PERFIL FÍSICO-QUÍMICO DE AGUARDENTE DE CANA-DE- AÇÚCAR PRODUZIDA POR METODOLOGIAS DE DUPLA DESTILAÇÃO EM ALAMBIQUE SIMPLES*
|
|
- Matheus Damásio Zagalo
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ISSN Alim. Nutr., Araraquara v.20, n.3, p , jul./set PERFIL FÍSICO-QUÍMICO DE AGUARDENTE DE CANA-DE- AÇÚCAR PRODUZIDA POR METODOLOGIAS DE DUPLA DESTILAÇÃO EM ALAMBIQUE SIMPLES* André Ricardo ALCARDE** Paula Araújo de SOUZA*** Ângelo César BOSQUEIRO*** André Eduardo de Souza BELLUCO**** RESUMO: O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil físico-químico da aguardente de cana-de-açúcar produzida por diferentes metodologias de dupla destilação em alambique simples. Mosto fermentado de caldo de cana-deaçúcar foi destilado em alambique simples seguindo três metodologias de dupla destilação: a empregada para a produção de conhaque, a empregada na produção de uísque e a metodologia da proporção porcentual , referente aos volumes das frações cabeça, coração e cauda do destilado da segunda destilação. Para comparação, também foi produzida uma aguardente de cana-de-açúcar monodestilada. Os destilados foram analisados quimicamente quanto às concentrações de etanol, cobre, acidez volátil, furfural e hidroximetilfurfural, aldeídos, ésteres, metanol e álcoois superiores. As aguardentes de cana-de-açúcar foram também avaliadas sensorialmente quanto aos atributos de aroma, sabor e preferência. Comparada com a monodestilação, a dupla destilação melhorou a qualidade química das aguardentes, pois proporcionou redução das concentrações de cobre, de acidez volátil, de aldeídos, de ésteres, de metanol, de álcoois superiores e, consequentemente, do coeficiente de congêneres das aguardentes. As metodologias de dupla destilação baseadas na produção de conhaque e de uísque proporcionaram maior redução na concentração dos componentes secundários das aguardentes que a metodologia baseada na proporção A dupla destilação melhorou também a qualidade sensorial das aguardentes, pois, independentemente da metodologia empregada, as aguardentes produzidas por dupla destilação obtiveram maior aceitação sensorial que a aguardente monodestilada. Dentre as aguardentes duplamente destiladas, a produzida segundo a metodologia do uísque obteve as maiores notas dos provadores quanto aos parâmetros de aroma e sabor e também foi a mais preferida. PALAVRAS-CHAVE: Composição; aguardente de canade-açúcar; dupla destilação, alambique simples. INTRODUÇÃO Aguardente de cana-de-açúcar é a bebida com graduação alcoólica de 38 a 54% (v/v) a 20 o C, obtida do destilado alcoólico simples de cana-de-açúcar ou pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar. 2 A composição química e os requisitos de qualidade da aguardente de cana-de-açúcar (Tabela ) está submetida à legislação nacional, 2 de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Estes padrões e seus respectivos limites têm a finalidade de moderar a influência de cada um destes componentes na qualidade da bebida e em proteger à saúde pública, não significando, entretanto, que a aguardente que se enquadre nestes padrões possa ser caracterizada como um produto de qualidade sensorial superior. Quanto à destilação do vinho, os grandes produtores a procedem em colunas de destilação tradicionais, em processo contínuo. Os pequenos e médios produtores procedem à destilação em alambiques. 2 Na prática, estes produtores normalmente não realizam a separação de frações do destilado. Alguns produtores retiram uma pequena fração, a cabeça, e uma minoria realiza a dupla destilação. Porém, a metodologia de dupla destilação empregada por estes poucos produtores parece não ser a mais adequada quando se visa à qualidade do destilado. Segundo esta metodologia na primeira destilação o vinho é destilado para recuperar todo o etanol. Em seguida, na segunda destilação, procedem-se os seguintes cortes no destilado: fração cabeça (0% iniciais do volume do destilado), fração coração ou aguardente (80% do volume do destilado) e fração cauda (0% finais do volume do destilado). Os processos de produção de conhaque e uísque utilizam outras metodologias de dupla destilação, 6,4 sendo, mais indicadas quando se visa a qualidade química e sensorial do destilado final, segundo a literatura. * Trabalho elaborado com apoio financeiro da FAPESP. ** Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição Setor de Açúcar e Álcool Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ Universidade de São Paulo USP Piracicaba SP Brasil. aralcard@esalq.usp.br. *** Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos Curso de Mestrado ESALQ USP Piracicaba SP Brasil. **** Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos Curso de Doutorado ESALQ USP Piracicaba SP Brasil. 499
2 Tabela Composição química e requisitos de qualidade da aguardente de cana-de-açúcar, estabelecidas pela legislação brasileira. Componente Unidade Limite mínimo máximo Acidez volátil, em ácido acético mg / 00 ml álcool anidro - 50 Ésteres, em acetato de etila mg / 00 ml álcool anidro Aldeídos, em aldeído acético mg / 00 ml álcool anidro - 30 Furfural + Hidroximetilfurfural mg / 00 ml álcool anidro - 5 Álcoois superiores * mg / 00 ml álcool anidro Coeficiente de congêneres ** mg / 00 ml álcool anidro Álcool metílico mg / 00 ml álcool anidro - 20 Cobre mg / L da bebida - 5 * Álcoois superiores = soma dos álcoois isobutílico (2-metil-propanol), isoamílicos (2-metil--butanol e 3-metil--butanol) e n-propílico (-propanol). ** Coeficiente de congêneres = soma da acidez volátil, aldeídos, ésteres totais, furfural e hidroximetilfurfural e álcoois superiores. Para conhaque, na primeira destilação já há separação das frações cabeça (0,4% do volume de vinho), coração ou brouillis (destilado recolhido após a fração cabeça e até o destilado apresentar 5% de álcool) e cauda (destilado recolhido de 5 a 0% de álcool). Na segunda destilação, a do brouillis, o destilado é dividido em quatro frações: cabeça (,0% do volume de brouillis), coração ou conhaque (destilado recolhido após a fração cabeça e até o destilado apresentar 60% de álcool), coração 2 (destilado recolhido entre 60 e 5% de álcool) e cauda (destilado recolhido entre 5 e 0% de álcool). 6 Para uísque, a primeira destilação recupera o etanol do vinho, sem cortes de frações, originando o low wines. Na segunda destilação, o low wines é destilado e procedese a separação das frações cabeça (2% do volume de low wines, recuperados de 78 a 75% de álcool), coração ou uísque (destilado recuperado de 75 a 60% de álcool) e cauda (destilado recuperado de 60 a 0% de álcool). 4 O ácido acético é um composto importante para a qualidade da aguardente de cana-de-açúcar, pois quanto menor a acidez da bebida, melhor é a sua aceitação pelos provadores. 9 Quanto aos aldeídos, um baixo teor nas bebidas é frequentemente associado a uma melhora na qualidade, já que estão geralmente associados à intoxicação e sintomas de ressaca : náusea, vômitos, inquietação, sudorese, confusão, queda da pressão sangüínea, aceleração dos batimentos cardíacos e dores de cabeça. 0 O acetaldeído e outros aldeídos alifáticos de cadeia curta possuem odor pungente, o que pode aumentar o sabor picante das bebidas destiladas. 3,6 De modo geral, os aldeídos com até oito átomos de carbono, como por exemplo, formaldeído (CH 2 O), acetaldeído (C 2 H 4 O), acroleína (C 3 H 4 O), furfural (C 5 H 4 O 2 ) e benzaldeído (C 6 H 6 O), têm aromas penetrantes, geralmente enjoativos, considerados indesejáveis em bebidas destiladas. Já os aldeídos maiores, que contêm acima de dez átomos de carbono, apresentam aroma agradável. 8 De modo geral, os ésteres são desejáveis, pois favorecem o aroma da aguardente. A formação de álcoois superiores depende acentuadamente da cepa de levedura empregada, e devido ao aroma característico, têm uma forte influência no sabor das bebidas destiladas. Os álcoois superiores, com três a cinco carbonos, apresentam odores característicos, tradicionalmente associados a bebidas destiladas. Acima de cinco carbonos, estes álcoois tornamse oleosos, sendo que alguns deles lembram o aroma de flores. 8 O metanol é um álcool indesejável em bebidas, pois é tóxico podendo causar sintomas como cefaléia, vertigem, vômitos e dores diversas, e sua ingestão por longo período, mesmo em pequenas doses, pode levar à cegueira e até à morte. 4, 5 O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil físico-químico e avaliar sensorialmente as aguardentes de cana-de-açúcar obtidas por diferentes metodologias de dupla destilação em alambique simples. MATERIAL E MÉTODOS Preparação da Aguardente de Cana-de-Açúcar Colmos inteiros de cana-de-açúcar da variedade SP foram moídos para a extração do caldo. O caldo extraído foi filtrado em algodão, fervido por 0 min, resfriado, novamente filtrado e diluído para 8º Brix. No caldo foram inoculadas leveduras Saccharomyces cerevisiae (cepa Y-904), na forma de fermento vivo desidratado. A fermentação foi conduzida em dornas de aço inoxidável de 3 litros de capacidade útil. A temperatura da fermentação foi controlada entre 28 e 30ºC através de banho termostatizado. As fermentações foram iniciadas com 3 g do fermento seco por litro de caldo. O fermento foi reaproveitado por 2 ciclos fermentativos posteriores, mediante sua separação do vinho por decantação. 500
3 FIGURA Esquema do alambique utilizado para as destilações. 50
4 A destilação do vinho foi realizada em alambique simples, de cobre, com caldeira de 37 litros de capacidade útil, sistema de aquecimento a gás e condensador de aço inoxidável (Figura ). Foram estudadas três metodologias de dupla destilação. A primeira foi uma metodologia usualmente utilizada nos alambiques industriais. Na primeira destilação recuperou-se praticamente todo o etanol do vinho, isto é, destilou-se o vinho até que o grau alcoólico do destilado na saída do condensador atingisse o valor 3% de etanol (v/v). Esse destilado recuperado da primeira destilação seguiu para a segunda destilação, onde houve a separação das frações, seguindo a proporção porcentual , referente aos volumes das frações cabeça, coração e cauda desse segundo destilado. A fração coração correspondeu à aguardente. A segunda metodologia de dupla destilação empregada seguiu a utilizada para a produção de conhaque. 6 A primeira destilação, a do vinho, produziu um destilado denominado brouillis. Nessa primeira destilação o destilado foi dividido em três frações: cabeça, coração (brouillis) e cauda. A fração cabeça foi equivalente a 0,4% do volume de vinho adicionado na caldeira do destilador. O brouillis foi o destilado recolhido após a fração cabeça e até o destilado na saída do condensador apresentar 5% de álcool (v/v). A fração cauda correspondeu ao destilado recolhido após o brouillis. O brouillis foi utilizado para a segunda destilação. Foram necessárias três bateladas de primeiras destilações para a produção de um volume suficiente de brouillis para a segunda destilação. Na segunda destilação o destilado do brouillis foi dividido em quatro frações: cabeça, coração, coração 2 e cauda. A fração cabeça desta segunda destilação foi equivalente a,0% do volume de brouillis adicionado na caldeira. A fração coração foi o destilado recolhido após a fração cabeça e até o destilado na saída do condensador apresentar 60% de álcool (v/v). A fração coração 2 correspondeu ao destilado recolhido entre 60 e 5% de álcool (v/v). A fração cauda correspondeu ao destilado recolhido após a fração coração 2. A fração coração correspondeu à aguardente produzida segundo a metodologia do conhaque. A terceira metodologia de dupla destilação empregada seguiu a utilizada para a produção de uísque. 4 Na primeira destilação, a do vinho, procedeu-se a extração de praticamente todo o álcool do vinho, isto é, até que o destilado na saída do condensador apresentasse 3ºGL medidos em alcoômetro. O destilado desta primeira destilação, denominado low wines seguiu para a segunda destilação. Também foram necessárias três bateladas de primeiras destilações para a produção de um volume suficiente de low wines para a segunda destilação. Na segunda destilação o destilado do low wines foi dividido em três frações: cabeça, coração e cauda. A fração cabeça foi equivalente a 2,0% do volume de low wines adicionado na caldeira. A fração coração foi o destilado recolhido após a fração cabeça e até o destilado na saída do condensador apresentar 60% de álcool (v/v). A fração cauda correspondeu ao destilado recolhido após a fração coração. A fração coração correspondeu à aguardente produzida segundo a metodologia do uísque. Para termos um outro padrão de comparação, também foi produzida uma aguardente monodestilada. Seguindo esta metodologia de destilação, os vapores hidralcoólicos oriundos da destilação do vinho foram coletados até que o destilado global apresentasse teor alcoólico médio de aproximadamente 43º GL. As frações dos destilados das primeiras e segundas destilações foram analisadas quanto à concentração de etanol, de acidez volátil, de furfural, de hidroximetilfurfural e de cobre, seguindo as metodologias oficiais propostas pelo governo brasileiro. 3 Análise Cromatográfica As análises de ésteres, aldeídos, álcoois superiores e metanol foram realizadas utilizando um cromatógrafo gasoso CG-037, equipado com uma coluna empacotada PAAC 3334-CG e um detector de ionização de chama (FID). Como gás de arraste foi utilizado H 2, com vazão de 30mL/min. As temperaturas do injetor e do detector foram 70ºC e de 225ºC, respectivamente. A programação da temperatura da coluna foi isotérmica a 94 C. Análise Sensorial As aguardentes de cana-de-açúcar foram avaliadas sensorialmente, mediante análise de aroma, sabor e preferência, por uma equipe de 30 provadores não treinados, sendo utilizadas escalas hedônicas de 9 pontos, conforme procedimento de apresentação das amostras descrito por Macfie & Bratchell. 7 A análise estatística dos dados consistiu da Análise de Variância e do teste de médias de Tukey a 5% de significância, 5 com o auxílio do programa estatístico SAS. 7 RESULTADOS E DISCUSSÃO Comparada com a monodestilação, a dupla destilação, independentemente da metodologia utilizada, proporcionou redução das concentrações de cobre, de acidez volátil, de aldeídos, de ésteres, de metanol, de álcoois superiores e, consequentemente, do coeficiente de congêneres das aguardentes produzidas. Levando em consideração a composição química da aguardente monodestilada (Tabela 2), as metodologias de dupla destilação baseadas na produção de conhaque (Tabela 3) e de uísque (Tabela 4) proporcionaram maior redução na concentração dos componentes secundários das aguardentes do que a metodologia baseada na proporção (Tabela 5), notadamente para as concentrações de acidez volátil, metanol, álcoois superiores e coeficiente de congêneres (Tabela 6). 502
5 Tabela 2 Composição química da aguardente de cana-de-açúcar obtida por monodestilação. Aguardente Cauda Teor Alcoólico 42,6 5,79 Cobre 2 3,4 3,72 Acidez volátil 3 67,88 249,73 Furfural 3 0,02 0,40 Aldeídos 3 38,24 2,92 Ésteres 3 39,5,45 Metanol 3,7 6,6 Álcoois Superiores 3 745,46 90,27 Coeficiente de congêneres 3 890,75 344,77 em %v/v a 20ºC; 2 em ppm; 3 mg/00ml álcool anidro. Tabela 3 Composição química das frações dos destilados obtidas na primeira e na segunda destilação, obtido por dupla destilação empregada na produção de conhaque. Primeira destilação Segunda destilação Cabeça Brouillis Cauda Cabeça Coração Coração 2 Cauda Teor Alcoólico 55,4 32,09 6,64 75,92 70,44 3,00 5,72 Cobre 2 6,38,94 2,56 0,90 0,55,52,96 Acidez volátil 3 5,80 23,8 237,02 7,7 9,03 43,08 36,89 Furfural 3 0,02 0,0 0,6 0,06 0,3 0,35 0,24 Aldeídos 3 87,75 24,38 4,4 69,7 7,79 n.d. n.d. Ésteres 3 68,78 4,42 n.d. 66,66 6,89 0,50 n.d. Metanol 3 63,65 4,93 8,65 92,60 7,57 7,0 4,6 Álcoois Superiores 3 036,5 433,95 25,8 543,4 49,79 2,42 28,85 Coeficiente de congêneres 3 208,50 496,66 267,85 696,20 443,63 65,35 345,98 em % v/v; 2 em ppm; 3 mg/00ml álcool anidro. n.d. (não detectado). Limite de detecção: Aldeídos = 0,29 mg/00ml álcool anidro e Ésteres = 0,5 mg/00ml álcool anidro. Tabela 4 Composição química do destilado da primeira destilação (low wines) e das frações do destilado da segunda destilação, obtido por dupla destilação empregada na produção de uísque. Low wines Segunda destilação Cabeça Coração Cauda Teor Alcoólico 34,95 76,29 7,5 30,2 Cobre 2 2,33 9,02 0,48,9 Acidez volátil 3 44,58 3,34,62 54,90 Furfural 3 0,6 0,02 0,6 0,47 Aldeídos 3 20,24 68,60 9,83 n.d. Ésteres 3 2,8 72,60 2,47 n.d. Metanol 3,73 06,05 6,34 7,58 Álcoois Superiores 3 480,34 638,99 462,95 47,29 Coeficiente de congêneres 3 556,50 793,55 497,03 202,66 em %v/v a 20ºC; 2 em ppm; 3 mg/00ml álcool anidro. n.d. (não detectado). 503
6 Tabela 5 Composição química do destilado da primeira destilação e das frações do destilado da segunda destilação, obtido por dupla destilação baseada na proporção Primeira Segunda destilação destilação Cabeça Coração Cauda Teor Alcoólico 33,3 76,92 58,70 8,25 Cobre 2 2,57 8,48 0,9,94 Acidez volátil 3 47,6 2,45 27,97 230,45 Furfural 3 0,9 0,02 0,28 0,88 Aldeídos 3 22,56 53,08 3,92 n.d. Ésteres 3 23,74 54,86 3,46 n.d. Metanol 3 0,95 79,35 9,49 8,54 Álcoois Superiores 3 463,22 648,82 66,02 9,26 Coeficiente de congêneres 3 557,32 769,23 67,65 240,59 em %v/v a 20ºC; 2 em ppm; 3 mg/00ml álcool anidro. n.d. (não detectado). Tabela 6 Porcentagem de redução da concentração dos compostos secundários das aguardentes de cana-de-açúcar produzidas por dupla destilação, tomando como referência a concentração dos compostos secundários da aguardente monodestilada. Metodologia da dupla destilação Conhaque uísque Cobre 73 a 84 a 86 a Acidez volátil 2 59 b 87 a 83 a Aldeídos 2 64 a 80 a 74 a Ésteres 2 66 b 82 a 68 b Metanol 2 5 c 32 b 43 a Álcoois Superiores 2 7 b 44 a 38 a Coeficiente de congêneres 2 25 b 50 a 44 a em ppm; 2 mg/00ml álcool anidro. Letras diferentes na linha indicam diferença estatística pelo teste de Tukey a 5% de significância. Quando se realiza a segunda destilação, parte da água do vinho já foi retirada na primeira destilação, concentrando o destilado da primeira destilação em etanol e também em compostos voláteis secundários. Com isso, o propósito da segunda destilação passa a ser retirar os contaminantes e reduzir as concentrações dos compostos secundários para melhorar a qualidade do destilado e adequá-lo à legislação brasileira. Neste sentido, em relação à composição química do destilado da primeira destilação, as metodologias de dupla destilação baseadas na produção de conhaque e de uísque proporcionaram maior redução na concentração dos componentes secundários das aguardentes que a metodologia baseada na proporção , notadamente para as concentrações de acidez volátil, aldeídos, metanol, álcoois superiores e coeficiente de congêneres (Tabela 7). Inclusive, a segunda destilação da metodologia baseada na proporção acarretou aumento na concentração de álcoois superiores e no coeficiente de congêneres da aguardente. A aguardente de cana-de-açúcar monodestilada (Tabela 2) apresentou concentrações de aldeídos, álcoois superiores e coeficiente de congêneres não compatíveis com os padrões estabelecidos pela legislação em vigor (Tabela ). A concentração alcoólica das aguardentes de canade-açúcar que foram produzidas por dupla destilação (Tabelas 3, 4 e 5) estão acima do limite máximo permitido pela legislação brasileira (38 a 54% v/v). As primeiras destilações, que partiram de um vinho com aproximadamente 0% (v/v) de etanol, proporcionaram a concentração do destilado até 32-35% de etanol (v/v), dependendo da metodologia de dupla destilação utilizada. Assim, as segundas destilações, que partiram de misturas hidroalcoólicas com 32-35% (v/v) de álcool, produziram aguardentes com concentração alcoólica acima de 54% (v/v). Porém isto não seria um problema, pois o envelhecimento da bebida em tonéis de madeira poderia atenuar sua concentração alcoólica e, ainda, as aguardentes poderiam ser diluídas com água potável até uma concentração alcoólica dentro dos limites estabelecidos pela lei. As concentrações dos compostos secundários das aguardentes de cana-de-açúcar que passaram pelo processo de dupla destilação (Tabelas 3, 4 e 5) estão de acordo com a legislação brasileira (Tabela ), exceto para álcoois superiores. Porém, a concentração de álcoois superiores, dentro de certos limites, não parece ser um parâmetro que interfere negativamente na qualidade de bebidas destiladas, 504
7 Tabela 7 Porcentagem de redução da concentração dos compostos secundários das aguardentes de cana-de-açúcar produzidas por dupla destilação, tomando como referência a concentração dos compostos secundários do destilado da primeira destilação. Metodologia da dupla destilação Conhaque uísque Cobre 65 b 72 ab 79 a Acidez volátil 2 4 c 62 b 74 a Aldeídos 2 38 c 68 a 5 b Ésteres 2 43 b 52 a 4 b Metanol 2 3 b 49 a 46 a Álcoois Superiores 2-33 b 3 a 4 a Coeficiente de congêneres 2-2 b a a em ppm; 2 mg/00ml álcool anidro. Letras diferentes na linha indicam diferença estatística pelo teste de Tukey a 5% de significância. Tabela 8 Composição química de uísque puro malte e de conhaque. Álcoois Coeficiente Etanol Cobre 2 Acidez 3 Furfural 3 Aldeídos 3 Ésteres 3 Metanol 3 superiores 3 congêneres 3 Whisky A 4,00,60 64,38,93 0,94 26,39 5,06 468,34 57,98 Whisky B 40,92,28 67,6,26 8,64 27,3 4,35 478,78 583,42 Cognac 40,52 3,04 86,33 2,20 7,97 40,44,38 438,6 575,55 Whisky A: Glen Deveron Pure Highland Single Malt Aged 0 Years, William Lawson Distillers Ltda, Scotland. Whisky B: Aberfeldy Single Highland Malt Scotch Whisky Aged 2 Years, Aberfeldy Distillery, Scotland. Cognac: Remy Martin Fine Champagne Cognac VSOP, CLS Remy Cointreau, France. em %v/v a 20ºC; 2 em ppm; 3 mg/00ml álcool anidro. Tabela 9 Média das notas atribuídas pelos provadores aos parâmetros sensoriais das aguardentes de canade-açúcar. Aguardente monodestilada Aguardente produzida por dupla destilação segundo a metodologia Conhaque Uísque Aroma 6,2 d 6,6 c 7, b 7,6 a Sabor 5,6 d 6, c 6,8 ab 7,3 a Preferência* * número de provadores que preferiram a respectiva aguardente. Letras diferentes na linha indicam diferença estatística pelo teste de Tukey a 5% de significância. pois análises de single malt whiskys e cognac mostraram que os mesmos apresentaram concentrações de álcoois superiores entre 438 a 478 mg/00ml álcool anidro (Tabela 8) e a aguardente de cana-de-açúcar apresentou cerca de 400 mg/00ml. Sensorial Independentemente da metodologia empregada, as aguardentes de cana-de-açúcar produzidas por dupla destilação obtiveram maior aceitação sensorial que a aguardente monodestilada. Dentre as aguardentes duplamente destiladas, a produzida segundo a metodologia do uísque obteve as maiores notas dos provadores quanto aos parâmetros de aroma e sabor e também foi a mais preferida. A aguardente produzida segundo a metodologia do foi a que recebeu as piores notas dentre as aguardentes produzidas por dupla destilação (Tabela 9). CONCLUSÕES Comparada à monodestilação, a dupla destilação melhorou a qualidade química das aguardentes de cana-deaçúcar, pois proporcionou redução nas concentrações de cobre, de acidez volátil, de aldeídos, de ésteres, de metanol, de álcoois superiores e, consequentemente, do coeficiente de congêneres das aguardentes produzidas. A dupla destilação melhorou também a qualidade sensorial das aguardentes. Dentre as metodologias de dupla destilação testadas, a aguardente produzida pela metodologia do uísque obteve a melhor aceitação sensorial. ALCARDE, A. R.; SOUZA, P. A.; BOSQUEIRO, A. C.; BELLUCO, A. E. S. Chemical profile of sugar cane spirit produced by double distillation methodologies in simple still. Alim. Nutr., Araraquara, v. 20, n. 3, p , jul./set
8 ABSTRACT: The objective of this study was to determine the physicochemical profile of sugar cane spirits produced through different double distillation methodologies in simple still. Sugar cane juice fermented was distilled in simple still according to three double distillation methodologies: the one used for cognac production, the one used for whisky production and feed composition methodology, referring to head, heart and tail distillate fractions from the second distillation. For comparison purposes, a simple distilled spirits was also produced. The distillates were chemically analyzed as for concentrations of ethanol, copper, volatile acidity, furfural and hydroxymethylfurfural, aldehydes, esters, methanol and higher alcohols. The spirits were also evaluated on the sensory attributes of aroma, taste and preference. Compared to simple distillation, double distillation improved the chemical quality of the spirits, since it has reduced the concentrations of copper, volatile acidity, aldehydes, esters, methanol, higher alcohols, and consequently their coefficient of congeners. The double distillation methodologies based on cognac and whisky production provided greater reduction in the concentration of secondary compounds of the spirits when compared to the methodology. The double distillation also improved the sensory quality of the spirits, because, regardless of the methodology employed, the spirits produced through double distillation obtained higher sensory acceptance in relation to spirits produced through simple distillation. Among double distilled spirits, the one produced according to whisky methodology obtained the best scores from appraisers as for parameters of aroma and flavor and was also the most preferred. KEYWORDS: Composition; sugar cane spirits; double distillation; simple still. REFERÊNCIAS. BIZELLI, L. C.; RIBEIRO, C. A. F.; NOVAES, F. V. Dupla destilação da aguardente de cana: teores de acidez total e de cobre. Sci. Agríc., Piracicaba, v. 57, n. 4, p , BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa n. 3 de 29 de junho de Aprova o regulamento técnico para fixação dos padrões de identidade e qualidade para aguardente de cana e para cachaça. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 jun. 2005a. Seção, p BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa n. 24 de 8 de setembro de 2005.Aprova o manual operacional de bebidas e vinagres. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9 de setembro de 2005b.Seção, p.. 4. GEROYIANNAKI, M. et al. Evaluation of acetaldehyde and methanol in greek traditional alcoholic beverages from varietal fermented grape pomaces (Vitis vinifera L.). Food Control, v. 8, p , LAMIABLE, D. et al. Acute methanol intoxication. EMC-Toxicol. Pathol., v., p. 7-2, LÉAUTÉ, R. Distillation in alambic. Am. J. Enol. Viticult., Davis, v. 4, n., p , MACFIE, H. J.; BRATCHELL, N. Designs to balance the effect of order of presentation and first order carryover effects in hall tests. J. Sens. Stu., v. 4, p , MAIA, A. B. R. Componentes secundários da aguardente. STAB, Açúcar Álcool e Subprodutos, Piracicaba, v. 2, n. 6, p , MIRANDA, M. B. et al. Perfil físico-químico de aguardente durante envelhecimento em tonéis de carvalho. Ciênc. Tecnol. Alim., Campinas, v. 28, supl., p , NASCIMENTO, R. F. et al. Qualitative and quantitative high-performance liquid chromatographic analysis of aldehydes in Brazilian sugar cane spirits and other distilled alcoholic beverages. J. Chromatogr. A, Amsterdam, v. 782, p. 3-23, NOVAES, F. V. Em nome da qualidade da aguardente de cana. O Engarrafador Moderno, v. 7, n. 49, p , NOVAES, F. V. Testes e análises realizados para assegurar a qualidade da aguardente brasileira. O Engarrafador Moderno, v. 7, n. 46, p. 79-8, NYKÄNEN, L. Formation and occurrence of flavour compounds in wine and distilled alcoholic beverages. Am. J. Enol. Viticult., Davis, v. 37, n., p , PIGGOTT, J. R.; CONNER, J. M. Whiskies. In: LEA, A. G. H.; PIGGOTT, J. R. (Ed.) Fermented beverage production. 2 nd ed. New York: Klumer Academic/ Plenum Publ., cap., p PIMENTEL-GOMES, F.; GARCIA, C. H. Estatística aplicada a experimentos agronômicos e florestais: exposição com exemplos e orientações para uso de aplicativos. Piracicaba: FEALQ, p. 6. RODRÍGUEZ, R.; MANGAS, J. Obtención de aguardiente de sidra mediante alambique com columna de rectificación. Alimentaria, v. 277, p , STATISTICAL ANALYSIS SYSTEM INSTITUTE. Sas/Qc software: usage and reference. 2 nd ed. Cary, v. 506
INFLUÊNCIA DAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR E DO TRATAMENTO DO CALDO NA COMPOSIÇÃO DE CONGÊNERES VOLÁTEIS E CONTAMINANTES EM CACHAÇA
INFLUÊNCIA DAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR E DO TRATAMENTO DO CALDO NA COMPOSIÇÃO DE CONGÊNERES VOLÁTEIS E CONTAMINANTES EM CACHAÇA CORNIANI, L. S; BORTOLETTO, A. M; CORREA, A. C; ALCARDE, A. R. Universidade
Leia maisCOMPOSIÇÃO QUÍMICA DE AGUARDENTES DE CANA-DE-AÇÚCAR FERMENTADAS POR DIFERENTES CEPAS DE LEVEDURA Saccharomyces cerevisiae
Quim. Nova, Vol. 35, No. 8, 1612-1618, 2012 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE AGUARDENTES DE CANA-DE-AÇÚCAR FERMENTADAS POR DIFERENTES CEPAS DE LEVEDURA Saccharomyces cerevisiae Artigo André Ricardo Alcarde*, Bruno
Leia maisCONGÊNERES DE MATURAÇÃO EM BEBIDA DESTILADA PRODUZIDA A PARTIR DE MOSTO DE MALTE DE CEVADA E CALDO DE CANA ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO
CONGÊNERES DE MATURAÇÃO EM BEBIDA DESTILADA PRODUZIDA A PARTIR DE MOSTO DE MALTE DE CEVADA E CALDO DE CANA ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO CORREA, A. C; BORTOLETTO, A. M; CORNIANI, L. S; ALCARDE, A.
Leia maisANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE CANA E PARA CACHAÇA
ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE CANA E PARA CACHAÇA 1. ALCANCE 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características de qualidade a que devem
Leia maisArt. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 59, DE 13 DE AGOSTO DE 2004 Nota: Prazo encerrado O SECRETÁRIO SUBSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO
Leia maisPERFIL SENSORIAL DE BEBIDA DESTILADA PRODUZIDA A PARTIR DE MOSTO DE MALTE DE CEVADA E CALDO DE CANA ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO
PERFIL SENSORIAL DE BEBIDA DESTILADA PRODUZIDA A PARTIR DE MOSTO DE MALTE DE CEVADA E CALDO DE CANA ENVELHECIDA EM BARRIS DE CARVALHO CORREA, A. C; BORTOLETTO, A. M; CORNIANI, L. S; ALCARDE, A. R. Universidade
Leia maisDO SUL DE MINAS GERAIS E DE SUAS MISTURAS
DETERMINAÇÃO Determinação DAS COMPOSIÇÕES das composições físico-químicas FÍSICO-QUÍMICAS de cachaças... DE CACHAÇAS 1089 DO SUL DE MINAS GERAIS E DE SUAS MISTURAS Determination of the physical-chemical
Leia maisPROCESSO DE PRODUÇÃO DE CACHAÇA. Dra. Aline Bortoletto Pós-doutoranda do Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Bebidas (ESALQ/USP
PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CACHAÇA Dra. Aline Bortoletto Pós-doutoranda do Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Bebidas (ESALQ/USP Laboratório de Tecnologia e Qualidade de Bebidas ESALQ-USP VÍDEO DO LTQB
Leia maisUniversidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Composição química da aguardente de cana-de-açúcar ao longo do processo de dupla destilação em alambique simples Angelo Cesar Bosqueiro
Leia maisCiência e Tecnologia de Alimentos ISSN: Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos.
Ciência e Tecnologia de Alimentos ISSN: 01-2061 revista@sbcta.org.br Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos Brasil PARAZZI, Clóvis; Marques ARTHUR, Cecília; Correa LOPES, Jorge José;
Leia maisDUPLA DESTILAÇÃO DA AGUARDENTE DE CANA: TEORES DE ACIDEZ TOTAL E DE COBRE 1
623 DUPLA DESTILAÇÃO DA AGUARDENTE DE CANA: TEORES DE ACIDEZ TOTAL E DE COBRE Leandro César Bizelli 2 ; Carlos Alberto França Ribeiro 2 ; Fernando Valadares Novaes 3 * 2 Pós-Graduandos do Depto. de Agroindústria,
Leia maisTecnologia da Cachaça. Thiago Rocha dos Santos Mathias
Tecnologia da Cachaça Thiago Rocha dos Santos Mathias thiago.mathias@ifrj.edu.br História Definição Matérias primas Agente de fermentação Processo Fermentativo Destilação Qualidade da bebida Definição
Leia maisCOMPOSTOS SECUNDÁRIOS EM CACHAÇAS PRODUZIDAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS
COMPOSTOS SECUNDÁRIOS EM CACHAÇAS PRODUZIDAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS RESUMO Os componentes da cachaça classificados como secundários constituem um grupo de produtos minoritários oriundos do processo
Leia maisELABORAÇÃO DE VINAGRE UTILIZANDO MEL DE ABELHA (APIS MELLIFERA) EXCEDENTE DE PRODUÇÃO
ELABORAÇÃO DE VINAGRE UTILIZANDO MEL DE ABELHA (APIS MELLIFERA) EXCEDENTE DE PRODUÇÃO Anaeli ZAPPAROLI 1, Fabiana Bortolini FORALOSSO 2, Álvaro Vargas JUNIOR 3, Nei FRONZA 3, Ingrid GUIMARÃES 3, Josiane
Leia maisCACHAÇA TRADICIONAL E BIDESTILADA: ACEITAÇÃO E PERFIS SENSORIAIS
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DA UNESP TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA-BIOQUÍMICA CACHAÇA TRADICIONAL E BIDESTILADA: ACEITAÇÃO
Leia maisUniversidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Composição química de aguardente redestilada em função do grau alcoólico do flegma Arthur Paron de Silva Dissertação apresentada
Leia maisProdução e Caracterização físico-química da aguardente do soro de queijo tipo coalho
Produção e Caracterização físico-química da aguardente do soro de queijo tipo coalho Antusia dos Santos Barbosa 1 Antonielly dos Santos Barbosa 1 Isanna Menezes Florêncio 2, Eliane Rolim Florentino 3,
Leia maisINFLUÊNCIA DO ARMANZENAMENTO EM BARRIS DE EUCALIPTO NO TEOR DE COBRE EM CACHAÇA
INFLUÊNCIA DO ARMANZENAMENTO EM BARRIS DE EUCALIPTO NO TEOR DE COBRE EM CACHAÇA E. K. D. VIÉGAS 1, S. H. da CRUZ 1, U. de A. LIMA 1 e A. R. ALCARDE 1 1 Universidade de São paulo, Departamento de Agroindústria,
Leia maisAnderson Ricardo Bergamo 1, Raúl Andres Martinez Uribe 2.
Desenvolvimento e otimização de produção de etanol por processo fermentativo com leveduras Saccharomyces cerevisiae em substrato de melaço de cana-de-açúcar Anderson Ricardo Bergamo, Raúl Andres Martinez
Leia maisParâmetros de Qualidade para a Aguardente de Medronho e Licores
Parâmetros de Qualidade para a Aguardente de Medronho e Licores Medronho Instituto Superior de Engenharia Ex - Escola Superior de Tecnologia Universidade do Algarve Diversas instituições uniram-se para
Leia maisINTRODUÇÃO HOME DISTILLING
INTRODUÇÃO HOME DISTILLING É o modo de produção caseiro de bebidas destiladas de qualidade, utilizando equipamentos idênticos aos das grandes destilarias, porém reproduzidos em escala menor. Tem como objetivos:
Leia maisOBTENÇÃO ARTESANAL DE BEBIDAS FERMENTADA E FERMENTO- DESTILADA DE BANANA CATURRA.
OBTENÇÃO ARTESANAL DE BEBIDAS FERMENTADA E FERMENTO- DESTILADA DE BANANA CATURRA. Gislaine Tito dos Santos 1, Shigehiro Funayama 2. 1 Acadêmico do curso de Tecnologia em Bioprocessos e Biotecnologia da
Leia maisCAMEX Câmara de Comércio Exterior
CAMEX Câmara de Comércio Exterior RESOLUÇÃO Nº 105, DE 31 DE OUTUBRO DE 2016(Publicada no D.O.U. de 01/11/2016) Aprova o Regulamento de Uso da Indicação Geográfica Cachaça de acordo com critérios técnicos
Leia maisTEORES DE ENXOFRE E ACEITABILIDADE DE AGUARDENTES DE CANA BRASILEIRAS1
TEORES DE ENXOFRE E ACEITABILIDADE DE AGUARDENTES DE CANA BRASILEIRAS1 William Deodato ISIQUE 2, Helena Maria A.B. CARDELLO 2,*, João Bosco FARIA 2 RESUMO Considerando-se as indesejáveis características
Leia maisBoas práticas de fabrico: do medronho ao produto final
Boas práticas de fabrico: do medronho ao produto final Goreti Botelho 1 e Ludovina Galego 2 goreti@esac.pt e lgalego@ualg.pt 1 Professora Adjunta. Escola Superior Agrária de Coimbra. Investigadora integrada
Leia maisethanol COMPACT system Extração e retificação destilação fermentação
Compactas ethanol COMPACT system Extração e preparo do caldo retificação fermentação destilação 2 Extração e preparo do caldo O caldo é extraído por meio de moendas fornecidas pelo Grupo Exal que têm por
Leia maisAvaliação cromatográfica de compostos voláteis de cachaças produzidas com leveduras de diferentes procedências
ISSN 11-1 Ciência e Tecnologia de Alimentos Resumo Avaliação cromatográfica de compostos voláteis de cachaças produzidas com leveduras de diferentes procedências Chromatographic evaluation of volatile
Leia maisCOMPARATIVE ANALYSIS OF THE CHEMICAL COMPOSITION OF SPIRITS PRODUCED FROM SUGAR CANE JUICE AND SYRUP ABSTRACT
149 ISSN 1517-8595 ANÁLISE COMPARATIVA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS AGUARDENTES PRODUZIDAS COM CALDO DE CANA E MELADO Rita Cajazeira Alvarez 1, Celso Duarte Carvalho Filho 2 RESUMO A cachaça é a bebida destilada
Leia maisTeor alcoólico e acidez volátil em amostras de cachaça artesanal comercializadas no Vale do Jequitinhonha-MG
Teor alcoólico e acidez volátil em amostras de cachaça artesanal comercializadas no Vale do Jequitinhonha-MG Damasceno, Eurislene Moreira Antunes 1, Jardim, Fabiângela Silva 1, Freitas, Tahiana Ferreira
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE QUÍMICA BACHARELADO VÂNIA MAGDA CÂMARA MARTINS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE QUÍMICA BACHARELADO VÂNIA MAGDA CÂMARA MARTINS CARACTERIZAÇÃO DE AGUARDENTES ARTESANAIS DE CANA-DE-AÇÚCAR PRODUZIDAS NAS
Leia maisUniversidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Produção de aguardentes de cana-de-açúcar por dupla destilação em alambique retificador Paula Araújo de Souza Dissertação apresentada
Leia maisCOMPARAÇÃO DO PERFIL FÍSICO-QUÍMICO DE CACHAÇAS
COMPARAÇÃO DO PERFIL FÍSICO-QUÍMICO DE CACHAÇAS ENVELHECIDAS EM TONÉIS DE CARVALHO (QUERCUS SP) E AMBURANA (AMBURANA CEARENSIS) ISSN: 1984-3151 COMPARISON OF PHYSICAL AND CHEMICAL PROFILE OF AGED CACHAÇA
Leia maisCompostos voláteis em cachaças de alambique produzidas por leveduras selecionadas e por fermentação espontânea
ISSN 2236-4420 Compostos voláteis em cachaças de alambique produzidas por leveduras selecionadas e por fermentação espontânea 1 Raquel Cristina Fonseca Gonçalves, 1 Mariana Mendonça Geraime Teodoro, 1
Leia maisEFEITO DA ADIÇÃO DE AÇÚCAR NA QUALIDADE SENSORIAL DE CACHAÇA OBTIDA TRADICIONALMENTE E REDESTILADA*
ISSN 0103-4235 ISSN 2179-4448 on line Alim. Nutr., Araraquara v. 22, n. 3, p. 489-497, jul./set. 2011 EFEITO DA ADIÇÃO DE AÇÚCAR NA QUALIDADE SENSORIAL DE CACHAÇA OBTIDA TRADICIONALMENTE E REDESTILADA*
Leia maisDestilação etanólica
Destilação etanólica Etanol - 5 a 10% (v) Líquida Água Outras substâncias (ácidos lático, succínico e acético, glicerol, furfural, alcoóis homólogos superiores (amílico, propílico, butílico), aldeído acético,
Leia maisAvaliação do teor alcoólico e componentes secundários de cachaças
Caruso MSF, Nagato LAF, Alaburda J. Avaliação do teor alcoólico e componentes secundários de cachaças. ARTIGO Rev ORIGINAL/ORIGINAL Inst Adolfo Lutz, 67(1): ARTICLE 28-33, Avaliação do teor alcoólico e
Leia maisAGUARDENTES DE CANA QUEIMADA E NÃO QUEIMADA
PARÂMETRS Parâmetros FÍSIC-QUÍMICS físico-químicos e cromatográficos E CRMATGRÁFICS em aguardentes... EM 1805 AGUARDENTES DE CANA QUEIMADA E NÃ QUEIMADA Physicochemical and chromatographic parameters in
Leia maisEFEITO DE PARAMÊTROS VARIÁVEIS DE FERMENTAÇÃO NA OBTENÇÃO DE DESTILADO ALCÓOLICO A PARTIR DE MANIPUEIRA
EFEITO DE PARAMÊTROS VARIÁVEIS DE FERMENTAÇÃO NA OBTENÇÃO DE DESTILADO ALCÓOLICO A PARTIR DE MANIPUEIRA Priscila Aparecida SUMAN 1; Luiz Henrique URBANO 2 ; Magali LEONEL 3 ; Martha Maria MISCHAN 4 RESUMO:
Leia maisPerfil físico-químico de aguardente durante envelhecimento em tonéis de carvalho
ISSN 0101-2061 Ciência e Tecnologia de Alimentos Perfil físico-químico de aguardente durante envelhecimento em tonéis de carvalho Chemical profile of aguardente - Brazilian sugar cane alcoholic drink -
Leia maisENVELHECIMENTO DE CACHAÇA SOB CIRCULAÇÃO FORÇADA E AERAÇÃO*
ISSN 0103-4235 Alim. Nutr., Araraquara v.21, n.1, p. 25-30, jan./mar. 2010 ENVELHECIMENTO DE CACHAÇA SOB CIRCULAÇÃO FORÇADA E AERAÇÃO* Michelle de Caiado Castro BORRAGINI** João Bosco FARIA*** RESUMO:
Leia maisCARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E SENSORIAIS DE CACHAÇAS DE ALAMBIQUES PRODUZIDAS NA MICRORREGIÃO DO BREJO PARAIBANO, PB
445 ISSN: 1517-8595 CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E SENSORIAIS DE CACHAÇAS DE ALAMBIQUES PRODUZIDAS NA MICRORREGIÃO DO BREJO PARAIBANO, PB Manoel José da Silva 1, Ricardo Targino Moreira 2, Edilma Pinto
Leia maisVitória da Conquista, 10 a 12 de Maio de 2017
PERFIL FÍSICO-QUIMICO DA CACHAÇA PRODUZIDA NO MUNICÍPIO DE BARRA DO CHOÇA-BA 1 Ingrid Thalia Prado de Castro 2, Joara Silva de Oliveira 2, Clodoaldo da Silva Freire Neto 2, Ranyelly Leão Coutrim 2, Luiz
Leia maisDETERMINAÇÃO DE CONSTITUINTES QUÍMICOS PRESENTES EM AGUARDENTE DE BANANA COMERCIAL
DETERMINAÇÃO DE CONSTITUINTES QUÍMICOS PRESENTES EM AGUARDENTE DE BANANA COMERCIAL N. G. Penna 1, K. I. B. Moro 2, A. S. Rodrigues 1, J. S. Alves 1, S. C. Trindade 1, C. K. Sautter 1 1 Programa de Pós-Graduação
Leia maisCARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE AGUARDENTES PRODUZIDAS ARTESANALMENTE NA REGIÃO DO VALE DO TAQUARI NO RIO GRANDE DO SUL
ISSN 0103-4235 Alim. Nutr., Araraquara v.20, n.4, p. 539-551, out./dez. 2009 CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE AGUARDENTES PRODUZIDAS ARTESANALMENTE NA REGIÃO DO VALE DO TAQUARI NO RIO GRANDE DO SUL Lucas
Leia maisPerfil sensorial de aguardente de cana envelhecida em barris de madeiras consideradas inertes e ativas
Perfil sensorial de aguardente de cana envelhecida em barris de madeiras consideradas inertes e ativas BORTOLETTO, A. M; CORREA, A. C; CORNIANI, L. S; ALCARDE, A. R. Universidade de São Paulo. Escola Superior
Leia maisCaracterização sensorial e química de cachaça mono e. bidestilada, envelhecidas em tonéis de carvalho.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO Caracterização sensorial e química de cachaça mono e bidestilada, envelhecidas
Leia maisREDUÇÃO PERCEPTÍVEL E REDUÇÃO ACEITÁVEL DE AÇÚCAR EM NÉCTAR DE UVA: ANÁLISE SENSORIAL COMO FERRAMENTA PARA REFORMULAÇÃO
REDUÇÃO PERCEPTÍVEL E REDUÇÃO ACEITÁVEL DE AÇÚCAR EM NÉCTAR DE UVA: ANÁLISE SENSORIAL COMO FERRAMENTA PARA REFORMULAÇÃO Freitas-Sá DGC 1, Torrezan R 1, Gonçalves AS 2, Matta VM 1 1 Embrapa Agroindústria
Leia maisEfeito da Radiação Gama na Aguardente de Cana-de-Açúcar. Effect of Gamma-Radiation on Sugar Cane Spirit RESUMO SUMMARY AUTORES AUTHORS
Effect of Gamma-Radiation on Sugar Cane Spirit AUTORES AUTHORS Maria Djiliah C. A. de SOUZA Bolsista de doutorado (CNPq) do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN/SP) Travessa R, 400
Leia maisDr. Clóvis Gouveia da Silva
13ª SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CACHAÇA DE ALAMBIQUE ARTESANAL Dr. Clóvis Gouveia da Silva algarobeira@gmail.com SUMÁRIO 1. Introdução 2. A legislação 3. A matéria-prima
Leia maisBIDESTILAÇÃO EM ALAMBIQUES CONTENDO DISPOSITIVOS DE PRATA E COBRE E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA CACHAÇA
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS CÂMPUS DE ARARAQUARA Departamento de Alimentos e Nutrição BIDESTILAÇÃO EM ALAMBIQUES CONTENDO DISPOSITIVOS DE PRATA E COBRE E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA CACHAÇA
Leia maisBacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos Tecnologia do Açúcar e Bebidas BEBIDA FERMENTO DESTILADA CONHAQUE
Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos Tecnologia do Açúcar e Bebidas BEBIDA FERMENTO DESTILADA CONHAQUE Angelita Machado Leitão 2º/ 2017 Bebidas feitas a partir do destilado de vinho, as mais
Leia maisPERFIL SENSORIAL DE AGUARDENTE DE CANA EM FUNÇÃO DA DILUIÇÃO E VARIAÇÃO DA ACIDEZ DA AMOSTRA PALAVRAS-CHAVE: AGUARDENTE-ANÁLISE SENSORIAL; CACHAÇA.
PERFIL SENSORIAL DE AGUARDENTE DE CANA EM FUNÇÃO DA DILUIÇÃO E VARIAÇÃO DA ACIDEZ DA AMOSTRA ELISANGELA MARQUES JERONIMO * HELENA MARIA ANDRÉ BOLINI CARDELLO ** GIL EDUARDO SERRA *** Estudou-se a influência
Leia maisProcessos industriais da condução da fermentação alcoólica. Processos de fermentação em batelada alimentada e contínua
Processos industriais da condução da fermentação alcoólica Processos de fermentação em batelada alimentada e contínua Processos industriais na condução da fermentação do mosto Classificação das fermentações
Leia maisEFEITO DA PRESENÇA DE AR NO ENVELHECIMENTO DE AGUARDENTE DE CANA COM CIRCULAÇÃO FORÇADA
Alim. Nutr., Araraquara v.16, n.3, p. 239-243, jul./set. 2005 ISSN 0103-4235 EFEITO DA PRESENÇA DE AR NO ENVELHECIMENTO DE AGUARDENTE DE CANA COM CIRCULAÇÃO FORÇADA José Tiago de CASTRO NETO* Michelle
Leia maisINSTRUÇÃO NORMATIVA N 14, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2018
09/03/2018 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 14, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2018 Diário Oficial da União Imprensa Nacional Publicado em: 09/03/2018 Edição: 47 Seção: 1 Página: 456 Órgão: Ministério da Agricultura, Pecuária
Leia maisTEORES DE DIMETIL SULFETO ESTIMADOS PELO MÉTODO NÍQUEL-RANEY E ACEITABILIDADE DE AMOSTRAS DE CACHAÇA*
TEORES DE DIMETIL SULFETO ESTIMADOS PELO MÉTODO NÍQUEL-RANEY E ACEITABILIDADE DE AMOSTRAS DE CACHAÇA* Janaina Ferreira Alves de TOLEDO** João Bosco FARIA** RESUMO: O defeito sensorial das aguardentes de
Leia maisAvaliação dos processos de redestilação e purificação com carvão ativado nas qualidades sensoriais e físico-químicas da cachaça.
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Ciências Farmacêuticas Campus de Araraquara Avaliação dos processos de redestilação e purificação com carvão ativado nas qualidades sensoriais
Leia maisCARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL POR PROCESSO FERMENTATIVO COM LEVEDURAS SACCHAROMYCES CEREVISIAE EM SUBSTRATO DE MELAÇO DE CANA DE AÇUCAR
CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL POR PROCESSO FERMENTATIVO COM LEVEDURAS SACCHAROMYCES CEREVISIAE EM SUBSTRATO DE MELAÇO DE CANA DE AÇUCAR Anderson Ricardo Bergamo, Edilson de Moura Pinto, Beatriz
Leia maisREMOÇÃO DE SUBSTÂNCIAS CONTAMINANTES DO ÁLCOOL ETÍLICO POR ADIÇÃO DE CARVÃO ATIVADO
REMOÇÃO DE SUBSTÂNCIAS CONTAMINANTES DO ÁLCOOL ETÍLICO POR ADIÇÃO DE CARVÃO ATIVADO Cristiane da Cunha SALATA 1 e Cláudio CABELLO 2 RESUMO Este trabalho teve por objetivo caracterizar, avaliar e propor
Leia maisPERFIL FÍSICO-QUÍMICO DE CACHAÇAS PRODUZIDAS NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL NA SAFRA 2008/2009 1
Revista Agrotecnologia, Anápolis, GO, PrP/UEG PERFIL FÍSICO-QUÍMICO DE CACHAÇAS PRODUZIDAS NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL NA SAFRA 2008/2009 1 Rodnei Aparecido de Souza 2, Matheus Depiere 3, Maria Teresa
Leia maisSinopse das funções orgânicas
Sinopse das funções orgânicas - Funções orgânicas oxigenadas: Álcoois - 7ª Aula- E.M. 1 1- Propriedades Físicas dos Álcoois Os álcoois possuem pontos de ebulição muito mais altos que éteres ou hidrocarbonetos
Leia maisINFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA CANA NA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DE BIOETANOL
169 INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA CANA NA QUALIDADE DA PRODUÇÃO DE BIOETANOL INFLUENCE OF SUGAR CANE STORAGE TIME ON QUALITY OF BIOETHANOL PRODUCTION Resumo Lucas Aparício Castelli (1) Aline
Leia maisUTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE NÍQUEL-RANEY NA DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE DIMETIL SULFETO EM AMOSTRAS DE CACHAÇA
Alim. Nutr., Araraquara v.18, n.1, p.51-54, jan./mar. 2007 ISSN 0103-4235 UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE NÍQUEL-RANEY NA DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE DIMETIL SULFETO EM AMOSTRAS DE CACHAÇA Janaina Ferreira Alves
Leia maisANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA FERMENTADOS ACÉTICOS
ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA FERMENTADOS ACÉTICOS 1.ALCANCE 1.1.Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que deverão
Leia maisREGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE CANA E PARA CACHAÇA
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE CANA E PARA CACHAÇA 1. ALCANCE 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características de qualidade mínimas a que
Leia maisRevista Brasileira de Pesquisa em Alimentos, Campo Mourão (PR), v.4, n.2, p.55-65, Jul./Dez., 2013.
AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DA CACHAÇA INDUSTRIAL E ARTESANAL COMERCIALIZADAS NO CENTRO NORTE REBRAPA PARANAENSE Thaisa Carvalho Volpe 1 *, Evandro Bona 2, Alberto Cavalcanti Vitório
Leia maisUniversidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
0 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Qualidade da bebida destilada a partir do mosto combinado de malte de cevada e caldo de cana-de-açúcar Ana Carolina Corrêa Dissertação
Leia maisCARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE AGUARDENTES ARTESANAIS DE CANA-DE-AÇUCAR PRODUZIDAS NA REGIÃO SUDOESTE DA BAHIA
197 ISSN 1517-8595 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE AGUARDENTES ARTESANAIS DE CANA-DE-AÇUCAR PRODUZIDAS NA REGIÃO SUDOESTE DA BAHIA Marcondes Viana da Silva 1, Fabíola Morais Dias 2, Daniela Marques Alexandrino
Leia maisEFEITO DO ENVELHECIMENTO DE AGUARDENTES NAS CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS E PREFERÊNCIA
219 ISSN 1517-8595 EFEITO DO ENVELHECIMENTO DE AGUARDENTES NAS CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS E PREFERÊNCIA Marta Regina Verruma-Bernardi 1, Clovis Parazzi 1, Maria Teresa M.R. Borges 1, Vanessa M. Macedo
Leia maisResumo. Autores Authors
Braz. J. Food Technol., Campinas, v. 13, n. 4, p. 271-278, out./dez. 21 DOI: 1.426/BJFT2113436 Kinetics of the volatilization of secondary compounds from sugarcane spirits during the double distillation
Leia maisMicrodestilador com Dupla Coluna para Aproveitamento de Resíduos da Cachaça
CAPÍTULO VII Microdestilador com Dupla Coluna para Aproveitamento de Resíduos da Cachaça Juarez de Sousa e Silva Roberta Martins Nogueira Carlos Alberto Pinto Geraldo Lopes de Carvalho Filho A produção
Leia maisMathematical representation of the correlation between total acidity in the wine and volatile acidity in Brazilian Spirit.
Revista Agrogeoambiental - Dezembro/2 Representação matemática da correlação entre acidez total Luiz Felipe Silveira França Tecnólogo em Produção de Cachaça IFNMG Franklin Meireles de Oliveira Tecnólogo
Leia maisPalavras-chave: Boas Práticas de Fabricação; BPF; cachaça; qualidade física; qualidade química; qualidade sensorial
Boas Práticas de Fabricação e a melhora da qualidade na agricultura familiar: Estudo de caso com pequenos produtores de cachaça RESUMO Maria Cristina Meneghin 1 Ricardo Augusto Bonotto Barboza 2 João Bosco
Leia maisISOLADO PROTÉICO DE SOJA COMO FONTE DE NITROGÊNIO NA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA PARA PRODUÇÃO DE CACHAÇA
ISOLADO PROTÉICO DE SOJA COMO FONTE DE NITROGÊNIO NA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA PARA PRODUÇÃO DE CACHAÇA ELISANGELA MARQUES JERONIMO* ELSON LUÍZ ROCHA SOUZA** MARCELO DE ALMEIDA SILVA* JULIANA CRISTINA SODÁRIO
Leia maisAceitação e perfil sensorial das cachaças produzidas com Kefir e Saccharomyces cerevisae
ISSN 1-61 Ciência e Tecnologia de Alimentos Aceitação e perfil sensorial das cachaças produzidas com Kefir e Saccharomyces cerevisae Acceptance and sensory profile of cachaça produced using Kefir and Saccharomyces
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS ENGENHARIA AGROINDUSTRIAL AGROQUÍMICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS ENGENHARIA AGROINDUSTRIAL AGROQUÍMICA ESTUDO DE DIFERENTES PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE CACHAÇA E INFLUÊNCIA NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS
Leia maisAVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE ETANOL DE SOLUÇÕES HIDROALCOÓLICAS POR STRIPPING UTILIZANDO NITROGÊNIO COMO GÁS DE ARRASTE
AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE ETANOL DE SOLUÇÕES HIDROALCOÓLICAS POR STRIPPING UTILIZANDO NITROGÊNIO COMO GÁS DE ARRASTE C. E. M. PINTO 1, J. L. S. SONEGO 2, D. A. LEMOS 2 e A. C. BADINO 2 1 Universidade Federal
Leia maisUniversidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Composição química de aguardentes de cana-de-açúcar obtidas por fermentação com diferentes cepas de levedura Saccharomyces cerevisiae
Leia maisURI:http://hdl.handle.net/ /25659
Cachaça de Minas Gerais/Brasil: produção e qualidade Autor(es): Publicado por: URL persistente: Cardoso, Maria das Graças; Zacaroni, Lidiany Mendonça; Santiago, Wilder Douglas; Rodrigues, Leonardo Milani
Leia maisArt. 3º Os Métodos de que trata esta Instrução Normativa poderão sofrer alterações em razão da incorporação de novas tecnologias.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 8 DE SETEMBRO DE 2005 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
Leia maisProdução de aguardente a partir da polpa do açaí
Produção de aguardente a partir da polpa do açaí Tamara Kássia Lima Oliveira 1, Nathanyelle Soraya Martins de Aquino 1, Sílvia Neide dos Santos 1, Sílvio Carlos Coelho 2. 1 Graduanda no Curso Superior
Leia maisCurso de Bacharelado em Enologia. Destilados. Prof. Marcos Gabbardo
Destilados Prof. Marcos Gabbardo Cognac Armagnac Pisco Brandy de Jerez Introdução Brandy Destilado simples do vinho; Álcool vínico retificado; Aguardente de vinho; Envelhecido ou não. Cultivares Ciclo
Leia maisTratamento físico-químico do caldo de cana produz cachaça de qualidade 1
Revista Ciência Agronômica, v. 48, n. 3, p. 458-463, jul-set, 2017 Centro de Ciências Agrárias - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE Artigo Científico www.ccarevista.ufc.br ISSN 1806-6690 Tratamento
Leia maisTecnologia de Bebidas Fermentadas. Thiago Rocha dos Santos Mathias
Tecnologia de Bebidas Fermentadas Thiago Rocha dos Santos Mathias thiago.mathias@ifrj.edu.br Tópicos Introdução aos Bioprocessos Tecnologia da cerveja Tecnologia do vinho Tecnologia da cachaça Introdução
Leia maisProdução e estudo da aceitabilidade sensorial do licor de jambo vermelho
Produção e estudo da aceitabilidade sensorial do licor de jambo vermelho Luana Gomes Cordeiro 1, Yan de Medeiros Garcia 2 1 Professora Mestre do Instituto Federal do Rio Grande do Norte - IFRN Campus Currais
Leia maisProdução de Cognac. Felipe Estevam Corrêa João Paulo Abdalla Patrícia Dressano
Produção de Cognac Felipe Estevam Corrêa João Paulo Abdalla Patrícia Dressano Introdução O cognac é um destilado de vinhos de uvas brancas Vinhos específicos e produzidos desde o início para sua finalização
Leia maisREGULAMENTO GERAL DO IX CONCURSO DE QUALIDADE CACHAÇA
REGULAMENTO GERAL DO IX CONCURSO DE QUALIDADE CACHAÇA CAPÍTULO I DOS ORGANIZADORES Art. 1º - Realização do Departamento de Alimentos e Nutrição da Universidade Estadual Paulista (UNESP/Araraquara), com
Leia maisDesenvolvimento, avaliação qualitativa, rendimento e custo de produção de aguardente de goiaba
Braz. J. Food Technol., VII BMCFB, dez. 2008 Desenvolvimento, avaliação qualitativa, rendimento e custo de produção de aguardente de Development, qualitative evaluation, yield and production cost of guava
Leia maisBRENDA NERES TARGINO INFLUÊNCIA DA VARIEDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR E DO TIPO DE FERMENTO NA QUALIDADE DA CACHAÇA DE ALAMBIQUE
BRENDA NERES TARGINO INFLUÊNCIA DA VARIEDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR E DO TIPO DE FERMENTO NA QUALIDADE DA CACHAÇA DE ALAMBIQUE Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências
Leia maisFERMENTAÇÃO ALCOÓLICA DO CALDO DA CANA DE AÇÚCAR VAR. CO.290. II. INFLUÊNCIA DA ESTIRPE DE FERMENTO UTILIZADA SÔBRE O RENDIMENTO ALCOÓLICO (*)
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA DO CALDO DA CANA DE AÇÚCAR VAR. CO.290. II. INFLUÊNCIA DA ESTIRPE DE FERMENTO UTILIZADA SÔBRE O RENDIMENTO ALCOÓLICO (*) C. G. TEIXEIRA e A. SALATI, engenheiros agrônomos, Laboratório
Leia maisRENDIMENTO E COMPOSIÇÃO DAS AGUARDENTES DE CANA, LARANJA E UVA COM UTILIZAÇÃO DE LECITINA NO PROCESSO FERMENTATIVO
RENDIMENTO E COMPOSIÇÃO DAS AGUARDENTES DE CANA, LARANJA E UVA COM UTILIZAÇÃO DE LECITINA NO PROCESSO FERMENTATIVO Yield and composition of sugar cane, orange and grape spirits using lecithin in the fermentation
Leia maisLORENA DE OLIVEIRA SIMÃO MARINHO INFLUÊNCIA DO ALAMBIQUE GUILHOTINA EM COMPONENTES VOLÁTEIS DA CACHAÇA
LORENA DE OLIVEIRA SIMÃO MARINHO INFLUÊNCIA DO ALAMBIQUE GUILHOTINA EM COMPONENTES VOLÁTEIS DA CACHAÇA Faculdade de Farmácia da UFMG Belo Horizonte, MG 2017 LORENA DE OLIVEIRA SIMÃO MARINHO INFLUÊNCIA
Leia mais4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico
4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico H levedura C 8 H 12 3 C 8 H 14 3 (156,2) (158,2) Classificação Tipos de reação e classes de substâncias
Leia maisQualidade da madeira de cinco espécies florestais para o envelhecimento da cachaça
741 Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.15, n.7, p.741 747, 2011 Campina Grande, PB, UAEA/UFCG http://www.agriambi.com.br Protocolo 159.09 19/10/2009 Aprovado em 02/05/2011 Qualidade
Leia maisAVALIAÇÃO DE PARÂMETROS DE QUALIDADE EM AGUARDENTES DE CANA PRODUZIDAS NO ESTADO DA PARAÍBA
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS DE QUALIDADE EM AGUARDENTES DE CANA PRODUZIDAS NO ESTADO DA PARAÍBA ANA KATARINA DOS SANTOS LIMA * IAN CARNEIRO DA CUNHA NÓBREGA ** Parâmetros de qualidade de 10 marcas comerciais
Leia maisMELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR BISADA NA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
MELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR BISADA NA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA TWO SUMMERS SUGARCANE MOLASSES IN ALCOHOLIC FERMENTATION IGOR DOS SANTOS MASSON 1 ; MARCELO BELCHIOR MEIRELES 2 ; VITOR TEIXEIRA 2 ; GUSTAVO HENRIQUE
Leia maisPERFIL SENSORIAL DE CACHAÇAS INDUSTRIAIS PRODUZIDAS NO SUDESTE DO BRASIL SAFRA 2008/2009 1
Revista Agrotecnologia, Anápolis, GO http://www.prp.ueg.br/revista/index.php/agrotecnologia Recebido: 02/05/2013 Aprovado 31/07/2013 PERFIL SENSORIAL DE CACHAÇAS INDUSTRIAIS PRODUZIDAS NO SUDESTE DO BRASIL
Leia maisProdução de vodca a partir de batata (Solanum tuberosum L.) cultivar ágata, utilizando Saccharomyces cerevisiae
Produção de vodca a partir de batata (Solanum tuberosum L.) cultivar ágata, utilizando Saccharomyces cerevisiae A. G. T. MENEZES 1*, E. G. T. MENEZES 1, J. G. L. F. ALVES 1 1 Universidade Federal de Lavras,
Leia maisAVALIAÇÃO DA FERMENTAÇÃO E DOS COMPOSTOS SECUNDÁRIOS EM AGUARDENTE DE BANANA E MANGA
ISSN 0103-4235 ISSN 2179-4448 on line Alim. Nutr.= Braz. J. Food Nutr., Araraquara v. 24, n. 2, p. 195-201, abr./jun. 2013 AVALIAÇÃO DA FERMENTAÇÃO E DOS COMPOSTOS SECUNDÁRIOS EM AGUARDENTE DE BANANA E
Leia mais