DESINTEGRAÇÕES NUCLEARES EM NÚCLEOS INSTÁVEIS SOB A ÓTICA DO MODELO PROPOSTO Luiz Carlos de Almeida

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1 DESINTEGRAÇÕES NUCLEARES EM NÚCLEOS INSTÁVEIS SOB A ÓTICA DO MODELO PROPOSTO Luiz Carlos de Almeida Representação de alguns processos de desintegração nuclear: Essas desintegrações ocorrem para adequar o número de elétrons e posítrons dos nêutrons e dos prótons, ocorrendo uma pequena diminuição da massa nuclear estabilizando a razão massa nuclear (volume) e força de união nuclear. O número de elétrons e posítrons, dos prótons e nêutrons, são dependes do elemento químico, pois, quanto mais alto o número atômico, menor a quantidade de elétrons e posítrons, na formação dos nêutrons e prótons, devido aos processos de aniquilação (defeito de massa, que é de aproximadamente 0,71%). Na produção de radiação gama (y) não ocorre mudança de elemento químico nem de massa atômica, mas é certo que houve a perda da condição de matéria (perda muito pequena de massa), ocorrendo emissão de radiação e a emissão de neutrinos e antineutrinos, no processo de aniquilação, reduzindo o número de posítrons e elétrons. Na desintegração Beta ( ) há transformação de um nêutron em um próton, ocorrendo a mudança do número atômico, e com isto, de elemento químico. Na desintegração Beta (+) há a transformação de um próton em um nêutron ocorrendo uma mudança de elemento químico, para um elemento químico de número atômico menor. A cada formação de um novo próton ocorre o aumento de mais 01 elétron na eletrosfera nuclear, para ocorrer neutralização magnética do átomo e na mudança de

2 próton em nêutron, ocorre diminuição de 01 elétron da eletrosfera, também para ocorrer a neutralização do átomo magneticamente. Na desintegração Beta (+), do próton sai o posítron e na desintegração Beta ( ), do nêutron sai o elétron e que o posítron sai com o neutrino (que dá o campo de massa ao elétron) e o elétron sai com o antineutrino (que dá o campo de massa ao posítron), conforme a esquematização dos processos de desintegração nuclear. O próton e o nêutron não são estáticos em suas formações, podendo mudar hora em um, hora em outro, de modo que, a estrutura por ser constituída de posítrons e elétrons facilita bastante a modelação estrutural no interior de núcleos instáveis, para equilibrar a relação força de união entre elétrons e posítrons e o volume nuclear. Para ocorrer tais eventos, o núcleo atômico está em estado de excitação, provocado por uma elevada massa nuclear (com elevado volume nuclear) com a diminuição da força de união entre posítrons e elétrons ou provocado por excesso de energia cinética absorvida pelo núcleo (que pode ocorrer pelo aquecimento deste núcleo ou pela acumulação de ondas sonoras, como no caso do ultrassom, no fenômeno da sonoluminescência) e como consequência a perda da condição de matéria (processo de aniquilação), para a estabilização nuclear. A quantidade da perda de matéria, por emissões de radiação, para estabilização das forças nucleares, por vezes, necessita de processos de aniquilação de vários elétrons e posítrons ou a saída destes elétrons ou posítrons juntamente com os neutrinos e antineutrinos, após processos de aniquilações anteriores nos núcleos atômicos. Na representação esquemática, apresentada acima, foram eliminados do núcleo, por tais processos, 02 elétrons e 02 posítrons, mas pode ocorrer a eliminação de vários elétrons e posítrons e diminuição da massa nuclear e, em consequência, de volume nuclear, estabilizando esse volume com a força magnética de união nuclear. Processo Urca de emissão de neutrinos: O Processo Urca de emissão de neutrinos descrito por Mário Shenberg e George Gamow, ocorre quando um núcleo captura um elétron da camada K, ou da camada L. para logo depois sofrer uma desintegração Beta ( ). Nesta captura como ocorre processo de "aniquilação" de um posítron com um elétron no núcleo, há a liberação de radiação gama, mas os cientistas que apresentaram o processo de captura do elétron e seus resultados acreditavam que o processo ocorria em um Modelo Atômico com prótons e nêutrons formados por quarks e não por elétrons e posítrons, que torna a explicação do processo Urca de emissão de neutrinos bastante simples e de fácil demonstração. Captura de elétron:

3 Nesse processo, um elemento químico captura um elétron emitindo um neutrino e depois elimina um elétron e um antineutrino, então, fica claro que, quando o elétron é capturado, ele interage com um posítron do próton, transformando este próton em um nêutron, pela aniquilação do posítron a mais. Depois este elemento emite um elétron deste novo nêutron (transformando-se em próton), voltando a ser o elemento químico antes da captura, mais um antineutrino (que é resultante do posítron do próton, aniquilado). Para ocorrer este processo de captura, as forças magnéticas de atração entre o elétron capturado e o posítron a mais do próton, tem que ser uma força que ultrapasse a força de resistência da camada eletrônica, isto significa dizer que, esta força tem que ser maior que a resistência da energia escura aglutinada ao redor deste núcleo (essa resistência impede que elétrons sejam capturados pelas forças magnéticas de atração, na tentativa de encontrarem com os posítrons a mais dos prótons). O motivo desta captura provavelmente é provocado pela impulsão do eletrofóton na interação de radiação de altas energias com os elétrons das primeiras camadas, o que leva esse elétron vencer a força de resistência da energia escura aglutinada circundante (camada eletrônica) levando o elétron a ser capturado pelo próton nuclear. O posítron a mais do próton está contido no interior desse próton e este elétron capturado choca-se com um posítron superficial do próton. Este próton emitirá 01 neutrino (produto do elétron aniquilado) e também emitirá 01 elétron com 01 antineutrino (produto do posítron aniquilado). Neste evento o núcleo perde 01 elétron emitido e 01 posítron (aniquilado juntamente com o elétron capturado). Emissões deste evento:

4 Neste processo de aniquilação será emitida uma radiação eletromagnética (radiação gama), 01 neutrino do elétron, 01 antineutrino do posítron e 01 elétron do núcleo (radiação Beta ), sendo que o elemento químico, muda para outro, com um próton a menos e mais um nêutron e depois volta a ser o mesmo elemento químico com 01 elétron e 01 posítron a menos no seu núcleo. Representação do evento de captura do elétron: Onde: e + ( Z, A) ( Z 1, A) + Neutrino. Seguida de um decaimento beta (-) ( Z 1, A) ( Z, A) + e + Antineutrino. Deste processo de captura do elétron, descrito por Mário Shenberg e George Gamow, tem-se como produtos: 1. Um neutrino: resultante do elétron capturado que foi aniquilado; 2. Um antineutrino: resultante do posítron do próton, que foi aniquilado com o elétron capturado, se transformando em um nêutron e o elemento químico passa a ter o número atômico diminuído em 01 próton ( Z 1) ; 3. Um elétron: o elétron é emitido pelo nêutron, se transformando em um próton, deixando o elemento químico com o número atômico (Z), anterior; 4. Uma radiação: produto da aniquilação entre o elétron capturado e o posítron do próton. Produção de raios-x pela teoria baseada em emissão de radiações eletromagnéticas por elétrons: O termo Bremsstrahlung significa frenagem de elétrons e emissões de radiações eletromagnéticas em processos de aceleração de elétrons, em catodos metálicos Teoria atual para o funcionamento dos aparelhos de raios-x. Os elétrons interagem com o campo magnético de núcleos de massa atômica elevada ou com a eletrosfera, reduzem a energia cinética, mudam de direção e emitem a diferença de energia sob a forma de ondas, chamadas de frenamento ou bremsstrahlung, sendo contínuo seu espectro de energia. Juntamente com este bremsstrahlung são emitidos raios -X característicos referentes ao material a qual a radiação está interagindo. Produção de raios-x baseada no Modelo proposto: Não ocorre o processo de frenagem (bremsstrahlung) dos elétrons. Esses elétrons colidem com posítrons externos dos prótons ocorrendo aniquilações desses elétrons com esses posítrons, resultando na formação da radiação x, a radiação tem frequência

5 determinada pela energia cinética do impacto dos elétrons em posítrons externos dos núcleos atômicos. FUSÕES NUCLEARES SOB A ÓTICA DO MODELO PROPOSTO Fusões Nucleares na cadeia PP-I solar (Cadeia próton-próton na fusão nuclear solar): Quando se unem 04 átomos de hidrogênio, na cadeia PP-I solar, no processo de fusão nuclear provocado pela força de gravidade, resultante da compressão da energia escura, para a formação de 01 átomo de hélio-4, ocorre uma perda de 0,71% de matéria, ou seja, o átomo de hélio-4 possui menos massa que os 04 hidrogênios. Esta massa perdeu a condição de matéria normal no processo de aniquilação ocorrendo o aumento da força magnética de união nuclear e, consequentemente, manteve a coesão dos componentes nucleares.

6 Como o modelo propõe o próton do hidrogênio possui 917 elétrons posítrons, totalizando 1835 partículas e os hidrogênios, então, tenham quatro x 1835 partículas, ou seja, partículas. O defeito de massa do elemento químico hélio-4, seria 0,71% de partículas, ou seja, 52 partículas. Isto quer dizer que 52 partículas (26 elétrons + 26 posítrons) produziram radiações nos processos de aniquilação. Quando um elétron interage com um posítron no núcleo ocorre emissão de um raio de radiação gama (uma substância magnética negativa unida a uma substância magnética positiva, com energia cinética), de um neutrino mais um antineutrino. A energia térmica do sol é consequência da transformação de parte da energia cinética das emissões, nos processos de reflexão das radiações que transferem energia cinética aos núcleos que refletem tais radiações. A liberação de massa (perda de matéria elétrons e posítrons) total da Cadeia PP-I (para a fusão de 04 núcleos de hidrogênio em 01 hélio 4) é de 52 partículas (26 elétrons e 26 posítrons). Sono fusão produzida em sonoluminescência: A sonoluminescência é o fenômeno em que energia sonora é convertida em luz. Para produzir sonoluminescência coerente, uma única bolha de ar deve estar suspensa na água e ser bombardeada por ondas acústicas. Um aparelho utilizado para verificar o fenômeno de sonoluminescência consiste basicamente de um recipiente de vidro (cilíndrico ou esférico) e um circuito de alimentação. A bolha formada dentro do recipiente receberá vibrações mecânicas geradas por um ultrassom. O uso de um recipiente de vidro pode fazer com que este valor da frequência seja aumentado em até 10 %. Um amplificador será utilizado para gerar um som de 110 decibéis, altura comparável a de um avião a jato. Frequência esta que fica acima da faixa audível pelo ser humano. Inicialmente o raio da bolha é de 05 micra. À medida que a onda de som diminui e aumenta a frequência, a bolha aumenta de tamanho, chegando a 50 micra. Isto é aproximadamente 1000 vezes maior que a bolha inicial. Não há a entrada de outras moléculas de gás no seu interior apesar dessa expansão. Após a expansão ocorre um rápido colapso (uma implosão) da bolha, onde o raio da bolha rapidamente diminui de 50 micra para, cerca de, 0,5 micra, isto é, um volume um milhão de vezes menor. Sua interpretação já causou muita polêmica entre os cientistas e até hoje não se chegou a um consenso. Eventos deste fenômeno físico: 1. Aplicação do ultrassom na bolha de raio de 05 micra; 2. Expansão do raio da bolha para 50 micra; 3. Implosão da bolha, ficando com um raio entre 0,1 a 1 mícron; 4. Liberação de luminosidade; 5. Aquecimento da bolha a temperaturas solares, entre a de graus Centígrados.

7 Teorias que tentam explicar o fenômeno físico: O Modelo Atômico incorreto e a não inclusão da energia escura no modelo levou a várias interpretações do fenômeno, apresentadas a seguir: 1. Quando a bolha colapsa, ondas de choque esféricas são criadas. A temperatura, de aproximadamente º C., e pressão resultante, maiores que milhares de vezes a pressão atmosférica, fazem com que com o gás no interior da bolha se transforme em um plasma, que emite luz. Esta teoria é proposta por um grupo de pesquisa da Universidade da Califórnia (UCLA) liderado por Seth J. Putterman. 2. As ondas de choque, formadas com o colapso da bolha, induzem colisões entre as moléculas neutras do gás contido em seu interior, produzindo luz e atingindo temperaturas entre º C e ºC. Esta teoria é sugerida por Lothar Frommhold da Universidade do Texas e Anthony Atchley da Naval Postgraduate School. 3. Ao invés de ondas de choque, as oscilações da bolha injetam pequenos jatos de líquidos eletricamente carregados em seu interior, produzindo luz. Esta teoria é sugerida por Theirry Lepoint e sua equipe do Instituto Meurice em Bruxelas, Bélgica. 4. A alta pressão dentro da bolha faz com que a água ao seu redor congele, e a luz é produzida quando o gelo se quebra. Esta teoria foi proposta por Robert Hichling da Universidade do Mississipi. 5. A teoria quântica de campos prevê (efeito Unruh) a conversão de fótons virtuais, no vácuo, em fótons reais (que apresentam uma distribuição de energias de um corpo negro) quando um espelho é acelerado no vácuo. A diferença no índice de refração entre a água e a superfície da bolha age como um espelho, convertendo fótons virtuais em fótons reais, quando se move devido à contração e expansão da bolha. Esta teoria é proposta por Claudia Eberlein da Universidade de Illinois em Urbana-Champaing e da Universidade de Cambridge. Interpretação do fenômeno baseada no Modelo Atômico proposto: O Modelo Atômico Padrão é uma determinação incompleta e errônea da estrutura atômica. Serão analisados os eventos desse experimento, baseado em um Modelo Atômico em que apresenta um núcleo composto por elétrons e posítrons unidos pela força de atração distribuída vetorialmente entre eles (força de união), e que, o que não for matéria (o núcleo, os elétrons da eletrosfera), é energia escura (substâncias magnéticas de baixíssima densidade de massa, sem energia cinética). O elétron é constituído por uma substância magnética negativa com potencialização de massa produzida pela ação do neutrino e o posítron é constituído por

8 uma substância magnética positiva com potencialização de massa produzida pela ação do antineutrino. A energia escura é a estrutura das camadas eletrônicas (o espaço onde não está a matéria). A estrutura eletromagnética espacial é um tecido que é o resultado final das radiações eletromagnéticas após perderem a sua energia cinética. Tanto o ultrassom como o aquecimento provoca nas substâncias magnéticas, tanto dos elétrons e posítrons quanto da energia escura, um aumento volumétrico diretamente proporcional ao aumento da temperatura bem como o aumento da frequência do ultrassom. Esse aumento volumétrico faz com que a bolha passe de um diâmetro de 05 micra para 50 micra. Assim ocorre expansão da bolha pela expansão de todas as estruturas envolvidas: 1. Elétrons e posítrons constituintes do núcleo; 2. Elétrons da eletrosfera; e, 3. Camadas eletrônicas (a energia escura presente nos espaços, onde, não é preenchido por elétrons da eletrosfera e núcleos atômicos). Como acontece no aquecimento do corpo negro, na bolha, o ultrassom provoca a expansão das substâncias magnéticas com crescimento volumétrico e logo depois ocorre o colapso da bolha (diminuição drástica da bolha) por desbalanceamento da pressão externa em relação à interna. Esta expansão dos núcleos presentes na bolha tem como consequência a diminuição da força de união (quanto mais volume menor a força de união). Quando a pressão externa passa a ser muito maior que a interna, por causa desta expansão, ocorre uma imediata e imensa compressão sobre os núcleos que estão com baixa força de união (Colapso da bolha) e estes fatos associados produzem como resultado fusões no interior da bolha. Em tais fusões é liberada muita energia por processos de aniquilação. Essas emissões são produzidas por aniquilações (vários elétrons e posítrons constituintes dos núcleos conseguem vencer a barreira da força de união). Ocorrendo emissões de radiações de alta energia e superaquecimento da bolha. As fusões além de liberar energia em forma de radiações, mantendo o aquecimento, ainda influência, também, em uma maior diminuição da bolha, pois quando é formado outro núcleo (deutério, por exemplo) com mais massa nuclear, resultante da fusão, este núcleo fusionado apresenta uma dimensão bem próxima do átomo de hidrogênio, pois, o volume de um átomo se relaciona quase que exclusivamente com a sua eletrosfera e assim o volume de um átomo fusionado se apresentará bem próxima ao volume do átomo original, pois, mesmo o núcleo tendo um volume duplicado, como no caso do deutério, a eletrosfera terá volume semelhante.

9 FUSÃO NUCLEAR A FRIO SOB A ÓTICA DO MODELO ATÔMICO PROPOSTO Considerações sobre a formação de novos elementos em alguns processos de fusão a frio: Formação de deutério e trítio a partir de hidrogênios: A formação de um ambiente nuclear é essencial para a ativação da fusão em baixa energia. Processos de eletrólise utilizando-se a água e o catodo formado por algum metal (paládio, por exemplo), são produzidos isótopos do hidrogênio. Para ocorrer formação do deutério é necessária a ocorrência de algum evento em que a barreira de Coulomb deixe de ser repulsiva e os núcleos fusionem-se produzindo um próton unido a um nêutron (deutério) ou unido a mais dois nêutrons (trítio). Ambiente Nuclear Ativo (A.N.A.) em processos de eletrólise: Na estrutura superficial do elemento constitutivo do catodo, os metais estão com excesso de elétrons devido ao processo de eletrólise. Sem as peculiaridades desse processo, o que era de se esperar, seria a recuperação desses elétrons pelos íons de

10 hidrogênio ( H + ), transformando-se no elemento hidrogênio (H 0), que, por serem instáveis, formariam uma molécula de hidrogênio (H 2), mas isso não ocorre. Ocorre um processo de fusão nuclear a frio. O fator determinante para este resultado surpreendente é o ambiente que envolve o processo e as interações das forças e partículas envolvidas. Teorização: Entendimento da fusão a frio: Como o metal (como exemplo o paládio) está em nano partículas ocorrerão situações em que os cátions de hidrogênio ao se aproximarem do catodo para neutralização magnética, fiquem presos entre as nano partículas do paládio com excesso de elétrons. Os átomos de Paládio são muitas vezes maiores que os de hidrogênio e este envolvimento terão como consequência os seguintes eventos: 1. Os prótons de hidrogênio são atraídos para o catodo pelo excesso de elétrons (oxidação do paládio); 2. Estes hidrogênios (já com elétron na camada k) ficarão envolvidos por nano partículas, carregadas negativamente, por esse excesso de elétrons no catodo; 3. Esses elétrons em excesso no paládio produzem repulsão eletromagnética aos elétrons dos hidrogênios contidos; 4. Os hidrogênios ficam presos (envolvidos e contidos) entre os íons do paládio. 5. Em condições normais o elétron do hidrogênio manteria sua órbita, na sua camada eletrônica, determinada pelo equilíbrio entre a força de atração magnética do posítron a mais do próton e a força de resistência da energia escura aglutinada ao redor desse próton (este equilíbrio determina a força de contenção do elétron no seu loco);

11 6. O elétron não vai de encontro ao próton, devido ao equilíbrio entre a força de atração magnética (entre este elétron e o posítron a mais desse próton) e a força de resistência da energia escura aglutinada ao redor do núcleo do hidrogênio; 7. A força de resistência da energia escura será vencida pela força magnética de atração somada à força eletromagnética de repulsão dos elétrons em excesso nas nano partículas; 8. O elétron vence a barreira da energia escura com baixa energia cinética, em direção ao próton, o que faz com que esta captura ocorra por acoplamento do elétron ao posítron, pois, ele não possui força suficiente para vencer a força de união deste posítron, não possuindo, portanto, capacidade cinética para processar a aniquilação, não ocorrendo, como resultado, as mesmas emissões que ocorrem em processos de captura por núcleos instáveis (como descrito no processo Urca de emissão de neutrinos), onde, na captura de um elétron ocorre aniquilação desse elétron com algum posítron externo do próton com liberação de radiação e de um neutrino e a emissão de um elétron e um antineutrino (emissões de alta energia cinética); 9. Esta captura transforma o próton em nêutron; 10. Os nêutrons não são repelidos pela Barreira de Coulomb; 11. Quando próximos, ocorre união magnética entre alguns elétrons constituintes de um nêutron, em um, com alguns posítrons constituintes de outro nêutron e vice-versa. Concomitante a esta união magnética um deles se transforma em próton com liberação de emissões de baixa energia. 12. As emissões são de baixa energia cinética, pois, não há energia cinética na colisão do elétron de um nêutron com o posítron de outro e a energia da aniquilação tem que superar a barreira da força de união que é bastante alta, por se tratar de um elemento estável (a energia de emissão é a diferença da energia da aniquilação menos a força de união);

12 13. Nesta ligação haverá uma maior distribuição vetorial das foças de atração entre os elétrons e posítron constitutivos desse nêutron e desse próton, produzindo, em consequência, um núcleo maior e com uma força de união um pouco menor pela maior distribuição das forças de atração para união do nêutron ao próton; O próton possui carga igual à de um posítron (que é em módulo igual à de um elétron) por causa do posítron a mais que possui em relação ao número de elétrons constitutivos desde aglomerado. Isto mostra que os demais elétrons e posítrons, constituintes do aglomerado próton, estão neutralizados uns pelos outros.

13 A fusão de baixa energia ocorre no catodo, pois, os íons de hidrogênio ( H + ) se acumulam na superfície do catodo (que tem excesso de elétrons). Esse catodo é constituído por um metal finamente moído, essas nanas estruturas envolvem os átomos de hidrogênio, possibilitando o aparecimento de Ambiente Nuclear Ativo e, em consequência, o processo de fusão nuclear em baixa energia. Este processo de fusão é fisicamente diferente da fusão a quente, por ocorrer em um ambiente nuclear ativo, com suas particularidades e por diferenças nas forças envolvidas e nos produtos desse processo. Os resultados são novos elementos, tal qual a fusão a quente, sem as emissões características dos processos de fusão conhecidos. Podemos dizer que é um processo físico diferente da fusão que conhecemos, onde a energia liberada é de baixo custo e que envolve uma engenharia de produção bastante reduzida. Não se trata de uma característica apenas de um elemento químico ou de apenas um processo químico, mas sim, da criação do ambiente nuclear, em que tais eventos sejam ativados, e, em consequência, ocorra fusão a frio (em baixa energia) em muitos processos e com diferentes elementos químicos envolvidos. A formação do trítio, a partir do hidrogênio, ocorre em processos semelhantes, em que são acoplados três nêutrons e a transformação de um deles em próton conforme descrito para o deutério. Formação de Trítio e de Hélio a partir de Deutério: O processo ocorrendo em água pesada ( D 2O) será muito semelhante quando se unirem dois núcleos de deutério nas mesmas condições do ambiente ativo. No fim da fusão será emitido um nêutron com baixa energia. Se no ambiente nuclear ativo ocorrer fusão dos núcleos dos deutérios, após cada próton capturar um elétron, na fusão dois nêutrons se transformam em prótons no processo de baixa energia já descrita. Como resultado será a formação do Hélio sem a emissão de radiação gama de alta energia. Sendo, portanto, um processo diferente do processo de fusão a quente. Em um mesmo processo com água pesada ( D 2O) os dois produtos podem ocorrer. A formação de Ambiente Nuclear Ativo é o mesmo descrito para a formação do deutério e do trítio a partir de fusões em baixa energia do hidrogênio.

14 Formação do Hélio a partir de Deutério e Trítio: Pode ocorrer a formação do deutério e do trítio no ambiente nuclear ativo e a partir da fusão a frio, dos dois, a formação do Hélio, com captura de elétrons, formação de nêutrons, transformação de dois nêutrons em prótons com emissões de baixa energia e com emissão de um nêutron com baixa energia. Transmutação de um elemento químico em outro mais pesado: A transmutação do níquel em cobre pela fusão a frio com o hidrogênio é um exemplo de transmutação. Este processo também ocorre em um ambiente nuclear ativo, onde se usa o hidrogênio (pressurizado) e o combustível que é constituído por pó de níquel adicionado com catalisadores (ainda é um segredo industrial), aquecidos inicialmente a 500 Celsius, gerando como produto energia e cobre (produto da transmutação do níquel do combustível). Análise do Processo físico-químico desta Transmutação: A transmutação acima descrita se relaciona com o Catalisador de Energia de Fusão a Frio, desenvolvido pelo Doutor Italiano Andrea Rossi. A primeira conclusão foi que reações químicas conhecidas não podiam explicar a quantidade de energia medida. Isto só seria explicado se estivesse ocorrendo uma reação nuclear. O conhecimento que temos hoje diz que essa reação nuclear não poderia ocorrer, mostrando, assim, que este processo de fusão a frio é um acontecimento determinante para mudanças na Teoria Atômica atualmente dominante. Os resultados da fusão a frio e as Barreiras da Física Teórica dominante: 1. A primeira barreira para aceitar a fusão a frio diz respeito à Barreira de Coulomb, que seria impeditiva para a fusão que está ocorrendo no catalisador de energia de fusão a frio; 2. Pela teoria atual, quanto maior o número atômico maior seria a Barreira de Coulomb, o que, pelos resultados alcançados, não foi condizente nesse processo de fusão a frio, pois, o fato do níquel possuir 28 prótons, determinaria uma enorme força impeditiva de ocorrer fusão de mais um próton, já que, ao se analisar o combustível (pó mais catalisadores),

15 verificou-se que apresenta, após 06 meses de uso, 30 % de cobre - O Cobre 63 (29 prótons mais 34 nêutrons) e o Cobre 65 (29 prótons mais 36 nêutrons), na mesma proporção de rádio isótopos que é encontrada na natureza; 3. Outra Barreira apontada pelos estudiosos diz respeito ao fato de ter sido usado pó de níquel comum, tal como na natureza, com rádio isótopos estáveis (não sofrem decaimento radioativo) Ni-58 (68,1%); Ni-60 (26,2%); Ni-61 (1,1%); Ni-62 (3,6%); e Ni-64 (0,9%); 4. Essa distribuição isotópica tanto do níquel antes do uso quanto do Cobre, após o uso do combustível, deixou a comunidade científica perplexa e sem explicações; 5. A razão para esta perplexidade é a transmutação ter ocorrido e, além de ter ocorrido, como explicar as proporções dos rádios isótopos (Cobre-63 e Cobre-65), pois, como a proporção medida foi 70% de Cobre-63 e 30% de Cobre-65, então, ocorreram eventos em que em um mesmo núcleo de Níquel, além da fusão de 01 próton, alguns nêutrons também passaram a constituir este núcleo; 6. Este fato de não haver explicação das proporções dos rádios isótopos, levou alguns físicos a tentarem introduzir uma contaminação por cobre no combustível; 7. Se as reações realmente acontecem, haveria produtos que são altamente radioativos, o que não é observado neste processo de fusão e o que explicaria este reator não emitir radiação gama, pois, estes raios deveriam ser produtos da fusão, pois, o isótopo radioativo que pode ser formado, especialmente Cu- 59, decai por emissão beta (+) e esta decadência tem sempre a gama 511 kev de energia que é facilmente detectada; 8. O processo físico que está ocorrendo, ainda não foi teorizado, evidenciando a necessidade de mudança do entendimento nuclear para que seja possível a sua teorização; 9. Qualquer processo químico deve ser descartado para a produção de 25 kwh do catalisador de Energia apresentado, sendo a única explicação alternativa, a que existe algum tipo de processo nuclear que dá origem à produção dessa energia medida. Análise das barreiras apresentadas: Fazemos aqui, em relação à neutralização da Barreira de Coulomb, as mesmas considerações colocadas anteriormente em processos de hidrólise (formação do deutério, trítio e do hélio), onde, ocorrendo captura de elétron pelo próton, em uma

16 acoplagem desse elétron, sem ocorrer o processo de aniquilação desse elétron com um posítron exterior desse próton, como ocorre no processo de aceleração de elétrons. Ao se transformar em nêutrons a questão da Barreira de Coulomb é superada. A contaminação da amostra com cobre, levantada, é uma alternativa simplista, já que estão ocorrendo fusões e liberação de energia substancial. O mais correto é considerar a transmutação e entender como ela está ocorrendo. A conclusão sobre a distribuição dos isótopos medidos e o fato de que a amostra apresenta 30% de radio isótopos de cobre, com as mesmas proporções de radio isótopos que ocorrem na natureza, não é explicada por processos de decaimentos que ocorrem em fusões a quente, pois, se trata de um processo de fusão totalmente diferente dos conhecidos atualmente. A ação da Força de Coulomb na fusão a frio: Umas das principais dificuldades em aceitar a fusão a frio é a existência da Barreira de Coulomb, pois como um próton (positivo) se uniria a outro próton em um processo de baixa energia sendo que para vencer a força repulsiva destes prótons teria que haver a utilização de uma força maior que esta barreira para ocorrer o evento. Isso representa energia em alta escala (milhões de graus centígrados, por exemplo). Como já comentado anteriormente, no processo de fusão a frio, o determinante para o aparecimento de Ambiente Nuclear Ativo são as particularidades criadas por nano partículas, utilização do Hidrogênio e mecanismos que produzam nestas nano partículas excesso de elétrons ou por processos de hidrólise ou por aquecimento inicial, de maneira que ocorra uma espécie de encapsulamento dos hidrogênios por estas nano estruturas. Havendo a ocorrência do encapsulamento de dois hidrogênios o que era de se esperar era que se unissem formando uma molécula de hidrogênio e este gás fosse liberado dos metais, mas a ação dos elétrons em excesso nas nano partículas, além de conter os hidrogênios neste encapsulamento, ainda faz com que os elétrons se aproximem dos seus prótons e por algum processo ocorra fusão desses núcleos de hidrogênio. A Barreira de Coulomb entre os elétrons em excesso e os elétrons dos hidrogênios é a principal força responsável pela formação do ambiente necessário para que ocorra a fusão a frio. O que determina a força de contenção do elétron é o equilíbrio entre a força de atração magnética entre o elétron e o posítron a mais do próton e a força de resistência da energia escura aglutinada ao redor do núcleo, mantendo o elétron em seu loco. Ocorrendo repulsão magnética deste elétron (provocada pelos elétrons em excesso das nano partículas), haverá desequilíbrio da força de contenção e o elétron do hidrogênio irá orbitando e se aproximando do próton e quanto mais próximo, maior será a força de atração deste elétron pelo posítron a mais do próton. Este elétron irá se encontrar com o próton com baixa energia cinética de entrada, pois estará vencendo a barreira de resistência sem aceleração, como é característico, em aceleradores de elétrons (que além da aceleração, o evento ocorre em núcleos massivos) e por esse motivo ao se encontrar com o posítron nuclear não se aniquile, sendo absorvido e acoplado na estrutura do próton, transformado em nêutron.

17 Como este processo também está ocorrendo em outros hidrogênios, tais situações podem ocorrer: 1. Os prótons dos hidrogênios capturam elétrons, transformando em nêutrons e como estão muito próximos, fusionam-se, com concomitante transformação de um deles em próton, em um processo de baixa energia, conforme já comentado anteriormente. (formação do deutério e trítio a partir do hidrogênio); 2. Quando em água pesada ( D 2O), os deutérios capturam elétrons, transformando em nêutrons que se fusionam com concomitante transformação de um deles em próton e liberação de um nêutron em um processo de baixa energia (formação do trítio a partir do deutério); 3. Os Deutérios capturam elétrons, transformando em nêutrons que se fusionam com concomitante transformação de dois deles em próton, em processo de baixa energia (formação do hélio a partir do deutério). No caso do processo de transmutação do níquel em cobre, o processo é semelhante, mas, após a formação dos nêutrons, os mesmos se aproximam dos átomos de níquel ocorrendo fusão dos nêutrons com os núcleos dos níqueis, concomitante com a transformação de um dos nêutrons do níquel em próton, se transformando em cobre, também em processo de baixa energia. Esse processo tem interferência dos catalisadores utilizados, mas que não foram, ainda, revelados, por se tratar de um segredo industrial. Mas é muito provável que tais catalisadores possuam bem mais massa que o níquel e possuam a propriedade de receberem mais elétrons quando ionizados Processo de captura (absorção) do elétron: Nestes processos de fusão a frio ocorrem transformações de prótons em nêutrons sem ocorrer aniquilações entre os elétrons capturados e posítrons externos destes prótons porque os elementos envolvidos são elementos estáveis e o são por apresentarem uma força de união muito elevada. Essa elevada força de união é uma barreira para interações de desintegração. Se não houver uma energia cinética muito elevada do elétron que irá de encontro ao próton, essa força de união não permitirá que algum posítron atingido se aniquile produzindo radiação eletromagnética, como ocorre na formação dos raios-x (aceleradores de elétrons descritos neste trabalho). O elétron vence a resistência da energia escura com energia cinética insuficiente para ultrapassar a barreira da força de união e acaba sendo capturado pelo próton por absorção. Nessa absorção o próton se transforma em nêutron sem emissões.

18 Emissões de baixa energia na transformação de um nêutron em um próton concomitante à fusão a frio: No processo de fusão a frio ocorrem emissões de baixa energia, mas o entendimento científico dominante acredita que, se estão ocorrendo tais desintegrações, haveria de ocorrer, também, emissões de alta energia. Quando ocorrem emissões em processos de desintegrações naturais, os núcleos envolvidos são instáveis por apresentarem desequilíbrio entre a força de união e o volume do núcleo (massa), ou seja, um equilíbrio muito tênue. Para adequar essa relação entre o volume nuclear (massa) e a força de união, estes núcleos emitem radiações em processos de desintegração de alta energia. Essa adequação é um meio físico para que este núcleo vá perdendo volume (massa) e consequentemente aumente a força de união, até que essa força consiga manter coeso este núcleo sem possibilidades de novas desintegrações naturais, se tornando núcleos estáveis. Ocorrem emissões em processos de desintegrações provocadas por bombardeamento com elétrons, bombardeamento com raios gama, raios-x e raios ultravioletas, bombardeamento com raio laser (visíveis ou não), aplicação de ondas sonoras (sonoluminescência), aquecimento a milhões de graus centígrados, colisões de prótons, colisões de nêutrons e tantos outros métodos utilizados. Todos esses métodos existentes produzem desintegrações introduzindo energias suficientes para que ocorram desintegrações em alta energia. Para um mesmo método, os processos de desintegração ocorrerão com resultados muito variados para núcleos diferentes, pois vai variar imensamente dependendo do volume nuclear (da massa nuclear), porque cada núcleo possui uma força de união particular e inversamente proporcional ao seu volume nuclear (massa). As desintegrações da fusão a frio, quando ocorre a união de dois nêutrons, por exemplo, com concomitante transformação de um nêutron em um próton, não são produzidas por elementos instáveis e também não são induzidas por introdução de energia externa, sendo um processo interno em núcleos estáveis. Os núcleos por serem estáveis possuem uma elevada força de união que tem como consequência uma grande barreira para que as emissões vençam e sejam emitidas, assim as emissões possuem muito menos energia cinética do que as emissões dos processos naturais dos elementos instáveis e dos provocados por métodos que introduzem energia no processo. Estas emissões de baixa energia não têm energia cinética suficiente para escaparem do recinto do reator. Nas propagações e reflexões no interior do reator tais emissões de baixa energia vão perdendo energia cinética que é transformada em energia térmica aquecendo e vaporizando a água do reator. A energia de entrada nesta fase de emissões pode ser diminuída ou até desligada, já que o aquecimento é sustentável no processo, sendo que a pressurização do Hidrogênio é fator de manutenção dos acontecimentos, tanto que para desativar, o dispositivo, basta desligar as resistências e reduzir a pressão de hidrogênio ou a partir do sistema de ventilação. Se isso não parar totalmente a reação, o fluxo de água em torno do reator pode ser aumentado. Isso pode esfriar o conteúdo abaixo da temperatura necessária para as reações acontecerem.

19 O processo de transmutação do níquel em cobre: O ambiente nuclear ativo é formado por: 1. Níquel finamente moído (em nano partículas); 2. Catalisadores (ainda não divulgados); 3. Hidrogênio comum, que é pressurizado sobre as nano partículas de níquel e os catalisadores, ocorrendo capturas de elétrons por prótons dos hidrogênios, se transformando em nêutrons sem produzir as emissões características para uma captura fora desse A.N.A. (Ambiente Nuclear Ativo), conforme já descrito anteriormente; 4. Somados aos elementos citados o processo se inicia com uma entrada inicial de 1000 W de potência produzindo uma temperatura de º Centígrados. Esse ambiente nuclear ativo produz a transformação dos prótons de hidrogênios em nêutrons pela captura de elétrons e a fusão destes nêutrons, com núcleos de níquel, já que a Barreira de Coulomb não oferece repulsão aos nêutrons. Após as fusões um dos nêutrons nucleares do níquel se transforma em próton, onde são emitidas radiações de baixa energia mais neutrino e emissão Beta ( ) mais um antineutrino. Após a liberação de energia, para permanência dos processos de baixa fusão, somente é mantida uma entrada de energia no reator de 80 W de potência. Na transformação de um nêutron nuclear em próton produzirá como resultado o Cu 63 e o Cu 65. O número de nêutrons fusionados depende de qual isótopo foi fusionado e qual rádio isótopo produziu ( Cu 63 ou Cu 65 ). Os rádios isótopos de cobre 63 e 65 só podem ter sido formados durante o processo. Sua presença é, portanto, uma prova de que as reações nucleares ocorreram no

20 processo e por não apresentarem os mesmos produtos emitidos, trata-se de um processo físico que ainda não foi teorizado. O próton captura o elétron, sem decaimento e radiação, e após tornar-se nêutron é capturado pelo núcleo do níquel (em quantidades de 01 até 07 nêutrons, que é a possibilidade apontada a seguir) depois de capturado, um dos nêutrons do níquel se transforma em um próton em um processo conhecido de decaimento, com emissão de radiação eletromagnética de baixa energia mais um neutrino e radiação Beta( ) mais um antineutrino. A produção de emissões de baixa energia se relaciona com um processo interno de um elemento estável e por esta razão apresenta equilíbrio entre a massa nuclear (volume) e a força de união. Este processo só se inicia se houver o aquecimento inicial (por volta de 500 graus Celsius), com emissão de radiação eletromagnética mais um neutrino e emissão beta (-) mais um antineutrino, conforme esquematização abaixo: É um Processo físico diferente dos estabelecidos até hoje. Daí não se conseguir explicá-lo fazendo analogias dos isótopos em relação aos produtos. Quanto a relação 70 / 30 dos radio isótopos de cobre ( Cu 63 ) e ( Cu 65 ), pode ser explicada considerando que pode ocorrer qualquer um dos eventos seguintes: 1. O rádio isótopo cobre 63 pode estar sendo formado por fusões de nêutrons e transformação de 01 nêutron nuclear em próton: Ni-58, onde se fusionam 05 nêutrons; Ni-60, onde se fusionam 03 nêutrons; Ni-61, onde se fusionam 02 nêutrons; Ni-62, onde se fusiona 01 nêutron.

21 2. Os rádios isótopos de cobre 65 podem estar sendo formados por fusões de nêutrons (com imediata transformação de 01 nêutron nuclear em próton): Ni-58, onde se fusionam 07 nêutrons; Ni-60, onde se fusionam 05 nêutrons; Ni-61, onde se fusionam 04 nêutrons; Ni-62, onde se fusionam 03 nêutrons; Ni-63 onde se fusionam 02 nêutrons; Ni-64, onde se fusiona 01 nêutron. 3. Os resultados dos processos de fusão envolvendo os isótopos de níquel, provavelmente aconteçam com menos nêutrons envolvidos nas transmutações dos rádios isótopos do níquel para os de cobre 63 e cobre 65. As formações de cobre ( Cu 63 e Cu 65 ) são provenientes de capturas de elétrons dos hidrogênios e depois por decaimentos de baixa energia e não por processos normais de fusão a quente.

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