CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL A DISTÂNCIA

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1 CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL A DISTÂNCIA SOLOS DA REGIÃO DOS CERRADOS: RECONHECIMENTO NA PAISAGEM, POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES PARA USO AGRÍCOLA Geraldo César de Oliveira Universidade Federal de Lavras - UFLA Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão - FAEPE Lavras MG 2009

2 Parceria UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS - UFLA Reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes Vice-Reitor Elias Tadeu Fialho Pró-Reitor de Extensão Rubens José Guimarães Coordenação do Curso Geraldo César de Oliveira Coordenação Geral Ilza Aparecida Gualberto Loureiro FUNDAÇÃO DE APOIO AO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Presidente do Conselho Deliberativo da FAEPE Nadiel Massahud DIRETORIA Edson Ampélio Pozza Afonso de Oliveira Andrade Coordenação Geral Débora Cristina Guerra Editoração Centro de Editoração/FAEPE Impressão Gráfica Universitária/UFLA NENHUMA PARTE DESTA PUBLICAÇÃO PODE SER REPRODUZIDA, POR QUALQUER MEIO OU FORMA, SEM A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA FAEPE. 2

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4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 2 CONCEITUAÇÃO DE SOLO... 3 GÊNESE DO SOLO... 4 PERFIL DO SOLO... 5 LITOLOGIA E SOLOS... 6 RELAÇÃO RELEVO, PEDOFORMA E SOLOS... 7 VEGETAÇÃO DE CERRADOS E SUA RELAÇÃO COM SOLO E RELEVO... 8 SOLOS DOS CERRADOS ABRANGÊNCIA DOS SOLOS DOS CERRADOS... 9 EROSÃO DO SOLO TIPOS DE EROSÃO EROSÃO GEOLÓGICA EROSÃO ACELERADA FORMAS DE EROSÃO ACELERADA EROSÃO HÍDRICA MECANISMOS E FASES DA EROSÃO HÍDRICA FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA CAPACIDADE DE USO DA TERRA CONSIDERAÇÕES FINAIS LITERATURA RECOMENDADA... 4 PÁGINA

5 1 INTRODUÇÃO A região dos Cerrados, no Brasil, ocupa uma área que corresponde a 25% do território nacional (Figura 1). Apesar da baixa fertilidade e da acidez dos solos, em função do clima favorável ao desenvolvimento das culturas, do relevo suavizado em grande parte da região e do elevado percentual de solos profundos e friáveis, a região tem aptidão inequívoca para a agricultura tecnificada. Figura 1. Área de Cerrados no Brasil. Fonte: 5

6 Devido a estas características favoráveis, atualmente, a região dos Cerrados ocupa lugar de destaque no cenário agropecuário nacional. É de se destacar que poucos setores da economia brasileira têm se desenvolvido tanto como a agricultura. Salienta-se que, na maioria das vezes, dentro de uma visão econômica simplista e imediatista, extensas áreas com pouca vocação agropecuária foram incorporadas ao processo produtivo de forma desordenada e acelerada, com elevado prejuízo ambiental. A vegetação tem sofrido profunda e, talvez, irreversível alteração pelo homem, a ponto de, em algumas áreas de atividade agrícola mais intensa, já ser difícil observar locais com cerrado nativo. Da mesma forma, os recursos hídricos vêm sofrendo mudanças profundas e irreversíveis em curto prazo, haja vista que o uso inadequado do solo tem levado à diminuição da infiltração da água das chuvas e do assoreamento nas partes baixas da paisagem. Os prejuízos são para toda a população, em particular no que se refere à escassez de água, quando se sabe que se avolumam os problemas relacionados à perenização dos cursos de água, sendo alguns formadores dos principais rios brasileiros. A principal causa disso é a baixa cobertura vegetal, associada à destruição da estrutura de alguns solos. Salienta-se a importância das áreas aptas para a agropecuária, no que se refere à economia do País, entretanto, a preservação dos ecossistemas naturais, com ênfase na manutenção dos cursos de água, tem valor inestimável para toda a sociedade. O fato de as paisagens dessa região possuir um alto valor ecológico, além do econômico, origina, muitas vezes, conflitos de interesses de difícil solução. O reconhecimento de solos e sua adequabilidade para os mais diferentes usos revestem-se de grande importância, pelo fato de ser muito comum o uso dos mesmos em desarmonia, com perdas de produtividade das culturas, do potencial curativo de plantas, do potencial de domesticação de inúmeras fruteiras nativas, além de comprometimento dos demais recursos naturais, particularmente a água. Com o objetivo de se estabelecer critérios básicos para o reconhecimento dos solos na paisagem e o balizamento para a avaliação das terras da região objetivando o melhor uso, é apresentada, neste material didático, uma síntese, com adaptações, dos conhecimentos existentes sobre os solos da região dos cerrados. 6

7 2 CONCEITUAÇÃO DE SOLO Solo é uma mistura de materiais de origem mineral e orgânica, geralmente organizados em agregados, entre e dentro dos quais se encontram poros destinados ao armazenamento e fluxo de ar e água, além de organismos vivos. As proporções desses componentes determinam diferentes características e propriedades responsáveis pelo comportamento dos mesmos quando sob manejo, salientando que uma das principais funções do solo é ser fonte de água e nutrientes, além de suporte físico para o desenvolvimento das plantas. Os solos diferem na paisagem pela resistência à erosão, além da fertilidade; profundidade, trabalhabilidade, etc. Dessa forma, os produtores rurais deveriam ter uma preocupação especial com os solos, tendo em vista que é a natureza dos mesmos que determina a adequabilidade de uso desse importante recurso natural para os mais diferentes tipos de culturas e manejos empregados. 7

8 3 GÊNESE DO SOLO Os conhecimentos de gênese dos solos favorecem muito o reconhecimento dos mesmos na paisagem, na análise de suas propriedades e, conseqüentemente, de suas potencialidades para uso. Uma combinação de eventos físicos, químicos e biológicos está envolvida na formação do solo. A formação do solo inicia-se com a fragmentação física do material de origem, geralmente, algum tipo de rocha ou outros depósitos geológicos mais recentes. O tipo de material de origem, o relevo e o clima determinam o tipo de solo formado. Fragmentação física e alterações químicas do material de origem são conhecidas como intemperismo. Oscilações de temperatura, que promovem dilatação e contração de rochas e minerais, e abrasão, causada por vento e água, são agentes do intemperismo físico. Observa-se, na Figura 2a, que o aquecimento ou o resfriamento de um bloco rochoso podem causar fraturas, pois a expansão, ou a dilatação e a contração térmica, não se dá de maneira uniforme. Pedaços da rocha podem se desprender ou, mesmo, sofrer algum outro tipo de alteração, tendo seu tamanho reduzido. As raízes das plantas crescendo nas fissuras das rochas podem também exercer pressão suficiente para promover a quebra do bloco rochoso. Figura 2a. Fissuras em rocha devido à dilatação e à contração. Coqueiral, MG. (Foto: Geraldo Oliveira). Figura 2b. Liquens formando comunidades pioneiras sobre granito. Coqueiral, MG. (Foto: Geraldo Oliveira). 8

9 Vento e água podem causar a colisão de pequenas partículas, aumentando o intemperismo. O formato arredondado de cascalhos e de blocos rochosos às margens de cursos d água é prova desse desgaste pelas águas. Além disso, vento e água removem partículas pequenas para outros locais, onde servirão de material de origem para a formação de outros solos. As reações químicas também alteram o tamanho e a composição do material de origem e participam do processo de construção do solo. Reações químicas de hidratação, dissolução, hidrólise, oxidação e redução promovem o intemperismo químico de rochas e minerais. Pequenos fragmentos de rochas expostos a condições atmosféricas podem ter elementos de alguns de seus constituintes oxidados; isto é, podem, sob ação do oxigênio do ar, transformar-se quimicamente, propiciando a formação de outros compostos. Um exemplo desse tipo de alteração é o surgimento de crosta amarelada ou avermelhada na superfície daquelas rochas de cor escura. Neste caso, trata-se, principalmente, da oxidação de ferro do estado de oxidação 2 (Fe2+) para 3 (Fe3+). Podem ser citados como exemplos de minerais constituintes de rochas de coloração escura e que contêm Fe2+, os piroxênios ((Ca,Mg,Fe,Ti,Al)(Si,Al)O3), os anfibólios ((Ca,Na,K)2,3(Mg,Fe,Al)5(OH)2[Si,Al)4O11]2) e as olivinas ((Mg,Fe)2SiO4). Outros constituintes de rochas podem combinar com moléculas de água, resultando em hidratação, dissolução e hidrólise. Frequentemente, as moléculas oxidadas ou hidrolisadas são mais prontamente solúveis em água e, portanto, podem ser removidas pela água que se movimenta em meio aos fragmentos. A água das chuvas é ligeiramente ácida, o que pode facilitar a dissolução dos minerais constituintes das rochas. Organismos são também importantes agentes de alterações físicas e químicas das rochas. A pequena camada de material transformado à superfície da rocha, contendo compostos químicos mais solúveis, propicia a instalação e o desenvolvimento de diferentes organismos (Figura 2b). Os primeiros organismos a se instalarem neste material de origem modificado também contribuem para o processo de fragmentação. Liquens, frequentemente, formam comunidades pioneiras que alteram quimicamente a rocha subjacente. Outros tipos de organismos, como plantas e pequenos animais, também contribuem para o processo, aumentando a quantidade de matéria orgânica que, incorporada aos pequenos fragmentos de rochas, forma a primeira camada de solo (figura 2b). No processo de decomposição e de mineralização, a matéria orgânica pode suprir, em parte, as necessidades da planta em nutrientes e também aumentar a agregação do material fragmentado, promovendo a estruturação do solo, responsável, dentre outros, por maior resistência à erosão. Na Figura 3 é ilustrada a formação do solo, iniciando-se pela instalação de liquens à superfície da rocha. Esses organismos buscam nutrientes, a exemplo do 9

10 potássio, indispensável à sobrevivência, dando, em troca, o hidrogênio, por meio de substâncias orgânicas. Neste caso, uma pequena camada alterada e solta surge na superfície da rocha. Essa camada representa um ambiente propício à germinação de sementes e do desenvolvimento de plantas. Em continuidade ao processo, a alteração atinge camadas cada vez mais profundas e as plantas se desenvolvem em maior número. A camada recém-transformada apresenta poros e é capaz de armazenar água que intensifica a dissolução de minerais. Isso faz com que uma camada cada vez mais espessa de material transformado se forme sobre a rocha. As diferenças em profundidade, cor, estrutura, textura, etc. são aproximadamente paralelas à superfície e são chamadas horizontes do solo. Todo esse processo de formação do solo é extremamente lento e exige séculos ou milênios de trabalho da natureza, enquanto a perda de solo pela erosão acelerada pode ocorrer em poucos anos, meses ou mesmo dias e horas. H + K + Figura 3. Sequência da formação do solo a partir da rocha (Fonte: Silva et al., 2007) O solo formado apresenta as fases sólida, líquida e gasosa. Parte da fração sólida apresenta matéria orgânica, cuja quantidade diminui em profundidade. A parte mineral é constituída de partículas de areia, silte e argila e a parte orgânica é composta por material proveniente de restos de plantas e organismos em diferentes graus de decomposição. Juntos, estes constituintes formam unidades separadas por planos de fraqueza, chamadas de agregados, constituintes da estrutura do solo. Os poros formados entre e dentro dos agregados são responsáveis pelo armazenamento e fluxo da água e do ar. As proporções das fases do solo estão representadas na Figura 4. A figura da direita representa um solo com maior teor de matéria orgânica (25%-30%), em função de condições ambientais (geralmente drenagem deficiente) que condiciona a diminuição da taxa de mineralização, causando este maior acúmulo de matéria orgânica. A figura à esquerda representa um solo bem drenado, cujos teores de 10

11 matéria orgânica estão em torno de 2%-3% na camada mais superficial. ÁGUA MINERAL ÁGUA MATÉRIA ORGÂNICA M. RGÂNICA AR MINERAL AR Figura 4. Relação aproximada de volumes das fases sólida, líquida e gasosa do solo (Fonte: Silva et al., 2007). 11

12 4 PERFIL DO SOLO O perfil do solo é formado por camadas de diferentes composições químicas, tamanho de partículas, teor de matéria orgânica, cor ou outros atributos genéticos do solo. A essa camada geneticamente formada é dado o nome de horizonte (Figura 5). A B C R Figura 5. Perfil de solo. A camada mineral mais superficial contém, normalmente, mais matéria orgânica do que as demais. Esta camada é conhecida como horizonte A (Figura 5). A espessura do horizonte A pode variar de menos de um centímetro, nas condições íngremes de montanhas, a mais de um metro, em situações de baixadas e pradarias. A maior parte dos organismos e nutrientes é encontrada na parte superior do horizonte A. A parte inferior deste horizonte contém, frequentemente, menos nutrientes, devido ao fluxo de água que promove a dissolução e o transporte para camadas mais profundas e/ou a sua remoção do perfil. Este processo é chamado lixiviação. O horizonte B contém menos matéria orgânica e organismos do que o horizonte A. Em alguns solos, nos quais os nutrientes lixiviados do horizonte A se 12

13 acumulam no horizonte B, este serve de reserva para as plantas que possuem sistema radicular mais desenvolvido. Situações de topografia mais acidentada também apresentam solos com horizonte B pouco desenvolvidos (horizonte B incipiente, Bi), devido à maior quantidade de remoção do material transformado pela erosão. Nestes casos, os solos são relativamente mais jovens do que aqueles com horizonte B mais desenvolvido (horizonte Bw). A translocação de material do horizonte A para o horizonte B pela água, em alguns solos, também é responsável pela diferenciação dos horizontes. Argila é um tipo de material que pode ser translocado, dando origem aos solos com horizonte B argílico (Bt). Neste caso, trata-se de uma camada na qual a permeabilidade é mais reduzida, podendo, inclusive, limitar o desenvolvimento do sistema radicular de plantas. Abaixo do horizonte B se encontra o horizonte C, constituído de fragmentos de rochas e material pouco intemperizado, considerado o material de origem do solum (horizonte A e B, acima). Este material de origem não contém matéria orgânica, mas contribui para algumas propriedades dos solos. A composição química do horizonte C contribui, por exemplo, para o ph do solo. O horizonte C pode também influenciar na capacidade de retenção e permeabilidade de água no solo como um todo. Abaixo do horizonte C se encontra uma camada de rocha mole e fragmentada chamada de CR; abaixo desta se situa a rocha dura (R). Solos de regiões desérticas têm pequeno desenvolvimento dos horizontes devido à pequena quantidade de chuva. Além disso, a menor cobertura vegetal contribui para que estes solos apresentem baixos teores de matéria orgânica. Em regiões frias e úmidas, como no caso do norte da Europa, no Canadá, e no sul da Argentina, pode haver considerável acumulação de matéria orgânica no solo, uma vez que o processo de decomposição é relativamente mais lento. Além disso, a acidez desses solos também limita a decomposição da matéria orgânica. Em regiões de clima quente e úmido, a exemplo da região dos Cerrados, para a mesma condição de relevo, material de origem e tempo de formação, o desenvolvimento do perfil do solo é maior, originando solos mais profundos e com horizontes mais espessos. Nestes solos, a acumulação de matéria orgânica é menor devido à elevada taxa de decomposição microbiana e os solos são mais empobrecidos pela remoção de nutrientes por lixiviação. Uma vez que os fatores que contribuem para o desenvolvimento do solo são variados, os perfis dos solos são também variados. Na região temperada, os principais solos estão originalmente sob pastagens e florestas, enquanto que, nas regiões tropicais, estes se encontram, também, sob os diferentes tipos de Cerrados. Além das diferenças causadas por vegetação e clima, a topografia, como já 13

14 salientado, também influencia o perfil do solo. Em áreas relativamente planas, a camada formada permanecerá no local, aumentando a profundidade do solo. Em situações de topografia mais íngreme, o material de solo formado pode ser transportado por erosão para áreas mais baixas, na mesma taxa em que este é formado. Nesta situação, a acumulação de material na camada superficial do solo pode não ser suficiente para suportar o uso agrícola. O material de solo removido destas encostas é eventualmente depositado nas partes mais baixas. 14

15 5 LITOLOGIA E SOLOS As rochas imprimem características marcantes nos solos que originam. É assim com os arenitos (que originam solos arenosos) e os basaltos (que originam solos argilosos) que se estendem do sul do país até ao sul do planalto central brasileiro; com as ardósias, filitos e micaxistos (como na área de Brasília e na Serra da Canastra); com os quartzitos (como em Diamantina e em outros trechos do Espinhaço e na Chapada Diamantina); com os calcários de Arcos e Pains, MG, etc. Segundo Resende (1990) a associação entre classe de solo e a rocha de origem pode servir de elemento valioso para se predizer, no campo, ainda que de forma apenas geral, nos teores (ou níveis gerais) dos elementos que tendem a se concentrar residualmente. Um exemplo disso é o do Latossolo Vermelho Férrico (antigo Latossolo Roxo), originado de rochas máficas1, mesmo sob Cerrado, e com baixíssimos teores de elementos disponíveis, respondem muito bem à adubação relativamente simples. Tal não é o caso, por exemplo, dos solos desenvolvidos de rochas pelíticas, a exemplo dos filitos e siltitos, comuns na Serra da Canastra. Estas rochas pelíticas, dos macroelementos de maior interesse são ricas apenas em K, sendo pobres em Ca, Mg e P. Estas rochas possuem muito alumínio na estrutura de alguns minerais que as compõem. Assim, particularmente nos solos jovens originados destas rochas, há altos teores de Al trocável; nos solos mais velhos, os teores de Al na solução tendem a ser menores, pois há a formação de um mineral, denominado gibbsita, que é pouco solúvel. As formas de vegetação tendem a refletir essas diferenças. Na região de Brasília, os solos dos topos das chapadas são ricos em gibbsita e, apesar da vegetação ser cerrado, ela é melhor do que os campos cerrados e os campos sujos que recobrem os solos mais jovens localizados nas áreas mais acidentadas. 1 São rochas escuras como basalto, diabásio, gabro, etc., ricas em minerais como olivinas, piroxênios, biotita, anfibólios, etc., minerais que possuem altos teores de Fe, Mg e elementos traços. 15

16 6 RELAÇÃO RELEVO, PEDOFORMA E SOLOS O relevo (topografia do terreno) está ligado ao fator tempo na gênese dos solos, sendo, portanto, de se esperar que na paisagem dos Cerrados onde os processos de formação são bastante ativos haja um papel crítico muito acentuado do fator relevo, o grande condicionador da formação dos solos. Na região dos Cerrados as partes mais velhas (expostas ao intemperismo a mais tempo) são justamente as grandes e altas chapadas, tão comuns no Centro Oeste Brasileiro. Nestas áreas ocorrem os solos mais velhos e pobres da paisagem, quase sempre sustentando a vegetação de Cerrados. Nestes solos as propriedades físicas também são melhores a exemplo de porosidade; permeabilidade; facilidade de penetração de raízes, etc. As partes rejuvenescidas, mais baixas, e na maioria das vezes mais declivosas, já apresentam solos mais jovens. Quanto à Pedoforma (topografia do solo), salienta-se que o solo é um corpo tridimensional possuindo, portanto, forma externa. Ao lado da cor, a pedoforma é a característica mais visível do solo, e é aquela que mais facilita sua identificação na paisagem. Nas grandes chapadas, de pedoforma suave, ocorre solos mais velhos. Os solos mais jovens situam-se nas partes mais rejuvenescidas da paisagem que apresenta pedoforma mais dobrada. Os solos mais velhos têm pedoforma normalmente convexo-convexo, significando que a curva de nível (curvatura) é convexa e que o perfil (inclinação) é também convexa. A título de exemplo, uma laranja cortada ao meio apresenta do lado de fora uma forma convexo-convexo; do lado de dentro (laranja sem o bagaço) a pedoforma é côncavo-côncavo. Os solos mais novos tendem a apresentar maior incidência de ravinas. A pedoforma é mais rupturada (mais descontínua) o que tem implicações na penetração de água e na mecanização. Salienta-se que uma superfície ravinada concentra a água em canaletas, em alguns locais, drenando rapidamente outros, o que diminui a infiltração, aumentando a erosão. 16

17 Figura 6. Paisagem com pedoforma convexo-convexo no topo, típica de solo velho (acima da estrada) associado à pedoforma rupturada (ravinada) típica de solo jovem (abaixo da estrada). Na área de ravinas observa-se a coloração mais clara, de horizonte C que foi revolvido, demonstrado ser o solo desta área bem raso. Município de Vargem Bonita MG. Foto: Geraldo Oliveira Quando o material de origem já foi muito intemperizado, antes do ciclo atual de pedogênese, podem-se ter solos muito velhos mesmo num relevo acidentado e pedoforma mais ou menos ravinada, o que expressa a fase de rejuvenescimento atual. Neste caso o solo tende a ser mais raso comparado àqueles das chapadas. 7. VEGETAÇÃO DE CERRADOS E SUA RELAÇÃO COM SOLO E RELEVO. O aparecimento da vegetação de cerrados está condicionado principalmente à acidez, fertilidade, capacidade de retenção de água e profundidade do solo, além das queimadas que na região ocorrem de forma espontânea ou provocada. Assim, o reconhecimento da vegetação auxilia no reconhecimento dos solos na paisagem. O Bioma Cerrado não apresenta uma cobertura vegetal uniforme, pois no sentido geral a vegetação de cerrados é um complemento vegetacional onde podemos encontrar desde campos até florestas, passando gradualmente ou mesmo bruscamente de uma formação cerrado, cerrado propriamente dito e o cerradão, além das inclusões de mata ciliar, mata seca, veredas e campos rupestres (campos pedregosos de altitude). 1. Campo Limpo 17

18 Formação vegetal caracterizada por campos revestidos maciçamente por gramíneas, apresentando às vezes arvoretas muito afastadas entre si. Ocorre em solos rasos e coesos, nos quais há real deficiência de água durante os meses secos. 2. Campo Sujo Forma degradada de cerrado onde este se mostra composto principalmente por um campo graminoso, no qual aparecem algumas arvoretas e arbustos muito afastados entre si, porém com maior freqüência se comparado ao campo limpo. 3. Campo Cerrado Constitui-se também de uma forma degradada de cerrado, ocorrendo em solos rasos, às vezes cascalhentos, quase sempre em relevo ondulado ou, mais raramente, em relevo plano ou suave-ondulado de chapadas. A composição florística é quase a mesma do cerrado propriamente dito, sendo que a cobertura vegetal torna-se bem mais baixa reduzindo-se a arbustos sem grande significação. Ocorrem na Zona do Alto e Médio São Francisco, Alto Paranaíba, Paracatu e Triângulo Mineiro. Figura 7.1. Vegetação de Campo Limpo mesclado com Campo Sujo sobre solo raso e cascalhento em área próxima às nascentes do Rio São Francisco. Foto: Geraldo Oliveira. Figura 7.2. Vegetação de Campo Cerrado sobre solo arenoso nas imediações de Mambaí - GO. Foto: Geraldo Oliveira. 4. Cerrado Stritu Sensu. O cerrado propriamente dito apresenta geralmente paisagem monótona com árvores tortuosas, de cascas grossas e gretadas, interrompidas de longe em longe por uma ou outra árvore de porte mais ereto, emergente. Freqüentemente o cerrado é composto por três estratos: o arbóreo, que é aberto e mais ou menos contínuo; o arbustivo e subarbustivo, que se mostra denso e de composição florística muito variável; e o estrato herbáceo constituído principalmente por gramíneas. Áreas do cerrado podem ser encontradas nas Zonas 18

19 de Alto e Médio Jequitinhonha (partes), Montes Claros (sul), Alto e Médio São Francisco (quase totalidade), Campos das Vertentes (parte), Metalúrgica (parte), Paracatu (em quase totalidade), Triângulo e Alto Paranaíba (áreas esparsas), ocupando relevo de plano a suave ondulado. Fazendo parte de sua composição florística, que de maneira geral mostra-se bastante constante e pouco variável, vamos encontrar no estrato mais desenvolvido, típico desta formação, arvoretas com 5-6m de altura, relativamente espaçadas entre si, às vezes tocando-se de leve. O estrato arbustivo pode ser muito diversificado, rico e denso em algumas áreas do Triângulo Mineiro, Paracatu, Alto e Médio São Francisco, geralmente em área de Latossolos (solos profundos e pobres quimicamente). Pode também apresentar-se ralo e pouco representativo sobre solos pobres ou que empobreceram através de práticas condenáveis como o manejo incorreto ou pastoreio intensivo. 5. Cerradão (floresta mesófila esclerofila) Cobertura vegetal peculiar que difere do cerrado pelo aspecto silvestre. Além de possuir uma densidade maior, as árvores não são tão ramificadas quanto neste. Sua estratificação é composta por três estratos: o estrato arbóreo (denso); o estrato arbustivo (nítido e não raro denso); e o herbáceo, constituído por algumas poucas gramíneas. A altura média de suas árvores varia de 3 a 12m, geralmente de porte bem menos desenvolvido que o de uma mata seca. Apresenta dois estratos arbóreos distintos, as copas das árvores tocando-se, mesmo assim havendo bastante espaço entre os troncos para penetração irregular de luz. Esta vegetação é mais comum em solos velhos e profundos dotados de alguma fertilidade e/ou com maior capacidade de retenção de água. 19

20 Figura 8.1. Vegetação de Cerrado Stritu Sensu. Figura 8.2. Vegetação de Cerradão. Conforme salientado a tendência é que Cerradão e Cerrado ocorram nos solos mais profundos que por sua vez recobrem as partes mais suavizadas da paisagem. É de se esperar que campo cerrado, campo sujo e campo limpo recubram os solos pobres, rasos e/ou cascalhentos que na região dos Cerrados estão relacionados a relevos mais movimentados. Resende (1990) salienta a tendência de diminuição de fertilidade e aumento de alumínio, alternadamente, na direção de Cerradão, passando por Cerrado stritu sensu, Campo Cerrado, Campo Sujo até Campo Limpo. 20

21 OUTRAS FORMAÇÕES VEGETAIS PRESENTES NOS DOMÍNIOS DO CERRADO Nas regiões conhecidas como Domínio do Cerrado, acham-se presentes alguns ecossistemas que se constituem como inclusões em meio ao cerrado. Em muitas áreas do Triangulo Mineiro e parte do planalto central brasileiro se observa uma transição marcante entre a paisagem ao longo dos rios principais, onde ocorre floresta, principalmente, sobre solos profundos de textura argilosa e com alguma fertilidade, circundado de Cerrado sobre solo também profundo com textura variando de média a argilosa e baixa fertilidade. Esta descontinuidade da vegetação está correlacionada, portanto, com o tipo de solo (Resende, 1990). Dentre as mais comuns inclusões destacam-se as abaixo descritas. 1. MATA PERENIÓFILA DE GALERIA OU MATA CILIAR Situada ao longo dos rios e demais cursos d água menores, além de áreas abaciadas onde há uma maior retenção e armazenamento de água. Esta vegetação hoje está reduzida a capões esparsos, representando estações avançadas da mata atlântica. 2. MATA SECA (floresta mesófila estacional) Formação florestal sujeita a um ritmo estacional que se traduz pela queda de suas folhas durante a seca. Acha-se muito associada ao cerradão, diferindo deste principalmente pelo seu solo ser bem mais rico, pela camada de folhas mortas que é mais espessa e por se localizar geralmente em depressões onde haja certa abundância de água. De forma geral, as formações florestais como o cerradão, a mata perenifólia e outras formas apresentam-se sempre degradadas pela extração constante de espécies de maior valor madeireiro. 21

22 Figura 9.1. Vegetação Galeria de Mata de Figura 9.2. Vegetação de Mata Seca. A vegetação de mata seca muitas das vezes está associada a solos rasos originados de calcário. 3. VEREDAS Em depressões e em alguns vales dos rios São Francisco, Pardo, Cocha, Preto, Claro, Abaeté entre outros, ocorre esta comunidade que possui fisionomia sempre verde, sendo constituída por um estrato arbóreo arbustivo envolvido por área graminosa. O estrato arbóreo é quase que exclusivamente representado por agrupamentos de buritis. São considerados como bacias coletoras de águas absorvidas pelos platôs adjacentes, funcionando como vias de drenagem. Pelo seu aterro gradual, aliado ao tipo de solo e à umidade existente, transformaram-se gradativamente em uma forma típica de floresta, com espécies características, de porte não muito desenvolvido, conhecidas como matas de alagado. As áreas de veredas estão associadas aos solos hidromórficos a exemplo dos Gleissolos e Organossolos. 4. CAMPO RUPESTRE Ocorrências escassas e geralmente pouco extensas marcam os altos de serras apresentando-se como campos pedregosos e castigados pelos ventos, constantes. Seus estratos herbáceos e arbustivos mostram-se os mais desenvolvidos, contando com exemplares das famílias Velosiácea, Eucariaceae e Melastomatácea, entre outras. 22

23 Figura Vegetação de Campo Rupestre em área de Neossolo Litólico. Figura Vegetação de Vereda com presença de Buritis. Segundo Resende e Rezende (1983) a vegetação campestre está muito relacionada com os extremos de pedoclima (clima do solo): ou muita falta de oxigênio (campos hidrófilos, higrófilos e até mesmo pampas), o que diz respeito aos solos hidromórficos a exemplo do Gleissolo; falta de água (xerófilo); ou carência mais acentuada de nutrientes, ligada a altos teores de alumínio trocável. 8. SOLOS DOS CERRADOS Somente a partir de 1981, com a publicação do Mapa de Solos do Brasil na escala 1: , pelo Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos da EMBRAPA, tornaram-se disponíveis informações generalizadas sobre os solos da região dos Cerrados. Devido à escala cartográfica empregada na época e à carência de informações precisas referentes à distribuição dos solos, as unidades mapeadas foram constituídas por associação de solos em que apenas os componentes principais são indicados; Entretanto, são muitas as pesquisas existentes sobre o comportamento das principais Classes de Solos dos Cerrados o que permite uma descrição dos mesmos. a) Latossolos Estes são os solos que formam os grandes chapadões da região dos cerrados, se apresentando na forma de terra solta, em relevo suave, e no geral 23

24 com grandes problemas de fertilidade. São solos bem drenados, muito profundos (normalmente a profundidade ultrapassa os 2 metros), com seqüência de horizonte A, Bw, C pouco diferenciados. No horizonte B latossólico, os teores de argila permanecem constantes ao longo do perfil ou aumentam levemente sem, contudo chegar a configurar um B textural. As cores variam de vermelho muito escuro a amarelado; estas cores são geralmente escuras no A, vivas no B e mais claras no C. São solos minerais, não hidromórficos, em avançado estágio de intemperização, virtualmente destituídos de minerais primários (facilmente intemperizáveis), formados por uma mistura, em que predominam óxidos hidratados de ferro e/ou alumínio, ou argilo-minerais 1: 1, de capacidade de troca de cátions (CTC)2 muito baixa. Características físicas e morfológicas Os componentes granulométricos principais são argila3 e areia4. A argila varia de 15 a mais de 80%5. O silte6 apresenta-se relativamente constante quaisquer que sejam as combinações entre argila e areia, situando-se normalmente entre 10 e 20%. As estruturas dominantes são maciças porosas formadas de agregados ultrapequenos com formato granular ou em forma de blocos subangulares (fracamente desenvolvidos). Estudos sobre a disponibilidade de água indicam que cerca de 2/3 da água disponível para as plantas, nesses solos, são removidos entre as tensões de 0,06 a 1 kpa, independentemente da textura. Tal fato pode ser explicado pela presença de estrutura ultra pequena granular nos solos argilosos e muito argilosos, que lhes confere comportamento semelhante ao dos solos de textura média ou mesmo arenosa. Características químicas Devido à importância dos Latossolos nas atividades agropecuárias da região dos Cerrados, é de grande interesse a discussão do parâmetro CTC e alguns outros parâmetros químicos comuns nestes solos. Existem 3 tipos de CTC: 1- CTC efetiva ou a ph natural do solo 2 Capacidade de Troca de Cátions. Quantidade de cátions (Al, H, Ca, Mg e K) que o solo é capaz de reter. Argila: partícula com diâmetro menor que 2 micras (0,002 milímetros); 4 Areia: partícula com diâmetro entre 2 mm e 0,05 mm; 5 Os Latossolos podem apresentar textura média (15 a 35% de argila); argilosa (35 a 60% de argila) e muita argilosa (> 60% de argila). 6 Silte: partícula com diâmetro entre 0,05 e 0,002 mm. 3 24

25 Corresponde à soma de cálcio, magnésio, potássio e sódio (soma de bases, SB); mais o alumínio, ou seja, CTC efetiva = SB + Al Essa CTC efetiva é utilizada no cálculo da retenção de cátions (RC 7) como um dos critérios de classificação dos Latossolos ácricos (solos muito velhos que apresentam baixa CTC efetiva). 2-CTC potencial ou a ph 7 Corresponde a SB + Al + H A CTC a ph 7 é utilizada por exemplo, para calcular a dose de calcário, fundamental para a correção da acidez, neutralização do Al+++ tóxico e fornecimento de Ca++ e Mg++ na maioria dos Latossolos. Na literatura adota-se os seguintes valores de CTC e suas interpretações para a camada arável do solo (Tabela 1). Tabela 1. Classificação da capacidade de troca de cátions em solos CTC potencial ou a ph 7 cmolc kg-1 <4 4-8 >8 Interpretação Baixa Média Alta Na adubação potássica, recomenda-se parcelamento do potássio quando a CTC é baixa porque nem todo elemento K é retido pela baixa quantidade de cargas negativas, e o que não é retido pode ser lixiviado. A perda da matéria orgânica na camada arável pela queima do forte calor ou erosão reflete diretamente na redução da CTC da camada arável e o solo fica menos produtivo ao longo do tempo. Assim, uma grande ênfase deve ser dada à manutenção da matéria orgânica nestes solos mais intemperizados. 3- CTC pedológica: refere-se à CTC da argila, sem a contribuição da matéria orgânica, utilizada para se saber qual é a atividade da argila no horizonte B dos solos. CTC da argila= CTC a ph 7x100/argila% Mais de 95% dos Latossolos são distróficos ácidos e com baixos valores de capacidade de troca de cátions. A importância da CTC nestes solos refere-se não só a retenção de cátions, mas também de água, além de ter direta relação com a estruturação e consistência dos solos. Quanto mais intemperizado o solo, menor sua CTC, por isso os Latossolos tem um dos mais baixos valores de CTC no horizonte B. 7 RC= SB+ Al / %argila x

26 Os valores predominantes de ph nos Latossolos situam-se entre 4,0 e 5,5, o que caracteriza solos fortes a medianamente ácidos. Estudos comparativos das camadas superficiais destes solos na região dos cerrados revelaram variações predominantes entre 0,6 a 1,0 unidades de ph, indicando cargas negativas líquidas e, conseqüentemente uma predominância de capacidade de troca de cátions sobre a troca de anions. Isso é, provavelmente, devido ao fato de as cargas negativas do complexo orgânico ser suficientemente altas para contrabalançar possíveis cargas positivas, resultantes da fração mineral desses solos. Nas camadas inferiores com o decréscimo de matéria orgânica, esses valores são próximos de zero. Os valores de matéria orgânica em Latossolos argilosos variam de 1,0 a 5,0% (médio a alto) nas camadas superficiais decrescendo até o valor de 0,3% nas camadas inferiores. Em solos de textura média estes valores são inferiores. A matéria orgânica é fonte de nutrientes; aumenta a capacidade de troca de cátions; aumenta a agregação dos solos, e conseqüentemente sua permeabilidade à água e enraizamento de plantas, e aumenta a retenção de água que é muito baixa nestes solos. Ainda assim os valores de CTC nestes solos são muito baixos o que se deve, possivelmente, aos elevados teores de óxidos de ferro e alumínio e à elevada acidez desses solos, o que determina a baixa atividade da matéria orgânica. Os valores de soma de bases na maioria dos Latossolos são bastante baixos variando de 0,2 a 3,8 cmolc dm-3. Os teores de fósforo disponíveis são extremamente baixos, situando-se em torno de 2 mg kg-1, quando comparados com o nível crítico de 12 mg kg-1 para solos argilosos. Diversos trabalhos têm demonstrado que a capacidade de adsorção de fósforo adicionado a esses solos é muito grande. uma característica marcante do clima dos Cerrados é a interrupção do período de chuvas estivais, conhecida como veranico. Como os Latossolos possuem baixa capacidade de retenção de água; são muito ácidos, e são dotados de alta saturação em alumínio, o efeito da estiagem neste caso é mais acentuado do que nas áreas onde o volume de solo explorado pelas raízes é maior. Problemas relativos à baixa capacidade de retenção de água destes solos podem ser minimizados na medida em que se adotem sistemas em que o solo esteja sempre coberto por palha, o que contribui para a diminuição da evaporação e da temperatura do solo e, ao mesmo tempo, ocorre aumento na matéria orgânica favorecendo o armazenamento de água no solo. Considerando-se que a quantidade de água disponível para as plantas é tanto maior quanto mais profunda a camada considerada e que os Latossolos são muito profundos e porosos, o que condiciona um grande armazenamento de água, uma 26

27 forma de aumentar a quantidade de água para as plantas é procurar conduzir o sistema radicular para as camadas mais profundas do solo. O manejo adequado de adubos, corretivos e gesso como condicionador do solo, associados ao uso do capim Brachiaria nas entre linhas de café (Figura 11), tem sido apontado por alguns produtores da região Alto São Francisco como uma importante decisão para redução dos efeitos negativos da falta de água em cafezais, particularmente nos anos mais secos. A B Figura 11. Enraizamento abundante de café em profundidade superior a 2,0 metros em perfil de Latossolo corrigido quimicamente (A); e, uso do capim Brachiaria nas entre linhas de café (B), ambos no município de Bambuí MG. Foto Geraldo Oliveira. Os Latossolos são subdivididos com base na cor. Na classificação brasileira de solos são reconhecidas quatro categorias de Latossolos: Latossolos Brunos; Latossolos amarelos; Latossolos Vermelhos e Latossolos Vermelho-Amarelos. Na região do Alto são Francisco são comuns os Latossolos Amarelos, os Latossolos Vermelho-amarelos e os Latossolos Vermelhos. Os Latossolos amarelos apresentam matiz mais amarela que 5YR na maior Parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA); nos Latossolos Vermelho-amarelos a matiz é mais amarela que 2,5YR e mais vermelha que 5,0 YR na maior Parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA). Os Latossolos Vermelhos apresentam matiz igual ou mais vermelho que 2,5 YR na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA). Para se ter uma noção da importância dos Latossolos Amarelos, Latossolos Vermelho-amarelos e dos Latossolos Vermelhos no Brasil, na região dos Cerrados, 27

28 e, particularmente na região do Alto São Francisco na figura 12 é mostrado a distribuição das principais áreas de ocorrência dos mesmos. A B Figura 12. Distribuição no território Brasileiro dos Latossolos Amarelos e Vermelho Amarelos (A), e Latossolos Vermelhos (B). Fonte: Para exemplificar é apresentada no círculo a região do Alto São Francisco em Minas Gerais. O Latossolo Amarelo (LA), Vermelho-Amarelo (LVA) e Vermelho (LV) estão amplamente distribuído por todo o território brasileiro. O teor de óxidos de ferro dos LA e LVA extraídos pelo ataque sulfúrico é geralmente, mas nem sempre, menor que em outros Latossolos. Isso acontece ou porque o material de origem era pobre em ferro ou porque o ferro foi removido do solo pela água de percolação. Os LA e LVA podem apresentar todo o tipo de textura, desde média até muito argilosa. Graças à cor amarela, é relativamente fácil separar os horizontes. Embora os LA e LVA geralmente tenham vários metros de profundidade, eles não são tão profundos quantos os Latossolos Vermelhos. Outra característica interessante é a presença, em alguns Latossolos Amarelos, de nódulos e concreções avermelhadas. Alguns pedólogos dizem que isso indica que os LA já foram mais vermelhos, ou seja, no passado eles tinham características semelhantes aos Latossolos Vermelhos. LA e LVA ocupam 22% da área do Cerrado. Os Latossolos Vermelhos podem ser divididos em Latossolos Vermelhos férricos e não férricos. Nos Latossolos Vermelhos não-férricos (LV), o teor de óxidos de ferro extraídos pelo ataque sulfúrico é menor que 18%. Estes solos ocupam 19% da área dos Cerrados. Como se vê (Figura 12), os Latossolos Vermelhos estão concentrados no sudoeste do Brasil. Os Latossolos Vermelhos não-férricos eram anteriormente classificados como Latossolos Vermelho-Escuros. A cor vermelha é devida ao mineral hematita (um óxido de ferro). Existem LV com todo o tipo de textura desde 28

29 muito argilosa à média. A forte coloração faz com que seja relativamente difícil separar os horizontes somente com base na cor. O material de origem desses solos é bem variado desde arenitos até rochas pelíticas, desde que tenham teores razoáveis de ferro. b) Neossolo Quartzarênico A figura 13 mostra a distribuição das principais áreas de ocorrência de Neossolos Quartzarênicos (RQ) no Brasil. Como se vê eles estão concentrados na região do Cerrado onde ocupam cerca de 15% da área. Figura 13. Distribuição dos Neossolos Quartzarênicos no território Brasileiro. Fonte: Estes solos eram anteriormente chamados de Areias Quartzosas. Ao contrário dos Neossolos Litólicos, os Neossolos Quartzarênicos são muito profundos. As características principais destes solos, no entanto, é serem completamente dominados por areia. Como o nome já diz, o mineral da fração areia destes solos é o quartzo, um mineral extremamente resistente ao intemperismo e desprovido de nutrientes. Os poucos nutrientes que existem nos RQ estão concentrados na matéria orgânica. A cor avermelhada dos RQ é dada por um pouco de hematita, presente na fração argila. RQ são solos muito homogêneos. A única diferença entre os horizontes destes solos é devida à presença de matéria orgânica nos primeiros 10 ou 15 cm. O horizonte A é seguido diretamente pelo horizonte C, já que o alto teor de areia não permite formação de horizonte B. Na região sudoeste de Goiás (particularmente Jataí, Rio Verde, Mineiros e Montevidiu) o elevado grau de degradação de algumas paisagens está relacionado 29

30 em grande parte ao uso desordenado (Figura 14), (CONSÓRCIO IMAGEM WWF BRASIL, 2004). A C Figura 14: Perfil de Neossolo Quartzarênico e paisagem com sulcos profundos em pastagem degradada na região de Jataí GO Foto: Geraldo Oliveira Nestes solos, segundo Motta (1983), o plantio de lavouras anuais, em condições de sequeiro com exploração contínua não é recomendável. Apesar disso verifica-se que estes solos arenosos têm sido cultivados intensivamente com soja, assim como em outras partes da região dos Cerrados (Resck, 1991), o que se justifica pela facilidade de mecanização e ao fato desses solos possuírem reduzida capacidade de adsorção de fósforo (Resende et al., 2002) o que diminui o custo de produção, tornando-os atrativos para a produção agrícola. É importante destacar que problemas de degradação em áreas ocupadas por estes solos tem surgido após poucos anos de uso (Cunha et ai., 1996 citado por spera et al., 1999) o que se deve a vulnerabilidade dos mesmos e a falta de cuidados especiais visando o controle de erosão hídrica e eólica desde o início da exploração. É comum o depauperamento total das lavouras nos anos mais secos tendo em vista a muito baixa retenção de água destes solos. De acordo com revisão realizada por Spera et al. (1999) estudos realizados na região de Barreiras, no oeste baiano, onde a ocorrência dos Neossolos Quartzarênicos é muito expressiva, mostram que as atividades agrícolas atualmente desenvolvidas nesses solos são prejudiciais ao meio ambiente, por causarem perda de matéria orgânica e argila e lixiviação de fertilizantes para as 30

31 camadas mais profundas, provocando arenização da cobertura pedológica, além de destruir a estrutura pouco desenvolvida do solo. Associados a esses problemas, o desmatamento da vegetação ciliar, o assoreamento das veredas e a redução acentuada do estoque de matéria orgânica dos solos comprometeram a estabilidade ambiental da região. Uma sugestão de uso mais racional em áreas de Neossolos Quartzarênicos é com sistemas agroflorestais. Estes sistemas associam árvores com pastagens e um componente animal que pode ser geralmente bovino, ovino ou caprino. As espécies florestais para consorciação com pastagens devem ser: perenifólias, crescimento rápido, resistentes ao vento, de sistema radicular profundo e não oferecer efeitos negativos sobre a pastagem e os animais. Devem também permitir a produção de forragem de boa qualidade, rebrotar e ter um manejo florestal conhecido (Baggio, 1983, citado por Spera et al., 1999). Segundo Spera et al. (1999) em Mato Grosso do Sul a seringueira tem sido considerada apta para ser cultivada com sucesso em sistemas agroflorestais em Neossolos Quartzarênicos pois além de minimizar o processo de degradação dos mesmos, oferece a possibilidade de combinar esta espécie florestal com a produção agropecuária. Salientam-se os riscos por ocasião da implantação do seringal tendo em vista a baixa retenção de água destes solos, sendo sugerido que seja previsto a adoção de irrigação complementar. Alternativa que precisa ser mais bem estudada para os Neossolos Quartzarênicos diz respeito ao seu potencial de uso com espécies frutíferas nativas dos Cerrados. Naves (1999) estudando a ocorrência de Pequi, Caju, Araticum, Cagaita e Mangaba em cinqüenta áreas espalhadas por todo o Estado de Goiás, todas frutíferas nativas com grande aceitação popular e, portanto com grande potencial para a domesticação, verificou que destas cinqüenta áreas, nove estavam recobertas por Neossolos Quartzarênicos. Das plantas citadas o Araticum, o Pequi e a Mangaba ocorreram de forma exuberante em áreas de Neossolo Quartzarênico. Da Rosa (2004) estudando ambientes de ocorrência e produção do Pequizeiro no Estado de Goiás destaca a grande produção desta fruteira em uma área de Neossolo Quartzarênico sob pastagem nativa localizada no município de Mambaí. Salienta-se, entretanto que o solo desta área apresentou incremento de argila e de areia fina na profundidade de 180 a 200 cm em relação à camada superficial, o que levou a autora a considerar a importância da presença de uma camada de maior armazenamento de água nestes solos na produção da fruteira. De qualquer forma salienta-se a possibilidade de cultivo de Pequizeiros associados a áreas de pastagens manejadas de forma racional, podendo ser esta uma boa alternativa de sistema agro florestal para uso dos Neossolos Quartzarênicos na 31

32 região dos Cerrados. As áreas de Neossolos Quartzarênicos que ocorrem junto aos mananciais devem ser obrigatoriamente preservadas, isoladas e mantidas sem nenhum uso por força de lei segundo a Resolução do CONAMA 04/85. c) Argissolos Os Argissolos ocupam 15% da área do Cerrado. A figura 15 mostra a ampla distribuição desta classe no Brasil. Estes solos eram anteriormente chamados de Solos Podzólicos. Figura 15: Distribuição de Argissolos no Brasil. Fonte: Estes solos (Figura 16) têm como característica principal a presença de um horizonte B textural (Bt). Esse horizonte B textural é formado pela movimentação de argila dos horizontes superiores para os inferiores. Como conseqüência, os horizontes acima do Bt ficam com teores menores de argila e maiores de areia. Embora existam Argissolos de todas as colorações, a maioria deles tem cores amareladas. Eles não são tão profundos quanto os Latossolos, mas são mais profundos que os Cambissolos. Os Argissolos tendem a ser mais férteis que os outros solos da região dos Cerrados e a vegetação que os recobre tende a ser mais exuberante (Figura 16), sendo predominantemente formada por Floresta Tropical Subcaducifólia e Cerradão. Cerca de 30% dos Argissolos são eutróficos. 32

33 A AB Bt BC C Figura Perfil de Argissolo Vermelho Eutrófico em Coqueiral MG. Foto Geraldo Oliveira Figura Paisagem de ocorrência de Argissolo Vermelho Eutrófico em Coqueiral MG. Foto Geraldo Oliveira Algumas sugestões de uso para os Argissolos devem ser destacadas: a) Por estarem localizados normalmente em relevo movimentado, mesmo os Argissolos mais férteis quimicamente, quando sob uso intensivo, tendem a degradar-se rapidamente, sendo, portanto, necessário a adoção de medidas conservacionistas eficientes. A degradação ocorrerá mais rápida se o uso for incoerente com sua capacidade de uso; b) Em função particularmente da fertilidade química destes solos o uso racional dessas terras por pequenos produtores rurais talvez seja a alternativa mais promissora. Salienta-se a necessidade de planejamento e acompanhamento por instituições públicas de pesquisa e extensão ou mesmo empresas privadas de colonização que indiquem as atividades agropecuárias e florestais do empreendimento de acordo com a capacidade de uso destas terras. Nessas terras é possível inclusive a implantação de lavouras anuais em glebas dotadas de pequeno comprimento de rampa, como sugerido por Resende et al. (2005), o que é possível pela adoção de medidas de conservação relativamente simples, a exemplo dos cordões em contorno, pequenos terraços utilizando o amontoamento de pedras, etc. Um cuidado especial deve ser dado com a preservação das nascentes e margens de cursos d'água, assim como em qualquer 33

34 tipo de solo, por razões legais, ambientais e ecológicas; c) Os sistemas agrossilvipastoris provavelmente são as melhores opções de uso sustentável desses solos e devem ser priorizados no planejamento do uso dos mesmos, apesar da pouca tecnologia desenvolvida para esses sistemas. No Sul de Minas Gerais estes solos são muito utilizados com Cafeicultura; pastagens e pequenas lavouras de milho e feijão. d) Cambissolos e Neossolos Litólicos. Uma das principais características dos Cambissolos e Neossolos Litólicos é serem pouco profundos e, na região dos Cerrados, muitas vezes cascalhentos. Estes são solos "jovens" que possuem minerais primários e altos teores de silte até mesmo nos horizontes superficiais (os Latossolos, por exemplo, podem ter muita areia ou argila, mas nunca têm teores altos de silte). O alto teor de silte e a pouca profundidade fazem com que estes solos tenham permeabilidade muito baixa. Cambissolos diferenciam-se dos Neossolos Litólicos por apresentarem um horizonte B incipiente que tem pelo menos 10 cm de espessura. Os Cambissolos tendem apresentar profundidade de solum maior que os Neossolos Litólicos. As principais características dos Cambissolos são: teor de argila superior a 15% e mais de 20% da fração silte na composição granulométrica; na estrutura dos solos não se observa cerosidade; presença de minerais primários menos resistentes ao intemperismo. Características físicas e morfológicas A textura normalmente varia de franco a franco-argilosa, com ligeiro predomínio da fração silte. A composição granulométrica é bastante semelhante nos horizontes A e B, podendo haver um pequeno incremento de argila no B. A estrutura é bastante variável, predominando blocos subangulares. Ocorrem perfis desde os sem estrutura até aos com estrutura prismática. Alguns perfis são cascalhentos ou concrecionários. Características químicas Na região dos Cerrados ocorrem tanto os Cambissolos eutróficos, com boa disponibilidade de nutrientes, quanto os distróficos (Figura 17), de carência generalizada dos elementos essenciais para as plantas. Nesta região, no geral, 34

35 estes são solos ácidos, com valores médios de matéria orgânica e teores muito baixos de fósforo. Os elevados valores de saturação de alumínio (m) caracterizam esses solos como distróficos ou mesmo álicos; neste caso a vegetação natural sobre estes solos tende a ser Campo Cerrado; Campo Sujo e mesmo Campo Limpo. Quando eutróficos a vegetação sobre estes solos é a mata. Os Cambissolos distróficos representam mais de 90% da área total da classe. Esses solos ocorrem predominantemente nas regiões centro-sul de Minas Gerais, leste e oeste de Goiás, leste de Mato Grosso e no Distrito Federal, normalmente associado a superfícies dobradas, com presença de ravinamentos (Figura 17.1). A Bi C CR Figura Vegetação de Campo Limpo sobre Cambissolo Distrófico no município de Vargem Bonita MG, próximo às nascentes do Rio São Francisco. Figura Perfil de Cambissolo Distrófico originado de Siltito no município de Vargem Bonita MG. Foto Geraldo Oliveira. A capacidade de troca de cátions potencial (CTC a ph 7,0) destes solos sob Cerrado é relativamente alta. Devido aos baixos valores da soma de bases da maioria desses solos, conclui-se que esta CTC é formada essencialmente pelo aporte de alumínio e do hidrogênio. Por serem solos pouco desenvolvidos, os Cambissolos possuem na fração areia, além de quartzo, minerais primários menos resistentes ao intemperismo, como Calcita, Olivina, Hornblenda, Biotita e Sericita, dentre outros. A figura 18 mostra a distribuição das principais áreas de ocorrência de Cambissolos (azul) associados aos Neossolos Litólicos (vermelho) no Brasil. Como se vê, eles estão amplamente distribuídos por todo o território brasileiro. Os 35

36 Cambissolos e Neossolos Litólicos ocupam 10% da área dos Cerrados. Figura 18. Distribuição de Cambissolos e Neossolos Litólicos no território Brasileiro. Fonte: Para exemplificar é apresentada no círculo a região do Alto São Francisco em Minas Gerais. Os Neossolos Litólicos caracterizam-se por apresentarem perfis pouco desenvolvidos, rasos, com horizonte A assentado diretamente sobre a rocha (A, R), ou sobre um horizonte C de pequena espessura (A, C, R). Comumente teores elevados de minerais primários menos resistentes ao intemperismo e blocos de rochas semi-intemperizadas de diversos tamanhos na massa do solo. Os Solos Litólicos estão relacionados com áreas de relevo movimentado, situadas nas cristas de montanhas ou escarpas de chapadas. Predominam no centro-sul do Piauí, sul do Maranhão, nordeste e centro-leste de Goiás, norte de Minas Gerais, sudoeste da Bahia e oeste de Mato Grosso do Sul. e) Plintossolos. Na paisagem esses solos ocorrem em superfícies planas, suavemente onduladas, especialmente na posição de terço inferior da encosta, ou nas áreas deprimidas das várzeas (Figura 19). No Brasil grandes áreas de Plintossolos localizam-se nos estados do Amazonas, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, e nas ilhas de Marajó e do Bananal. No Cerrado correspondem a cerca de 9% A característica mais marcante dos Plintossolos é a presença de manchas ou mosqueados avermelhados, ricos em ferro e de consistência macia, que podem ser facilmente individualizados da matriz do solo (Figura 19) ou, ainda, de nódulos ou 36

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