afeta, E, muitas vezes, nos incomoda. Não se trata aqui de julgar as mudanças, mas de reconhecê-las e, pela fé, analisá-las teologicamente. Escolhemos como ícone inspirador a imagem bíblica do Gênesis: No princípio tudo era o caos, e o Espírito do Senhor pairava sobre o Caos (Gn. 1). Se temos uma imagem negativa de caos (como desordem, descontrole, catástrofe), a física quântica nos demonstrou ultimamente o que a nossa Tradição Sagrada entende desde o começo: que o caos é princípio e possibilidade de vida. Toda nova expressão da vida abre caminho pelo espaço do vazio ou caos... Essa perspectiva nos convida a considerar a partir da fé as mudanças mais profundas do mundo e de nossa história, tanto pessoal quanto coletiva, mesmo quando elas nos causam perplexidade. A partir dessa visão da fé, o Ir. Seán Sammon chegou a dizer na circular de convocação ao 21º Capítulo Geral, que grande benefício foi para os religiosos toda essa confusão e agitação dos últimos quarenta e cinco anos!. Trata-se, pois, de nos perguntar de coração aberto: Para que nos convida o Senhor, cujo Espírito Criador paira sobre o caos? Nós o convidamos agora a fazer, na fé, o seguinte exercício pessoal: 1. Elabore uma lista com todas as situações que impactaram o mundo, seu povo, sua Província... desde sua primeira profissão até agora. Na origem da vida, o Espírito pairava sobre o caos 17

18 Relato 2. Observe com serenidade e sem julgamentos a seguinte questão: Como tenho SENTIDO as mudanças e como me tenho me RELACIONADO com elas? 18 O MUNDO DE HOJE E NOSSA IDENTIDADE

19 Relato 3. Agora, vamos observar mais detidamente o nosso SER DE IRMÃOS MARISTAS... Convidamos você a reconhecer em que foi modificado o nosso modo de viver a identidade de Irmãos: estilos, convicções, relações, posicionamentos sociais, etc. Mais uma vez, não julgue o esforço pelo momento, mas simplesmente considere a realidade para então discernir a partir de seu coração de homem consagrado. Quando comecei essa caminhada, ser Irmão Marista era... (considerando minha experiência e o que percebia então) Hoje, ser Irmão Marista é... (considerando minha experiência e o que percebo agora) 4. Tente ouvir seu coração em atitude de discernimento Em todo processo de transformação, algumas questões mudam e outras permanecem... Em sua opinião, para que nosso SER DE IRMÃOS MARISTAS seja SIGNIFICATIVO E FECUNDO NO MUNDO, hoje e amanhã :... O que você considera que deveria ser transformado e o que deveria permanecer? Na origem da vida, o Espírito pairava sobre o caos 19

20 Relato Ore um pouco em silêncio pensando nesta pergunta e tome nota daquilo que você entende ser fundamental... Em seguida, registre sua reflexão no bloco de anotações como texto, desenho de um símbolo, poesia, canção, frases conhecidas... e que possam expressar sua reflexão. Você está convidado a construir um relato sob o título SER IRMÃO MARISTA, HOJE E AMANHÃ... (se desejar, pode utilizar outro título) 20 O MUNDO DE HOJE E NOSSA IDENTIDADE

21 Relato 5. Finalmente, dedique alguns minutos para ler alguns trechos das Constituições. Com simplicidade, observe que partes do seu relato você sente que estão integrados nas Constituições... E considere (para em seguida partilhar com os irmãos) se há algum aspecto do ser irmão marista hoje e amanhã que não está suficientemente expressado nelas. Guiado pelo Espírito, Marcelino Champagnat foi cativado pelo amor de Jesus e Maria para com ele e para com os outros. Esta vivência, como também sua abertura aos acontecimentos e às pessoas, está na origem de sua espiritualidade e de seu zelo apostólico. Ela o torna sensível às necessidades de seu tempo, especialmente à ignorância religiosa e às situações de pobreza da juventude. Sua fé e desejo de cumprir a vontade de Deus revelam-lhe sua missão: Fazer conhecer e amar Jesus Cristo. Dizia muitas vezes: Não posso ver uma criança, sem sentir o desejo de ensinar-lhe o catecismo, sem desejar fazer-lhe compreender quanto Jesus Cristo a amou. Neste espírito, fundou nosso Instituto para a educação cristã dos jovens, particularmente os mais abandonados (Constituições 2). Em nossas vidas e em nossa história, fazemos a experiência do amor e da fidelidade de Deus, bem como da proteção maternal de Maria. Essa experiência está na origem da vitalidade do Instituto. Vitalidade que se manifesta por nossa fidelidade pessoal, pela fecundidade apostólica, pelo despertar das vocações (Constituições 163) Nosso Instituto, dom do Espírito Santo à Igreja, é para o mundo uma graça sempre atual. Nossas comunidades, simples e fraternas, são um apelo a viver conforme o Na origem da vida, o Espírito pairava sobre o caos 21

22 Relato espírito das bem-aventuranças. O testemunho de nossas vidas doadas, nosso engajamento apostólico encorajam aqueles que nos cercam, mais particularmente os jovens, a construírem uma sociedade mais justa e revelam a todos o sentido da existência (Constituições 164). Se desejar, pode-se ler de forma complementar os seguintes números das Constituições: 1, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 46, 80, 81, 82, 110, 120, 165, 168. DIÁLOGO FRATERNO (ao redor do fogo; da mesa..) Criar um ambiente propício, no local do encontro comunitário, colocando no centro algum elemento pelo qual se expresse, em cada cultura, a partilha fraterna, gratuita: fogo, luz, etc... DIÁLOGO Um Irmão será o moderador do encontro. Ele se encarregará de convidar a participação de todos, organizando o tempo para que a reunião seja tranquila e atinja seu objetivo. Pode-se começar com uma breve oração ou canção. A proposta é fazer, em um primeiro momento, uma rodada em que cada Irmão expresse qual foi o resultado de seu trabalho, o que sentiu, bem como as ideias, experiências e preocupações que passaram por seu coração durante a reflexão pessoal. Em seguida, convida-se cada Irmão a partilhar seu relato (pode ser por escrito, ilustração, etc...). Acolhese a apresentação de cada Irmão com respeito, abertura de coração e a convicção de que o Senhor expressa sua vontade mediante uma escuta fraterna. 22 O MUNDO DE HOJE E NOSSA IDENTIDADE

23 Discernimento Iniciar esse momento com uma breve apresentação sobre o que sentimos na partilha da parte anterior. Motivação breve Como sabemos, o Padre Marcelino dedicou muitos anos para elaborar as primeiras Regras. E cada reforma das Constituições levou vários anos de reflexão, consultas e propostas. É natural, pois as Constituições constituem um Documento central na Vida de um Instituto Religioso, na medida em que apresentam a NARRATIVA DA IDENTIDADE DESSE INSTITUTO. E não apenas uma narrativa particular, mas que, ao serem reconhecidas e aprovadas pela Igreja, expressam aquilo que o Povo de Deus acredita o que esse Instituto representa e o que se deve esperar dele. Por isso, não estamos abordando uma questão menor ao empreender esse processo de revisão de nossas Constituições. Neste ponto da identidade, há perguntas muito profundas que ecoam em nossa alma coletiva do Instituto hoje e que precisamos responder em âmbito mundial, assumindo a diversidade que nos caracteriza: Quem é Irmão Marista? (dimensão individual da Vida Consagrada Marista) Quem constitui o Instituto dos Irmãos Maristas? (dimensão coletiva) Refletir e partilhar Neste momento, trata-se, em espírito de oração, de discernir juntos: a) aqueles aspectos de nossa identidade pessoal e coletiva que integram as Constituições e que devam ser conservados e reafirmados; b) aqueles aspectos de nossa identidade pessoal e coletiva que integram as Constituições e que devam ser reformulados, revisados ou supressos; c) aqueles aspectos de nossa identidade pessoal e coletiva que não integram as Constituições e, acreditamos, precisam ser incorporados, em fidelidade ao que intuímos como chamado do Senhor em resposta aos sinais dos tempos. O grupo, após conversar sobre os três aspectos mencionados anteriormente, deve entrar em acordo para transmitir o conteúdo que será enviado à Comissão de Revisão das Constituições. Devem-se completar as duas tabelas seguintes. Note-se também que a primeira se refere à identidade dos Irmãos ; já a segunda, tem uma perspectiva mais abrangente, referindo-se a todo o Instituto Marista (leigas/ leigos, possíveis ramificações, etc.) Na origem da vida, o Espírito pairava sobre o caos 23

24 Discernimento A) NOSSA IDENTIDADE DE IRMÃOS CONTRIBUIÇÕES MOTIVOS PELOS QUAIS SUGERIMOS ISSO Mencionar aspectos de nossa identidade pessoal e coletiva que integram as Constituições e que devam ser conservados e reafirmados Mencionar aqueles aspectos de nossa identidade pessoal e coletiva que integram as Constituições e que devam ser reformulados, revisados ou supressos Mencionar aqueles aspectos de nossa identidade pessoal e coletiva que não integram as Constituições e precisam ser incorporados, em fidelidade ao que intuímos como chamado do Senhor em resposta aos sinais dos tempos. 24 O MUNDO DE HOJE E NOSSA IDENTIDADE

25 Discernimento B) O INSTITUTO MARISTA, em sua identidade coletiva. CONTRIBUIÇÕES MOTIVOS PELOS QUAIS SUGERIMOS ISSO Mencionar aspectos de nossa identidade pessoal e coletiva que integram as Constituições e que devam ser conservados e reafirmados Mencionar aqueles aspectos de nossa identidade pessoal e coletiva que integram as Constituições e que devam ser reformulados, revisados ou supressos Mencionar aqueles aspectos de nossa identidade pessoal e coletiva que não integram as Constituições e precisam ser incorporados, em fidelidade ao que intuímos como chamado do Senhor em resposta aos sinais dos tempos Depois de compartir o que cada um refletiu, o grupo chega a um acordo sobre o que enviarão à Comissão de Revisão das Constituições e, finalmente, alguém escreve na planilha em formato WORD, que se pode baixar em: www. champagnat.org/const/ Complemento possível: expressão narrativa ou artística O grupo que desejar, além da tabela anterior, pode transmitir sua mensagem por meio de um relato, carta, expressão artística ou outra forma de expressão própria de sua cultura que consiga comunicar o fundamental de sua reflexão. Essa expressão, embora não venha a ser utilizada formalmente no trabalho de Revisão das Constituições, constitui uma contribuição importante para o aprofundamento da experiência do grupo. Ao enviar à Comissão, esta pode utilizá-la para difundi-la em outros lugares, ou na web Marista, como forma de criar comunhão e comunicação no Instituto. Na origem da vida, o Espírito pairava sobre o caos 25

26 CONTEMPLAÇÃO 1. Criar um ambiente propício à oração com uma imagem que faça referência ao texto de Gn. 1, Ler o texto bíblico. Gn. 1,1-3. O animador pode realizar uma breve reflexão na linha da temática partilhada. 3. Cantar em forma de mantra durante alguns segundos um refrão orante. Por exemplo: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra. 4. Fazer um silêncio orante (uns 20 minutos), deixando passar pelo coração toda a experiência vivida 5. Encerrar este momento contemplativo com um simples gesto comunitário ou uma oração. 26 O MUNDO DE HOJE E NOSSA IDENTIDADE

27 2 CONSAGRADOS EM MISSÃO Jesus na sinagoga de Nazaré Lucas 4, 16-21

28 MOTIVAÇÃO Durante alguns instantes em silêncio, ler o testemunho do Ir. Chris Mannion. Em seguida, em grupo, podemos fazer algum breve comentário a respeito do que esse testemunho desperta em nós. Cada vez estou mais convencido de que o importante não é a duração da vida, mas a paixão e o compromisso com que se vive. Esta vida é um dom que deve ser desfrutado, que se deve utilizar ao máximo, precisamente porque terminará na morte (MINHA MORTE) em um dia imprevisto. Tenho de viver agora este dom da vida sem me preocupar com o que virá depois. Deus, em sua misericórdia e bondade, há de se encarregar de mim. Se no presente me preocupo se vou ao céu ou não, serei incapaz de me comprometer aqui e agora. Não fosse isso, qual seria a razão da Encarnação? A questão da morte, do sentido da minha vida e da vida em plenitude, ocorre ao meu espírito com frequência durante estes últimos dias. Por quê? Talvez seja um chamado para uma interiorização, integridade e compromisso maiores. Minha oração vai bem, com momentos ocasionais de presença e um sentimento de que o Senhor está aqui e me pede para ser paciente e responder. Como isso acontece não vejo ainda muito claro. INTRODUÇÃO Querido irmão: RELATO Há mais de quarenta anos o Instituto tem empreendido um intenso processo de renovação da Vida Consagrada, com o objetivo de responder aos desafios propostos pelo Concílio Vaticano II. 28 CONSAGRADOS EM MISSÃO

29 RELATO O 21º Capítulo Geral, ao lançar o chamado de ir depressa para novas terras, desafiou-nos a encarnar esse chamado em três aspectos específicos: Um novo rosto de Irmão. Uma nova relação entre irmãos e leigos. Uma presença significativa entre as crianças e jovens pobres. Como se pode notar, o desafio de nossos irmãos, nossa identidade como homens consagrados, guarda uma relação essencial com os vínculos que estabelecemos. Como Homens em Relação (conosco, com o Senhor, com os leigos, com as crianças e jovens, com o povo de Deus, com o Cosmos), nossa identidade se configura e se molda em atitudes e ações muito concretas. profundidade, plenitude e paixão 2. O texto escolhido como ícone para contemplar, aborda um momento particular da vida de Jesus. O Mestre, uma vez vivida sua experiência de Deserto e de Batismo, deve dar conta de sua identidade. E deve fazer isso justamente ali onde é mais difícil: entre os seus, entre os que têm uma ou outra expectativa, ou planos, ou preconceitos... sobre Ele. E o Senhor, com grande liberdade interior, assume sua identidade e se apresenta: Como Consagrado para a Missão. Com algumas prioridades e destaques específicos. Em sintonia e continuidade com a tradição sagrada de seu Povo, mas disposto também a inaugurar um novo tempo de graça. Irmãos, leigas e leigos vamos partilhando missão e vida há um bom tempo. Não há grandes diferenças nas tarefas e responsabilidades 1. Isso provocou, em alguns países, um questionamento, bem como certa sensação de ameaça, sobre o sentido e o valor de nossa vocação consagrada. Por sua vez, estamos conscientes de que o mundo de hoje não precisa tanto de explicações, mas de vidas com sentido. Precisamos, como gostava de dizer Paulo VI, mais de testemunhas do que de mestres... A resposta sobre o valor e o sentido da vida do Religioso Marista não vem tanto da teologia, embora esta seja muito importante, mas da nossa existência, vivida com 1 Temos certeza de que nossas respectivas vocações iluminam-se mutuamente. Assim como vamos descobrindo quem somos ao nos relacionar com os outros, a identidade específica de irmão e leigo marista fica mais clara e se enriquece ao partilhar vida: espiritualidade, missão, formação. (Em torno da mesma mesa, 17). Deixemos que esse ícone nos inspire na reflexão que vamos fazer, conscientes de que ela é de suma importância. E ser e fazer (como dois lados de uma mesma moeda, não como aspectos separados) do Irmão Marista têm valor e sentido, hoje e amanhã. Como disseram os Irmãos em mais de um Capítulo Geral, vale a pena ser IRMÃO MARISTA HOJE. Você acredita nisso? Pois, se acredita, será importante que você possa viver essa proposta de reflexão com o coração aberto e uma grande disposição para acolher em você, e nos irmãos, tudo aquilo de dá sabor, sentido e plenitude a nossas vidas. 2 À imagem de Jesus, aqueles a quem Jesus chama para que o sigam, são consagrados e enviados ao mundo para continuar sua missão. Além disso, a mesma vida consagrada, sob a ação do Espírito Santo, se faz missão. Os consagrados, quanto mais estão em conformidade com Cristo, mais o fazem presente e ativo na história para a salvação dos homens. Abertos às necessidades do mundo na ótica de Deus, vislumbram um futuro com sabor de ressurreição, dispostos a seguir o exemplo de Cristo que veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10) (VC 9). Jesus na sinagoga de Nazaré 29

30 RELATO Convidamos você a fazer agora o seguinte exercício pessoal: 1. Recorde, em um momento de oração contemplativa, os rostos e histórias de irmãos que foram particularmente significativos, inspiradores... para sua vida. O que você admira neles? O que a vida deles ensina a você sobre como deve ser a vida de um consagrado marista? 2. Recorde agora sua vida e sua missão. Propomos que você o faça a partir de uma perspectiva que acolha, a um só tempo, o luminoso e o sombrio de sua história pessoal... O luminoso: momentos em que você viveu a plenitude, a harmonia, a felicidade... em sua vocação e missão. O sombrio: momentos em que você experimentou inquietações, dúvidas, dissabores, resistências em sua vocação e missão. Lendo as duas experiências juntas O que você considera essencial, central, em sua vida de Irmão Marista? 30 CONSAGRADOS EM MISSÃO

31 RELATO 3. - O atual livro das Constituições expressa algumas questões muito centrais para narrar e dar conta de nossa Identidade como Consagrados. Propomos agora que você as leia: Aqueles que o escutam, ele os põe à parte. Converte-os sem cessar por seu Espírito e os faz crescer em seu amor para enviá-los em missão (11) Maravilhados e reconhecidos, atendemos livremente, na fé, ao chamado do Senhor: Vem, segue-me. Deixamo-nos conduzir pelo Espírito Santo no seguimento de Cristo, pobre e obediente. Pelo acompanhamento e discernimento dos Superiores, nossa resposta de amor purifica-se progressivamente; pela profissão, associamos a oblação total de nós mesmos ao sacrifício eucarístico do Filho. (13) Renunciando por votos a certos valores terrestres, afirmamos vigorosamente a realidade dos bens futuros já presentes no tempo. Testemunhamos assim a força da graça que nos desapega desses valores e denunciamos aquilo que, nas relações humanas, se opõe à realização do desígnio de Deus. (16) Jesus na sinagoga de Nazaré 31

32 RELATO A ação apostólica pertence à própria natureza de nossa família religiosa (17) Maria, escolhida por Deus para lhe pertencer totalmente, é o modelo de nossa consagração. Na Anunciação, ela acolhe na fé a palavra do Senhor; abandona-se com alegria e amor à ação do Espírito Santo, pelo dom total de si mesma. Seu coração de mulher e de mãe conheceu as alegrias e provações da vida. Ao lado de Jesus, viveu em total confiança no Pai, até o pé da cruz. Na glória de Cristo ressuscitado, ela é, de modo singular, a mãe de todos os que se consagram a Deus. (18) Nossa vida de consagrados é uma caminhada na fé, na esperança e no amor. Jesus interpelou cada um de nós118. Ouvimos a palavra: Não temais. Superamos nossos receios e nossas hesitações para nos comprometer no seu seguimento. Guiados pelo Padre Marcelino Champagnat, avançamos juntos, dia após dia, com o coração cheio de gratidão, encorajados pelo testemunho de fidelidade dos Irmãos que nos precederam. Pelo caminho, pode acontecer que sintamos a dúvida, a tibieza, a secura de coração e mesmo desvios em busca de falsas consolações. Deles saímos vencedores, sobretudo pelo recurso a Maria e com a ajuda de nossos Irmãos. Certos da fidelidade de Deus, não questionamos seu chamamento. (46) Outros números que se sugere ler, como complemento: 11, 12, 13, 14, 15, 16,17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, v32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 73, 78, 79, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 110, 163, 164, CONSAGRADOS EM MISSÃO

33 RELATO A vida Religiosa é chamada a ser SINAL VISÍVEL da opção total pelo Senhor e a disponibilidade a serviço de seu povo. Ao longo da história, tem havido e continua havendo expressões e acentos que acolhem esse amor de totalidade. Certamente, ao longo da história, também há maneiras e modos de viver e expressar a consagração que mudam, justamente para ser SIGNIFICATIVOS. No âmbito de vivência da consagração, votos, vida comunitária, serviço apostólico etc..., precisamos discernir: aquilo que as Constituições expressam e continua tendo validade para o IRMÃO CONSAGRADO EM MISSÃO de hoje e amanhã; aquilo que é muito importante para nossa vivência de ser irmãos hoje e que, talvez, não esteja expresso com força suficiente no texto atual das Constituições; aquilo que as Constituições atuais enfatizam ou expressam e você crê que deveria ser revisado, modificado ou supresso. DIÁLOGO DIÁLOGO FRATERNO Ao redor do fogo; da mesa. Criar um ambiente no espaço do encontro comunitário, colocando no centro algum elemento pelo qual, em cada cultura, se expresse a partilha fraterna, gratuita, como fogo, luz, etc... Um irmão será o mediador do encontro e se encarregará de convidar à participação de todos, controlando o tempo para que a reunião seja tranquila e atinja seu objetivo. Pode-se começar com uma breve oração ou canção. Sugere-se colocar no centro da roda um cartaz com a frase CONSAGRADOS EM MISSÃO... e convidar cada irmão, conforme sua reflexão e oração pessoal, a escrever ali alguns aspectos considerados fundamentais como conteúdo dessa expressão. Uma vez completado o cartaz, conversar livremente sobre os destaques, matizes, perspectivas... que resultam dessa partilha. Jesus na sinagoga de Nazaré 33

34 Discernimento Precisamos revisar e atualizar a narrativa de nossa identidade que expressam as Constituições. O 21º Capítulo Geral encomendou essa tarefa ao Governo Geral, recomendando que esse processo fosse mais do que uma revisão canônica ou de detalhes. A intuição dos Irmãos Capitulares era que um processo de reflexão acerca de nossa identidade, de nosso SER CONSAGRADOS EM MISSÃO, poderia favorecer em nossas vidas atitudes de conversão, de volta ao centro, de consciência do valor de nossa vocação. A consciência do que somos implica: a focalização dos aspectos fundamentais de nosso ser de irmãos; a identificação daqueles aspectos que podem e devem mudar no tempo, justamente para que nossa identidade seja significativa; reconhecer, também, que a encarnação do carisma nas diversas culturas se transformou em aspectos comuns do rosto do Irmão Marista no mundo e em aspectos próprios do rosto do Irmão Marista em cada lugar. Refletir e partilhar Neste momento, trata-se, em espírito de oração, de discernir juntos: a. os aspectos de nosso SER CONSAGRADOS EM MISSÃO que consideramos fundamentais para compreender o Irmão Marista de hoje e de amanhã. b. à luz desses aspectos, animamo-nos a dar nossa opinião sobre o que deve ser conservado, acrescentado, mudado e também supresso do atual texto das Constituições. PARA ENVIAR À COMISSÃO DE REVISÃO DAS CONSTITUÇÕES: O grupo, após trocar ideias sobre os três aspectos mencionados anteriormente, deve entrar em acordo para transmitir o conteúdo que será enviado à Comissão de Revisão das Constituições. Completar o seguinte quadro 34 CONSAGRADOS EM MISSÃO

35 Discernimento CONSAGRADOS EM MISSÃO CONTRIBUIÇÕES MOTIVOS PELOS QUAIS SUGERIMOS ISSO Aquilo que as Constituições expressam e que sentimos que deve ser confirmado Aquilo que as Constituições expressam e que nos parece necessário ser revisado, incluído ou supresso Aquilo que sentimos ser constitutivo de nosso SER CONSAGRADOS EM MISSÃO e que talvez devesse ser ACRESCENTADO às Constituições, porque faz falta ou não está suficientemente bem expressado Depois de compartir o que cada um refletiu, o grupo chega a um acordo sobre o que enviarão à Comissão de Revisão das Constituições e, finalmente, alguém escreve na planilha em formato WORD, que se pode baixar em: www. champagnat.org/const/ O grupo que desejar, além do quadro acima, pode registrar sua mensagem em um relato, uma carta, uma obra artística ou outra forma de expressão própria de sua cultura que possa comunicar o fundamental de sua reflexão. Sugere-se que o texto (desenho, ou expressão artística) seja desenvolvido sob o título O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM.... Esse trabalho, embora não venha a ser utilizado na revisão, pode ser enviado à Comissão para que esta o publique na web marista. Jesus na sinagoga de Nazaré 35

36 CONTEMPLAÇÃO Utilizar o ícone escolhido: Jesus na sinagoga de Nazaré (Lc. 4, 16-21) 1. Colocar uma imagem que faça referência ao ícone 2. Leitura do texto bíblico Lc 4, O animador do encontro fará uma breve reflexão na linha da temática partilhada... Tentar entrar no coração desse relato que Jesus fez de sua consagração/missão... deixar-se inspirar por ele Cantar várias vezes, em forma de mantra, um refrão orante. 4. Silêncio orante (uns 20 minutos), deixando impregnar o coração com a experiência vivida. 5. Encerrar com um gesto simples ou oração 36 CONSAGRADOS EM MISSÃO

37 3 FRATERNIDADE E PERTENÇA O mandamento novo João 13,34-35

38 MOTIVAÇÃO Sugere-se que a reflexão do tema seja iniciada em grupo, assistindo juntos os seguintes vídeos ou lendo o texto. Em seguida trocam-se comentários. Vídeo: El abrazo Vídeo: Fl3NQVd4 Vídeo: United_ Playing for change Vídeo: Life Vest Inside Como alternativa, ou complemento, pode-se utilizar o seguinte texto. UBUNTU Nós nos humanizamos pelos outros Na África existe o chamado UBUNTU. Tem a ver com a essência do ser humano, é parte do presente que a África dará ao mundo. Abarca a hospitalidade, o cuidado dos outros, o ser capaz de qualquer coisa para o bem dos demais. Cremos que uma pessoa é pessoa por meio de outra pessoa, que minha humanidade está enlaçada, conectada com a tua de maneira indestrinçável. (Arcebispo Desmond Tutu). Cada vez que estive na África me impressionou a extraordinária capacidade de acolhida de sua gente. Aonde quer que vás, te encontras com gente caminhando, que responde à tua saudação com simpatia, erguendo as mãos, com as palmas voltadas para ti. Para mim é um sinal muito lindo de hospitalidade, como a dizer: Bem-vindo; te acolho de braços abertos. Como vês, nada escondo nas mãos; só quero teu bem. Essa atitude de acolhida tão natural e espontânea me parece uma expressão, entre outras, de Ubuntu, palavra ngúni da África austral, que faz referência à nossa comum humanidade, ao fato de que todos estamos interconectados, e que, por causa dessa conexão, somos responsáveis uns pelos outros... Para os que provêm de culturas em que se rende culto ao individualismo, surpreende essa maneira de entender a vida, e faz pensar em valores sociais que foram postos de lado, muitas vezes superados pela necessidade compulsiva de acumular bens e protegê-los, como também pelo egoísmo autoreferencial, bem escondido atrás do inquestionável direito à liberdade pessoal. (...) Ubuntu: eu sou porque nós somos. Quer dizer: nos humanizamos por meio dos demais. E justamente porque cada um é parte inseparável do tecido da humanidade, o que um faz ou deixa de fazer tem consequências na vida dos demais. Extrato da mensagem do Ir. Emili Turú Natal FRATERNIDADE E PERTENÇA

39 MOTIVAÇÃO Nossa fraternidade e sentido de pertença se enriquecem com elementos desafiadores do mundo de hoje em seus diferentes âmbitos. De modo especial, queremos destacar a diversidade e a internacionalidade do Instituto, as novas formas de pertença que estão se criando, a conectividade entre as pessoas e a chamada para construir uma igreja mariana com um forte sentido de comunhão. Queridos Irmãos: A chamada à fraternidade e à comunhão é um dos anseios mais fortes das pessoas do nosso mundo de hoje. Nosso Instituto, ao longo dos últimos anos, tem dado passos significativos na partilha de nossa vida e missão com os leigos, homens e mulheres. Isso está gerando novas experiências e formas de viver e expressar a pertença ao Instituto. A diversidade e a internacionalidade são uma riqueza ainda não suficientemente vivida e valorizada. Como Maristas de Champagnat, sentimos que temos um dom específico que devemos colocar a serviço de uma Igreja de comunhão e de um mundo mais fraterno: denominamos isso espírito de família e é para nós parte da herança que nos legou Marcelino. (...) É nosso grande sinal profético 1. 1 Em torno da mesma mesa, 59 RELATO Onde quer que os seguidores de Champagnat se encontrem, unidos pela missão, é possível reconhecer o espírito de família como jeito marista de viver em comunidade. Sua fonte é o amor que o Senhor Jesus tem por todos os seus irmãos e irmãs por toda a humanidade, enfim. Com esse espírito, fazemos a experiência de pertença e de união, na missão 2. Ao mesmo tempo, devemos reconhecer que a vivência comunitária é para vários irmãos um ponto fraco. Por isso, é bom que nos exercitemos em habilidades que nos possam ajudar a levar uma vida comunitária fecunda, simples e fraterna, abrindo nossas portas aos que partilham a missão conosco, assim como aqueles a quem dedicamos nossos cuidados 3. Para os jovens e idosos, construir o espírito de família é uma tarefa exigente. Exige tempos em comum 4. Em torno da mesma mesa se reúnem as pessoas para falar, rir, estar juntos. É necessário buscar esses momentos e espaços de comunicação em profundidade, encontros de qualidade que nos unam no essencial 5. Outro pilar da vida fraterna é viver um processo contínuo 2 Água da rocha, 32 3 S. Sammon, Corações Novos para um Mundo Novo, p Água da roca, Em tornno da mesma mesa, 80 O mandamento novo 39

40 RELATO de reconciliação. Esse processo permite que retornemos sempre ao centro da comunidade Jesus. Podemos assim sentir-nos sempre amados e capazes de superar as dificuldades 1. A reconciliação tem a ver com todos os membros da comunidade e, sem seu exercício humilde, o edifício da fraternidade não se sustenta. A comunidade perde seu centro e a razão de ser de sua existência. 1 Água da Rocha, 116 O dom da fraternidade é algo que queremos partilhar com todos. Em particular, sentimos que Deus nos chama para compartilhar com eles esse dom. A fraternidade constitui uma forma de relação e uma face da Igreja que inspira confiança e esperança 2. Irmãs e irmãos de Maria, com ela, e impulsionados pelo Espírito, estamos ajudando a nascer um novo modelo eclesial, baseado na igual dignidade de todas as vocações cristãs e na imagem da Igreja como o Povo de Deus em comunhão 3. 2 Evangelizadores entre os jovens, 95 3 Em torno da mesma mesa, 144- Sobre fraternidade e pertença, pode-se consultar também: Água da rocha, n , e 113, 116, 119, 122; Em torno da mesma mesa, n. 45, 46, 72, 90, 156 e 159; Evangelizadores entre os jovens n. 54, , 198 e , O mandamento novo pertence ao coração e ao núcleo do Evangelho. O Papa Francisco nos recorda que esse mandamento é o primeiro, o maior, o que melhor nos identifica como discípulos (Evangelli Gaudium) 161. Antes de apresentar seu mandamento novo a seus discípulos, Jesus lavou os pés deles e se fez servo de todos. Esse coração do Evangelho deve iluminar e agir como elemento decisivo no discernimento de nossa vida fraterna. EXERCÍCIO PESSOAL Recorde um refrão sobre o mandamento novo. Repita-o ou cante-o várias vezes. Deixe que ressoem em seu coração as palavras de Jesus a seus discípulos reunidos junto com ele na última ceia. Deixe que seja o mesmo Jesus que dialogue com você: Quando foi a última vez que você lavou os pés de um irmão? O que você sentiu nesses momentos? Quando foi a última vez que um irmão lavou seus pés? Você deixa que lavem seus pés? O que você sente nesses momentos? Quais são os sinais de comunhão com os leigos e com o Instituto que você encontra na vida de sua comunidade? 40 FRATERNIDADE E PERTENÇA

41 RELATO A fraternidade e a pertença estão também no coração de nossas Constituições. Propomos algumas citações a partir do eixo do mandamento novo de Jesus. Respondemos ao chamado do Cristo pela vontade de viver unidos numa comunidade de pessoas consagradas. (47) Como Maria, na Visitação e em Caná, estamos atentos às necessidades da comunidade e do mundo. (48) O sentido da fraternidade, da dedicação e da abnegação a serviço dos outros. (49) Realizamos o desejo do Fundador, levando nossa vida de comunidade num grande espírito de família: Amem-se uns aos outros como Jesus Cristo os amou. Que não haja senão um só coração e um só espírito entre vocês. (49) Aceitamo-nos diferentes e complementares. (51) Cada um se interessa pela vida e pelo trabalho dos outros. (51) Sabemos perdoar e pedir perdão, tratando de eliminar de nosso coração qualquer ressentimento (51) A comunidade considera o Irmão jovem como graça de Deus e atenção de Maria. (53) Chegado à maturidade, enriquecido pela experiência de êxitos e de fracassos, o Irmão investe na comunidade seu dinamismo e seu equilíbrio. (53) O mandamento novo 41

42 RELATO A perseverança do Irmão idoso testemunha a fidelidade do Senhor. ( ) A comunidade cerca-o de respeito e afeto. (53) A comunidade, a exemplo do Fundador, vê no Irmão doente ou sofredor motivo de bênção. (54) A comunidade marista acolhe aqueles que a procuram como se recebesse Jesus em pessoa. (62) Nossas comunidades, simples e fraternas, são um apelo a viver conforme o espírito das bemaventuranças. (164) Ao final desta leitura, procure identificar a Fraternidade e a Pertença: Que partes do texto atual continuam válidas para hoje e para os próximos tempos? Que aspectos fundamentais você acredita que não são devidamente refletidos? O que deveria ser revisado, modificado ou supresso? OUTROS TEXTOS DAS CONSTITUIÇÕES que podem ser lidos como complemento Capítulo 3: n. 3, 8,9,23, 41, FRATERNIDADE E PERTENÇA

43 RELATO DIÁLOGO A comunidade ou um grupo de irmãos se reúnem para um momento de diálogo sobre a vivência da Fraternidade e da Pertença. No centro é colocado um coração. Escolhe-se uma canção simples sobre o mandamento novo e se escuta. Enquanto se escuta, convida-se cada irmão a escrever o nome de um irmão da comunidade (ou do grupo de irmãos) de modo que sejam apresentados os nomes de todos os irmãos reunidos. Em seguida, lê-se a palavra de Deus: o Lava-pés e o mandamento novo (João 13, ). Após um momento de silêncio, a comunidade realiza o gesto de lavar os pés. Cada um lava os pés de quem está ao seu lado. (A comunidade pode escolher outro gesto diferente de serviço recíproco se considerar conveniente). Em seguida realiza-se uma partilha fraterna e serena sobre os seguintes pontos: Partilhar algo da reflexão pessoal sobre as perguntas do ponto anterior, sobre a vivência da fraternidade na comunidade e em relação aos leigos maristas, bem como sobre a realidade de pertencer a uma Família religiosa Internacional. A riqueza de nossa vida comunitária permitiunos tomar consciência da felicidade de viver como irmãos e irmãs na simplicidade e na alegria partilhadas (Carta do 21º Capítulo Geral). Qual é o sentimento sobre sua vivência pessoal da fraternidade? O mandamento novo 43

44 Discernimento Como conclusão da reunião anterior (ou em uma outra) a comunidade procura uma resposta conjunta, em espírito de reflexão e oração, às interpelações que a Palavra de Deus propõe à nossa fraternidade. A fraternidade integra o coração do Evangelho. Sem o coração, não é possível viver. As Constituições são a aplicação do Evangelho em nossa vida de irmãos maristas. No seu constante discernimento, a Igreja pode chegar também a reconhecer costumes próprios não diretamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns muito radicados no curso da história, que hoje já não são interpretados da mesma maneira e cuja mensagem habitualmente não é percebida de modo adequado. Podem até ser belos, mas agora não prestam o mesmo serviço à transmissão do Evangelho. Não tenhamos medo de revê-los! Da mesma forma, há normas ou preceitos eclesiais que podem ter sido muito eficazes noutras épocas, mas já não têm a mesma força educativa como canais de vida. (EG 43) Que aspectos nucleares da fraternidade se devem preservar ou acrescentar às nossas Constituições? Quais são os aspectos que devem ser revisados sem medo porque já não são canais de vida? 44 FRATERNIDADE E PERTENÇA

45 Discernimento PARA ENVIAR À COMISSÃO DE REVISÃO DAS CONSTITUIÇÕES: Cada um toma um tempo pessoal para escrever suas respostas. FRATERNIDADE E PERTENÇA nas atuais CONSTITUIÇÕES CONTRIBUIÇÕES MOTIVOS PELOS QUAIS SUGERIMOS ISSO CONFIRMAÇÕES O que é válido e fecundo INTERPELAÇÕES O que está demais e o que se deve revisar ou mudar PISTAS NOVAS Novos apelos, novos brotos Depois de compartir o que cada um refletiu, o grupo chega a um acordo sobre o que enviarão à Comissão de Revisão das Constituições e, finalmente, alguém escreve na planilha em formato WORD, que se pode baixar em: www. champagnat.org/const/ O grupo pode enviar a síntese de seu trabalho mediante um relato ou uma expressão artística. Sugere-se o título O coração da fraternidade. O mandamento novo 45

46 CONTEMPLAÇÃO O grupo se reúne em algum lugar que favoreça a oração com uma ambientação adequada. Pode-se repetir várias vezes um refrão sobre o mandamento novo. Alguém lê o seguinte parágrafo do Testamento Espiritual de Marcelino Champagnat: Eu vos peço também, meus queridos Irmãos, com toda a afeição de minha alma e por toda a afeição que tendes por mim, procederdes sempre de tal modo que a santa caridade se mantenha sempre entre vós. Amai-vos uns aos outros como Jesus Cristo vos amou. Que não haja entre vós senão um mesmo coração e um mesmo espírito. Que se possa dizer dos Irmãozinhos de Maria como dos primeiros cristãos: Vede como eles se amam... É o mais ardente voto de meu coração neste último momento de minha vida. Sim, meus caríssimos Irmãos, atendei às últimas palavras de vosso pai, pois são as mesmas de nosso amado Salvador: Amai-vos uns aos outros. [...]. Dediquemos um tempo de silêncio e repassemos o que foi abordado desde a reflexão pessoal até o diálogo fraterno. Acolhamos agradecidos as luzes recebidas de Deus e dos Irmãos. Como Maria, guardamos tudo no coração. Encerramos esse momento repetindo esse trecho do Testamento Espiritual substituindo Irmãos pelo nome de cada Irmão do grupo ou da comunidade. (Ex.: Eu vos peço, meu querido João... Eu vos peço, meus queridos Irmãos da comunidade de...). 46 FRATERNIDADE E PERTENÇA

47 4 ESPIRITUALIDADE Anunciação- Visitação-Magnificat Lucas 1,28b

48 MOTIVAÇÃO MOTIVAÇÃO O EXPLORADOR Voltou o explorador para seu povo que o aguardava ansioso por saber tudo sobre o Amazonas. Entretanto, com que termos poderia ele exprimir todos os sentimentos que inundaram seu coração, quando ele viu, na mata, aquelas flores de beleza inexprimível e ouviu, à noite, os sons da selva? Como contar seus medos e ansiedades ante a ameaça das feras e dos rios que ele, em frágil canoa navegara? Eis o que disse então: Vão vocês mesmos! Nada melhor do que o risco pessoal e a experiência vivida. Para guiá-los ele lhes deu um mapa do Amazonas. Pegaram, então, o mapa e o colocaram numa sala da sua Prefeitura. Fizeram dele cópias pessoais e quem possuía alguma dessas cópias já se julgava um bom conhecedor do famoso Amazonas, pois no mapa estava cada curva do rio, igarapés, cascatas, corredeiras. E o pobre explorador arrependeu-se de, um dia, ter dado a eles aquele mapa.. (Anthony de Mello, O canto do pássaro) Vivemos a espiritualidade cristã de um modo marial e apostólico próprio. É uma espiritualidade encarnada, inspirada em Marcelino. Ela foi desenvolvida pelos primeiros Irmãos, que a transmitiram a nós, qual herança preciosa 1. Desde o Concílio Vaticano II somos testemunhas de muitas mudanças em nosso modo de compreender e viver a espiritualidade. Ela foi enriquecida por novas sensibilidades e perspectivas: a ecologia, a comunhão, a valorização do corpo, uma visão global e integradora, a dimensão experiencial, etc. No âmbito do Instituto, falamos de uma Igreja de rosto mariano, paixão por Jesus, integração entre mística e profecia... E prosseguimos o caminho, abertos aos dons do Espírito. O ícone escolhido, em sua tríplice dimensão (escuta serviço oração), acolhe a síntese de uma espiritualidade que integra a mística e a profecia. 1 Água da Rocha, Introdução. 48 ESPIRITUALIDADE

49 RELATO - Sendo apostólica, precisa ser vivida em missão. O apostolado Marista nasce da experiência do amor de Deus e do desejo de participarmos ativamente da missão de Jesus (...) Participamos dessa missão da Igreja, quando acolhemos o mundo, movidos pela compaixão. 6 Queridos Irmãos: A história recente do Instituto tem oferecido contribuições significativas à espiritualidade marista. Ao longo dos últimos anos, vários documentos do Instituto e circulares dos Superiores Gerais abordaram essa dimensão essencial de nossa vida de consagrados. Entre os documentos vale mencionar de modo especial Água da Rocha Espiritualidade Marista fluindo da tradição de Marcelino Champagnat. A riqueza desses documentos permite identificar os aspectos característicos de nossa espiritualidade tal como a percebemos hoje - Está centrada apaixonadamente em Cristo. Somos seus discípulos e queremos seguir seus passos, iluminando (...) todas as nossas relações a partir Dele. 1 - É integral porque nos permite encontrar Deus em todas as coisas e em todos os aspectos da vida 2. Assim, a oração comunitária oferece a oportunidade de partilharmos a missão, na fé. 3 Na Eucaristia encontramos o centro de nossa vida comunitária e de nosso modo de nos relacionar. 4 Marcelino estava convencido de que para ter uma relação de amor com Deus devia também nutrir uma relação de amor com as outras pessoas. 5 1 Em torno da mesma mesa, Água da Rocha, 76 3 Água da Rocha, 83 4 Água da Rocha Evangelizadores entre os jovens, Alimenta-se de uma íntima relação com Maria e está profundamente marcada por uma afetiva e total confiança nela. 7 Ela nos inspira, como aos primeiros Irmãos, uma nova visão de Igreja, segundo o modelo dos primeiros cristãos, uma igreja mariana que tem um coração de mãe: ninguém é abandonado. 8 - É uma espiritualidade fortemente influenciada pela personalidade de Marcelino, um homem prático, humilde, aberto, franco, resoluto, corajoso, entusiasta, determinado e justo. 9 - É comunitária 10 e intensamente relacional e afetiva. 11 Isso nos leva a ser irmãos e irmãs de todos os que encontramos no caminho da vida. 12 O Pe. Champagnat soube resumir nossa espiritualidade em uma frase muito simples: viver sempre na presença de Deus. Por outro lado, a espiritualidade marista se converteu gradualmente em patrimônio de muitos leigos que partilham conosco vida e missão. Ao final desta síntese, convém ter presente que toda espiritualidade é viva e dinâmica e, portanto, convém ter presente que, o que foi escrito nestas páginas, não representa a última palavra sobre o tema. Foi escrito, sim, para a nossa 6 Água da Rocha, Água da Rocha, 31 8 Água da Rocha Água da Rocha, 6 10 Água da Rocha Água da Rocha Evangelizadores entre os jovens, 79 Anunciação-Visitação-Magnificat 49

50 RELATO época e para este momento da história. Voltando ao relato de Anthony de Mello, o mapa de ontem já não nos serve para hoje, nem o de hoje para amanhã. Ou talvez melhor: não há mapa. É preciso fazer uma experiência; descobrir um caminho pessoal e comunitário. Sobre Espiritualidade pode-se consultar também: Água da Rocha n. 5, 16, 71, 90, 131, 149 e 150; Em torno da mesma mesa, n. 103, 104, 109; Evangelizadores entre os jovens n. 12, 77 e 108. A espiritualidade se encarna nas pessoas, e muitas delas se transformam em mestres vivos. O documento do 20º Capítulo Geral nos convidava a ser peregrinos em busca de Deus e do sentido da vida e a nos ajudar, como irmãos, nesta busca apaixonada, fazendo nossas comunidades escolas de fé, para nós e para os jovens sedentos de Deus. Somos conscientes de que ( ) o compromisso com nosso crescimento espiritual, tanto no âmbito pessoal quanto comunitário, depende basicamente de cada um de nós? Por que nos custa tanto avançar neste campo? O que os outros recebem de você quanto à espiritualidade marista? Termine com um momento de oração pedindo ao Senhor que você seja sempre um peregrino em busca de Deus e que faça de sua comunidade uma escola de fé. EXERCÍCIO PESSOAL Escreva em uma folha 3 palavras sobre a espiritualidade marista que sejam significativas para você. Procure identificar as fontes onde você bebeu e bebe a espiritualidade marista. 50 ESPIRITUALIDADE

51 RELATO ESPIRITUALIDADE CONSTITUIÇÕES Nossas Constituições oferecem amplas referências sobre a espiritualidade marista. São apresentadas a seguir algumas sentenças-chave que podem ajudar a recorrer ao próprio texto, em particular o capítulo 4. Guiado pelo Espírito, Marcelino Champagnat foi cativado pelo amor de Jesus e Maria para com ele e para com os outros. Esta vivência, como também sua abertura aos acontecimentos e às pessoas, está na origem de sua espiritualidade. (2) SEGUIR O CRISTO, COMO MARIA, em sua vida de amor ao Pai e aos homens. Buscamos este ideal em comunidade. (3) A espiritualidade legada por Marcelino Champagnat é mariana e apostólica. Brota do amor de Deus, cresce pelo dom de nós mesmos aos outros e nos conduz ao Pai. Assim, harmonizam-se nossa vida apostólica, nossa vida de oração e nossa vida comunitária. (7) Toda a existência de Jesus foi comunhão com a vontade do Pai de quem tinha consciência de ser o Bem-amado. (36) Anunciação-Visitação-Magnificat 51

52 RELATO Maria é para nós modelo de oração. Virgem da Anunciação, acolhe a palavra de Deus. (67) O Padre Champagnat, vivendo na presença de Deus, atingiu o estado de oração perfeita, mesmo em meio às ocupações mais absorventes. (68) Nossa relação de amor com o Cristo, Mestre e Senhor de nossas vidas, deve ser cultivada diariamente. (71) O acompanhamento pessoal é importante para nosso crescimento na vida espiritual. (73) Cada dia, louvamos a Mãe de Deus pelo terço ou outra prática de piedade mariana conforme as orientações da Igreja. (74) A oração é para nós de absoluta necessidade. (77) Cada um de nós é o primeiro responsável por sua oração pessoal e corresponsável pela oração comunitária. (77) Conscientes da distância entre os apelos de Deus e nossas respostas, sentimos necessidade de conversão permanente. (166) OUTROS TEXTOS DAS CONSTITUIÇÕES Capítulo 4 - N. 4, 6, 9, 44, 46, 47, 110 e 163 Ao final desta leitura, procure identificar, em relação à Espiritualidade Marista: Que elementos do texto atual continuam sendo válidos para hoje e para o futuro? Que aspectos fundamentais você acredita que não estejam suficientemente esclarecidos? O que você considera que deveria ser revisado, modificado ou supresso? 52 ESPIRITUALIDADE

53 RELATO Anunciação-Visitação-Magnificat 53

54 DIÁLOGO Inicialmente, cada irmão é convidado a procurar um objeto que simbolize sua vivência da espiritualidade marista. Como ambientação para esse momento de diálogo, colocam-se ao centro do grupo três imagens ou quadros (Anunciação-Visitação-Magnificat). Ou, como alternativa, coloca-se a imagem de Maria e as três palavras: Anunciação-Visitação-Magnificat. Segue-se a leitura de Lc 1, 28b.39-41; e um momento de silêncio. Como ponto de partida para o diálogo, são selecionadas algumas frases do Relatório do Conselho Geral ao Capítulo Geral de É verdade que, em geral, tentou-se melhorar as condições da oração comunitária, mas nos parece que estamos ainda longe de ter uma oração comunitária mais conectada com a vida e com nossa missão. Não nos parece que a maioria de nossas comunidades podem ser reconhecidas como escolas de espiritualidade por tantas pessoas sedentas de Deus e em busca de um sentido para suas vidas Relatório, 99 Dialoga-se brevemente sobre o texto anterior e se apresenta o símbolo que cada um escolheu, colocando-o junto aos quadros (ou imagem) de Maria. 1º momento: Partilhar suas experiências a partir do símbolo. 2º momento: aspectos que nos preocupam e desafiam sobre como vivemos a espiritualidade; aspectos que nos encorajam e oferecem pistas. 54 ESPIRITUALIDADE

55 Discernimento Novamente, algumas frases do informe do Conselho Geral ao Capítulo Geral de 2009 nos ajudam: As constituições manifestam o modo como somos chamados a viver hoje a espiritualidade na linha de uma contínua conversão. No texto atual, pode ser que haja alguns elementos que continuam sendo válidos e outros que são agora secundários ou podem mesmo representar uma dificuldade para expressar, considerando nossa cultura, os valores evangélicos e maristas. Talvez descubramos que falta referência a algo mais importante para viver hoje nossa espiritualidade. Acreditamos que o futuro do Instituto está estreitamente vinculado à nossa capacidade de nos comprometer de maneira séria e profunda em viver nossa espiritualidade. Não apenas necessitamos oferecer respostas a futuras vocações sobre sua sede de Deus, mas também ajudar-nos uns aos outros a nos enraizar em nossa vocação. 1 1 Relatório p. 100 Como podemos nos comprometer de maneira séria e profunda em viver nossa espiritualidade? Que respostas necessitamos dar a nós mesmos sobre a sede de Deus? Anunciação-Visitação-Magnificat 55

56 Discernimento PARA ENVIAR À COMISSÃO DE REVISÃO DAS CONSTITUIÇOÕES: COMPLETAR O QUADRO SEGUINTE ESPIRITUALIDADE nas atuais CONSTITUIÇÕES CONTRIBUIÇÕES MOTIVOS PELOS QUAIS SUGERIMOS ISSO CONFIRMAÇÕES O que é válido e fecundo INTERPELAÇÕES O que está superado e o que consideramos que se deve mudar, suprimir ou revisar. PISTAS NOVAS Novas chamadas, novos brotos Aquilo que se deve acrescentar ao texto das Constituições.. Depois de compartir o que cada um refletiu, o grupo chega a um acordo sobre o que enviarão à Comissão de Revisão das Constituições e, finalmente, alguém escreve na planilha em formato WORD, que se pode baixar em: www. champagnat.org/const/ Expressão narrativa ou artística (opcional): O grupo pode transmitir a síntese de seu trabalho mediante relato ou expressão artística (pintura, mandalas, poemas, canções...). Sugere-se como título Profetas e místicos. A arte é a linguagem que fala à alma das coisas que são para ela o pão cotidiano, e que só pode receber dessa forma (Kadinsky). 56 ESPIRITUALIDADE

57 CONTEMPLAÇÃO O grupo se reúne em um espaço adequado para um momento de oração comunitária e contemplativa. Alguém anima esse momento: a. Comece por escutar seu próprio corpo e seu mundo interior. O movimento da respiração pode ajudar você a se concentrar, inspirando e expirando profundamente. Procure acalmar qualquer foco de tensão em seu corpo ou seu espírito. b. Convide o Pe. Champagnat a acompanhar você nesse momento e escute, como de sua boca, a leitura de Lc 1, 28b.39-41; c. Muitas vezes você rezou dois mistérios do rosário em torno dessa passagem do evangelho. Hoje você é convidado a fazer desta passagem um único e mesmo mistério, um mistério feito de escuta (anunciação), resposta (visitação) e louvor (magnificat). Una essas passagens a partir de seu coração e de sua vida. Recorde em seu coração os momentos de diálogo e discernimento comunitário: O que invade seu espírito com mais força? O que você sentiu como mais verdadeiro? d. Oração silenciosa... Em seguida pode-se rezar uma dezena do Rosário e. Conclui-se com um refrão do Magnificat ou de outro canto mariano Anunciação-Visitação-Magnificat 57

58 5 VINHO NOVO EM ODRES NOVOS Marcos 2,22 58 ESPIRITUALIDADE

59 MOTIVAÇÃO Tudo o que está expresso nos primeiros capítulos das Constituições se refere à identidade pessoal e coletiva, que inclui o ser irmão, a missão do Instituto e o que nutre e manifesta essa identidade. Baseados nisso, os capítulos seguintes se referem a temas organizacionais: Formação, admissão e afastamento do Instituto. Governo. Administração. Esses elementos, longe de serem acessórios, permitem que Identidade e Missão se expressem a si mesmas de modo consistente, por meio de uma organização institucional que reflita os valores e a mística que o Instituto se sente chamado a viver. Uma revisão das Constituições implica também revisar esses temas em uma atmosfera de discernimento e diálogo fraterno. Para começar a tratar desses temas, é interessante que possamos observar algumas fotografias e desenhos. XIII Capítulo Geral, Grugliasco XXI Capítulo Geral, Roma Colégio marista, Cidade do Cabo, 1909 Colégio marista, Belém, Brasil, 2013 Marcos 2,22 59

60 MOTIVAÇÃO Grupo de Irmãos, El Salvador, 1929 Noviciado marista, Sidnei, 1894 Alepo VINHO NOVO EM ODRES NOVOS Irmãos da Província da Europa Centro-Oeste, 2014 Noviciado marista, Sri Lanka, 2014 Alepo 2014

61 RELATO Como podemos observar, e a experiência nos confirma isso, há diferenças entre os modos como vivíamos algumas coisas no passado e no presente. Sem dúvida, isso acontecerá também entre o presente e o futuro. No entanto, a inspiração é a mesma: ser fiéis ao espírito do Fundador, encarnando-o em cada época e contexto. PRIMEIRO PASSO: Recordar tudo o que foi expresso e partilhado nos quatro temas anteriores. Rezar com eles... Permitir-lhes inspirar minha forma de olhar e vislumbrar a organização do Instituto. Escrever livremente tudo o que você imagina que possa mudar, ser de outra maneira no âmbito da formação, organização, governo do Instituto, administração dos bens... para ser fiéis ao espírito do Fundador, a partir do contexto dos tempos atuais... Escrever em frases soltas, sem se importar muito com a ordem, deixando fluir sua intuição e imaginação... Marcos 2,22 61

62 RELATO SEGUNDO PASSO: À luz das reflexões anteriores e tendo em mente a experiência de vida, responder o seguinte: 1. Que elementos da formação inicial e permanente, da admissão e do afastamento do Instituto deveriam ser REVISADOS? Você tem alguma sugestão ou proposta a respeito? 2. Que aspectos da Organização e do Governo do Instituto deveriam ser REVISADOS? Você tem alguma sugestão ou proposta a respeito? Que aspectos do modo de Administração dos bens do Instituto deveriam ser REVISADOS? Você tem alguma sugestão ou proposta a respeito? 62 VINHO NOVO EM ODRES NOVOS

63 63 Marcos 2,22 RELATO

64 DIÁLOGO Preparar três cartazes para cada tema abaixo mencionado. Pedir aos irmãos suas opiniões sobre cada um. OPINIÕES FORMAÇÃO INICIAL E PERMANENTE, ADMISSÃO E AFASTAMENTO DO INSTITUTO. 64 VINHO NOVO EM ODRES NOVOS

65 DIÁLOGO OPINIÕES ORGANIZAÇÃO E GOVERNO DO INSTITUTO ADMINISTRAÇÃO Discutir o que foi registrado e identificar consensos e divergências. Elaborar um diálogo sobre estas temáticas a partir do que foi escrito. Marcos 2,22 65

66 Discernimento Registrar, em uma tabela, o que foi concordado sobre os pontos que devem ser revisados nas Constituições O QUE PRECISA SER REVISADO E QUAIS SERIAM NOSSAS PROPOSTAS MOTIVOS PELOS QUAIS PROPOMOS ISSO FORMAÇÃO, ADMISSÃO E AFASTAMENTO DO INSTITUTO ANIMAÇÃO E GESTÃO DO INSTITUTO ADMINISTRAÇÃO Depois de compartir o que cada um refletiu, o grupo chega a um acordo sobre o que enviarão à Comissão de Revisão das Constituições e, finalmente, alguém escreve na planilha em formato WORD, que se pode baixar em: www. champagnat.org/const/ Se desejar, pode-se também criar uma expressão artística que ilustre alguns dos elementos refletidos 66 VINHO NOVO EM ODRES NOVOS

67 CONTEMPLAÇÃO a. a) Ambientação do lugar Pode se utilizar o ícone do Vinho Novo em Odres Novos... b. b) Leitura do texto do Evangelho de Mt 9, O animador da oração pode fazer um breve comentário, destacando as dimensões de vida-morte ou rupturacontinuidade... É importante estarmos conscientes do que ocorre em nossos corações quando contemplarmos essas experiências que são também uma expressão do mistério pascal na dinâmica de nossa instituição. Oração silenciosa de contemplação Um canto ou oração final. Vinho novo, recipientes velhos e o medo da mudança Marcos 2,22 67

68 Irmãos Maristas - Casa Geral, Roma - Outubro de

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