Superior Tribunal de Justiça

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1 RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº DF (2008/ ) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA : ARNALDO AUGUSTO SETTI : FERNANDO DA SILVA : DISTRITO FEDERAL : ANTONIO AUGUSTO CARDOSO DOREA FILHO E OUTRO(S) EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO DISTRITAL. LEI DISTRITAL 3.351/04. GRATIFICAÇÕES. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO. SEGURANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA. 1. Por não haver expressa vedação legal, o servidor público distrital que preencher os requisitos da Lei Distrital 3.351/04 pode receber cumulativamente a Gratificação de Desenvolvimento Urbano (GDU) e a Gratificação de Meio Ambiente (GAMA). 2. Recurso ordinário provido para conceder parcialmente a segurança, determinando seja incorporada aos proventos do recorrente a GDU, com efeitos patrimoniais a partir da data da impetração.. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, dar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Jorge Mussi, Felix Fischer e Laurita Vaz votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 05 de novembro de 2009(Data do Julgamento). MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA Relator Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/11/2009 Página 1 de 9

2 RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº DF (2008/ ) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA : ARNALDO AUGUSTO SETTI : FERNANDO DA SILVA : DISTRITO FEDERAL : ANTONIO AUGUSTO CARDOSO DOREA FILHO E OUTRO(S) RELATÓRIO MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA: Trata-se de recurso ordinário em mandado de segurança interposto por ARNALDO AUGUSTO SETTI, com fundamento no art. 105, II, "b", da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Distrito Federal e dos Territórios assim ementado (fl. 134): MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO. GRATIFICAÇÃO DE MEIO AMBIENTE. LEIS DISTRITAIS Nº /2004 e 3.824/2006. PRETENSÃO DE PERCEPÇÃO CUMULATIVA. FALTA DE EXPRESSA AUTORIZAÇÃO LEGAL. IMPROCEDÊNCIA. SUPERVENIENTE EDIÇÃO DA LEI 3.881/2007. RECONHECIMENTO DA CUMULAÇÃO. FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL. 1 O princípio da legalidade administrativa impõe que o administrador público somente pode agir como no caso de promover pagamentos com dinheiros públicos quando antecipada e expressamente autorizado por lei. 2 Se a norma que cria duas gratificações não autoriza expressamente a sua percepção cumulativa pelos servidores que, eventualmente, preencham os requisitos em ambos os casos, tal percepção se acha vedada implicitamente, sob pena de ofensa à legalidade administrativa (Artigo 37, caput, CF/88). 3 Uma vez que norma legal posterior veio a reconhecer o direito à acumulação vindicada pelo impetrante, sem eficácia retroativa, há de se reconhecer a superveniente perda do interesse processual. 4 Segurança denegada. No acórdão objeto do recurso especial, o Tribunal de origem, por maioria, denegou a ordem em mandado de segurança impetrado pelo recorrente, servidor distrital aposentado, no qual postula a concessão da Gratificação de Desenvolvimento Urbano (GDU) cumulativamente com a Gratificação de Meio Ambiente (GAMA), já incorporada aos seus proventos, instituídas pela Lei Distrital 3.351/04. O recorrente sustenta, nas razões de seu recurso ordinário, que (a) preenche os requisitos dos arts. 16 e 17 da Lei Distrital 3.351/04 para receber tanto a GAMA (já Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/11/2009 Página 2 de 9

3 incorporada aos seus proventos) como a GDU; (b) não há vedação na Lei Distrital 3.351/04 para o pagamento cumulativo das gratificações; (c) a posterior vedação de cumulação das gratificações pela Lei Distrital 3.824/06 não afeta o reconhecimento da sua pretensão, por se tratar de direito adquirido; e (d) a Lei Distrital 3.881/06, ao permitir a cumulação da GAMA com a GDU, afasta os argumentos da autoridade impetrada para indeferir o seu pedido. O DISTRITO FEDERAL apresentou contrarrazões. Sustenta que (a) a Lei Distrital 3.824/06 apenas confirmou a impossibilidade implícita de cumulação da GAMA e da GDU; (b) a Lei Distrital 3.351/04 não tinha como objetivo a criação de duas gratificações para os servidores, tanto que elas possuem a mesma forma de cálculo; e (c) a pretensão do recorrente esbarra no óbice da Súmula 271/STF e no disposto no art. 1º da Lei 5.021/66. O Ministério Público Federal, pelo Subprocurador-Geral da República MAURÍCIO VIEIRA BRACKS, opina pelo não-provimento do recurso ordinário (fls. 185/188). É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/11/2009 Página 3 de 9

4 RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº DF (2008/ ) EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO DISTRITAL. LEI DISTRITAL 3.351/04. GRATIFICAÇÕES. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO. SEGURANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA. 1. Por não haver expressa vedação legal, o servidor público distrital que preencher os requisitos da Lei Distrital 3.351/04 pode receber cumulativamente a Gratificação de Desenvolvimento Urbano (GDU) e a Gratificação de Meio Ambiente (GAMA). 2. Recurso ordinário provido para conceder parcialmente a segurança, determinando seja incorporada aos proventos do recorrente a GDU, com efeitos patrimoniais a partir da data da impetração.. VOTO MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA (Relator): Conforme relatado, o Tribunal de origem denegou a ordem em mandado de segurança impetrado pelo recorrente, servidor distrital aposentado, no qual postula a concessão da Gratificação de Desenvolvimento Urbano (GDU) cumulativamente com a Gratificação de Meio Ambiente (GAMA), instituídas pela Lei Distrital 3.351/04, que assim previa: Art. 16. Fica instituída a Gratificação de Meio Ambiente GAMA, a ser concedida aos servidores da Carreira Administração Pública do Distrito Federal de que trata a Lei nº 51, de 13 de novembro de 1989, lotados na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, no Instituto Jardim Botânico de Brasília, na Fundação Pólo Ecológico de Brasília e na Secretaria de Estado de Administração de Parques e Unidades de Conservação do Distrito Federal. 1 Os servidores de que trata o caput farão jus à gratificação instituída por esta Lei, nos seguintes casos: I quando em efetivo exercício nos órgãos de que trata o caput; II quando cedidos para órgãos ou entidades do Governo do Distrito Federal, para exercício de Cargo de Natureza Especial ou Cargo em Comissão, símbolo igual ou superior ao DFG-09 ou DFA-09. 2º A gratificação de que trata o caput será calculada sobre o maior padrão de vencimento do respectivo cargo do servidor, observada a respectiva jornada de trabalho a que se encontrar submetido, e os seguintes percentuais: I 80% (oitenta por cento) a partir de 1º de maio de 2004; II 150% (cento e cinqüenta por cento) a partir de 1º de dezembro de º Aplica-se o disposto neste artigo aos proventos de aposentadoria e aos benefícios de pensão originários de servidores da carreira Administração Pública do Distrito Federal, que na data da concessão do benefício Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/11/2009 Página 4 de 9

5 encontravam-se lotados nos órgãos de que trata o caput, observada a respectiva proporcionalidade dos proventos. Art. 17. Fica instituída a Gratificação de Desenvolvimento Urbano GDU, devida aos servidores da carreira Administração Pública do Distrito Federal de que trata a Lei nº 51, de 13 de novembro de º A gratificação de que trata o caput é devida aos ocupantes dos cargos de Analista de Administração Pública ou Técnico de Administração Pública, nas especialidades regidas pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA e pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA. 2º Os ocupantes das especialidades de que trata o 1º somente farão jus à Gratificação de Desenvolvimento Urbano quando no efetivo exercício das atribuições do seu cargo ou quando encontrarem-se investidos em Cargo de Natureza Especial, símbolo CNE, ou Cargo em Comissão correspondente ou superior ao DFG-09 ou DFA-09. 3º A gratificação de que trata o caput será calculada sobre o maior padrão de vencimento do respectivo cargo do servidor, observada a respectiva jornada de trabalho a que se encontrar submetido e os seguintes percentuais: I 80% (oitenta por cento) a partir de 1º de maio de 2004; II 150% (cento e cinqüenta por cento) a partir de 1º de dezembro de º Aplica-se o disposto neste artigo aos proventos de aposentadoria e aos benefícios de pensão existentes na data de publicação desta Lei, observado o disposto nos 1º e 2º e a respectiva proporcionalidade dos proventos. 5º O disposto neste artigo não se aplica aos servidores oriundos do extinto Instituto de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal IDHAB/DF. Por ter sido lotado na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos quando estava em atividade, foi incorporada aos proventos do recorrente a GAMA, nos termos do art. 16 acima transcrito. O recorrente sustenta que também faz jus à incorporação da GDU, conforme determina o art. 17, 1º, da Lei Distrital 3.351/04, pois ocupava o cargo de Analista de Administração Pública, especialidade de engenharia, fiscalizada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA. No acórdão recorrido, a pretensão do recorrente foi negada ao fundamento de que, como a Lei Distrital 3.351/04 não previa o cabimento da cumulação da GAMA com a GDU, a concessão cumulativa dessas vantagens estaria implicitamente vedada. No entanto, entendo que o recurso merece ser provido. Com efeito, criando a lei determinadas gratificações e estabelecendo requisitos distintos para a percepção de cada uma delas, não se pode entender que o silêncio da lei seria uma vedação implícita de concessão cumulativa dessas vantagens. Nesse sentido: Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/11/2009 Página 5 de 9

6 ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. SERVIDORES PÚBLICOS. CIRURGIÕES-DENTISTAS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. GRATIFICAÇÃO DE RAIO X. ACUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. 1. É possível a percepção cumulativa do adicional de insalubridade e da gratificação de raio X, pois o que o art. 68, 1º, da Lei 8.112/90 proíbe é a cumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade, nada prevendo quanto à cumulação de gratificações e adicionais, vantagens que não podem ser confundidas. Precedentes do STJ. 2. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp /RS, de minha relatoria, Quinta Turma, DJe 2/2/09) AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIDORES PÚBLICOS. PROVENTOS DE APOSENTADORIA. VANTAGENS DOS ARTS. 62 E 192 DA LEI N.º 8.112/90. ACUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que não há vedação legal à acumulação da vantagem prevista no art. 62 incorporação da gratificação relativa ao desempenho de função de direção, chefia ou assessoramento com a do art. 192 aposentadoria concedida a partir de cálculo baseado na remuneração do padrão superior ambos da Lei n.º 8.112/ Agravo regimental desprovido. (AgRg no AG /SE, Rel. Min. LAURITA VAZ, Quinta Turma, DJ 7/3/05) No caso dos autos, este raciocínio é reforçado pelo fato de que, posteriormente, foi editada a Lei Distrital 3.824/06, expressamente vedando a percepção cumulativa da GAMA com a GDU. A conclusão é de que, antes dessa alteração legislativa, não existia vedação legal para a cumulação das referidas gratificações, pelo que a segurança deve ser concedida. Igual entendimento foi adotado na Informação n.º 199/05, da Secretaria de Estado de Gestão Administrativa do Distrito Federal (fls. 29/31), proferida nos autos do processo administrativo em que o recorrente requeria a concessão da GDU. Ademais, a vigência da Lei Distrital 3.824/06 em nada altera a situação do recorrente, pois já havia implementado os requisitos para a percepção cumulativa da GAMA e GDU, conforme bem salientado no parecer do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (fls. 91/106). Além disso, o referido diploma legal foi revogado pela Lei Distrital 3.881/07, que expressamente autoriza a cumulação das vantagens pleiteadas. Já no que se refere à pretensão do recorrente de que a ordem seja concedida com efeitos retroativos a 22/2/06, data de vigência da Lei Distrital 3.824/06, cumpre salientar Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/11/2009 Página 6 de 9

7 que a concessão da segurança com efeitos patrimoniais retroativos é incompatível com a via do mandamus, contrariando a jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal, consolidada nas Súmulas 269 e 271, reforçada pelo art. 14, 4º, da Lei /09 (nova lei do Mandado de Segurança), litteris: O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança. (Súmula 269 do STF) Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria. (Súmula 271 do STF) Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação.... 4º O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial. Ante o exposto, dou provimento ao recurso ordinário para, reformando o acórdão recorrido, conceder parcialmente a segurança, determinando seja incorporada aos proventos do recorrente a GDU, com efeitos patrimoniais a partir da data da impetração. Custas ex lege. Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nos termos da Súmula 105 do Superior Tribunal de Justiça. É o voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/11/2009 Página 7 de 9

8 CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUINTA TURMA Número Registro: 2008/ RMS / DF Número Origem: PAUTA: 01/10/2009 JULGADO: 01/10/2009 Relator Exmo. Sr. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. ÁUREA MARIA ETELVINA N. LUSTOSA PIERRE Secretário Bel. LAURO ROCHA REIS RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADOR AUTUAÇÃO : ARNALDO AUGUSTO SETTI : JÚLIO CASTRO CAVALCANTE : DISTRITO FEDERAL : ANTONIO AUGUSTO CARDOSO DOREA FILHO E OUTRO(S) ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO - Servidor Público Civil - Aposentadoria CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "Retirado de pauta por indicação do Sr. Ministro Relator." Brasília, 01 de outubro de 2009 LAURO ROCHA REIS Secretário Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/11/2009 Página 8 de 9

9 CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUINTA TURMA Número Registro: 2008/ RMS / DF Número Origem: PAUTA: 01/10/2009 JULGADO: 05/11/2009 Relator Exmo. Sr. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. ÁUREA MARIA ETELVINA N. LUSTOSA PIERRE Secretário Bel. LAURO ROCHA REIS RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADOR AUTUAÇÃO : ARNALDO AUGUSTO SETTI : FERNANDO DA SILVA : DISTRITO FEDERAL : ANTONIO AUGUSTO CARDOSO DOREA FILHO E OUTRO(S) ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO - Servidor Público Civil - Aposentadoria CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator." Os Srs. Ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Jorge Mussi, Felix Fischer e Laurita Vaz votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 05 de novembro de 2009 LAURO ROCHA REIS Secretário Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/11/2009 Página 9 de 9