REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO PADRE ARNALDO JANSSEN
|
|
- Maria dos Santos Farinha Barros
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 RESPONSABILIDADE E O LIMITE DA LIBERDADE: contribuições do existencialismo de Sartre no âmbito do direito Juliana Oliveira Bittencourt 1 Resumo O presente artigo tem por objetivo analisar a responsabilidade e o limite da liberdade a partir de algumas contribuições do existencialismo de Jean-Paul Sartre no âmbito do direito. A Constituição Federal de 1988 defende a liberdade de pensamento, porém ficou vedado o anonimato. Ao lado da liberdade, encontra-se a responsabilidade no ato de nossas escolhas. O existencialismo do filósofo Jean-Paul Sartre, defende a liberdade como parte da condição humana que funda a sua existência no mundo. A liberdade nos impõe limites em nosso livre agir no meio social. Palavras-chaves: Responsabilidade. Liberdade. Existencialismo. Direito. Sumário: 1 Introdução. 2 A questão da liberdade em Sartre. 3 Liberdade e responsabilidade no agir humano: contribuições da Constituição Federal 1988 e do existencialismo de Sartre. 4 Considerações Finais. 5 Referências. 1 Introdução O presente artigo tem por objetivo analisar a responsabilidade e o limite da liberdade a partir de algumas contribuições do Existencialismo do filósofo Jean-Paul Sartre no âmbito do direito. O art. 5º, inciso IV, da Constituição Federal de 1988 afirmase que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". O inciso supracitado garante uma liberdade ao mesmo tempo em que lhe impõe um freio chamado responsabilidade. Na primeira parte é apresentada a liberdade, "é livre a manifestação do pensamento", e na segunda parte, ao explicitar a condição "sendo vedado o anonimato", o legislador utiliza-se da responsabilidade que pousa sobre o cidadão que desfrutará de tal liberdade para limita-lá. Facilmente se percebe que a limitação não é expressa, mas a obrigação de 1 Acadêmica de Direito pela Faculdade de Direito Arnaldo Janssen.
2 assumir tudo o que disser, provoca no ser humano a sensação do peso da responsabilidade sobre tudo o que diz. Tal sensação exerce uma força psicológica que funciona como uma limitação à liberdade que lhe foi dada. A partir dos estudos do pensamento existencialista de Jean Paul Sartre, pode-se fazer uma interpretação mais completa da liberdade que impõe sanções, exige escolhas e está presente em vários incisos do art. 5º da Constituição Federal. O estudo está dividido em duas partes: a primeira, analisa em linhas gerais a concepção de liberdade no pensamento de Jean-Paul Sartre e suas consequências na existência humana; a segunda relaciona as concepções de liberdade de Sartre e da Constituição Federal Brasileira de 1988, considerando a questão da responsabilidade. A liberdade implica responsabilidade humana. Ser livre é ser responsável. A liberdade defendida em nossa Constituição Federal visa o respeito à dignidade humana, pois quando escolhemos, escolhe-se por toda humanidade, devido às consequências que os nossos atos implicam no mundo das relações humanas. 2 A questão da liberdade em Sartre A liberdade é um sentimento que sempre instigou o ser humano a conquistá-la em vista de sua proteção pessoal e patrimonialista. A liberdade é um sonho enraizado no coração da humanidade. Para alguns teóricos da filosofia política como John Locke, a liberdade seria um direito natural. A liberdade sendo um direito natural não se estabeleceu como direito alcançado de forma pacífica. Uma sociedade livre pagou o preço por sua liberdade. Podemos aqui, trazer à memória a Revolução Francesa em 1789, que promulgou três direitos fundamentais para se viver numa sociedade mais humanizada e livre do poder abolutista: Liberdade, Fraternidade e Igualdade. Jean-Paul Sartre foi um dos maiores filósofos existencialistas do século XX. Segundo Sartre, o ser humano existe e se projeta num futuro, o homem é um projeto e vive subjetivamente buscando se definir em seu cotidiano de relação com os outros. Sartre afirmava: [...] se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, 169
3 e que esse ser é o homem [...] (SARTRE, 1978, p.04). Na perspectiva do filósofo francês, o ser humano não é definível, pronto e acabado, pois inicialmente ele não é nada, somente após se fazer por si será alguma coisa. O ser humano não é nada mais do que seus atos, sendo esse o princípio primeiro desta teoria humanista existencial, ou pode-se entender por subjetividade humana. Isto é, o ser humano existe, se projeta conscientemente no futuro, que ele projetou ser (dever ser) e não o que ele indeterminadamente deseja ser (FERREIRA, 2010, p.81). O ser humano é aquilo que ele faz de sua projeção no mundo. Nessa perspectiva, o filósofo Sartre atribui ao homem, a responsabilidade em seu ser individual. O homem é responsável pelo o que ele é responsável por ele próprio. O existencialismo humanista tem como principal preocupação, neste ponto, se esforçar em conferir ao homem total responsabilidade por sua existência e colocá-lo no âmbito do que ele é no campo da ação prática de sua existência (FERREIRA, 2010, p.81). A responsabilidade é totalmente aferida ao homem. A sua escolha traz responsabilidade para si e para a humanidade. Escolher é ato de responsabilidade. Por isso, a responsabilidade, subsequente à escolha, do indivíduo envolve toda a humanidade. Se tornando então, muito relevante, pois como se observa, as ações do homem repercutem a todos e não apenas a ele isoladamente, ou seja, é uma responsabilidade de conduta para toda a humanidade desta época atual (FERREIRA, 2010, p.81). Segundo Sartre, o homem não é apenas um ser responsável pelas suas escolhas, mas acima de tudo, é ser da liberdade. A liberdade é definida por Sartre como condição intransponível do homem, da qual, ele não pode, definitivamente, esquivar-se, isto é, o ser humano está condenado a ser livre e é a partir desta condenação à liberdade que o indivíduo se forma. Não há nada que obrigue o ser humano agir desse ou daquele modo (SILVA, 2013, p.94). A escolha é sempre uma decisão do ser humano. Sartre tem como ponto de partida a liberdade nas ações de escolher, o que fazer é sempre intencional, ou seja, é impulsionado por um desejo consciente dos princípios dessa escolha. Nesse sentido, Sartre defende que não há princípios prontos que possam guiar a escolha humana. Na obra O Existencialismo é um Humanismo, Sartre expõe se o homem é livre para agir e não existem valores genéricos que sirvam de guia para 170
4 nossa vida, compete ao próprio homem, em suas ações concretas, construir os valores que possam orientar suas escolhas (SILVA, 2013, p.94). Sartre afirma que o homem é homem pela sua condição de ser livre. O ser humano é resultado de sua liberdade porque quotidianamente escolhe as ações que irá praticar. Dessa forma, a liberdade não é uma conquista humana, ela é uma condição da existência humana. A liberdade é inerente à condição existencial do homem. Nesse sentido: Com efeito, sou um existente que aprende sua liberdade através de seus atos; mas sou também um existente cuja existência individual e única temporalizase como liberdade [...] Assim, minha liberdade está perpetuamente em questão em meu ser; não se trata de uma qualidade sobreposta precisamente a textura de meu ser (SARTRE, 1943, p ). Na filosofia existencialista de Sartre, o homem é livre para escolher, já que possui consciência. Essa consciência gera a intencionalidade das ações praticadas e envolve a sociedade, pois a liberdade é uma obrigação que traz a responsabilidade com seu destino e com o dos outros a sua volta (SILVA, 2013, p.94). Quando o homem escolhe, acredita que é a opção ideal para toda a humanidade. Nessa perspectiva, a sua liberdade o une à sociedade, tornando-o responsável, porque escolhe o tipo de homem que deseja ser, e também, como os demais devem ser. Logo, as escolhas humanas provocam o sentimento de responsabilidade, o que traz angústia ao perceber que é o responsável por si e, na mesma medida, por todo o mundo (SILVA, 2013, p.94-95). A escolha do homem traz uma grande responsabilidade em sua existência. Ser livre é ser responsável. A obra O ser e o nada analisa a temática da liberdade na Quarta Parte, Capítulo Primeiro. Sartre entende que a condição primordial da ação humana é a liberdade. A liberdade não é um fazer a priori, mas se dá por meio da ação. Sartre acredita que é o ato humano que decide seus fins como expressão da liberdade (SARTRE, 1943, p. 541). A liberdade é o meio pelo qual o homem projeta o seu ser no mundo e cria seus valores. A escolha é a marca da existência, pois recusar uma escolha é fazer uma escolha. É nesse sentido, que para Sartre o homem está condenado a ser livre. Por isso, a escolha 171
5 é possível num sentido, mas o que não é possível é não escolher (SARTRE, 1978, p. 23). Sartre tem como ponto de partida a liberdade na ação. Escolher o que fazer é sempre intencional, ou seja, é ser impulsionado por um desejo consciente dos princípios dessa escolha. Porém, não há princípios prontos que possam guiar a escolha humana. O homem é livre para agir e não existem valores genéricos que sirvam de guia para sua vida, pois compete ao próprio homem, em suas ações concretas, elaborar os valores que possam orientar suas escolhas. Os princípios e valores serão construídos a partir das escolhas que o homem empreenderá no mundo de suas relações, construindo o sentido de sua existência no mundo. A escolha revela a responsabilidade diante de uma dada situação: o homem deve optar por uma alternativa e por um critério pelo qual essa alternativa foi escolhida. Para Sartre, o que nos torna ser humano é a nossa condição de ser livres. O homem é fruto de sua liberdade porque cotidianamente escolhe as ações que irá praticar. Nessa perspectiva, a liberdade não é uma conquista humana, ela é uma condição da existência humana que se faz na projeção do homem dentro do mundo em que está situado. Portanto, em Sartre, a liberdade humana impõe responsabilidades ao homem perante a suas escolhas. O homem deve agir de forma responsável, pois ele não escolhe apenas para si, mas escolhe para toda a humanidade. Nesse sentido, buscam-se as contribuições da Constituição Federal de 1988 e do existencialismo de Sartre, a compreensão da liberdade e da responsabilidade na existência humana no ato das escolhas humanas em detrimento da alteridade. 3 Liberdade e responsabilidade no agir humano: contribuições da Constituição Federal 1988 e do existencialismo de Sartre Jean-Paul Sartre, em sua obra O Existencialismo é um Humanismo diz que "o homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo" (SARTRE, 1978, p.04). O homem é um animal social, isso significa dizer que está sujeito às pressões sociais, como, por exemplo, a reprovação do grupo por um ato ou discurso contrário aos valores 172
6 morais da comunidade em que está inserido. Afirmar que "o homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo" (SARTRE, 1978, p.04) é o mesmo que dizer que ele se constrói fazendo uso de sua liberdade de manifestação de pensamento, já que ao expor suas ideias revelará ao grupo social parte de suas intenções e personalidade.muitas vezes o medo da reprovação social ou de outras consequências ainda mais graves pelo pensamento que expressou em palavras ou atitudes, pode fazer com que quem se manifesta queira ao mesmo tempo, em que expõe o seu verdadeiro eu, ou seja, suas ideias, esconder quem ele é, já que o seu verdadeiro eu pode ser reprovado socialmente. É sob essa perspectiva que a segunda parte do art.5º, inciso III, da Constituição Federal de 1988 funciona como um limitador psicológico devido à responsabilidade sobre o que se diz. Nem um homem quer que lhe sejam atribuidas características contrárias à moral do grupo ao qual pertence. Não podendo esconder quem é quando se expressa e não querendo fazer aquilo que a sociedade reprova, se autocensura quanto ao que se expressa e como põe em prática tal liberdade. No art. 5º, inciso V, da Constituição Federal é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem, que impõe consequências a quem de maneira irresponsável utilizar da liberdade de expressão. Não poder eximir-se das responsabilidades sobre as ideias que expõe significa arcar com as consequências e, sendo o homem, um animal social não enxerga como vantagem ou agradável submeter-se às consequências consideradas socialmente reprovadas pela comunidade. A vontade de não se submeter às punições relativas ao abuso da liberdade de expressão e não tendo como escapar-lhes, caso cometa tal abuso, faz com que o homem se autocensure no exercíco de sua liberdade de expressão. A responsabilidade do ser social, que é o ser humano, não se limita só em fazer-se a si mesmo, mas também em comprometer toda a humanidade com as suas escolhas, o que também é defendido por Sartre no livro O Existencialismo é um Humanismo. O art. 5º, inciso X da Constituição Federal, diz que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. A intimidade e 173
7 tudo o que é relacionado a ela são fundamentais para o desenvolvimento das ideias que futuramente possam ser expressas levando em conta a responsabilidade de tal ato. No entanto, se um ser humano viola a intimidade, ou qualquer coisa a ela relacionada, de outro ser humano, ele é responsável por impedir o desenvolvimento intelectual e psicológico de um indivíduo. Toda a humanidade deixa de assistir uma determinada ideia sendo manifesta. A atitude de um atinge não só a ele e nem somente a um outro contra quem agiu, mas a sua escolha alcança toda a humanidade. Os incisos IX e XIII do art.5º da Constituição Federal expressam o seguinte: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Os presentes incisos garantem alguns dos meios necessários para que o homem projete no mundo o que ele escolheu para a sua existência. O homem tem a liberdade garantida na Constituição Federal de expressa na comunidade em que está inserido a sua liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação independente da censura ou da licença. O homem pode seguir livremente a sua profissão que realizar no ato de sua escolha, conforme as qualificações profissionais estabelecidas em lei. O importante é ressaltar quando homem escolhe expressar as suas ideias ou a sua profissão ele deve fazê-la com responsabilidade na linha do pensamento existencialista de Sartre. A liberdade de receber informações, exposta no inciso XIV, art. 5º Constituição Federal é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional, influencia a formação de opiniões, ou seja, da personalidade de outro indivíduo. Não que as pessoas que transmitem informações sejam responsáveis pelo que aquele que recebe as informações se torna, mas é a partir das informações recebidas que escolhemos o que queremos ser. Sartre afirma: O homem é responsável pelo que é. Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é o de pôr o homem na posse do que ele é, de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência. Assim, quando dizemos que o 174
8 homem é responsável por si mesmo, não queremos dizer que o homem é apenas responsável pela sua estrita individualidade, mas que ele é responsável por todos os homens. [...] Portanto, a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, já que ela engaja a humanidade inteira (SARTRE, 1978, p. 05). Um jovem que lê um caderno de política em um importante jornal de circulação nacional e vê várias notícias de políticos corruptos que não são punidos, pode decidir se tornar um político também, levando em consideração, a facilidade de desviar dinheiro público e não ser punido. Outra notícia seria um policial federal que trabalhasse nas investigações que pudesse levar políticos corruptos à cadeia e tomasse a decisão de não fazê-lo. Se ao invés de notícias sobre falta de punição aos políticos corruptos esse jovem tivesse lido várias notícias sobre punições severas aos políticos que se envolveram em corrupção e escolhesse ser um ladrão, caso tenha feito ou tenha vontade de fazer de si um ladrão, provavelmente escolheria outro campo para ser ladrão que não fosse a esfera da política. Nesse caso, vimos que a decisão de um jornalista de divulgar notícias sobre falta de punição aos políticos corruptos influenciou na decisão de um jovem e a decisão desse jovem de ser ladrão ou não e em que área seria se fosse ladrão alcança vários outros seres humanos. Supondo que ele escolhesse ser ladrão na política, é incontável o número de crianças que ficariam sem merenda escolar ou de pessoas pobres e doentes que ficariam sem remédios. Esse é um exemplo no qual podemos perceber mais claramente o que Sartre defende: que o homem compromete toda a humanidade em cada escolha que faz. A liberdade de locomoção, garantia no inciso XV, do art. 5º da Constituição Federal afirma o seguinte: é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. Esse inciso protege a liberdade de locomoção em todo território nacional, por exceção em tempos de guerra. O cidadão possui a liberdade de entrar e sair com seus bens. O fundamental nesse inciso é a nossa livre movimentação que deve levar em consideração a responsabilidade de estarmos vinculando toda a humanidade em nossas escolhas. Assim o filosofo escreveu: 175
9 Cada homem é um exemplo particular de um conceito universal: O homem. [...] Sou, desse modo, responsável por mim mesmo e por todos e crio determinada imagem do homem por mim mesmo escolhido; por outras palavras: escolhendo-me, escolho o homem (SARTRE, 1978, p. 04). Nesse sentido, o que o indivíduo faz revela não apenas o que ele é, mas também a verdade sobre a humanidade. Ao escolher frequentar um shopping ou um bairro comercial com várias lojas, o indivíduo está expressando o desejo de consumo da humanidade. Ao frequentar boates, casa de shows ou parques de diversões, revela o desejo de laser da humanidade. Quando o homem escolhe seguir as normas de uma determinada sociedade e praticar a justiça em seus atos está escolhendo por toda a humanidade. O mesmo pode-se dizer quanto à liberdade de reunião pacífica, de associação para fins lícitos e criação de associações que estão nos incisos XVI, XVII e XVIII do art. 5º da Constituição Federal: XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Quando determinado grupo de pessoas decide reunir-se para manifestar contra um imposto que consideram valor oneroso, está expressando o desejo que cada ser humano tem de defender seu patrimônio. Em qualquer reunião, podemos identificar alguma verdade sobre a humanidade a partir do motivo da reunião. A mesma afirmação ao ser feita sobre as associações pode ser considerada verdadeira. Ao descobrir-se o motivo da associação, descobre-se uma verdade sobre a humanidade. Se a associação é de fins lucrativos pode-se afirmar que os seres humanos tem o desejo não só de preservar o seu patrimônio, mas também de aumentá-lo. Se sociedade é para lazer, como um clube, chega-se novamente à conclusão de que os seres humanos anseiam por 176
10 laser. Sendo assim, ao escolher aonde ir, se reunir ou se associar, o homem é responsável por expressar uma verdade a respeito da humanidade. O homem que se engaja e que se dá conta de que ele não é apenas aquele que escolheu ser, mas um legislador que escolhe simultaneamente a si mesmo e a humanidade inteira, não consegue escapar ao sentimento de sua total e profunda responsabilidade (SARTRE, 1978, p. 05). Já os incisos XXII e XXIII do art. 5º da Constituição Federal afirmam o seguinte: XXII - é garantido o direito de propriedade; XXIII - a propriedade atenderá a sua função social. Encontra-se explicito o direito de ser livre para adquirir propriedade e a responsabilidade de fazer com que essa propriedade atenda à sua função social. Como uma das verdades sobre a humanidade é que ela tem o desejo de consumo e de aumentar seu patrimônio, a liberdade de adquirir propriedade está vinculada a uma realização do homem. Todo ser humano quer possuir algo. Ele se projeta tendo posse do que sonha ter. Sartre afirma: "O homem nada mais é do que o seu projeto, só existe na medida em que se realiza; não é nada além do conjunto de seus atos, nada mais que sua vida" (SARTRE, 1978, p.11). A liberdade de adquirir posses, por ser um tipo de liberdade que promove a realização do homem, pode desencadear em alguns, a compulsão desenfreada de possuir cada vez mais e de possuir simplesmente pelo sentimento de posse sem dar uma função social ao bem possído, afetando assim, de maneira negativa, milhares de seres humanos. Por isso, pode-se afirmar que a decisão do legislador de impor a função social da propriedade como responsabilidade de quem a adquirir é uma das bases de uma sociedade que busca ser justa. Esse é mais um exemplo em que se constata a responsabilidade limitando a liberdade. 4 Considerações finais Ao finalizar a análise do art. 5º da Constituição Federal de 1988 à luz dos pensamentos sartreanos, pode-se afirmar que o homem é um ser condicionado à 177
11 liberdade naturalmente e no caso dos cidadãos brasileiros, também juridicamente, já que a Constituição Federal é norteadora de toda a legislação do país. A liberdade é essência do Estado Democrático de Direito. A liberdade é indisponível e aliada à responsabilidade. Sendo indisponível a liberdade, é também indisponível a responsabilidade, ou seja, toda escolha humana nos impõe escolher por toda a humanidade. A escolha verdadeira se dá por meio da liberdade com responsabilidade. Segundo Sartre o que não é possível é não escolher. A Constutição Federal no artigo 5º, inciso IV garante a todos os brasileiros a manifestação de pensamento. O ato de expressar suas ideias é um ato de escolha. Para escolher de forma consciente é fundamental tanto a liberdade quanto a responsabilidade. O homem não pode culpar ninguém por suas escolhas. Cada escolha implica a responsabilidade por toda a humanidade. A Constituição Federal de 1988 incorporou em seu texto diversos princípios. A dignidade humana é um dos princípios fundamentais que deve guiar a liberdade de escolha e a responsabilidade inerente à ação escolhida. Segundo Sartre, não há valores a priori para guiar as ações humanas. Esses valores devem ser construídos na prática de suas ações. Com relação ao ordenaento jurídico, encontram-se na Carta Magna princípios estabelecidos em decorrência das lutas, em detrimento de reconheciemento dos direitos civis, políticos e sociais. Assim, a liberdade de pensamento se limita ao princípio da dignidade humana, pois ser livre é escolher de forma responsável, respeitando sempre a liberdade do outro. Portanto, a Constituição Federal de 1988 e o pensamento existencialista do filósofo Sartre em relação à liberdade contribuem para a vivência responsável da liberdade de pensamento no contexto da sociedade atual. Expressar o pensamento é revelar suas intenções, suas escolhas e desejos. É o direito de escolher sua profissão, adquirir posses, porém jamais esquecer a responsabilidade inerente em cada palavra, gesto ou atitudes. A sociedade democrática se consolida com liberdade e responsabilidade na escolha para si, sem prejuízo para os seus semelhantes. 178
12 Responsibility and the limits of freedom: existentialism contributions of Sartre under the law Abstract This article aims to analyze the responsibility and the limits of freedom from some of existentialism contributions of Jean-Paul Sartre under the law. The 1988 Federal Constitution defends freedom of thought, but was forbidden anonymity. At the side of freedom, is the responsibility in the act of our choices. Existentialism philosopher Jean- Paul Sartre, defends freedom as part of the human condition which it derives its existence in the world. Freedom imposes the limits on our free act in the social environment. Keywords: Responsibility. Freedom. Existentialism. Law. 5 Referências BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, Disponível em: < Acesso em: 10 dez FERREIRA, Danilo Gomes. O existencialismo é um humanismo: a escolha, a responsabilidade e a angústia em Sartre. Cadernos da Graduação, Campinas, n. 08, SARTRE, Jean-Paul. O Se e o Nada - ensaio de Ontologia Fenomenológica. Petrópolis (RJ): Vozes, SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um humanismo. Trad. e notas de Virgílio Ferreira. 4. ed., Lisboa: Editorial Presença, SILVA, Aline Maria Vilas Bôas da. A concepção de liberdade em Sartre. Revista Filogênese, Marília, SP, vol. 6, nº 1, p ,
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos e deveres individuais e coletivos PARTE 02
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos e deveres individuais e coletivos PARTE 02 2 Olá pessoal, hoje daremos prosseguimento Dos direitos e garantias fundamentais (direitos e deveres individuais e coletivos).
Leia maisDIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUIAIS
DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUIAIS www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. ART. 5, CAPUT E INCISOS I A XXI... 4 2. ART. 5, INCISOS XXII A XXXII...11 3. ART. 5, INCISOS XXXIII A XLV...15 4. ART. 5, XLVI A LXIV...
Leia maisAnais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN:
II SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ Anais do Evento PIBID/PR Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: 2316-8285 unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Universidade
Leia maisPROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA
PROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA CURSO: ESTUDOS DE DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 02 Direitos Fundamentais CLASSIFICAÇÃO Direitos e Garantias Individuais e Coletivas (Art. 5º, CF/88); Direitos Sociais (Arts.
Leia maisO EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO : A ESCOLHA, A RESPONSABILIDADE E A ANGÚSTIA EM SARTRE.
O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO : A ESCOLHA, A RESPONSABILIDADE E A ANGÚSTIA EM SARTRE. DANILO GOMES FERREIRA 1 Resumo: O presente texto visa refletir sobre a noção de escolha, enunciada por Sartre na
Leia maisQUESTÕES. 13 É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença
QUESTÕES 1 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: a soberania;
Leia maisRevista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 3, Ano AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ. Moura Tolledo
39 AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ Moura Tolledo mouratolledo@bol.com.br Brasília-DF 2006 40 AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ Moura Tolledo 1 mouratolledo@bol.com.br Resumo A Má-Fé foi escolhida como tema, por se tratar de um
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, VI, CF/88: é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos
Leia maisRESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFº DANILO BORGES
RESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFº DANILO BORGES SARTRE (UFU) Liberdade, para Jean-Paul Sartre (1905-1980), seria assim definida: A) o estar sob o jugo do todo para agir em conformidade consigo mesmo, instaurando
Leia maisSartre, liberdade & existencialismo. Julian Dutra Filosofia 2017
Sartre, liberdade & existencialismo Julian Dutra Filosofia 2017 EXISTENCIALISMO O QUE É O EXISTENCIALISMO? ORIGENS INTELECTUAIS FRIEDRICH NIETZSCHE (1844 1900) SOREN KIERKEGAARD (1813 1855) Outros filósofos
Leia maisCURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº 01
CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº 01 DATA 01/6/2016 DISCIPLINA Direito Constitucional PROFESSOR Renata Abreu MONITOR Gabriela Mendes AULA 01/06 Ementa: Direito constitucional.
Leia maisSARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE
SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE Viver é isto: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências Jean Paul Sartre Jean-Paul Sartre - Paris, 1905 1980.
Leia maisAcadêmico do curso de Engenharia Civil; 2
A ENGENHARIA CIVIL E SUA FUNÇÃO NA INCLUSÃO SOCIAL DE PNES (PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS), EM RELAÇÃO A ACESSIBILIDADE E ACOMODAÇÃO EM AMBIENTES PÚBLICOS NO MUNICIPIO DE MINEIROS-GO Charles William
Leia maisNOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 03/09/2016 Prof. Luciano Dutra: autor das obras Direito Constitucional Essencial, Direito Constitucional para a OAB em Exercícios Comentados (e-book), Direito Constitucional
Leia maisSartre. Filosofia Monitora: Leidiane Oliveira 17 /11/2015. Material de Apoio para Monitoria
Sartre 1. (Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo. I. Também tem sido frequentemente ensinado que a fé e a santidade não podem ser atingidas pelo estudo e pela razão, mas sim por inspiração sobrenatural,
Leia maisA CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 05/360
1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 05/360 CONSTITUCIONAL INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material
Leia maisDireitos e Garantias Fundamentais. Disciplina: Direito Constitucional I Professora: Adeneele Garcia Carneiro
Direitos e Garantias Fundamentais Disciplina: Direito Constitucional I Professora: Adeneele Garcia Carneiro Dúvida Direitos humanos e Direitos fundamentais são sinônimos? Direitos humanos X Direitos fundamentais:
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DO PACIENTE: transfusão de sangue
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DO PACIENTE: transfusão de sangue Artigo 5º, inciso VI, da Constituição Federal Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
Leia maisDIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 2
DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Artigo I: Todas as pessoas nascem livres
Leia maisORLANDO JÚNIOR DIREITO CONSTITUCIONAL
ORLANDO JÚNIOR DIREITO CONSTITUCIONAL Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: Assistente Administrativo Considerando o que dispõe a Constituição Federal sobre os direitos e garantias fundamentais,
Leia maisDeclaração Universal dos Direitos Humanos
Declaração Universal dos Direitos Humanos Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade,
Leia maisNOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 1 Constituição. 1.1 Conceito, classificações, princípios fundamentais. 2 Direitos e garantias fundamentais. 2.1 Direitos e deveres individuais e coletivos, Direitos sociais,
Leia maisMaratona TJ-PR Direito Constitucional. Prof. Ricardo Vale
Maratona TJ-PR Direito Constitucional Prof. Ricardo Vale (1) Igualdade Material - Ações Afirmativas - Súmula Vinculante nº 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos
Leia maisHISTÓRIA DA MEDICINA ESTÉTICA NO BRASIL
HISTÓRIA DA MEDICINA ESTÉTICA NO BRASIL Aloizio Faria de Souza (Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Estética) A Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME) foi inicialmente fundada por
Leia maisMÓDULO 03 DIREITO CONSTITUCIONAL EVOLUIR CONCURSOS PLANILHA 02
Teoria Geral dos Direitos Fundamentais. Direitos e Deveres Individuais e Coletivos: Parte I Questão 01 ESAF / Ministério do Turismo 2014 O art. 5, inciso VII, da Constituição Federal, dispõe que é assegurada,
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR IVAN LUCAS. Facebook: Professor Ivan Lucas
DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR IVAN LUCAS Facebook: Professor Ivan Lucas DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 1) (CESPE - 2013 - TRE-MS) A CF garante aos estrangeiros em trânsito pelo território
Leia maisSimulado Aula 02 INSS DIREITO CONSTITUCIONAL. Prof. Cristiano Lopes
Simulado Aula 02 INSS DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Cristiano Lopes Direito Constitucional 1. Em algumas situações, é constitucionalmente admissível o tratamento diferenciado entre homem e mulher. 2. Ninguém
Leia maisINFORMÁTICA E CIDADANIA. André Mantini Fernando Frascá Gabriel Andrade Guilherme Gomes
INFORMÁTICA E CIDADANIA André Mantini Fernando Frascá Gabriel Andrade Guilherme Gomes Conceito de Cidadania A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente
Leia maisARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Excertos (Constituição, Código Cicvil e Código Penal) Prof. Antonio Botão
ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Prof. Antonio Botão CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 E CORRELAÇÕES COM A LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA Título II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Leia maisLocke e Bacon. Colégio Ser! 2.º Médio Filosofia Marilia Coltri
Locke e Bacon Colégio Ser! 2.º Médio Filosofia Marilia Coltri John Locke Locke divide o poder do governo em três poderes, cada um dos quais origina um ramo de governo: o poder legislativo (que é o fundamental),
Leia maisArtigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo
Artigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham
Leia maisDos Direitos Individuais (I) Profª Me. Érica Rios
Dos Direitos Individuais (I) Profª Me. Érica Rios erica.carvalho@ucsal.br O QUE SÃO DIREITOS INDIVIDUAIS? Direitos fundamentais do indivíduo (pessoa física ou jurídica), garantindo-lhe iniciativa autônoma
Leia maisSimulado Aula 01 INSS DIREITO CONSTITUCIONAL. Prof. Cristiano Lopes
Simulado Aula 01 INSS DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Cristiano Lopes Direito Constitucional 1. A dignidade da pessoa humana é um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil. Já a garantia do
Leia maisTÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
Leia maisSegundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza?
Segundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza? O princípio básico da soberania popular, segundo Rousseau, é: a) o poder absoluto b) o poder do suserano c) a vontade de todos
Leia maisLiberalismo e re r vi e são ã
Liberalismo e revisão Liberalismo e revisão Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade, Fraternidade Direitos (Liberdades) CIVIS: livre expressão, ir e vir, contrato, justiça, corpo... Liberdade Sécul o
Leia maisCIDADANIA: DIREITOS CIVIS, POLÍTICOS, SOCIAIS, E OUTROS
CIDADANIA: DIREITOS CIVIS, POLÍTICOS, SOCIAIS, E OUTROS O que é ser cidadão e cidadania? Cidadão é o indivíduo participante de uma comunidade (Estado) e detentor de direitos e deveres. Assim, a cidadania
Leia maisQuestões de Concursos Aula 01 INSS DIREITO CONSTITUCIONAL. Prof. Cristiano Lopes
Questões de Concursos Aula 01 INSS DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Cristiano Lopes Direito Constitucional 1. (CESPE MPE-PI Técnico Ministerial Área Administrativa 2018) A defesa da paz e a solução pacífica
Leia maisCENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ MATERIAL DE APOIO PARA MONITORIA DE DIREITO CIVIL I
CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ MATERIAL DE APOIO PARA MONITORIA DE DIREITO CIVIL I MONITOR: Fabrício Marcelino de Lima PROFESSORA: Carla Schons de Lima *** Todo o conteúdo desse encontro de
Leia maisConceito De Liberdade Pessoal Tânia Fernandes
Conceito De Liberdade Pessoal Tânia Fernandes 24-11-2010 Tânia Fernandes Página 1 Índice Índice Conceito De Liberdade Pessoal... 1 Índice... 2 Conceito De Liberdade Pessoal... 3 Segue alguns artigos do
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL 01. De acordo com a Emenda Constitucional 70/2012, podemos afirmar que: a) A referida Emenda somente se refere a servidores da administração pública indireta b) O servidor da União,
Leia maisDIREITOS DA PERSONALIDADE
4/25/2017 DIREITOS DA PERSONALIDADE Aula 6 DISCIPLINA FUNDAMENTAL CONCEITO Direitos que tutelam a pessoa em seus valores essenciais (BIANCA, C. Massimo, Diritto Civile, v. I, 2ª ed., Milano, Giuffrè, 2002,
Leia maisA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E A EVASÃO DE DIVISAS.
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E A EVASÃO DE DIVISAS. IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho
Leia maisDIREITOS FUNDAMENTAIS
DIREITOS FUNDAMENTAIS (PARTE GERAL) Conceito de direitos fundamentais Direito fundamental é aquilo que é essencial para o homem e para a sociedade, que está positivado na Constituição com intenção de efetivar
Leia maisCONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
RECOMENDAÇÃO DE CARÁTER GERAL CN-CNMP N 01, DE 03 DE NOVEMBRO 2016. Dispõe sobre a liberdade de expressão, a vedação da atividade político-partidária, o uso das redes sociais e do e-mail institucional
Leia maisO caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura
O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura Jean Carlos Demboski * A questão moral em Immanuel Kant é referência para compreender as mudanças ocorridas
Leia maisArtigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo XVIII Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento,
Leia maisPRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONSUMIDOR
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONSUMIDOR Zuleika MACHADO Daniel Goro TAKEY RESUMO: O presente artigo tem como objetivo demostrar os princípios garantidos pela constituição de 1988, a qual veio estabelecer
Leia maisEFA NS C P 5 _ D E O N T O L O G I A E P R I N C Í P I O S É T I C O S
Ética e Moral EFA NS C P 5 _ D E O N T O L O G I A E P R I N C Í P I O S É T I C O S 2009/2010 Valores No mundo contemporâneo o Homem já não segue valores modelos mas cria os seus próprios valores em função
Leia maisSEGURANÇA PÚBLICA: TERCEIRIZAÇÃO E IGUALDADE. ADILSON ABREU DALLARI Prof. Titular da PUC/SP
SEGURANÇA PÚBLICA: TERCEIRIZAÇÃO E IGUALDADE ADILSON ABREU DALLARI Prof. Titular da PUC/SP I Introdução Estado de Direito: contenção do poder e garantia de direitos vida humana e segurança urbanização,
Leia maisO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, O MÍNIMO EXISTENCIAL E O ACESSO À JUSTIÇA 1
O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, O MÍNIMO EXISTENCIAL E O ACESSO À JUSTIÇA 1 Carlos Orlindo Panassolo Feron 2, Eloisa Nair De Andrade Argerich 3. 1 Projeto de Monografia de Conclusão de Curso
Leia maisCÓDIGO DE ÉTICA APRESENTAÇÃO
CÓDIGO DE ÉTICA APRESENTAÇÃO O Código de Ética é uma referência para a prática profissional. É uma declaração de princípios que terá a sua expressão na concepção e na execução das mais diversas tarefas,
Leia maisSARTRE E LIBERDADE: uma crítica à psicanálise
SARTRE E LIBERDADE: uma crítica à psicanálise Carolina Casarin Paes * Marco Antônio Marco Faccione Berbel.** Bruno Eduardo Procopiuk Walter *** JUSTIFICATIVA No início do século, a humanidade vivia um
Leia maisEssa tal liberdade - SPC
JEAN PAUL SARTRE 1 Essa tal liberdade - SPC O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade? Se estou na solidão pensando em você Eu nunca imaginei sentir tanta saudade Meu coração não sabe como te esquecer
Leia maisPetrolina PE, 04 de novembro de Da Assessoria Jurídica Daniel Besarria. Para os Docentes da Universidade de Pernambuco.
Petrolina PE, 04 de novembro de 2018 Da Assessoria Jurídica Daniel Besarria Para os Docentes da Universidade de Pernambuco Assunto: Parecer Jurídico acerca da inconstitucionalidade da neocensura proposta
Leia mais1) No que concerne aos direitos e garantias fundamentais, assinale a opção correta.
1) No que concerne aos direitos e garantias fundamentais, assinale a opção correta. a) A prisão civil por dívida só poderá ser decretada pelo juiz competente em duas hipóteses, quais sejam: inadimplemento
Leia maisDIREITO E JORNALISMO RESPONSABILIDADE CIVIL
RESPONSABILIDADE CIVIL Responsabilidade é a obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra. A palavra responsabilidade deve ser entendida como restituição ou compensação de algo que foi retirado
Leia maisDireitos fundamentais propriedade. João Miguel da Luz Rivero Fundamento constitucional
Direitos fundamentais propriedade João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Fundamento constitucional O regime jurídico da propriedade tem seu fundamento na Constituição. Esta garante o direito de
Leia maisDIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS
FCC 2014 TRT 2ªREGIÃO (SP) Técnico Judiciário Área Administrativa No que diz respeito aos direitos e garantias fundamentais do sistema jurídico brasileiro, é a) permitida a dissolução compulsória de associações,
Leia maisA CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 137/360
1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 137/360 CONSTITUCIONAL INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material
Leia maisEXISTENCIALISMO. A existência precede a essência
EXISTENCIALISMO A existência precede a essência 1 Existencialismo Contexto histórico Importante corrente francesa pós guerra (50-60). Exerceu grande influência na filosofia, literatura, teatro e cinema.
Leia maisÉtica, Educação e cidadania. Prof. Amauri Carlos Ferreira
Ética, Educação e cidadania Prof. Amauri Carlos Ferreira Saber Mundo Cultura SUJEITO Ele Mesmo Identidade Autonomia Heteronomia Outro Ética Sujeito Outro Quando o outro entra em cena nasce a ética Umberto
Leia mais1) Quanto aos fundamentos, objetivos e princípios da República Federativa do Brasil, é INCORRETO afirmar:
Os futuros candidatos ao concurso da Polícia Civil de Minas, que já começaram a se preparar podem contar com mais um teste da disciplina de Direito Constitucional. As questões foram elaboradas pelo professor
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Vedação do anonimato: o exercício do direito de manifestação do pensamento traz como consequência a necessidade de que as pessoas
Leia maisDeclaração dos Direitos da Mulher (1792) Olympe Gouges Preâmbulo
Declaração dos Direitos da Mulher (1792) Olympe Gouges Preâmbulo As mães, as filhas, as irmãs, representantes da nação, reivindicam constituir-se em Assembléia Nacional. Considerando que a ignorância,
Leia maisNesse sentido, o caso do Timor Leste seria considerado um caso de intervenção humanitária de acordo com os dois elementos citados acima (agente
5 Conclusão O conceito de intervenção humanitária tem estado presente na agenda internacional no período pós-guerra Fria. Contudo, o que constitui tal prática permanece uma questão em aberto, tendo em
Leia maisDeclaração Universal dos Direitos Humanos: significado jurídico e importância. Profª Me. Érica Rios
Declaração Universal dos Direitos Humanos: significado jurídico e importância Profª Me. Érica Rios erica.carvalho@ucsal.br Adotada pela ONU em 10/12/1948 Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da
Leia maisDEONTOLOGIA POLICIAL. Código Deontológico do Serviço Policial
ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA DEONTOLOGIA POLICIAL 2 - Como zeladores pelo cumprimento da lei, os membros das forças de segurança cultivam e promovem os valores do humanismo, justiça, integridade, honra, dignidade,
Leia maisO DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo
O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA Greyce Kelly de Souza greycehp@gmail.com Jéferson Luís de Azeredo jeferson@unesc.net Resumo: Neste artigo pretende-se analisar a relação ontológica entre
Leia maisÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Atos e sanções na lei de improbidade (Lei 8.429/92) e no estatuto dos servidores públicos federais (Lei 8.112/90) - Parte 4 Prof. Denis França Responsabilidade na Lei 8.112/90:
Leia maisAula 01 Princípios fundamentais e direitos individuais. Estrutura do Curso 09/02/ aulas com 10 questões e 06 aulas com 15 questões cada uma;
Aula 01 Princípios fundamentais e direitos individuais Estrutura do Curso 11 aulas com 10 questões e 06 aulas com 15 questões cada uma; Questões já cobradas + questões inéditas. Questões de 2016 a 2019;
Leia maisPágina #1 Clientes, Fornecedores e Prestadores de Serviços #2 Colaboradores #3 Sociedade #4 Governos e Política...
código de conduta Introdução Este Código de Conduta é um guia de orientações comportamentais adotados por nossa empresa na condução dos negócios, e devem ser assumidos por todos os colaboradores no relacionamento
Leia maisAfinal, o que é o sistema de rateio?
Afinal, o que é o sistema de rateio? A Uniprov trabalha, junto com seus associados, através de um sistema de rateio que tem o objetivo de dividir os prejuízos em casos de acidentes ou qualquer imprevistos
Leia maisProfessor Marcelo Miranda facebook.com/professormarcelomiranda
Direito Constitucional Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda Revisão da aula anterior Dimensões dos DGF: 1ª dimensão: Etd Estado Liberal 2ª dimensão:
Leia maisEduardo e outros-col. Leis Especiais p Conc-v45.indd 13 25/11/ :33:53
... 21 I... 23 I. Direito Internacional da ONU: breve introdução... 23 II. A Declaração Universal dos Direitos Humanos: apresentação... 24 II. A Declaração Universal dos Direitos Humanos: apresentação...
Leia maisAula 05. Parte Geral. I Pessoas (continuação)
Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Civil Objetivo 05 Professor: Rafael da Mota Monitor: Paula Ferreira Aula 05 Parte Geral I Pessoas (continuação) 1. Pessoa Natural 1.3. Direitos da Personalidade
Leia mais- NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS-
- NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS- Edital Câmara 2014 (Polícia) item 13 - Professor: Marcos Girão - marcospascho@gmail.com Marcos Girão Edital Bacen 2013 Edital Câmara 2014 Edital PRF 20134 CONCEITOS INICIAIS
Leia maisDireitos Humanos. Declaração Universal de Professora Franciele Rieffel.
Direitos Humanos Declaração Universal de 1948 Professora Franciele Rieffel www.acasadoconcurseiro.com.br Direitos Humanos DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS DE 1948 www.acasadoconcurseiro.com.br
Leia maisPonto 3 AS FONTES E OS PRINCÍPIOS DO DIREITO COMERCIAL
Ponto 3 1 AS FONTES E OS PRINCÍPIOS DO DIREITO COMERCIAL 2 CONCEITO DIREITO COMERCIAL É O RAMO DO DIREITO QUE REGULA AS RELAÇÕES ECONÔMICAS DE MERCADO 3 AS FONTES DO DIREITO COMERCIAL - A LEI (norma jurídica)
Leia maisORLANDO JUNIOR DIREITO CONSTITUCIONAL
ORLANDO JUNIOR DIREITO CONSTITUCIONAL 1. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: Assistente Administrativo Considerando o que dispõe a Constituição Federal sobre os direitos e garantias fundamentais,
Leia maisISSN Vol 7 Nº ª edição
224 A LIBERDADE HUMANA PARA SARTRE Vinicius Telles De Sá Vago 1 RESUMO: O artigo e uma explanaçao sobre o conceito de Liberdade para Sartre. Este tema e um dos temas mais discutidos na Filosofia em todos
Leia mais1948 Declaração Universal dos Direitos De acordo com a Declaração Universal dos Direitos : Os direitos humanos vêm ganhando força nos últimos tempos
DIREITOS HUMANOS 1948 Declaração Universal dos Direitos De acordo com a Declaração Universal dos Direitos : Os direitos humanos vêm ganhando força nos últimos tempos impulsionados pelos fundamentos da
Leia maisDISPOSITIVOS LEGAIS E CONSTITUCIONAIS SOBRE CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DISPOSITIVOS LEGAIS E CONSTITUCIONAIS SOBRE CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Artigo 5 o, inciso IV: Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
Leia maisEvolução da Disciplina. Direito Constitucional CONTEXTUALIZAÇÃO INSTRUMENTALIZAÇÃO
Evolução da Disciplina Direito Constitucional Aula 1: Evolução histórica das constituições brasileiras Aula 2: Princípios fundamentais Aula 3: Direitos e garantias fundamentais Prof. Silvano Alves Alcantara
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Profª. Liz Rodrigues - Liberdade: pode ser entendida como a possibilidade de escolher entre fazer ou não fazer algo, podendo-se escolher entre duas ou mais opções.
Leia maisÉtica no serviço público
Ética no serviço público Aula de encerramento: Pulo do gato Dicas Momento o astro 1 Ética e Moral: Origem da palavra Ética: Grego: ETHOS (modo de ser, comportamento, caráter (hábito), morada, costume).
Leia maisPolítica de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Kepler Weber S.A.
Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Kepler Weber S.A. 1. Introdução e Objetivo Este manual ( Manual ) contém a Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante da Kepler Weber S.A. ( Companhia
Leia maisAula 35 DIREITOS FUNDAMENTAIS: DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Direitos Fundamentais: Direitos individuais e coletivos 35 Professor (a): Marcelo Tavares Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula
Leia maisDireito Administrativo
Direito Administrativo Acumulação Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Administrativo LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 (PARCIAL) Dispõe sobre o regime jurídico dos
Leia maisCÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DO RENOVA BRASIL
CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DO RENOVA BRASIL 1. APRESENTAÇÃO O RENOVABR é um projeto que busca identificar, selecionar e desenvolver novas lideranças políticas. Este documento tem como objetivo a apresentação
Leia maisInformações de Impressão
Questão: 492216 1) 1 / 2 / 3 2) 3 / 2 / 1 3) 2 / 1 / 3 4) 3 / 1 / 2 5) 1 / 3 / 2 Questão: 167949 No roteamento IP, o protocolo que receberá informações do roteador sobre a melhor rota para alcançar determinada
Leia maisANEXO A POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATOS OU FATOS RELEVANTES DA VIX LOGÍSTICA S.A. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO
ANEXO A POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATOS OU FATOS RELEVANTES DA VIX LOGÍSTICA S.A. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 2. PESSOAS SUJEITAS À POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO E FORMA DE ADESÃO 3. DEVERES E RESPONSABILIDADES
Leia maisPLANO DE AULA DISCIPLINA: ÉTICA E CIDADANIA I CÓD. ENUN º PERÍODO SEMANA CONTEÚDOS/MATÉRIA TIPO DE AULA TEXTOS, FILMES E OUTROS MATERIAIS
PLANO DE AULA DISCIPLINA: ÉTICA E CIDADANIA I CÓD. ENUN 60004 1º PERÍODO TOTAL DE ENCONTROS: 20 SEMANAS SEMANA CONTEÚDOS/MATÉRIA TIPO DE AULA TEXTOS, FILMES E OUTROS MATERIAIS 1 UNIDADE I UMA ANÁLISE DA
Leia maisPOLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATOS OU FATOS RELEVANTES DA SENIOR SOLUTION S.A.
POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATOS OU FATOS RELEVANTES DA SENIOR SOLUTION S.A. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 2. PESSOAS SUJEITAS À POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO E FORMA DE ADESÃO 3. DEVERES E RESPONSABILIDADES
Leia maisDireito Penal III. Os crimes pertencentes a este capítulo protegem a liberdade individual das pessoas. O capítulo é dividido em quatro seções:
Aula 11 25/04/2012 2.6 DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL Os crimes pertencentes a este capítulo protegem a liberdade individual das pessoas. O capítulo é dividido em quatro seções: 1. Dos crimes
Leia maisDIREITOS HUMANOS. Direito Internacional dos Direitos Humanos. Concepções Doutrinárias sobre a Natureza dos Direitos Humanos Parte 2
DIREITOS HUMANOS Direito Internacional dos Direitos Humanos Concepções Doutrinárias sobre a Natureza dos Direitos Humanos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Dignidade humana: um dos fundamentos do Estado Democrático
Leia maisCONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA 7.ª revisão 2005 (excertos) Princípios fundamentais. ARTIGO 10.º (Sufrágio universal e partidos políticos)
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA 7.ª revisão 2005 (excertos) Princípios fundamentais ARTIGO 10.º (Sufrágio universal e partidos políticos) 1. O povo exerce o poder político através do sufrágio universal,
Leia mais