POTENCIAL DOS RECURSOS PESQUEIROS E DE AQUACULTURA MARINHA 37. Potencial dos Recursos Pesqueiros Marinhos e seu Grau de Exploração 37

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2 2 Boletim Estatístico ÍNDICE Pag. SIGLAS 3 TABELAS 4 FIGURAS 5 RESUMO 6 INTRODUÇÃO 7 PRODUÇÃO PESQUEIRA 8 EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES 20 CONSUMO PER CAPITA 28 LICENCIAMENTO DA PESCA E SANITÁRIA 30 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 34 ANEXOS 36 POTENCIAL DOS RECURSOS PESQUEIROS E DE AQUACULTURA MARINHA 37 Potencial dos Recursos Pesqueiros Marinhos e seu Grau de Exploração 37 Potencial dos Recursos Pesqueiros de Águas Interiores (rios) e seu Grau de Exploração 38 Potencial dos recursos pesqueiros de águas interiores (lagos) e seu grau de exploração 39 Áreas Reservadas para a Aquacultura Marinha 39 LISTAGEM DE NOMES VULGARES E CIENTIFICOS DE ESPÉCIES PRUDUZIDOS EM MOÇAMBIQUE 40 Listagem de nomes vulgares e cientificos de espécies produzidos 40 CONCEITOS E METODOLOGIA DE RECOLHA E PROCESSAMENTO DE DADOS DE PRODUÇÃO E ESFORÇO DE PESCA 41 CONCEITOS 41 ARTE DE PESCA DA UNIDADE DE PESCA 42 RECOLHA E PROCESSAMENTO DE DADOS 43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 44

3 Boletim Estatístico Siglas Sigla ADMAR ADNAP DNEPP DPP FAO IIP INAQUA INIP PDEP REPMAR SNAPA Significado Administração Maritima Administração Nacional das Pescas Direcção Nacional de Economia e Políticas Pesqueiras Direcção Provincial de Pesca Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação Instituto Nacional de Investigação Pesqueira Instituto Nacional de Desenvolvimento de Aquacultura Instituto Nacional de Inspecção de Pescado Plano Director de Estatísticas das Pescas Regulamento Geral da Pesca Marítima Sistema Nacional de Amostragem da Pesca Artesanal

4 4 Boletim Estatístico Tabelas Lista de tabelas Tabela 1 Produção Pesqueira Tabela 2 Valor da Produção Pesqueira Tabela 3 Produção de Atum e Espécies Relacionadas _ Frotas Estrangeiras Tabela 4 Produção da Pesca Industrial Tabela 5 Produção da Pesca Semi-Industrial Tabela 6 Produção da Pesca Artesanal Por Província Tabela 7 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Maputo (2012) Tabela 8 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Gaza (2012) Tabela 9 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Inhambane (2012) Tabela 10 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Sofala (2012) Tabela 11 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Manica (2012) Tabela 12 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Zambézia (2012) Tabela 13 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Tete (2012) Tabela 14 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Nampula (2012) Tabela 15 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Cabo Delgado (2012) Tabela 16 Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Niassa (2012) Tabela 17 Exportação de Produtos Por Espécies Tabela 18 Exportação de Produtos Por Tipo de processamento Tabela 19 Valor das Exportações de Produtos Por Espécies Tabela 20 Destinos de Produtos Exportados Tabela 21 Importação de Produtos (Global) Tabela 22 Importação de Produtos Por Tipo de Processamento Tabela 23 Destinos de Produtos Importados Tabela 24 Principais Origens de Produtos Importados Tabela 25 Consumo Per Capita Aparente de Pescado ( ) Tabela 26 Licenciamento da Pesca Industrial e Semi-Industrial Tabela 27 Licenciamento da Pesca Recreativa e Desportiva Tabela 28 Unidades Produtivas Licenciadas Por Tipo de Mercado Tabela 29 Execução do Orçamento de funcionamento e de Investimento do Sector

5 Boletim Estatístico Figuras Lista de figuras Figura 1 Tendência da Produção Pesqueira Figura 2 Produção e Esforço da Frota Industrial de Camarão (2006 a 2012) Figura 3 Produção e Esforço da Frota Semi-Industrial Congeladora de Camarão (2006 a 2012) Figura 4 Produção e Esforço da Frota Industrial a Gelo de Camarão (2006 a 2012) Figura 5 Produção e Esforço da Frota Industrial de Gamba (2006 a 2012) Figura 6 Produção e Esforço da Frota Semi-Industrial de Kapenta (2006 a 2012) Figura 7 Produção e Esforço da Frota de Atum e Espécies Relacionadas (2006 a 2012) Figura 8 Peso da Produção da Pesca Artesanal Por Província Figura 9 Evolução das Exportações de Produtos da Pesca com a Indicação da Proveniência Figura 10 Principais Destinos das Exportações de Camarão ( ) Figura 11 Principais Destinos das Exportações de Kapenta ( ) Figura 12 Principais Origens das Importações de Carapau Figura 13 Origem do Pescado Para o Consumo Interno ( ) Figura 14 Receitas Realizadas

6 6 Boletim Estatístico RESUMO O Sistema Estatístico das Pescas é responsável pela recolha, registo, processamento, e disseminação de informação estatística do sector das pescas. Este sistema incorpora processos de processamento ao nível das várias unidades orgânicas do sector ao nível central e provincial, bem como instituições tuteladas (PDEP - II). A presente publicação contem as estatísticas da pesca e aquacultura do período 2005 a 2012 com o objectivo de proporcionar não só um instrumento de disseminação de dados mas também um documento para ser utilizado por investigadores, consultores, estudantes e por todos os que se interessam pela economia nacional em particular pela economia das pescas. O boletim estatístico é composto por 5 (cinco) capítulos: I. Produção pesqueira e aquícola, e a sua valoração São apresentadas informações sobre a produção pesqueira nacional, referentes à pesca industrial, semi-industrial, artesanal e aquacultura. II. III. IV. Exportações e importações Neste capítulo são apresentadas as quantidades e a respeitava valoração das exportações de produtos da pesca e de aquacultura. Consumo Per Capita caracteriza o comportamento do consumo per capita aparente de pescado em Moçambique ao longo dos anos em análise. Licenciamento da pesca e licenciamento sanitário são apresentados dados sobre embarcações de pesca, artes de pesca e unidades produtivas licenciadas no período em análise. V. Administração e finanças Finalmente neste capítulo temos as receitas realizadas e a execução orçamental do sector no período de 2005 a 2012.

7 Boletim Estatístico INTRODUÇÃO O foi criado por decreto presidencial nº 1/2000 de Janeiro, momento este, que o Programa Quinquenal do Governo ( ) preconizou com a recuperação económica do país em todas as suas esferas. A acção do Governo no sector das Pescas esteve orientada para melhorar o abastecimento interno de pescado para cobrir uma parte do défice alimentar de peixe, através do aumento do volume de pescado desembarcado e redução das perdas pós-capturas. No entanto, realizaram-se acções que visam assegurar os aspectos de sustentabilidade dos programas de apoio à pesca artesanal para ampliar a cobertura da rede de extensão e potenciar as actividades pesqueiras e de estatísticas nas zonas marítimas e nas principais massas de água interiores. Com a intenção de melhorar a capacidade de avaliação e monitoria dos recursos pesqueiros foi elaborado um sistema estratégico de informação estatística da pesca com abrangência nacional, pois ele é o responsável pela geração, sistematização e disponibilização de dados de produção e demais informações pertinentes à questão do sector pesqueiro e aquícola. A estratégia de informação estatística foi uma ferramenta importante de suporte para a avaliação do sistema estatístico no que respeita a arquitetura do sistema de informação que aponta para uma necessidade de melhorar as competências das instituições nos processos estatísticos e aprimorar a coordenação entre as instituições produtoras de estatística. Paralelamente ao sistema estatístico da pesca, o Ministério das pescas elaborou o Plano Director de estatísticas das pescas para o período , que define a visão e a missão de estatísticas pesqueiras que é à de responder em tempo real e oportuno as necessidades de informação estatística que inclua as capturas da pesca industrial, semi-industrial, artesanal (nas águas marítimas e interior), recreativa e desportiva, bem como a produção aquícola, esforço de pesca, preços do pescado, infra-estruturas da pesca e aquacultura, produção de insumos e operações portuárias. Diante desse quadro, para a consolidação das estatísticas pesqueiras foi elaborado o presente documento contendo os dados da pesca dos anos 2005 à Os dados são apresentados na forma de tabelas e gráficos. Acompanhados do potencial dos recursos pesqueiros e da aquacultura, e do glossário com os nomes científicos e vulgares tanto das espécies da pesca e da aquacultura (ANEXOS). Além disso, o documento é acompanhado do texto descritivo dos conceitos e metodologia de recolha e processamento de dados de produção e esforço da pesca.

8 8 Boletim Estatístico Capítulo 1 PRODUÇÃO PESQUEIRA

9 Boletim Estatístico Tabela 1: Produção Pesqueira DESCRIÇÃO Produção (ton) PESCA COMERCIAL Lagosta Caranguejo Gamba Peixe Camarão Lagostim Cefalópodes Kapenta Tubarão Fauna Acompanhante Atum e Espécies Relacionadas PESCA ARTESANAL Lagosta Caranguejo Peixe marinho Peixe de água doce Camarão Acetes Cefalópodes Tubarão Outros Aproveit. F. Acomp SUB-TOTAL AQUACULTURA Industrial Caranguejo camarão marinho Peixe marinho Peixe de água doce Pequena Escala Peixe de água doce TOTAL MINISTÉRIO DAS PESCAS

10 10 Boletim Estatístico Tabela 2: Valor da Produção Pesqueira DESCRIÇÃO PESCA COM- ERCIAL Produção (10^3 USD) Lagosta Caranguejo Gamba Peixe Camarão Lagostim Cefalópodes Kapenta Tubarão Fauna Acompanhante PESCA ARTE SANAL Lagosta Caranguejo Peixe marinho Peixe de água doce Camarão Acetes Cefalópodes Tubarão Outros Aproveit. F Acomp. SUB-TOTAL AQUACUL TURA Industrial Caranguejo camarão marinho Peixe marinho Peixe de água doce Industrial Peixe de água doce TOTAL

11 Boletim Estatístico Figura 1: Tendência da Produção Pesqueira Tabela 3: Produção de Atum e Espécies Relacionadas _ Frota Estrangeira DESCRIÇÃO Produção (ton) Atum Yellowfin Bigeye Albacore Black Marl Sailfish Swordfish Skip Jack Bluefin Strip. Marl Total

12 12 Boletim Estatístico Tabela.4: Produção da Pesca Industrial DESCRIÇÃO Produção (ton) Águas Profundas Lagosta (c/covos) Caranguejo (c/covos) Gamba Peixe demersal Linha Arrasto (Parelha) Emalhe (Peixe gata) Fauna Acompanhante Lagosta Caranguejo Lagostim Peixe Cefalópodes Outros Águas Pouco Profundas Peixe demersal Linha Arrasto (Parelha) Emalhe Camarão Cefalópodes Fauna Acompanhante Águas Oceânicas (atum) Atum e Especiesrelacionados Peixe espada Tubarão TOTAL

13 Boletim Estatístico Tabela.5: Produção da Pesca Semi-Industrial DESCRIÇÃO Produção (ton) Peixe demersal Linha Arrasto (Parelha) Emalhe Camarão Congelador Gelo Carangujo Cefalópodes Kapenta Tubarão Fauna Acompanhante TOTAL Figura 2 : Produção e Esforço da Frota Industrial de Camarão (2006 a 2012)

14 14 Boletim Estatístico Figura 3: Produção e Esforço da Frota Semi-Industrial Congeladora de Camarão (2006 a 2012) Figura 4 : Produção e Esforço da Frota Industrial a Gelo de Camarão (2006 a 2012) Figura 5 : Produção e Esforço da Frota Industrial de Gamba (2006 a 2012)

15 Boletim Estatístico Figura 6 : Produção e Esforço da Frota Semi-Industrial de Kapenta (2006 a 2012) Figura 7: Produção e Esforço da Frota de Atum e Espécies Relacionadas (2006 a 2012) Tabela 6: Produção da Pesca Artesanal Por Província DESCRIÇÃO Produção (ton) Maputo Gaza Inhambane Sofala Manica Zambézia Tete Nampula Cabo Delgado Niassa TOTAL

16 16 Boletim Estatístico Figura 8: Peso da Produção da Pesca Artesanal Por Província Tabela 7: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Maputo (2012) Distrito Lagosta Peixe Marinho Peixe de Àgua Doce Produção (Ton) Camarão Caranguejo Cefalópodes Tubarão Outros Total Maputo Matola Moamba Maracuene Matutuíne Inhaca Boane Ka Mavota Mubukwane Magude Manhiça Namaacha TOTAL

17 Boletim Estatístico Tabela 8: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Gaza (2012) Distrito Produção (Ton) Lagosta Caranguejo Peixe Marinho Peixe de Àgua Doce Camarão Total Massingir Xai-Xai Manjacaze Bilene Chibuto Chokwe Mabalane Massangena TOTAL Tabela 9: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Inhambane (2012) Distrito Lagosta Caranguejo Peixe Marinho Produção (Ton) Camarão Cefalópodes Tubarão Outros Total Municipio de I bane Tofo Jangamo Maxixi Morrumbene Vilankulos Inhassoro Bazaruto Govuro TOTAL Tabela 10: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Sofala (2012) Distrito Produção (Ton) Caranguejo Peixe Marinho Peixe de Àgua Doce Camarão Acetes Tubarão Outros Total Beira Machanga Búzi Dondo Maunza Chiringoma Marromeu Caia Cefalópodes Nhamatanda Chemba TOTAL

18 18 Boletim Estatístico Boletim Estatístico Tabela 11: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Manica (2012) Distrito Peixe Marinho Peixe de Àgua Doce Produção (Ton) Camarão Acetes Cefalópodes Tubarão Total Tambara Guro Manica Sussundenga Machaze TOTAL Tabela 12: Produção da Pesca Artesanal por Distrito na Província de Zambézia (2012) Distrito Caranguejo Peixe Marinho Peixe de Àgua Doce Produção (Ton) Camarão Acetes Tubarão Outros F. Acomp. (Recolha) Pebane M. da Costa Namacurra Nicoadala Quelimane Inhanssunge Chinde Morrumbala Mopeia TOTAL Total Tabela 13: Produção da Pesca Artesanal por Distrito na Província de Tete (2012) Distrito Peixe Marinho Peixe de Àgua Doce Produção (Ton) Camarão Acetes Cefalópodes Tubarão Total Cahora Bassa Marávia Mágoe Zumbo Mutarara TOTAL

19 Boletim Estatístico Tabela 14: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Nampula (2012) Distrito Lagosta Caranguejo Peixe Marinho Camarão Produção (Ton) Acetes Tubarão Outros F. Acomp. (Recolha) Memba N. Velha N. Porto I. de Moç Mossuril Tabela 15: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Cabo Delgado (2012) Cefalópodes Mogincual Angoche Moma TOTAL Produção (Ton) Distrito Caranguejo Marinho des Peixe Cefalópo- Lagosta Camarão Acetes Tubarão Outros Total Pemba Metugí Palma Mocímba da Praia Macomia Quissanga Ibo Mecúfi TOTAL Total Tabela 16: Produção da Pesca Artesanal Por Distrito na Província de Niassa (2012) Distrito Peixe Marinho Peixe de Àgua Doce Produção (Ton) Camarão Acetes Cefalópodes Tubarão Total Lago Lichinga Mecanhelas TOTAL

20 20 Boletim Estatístico Capítulo2 EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES

21 Boletim Estatístico Figura. 9: Evolução das Exportações de Produtos da Pesca Com a Indicação da Proveniência Tabela 17: Exportação de Produtos por Espécie PRODUTO Quantidade (ton) PESCA Lagosta Caranguejo Gamba Camarão Lagostim Peixe kapenta Tubarão Cefalópodes Outros AQUACUL- TURA Camarão Peixe TOTAL

22 22 Boletim Estatístico Tabela 18: Exportação de Produtos Por Tipo de Processamento PRODUTO Quantidade (ton) FRESCO Caranguejo Peixe Tilapia 1 79 CONGELADO Lagosta Caranguejo Gamba Camarão Lagostim Peixe Tilapia Tubarão 106 Cefalópodes Outros SECO Tilapia Kapenta Outros TOTAL Tabela 19: Valor das Exportações de Produtos por Espécie PRODUTO Valor (10^3 USD) PESCA Lagosta Caranguejo Gamba Camarão Lagostim Peixe kapenta Tubarão Cefalópodes Outros AQUACUL- TURA Camarão Peixe TOTAL

23 Boletim Estatístico Tabela 20: Destinos de Produtos Exportados MERCADO Quantidade (ton) UNIÃO EUROPEIA Espanha França Itália Portugal EUA SADC África do Sul Angola Botswana Malawi Maurícias Namíbia RD. Congo Tanzania Zâmbia Zimbabwe Swazilândia Seycheles ÁSIA China Coreia do Sul Dubai Filipinas Hong Kong Japão Malásia Katar Singapura Sri Lanka Tailândia Taiwan Turquia Vietnam OUTROS Ilha Reunião Outros destinos Rússia Senegal TOTAL

24 24 Boletim Estatístico Figura 10: Principais Destinos das Exportações de Camarão ( ) Figura 11: Principais Destinos das Exportações de Kapenta ( )

25 Boletim Estatístico Tabela 21: Importação de Produtos (Global) PRODUTO Quantidade (ton) Atum Sardinha Carapau Pescado Lula Outros TOTAL Tabela 22: Importação de Produtos Por Tipo de Processamento PRODUTO Quantidade (ton) CONGELADO Atum Bacalhau Carapau Camarão Caranguejo 3 Peixe Lula Moluscos 2 Sardinha Outros CONSERVA Atum Peixe Sardinha Outros SEMI-CONSERVA Peixe fumado Bacalhau seco Peixe seco 2 Outros TOTAL

26 26 Boletim Estatístico Tabela 23: Destinos de Produtos Importados PROVÍNCIA Maputo Sofala Zambézia Manica Nampula Tete TOTAL Tabela 24: Principais Origens de Produtos Importados MERCADO UNIÃO EURO- PEIA Espanha Noruega Portugal EUA SADC África do Sul Angola Maurícias Namíbia Tanzania Zâmbia ÁSIA China Coreia do Sul India Kuwait Singapura Tailândia N. Zelândia OUTROS Austrália Outros destinos TOTAL

27 Boletim Estatístico Figura 12: Principais Origens das Importações do Carapau

28 28 Boletim Estatístico Capítulo3 CONSUMO PER CAPITA

29 Boletim Estatístico Tabela 25: Consumo Per Capita Aparente de Pescado ( ) Produção (ton) Importação (ton) Exportação (ton) Disponib. alimentar (ton) População (mil hab) (1) Consumo Per Capita (Kg/ ano) Figura 13: Origem do Pescado Para o Consumo Interno ( )

30 30 Boletim Estatístico Capítulo4 LICENCIAMENTO DA PESCA E SANITÁRIA

31 Boletim Estatístico Tabela 26: Licenciamento da Pesca Industrial e Semi-Industrial PESCARIA Licenciamento (Número de barcos) INDUSTRIAL * * * * Camarão Industrial Semi-Ind (Congel) Gamba Peixe Linha Atum Pesca experimental SEMI-INDUSTRIAL * * * * Camarão Peixe Linha Kapenta Operações conexas TOTAL * * * * Tabela 27: Licenciamento da Pesca Recreativa e Desportiva PROVÍNCIA Licenciamento (Número de artes) Maputo Gaza Inhambane Sofala Zambézia Manica Tete Nampula Cabo Delgado Niassa TOTAL * * * * (*): Informação não disponivel

32 32 Boletim Estatístico Tabela 28: Unidades Produtivas Licenciadas por Tipo de Mercado MERCADO Número de licenças Emitidas NACIONAL Embarcações semiindustrial Estabelecimentos em terra Fábricas de gelo Armazens frigoríficos Meios de Transporte Embarcações artesanais UNIÃO EUROPEIA Embarcações fábrica Embarcações congeladores Estabelecimentos em terra Armazens frigoríficos Embarcações conexas Formas de aquacultura OUTROS PAÍSES Embarcações fábrica Embarcações congeladores Embarcações semiindustrial Embarcações de kapenta Estabelecimentos em terra Estaleiros de secagem Fábricas de gelo Armazens frigoríficos Embarcações conexas Meios de Transporte Formas de aquacultura Embarcações artesanais TOTAL

33 Boletim Estatístico

34 34 Boletim Estatístico Capítulo 5 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

35 Boletim Estatístico Figura 14: Receitas Realizadas Tabela 29: Execução do Orçamento de Funcionamento e de Investimento do Sector RUBRICA Execução DESPESAS DE FUNCIONA- MENTO Nível Central Despesa com o pessoal Bens e serviços Transferências correntes Nível Províncial Despesa com o pessoal Bens e serviços Transferências correntes DESPESAS DE INVESTIMENTO Interno Externo TOTAL

36 36 Boletim Estatístico ANEXOS

37 Boletim Estatístico I. POTENCIAL DOS RECURSOS PESQUEIROS E DA AQUACULTURA MARINHA Tabela I: Potencial dos Recursos Pesqueiros Marinhos e seu Grau de Exploração RECURSO Potencial (t/ano) Captura Estimadas (t/ano) Grau de Exploração CRUSTÁCEOS Lagosta ? Moderado a intenso Caranguejo Baixo Gamba Baixo Camarão Intenso Lagostim Baixo a moderado outros ? PEIXES MARINHOS Grandes pelágicos (em águas oceânicas)? Moderado a intenso Pequenos pelágicos (no Banco de Sofala) Baixo a moderado Demersais acessiveis à pesca artesanal Intenso Demersais acessiveis à pesca Industrial e Semi- Industrial à linha Intenso a moderado Demersais acessiveis à pesca de arrasto de camarão do B. Sofala Moderado a intenso Peixe banana ? Baixo Tubarão Baixo Raia Baixo Corvina Baixo Outros Baixo MOLUSCOS Holotúrias 750? Intenso Cefalopodes Baixo Amêijoas e outros bivalves Baixo Chocos ? Algas 500? Baixo TOTAL Fonte: PDP

38 38 Boletim Estatístico Tabela II: Potencial dos Recursos Pesqueiros de Águas Interiores (rios) e seu Grau de Exploração PROVÍNCIA Maputo RIO Incomati RECURSO Nome Ciêntífica Nome Vulgar Oreochromis spp Potencial (t/ano) Tilápia (56%) 218 (± 23) Tsimbo (24%) Grau de Exploração Maputo S.I 965 (± 80) S.I Gaza Lipompo S.I (± 1.148) S.I Nampula, Niassa e Cabo Delgado Lúrio Oreochromis spp Tilápia (40%) Tsimbo (54%) S.I (± 700) Intensa Tete Luangwa S.I 20 (± 2) S.I Tete, Zambezia e Sofala Niassa Sofala e Manica Sofala e Manica Zambeze (Cahora bassa e Marromeu) Ligonha Pungue Buzi Oreochromis spp Clarias gariepinus Tilápia (45%) Peixe gata (24%) Kolokolo (12%) Peixe tigre (8%) Oreochromis spp Tilápia (44%) Clarias gariepinus Peixe gata (19%) Clarias gariepinus Clarias gariepinus Papagaio (25%) Peixe tigre (30%) Bagre prateado (24%) Peixe gata (15%) Kolokolo (14%) Kolokolo (29%) Peixe gata (25%) Tsimbo (18%) (± 6.376) S.I 397 (± 29) S.I 476 (± 255) S.I 448 (± 221) S.I Manica, Gaza, Sofala, Inhambane e Save Chenga (18%) Oreochromis spp Tilápia (38%) Tsimbo (27%) Clarias gariepinus Peixe gata (18%) 215 (± 136) S.I Fonte: IIP

39 Boletim Estatístico Tabela III: Potencial dos recursos pesqueiros de águas interiores (lagos) e seu grau de exploração PROVÍNCIA LAGO RECURSO Maputo Gaza Pequenos Libombos Nome Ciêntífica Nome Vulgar Oreochromis spp Clarias gariepinus Tilápia (80%) Peixe gata (10%) Potencial (t/ano) Grau de Exploração 315 (± 71) S.I Corumana Oreochromis spp Tilápia (75%) 965 (± 80) S.I Marangua S.I 362 (± 20) S.I Massingir Oreochromis spp Clarias gariepinus Tilápias (89%) Peixe gata (6%) (± 700) Intensa Inhambane Banamana S.I 125 (± 9) S.I Manica Chicamba Oreochromis spp Tilápia (91%) (± 981) S.I Tete Cahora Bassa Niassa Fonte: IIP Niassa Chiuta Amaramba Chilua limnothrissa miodon Kapenta (45%) Oreochromis spp Tilápia (32%) Engraulicypris Sardella Ussipa (80%) Copadichromis SP Utaka (10%) Oreochromis spp Tilápia (61%) Clarias gariepinus Peixe Gata (20%) Imbiri de cauda Manchada (11%) Oreochromis spp Tilápia (65%) Clarias gariepinus Peixe Gata (20%) Oreochromis spp Tilápia (57%) Clarias gariepinus Peixe Gata (40%) Tabela IV: Áreas Reservadas para a Aquacultura Marinha PROVÍNCIA Área total para tanques de terra (ha) Área total para gaiolas (ha) (± 6.988) Intensa (± 6.426) Moderado 742 (± 6.17) S.I 830 (± 585) S.I 176 (± 12) S.I Área total para as algas marinhas (ha) Cabo Delgado Nampula Zambézia Sofala Inhambabe Gaza Total Fonte: PDP

40 40 Boletim Estatístico II. LISTAGEM DE NOMES VULGARES E CIENTÍFICOS DE ESPÉCIES PRUDUZIDOS EM MOÇAMBIQUE Listagem de nomes vulgares e cientificos de espécies Espécies Nome Vulgar Nome da FAO Nome Científico CRUSTACIOS PEIXES Camarão castanho Specled shrimp Metapenaeus monoceros Camarão branco Indian white prawn Fernneropenaeus indicus Camarão tigre Green tiger prawn Penaeus semisulcatus Camarão flor Kuruma prawn Penaeus japonicus Gamba Shrimp Aristaeomorpha foliacea ssp Lagosta Spiny laboster spp Palinurus spp Lagostim Lobster spp Acanthacaris spp Caranguejo do mangal Green mangrove Scylla serrata Caranguejo pelágico Periscope crab Podophthalmus vigil Caranguejo de profundidade Pink geryon chaceon macphersoni Xeréu Scad spp Alepes spp Carapau Scad spp Decapterus spp Salmão Rainbow runner Elagstis bipinnulata Sardinha manchada Spotted sardinella Amblygaster sirm Anchoveta Anchovy spp Stolephours Ocar Thryssa spp Thryssa spp Tilapia Tilapia Oreochromis spp Acetes Tsimbo Peixe gata Peixe espada Ussipa Utaka Kapenta Swordfish Clarias geriepinus Engraulicypris sardella Copadichromis spp Limnothrissa miodon Valeiro Sailfish Istiophrus platypterus Expadim negro Black marlim Makaira indica Ladrão Large-eye bream spp Gnathodentex spp Pargo Snapper ssp Apharues spp Garoupa Giado Skipjack tuna Katsuwonus pelamis Tubarão - erra Sawfish spp Pristis spp Raia Triangular Triangular legskate Cruriraja triangularis Corvina dentuça Trigertooth Croaker Otolithes ruber Atum Tuna Acantthocybium Serra Narrow-barred Spanish mackerel Scomberomus commerson Voador Albacore Thunnus alalunga Patudo Bigeye tuna Thunnus obesus

41 Boletim Estatístico III. CONCEITOS E METODOLOGIA DE RECOLHA E PROCESSAMENTO DE DADOS DE PRODUÇÃO E ESFORÇO DE PESCA i. CONCEITOS Águas interiores ou continentais As que se encontram fora da acção marinha, nomeadamente os rios, os lagos e as lagoas, sem ligação com o mar, com comunicação com o mar somente nas marés vivas, as albufeiras, os canais e outras massas aquíferas e, de um modo geral, os depósitos de água susceptíveis de propiciar a criação de espécies aquáticas. Águas marítimas As águas interiores marítimas, o mar territorial e a zona contígua, e as águas que se estendem até ao limite da zona económica exclusiva. Aquacultura Actividades desenvolvidas pelo homem que têm por fim a reprodução, o crescimento, a engorda, a manutenção e o melhoramento de espécies aquáticas, incluindo peixes, moluscos, crustáceos e plantas aquáticas, para fins de produção, sendo estas operações efectuadas em instalações alimentadas por águas marítimas (aquacultura marinha), por águas continentais (aquacultura de água doce) ou por ambas (aquacultura de águas salobras), (Lei das pescas). Arte de pesca Todo artefacto, aparelho e instrumento de pesca preparado para ser utilizado na captura de recursos pesqueiros. Direitos de Pesca O direito de capturar uma quantidade específica de recursos pesqueiros ou uma proporção do total admissível de captura ou o direito de utilizar uma embarcação ou qualquer outro equipamento de pesca de acordo com o especificado nos planos de gestão das pescarias e na legislação pesqueira. Embarcação de pesca Toda aquela que esteja equipada ou seja, utilizada para a pesca ou actividades conexas de pesca. Esforço de pesca Medida de intensidade com que a pesca é exercida sobre uma determinada espécie aquática, por unidade de pesca, embarcação ou arte de pesca (REPMAR). Inspeção de pescado Conjunto de acções de controlo e de fiscalização sistemático dos requisitos higio-sanitários e de gestão de qualidade em toda cadeia produtiva, incluindo o transporte, a distribuição e a colocação no mercado. Operações conexas da pesca São operações que se realizam com embarcações no decurso do processo produtivo de pesca e que concorrem para a concretização ou a rentabilização da actividade de pesca propriamente dita, nomeadamente: O transbordo de pescado ou de produtos da pesca de uma embarcação para outra; O armazenamento, processamento e transporte marítimo de espécies aquáticos capturadas em águas jurisdicionais a bordo até o primeiro desembarque; O abastecimento ou fornecimento de embarcações de pesca ou quaisquer outras actividades de apoio logístico á embarcação de pesca, quando realizadas no mar; A tentativa de preparação para qualquer uma das operações previstas acima, quando realizadas no mar; Transporte marítimo de pescadores e para os locais de pesca (Lei das pescas). Pesca: As actividades de captura de espécies aquáticas, incluindo a apanha de corais e de concha ornamentais ou de colecçao; A procura ou tentativa de captura de espécies aquáticas; Qualquer operação em relação com ou de preparação para a captura de espécies aquáticas compreendendo, nomeadamente, a instalação ou a recolha de dispositivos para atraí-las ou para sus procura.

42 42 Boletim Estatístico Pesca artesanal Actividade efactuada na área sob jurisdição da administração marítima em que realiza as operações de pesca, com carácter local, produzindo excedentes para a comercialização, com ou sem embarcações de pesca, propulsionadas a remos, à vela, por motores fora de borda ou por motores interiores de pequena potência propulsora, utilizando raramente gelo para a conservação do pescado a bordo, (REPMAR). Pesca de pequena escala A que abrange a pesca artesanal e a pesca semi-industrial. Pesca industrial Actividade efectuada em águas marítimas de Moçambique à visita ou não de costa, ou em águas marítimas de Estados terceiros, ou no alto mar, com embarcações de pesca, propulsionadas a motor, utilizando em geral métodos de congelação a bordo e fazendo uso de meios mecânicos de pesca, (REPMAR). Pesca semi-industrial Actividade efectuada em zonas costeiras, à vista de costa, com embarcações de pesca propulsionadas a motor e utilizando gelo para a conservação do pescado a bordo, fazendo ou não uso de meios mecânicos de pesca, (REPMAR). Pesca comercial Refere-se a toda a produção pesqueira, que é comercializada com fins lucrativos. Pesca desportiva a que é realizada por pescador amador, em competição desportiva, de acordo com regras internacionais e regulamentos formulados pelos organizadores de concursos e campeonatos tendo em vista a obtenção de marcas desportivas, incluindo o treino e aprendizagem, (Lei das pescas) Pesca recreativa a pesca exercida por pescador amador fora dos concursos de pesca desportiva. Processamento de produtos da pesca Qualquer processo em local, instalação ou estabelecimento na qual os produtos da pesca são enlatados, embalados, secos, fumados, postos em gelo, congelados, tratados e acondicionados de qualquer outra forma para serem vendidos á grosso ou á retalho. Unidade de pesca Embarcação com a sua tripulação e artes de pesca (que não seja apenas de operações conexas de pesca) ou ainda na ausência de embarcações, um pescador ou um grupo de pescadores utilizando em comum uma ou mais artes de pesca. Unidade produtiva - Qualquer infra-estrutura e embarcações de pesca ou de operações conexas de pesca e veículos operando directa ou indiretamente em qualquer fase da cadeia produtiva, incluindo a distribuição e o comércio, de rações e produtos alimentares de origem aquática, que tenham como destino final o consumo humano. ARTE DE PESCA DA UNIDADE DE PESCA Arrasto Arte de pesca que consiste numa rede formada por um saco de malhas pequenas prolongadas por duas grandes asas de malha relativamente maior, amarradas na sua extremidade por longos cabos (cordas) para alar (puxar) a rede. Emalhe Arte constituída por um pano de rede de malhas variáveis, colocada na posição vertical de trabalho, a diferentes profundidades. O peixe é retido ao tentar atravessar as malhas do pano de rede. Destaca-se o emalhe de superfície (para pelágicos), de fundo (para demersais), e de tubarão (malhas maiores). Linha de mão Arte constituída por uma linha ou fio contendo na sua extremidade um ou mais anzóis para fixação do isco para a captura do peixe. As linhas podem ser usadas com ou sem cana.

43 Boletim Estatístico ii. RECOLHA E PROCESSAMENTO DE DADOS A recolha de dados é feita usando três métodos: o Administrativo, (estatísticas correntes), amostragem e censos. a) Registo de embarcações e de artes de pesca A informação sobre as embarcações e artes de pesca da pesca industrial e semi-industrial é recolhida no acto de licenciamento. Na pesca artesanal as artes de pesca são registadas no acto de licenciamento e o registo de embarcações artesanais é efectuado pelas autoridades locais. b) Registo da produção pesqueira As estatísticas de produção de pescado são classificadas de acordo com a legislação pesqueira em quatro categorias: pesca industrial, pesca semi-industrial, pesca artesanal, e produção aquícola. A recolha de dados nestes quatro subsectores é efectuada de forma diferente e por diferentes instituições do sector. I. Pesca industrial e semi-industrial As frotas da pesca industrial e semi-industrial são obrigadas pela legislação pesqueira a preencherem os formulários estatísticos, ou a fornecerem declarações sobre a produção realizada, numa periodicidade decenal. II. Pesca artesanal A recolha de dados estatísticos sobre a produção da pesca artesanal é feita usando dois métodos: Sistema de amostragem O Sistema nacional de Amostragem da Pesca Artesanal (SNAPA) consiste num programa de amostragem baseado num método aleatório estratificado, onde os centros de pesca mais próximos e com características semelhantes foram agrupados, de tal forma que possam ser cobertos por amostradores. Os centros de pesca são selecionados e cada visita é amostrado um subconjunto representativo de unidades de pesca activas do qual se obtêm resultados dos rendimentos, capturas totais e esforço de pesca por arte de pesca e zona geográfica estudada. Os dados recolhidos, são posteriormente introduzidos na base de dados da Pesca Artesanal (PESCART). Sistema administrativo O Sistema Administrativo é implementado nos distritos não cobertos pelo sistema de amostragem, os dados são recolhidos por técnicos e emtidades locais. III. Aquacultura Os dados de produção de aquacultura de pequena escala são recolhidos usando método administrativo através de uma ficha preenchida pelos piscicultores. No que respeita à produção industrial a informação é fornecida pelas empresas aquícolas usando uma ficha que descrimina o período de produção, a espécie cultivada, a quantidade produzida e o nome da empresa produtora. IV. Exportações e Importações A exportação e importação de produtos da pesca requerem a emissão de um certificado e uma licença sanitários, respectivamente. O certificado sanitário é o meio através do qual as delegações provinciais do INIP registam os dados sobre a quantidade, origem e tipo de produto exportados / importados. V. Consumo per capita aparente de pescado O consumo per capita aparente (CPA) é aferido através do levantamento da produção nacional (PN), incluídas as importações (IMPOR) e excluídas as exportações (EXPOR), sendo o volume total dividido pela população Moçambicana (POP), seguindo a equação a baixo: CPA = (PN + IMPOR EXPOR)/POP

44 44 Boletim Estatístico iii. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Baloi, A. P., Afonso, P. S., Premegi, N., Volstad, J. H. - Metodologia de colheita e processamento de dados de captura e esforço da pesca artesanal em Moçambique. Maputo Moçambique. Decreto n. 43/2003 de 10 de Dezembro Regulamento Geral da Pesca Marítima Guidelines for the routine collection of capture fishery data. FAO (1999). Lei n. 3/90, de 26 de Setembro Leis das Pescas. IDPPE, 2009 Recenseamento da pesca artesanal (2007). Maputo Moçambique. 45 pp. Plano Director de Estatísticas das Pescas II, (2012).. Maputo Moçambique. Plano Director das Pescas, (2019).. Maputo Moçambique. 10 pp.

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