Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira. Segurança e Saúde em Trabalhos em Altura
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- Giovanna Aires Monteiro
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1 Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira Segurança e Saúde em Trabalhos em Altura
2 Porque este assunto preocupa?
3 Impacto dos Acidentes envolvendo Quedas - 40% das fatalidades em acidentes ocorrem no trabalho em altura (2º maior causa de acidentes, perdendo apenas para os de trânsito), - Mais de 50% dos acidentes fatais, decorrentes de queda, ocorrem a uma altura inferior a 10 metros, - O corpo humano não foi feito para absorver a energia de impacto de uma queda.
4 O que é Considerado Trabalho em Altura?
5 Trabalho em Altura Presença de pessoa sobre superfície plana e horizontal, em altura superior a 2 m em relação ao nível de piso e que o trabalhador esteja a menos de 3,1 m de uma beirada não protegida. Inclui-se aqui ainda os trabalhos executados em planos inclinados, com declividade superior a 1:3. 1 3
6 Exemplos de Trabalho em Altura nos Silos - Trabalho em telhado (troca ou reparo de telhas,...,), - Troca de lâmpadas, - Pintura de estruturas, - Acesso ao topo de silos, - Acesso a cabeça de elevadores (estrutura do EL).
7 Respeitando o Perigo
8 Todas as atividades com risco para os trabalhadores devem ser precedidas de análise e o trabalhador, informando sobre estes riscos e sobre as medidas de proteção. Atividades Rotineiras: - Procedimento Operacional Atividades NÃO Rotineiras: - Análise Preliminar de Riscos
9 O que deve ser levado em conta na Análise de Risco: 1- Como eu chegarei lá? Estou com algum problema de saúde? NÃO Os meus EPI s estão em boas condições? SIM NÃO Não executar o serviço e comunicar o supervisor. SIM Os meios de acesso estão em boas condições? (escadas, escadas fixas, andaimes) SIM Verifiquei os riscos adicionais? (avaliação de 1 metro)
10 O que deve ser levado em conta na Análise de Risco: 2- Como eu fico lá em cima com segurança? Ponto de ancoragem é seguro? NÃO Não executar o serviço e comunicar o supervisor. SIM Plataformas, pisos estão em boas condições? SIM Existe cabo vida para cada Funcionário?
11 O que deve ser levado em conta na Análise de Risco: 3- Como faço para que nada caia lá de cima? Pisos em chapa expandida foram protegidos? Não Pisos Todas as possuem ferramentas Sim rodapé? Sim estão amarradas? Sim Os pisos abaixo foram isolados e sinalizados? Não executar o serviço e comunicar o supervisor.
12 O que deve ser levado em conta na Análise de Risco: 3- Como faço para que nada caia lá de cima (Trabalho a quente)? Existe material com risco de incêndio? Sim Foram removidos ou instalados proteções? Não Não executar o serviço e comunicar o supervisor.
13 O que deve ser levado em conta na Análise de Risco: 4- Como garanto que o trabalho foi finalizado? Antes do trabalho ser finalizado? O local foi limpo, retirando de plataformas, andaimes, telhados todo material utilizado. Sim Os pisos foram fechados e fixados? Sim Guarda corpo foram fechados e fixados? Sim Trabalho finalizado.
14 Hierarquia da Gestão de Risco Adotar um meio alternativo de execução sem expor o trabalhador ao risco de queda Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado
15 No caso de Atividades NÃO ROTINEIRAS: A Permissão de Trabalho deve: - ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, - disponibilizada no local de execução da atividade e, - ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade, - ser validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
16 A empresa deve assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob Supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com a atividade.
17 Principais Dispositivos do Sistema de Proteção Pessoas: Ancoragem/Dispositivo de ancoragem - Ancoragem: Estrutura base onde será colocado/instalado um dispositivo de ancoragem (ex: vigas metálicas, estruturas de concreto, andaimes, etc.). Devem: - ser selecionados por profissional legalmente habilitado, - ter resistência para suportar a carga máxima aplicável, - ser inspecionados quanto à integridade antes da sua utilização.
18 Principais Dispositivos do Sistema de Proteção Pessoas: Ancoragem/Dispositivo de ancoragem - Dispositivo de ancoragem: usado para ligar a ancoragem e o dispositivo de união (ex: cinta de ancoragem, tripé, olhais metálicos, ganchos específicos, etc.), - Devem ser suficientemente altas para que o trabalhador evite contato com o solo ou outro obstáculo em caso de queda, - O dispositivo de ancoragem deve ser posicionado preferencialmente sobre a cabeça para evitar queda em pêndulo.
19 Ancoragem/Dispositivo de ancoragem
20 Ancoragem/Dispositivo de ancoragem
21 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição ao risco de queda.
22 Principais Dispositivos do Sistema de Proteção Pessoas: Cinturão paraquedista - Equipamento de proteção individual vestido pelo trabalhador, - Único modelo de cinturão aceitável para retenção de queda é o cinturão paraquedista, - Elementos de engate na altura da cintura e ombros são usados somente para posicionamento, elementos de engate peitoral e dorsal identificados são indicados para retenção de queda e/ou posicionamento. Cintura Perna Tronco
23 EPIs e acessários para Trabalho em Altura: Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. Obrigatório registrar o resultado das inspeções: a) na aquisição, b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados.
24 Principais Dispositivos do Sistema de Proteção Pessoas: Dispositivos de união (Talabarte): - dispositivo de união que representa uma ligação flexível que fixa um cinturão a um ponto de ancoragem, - Há duas categorias básicas de talabartes: de posicionamento e com absorvedores de impacto, - Talabartes de posicionamento nunca devem ser usados em sistemas de retenção de queda, - Os absorvedores de impacto fornecem uma distância de desaceleração durante a queda, reduzindo as forças para abaixo de 6kN.
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26 Principais Dispositivos do Sistema de Proteção Pessoas: Trava quedas retráteis - Dispositivos de união alternativas viáveis para talabartes absorvedores de impacto. - Exigem distâncias consideravelmente menores para iniciar a retenção de uma queda livre, reduzindo o risco do trabalhador impactar no chão ou em obstáculo, com isto permitem resgate mais fácil, - Permitem maior mobilidade horizontal e vertical do que os talabartes absorvedores de impacto.
27 O talabarte e o dispositivo trava quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.
28 Principais Dispositivos do Sistema de Proteção Pessoas: Trava quedas Móvel É um dispositivo de segurança utilizado para proteção do empregado contra quedas em operações com movimentação vertical, quando utilizado com cinturão de segurança tipo pára-quedista. 02 Tipos: para cabo de aço e para cordas
29 Principais Dispositivos do Sistema de Proteção Pessoas: Mosquetão É um dispositivo de segurança de alta resistência com capacidade para suportar forças de 22kN no mínimo. Tem a função de prover elos e também funciona como uma polia com atrito.
30 Trabalhos em Telhados
31 Capacitação dos Trabalhadores Trabalhador capacitado: foi aprovado em treinamento, teórico e prático, bienal, com carga horária mínima de oito horas, O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho, Ao término do treinamento deve ser emitido certificado, debendo ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.
32 Capacitação dos Trabalhadores Situações em que o trabalhador deve ser reciclado: - mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, - evento que indique a necessidade de novo treinamento, - quando do retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias, - mudança de empresa.
33 Autorização dos Trabalhadores - Aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa, - A autorização é um processo administrativo através do qual a empresa declara formalmente sua anuência, autorizando a pessoa a trabalhar em altura. Duas exigências: - capacitação e a aptidão do trabalhador (no atestado de saúde ocupacional do trabalhador).
34 A empresa deve estabelecer uma sistemática que permita a qualquer momento conhecer os trabalhadores autorizados a executar atividades em altura. Exemplos de Autorização: Este cadastro poderá ser em forma de documento impresso, crachá, cartaz, ou registro eletrônico etc.
35 E se algo sair do controle?
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37 DÚVIDAS, SUGESTÕES? Obrigado!!
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