CARLOS MASSARU KATO Fiscal Agropecuário Engenheiro Agrônomo M.Sc. Entomologia Escritório Seccional do IMA / Lavras
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- Maria das Graças Coelho Diegues
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3 CARLOS MASSARU KATO Fiscal Agropecuário Engenheiro Agrônomo M.Sc. Entomologia Escritório Seccional do IMA / Lavras lavras@ima.mg.gov.br (35) Qualquer A2, espécie, Não Quarentenárias raça ou biótipo Regulamentadas de vegetais, animais e ou agentes patogênicos, nocivos as Pragas para os Específicas vegetais ou produtos vegetais.
4 QUAIS SÃO OS INSETOS PRAGAS QUE OCORREM EM BATATA-SEMENTE QUE POSSUEM RESTRIÇÕES FITOSSANITÁRIA Insetos das Ordens Hemiptera (subordem Homoptera), Lepidoptera e Coleoptera.
5 HEMIPTERA / HOMOPTERA Os insetos da Subordem Homoptera caracterizam-se essencialmente pela conformação do aparelho bucal, que é representado por um rostro constituído por um lábio segmentado, no qual se alojam as demais peças bucais e pela presença de sifúnculos.
6 Possuem metamorfose incompleta; suas ninfas são semelhantes aos adultos. São insetos de grande importância econômica, já que são responsáveis pela transmissão das principais viroses que afetam a agricultura.
7 ASPECTOS BIOLÓGICOS NINFA ADULTO Reprodução por partenogênese telítoca durante todo o ano.
8 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Ninfas: - São semelhantes aos adultos.. Adultos: - Podem ser ápteros ou alados.
9 COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO VÍRUS A transmissão do vírus pelo pulgão pode ocorrer de diversos modos: 1 Não persistente estiletar: - o vírus é retido na parte distal da ponta dos estiletes e é liberado com a secreção da saliva durante a alimentação; - aquisição do vírus é rápida, em um período de poucos segundos a minutos, com o tempo de retenção também curto; - picadas de prova são mais eficientes para a aquisição e transmissão de vírus, pois o vírus fica retido no estilete; - não há passagem transestadial; - não há período de latência; - o vírus não se multiplica no vetor e não há passagem transovarial. Exemplos: vírus Y da batata, vírus do mosaico do pepino, vírus do mosaico do feijoeiro, vírus do mosaico da alface, vírus do anel do mamoeiro.
10 COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO VÍRUS 2- Semi-persistente: - as partículas de vírus ficam ligadas à superfície cuticular do intestino anterior, que é a região que inclui a bomba de sucção, faringe e o esôfago; - aquisição do vírus é mais lenta, necessitando de minutos a horas de alimentação; - não requer período de latência; - não há passagem transestadial; - o vírus não se multiplica no vetor e não há passagem transovarial. Exemplo: vírus da tristeza dos citros.
11 COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO VÍRUS 3- Persistente circulativo não propagativo: - os vírus são ingeridos, atravessam o trato digestivo e são liberados na hemocele; - os vírus se associam às glândulas salivares acessórias e são transportadas pelas células e liberadas pelo canal salivar; - o tempo necessário para aquisição é longo, de horas a dias, e o vetor retém o vírus por dias a semanas; - requer período de latência para sua transmissão; - o vírus é transmitido transestadialmente; - o vírus não se multiplica no vetor e não há passagem transovarial. Exemplos: PLRV (vírus do enrolamento da folha da batata), vírus do topo amarelo do tomateiro.
12 COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO VÍRUS 4 Persistente circulativo e propagativo: - os vírus são ingeridos, infectam as células intestinais e subseqüentemente outras células, associam-se às glândulas salivares principais e às acessórias antes de serem liberadas pelo canal salivar; - o tempo para a aquisição é relativamente longo, necessitando também de um período de latência para sua transmissão; - o vírus passa transestadialmente no corpo do inseto; - neste tipo de interação, o vírus multiplica-se no vetor e freqüentemente ocorre a transmissão transovarial. Exemplos: vírus do enfezamento do maracujazeiro e vírus da necrose amarela da alface.
13 COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO VÍRUS O pulgão como vetor de vírus.avi
14 Myzus persicae (Sulzer) Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-verde-do-pessegueiro Myzus persicae: É um inseto encontrado em todas as partes do mundo e tem sido observado em 500 tipos de plantas, sendo vetor de 120 vírus.
15 OCORRÊNCIA Colômbia Venezuela Suriname Peru Bolívia Brasil Chile Argentina Uruguai
16 OCORRÊNCIA Guatemala Honduras El Salvador Costa Rica West Indies
17 OCORRÊNCIA Finlândia Noruega Suécia Dinamarca Letônia Irlanda Holanda Grã Bretanha Polônia Bélgica Alemanha França Tchecoslováquia Suíça Áustria Moldova Andorra Hungria Romênia Portugal Itália Iugoslávia Espanha Bulgária Sardenha Grécia Malta Chipre
18 OCORRÊNCIA Turquia Rússia Líbano Gaza Síria Israel Jordânia Iraque Irã Arábia Saudita Japão Coréia Afeganistão China Jammu e Kashmir Ilhas Ryukyu Paquistão Nepal Taiwan Hong Kong Índia Bangladesh Laos Filipinas Birmânia Tailândia Vietnã Camboja Malásia Sri Lanka Singapura Indonésia
19 OCORRÊNCIA Ilhas Mariana Papua Nova Guiné Ilhas Salomão Ilhas Fiji Austrália Nova Caledônia Nova Zelândia
20 OCORRÊNCIA Marrocos Argélia Tunísia Líbia Egito Sudão Ilhas Canárias Serra Leoa Gana Nigéria Camarões Zaire Etiópia Uganda Somália Quênia Tanzânia Seychelles Ilha Santa Helena Angola Zâmbia Malavi Moçambique Ilha Maurício Zimbabue Madagascar África do Sul
21 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos ápteros: - Possuem de 1,0 a 2,1 mm de comprimento. Podem possuir coloração amarela, verde, rosa, vermelha.
22 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos alados: - Possuem de 1,2 a 2,5 mm de comprimento. Podem possui coloração amarela, verde, rosa, vermelha, porém, com a cabeça e tórax pretos e manchas negras na parte superior e lateral do abdome.
23 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Pessegueiro - Batata - Beringela - Fumo - Repolho - Couve-flor - Nabo - Rabanete - Beterraba - Alface - Serralha - Ervilha - Brotos de batata-semente
24 DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY, PLRV, PVS) (AMV-alfafa, WMV-I-cucurbitáceas, PRSV-mamão, SVBV-morango) -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento DISSEMINAÇÃO
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26 Myzus nicotinae Blackman Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-do-tabaco Myzus nicotinae: Morfologicamente é muito semelhante ao M. persicae e de difícil distinção sendo que a melhor forma de diferenciá-los é através da sua coloração avermelhada.
27 OCORRÊNCIA Brasil
28 OCORRÊNCIA Estados Unidos
29 OCORRÊNCIA Holanda Alemanha
30 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos ápteros: - Possuem de 1,0 a 2,1 mm de comprimento. Sua coloração pode variar do rosa ao vermelho, do verde pálido ao amarelo, com o corpo em forma de pera.
31 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos alados: - Possuem de 1,2 a 2,5 mm de comprimento. Sua coloração pode variar do rosa ao vermelho, do verde pálido ao amarelo, porém, com a cabeça e tórax pretos e manchas negras na parte superior e lateral do abdome.
32 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Fumo - Batata - Beringela - Pimentão
33 DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY) (PRSV- W-I-mamão, WYMV-cucurbitáceas) -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento DISSEMINAÇÃO
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35 Macrosiphum euphorbiae (Thomas) Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-da-batata; pulgãoverde-do-tomate Macrosiphum euphorbiae: Tem sido encontrado em 50 espécies de plantas e é vetor de mais de 40 vírus.
36 OCORRÊNCIA Colômbia Venezuela Equador Peru Bolívia Brasil Chile Argentina Uruguai
37 OCORRÊNCIA Bermudas Cuba Jamaica Porto Rico
38 OCORRÊNCIA Canadá Havaí Estados Unidos México
39 OCORRÊNCIA Ilha da Madeira Islândia Noruega Finlândia Irlanda Suécia Dinamarca Holanda Grã Bretanha Polônia Bélgica Alemanha França Tchecoslováquia Açores Áustria Suíça Iugoslávia Portugal Itália Espanha Bulgária Grécia
40 OCORRÊNCIA Turquia Rússia Coréia Japão China Índia Sri Lanka
41 OCORRÊNCIA Austrália Nova Caledônia Nova Zelândia
42 OCORRÊNCIA Marrocos Ilhas Canárias Etiópia Zaire Uganda Quênia Ruanda Tanzânia Ilha Santa Helena Angola Zâmbia Malavi Ilha Maurício Moçambique Zimbabue Ilha da Reunião Madagascar África do Sul
43 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos ápteros: - Possuem de 2,0 a 4,0 mm de comprimento. Sua coloração pode variar do verde ao rosa, podendo ser encontrado também, pulgões de coloração amarela. Possuem o corpo alongado, as patas e sifúnculos bastante compridos e antenas mais longas que o comprimento do corpo.
44 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos alados: -A forma alada é bastante parecida com a áptera, apenas a cabeça e o tórax com coloração marrom clara.
45 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Tomate - Beringela - Pimentão - Fumo - Batata - Rosa - Crisântemo
46 DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY, PLRV) (PRSV-P, WMV-I e WMV-II-mamão) -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento DISSEMINAÇÃO
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48 Aulacorthum solani (Kaltenbach) Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-do-pimentão; pulgão-dabatata. Aulacorthum solani: Tem sido encontrado em 40 espécies de plantas e é vetor de aproximadamente 40 vírus.
49 OCORRÊNCIA Peru Brasil Chile
50 OCORRÊNCIA Canadá Estados Unidos México
51 OCORRÊNCIA Grã Bretanha Bélgica França Açores Suíça Portugal Espanha Córsega Ilha da Madeira Islândia Finlândia Noruega Irlanda Suécia Dinamarca Letônia Holanda Polônia Alemanha Ucrânia Tchecoslováquia Áustria Moldova Romênia Itália Iugoslávia Bulgária Hungria Grécia Chipre
52 OCORRÊNCIA Rússia Turquia Geórgia Cazaquistão Japão Tadjiquistão China
53 OCORRÊNCIA Austrália
54 OCORRÊNCIA Ilhas Canárias Marrocos Cabo Verde Etiópia Camarões Zaire Uganda Quênia Ruanda Tanzânia Ilha Santa Helena Zâmbia Moçambique Zimbabue Ilha Maurício Ilha da Reunião África do Sul
55 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos ápteros: - É um pulgão mediano, medindo de 1,8 a 3,0 mm de comprimento. Possui coloração amarelo esverdeado, podendo ser encontrado também, pulgões de coloração verdeamarronzados. Possuem o corpo ovalado, antenas mais longas que o comprimento do corpo e na base do sifúnculos manchas verde escuros.
56 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos alados: -A forma alada tem cabeça e tórax de coloração escura e pequenas manchas no abdome acompanhando os segmentos.
57 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Pimentão - Batata - Fumo - Tomate - Vagem - Alface - Beringela - Brotos de batata-semente
58 DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY, PLRV) (CMV-cucurbitáceas, SVBV-morango) -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento DISSEMINAÇÃO
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60 Aphis gossypii (Glover) Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-do-algodoeiro; pulgão-domelão Aphis gossypii: De ocorrência esporádica em culturas de batata, alimenta-se na face inferior das folhas. É o menor afídeo encontrado nessa planta.
61 OCORRÊNCIA Colômbia Venezuela Guiana Suriname Peru Bolívia Brasil Chile Argentina Paraguai Uruguai
62 OCORRÊNCIA West Indies Guatemala Honduras El Salvador Nicarágua Costa Rica Panamá São Vicente
63 OCORRÊNCIA Canadá Havaí Estados Unidos México
64 OCORRÊNCIA Finlândia Noruega Suécia Dinamarca Holanda Grã Bretanha Polônia Bélgica Alemanha França Tchecoslováquia Açores Suíça Áustria Hungria Romênia Portugal Itália Iugoslávia Espanha Bulgária Ilha da Madeira Sardenha Grécia Sicília Malta Chipre
65 OCORRÊNCIA Turquia Rússia Líbano Gaza Síria Israel Jordânia Iraque Irã Arábia Saudita Iêmen Japão Coréia Afeganistão China Paquistão Nepal Taiwan Hong Kong Índia Filipinas Tailândia Vietnã Malásia Sri Lanka Singapura Indonésia
66 OCORRÊNCIA Ilhas Mariana Ilhas Carolina Ilhas Marshall Irian Jaya Papua Nova Guiné Austrália New Hebrides Samoa Ilhas Fiji Tonga Nova Caledônia Ilhas Norfolk Nova Zelândia
67 OCORRÊNCIA Marrocos Argélia Líbia Egito Mauritânia Mali Niger Senegal Sudão Burkina Faso Chade Guiné Togo Nigéria Serra Leoa Benim Etiópia Costa do Marfim Gana Camarões República Centro Africana Uganda Somália Quênia Ruanda Congo Burundi Tanzânia Seychelles Ilha Santa Helena Angola África do Sul Zâmbia Malavi Ilha da Reunião Moçambique Zimbabue Ilha Maurício Madagascar Suazilândia
68 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos ápteros: - É um pulgão pequeno, medindo no máximo 1,5 mm de comprimento. Possui coloração variando do amarelo, amarelo esverdeado ao verde escuro, podendo ser encontrado também, pulgões de coloração negra. Possuem o corpo arredondado, antenas mais curta que o comprimento do corpo e sifúnculos curtos e negros. Podem estar cobertos por uma fina camada de cera.
69 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos alados: - Um pouco maiores que as formas ápteras, podendo atingir até 2,0 mm de comprimento. Possuem a mesma variação de coloração dos ápteros, porém com a cabeça e tórax sempre negros.
70 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Algodoeiro - Meloeiro - Pimentão - Tomate - Batata - Citros - Picão-preto
71 DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY) (BYMVfeijão; ToMV-tomate; WMV, CMV, ZYMV e SqMV-cucurbitáceas) -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento DISSEMINAÇÃO
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73 Rhopalosiphoninus latysiphon (Davison) Ordem: - Hemiptera Família: - Aphididae Nome comum: - Pulgão-dos-brotos-da-batata Rhopalosiphoninus latysiphon: Esta espécie coloniza principalmente brotos de batata armazenada, embora possa ser encontrada nas partes subterrâneas do tubérculo.
74 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos ápteros: - Tem tamanho de 1,2 a 2,0 mm, de coloração verde a oliva. No abdome encontram-se manchas transversais escuras e sifúnculos bastante dilatados.
75 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos alados: - Possuem o mesmo tamanho e a mesma coloração dos ápteros, inclusive com as manchas transversais no abdome e sifúnculos dilatados.
76 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Brotos de batata armazenada - Batata (tubérculo)
77 DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas INDIRETOS: - Produção de fumagina - Vetor de viroses (PVY, PLRV) -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Pelo vento DISSEMINAÇÃO
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79 OUTROS INSETOS
80 LEPIDOPTERA Os lepidópteros caracterizam-se por terem quatro asas membranosas cobertas de escamas. Apresentam metamorfose completa, sendo a lagarta a causadora dos danos.
81 Phthorimaea operculella (Zeller) Ordem: - Lepidoptera Família: - Gelechiidae Nome comum: - Traça-da-batatinha Phthorimaea operculella: A traça ataca a batata na lavoura, onde as lagartas causam danos em folíolos, talos e tubérculos.
82 OCORRÊNCIA Colômbia Venezuela Peru Bolívia Brasil Chile Paraguai Argentina Uruguai
83 OCORRÊNCIA West Indies
84 OCORRÊNCIA Canadá Havaí Estados Unidos México
85 OCORRÊNCIA Grã Bretanha Portugal Alemanha França Romênia Itália Iugoslávia Espanha Albânia Bulgária Sardenha Grécia Sicília Malta Chipre
86 OCORRÊNCIA Turquia Líbano Síria Israel Jordânia Iraque China Japão Paquistão Nepal Índia Birmânia Vietnã Sri Lanka Indonésia
87 OCORRÊNCIA Ilhas Mariana Ilhas Fiji Austrália Nova Caledônia Nova Zelândia
88 OCORRÊNCIA Marrocos Ilhas Canárias Argélia Tunísia Líbia Egito Senegal Etiópia Quênia Congo Seychelles Ilha Santa Helena Zâmbia Malavi Ilha da Reunião Ilha Maurício Madagascar África do Sul
89 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Ovos: - Medem em torno de 0,5 mm, de formato oval-achatado, de coloração cremeamarelado. São depositados na face ventral do folíolo, nos talos, nos tubérculos, além do armazém, em caixas, paredes e estrados.. Lagartas: - Quando completamente desenvolvidas medem cerca de 12 mm de comprimento; sua coloração é branca, sendo o dorso ligeiramente rosada; a cabeça negra; o protórax apresenta manhas escuras.
90 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Pupa: - Branco com manchas esverdeadas no início, evolui para uma coloração amarronzada. Com aproximadamente 8 mm de comprimento, fica envolvida por uma fina seda branca.. Adultos: - É uma mariposa de coloração acinzentada, medindo cerca de 10 a 12 mm de envergadura. As asas anteriores são de coloração cinza, mais escuras que as posteriores e com manchas pretas irregulares.
91 ASPECTOS BIOLÓGICOS 12 a 14 dias 15 a 20 dias LAGARTA PUPA Ciclo biológico: 39 dias OVO 5 dias média 300 ovos ADULTO 21 dias
92 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Batata (todas as partes) - Tomate - Beringela - Pimentão - Pimenta - Fumo - Pepino - Beterraba
93 DANOS DIRETOS : - Alimentação INDIRETOS: - Porta de entrada de patógenos DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Transporte de tubérculos infestados, caixarias, estrados
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95 CONTROLE MAPA PRAGAS IMA 05/10 M. persicae M. nicotinae M. euphorbiae A. solani A. gossypii R. latysiphon P. operculella Abamectin DVA 18 EC N N N N N N S S Actara 10GR S N N N N N N S Actara 250WG S N N N N N N S Alanto S N N N N N N S Ampligo N N N N N N S S Astro N N N N N N N S Bamako 700WG S N N N N N N S Bio Mea N N N N N N S N Calypso S N N N N N N S Cartap BR 500 N N N N N N S S Cefanol S N S N N N N S Certero N N N N N N S S Cierto 100 GR N N N N N N S N Connect S N N N N N N S Cruiser 700WS S N N N N N N S Dart N N N N N N S S Dart 150 N N N N N N S S Diafuran 50 S N S N N N S S Eltra 400 SC N N S N N N N N Engeo Pleno S N N N N N N S Evidence 700WG S N N N N N N S 10/05/10
96 CONTROLE MAPA PRAGAS IMA 05/10 M. persicae M. nicotinae M. euphorbiae A. solani A. gossypii R. latysiphon P. operculella Evolution N N S N N N N S Fastac 100 N N N N N N N S Fenix 400 SC N N S N N N N S Fentrol N N N N N N N S Focus WP N N N N N N N S Full N N N N N N N S Furacarb 100 GR S N S N N N S S Furadan 100 G S N S N N N S S Furadan 350 SC N N N N N N S S Furadan 50 GR S N S N N N S S Fury 400 EC N N N N N N S S Galeão S N N N N N N N Gallaxy 100 EC N N N N N N S S Glent S N S N N N S S Hamidop 600 S N S N N N S S Imaxi 700WG S N N N N N N N Imidacloprid NUFARM S N N N N N N N 700WG Imidacloprid 700WG HELM S N N N N N N N Kohinor 200 SC S N N N N N N S Lannate BR S N N N N N S S Lannate Express S N N N N N S N 10/05/10
97 CONTROLE MAPA PRAGAS IMA 05/10 M. persicae M. nicotinae M. euphorbiae A. solani A. gossypii R. latysiphon P. operculella Majesty S N N N N N S S Marshal Star N N S N N N N S Marshal 400 SC N N S N N N N S Match EC N N N N N N S S Metafós S N N N N N N S Metamidofós Fersol 600 S N S N N N N S Metasip S N S N N N S S Methomex 215 SL S N S N N N S S Mospilan S N N N N N N S Mustang 350 EC N N N N N N S S Nomolt 150 N N N N N N S S Nuprid 700 WG S N N N N N N S Orthene 750 BR S N S N N N S S Pirate N N N N N N S S Polytrin N N N N N N S S Polytrin 400/40 CE N N N N N N S S Posse 400 SC N N S N N N N N Premio N N N N N N S S Provado 200 SC S N N N N N N S Quasar S N S N N N S S Ralzer 50 GR S N S N N N S S 10/05/10
98 CONTROLE MAPA PRAGAS IMA 05/10 M. persicae M. nicotinae M. euphorbiae A. solani A. gossypii R. latysiphon P. operculella Rapel S N N N N N S S Rimon 100 EC N N N N N N S S Rotaprid 350 SC S N N N N N N S Rumo WG N N N N N N S S Saurus S N N N N N N S Stron S N N N N N S S Stron 600 SL S N N N N N S N Sumidan 150 SC S N N N N N N S Superus N N N N N N S S Tamaron BR S N S N N N S S Temik 150 S N N N N N N S Thiobel 500 N N N N N N S S Tracer N N N N N N S S Vertimec 18 EC N N N N N N S S Xeriff 400 SC N N S N N N N S Warrant S N N N N N N S Warrant 700 WG S N N N N N N S 10/05/10 TOTAL: 80 44/ / /38 70
99 RESUMO Myzus persicae Myzus nicotinae Macrosiphum euphorbiae Aulacorthum solani Aphis gossypii Rhopalosiphoninus latysiphon Phthorimaea operculella
100 OUTROS INSETOS
101 Diabrotica speciosa (Germar) Ordem: - Coleoptera Família: - Chrysomelidae Nome comum: - Vaquinha, brasileirinho, patriota, larva-alfinete. Diabrotica speciosa: É uma praga polífaga que afeta diversas culturas no Brasil. Ataca a maioria das regiões produtoras de batata, danificando tanto a parte aérea quanto os tubérculos.
102 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Batata (todas as partes) - Soja - Milho - Cucurbitáceas - Amendoim
103 DANOS DIRETOS : - Alimentação INDIRETOS: - Porta de entrada de patógenos DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Transporte de tubérculos infestados.
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105 Conoderus spp. Ordem: - Coleoptera Família: - Elateridae Nome comum: - Click beetles, larva-arame. Conoderus spp.: Os adultos não são considerados pragas. As larvas vivem no solo e atacam a parte subterrânea de plantas, consumindo sementes, raízes, tubérculos ou perfurando o caule.
106 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Batata - Cebola - Milho - Cenoura - Batata-doce
107 DANOS DIRETOS : - Alimentação INDIRETOS: - Porta de entrada de patógenos DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Transporte de tubérculos infestados.
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109 Agrotis ipsilon (Hufnagel) Ordem: - Lepidoptera Família: - Noctuidae Nome comum: - Lagarta-rosca. Agrotis ipsilon: É uma praga cosmopolita e polífaga, atacando, além da batata, cebola, tomateiro, algodoeiro, amendoim, arroz, feijoeiro, fumo, girassol, soja, milho, etc.
110 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Batata (todas as partes) - Cebola - Tomate - Milho - Fumo - Girassol - Amendoim
111 DANOS DIRETOS : - Alimentação INDIRETOS: - Porta de entrada de patógenos DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Transporte de tubérculos infestados.
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113 Pseudococcus maritimus (Ehrhorn) Ordem: - Hemiptera Família: - Pseudococcidae Nome comum: - Cochonilha-branca. Pseudococcus maritimus: É uma praga que ataca vários cultivos no mundo, como: batata, citros, orquídeas, anonáceas, mandioca, videira, tiririca.
114 PLANTAS HOSPEDEIRAS - Batata (todas as partes) - Citros - Orquídeas - Anonáceas - Mandioca - Videira - Tiririca
115 DANOS DIRETOS : - Alimentação / Toxinas Impedem o desenvolvimento dos brotos. INDIRETOS: - Produção de fumagina DISSEMINAÇÃO -Transporte de outras plantas hospedeiras; - Transporte de tubérculos infestados.
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117 GREENING
118 Diaphorina citri Kuwayama Ordem: - Hemiptera Família: - Psyllidae Nome comum: - Psilídeos dos citros. Diaphorina citri: É um inseto presente em todas as variedades cítricas e na planta ornamental Murta (Murraya paniculata), e pode ser encontrado em todas as regiões citrícolas do Brasil, não tendo limitações climáticas. É o inseto vetor das bactérias causadoras do greening.
119 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Ovos: - São colocados em brotações novas, de preferência de 3 a 4 cm de comprimento. Apresentamse em forma alongada e afilada na extremidade e de coloração amarelo-alaranjado.
120 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Ninfas: - São achatadas de coloração amareloalaranjado, apresentam pernas curtas. Alimenta-se exclusivamente nos brotos novos e caminham lentamente. Durante a alimentação eliminam substâncias açucaradas em grandes quantidades.
121 CARACTERÍSTICAS GERAIS. Adultos: - Medem de 2 a 3 mm de comprimento, possuem asas transparentes, sendo que as anteriores apresentam manchas escuras. Alimentam-se na face inferior das folhas, permanecendo inclinado na folha num ângulo de 45. Saltam ou voam pequenas distâncias quando perturbados.
122 ASPECTOS BIOLÓGICOS O psilídeo Diaphorina citri está presente nos pomares cítricos brasileiro desde a década de 40. Até meados de 2004, quando foi comprovada a presença do greening, era considerada uma praga secundária. Hoje, é considerado um vilão por ser responsável pela transmissão das bactérias associadas ao greening. A Diaphorina citri está presente no pomar o ano todo, sendo que, o aumento da população se inicia no início de cada fluxo vegetativo (set-out), normalmente, atingindo o pico no fim da primavera ou início do verão (nov-dez).
123 CICLO DE VIDA O ciclo biológico (ovo-adulto) é variável de 15 a 40 dias, sendo as temperaturas de 25 a 28 C as mais adequadas ao desenvolvimento. Quatro dias após a colocação dos ovos eclodem as primeiras ninfas, que passam por 5 estágios até atingir a fase adulta. Longevidade do adulto Ovo a adulto Período de oviposição Número de ovos 3 a 4 meses 15 a 40 dias 30 a 80 dias 800 ovos
124 CICLO DE VIDA
125 AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO A aquisição da bactéria pode ocorrer tanto pelas ninfas (4º e 5º ínstares) como pelos adultos, porém as ninfas adquirem com maior eficiência; Indivíduos que adquirem o patógeno na fase ninfal são capazes de transmitir após a ecdise para a fase adulta, evidenciando que o patógeno é circulativo no vetor, não estando restrito a hemolinfa ou às peças bucais; Após a aquisição do patógeno em plantas infectadas, é necessário um tempo para que D. citri seja capaz de inocular a bactéria em uma planta sadia. Esta característica, conhecida como latência, tem sido relatada para a transmissão das formas asiática e africana de HLB. Entretanto, os períodos de latência relatados são muito contrastantes, variando de 24 h, 8-12 dias a até 21 dias;
126 AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO Por meio da técnica de PCR quantitativo, demonstrou-se um aumento na concentração de Ca. L. asiaticus em D. citri com o passar do tempo após a aquisição pelas ninfas, indicando que a transmissão é do tipo propagativa. A ocorrência de multiplicação da bactéria no vetor também é evidenciada pela longa persistência da transmissão. Adultos de D. citri podem permanecer infectivos por até 12 semanas após a aquisição em plantas infectadas. Para Ca. L. americanus e Ca. L. asiaticus, observou-se transmissão para plantas cítricas após várias semanas da aquisição, o que caracteriza a transmissão como persistente.
127 MONITORAMENTO E CONTROLE O monitoramento de D. citri pode ser realizado por meio de armadilhas adesivas amarelas ou verdes e pela observação de ramos novos; As armadilhas devem ser posicionadas em pontos estratégicos da propriedade para detectar a presença e movimentação do inseto vetor. Em cada ponto devem ser utilizadas duas armadilhas adesivas em forma de cartão de dimensão 20 x 14 cm fixadas em um suporte de madeira e arame, com alturas diferentes em relação ao solo (1,5 e 3,0 m), sempre próximo às árvores; A identificação e contagem dos insetos capturados nas armadilhas devem ser realizadas no momento da verificação, e posteriormente confirmadas em análises com lupa de aumento de 30 vezes. A substituição das armadilhas é realizada quinzenalmente.
128 MONITORAMENTO E CONTROLE Devem ser vistoriados, também, de 3 a 5 ramos novos por planta, observando ovos, ninfas e/ou adultos. O controle químico, com a aplicação de inseticidas, deve ser realizado quando for observada a presença do vetor.
129 MONITORAMENTO E CONTROLE Produto Actara 10 GR Actara 250 WG Ampligo AzaMax Bamako 700 WG Cordial 100 Engeo Pleno Epingle 100 Evidence 700 WG Imaxi 700 WG Imidan 500 WP Kohinor 200 SC Lorsban 480 BR Malathion 1000 EC Cheminova Permetrina Fersol 384 EC Provado 200 SC Safety Sumidan 150 SC Tiger 100 EC Winner 100 AL Ingrediente Ativo (Grupo Químico) tiametoxam (neonicotinóide) tiametoxam (neonicotinóide) clorantraniliprole (antranilamida) + lambda-cialotrina (piretróide) azadiractina (Tetranortriterpenóide) imidacloprido (neonicotinóide) piriproxifem (éter piridiloxipropílico) lambda-cialotrina (piretróide) + tiametoxam (neonicotinóide) piriproxifem (éter piridiloxipropílico) imidacloprido (neonicotinóide) imidacloprido (neonicotinóide) fosmete (organofosforado) imidacloprido (neonicotinóide) clorpirifós (organofosforado) malationa (organofosforado) permetrina (piretróide) imidacloprido (neonicotinóide) etofenproxi (éter difenílico) esfenvalerato (piretróide) piriproxifem (éter piridiloxipropílico) imidacloprido (neonicotinóide)
130
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133 RESUMO Myzus persicae Myzus nicotinae Macrosiphum euphorbiae Aulacorthum solani Aphis gossypii Rhopalosiphoninus latysiphon Phthorimaea operculella Diabrotica speciosa Conoderus spp. Agrotis ipsilon Pseudococcus maritimus
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