ALCOOLISMO CRÔNICO RELACIONADO AO TRABALHO

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1 ALCOOLISMO CRÔNICO RELACIONADO AO TRABALHO Cláudio Augusto de A. X. Quaranta 1, José Quaranta Filho 2 Orientador Professor Doutor Amauri Pinto da Silva 3 1,2 Acadêmicos do Curso de Perícia Médica do Centro Universitário de Lins-Unilins, Unidade Três Lagoas-MS, Brasil 3 Docente do Curso de Perícia Médica do Centro Universitário de Lins - Unilins, Unidade Três Lagoas-MS, Brasil. Resumo Este artigo visa contribuir para um estudo aprimorado dos efeitos do álcool no organismo e suas dependências físicas e psíquicas, que abrangem da forma aguda à crônica atingindo o ser humano no ambiente de trabalho, onde é conhecida como alcoolismo. Hoje em dia o alcoolismo é classificado como patologia perante o Ministério da Saúde, assim, vem tendo destaque mundial, devido as suas consequências e dificuldades encontradas quando o trabalhador decide fazer o tratamento. Essa patologia não escolhe raça, sexo e idade, porém, há uma maior prevalência no sexo masculino. A identificação precoce do alcoolismo na maioria dos casos é extremamente difícil, pois existe uma grande resistência na aceitação do individuo ao saber que está na condição de alcoólatra. No estágio inicial da doença há uma barreira nem sempre aceitável entre o consumo considerado social do álcool e sua dependência propriamente dita, e mesmo ciente da dificuldade de reversão no tratamento medicamentoso e psicológico, o mesmo é aceito quando os prejuízos são visíveis a ser humano. Palavras chaves Crônico, Alcoolismo, Trabalho. Introdução O alcoolismo refere-se ao modo continuado e crônico de usar bebidas alcóolicas, caracterizado pela periodicidade da ingestão descontrolada, causando preocupação pelo uso abusivo ou por um padrão de consumo de álcool excessivo e frequente, podendo ocasionar desde a intoxicação até as mais severas complicações clínicas do indivíduo. A compreensão do alcoolismo como doença hereditária ou genética, exime o alcoólatra da responsabilidade de cuidar de sua patologia ou de próprio, assim sendo a responsabilidade fica focada na doença, como algo independente, se tornando um vício. Metodologia O presente trabalho foi desenvolvido sob forma de revisão bibliográfica, na qual se utilizou site de artigos científicos e livros. O objeto de análise constitui a produção científica sobre o determinado assunto. Resultados Dependendo da pesquisa efetuada: Segundo Dagalarrondo (2000, p ), o álcool é uma substância que induz ao longo dos anos uma significativa tolerância e dependência física. O abuso do álcool caracteriza-se por um padrão patológico e ingestão repetitiva de bebidas alcóolicas, ocorrendo repercussões sobre a saúde física, sobre o bem estar psicológico e o funcionamento familiar e profissional[1]. O Alcoolista é uma pessoa cuja maneira de beber causa um contínuo e crescente conflito em todos os aspectos da sua vida (ZAGO, 2006) [2]. De acordo com Mendes (2007, p ), a dependência química do álcool é caracterizada pelo desejo forte,

2 compulsivo pelo desenvolvimento da tolerância aos efeitos da droga e na falta da mesma surgem às manifestações clínicas de abstinência causadas pelo descontrole do uso da substância[3]. Em uma abordagem geral a dependência se instala desde as mais antigas civilizações onde o ser humano já convivia lado a lado com as drogas e com o álcool. Existem até relatos bíblicos a respeito do consumo dessa substância, sendo classificada como uma bebida aromática enviada pelos deuses e desde os primórdios o homem para superar a dor física ou psíquica, saindo do estado normal de ser, da sobriedade, para enfrentar desafios e medo utilizava drogas. A síndrome da abstinência é um conjunto de sinais e sintomas que ocorre horas ou dias após o individuo que já desenvolveu algum grau de tolerância e uma dependência física (ou menos frequentemente, apenas uma dependência psicológica) interromper ou reduzir a ingestão da droga. Para cada droga há sinais e sintomas específicos de abstinência, mas em geral ocorre ansiedade, inquietação, sudorese, náuseas, tremor, podendo ocorrer em casos graves, convulsões, coma e morte (DAGALARRONDO, 2000). A dependência do álcool é frequente, chegando a cerca de 5 a 10% da população adulta brasileira (CEBRID, 2007) [4]. Segundo Castanha e Araújo (2006), a magnitude do problema do uso de substâncias psicoativas ganhou proporções tão alarmantes, que já se torna um desafio de saúde pública [5]. Recentes estudos do ministério da Saúde apontam para uma incidência do alcoolismo de aproximadamente 11% entre a população brasileira. Como alcoolismo, os especialistas esclarecem que se trata de uma doença com sintomas verificáveis clinicamente. Como lembra Dalagorrondo (2000, p.214), a síndrome da dependência do álcool tem as seguintes características: Empobrecimento do repertório: A ingestão de álcool é estereotipado e repetitivo. Relevância da bebida: não se obtém prazer de outras formas, apenas através do álcool. Aumento da tolerância: é cada vez maior. Sintomas repetitivos de abstinência: o indivíduo apresenta vários episódios de abstinência e delirium tremes. Esquiva ou abusa de alívio para os sintomas de abstinência: passa a beber no período da manhã para aliviar o desconforto de uma abstinência incipiente. Compulsão para beber: perda do controle. Reinstalação da tolerância após abstinência. Negação: o alcoolista nega que o álcool seja um problema na sua vida. O trabalho é considerado um dos fatores psicossociais de risco para o alcoolismo crônico. O consumo coletivo de bebidas alcóolicas associados a situações de trabalho pode ser decorrentes de prática defensiva, como meio de garantir inclusão no grupo. Também pode ser uma forma de viabilizar o próprio trabalho, em decorrência dos efeitos farmacológicos próprio do álcool: calmante, euforizante, estimulante, relaxante, indutor do sono, anestésico e antisséptico. Entretanto, essas situações não são suficientes para caracterizar o uso patológico de bebidas alcoólicas. (Ministério da Saúde do Brasil MS, 2001, p. 175) [6]. Na medida em que afeta a saúde mental e física, a substância alcoólica, o sujeita a riscos acrescidos de acidentes e agrava os efeitos nefastos de numerosos

3 tóxicos industriais que se incluem no ambiente laboral do cotidiano, devido a esse fator, desencadeia uma piora nas condições de trabalho. Conforme o Ministério da Saúde (2001) Suspeita ou Confirmada a relação da doença com o trabalho, deve-se: Informar ao trabalhador; Examinar os expostos, visando, a identificar outros casos; Notificar o caso aos sistemas de informação em saúde (epidemiológica, sanitária e /ou de saúde do trabalhador), por meio de instrumentos próprios, à DRT/TEM e ao sindicato da categoria; Providenciar a emissão de CAT, caso o trabalhador seja segurado pelo SAT da Previdência Social; Orientar o empregador para que adote os recursos técnicos e gerenciais adequados para eliminação ou controle dos fatores de risco. De acordo com Antonio L. C [7] existem condições de trabalho que fazem parte das causas de alcoolização, entre elas se destacam: Profissões ou funções que exigem numerosos contatos com público, levando ao alcoolismo por envolvimento; Condições físicas, que provocam sede excessiva, como ambientes fechados, sem ventilação, poluídos, etc. Trajetos longos e repetidos/outros. O autor ainda cita os comportamentos de risco do trabalhador: diminuição dos reflexos; alterações da visão, da audição e equilíbrio; modificação da percepção do espaço; redução significativa da memória; impaciência e intolerância; aumento de acidentes laborais; elevada taxa de absentismo ou doença e envelhecimento prematuro. O problema do alcoolista é a maneira incontrolada de beber, que o levará à loucura ou a morte. A sua maior dificuldade não é parar de beber, mas não voltar a beber. Mais do que abstinência total, requer uma mudança na sua personalidade. Leva a um adoecimento de toda a família, que tem que ser a primeira a dizer não para ele, não permitir que ele tenha ganhos sobre ela. A família tem que se tratar, para entender esta doença complexa, e então poder ajuda-lo a tratar-se. (MENDES2007, p. 1851). As dificuldades enfrentadas no trabalho podem ser classificadas com um dos fatores primordiais para o desencadeamento desta patologia, classificada no CID-10 F 10.2 como alcoolismo crônico, sendo adquirida de forma excessiva, defensiva, ou como forma de aquisição e interação em redes sociais, onde o ser humano busca meios de permanência no emprego, e acaba utilizando os efeitos dessa substância como calmante, antisséptico ou analgésico, estimulante ou até mesmo relaxante. Hoje em dia o alcoolismo se destaca como um dos mais graves problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, devido às complicações sobrevindas no plano psíquico, somático e com repercussão no meio social, entretanto, está praticamente associado ao aumento do índice de mortalidade por inúmeras causas, entre elas, hipertensão arterial reversível, obesidade, cirrose hepática A.V.C. (Acidente Vascular Cerebral), pancreatites entre outras. Essa substância deprime o sistema nervoso central, prejudicando a concentração, memória, raciocínio, reflexos e a coordenação motora, fatores essenciais pra se obter mais qualidade, e produtividade no ambiente de trabalho. Esse vício prejudica, debilita e minimiza a capacidade laboral do trabalhador. As relações do alcoolismo crônico com o trabalho poderão ser

4 classificadas por meio da CID-10, usando os seguintes códigos: fatores que influenciam o estado de saúde: (...) riscos potenciais à saúde relacionados com circunstâncias socioeconômicas e psicossociais (seção Z55-Z65 da CID-10) ou aos seguintes fatores suplementares relacionados com as causas de morbidade e de mortalidade classificados em outra parte (seção Y90-Y98 da CID-10): problemas relacionados ao emprego e ao desemprego: condições difíceis de trabalho (Z56.5); circunstância relativa às condições de trabalho ( Y96).( Ministério da Saúde do Brasil MS, 2001). O autor ainda relata que se em alguns grupos ocupacionais houver a presença de evidências epidemiológicas prevalentes de alcoolismo crônico, é caracterizado patologia crônica, doença relacionada ao trabalho, do Grupo II da Classificação de Schilling. A atividade laboral pode ser considerada um fator de risco, no conjunto de fatores associados as várias causas de alcoolismo crônico. De acordo com Mendes (2007, p. 1851) existem diversas formas de tratamento, dentre as principais se destacam: grupos de mútua ajuda, de apoio e sentimento, sem vaidades, caracterizando-se um processo de educação e conscientização, que são extremantes importantes para os dependentes (AA) e familiares. Existem outras formas de tratamento, como a psicoterapia, tratamento farmacológico e recursos de centros de atenção diária. Ações de prevenções que se limitam a realizar cursos, palestras e aconselhamento sobre ações prejudiciais do álcool. Segundo Castro (2002)[8] os programas de prevenção de consumo abusivo de álcool pelos trabalhadores devem: Focar as diferentes maneiras potenciais de alterar a organização do trabalho, para diminuir os estresse e aumentar o suporte interpessoal, visto que as características sociais do ambiente de trabalho, assim como os fatores psicossociais e pessoais afetarão os motivos de condutas de beber (CASTRO 2002, p. 62). De acordo com Soibelman, Junior Ernani e Dieimen (2006, p. 540) [9], um diagnóstico definitivo de dependência deve ter as seguintes diretrizes diagnósticas: Forte desejo ou compulsão para consumir a substância. Dificuldade de controlar o comportamento de consumir a substância em seu início, término ou níveis de consumo. Um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi reduzida. Evidência de tolerância, de forma que doses crescentes de álcool são requeridas para alcançar efeitos produzidos por doses mais baixas. Abandono de prazeres ou interesses alternativos em favor da substância psicoativa, aumento da quantidade de tempo necessário para obter ou assumir a bebida alcoólica ou para se recuperar de seus efeitos. Persistência no uso da substância, a respeito de evidências claras ou conseqüências nocivas, tais como dano no fígado, estado de humor depressivo ou comprometimento do funcionamento cognitivo. Conforme o Ministério da Saúde (2001), as estratégias de tratamento do alcoolismo crônico incluem: Psicoterapia: o paciente geralmente tem uma relação ambivalente com a terapia e pode

5 perder e apresentar recaídas com a bebida. O terapeuta deve lidar com o abuso de álcool como uma defesa psíquica, estar preparado para ser testado várias vezes e não pode se esconder atrás da falta de motivação do paciente quando as recaídas o ameaçarem. A depressão, frequentemente associada ao alcoolismo crônico, pode ser conduzida por meio do papel de suporte terapeuta, podendo estar indicada a adição de medicação antidepressiva. Além das experiências de psicoterapia individual, existem experiências de psicoterapia de grupo que podem ser bastante interessantes, especialmente nos serviços públicos de atenção à saúde do trabalhador; Tratamento Farmacológico: tanto os ansiolíticos como os antidepressivos estão indicados no tratamento dos sintomas de ansiedade e depressão de pacientes com transtornos relacionados com o abuso de álcool; Grupos de Mútua Ajuda: Alcoólicos Anônimos (AA) Grupos Anônimos de Familiares de Alcoólicos (AI-Anon) - os AA são agrupamentos voluntários de ajuda mútua de centenas de milhares de pessoas com transtornos relacionados ao álcool. Fundado nos Estados Unidos (EUA), em 1935, por dois homens dependentes de álcool, está disseminado pelo mundo e existe no Brasil. Apesar de, frequentemente, os pacientes criarem objeções em procurar os AA, quando os procuram, muitas vezes, tornam-se participantes entusiastas, o que melhora o prognóstico por aumentar a adesão ao tratamento e o suporte social do paciente. O serviço que atende ao trabalhador depende de álcool deve disponibilizar esse tipo de encaminhamento; Recursos de Centros de Atenção Diária: após uma internação hospitalar em virtude de dependência de álcool, o retorno ao lar e à comunidade, incluindo o trabalho, requer medidas de suporte emocional, orientação e reabilitação psicossocial progressiva que podem ser disponibilizadas por serviços de saúde mental, tipo Centros de Atenção Diária. De acordo com Dantas (2007) [10], o tratamento do alcoolismo é bastante complexo e depende do quadro que o paciente apresenta. O primeiro passo é motivá-lo, e esta motivação vai depender do indivíduo, em primeiro lugar, associado ao trabalho desenvolvido por uma equipe multidisciplinar. O tratamento para o uso de substâncias psicoativas varia de acordo com o padrão de abuso, disponibilidade de sistemas de apoio psicossocial, e características individuais do paciente. (SILVA, 2000) [11]. O principal objetivo do tratamento é detoxificação da intoxicação aguda, recuperação e reabilitação. É ajudar o paciente a viver abstinente, retomar suas atividades produtivas, sociais e familiares, sem a presença do álcool. A equipe que atende ao alcoolista deve fornecer apoio ano mesmo, compreendendo as dificuldades iniciais em geral experimentadas pelo paciente (CMT, 2008) [12]. Com ênfase no estudo realizado para confecção deste artigo, puderam ser avaliadas as complicações do alcoolismo crônico relacionado ao trabalho e as dificuldades encontradas pelo ser humano para aceitação e adesão ao tratamento. O uso abusivo de álcool e de outras substâncias psicoativas se configuram na sociedade como sendo um sério problema de saúde pública, e este fator esta inserido no cotidiano como um todo, e vem ganhando um maior destaque no ambiente de trabalho. Discussão e Conclusões Diante desse quadro percebe-se a gravidade da doença do alcoolismo, todavia, os meios para tratar este agravo à saúde não estão sendo eficazes, devido à política de tratamento, gastar com consultas, internações, medicamentos, terapias de apoio psicológico. O tratamento mais eficaz é realmente a conscientização da necessidade de não ingerir o primeiro gole. Por isso é

6 extremamente importante que o indivíduo queira abandonar o vício e contar com o apoio dos amigos e familiares, além de encontrar profissionais de saúde competentes para desenvolver o tratamento em unidades, centros de atendimento especializados em alcoolismo. O alcoolismo crônico é uma patologia grave, que atinge o ser humano no seu cotidiano. Está presente no nosso convívio social. Para tratar da doença, o acompanhamento médico é essencial, pois o momento de parar de beber é muito delicado, a interrupção brusca da ingestão dessa droga, caracterizada como álcool, pode causar várias complicações. A síndrome de dependência do álcool é um dos problemas vinculados ao trabalho. Referências Bibliográficas 1. DAGALARRONDO, Paulo. Psicologia e Semiologia dos transtornos mentais. Editora Artmed. Porto Alegre. (2006) 2. ZAGO, Rosemeire. Psicóloga Clínica com abordagem em Junguiana: Disponível em: http// alcoolismo.htm. Acessado em: 02 mai MENDES, R. Patologia do trabalho/organizador René Mendes Ed. Atual. E ampl.- São Paulo: Editora Atheneu, CEBRID- Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. (2007). Disponível em Acessado em 08 abr ARAÚJO, Ludgleydson Fernandes; CASTANHA, Alessandra Ramos. Álcool e agentes comunitários de saúde Disponível em Acessado em 21 abr Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde/ministério as Saúde do Brasil, Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil; organizado por Elizabeth Costa Dias; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et al.-brasília: Ministério da Saúde do Brasil, 2001; 580 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos; n. 114). 7. ANTÔNIO, L. C. Alcoolismo é influenciado por fatores genéticos em 30% dos casos. Disponível em: < Acesso em: 29 mar CASTRO, K. Álcool e trabalho: uma experiência de tratamento de trabalhadores de uma universidade pública do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, [Tese de Doutorado]. Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. 9. SOIBELMAN, Mauro; JUNIOR Ernani Luz; DIEMEN, Lísia Von. Medicina Ambulatorial, 2006, 3ª Edição, Editora Artmed. 10. DANTAS; José Joel, Médico Psiquiatra. Disponível em: Acessado em: 09 fev SILVA, Gabriela de Oliveira. UFPI. A permissividade de bebidas alcoólicas na sociedade e o direito de dizer não. (2000) Disponível em: istas.combr/mht. Acessado e 02 de mai Centro Mineiro de Toxicomania (CMT) Disponível em: Acessado em: 27 jan Ministério da Saúde do Brasil. Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil.

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