Nicolás Boeglin Cientista político e sociólogo francês Doutor em Direito Internacional

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1 3 ESTRATÉGIAS DE INFLUÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL NA CONFERÊNCIA CONTRA O RACISMO, A DISCRIMINAÇÃO RACIAL, A XENOFOBIA E A INTOLERÂNCIA CORRELATA Nicolás Boeglin

2 Nicolás Boeglin Cientista político e sociólogo francês Doutor em Direito Internacional

3 Unidos na luta contra o racismo: igualdade, justiça e dignidade África do Sul, 31 de agosto a 7 de setembro de 2001 Introdução A próxima conferência contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância Correlata, que se realizará em Durban, África do Sul, de 31 de agosto a 7 de setembro de 2001, e cujo lema oficial é Unidos na luta contra o racismo: igualdade, justiça e dignidade, abre uma nova possibilidade para que organizações da sociedade civil do continente americano influam no resultado desta conferência mundial. Convocada e patrocinada pela Organização das Unidas (ONU), vem a ser, com efeito, uma boa oportunidade para que os Estados que compõem a comunidade internacional elaborem mecanismos e estratégias conjuntas para combater esses males que afetam o mundo todo. Para as organizações da sociedade civil (OSC), esta Conferência Mundial oferece a possibilidade de influir na elaboração de diferentes estratégias e mecanismos, que lá serão discutidos e acordados por delegados estatais em nível mundial. Por tratar-se de uma Conferência governamental, em que delegados de vários países tomam decisões, discutem e aprovam os documentos finais, as OSC atuam, sobretudo e principalmente, como grupos de pressão, observadores e canais de informação. Convém destacar, desde logo, que o presente trabalho não pretende senão fornecer algumas linhas gerais com o propósito de otimizar a participação e a interferência que possam ter as organizações da sociedade civil do continente americano no próprio desenvolvimento da Conferência.

4 I. A Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância Correlata Objetivos da Conferência Mundial Os objetivos desta próxima reunião mundial, segundo os documentos elaborados pelo Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, são: Explorar os meios que melhor garantem a aplicação das normas existentes e dos atuais instrumentos, a fim de combater a discriminação racial. Analisar os progressos obtidos na luta contra a discriminação racial, avaliar os obstáculos que impedem que se continue a avançar nessa esfera e os meios para superá-los. Aumentar o nível de conscientização quanto a indícios que denotam o racismo e suas conseqüências. Formular recomendações concretas sobre os meios de aumentar a eficácia das atividades e mecanismos da ONU, mediante programas destinados a combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância correlata. Formular recomendações concretas para garantir que as Nações Unidas contem com recursos financeiros ou de outro tipo para combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância correlata. Para conseguir esses objetivos, a comunidade internacional, como um todo, teve que definir uma lista de temas prioritários que serão estudados durante a Conferência. Após dois anos de discussão, os temas sugeridos pelos diversos países, a serem incluídos no programa provisorio da Conferência Mundial, são os seguintes: 1. Origens, causas, formas e manifestações contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata. 2. Vítimas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata. 3. Medidas de prevenção, educação e proteção destinadas a erradicar o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância correlata. 4. Propor meios eficazes de combate e medidas de recurso, ressarcimento, compensação e de outra natureza, em nível nacional, regional e internacional. 5. Estratégias para obter uma igualdade plena e efetiva, que incluam a cooperação internacional e o fortalecimento das Nações Unidas e de outros mecanismos internacionais na luta contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia, a intolerancia correlata e suas conseqüências.

5 Este temário resultou de um acordo entre os grupos regionais durante o Comitê Preparatório que se reuniu em Genebra em duas ocasiões, continuando ainda a haver sérias discussões a respeito do termo compensação, utilizado no item 4 1. Deve-se observar, além disso, que em sua última reunião de junho de 2001, surgiu uma grande controversia entre os países da Europa e da África com relação ao fato de se considerar a escravidão e o colonialismo como crimes contra a humanidade. O formato da Conferência Mundial É preciso destacar que tradicionalmente este tipo de conferencias mundiais inclui uma reunião paralela à conferência mundial, o Fórum das OSC, cuja influência na conferência governamental varia de uma para outra. Desde a Conferência do Rio sobre o Meio Ambiente, em 1992, que deu início a um verdadeiro ciclo de conferências mundiais nos anos 90 2, vêm-se realizando cúpulas paralelas às Cúpulas Mundiais, convocadas pela ONU, nas quais as OSC de todo o mundo, bem como as diferentes redes de organizações, defendem e aprofundam uma agenda paralela, enquanto os governos negociam outra, durante a Cúpula Mundial. A técnica das conferências alternativas ou paralelas oferece uma plataforma para que as OSC possam interagir entre si e debater temas, que, às vezes, por mais relevantes que sejam, não encontram eco nas agendas negociadas pelos representantes dos países. No caso da Conferência Mundial contra o Racismo, a realizar-se em setembro, na África do Sul, o Fórum das OSC estará reunido de 28 de agosto a 1º de setembro, em Durban. Trata-se, conforme destaca o próprio Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, de um ato associado à Conferência Mundial. Quanto à Conferência contra o Racismo, convocada pela ONU, depreendese dos documentos oficiais da Conferência que: A Conferência Mundial está aberta a todos os Estados Membros da ONU e às instituições especializadas, aos representantes das organizações e comissões regionais, que participam da preparação das reuniões regionais, assim como aos membros associados das comissões regionais e representantes de organizações, a quem a Assembléia Geral tenha enviado convite permanente para participar, como observadores; representantes dos organismos especializados; às secretarias das comissões regionais e a todos os órgãos e programas das Nações Unidas em matéria de direitos humanos; as instituições nacionais de direitos humanos também estarão representadas por observadores; haverá igualmente observadores que representem as organizações não governamentais.

6 O objetivo deste trabalho é precisamente o de começar a estudar os mecanismos de participação das entidades mencionadas na última frase, ou seja, as OSC. Embora a Conferência na África do Sul vá ser acompanhada de um Fórum para OSC e de diversas atividades paralelas 3, a Conferencia convocada pela ONU é destinada, em primeiro lugar, aos países integrantes da ONU, motivo pelo qual o acesso das OSC não é livre e foi regulamentado pela Secretaria da Conferência por um sistema de credenciamento, ou seja, um mecanismo pelo qual a secretaria da Conferência autoriza ou não o ingresso dos representantes de uma determinada OSC 4. Observe-se, a propósito, que o primeiro grupo de trabalho que se reuniu, de 24 a 26 de março de 1999, para rever e formular propostas para a Conferência, propôs que: a Comissão de Direitos Humanos peça ao Conselho Económico e Social que solicite ao Comitê encarregado das organizações não-governamentais que conceda a todas as organizações nãogovernamentais não reconhecidas como entidades consultivas, mediante prévia solicitação, um credenciamento a título excepcional para que possam participar da Conferencia Mundial. II. Os preparativos do continente americano para a Conferência Mundial de Durban Como já sabemos, as Conferências Mundiais são precedidas por conferencias preparatórias regionais que se realizam em cada uma das quatro zonas geográficas. A PrepCom Regional do Chile No caso do continente americano, essa Conferência preparatoria regional para as Américas realizou-se em Santiago do Chile, de 3 a 7 de dezembro de Nessa ocasião, ocorreram dois encontros paralelos: a Conferencia Preparatória das Américas contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância Correlata (daqui em diante denominada PrepCom Regional) e um Fórum de OSC paralelo, chamado de Conferência de Cidadania contra o Racismo, a Xenofobia, a Intolerância e a Discriminação, que adotou uma Declaração Final 6. Tanto a PrepCom Regional como a Conferência de Cidadania foram convocadas com o objetivo de desenvolver uma agenda e um programa de trabalho regionais, que sirvam de subsídio para a Conferência Mundial, o que não impede que possam ser executados independentemente. A PrepCom Regional, da qual participaram numeroso países do continente 7, encerrou-se com a redação, por parte dos representantes desses países, de um documento final, composto de uma Declaração final e de um Plano de Ação 8 ; ao mesmo tempo, os representantes das OSC participavam principalmente como observadores, fornecendo informações ou realizando tarefas de pressão política.

7 Principais acordos conseguidos no Chile Consensos para progredir Em seguida analisamos brevemente, em separado, os principias resultados obtidos nessa PrepCom regional continental, que deveriam orientar as ações das OSC em Durban, em setembro próximo: Escravidão e colonialismo A Declaração Final da PrepCom Regional contém importantes referências à escravidão e ao colonialismo. No parágrafo 3, os Governos reconhecem e admitem que a conquista, o colonialismo, a escravidão e outras formas de servidão foram uma fonte de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata nas Américas. Da mesma forma, a PrepCom condena as injustiças que se cometeram e mostra que os efeitos das estruturas sócioeconômicas e culturais impostas durante esses processos persistem em muitas de nossas sociedades e são fonte de discriminação sistemática, que continua afetando grandes setores da população. Reafirmando esses princípios, na seção dedicada aos afrodescendentes, a PrepCom Regional sublinha que o legado da escravidão contribui para perpetuar o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância e que se encontra nas raízes da situação de exclusão social econômica, que continua afetando tal população (par. 28). Por isso, a Declaração Final da PreCom Regional afirma que a escravidão, o comércio de escravos e outras formas de servidão poderiam constituir, hoje em dia, crimes contra a humanidade (par. 4) e crimes perante o direito internacional (par. 70). Reparações O tema das reparações, e mais precisamente as medidas compensatórias, geraram um alto grau de controvérsia e discussão no processo preparatório da Conferência Mundial. Como já foi mencionado anteriormente, ao definir-se na Primeira PrepCom, realizada em Genebra, em maio de 2000, o temário da Conferência Mundial, o termo medidas compensatórias foi o único que permaneceu entre aspas, demonstrando as profundas divergências existentes. A PrepCom Regional para as Américas supera a dificuldade ao incluir, em diversas partes do documento final, referências às reparações. Relembra-se aí o dever dos governos de investigar e punir todos os atos cometidos por motivo de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância e de assegurar uma rápida e justa reparação para as vítimas de tais atos (par. 68). Um dos pontos que foi objeto das maiores discussões em Santiago foi o das seqüelas da escravidão. Em uma decisão importante, a PrepCom Regional afirmou que a escravidão e outras formas de servidão, bem como o tráfico de escravos, causaram danos consideráveis e duradouros de caráter econômico,

8 político e cultural e que a justiça exige atualmente grandes esforços nacionais e internacionais para reparar esses danos. Essa reparação deveria ser efetuada sob a forma de políticas, programas e medidas a serem adotadas por parte dos países que se beneficiaram materialmente de tais práticas e devem destinar-se a corrigir o dano econômico, cultural e político causado às comunidades e povos afetados (par. 70). Vítimas Entre as diversas categorias de pessoas vítimas da discriminação racial, da xenofobia e outras formas de intolerância, três foram os grupos que receberam um capítulo especial na Declaração Final: os povos indígenas, os afro descendentes e os migrantes. A Declaração logo prossegue com o que denomina de outras vítimas do racismo, entre as quais se identificam, além dos mestiços, os refugiados, pessoas deslocadas internamente, os judeus, os árabes e muçulmanos, os ciganos e os descendentes de asiáticos. Finalmente incluiu-se um capítulo sobre vítimas de discriminação agravada ou múltipla, onde se incluem mulheres, crianças, infectados por HIV/AIDS, e pobreza. Pobreza A Declaração Final reconhece que as manifestações de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância são agravadas por condições socioeconômicas (Preâmbulo); que a pobreza em geral se associa intimamente ao racismo, à discriminação racial, à xenofobia e à intolerância correlata, e que essas práticas agravam a condição de pobreza, marginalidade e exclusão social de indivíduos, grupos e comunidades (par. 5); que em muitos países, os setores com os índices mais elevados de pobreza e com os piores indicadores sociais nas áreas de educação, emprego, saúde, moradia, mortalidade infantil e expectativa de vida, coincidem com os povos indígenas, afro-descendentes e migrantes (par. 15); que as vítimas de atos de discriminação racial no passado encontramse entre os setores mais pobres da sociedade (par. 13) e que existe uma forte correlação entre pobreza e racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância (par. 59). Gênero e raça A transversalidade da perspectiva de gênero permeia toda a Declaração final, que contém já desde o Preâmbulo, um reconhecimento de que as manifestações de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância são agravadas por diversas causas, entre outras, o gênero (par. 7); reconhece que há pessoas que sofrem múltiplas formas de discriminação, inclusive as motivadas por seu gênero e raça, o que exige a elaboração de estratégias, políticas e programas que possam incluir a ação afirmativa, para superar tais situações de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância (par. 51); afirma que o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância se manifestam de maneira diferenciada com relação às mulheres (par. 53).

9 Os Estados reconhecem, além disso, a necessidade de integrar uma perspectiva de gênero nos programas da ação contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância (par. 52). Finalmente, o documento ressalta que os migrantes se encontram em situações vulneráveis, entre outros motivos, devido ao seu gênero (par. 37). Povos indígenas Sem dúvida, o ganho mais substantivo da Declaração Final da PrepCom Regional é a utilização do termo Povos Indígenas, em lugar de aldeias ou populações. Não obstante, a exatidão limita o alcance desse termo, inspirando-se no Convênio 169 da OIT, ao mostrar que não tem implicações com relação à autodeterminação dos povos indígenas. Em que pese o reconhecimento da relação especial com a terra (par. 20) e de que se estão realizando esforços para assegurar universalmente, entre outros, o direito dos povos indígenas de dispor de suas terras e recursos naturais (par. 23), não existe qualquer declaração sobre a proteção de suas terras e territórios tradicionais, nem um claro reconhecimento dos direitos coletivos dos povos indígenas. Cabe notar que não foi senão com essa PrepCom Regional do Chile que os países do continente reconheceram, pela primeira vez, em um documento oficial, subscrito por delegados oficiais, que existe uma discriminação racial no continente e que a mesma deve ser combatida. Um dos primeiros considerando da declaração final destaca, em particular, que os países da América Latina estão:... plenamente conscientes de que o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância ainda persistem nas Américas, apesar dos esforços realizados pelos países da região, e continuam sendo uma das causas de sofrimento, desvantagem e violência, assim como de outras graves violações dos direitos humanos, que devem ser combatidas por todos os meios disponíveis, como questão de prioridade máxima. Esse reconhecimento expresso permite fundamentar uma posição mais enérgica perante as políticas estatais em matéria de eliminação e prevenção da discriminação e intolerância, invocando precisamente a prioridade máxima que os representantes dos governos pretendem dar ao tema; e, se couber, levar casos perante um sistema interamericano, cujo histórico em matéria de racismo, intolerância e luta contra a xenofobia é praticamente inexistente. É precisamente em face desse reconhecimento expresso que se pretende fornecer algumas pautas às organizações que participarão, como representação da sociedade civil da região, na próxima Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância Correlata, convocada pela ONU.

10 III. As Organizações da Sociedade Civil na Conferência de Durban: Estratégias de Influência Nas linhas que se seguem tentaremos indicar alguns instrumentos com a finalidade de potencializar a participação das OSC na Conferência Governamental, em vista do espaço que se reservou para elas. Conhecimento da agenda da Conferência As organizações da sociedade civil têm que conhecer, além do processo de discussão regional, concluído no Chile em dezembro de 2000, o detalhamento da agenda e os temas da Conferência. Com efeito, o Comitê Preparatório que elaborou o projeto de Declaração Final e do Plano de Ação em Genebra, embora se tenha inspirado nos documentos que resultaram de cada uma das 4 PrepCom Regionais, realizadas entre outubro de 2000 (Europa, Estrasburgo), dezembro de 2000 (Américas, Santiago do Chile), janeiro de 2001 (África, Dacar), fevereiro de 2001 (Ásia, Teerã), teve de proceder a uma seleção de temas e sub-temas e, em alguns casos, a uma reformulação dos termos empregados nas PrepCom Regionais, para adequá-los a um só texto. A própria continuação das diversas minutas, que circulam no Comitê Preparatório, terá que ser feita com suficiente antecedência para poder repercutir diretamente, inclusive a partir do exterior, nas discussões dos representantes estatais. Para isso, além de depender das atualizações periódicas dos sites da Web relativos à Conferência 9, as OSC têm que seguir muito de perto a posição oficial defendida por seu Governo nas diversas reuniões anteriores à Conferência (particularmente dentro do Grupo de Trabalho do Comitê Preparatório-PrepCom), estabelecido em Genebra 10, e solicitar, se for o caso, que os funcionários dos Ministério das Relações Exteriores ou da Justiça justifiquem as razões pelas quais adotam uma certa posição ou se submetem a uma posição discutível do bloco ao qual pertencem. Uma forma de reconhecer essa posição, que muitas vezes se elabora discretamente a partir da Direção de Organizações Multilaterais ou do órgão que trata dos Direitos Humanos nas chancelarias, e não é conhecida a não ser pelos representantes oficiais perante a ONU em Genebra, é propiciar encontros entre as OSC e delegados do Governo (seminários, oficinas, jornadas de reflexão), que permitam conhecê-las e debatê-las publicamente. Cabe destacar que alguns governos da região se têm mostrado mais dispostos do que outros a compartilhar suas posições com a sociedade civil e que é crucial que as OSC promovam, junto a seus respectivos Governos, espaços e mecanismos de participação, nos quais possam conhecer com detalhes as propostas que os delegados governamentais levarão a Durban e os compromissos pós-durban.

11 Otimizar a participação da OSC É de grande importância que as OSC avaliem internamente os elementos necessários para potencializar ao máximo sua participação neste tipo de Conferências Mundiais. Para isso é indispensável que estudem rigorosamente o alcance de sua participação no fórum e elaborem sua própria estratégia para a reunião. Nesse sentido, é altamente recomendável que as organizações realizem um trabalho prévio no que diz respeito às seguintes áreas: Representação - Decidir com antecedência o número de representantes que sua organização deseja enviar. - Elaborar um guia para sua representação, que determine os temas que cada representante terá a responsabilidade de tratar durante a reunião. Isso em função dos interesses, dos conhecimentos e da sensibilidade de cada um de seus integrantes (inclusive de sua facilidade para lidar com delegados governamentais, seu conhecimento de técnicas de advocacy, sua capacidade de negociação e o conhecimento dos idiomas utilizados durante a conferência) Com vistas ao item 1, concentrar esforços nas tarefas de obtenção de fundos, com o fim de identificar e solicitar junto à cooperação internacional, o mais breve possível, os fundos que garantam a sua participação e a de seus representantes. Para esse tipo de participação muitas instituições (governos de países europeus, instituições privadas como fundações e inclusive algumas empresas privadas) abrem linhas orçamentárias dentro de seus programas de cooperação para o desenvolvimento e a democratização, dedicadas exclusivamente a permitir a participação de organizações da sociedade civil, sobretudo dos países do hemisfério sul. O próprio Escritório do Alto comissariado da ONU para os Direitos Humanos iniciou um programa nesse sentido, canalizando fundos da União Européia. Garantir uma boa circulação dos documentos que firmam posições Os citados documentos devem circular entre os representantes governamentais importantes e a Secretaria da Conferência. Da mesma forma, é de grande utilidade que os documentos desse tipo, que forem elaborados por uma OSC, possam ser conhecidos por outras OSC, dentro e fora de uma determinada zona, país ou sub-região. Com esse fim, é necessário utilizar os meios de comunicação para dar publicidade ao trabalho da OSC, seus pontos de vista e os preparativos para a reunião. A preparação de artigos para a imprensa, o contato com os jornalistas e outros meios e atividades de extensão podem ajudar a mobilizar o apoio público e a atrair a atenção do governo para a posição defendida.

12 O trabalho de advocacy junto aos governosç Identificação Antes de tudo, é importante identificar, no aparelho governamental do país de origem, os funcionários do ministério relacionado com a questão (em geral o Ministério das Relações Exteriores ou o Ministério da Justiça), a quem cabe elaborar a posição do Estado, coordenar as negociações com outros Estados da região e dar-lhes a devida continuação. Muitas vezes, estes funcionários nem sempre são escolhidos como delegados a serem enviados às Conferências mundiais desse tipo. Geralmente, esses trabalhos recaem sobre um departamento subordinado diretamente ao titular da pasta (assessores do Ministro) ou a uma repartição do Departamento de Direitos Humanos ou de Política Multilateral do Ministério das Relações Exteriores (ou, no caso do Ministério da Justiça, de alguma repartição subordinada ao titular da pasta ou do Departamento de Relações Internacionais do Ministério citado). Uma vez identificados os responsáveis governamentais, é de grande utilidade para as OSC identificar, entre os funcionários do governo, quais os que estariam dispostos a trabalhar em colaboração com as OSC, ou então quais os que têm posições semelhantes às propostas das OSC. Da mesma forma, é importante identificar os delegados que mantêm uma posição mais conservadora dentro da mesma chancelaria. Uma vez conhecidos, é necessário interagir em espaços de diversos tipos (jornadas de estudo, seminários, oficinas, encontros) com aqueles delegados governamentais que constituem a linha dura do Ministério, visto que as discussões podem ajudar as OSC a melhorar seus próprios argumentos; além do que, os esforços da OSC para educar e persuadir aqueles delegados podem, eventualmente, produzir resultados. O conhecimento pessoal dos delegados dos Estados facilita enormemente o trabalho de intervenção da OSC. Essas relações exigem, evidentemente, um trabalho prévio, que deve começar muito antes da própria Conferência. Acompanhamento da posição oficial Outro componente do trabalho de advocacy propriamente dito, refere-se ao cuidadoso acompanhamento que a OSC tem que realizar da posição defendida por seu país de origem e da região. Com base nas intervenções e posições tomadas por seu governo e por outras delegações, especialmente com relação às minutas dos documentos finais que circulam nos comitês preparatórios, as OSC estão em posição de prever os pontos que provocam maior discussão e os que são capazes de gerar maior consenso. Como foi mencionado anteriormente, os Estados começam a discutir as minutas muito tempo antes da Conferência e as posições que adotarão na Conferência também são decididas em processos prévios de consulta e negociação intergovernamentais (sobretudo nos fóruns regionais). Quando se conseguem consensos em temas complexos nesses processos prévios, os Estados resistem muito a mudar o vocabulário utilizado nas minutas, durante a própria Conferência, a pretexto de não alterar o frágil

13 consenso, obtido em negociações anteriores. Por isso, o acesso às versões do documento final não deve limitar-se ao momento da Conferência em si, mas, sim, começar previamente e desde as primeiras minutas, quando existem maiores possibilidades de influir na estrutura, no vocabulário técnico, na terminologia utilizada e na própria articulação do documento. Por esse motivo, é fundamental que o trabalho com os representantes oficiais comece com suficiente antecedência. Solicitações expressas aos Estados Durante a mecânica da Cúpula como tal, é importante que as OSC unam seus esforços para solicitarem aos Estados participantes que permitam às OSC: - Realizar intervenções orais nos comitês de redação Facilitar o acesso das OSC a todos os documentos oficiais. A eficácia do trabalho de advocacy junto aos delegados estatais está sujeita à disponibilidade dos documentos que estão em discussão. O acesso aos documentos permite não só conhecer os temas que estão sendo tratados, mas também o vocabulário specífico erminologia utilizada e, o que é ainda mais importante, os ontos em que ainda não e tenha conseguido chegar a um onsenso entre os Estados. - Permitir o acesso das OSC aos locais onde as reuniões oficiais vão acontecer: trata-se de um tema que talvez possa parecer de menor importância mas que, na prática, demonstrou ser fundamental para que as OSC exerçam sua influência, durante uma conferência desse tipo. Em geral, apenas um número reduzido de organizações, decididas a que suas propostas figurem nos documentos finais, encontram-se nas salas em que se discute o conteúdo do Documento Final a ser aprovado pela Conferência (Declaração Final, ou Plano de Ação), de maneira que possam interagir com as delegações governamentais e consigam influir na linguagem específica que se discute. Enquanto isso, as organizações e pessoas sem um objetivo definido encontram-se, ao contrário, nos locais onde acontece a reunião plenária das OSC, durante a qual geralmente um número interminável de OSC realiza apresentações orais, com a presença de poucos delegados governamentais. - Manter encontros regulares, antes, durante e depois da conferência, durante os quais as OSC possam interagir com os delegados governamentais de seus respectivos países. - Considerar a ação que outras OSC do mesmo país executam com relação aos temas abordados e, inclusive, estabelecer alianças estratégicas com as OSC, que também desejem participar da Cúpula. Em alguns casos percebese que as OSC resistem à idéia de uma coordenação dentro de um mesmo país e de organizar uma agenda comum, mostrando-se refratárias inclusive a coordenar a participação das OSC de um mesmo país nessas cúpulas, o que permitiria potencializar os efeitos da participação da sociedade civil nessas reuniões.

14 Para influir no desenvolvimento da Conferência Conhecimento da situação geral do país Consideramos de enorme importância chegar a esse tipo de fórum com um bom conhecimento dos dados, estudos de casos, pesquisas sobre a luta contra a discriminação em seu respectivo país. Do mesmo modo, é de grande ajuda ter disponível e conhecer o conteúdo dos últimos relatórios periódicos apresentados pelo Estado perante os diversos órgãos de supervisão da ONU como o comitê de Direitos Humanos, o Comitê do CERD, da CEDAW, o Comitê da Infância, o Comitê dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. O mesmo vale em relação aos relatórios da Comissão Interamericana. Embora os Estados sejam em geral bastante relutantes em dar a publicidade que merecem a esses documentos oficiais, nos quais os órgãos internacionais de controle analisam detidamente a situação dos direitos humanos, sob uma perspectiva específica (direitos civis e políticos, racismo, gênero, infância, direitos econômicos e sociais, respectivamente, ou por país, no caso da Comissão Interamericana de Direitos Humanos), hoje em dia, seu conteúdo é acessível a qualquer indivíduo graças à homepage que o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU mantém na Internet ( assim como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos ( Elaboração de documentos que firmam posições Da mesma forma, é da maior importância que os documentos que estabelecem posições, nos quais as OSC expõem claramente seus pontos de vista e suas propostas de ação para os governos e o sistema da ONU, sejam preparados com certa antecedência da Conferência Mundial. Esses documentos devem ser claros, breves, e traduzidos para os diversos idiomas oficiais da maioria dos países participantes. A esse respeito, é preciso destacar a necessidade imperiosa de que as minutas de documentos a serem discutidos nos encontros, não sejam documentos definitivos, mas, ao contrário, abertos a alterações e modificações substantivas e que sejam acompanhados por uma versão alternativa ou posições diversas das que se deseje incluir em tais documentos. Nas últimas reuniões, ficou evidente que as organizações e grupos, que já identificaram claramente suas prioridades e propostas são os mais eficientes nos diálogos com os delegados do governo. Por outro lado, as organizações que chegam sem uma agenda definida de temas ou somente com a intenção de dar a conhecer a situação geral de sua comunidade, país ou região, ou do trabalho que realizam, não conseguem, em geral, causar qualquer impacto nos resultados finais de uma Conferência dessa natureza.

15 IV. Estabelecimento de alianças estratégicas das OSC Durante os meses anteriores à conferência, as OSC têm realizado progressos significativos para articular-se em redes coordenadoras de combate ao racismo e à discriminação racial em nível regional, sub-regional, nacional ou local, tanto de populações de afro-descendentes, como de povos indígenas e afro indígenas, a fim de entrar em acordo sobre posições conjuntas, esforço demonstrado amplamente -entre outros 13 - durante a PrepCom regional de Santiago do Chile em dezembro de 2000, e apesar da grande heterogeneidade dos grupos e indivíduos representados, estes conseguiram uma boa coerência em suas posições e uma clara identificação de quais eram as suas reivindicações prioritárias em face da PrepCom regional 14. O tema da luta contra o racismo, a xenofobia e outras formas de intolerância deveria permitir às OSC de um determinado país chegar a um acordo mínimo sobre o que se pode racionalmente exigir do Estado para combater esses males em uma Cúpula Mundial. É desnecessário ressaltar a importância de que as OSC cheguem à conferência com uma sólida coordenação, que inclusive ultrapasse as fronteiras dos países e articulem seu trabalho dentro de uma rede programática e operacional. Por isso há que enfatizar a importância de que: - A OSC contate outras OSC de sua zona, país ou região a respeito de suas prioridades e preparativos para a reunião. - Se estabeleça uma colaboração mais estreita com OSC que trabalhem em temas semelhantes, inclusive OSC que não poderão enviar representantes à reunião. Os preparativos conjuntos podem ajudar a gerar um impulso político, aumentar o impacto e a força de suas declarações e evitar uma duplicação de esforços desnecessária. - Se utilize uma linguagem padronizada (por meio de um glossário ou vocabulário especializado). - Se conheçam a fundo os instrumentos internacionais, tanto no sistema universal como no interamericano e a jurisprudência interna vigente em cada um de seus países. É preciso levar em conta que assistir a uma Cúpula Mundial é apenas uma forma de exercer um tipo de influência sobre as discussões e fóruns mundiais sobre um determinado tema. As redes e coalizões que uma OSC consiga formar nessa fase, serão extremamente úteis para o trabalho da OSC, não só antes como também durante a Cúpula e sobretudo depois dela. Muitas redes de organizações nãogovernamentais foram criadas justamente a partir de uma Cúpula Mundial, e o trabalho que desenvolvem, uma vez realizada a Cúpula, ultrapassa a agenda limitada cumprida por essa mesma Cúpula.

16 Conclusão As organizações da sociedade civil estão muito conscientes de que os resultados desse tipo de Conferências Mundiais ultrapassarão o conteúdo da Declaração Final e do Plano de Ação, que eventualmente se adote. Com efeito, os textos elaborados nessas Cúpulas não são resoluções de caráter vinculante, do ponto de vista jurídico, mas constituem uma plataforma política de estratégias globais cujo conteúdo, com maior ou menor dose de acertos, costuma ser elaborado no texto final subscrito pelos delegados estatais. Esses textos finais adotados nas Conferências Mundiais servem de base aos Estados, mas sobretudo às OSC, para elaborar e implementar estratégias de acompanhamento e para fiscalizar a atuação dos Estados no tema da luta contra o racismo, a xenofobia e a intolerância. É de importância singular que as OSC realizem gestões de pressão política para que a Conferência se encerre com o estabelecimento de uma estrutura de acompanhamento viável e politicamente aceitável. Podemos adiantar que a Declaração Final e o Plano de Ação reunirão, certamente: - Mecanismos de fiscalização e acompanhamento dos acordos conseguidos. - Um consenso mínimo que sirva de base para elaborar estratégias de longo prazo para combater o racismo, a xenofobia e outras formas de intolerância. É de se esperar, além disso, que haja uma reafirmação, por parte dos Estados, de certas normas internacionais já existentes, assim como de certas prioridades para enfrentar o racismo, a xenofobia e a intolerância neste novo milênio.

17 NOTAS DO CAPÍTULO 3 1 Esses temas foram acordados pelo Comitê Preparatório em sua sessão de janeiro de A expressão compensação, no item 4, foi objeto de uma discussão entre diversos blocos regionais, motivo pelo qual se mantém ainda (em julho de 2001) entre aspas. A esse respeito, deve-se recordar a declaração do grupo de Estados da Europa Ocidental e outros Estados que aceitam o tema 4 com a palavra compensação entre aspas, baseando-se no fato de que, a esse respeito e à luz de novos debates, têm o direito de reconsiderar esse tema, e a declaração feita pelo Grupo de Estados da África que diz o seguinte: Com relação às aspas que enquadram a palavra compensação do tema 4, o Grupo de Estados da África não concorda que as aspas sejam necessárias, em vista dos instrumentos internacionais de direitos humanos pertinentes e das resoluções da Comissão de Direitos Humanos, inclusive as do seu 56º período de sessões. Entretanto, O Grupo de Estados da África aceita que se ponha a palavra entre aspas, para facilitar a aprovação dos temas da Conferência Mundial. Insiste-se em que as sessões do Grupo de Trabalho, entre os períodos de sessões e outros processos preparatórios da Conferência, o Grupo de Estados da África e outras delegações continuarão examinado e apoiando a incorporação da palabra compensação como parte do tema 4. O Grupo de Estados da África reafirma a conclusão de que, de maneira alguma, as aspas reabrirão o debate sobre qualquer parte do tema 4, com exceção da palavra entre aspas. 2 Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, no Rio, Brasil; II Conferência Mundial de Direitos Humanos, realizada em Viena, Áustria, em 1993; Conferencia Mundial sobre População e Desenvolvimento, realizada no Cairo, Egito, em 1994; Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social realizada em Copenhague, Dinamarca, em 1995; IV Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em Pequim, China, em 1995; II Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos (Habitat II), realizada em Istambul, Turquia, em Para uma análise desse ciclo de conferências, vide SCHECHTER M.G. (Ed.) United Nations sponsored Conferences: Focus on Impact and Follow-Up, New York, NY, United Nations University Press, 2001, 280 pp. 3 Com efeito, diversas organizações estão projetando uma série de atividades especiais a serem desenvolvidas durante a Conferência Mundial de Durban, no Centro de Exposições, o qual, junto com o Centro Internacional de Convenções, constitui parte do recinto da Conferência. Entre essas atividades, estão confirmadas, na data em que se redige este trabalho (julho de 2001), as seguintes: - Atividade relacionada com o Pacto Mundial sobre a diversidade no trabalho (31 de agosto); - Mesa redonda de especialistas da OIT/OACDH sobre a Discriminação positiva e/ou a Política da diversidade e da igualdade (4 de setembro). - Mesa redonda de especialistas do PNUD sobre Racismo e desenvolvimento (1º de setembro). - Conferência do UNRISD sobre o Racismo e as políticas públicas (de 3 a 5 de setembro). - Reunião da UIP de parlamentares sobre atividades dos parlamentos e parlamentares na luta contra o racismo (2 de setembro); - Mesa redonda de especialistas da OACDH/DAW sobre as repercussões das múltiplas formas de discriminação contra as mulheres (2 desetembro). - Atos da OACD/UNICEF/CRC sobre os Direitos da criança, associando a Conferência Mundial com o período extraordinário de sessões da Assembléia Geral sobre as Crianças (4 de setembro). - Diálogo com os meios de comunicação indígenas sobre o racismo, OACDH (1º de setembro). - Consultas sobre o Foro Permanente sobre questões indígenas, OACDH (5 de setembro). - Seminário Internacional sobre a Proteção dos Direitos das Minorias, OACDH (de 1º a 2 de setembro de 2001).

18 4 Em geral, os critérios utilizados são extremamente amplos, e os casos em que uma OSC teve seu pedido recusado devem-se principalmente ao não cumprimento de certas formalidades exigidas. Os requisitos variam de uma Cúpula para outra, mas em geral pede-se à organização que envie uma lista de suas diretrizes, e de seus estatutos, em que estejam explicitados seus objetivos, missão e estrutura, e a lista de delegados que pretende enviar à Cúpula. Para obter o credenciamento perante a Secretaria da Cúpula, é necessário: - Averiguar com muita antecipação quais são os requisitos e procedimentos. Solicitar credenciamento com a maior antecedência possível para assistir à reunião. Manter-se a par das mudanças e atualizações do processo de credenciamento. 5 Para a Ásia, a Conferência Preparatória Regional realizou-se em Teerã, Irã (fevereiro de 2001); para a África, em Dacar, Senegal (janeiro de 2001); para a Europa, em Estrasburgo, França (outubro de 2000). 6 Cf. Documento final da Conferência de Cidadania contra o Racismo, a Xenofobia, a Intolerância e a Discriminação, no site: 7 Participaram os seguintes países: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Deve-se destacar que, pela primeira vez, os Estados Unidos e o Canadá participaram de um processo preparatório para uma Conferência Mundial juntamente com países da América Latina e do Caribe. 8 Conferência Preparatória das Américas contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância Correlata, ou PrepCom Regional, realizada em Santiago do Chile de 3 a 7 de dezembro de Assim, por exemplo, o Escritório do Alto Comissariado dos Direitos Humanos organizou uma homepage na Internet sobre a Conferência Mundial. A página contêm a resolução da Assembléia Geral, os relatórios do Alto Comissariado e do Secretário Geral da ONU, o relatório do Primeiro Grupo de Trabalho reunido para analisar as propostas para a Conferência Mundial, inclusive as propostas de 4 OSC, bem como trabalhos de membros do Comitê das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial (CERD), e os relatórios do Relator Especial das Nações Unidas sobre formas contemporáneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata. Esses documentos constituem valiosos instrumentos de trabalho para as OSC entenderem os objetivos da Conferência. O endereço da homepage é: 10 O Grupo de Trabalho se reuniu em janeiro de 2000, maio de 2001 e julho de 2001, em Genebra. O segundo período de sessões do Comitê Preparatório se realizou de 21 de março a 1º de junho de 2001 (vide o relatório do projeto A/CONF.189/PC2/L.1). O Comitê Preparatório, aberto a todos os Estados Membros, tinha diante de si um documento em que figuravam os elementos que constituirão o projeto de Declaração e o Programa de Ação (A/ CONF.189/PC.2/27). Devem ser estudados mais de 600 parágrafos na negociação. Durante as duas semanas de reunião, os delegados concluíram as deliberações sobre o preâmbulo do projeto de Declaração e avançaram (embora muito pouco) na consolidação do resto dos textos do projeto (A/CONF.189/ PC.2/L.1/Add 1). No decorrer do segundo período de sessões do Comitê Preparatório, constituiu-se o Grupo dos 21, um grupo de trabalho de participação fechada. A África do Sul preside o grupo, que é integrado pelas delegações dos seguintes países: Barbados, Brasil, Chile e México pelo grupo da América Latina e do Caribe; Quênia, Nigéria, Senegal e Tunísia pelo grupo africano; Canadá, França, Suécia e Estados Unidos pelo grupo ocidental; República Tcheca, Croácia, Macedônia e Federação Russa pelo grupo da Europa Oriental; Índia, Irã, Paquistão e Iraque pelo grupo asiático. O grupo se reuniu de 5 a 15 de junho de Não se trata, em si, de uma instância decisória, mas pelo que se pode ler na homepage do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, o grupo se encarrega de reunir os parágrafos de acordo com os temas, identificar as duplicações e apresentar propostas concretas no terceiro período de sessões do Comitê Preparatório sobre as melhores formas possíveis de estruturar e racionalizar o texto. Com a finalidade de prosseguir com as negociações sobre o projeto de Declaração e do Programa de Ação, o Comitê Preparatório realizará um terceiro período de sessões, de 30 de julho a 10 de agosto de 2001, em Genebra, o que demonstra a falta de consenso e de acordo sobre vários itens a ser incorporados aos textos em preparação.

19 11 O tema dos idiomas a serem usados não deve ser subestimado. Como acontece em muitas conferências das Nações Unidas, os documentos, enquanto são discutidos, são habitualmente redigidos em um único idioma. As OSC do hemisfério têm que estar muito conscientes de que a barreira do idioma pode se transformar em um sério entrave às suas tarefas de lobby político junto com delegados de outras zonas lingüísticas do mesmo hemisfério. 12 No momento, essa intervenção oral está descartada: na primeira versão do regulamento provisório da Conferência Mundial, elaborado durante a primeira sessão do Comitê Preparatório (Genebra, junho de 2000), incluiu-se o artigo 66 sobre a participação das OSC que lhes permite participar como observadores das deliberações da Conferência, sua Comissão Especial e seu Comitê de Redação. O artigo acima mencionado diz o seguinte: Artigo As organizações não governamentais credenciadas para participar da Conferência poderão designar representantes para que participem como observadores das deliberações da Conferência, sua Comissão Principal, seu Comitê de Redação e qualquer outra comissão, comitê ou grupo de trábalo sobre questões incluídas no âmbito de suas atividades. 2. A convite do Presidente do órgão em questão, e sujeito à aprovação desse órgão, esses observadores poderão formular declarações orais sobre questões em que possuam reconhecida competência. Se as solicitações forem em número excessivo, será pedido às organizações não governamentais que se organizem em grupos, cada uma dos quais poderá fazer uso da palavra a través de um porta-voz. (Cf. Doc A/CONF.189/PC.1/21 de 16 de junho de 2000). 13 Como ilustração, apresenta-se um anexo com algumas das declarações surgidas das diversas atividades de coordenação realizadas no continente. 14 O segundo grupo, representado em sua maioria pelas OSC que participaram da reunião do Chile, foi o dos afro-descendentes americanos, que apareceram pela primeira vez na esfera regional.

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