KOSOVO E AS POSSÍVEIS ÁREAS DE CONFLITO

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1 KOSOVO E AS POSSÍVEIS ÁREAS DE CONFLITO Karina de Lima Prohmann 1 Graduada no Curso de Bacharelado em Relações Internacionais na UTP/PR, em dezembro de 2006, Cursa a graduação em Direito atualmente na mesma instituição. O presente artigo aborda a história e também a atual situação do Kosovo. A história do Kosovo é repleta de conflitos e lutas pela independência. O que mais chamou a atenção mundial nos últimos tempos foi que no ano de 2009 o governante local resolveu declarar o Kosovo independente. Isso repercutiu enormemente no cenário internacional, gerando posições favoráveis e contrárias ao fato. Histórico de Kosovo. Segundo Sérgio Luiz Cruz Aguilar, na idade média os eslavos se estabeleceram nos Bálcãs nos séculos XI. Era o centro do Reino Sérvio ocupado por uma maioria sérvia. Em 1389, os turcos otomanos derrotaram os sérvios, causando assim a migração destes para o norte e houve um aumento de albaneses no Kosovo. Só em 1878 a Sérvia consegue a sua independência do Império Otomano e inicia um movimento pan-eslávico que será uma das causas das Guerras Balcânicas em 1912, antes da Primeira Guerra Mundial. Durante a Guerra dos Bálcãs, os Sérvios reconquistaram a região do Kosovo e receberam a conquista como uma libertação. Em 1918 é formado o Reino dos Croatas, Eslovenos e Sérvios e em 1929 é denominada Iugoslávia. Nele reuniam-se sete povos: albaneses de Kosovo, eslavos muçulmanos da Bósnia- 1 Karina_prohmann@yahoo.com.br

2 Herzegovina, macedônios, montenegrinos, eslovenos, croatas e sérvios, além de uma minoria de ciganos, alemães e húngaros. A Alemanha invadiu o país e os croatas formaram um Estado independente aliado aos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial. A repressão contra os sérvios marcou os conflitos entre os povos daquela região. Na Iugoslávia, houve a libertação por um líder comunista croata, chamado Josip Broz, também chamado de Tito, que libertou a Iugoslávia dos Nazistas e que reorganizou o país em seis federações de Estados, Macedônia, Croácia, Sérvia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina e Montenegro, além de duas províncias autônomas Voivodina e Kosovo. O enfrentamento aumentou e surgiu a LDK 2, na qual se reuniam liberais, democratas-critãos e social democratas. Em 1990, o povo albanês proclamou a República do Kosovo que não foi reconhecida pelo governo da Iugoslávia e deu-se início à criação de suas instituições. Os albaneses estabeleceram um governo paralelo, através do qual se recolhiam impostos, e havia um sistema de ensino e hospitais. Na Iugoslávia, o governo de Milosevic teve inicio em 1989, quando este retira a autonomia de Kosovo e dá inicio a uma perseguição política e a violação dos direitos humanos do povo kosovar-albanês. Como presidente da Liga Comunista da Sérvia trouxe alterações constitucionais no status do Kosovo para reinserção na Sérvia. Em Belgrado, Milosevic fundiu um 2 1 Liga Democrática de Kosovo.

3 pragmatismo stalinista com o nacionalismo sérvio privando a autonomia da região no Kosovo, dependente da república Sérvia. Em 1991, houve a declaração de independência da Croácia e Eslovênia que ocasionou uma guerra civil que continuara também com a independência da Bósnia-Herzegovina tendo o resultando em muitas mortes. Houve negociações de paz em 1991, que durou até o ano de 1995, quando Milosevic assinou um Tratado de Paz chamado de acordo Dayton, nos EUA, mas a região do Kosovo ficou de fora desse acordo. Assim, o Kosovo foi considerado pelos europeus e norte-americanos, como parte da Sérvia. Nessa discussão, à comunidade internacional não se envolveu priorizando outro assunto a não ser esse. O caso que comporta a autonomia de Kosovo tivesse sido discutido, poderia não se chegar a um acordo de paz, o que acabaria com uma tentativa de paz. Um exemplo disso se viu em outras tentativas que fracassaram. Com isso, se mantiveram inviolável o território da RFI 3 e a sua soberania. Houve negociações de paz que durou até o ano de 1995, quando Milosevic assinou um Tratado de Paz, o acordo Dayton, nos EUA, mas a região do Kosovo ficou de fora. Assim, o Kosovo foi considerado pelos europeus e norte-americanos, como parte da Sérvia. Nessa discussão à comunidade internacional não se envolveu priorizando outro assunto a não ser esse. Se o caso comporta a autonomia de Kosovo tivesse sido discutido, poderia não se chegar a um acordo de paz, o que acabaria com uma tentativa de paz. Um 3 República Federal da Iugoslávia.

4 exemplo disso se viu em outras tentativas que fracassaram. Com isso, se mantiveram inviolável o território da RFI 4 e a sua soberania. Durante o governo de Milosevic, em treze anos, houve quatro guerras que deixando mais de 200 mil mortos, dois milhões de refugiados e uma limpeza étnica próxima do nazismo. A queda de Milosevic trouxe um pico do processo de crise do nacionalismo que se instalou nos Bálcãs. Com isso, se reinicia o movimento separatista. Surge o ELK 5, em 1991, um grupo radical que lutou pela independência da província. O ELK agia de forma violenta, saqueando depósitos de armamentos do país, além de áreas controladas por gangs que facilitavam um apoio aos guerrilheiros de Kosovo, atacando também alvos sérvios com maior intensidade. Então surgiram conflitos entre o exército da Sérvia e o exército do Kosovo, em A Sérvia via os rebeldes como terroristas e os perseguiam matando seus familiares. Com essa ação, milhares de muçulmanos kosovares de origem albanesa morreram. O ELK controlou 40% da província, houve práticas de limpeza étnica durante o conflito que durou de A ação militar acabou por fortalecê-la e trouxe a adesão de militantes da LDK 6. Em 1998, a ONU 7 com uma Resolução nº. 1160, impôs embargo ao armamento enviado à Iugoslávia e determinou a retirada da polícia especial de Kosovo objetivando acabar com as hostilidades que afetavam a população República Federal da Iugoslávia. Exército de Libertação de Kosovo. Liga Democrática de Kosovo. Organização das Nações Unidas.

5 civil e autorizando a ação das organizações humanitárias na província, incluindo também ACNUR 8. A OTAN 9, lutou contra as forças armadas da Iugoslávia, com isso inicia-se um questionamento sobre a efetividade da sua intervenção, com a intenção de evitar o genocídio da população albanesa na região de Kosovo. Os ataques aéreos feitos pela OTAN criaram um fortalecimento do regime interno e uma repressão mais violenta, o que provocou a fuga da população albanesa para os países vizinhos. O intuito dos ataques era de pressionar o governo de Milosevic. A OTAN queria que os sérvios cessassem o fogo contra as pessoas albanesas em Kosovo e a volta do processo de negociação de paz. Essa medida acabou levando o governo Iugoslavo a estabelecer um acordo no qual se autorizou uma missão de verificação da OSCE. Na data de 9 de junho, generais da OTAN e da Iugoslávia assinaram um Acordo Técnico Militar no qual o governo iugoslavo concordou com uma presença militar da OTAN em Kosovo. Definiu-se um calendário e condições para a retirada das tropas sérvias e os direitos da força militar internacional. Uma certa quantidade de sérvios poderiam retornar para exercer funções que se ligavam com a missão civil internacional e uma força de segurança. Após um tempo o ELK, fez a sua desmilitarização e entrega os 8 9 Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados. Organização do Tratado do Atlântico Norte.

6 armamentos e instalações, para um controle das forças da OTAN. Em 20 de junho, as forças sérvias haviam se retirado de Kosovo. A operação de paz foi definida, a primeira estabeleceu uma força de segurança, que ajudou na instalação de um componente civil, que passou a cuidar das seguintes fases: assistência a refugiados, estabeleceu estruturas administrativas, restauração e preparação dos serviços públicos e do sistema judiciário, preparação do pleito eleitoral e transferência da autoridade da ONU para as instituições já estabelecidas. Lideranças políticas do Kosovo declararam a independência no dia 17 de fevereiro de 2008, reclamando a soberania sobre o território. No final do ano 50países tinham apoiado a decisão, um deles os Estados Unidos e as nações européias, mas não tinha o reconhecimento da ONU e nem de países importantes como a Federação Russa e o Brasil. O governo do Kosovo não tem soberania no seu território sua integridade é garantida pelas tropas estrangeiras. No futuro, o Kosovo pode tanto ser independente como poderá continuar a ser província da Sérvia. A Sérvia conseguiu na organização da ONU um pedido de parecer ao Tribunal Internacional de Justiça, que irá avaliar o caso. Ela tem o apoio dos russos e de outros países que temem a abertura de um procedente para as reivindicações parecidas de suas minorias étnicas. Um exemplo é os espanhóis com anseios de independência dos bascos e até dos catalães. Ao lado de Kosovo esta os norte-americanos, alemães e franceses, que já tratam a independência como fato consumado.

7 A província está sob a administração, desde 1999 da Onu, depois dos ataques da OTAN orçaram as tropas sérvias a deixarem a região. Com um cessar-fogo a força militar da OTAN foi encaminhada para proteger Kosovo do exército sérvio. Atualidade de Kosovo. Até o final de 2008, as áreas judicial, policial e o controle alfandegário cabiam à força de Paz da ONU. O Eulex, uma missão da União Européia, assumiu boa parte dessas atividades nas áreas judicial, policial e alfandegário, mesmo contra as pressões dos setores da sociedade que protegem o fim da tutela externa. Em Kosovo, a taxa de desemprego é superior a 40% e sua infraestrutura é precária, pois foi destruída pelos conflitos internos. A inflação passa dos 13%, as importações estão à cima das exportações, provocando um déficit comercial, segundo o FMI. Uns 6% da população adulta é analfabeta e a metade tem até o ensino primário. A desnutrição e a mortalidade infantil é um grande problema que persiste. Esse país é dependente de doações externas e da transferência de recursos de 400 mil kosovares que vivem fora do país. A transferência representa aproximadamente 30% do PIB (Produto Interno Bruto) kosovar, 4 bilhões de dólares. Em uma conferência em julho de 1999 doadores vão enviar 1,9 bilhão de dólares para a região e desde 1999 já foi mandado 5 bilhões. Em novembro de 2008, o presidente Fatmir Sejdiu disse, que eles só se mantêm com a ajuda externa.

8 No dia 23 de abril de 1999, a Cruz Vermelha coletou o número de objetos civis destruídos e vitimas civis causadas pelos bombardeios aéreos da OTAN. Nem todas as mortes de civis são consideradas na comunidade internacional pelo direito internacional humanitário. Esse direito existe para estabelecer padrões elevados de proteção aos civis e seus objetos. O Artigo 85 do Protocolo I defini violações graves e identificar ataque a pessoas e objetos civis e ataques discriminados que afetem os mesmos. A Operação da Força Aliada foi realizada pelos países membros da OTAN, em nome de toda a organização, assim os membros são responsáveis pelas ações militares realizadas. Para as autoridades da OTAN os bombardeios eram realizados respeitando o regime dos direitos humanitários internacionais. Segundo a organização da OTAN, os seus membros eram submetidos a alvos a serem atingidos pelas missões aéreas e assim podendo vetá-los se fosse julgado ilegítimo. Em casos, alguns dos países membros não eram informados dos alvos. As próprias autoridades internacionais afirmaram à Anistia internacional a impossibilidade de se identificar à presença de civis e abortar o ataque como está determinando nas regras dos direitos humanos. Uma regra essencial do protocolo I é a de avisar sobre ataques afetar as populações civis. A OTAN avisou sobre isso porque poderia colocar em risco a vida da tripulação das aeronaves no ataque. A Anistia Internacional acredita que durante a Operação da Força Aliada, as mortes poderiam ter sido reduzidas se a OTAN tivesse aderido ao direito internacional humanitário. A OTAN muitas vezes não cumpriu com

9 obrigações de escolha de meios, métodos e alvos. Isso viola o Artigo 52 do Protocolo I, que constitui um crime de guerra. Ocorreram desacordos internos na OTAN quanto à sua legitimidade. Mas isso não evitou que os ataques fossem realizados. As munições como as cluster bombs contribuíram para as mortes ilegítimas. A confidencia das investigações feitas pelas organizações e a falta de medidas contra o pessoal da OTAN trouxe dúvidas com relação à organização em elucidar os incidentes aéreos sob a o direito internacional. Após um ano de independência, Kosovo ainda não foi reconhecido como independente. A proclamação da independência foi reconhecida por apenas 54 países do Mundo, sendo que os Estados membros da União Europeia somente 22 dos 27 membros. A Sérvia tem o apoio da Rússia que se opõem à proclamação da independência a Rússia ainda considera Kosovo como a sua província meridional. Em 11 de Junho de 2009, a OTAN anunciou que começara a retirar os soldados de Kosovo a partir setembro de 2009, em dois anos a OTAN tem objetivo de ter somente 14 mil militares na região. Kosovo já é membro do FMI e do Banco Mundial, é uma conquista importante para a antiga província sérvia que pretende fortalecer a sua independência. A adesão aprovada em 8 de Maio, com 96 votos a favor, 10 contra e 79 abstenções. A cerimônia teve lugar em Washington e contou com a presença do Presidente do Kosovo.Para fazer parte Kosovo devera entregar US$ 88,6 milhões, é uma cota que foi definida segundo rege a contribuição dos seus membros que também determina o nível do voto. O

10 dinheiro esta em disposição do FMI, mas o dinheiro continuara nas reserva do banco central do Kosovo, segundo o próprio organismo. A independência do Kosovo não pode ser legitimada na base de um alegado de direito de secessão unilateral, que nem a Carta das Nações Unidas nem o direito internacional geral reconhecem, salvo em entendimento de alguns autores avulsos, e sempre com muito estritas condições. O direito à autodeterminação e à independência sempre foi reconhecido, mas apenas aos territórios não-autónomos, ou seja, nos territoriais coloniais. Não poderá prevalecer de suporte no direito internacional, o apoio à secessão do Kosovo e uma promessa antecipada de seu reconhecimento constitui também uma clara violação da resolução das Nações Unidas de 1999 que garantiu a integridade territorial do país e uma autonomia da província. O caso do Kosovo não se limitará aos Bálcãs, podendo irradiar para o resto da Europa e pelo mundo fora, onde existem outras situações de secessão consumada à espera de reconhecimento internacional ou de movimentos secessionistas que verão no Kosovo uma alavanca para o propósito de outros. E se os kosovares tiveram êxito o que é que irá impedir outras minorias territoriais, pela Europa e sua vizinhança, de também reivindicar a sua independência e de esperar pelo seu imediato reconhecimento. A nova Constituição do Kosovo entrou em vigor em 15/06/2009. O país passou assim a ter poderes de Estado. No entanto, a supervisão da

11 Justiça, o controle da polícia e das fronteiras continuam a cargo da comunidade internacional. O presidente kosovar, Fatmir Sejdiu, aplicou a Constituição pela primeira vez assinando um pacote de leis subordinados a ela. A Carta foi aprovada pelo Parlamento de Prístina em 9 de junho. Já o presidente da Sérvia, Boris Tadic, declarou que a entrada em vigor da Constituição não tem valor legal para a Sérvia e é "um acontecimento político com conseqüências prejudiciais". Segundo ele, "a Sérvia vê Kosovo como sua província meridional". O presidente, Fatmir Sejdiu, vai continuar a defender a integridade e a soberania da província por meios pacíficos e pela diplomacia. A República do Kosovo, que fica no sudeste europeu, como um "Estado independente, soberano, democrático, único e indivisível" e destaca sua condição de sociedade multiétnica. A Constituição nova de Kosovo, quer que a União Européia assuma o papel de supervisão da construção do Estado de direito do Kosovo, em substituição da missão da ONU, que administra a região desde O presidente de Kosovo afirmou que, com a Constituição, "conclui o ciclo de construção do Estado kosovar". Sejdiu insistiu que o Kosovo é um "país democrático que aceitou os valores e parâmetros europeus". A Constituição tem 40 capítulos e 160 artigos, com línguas oficiais o albanês e o sérvio. A entrada em vigor do texto deve aprofundar a divisão

12 entre a maioria albano-kosovar e os sérvios, estes estabelecidos principalmente no norte da região. No dia 18 de junho, os sérvios deverão abrir um Parlamento próprio em Mitrovica. Cerca de 90% da população de dois milhões de pessoas é albano-kosovar.a tensão é grande entre as duas comunidades. No dia 14/6/2008, um sérvio atirou contra um agente da polícia kosovar na delegacia de Motrovica. A Constituição se baseia na proposta de estatuto do ex-enviado das Nações Unidas na região, Martti Ahtisaari, de uma independência tutelada, na qual a polícia, a Justiça e as fronteiras serão supervisionadas pela comunidade internacional. Também quer que a Otan a mantenha o controle da segurança e que treine futuras forças de segurança. A proposta de Ahtisaari não foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, devido à rejeição da Rússia, que apóia a Sérvia. O secretário-geral da ONU, Ban-Ki-moon, sugeriu reduzir o papel da missão da ONU e colocar a missão européia sob o guarda-chuva da ONU. Conclusão. Nota-se ao longo da realização desta pesquisa que os analistas e observadores acham que a intervenção humanitária no Kosovo condena-se um fracasso. Acabou contribuindo para a geração de ódio inter étnico. O governo de Milosevic acabou não aceitando os acordos de paz propostos e percebeu-se que esse conflito teve pouca atenção da comunidade internacional.

13 A situação do Kosovo não foi resolvida com a intervenção da OTAN. Acabou causando atrocidades como os genocídios e bombardeios que não foram realizados de acordo com os direitos internacionais, humanitários e os desrespeitos à população civil. Percebe-se a falta de uma regulamentação, algo como um regime internacional, que regule melhor o processo de intervenção. Na parte histórica da Guerra do Kosovo, observam-se várias divergências entre os povos que habitam a região. Havia sete povos, três religiões e dois alfabetos. Além de enfrentamentos e invasões que ocorreram, acabou causando dificuldades naquela região. O que acabou agravando a situação foi quando o governante Milosevic assume o poder e dá inicio a perseguições políticas e a violação de direitos. Isso fez com que a OTAN viesse a intervir com a intenção de por um fim nessa situação. Com isso a OTAN acabou sendo questionada sobre a sua efetividade na intervenção humanitária. Notou-se que isso acabou por gerar um fortalecimento do regime interno e repressões mais violentas. Essa organização tentou fazer acordos de paz com Milosevic, mas não deu certo pela não aceitação desse governante. Assim a OTAN começou a atacar mas não deu certo por várias violações dos direitos e mortes de civis. Como isso vai acabar não se sabe, é uma incógnita só se sabe que isso causou e ainda vai causar muitos problemas. A muitas controvérsias no cenário internacional e essa é uma delas. Conclusão muito ruim! Deve ser refeita e melhorada. Escrever alguns parágrafos conclusivos.

14 Referência bibliografia. AGUILAR, Sérgio Luiz Cruz. A guerra da Iugoslávia: uma década de crises nos Bálcãs. Sérgio Luiz Cruz Aguilar. - São Paulo: Usina do Livro, CASTRO, Marcus Faro. De westephalia a Seattle: a teoria das relações internacionais em transição. Cadernos do REL-Caderno nº. 20, Departamento de Relações internacionais, Universidade de Brasília, 2º semestre de EVANS, Gareth. A responsabilidade de proteger. S/l. s/d. Disponível em: Acesso em: 08/05/2006. LOHBAUER, Chirstian. A complexidade do conflito em Kosovo.. S/l, 22 de outubro MENEZES, Fabiano L. de. Considerações legais sobre o uso da força em direito internacional e a questão da intervenção humanitária. S/l, 22 de outubro 2003.

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