CEIRF Coordenação Executiva de Infraestrutura da Rede Física
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- Adriano Pinho Bergler
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1 MEMORIAL DESCRITIVO PARA INSTALAÇÃO DA REDE ELÉTRICA E LÓGICA OBJETO Serviços de instalação de rede elétrica e lógica para os postos policiais do São João DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Os parâmetros mínimos para instalações elétricas e lógicas estão definidos em normas. Os critérios por elas adotados trazem segurança, funcionalidade e continuidade no funcionamento das instalações elétricas e lógicas. Exceto quando especificado de outra forma, todos os equipamentos, materiais e acessórios utilizados deverão estar em completo acordo com as mais recentes revisões das Normas e Recomendações mencionadas a seguir: 1. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas; 2. ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações; 3. ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica 4. ANSI American National Standard Institute; 5. CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia; 6. IEC International Electrotechnical Commision; 7. IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers; 8. INMETRO Instituto Nacional de Metrologia; 9. Normas aplicáveis da Concessionária de Energia Elétrica da Bahia (COELBA); 10. Normas Regulamentadores de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 3. DETALHAMENTO DA REDE ELÉTRICA 1. A rede elétrica de informática será implementada a partir dos quadros elétricos novos, os quais terão um aterramento específico. Os novos quadros de informática serão alimentados através do quadro geral existente, o qual deve estar em condições de receber a carga adicional; 2. Na sala do Servidor deverá ser instalado um quadro elétrico (QDI - de sobrepor, com barramento monofásico, barra de neutro e barra de terra,) do qual deverá sair à alimentação para as tomadas elétricas do módulo que atenderão os circuitos de rede elétrica dos equipamentos de informática e lógica; 3. O quadro de distribuição elétrica para informática deverá ser instalado na sala do servidor. 4. DETALHAMENTO DA REDE LÓGICA 1. No eletroduto de 3/4" só poderá ser passado no máximo 06 cabos lógicos padrão CAT5E; 2. Em todos os pontos lógicos a empresa contratada deverá disponibilizar um patch cord com 2,5 metros; 3. O padrão de conectividade lógica deve ser 568A com cabos CAT5E; 4. Todos os testes de conectividade dos cabos lógicos devem ser feitos, e as 02 extremidades dos cabos deverão ser identificadas;
2 5. O cabeamento lógico que chega à sala do servidor deverá ser conectado com RJ45 macho e ligado diretamente no Switch que será fornecido pela SSP-BA, sem a necessidade de eletroduto de ¾ com tomada RJ45 fêmea; 6. Os pontos lógicos do CFTV (videomonitoramento) deverão ser conectados com eletroduto de ¾ com tomada RJ45 fêmea, em ambas extremidades; 7. A empresa deverá deixar uma sobra técnica no cabeamento lógico próximo ao servidor de pelo menos 1,5m. 5. ENCAMINHAMENTO 1. Do alimentador geral deverá sair à alimentação da rede até o QDI, seção de 06 mm 2, instalado na sala do servidor; 2. Do quadro QDI saem os circuitos monofásicos composto por cabos de cobre flexíveis, seção 2,5mm 2 nas cores vermelho (Fase), azul (Neutro) e verde (Terra) alimentando as tomadas elétricas de sobrepor 2P + T, com uma tensão nominal de 127 V (no máximo de 4 tomada por circuito) protegidos eletricamente por disjuntores eletromagnéticos de 20A; 3. Deve-se observar que, para a sala do servidor, deve existir um circuito único que atenderá a demanda de equipamentos desta sala, protegido por um disjuntor eletromagnético de 20A; 4. Os cabos de cobre dos circuitos terminais são protegidos por isolação de PVC não propagante à chama; 5. Todos os circuitos deverão estar interligados à malha de aterramento dos quadros de informática; 6. As tomadas deverão atender ao padrão NBR (Figura), padrão dos plugues que atualmente acompanham os equipamentos; 7. Todos os circuitos partem dos quadros e chegam aos pontos de utilização pela infra-estrutura criada e consta em planta baixa; 8. Os eletrodutos da rede elétrica deverão ser instalados a 30 cm do piso; 9. Deverão ser utilizados terminais pré-isolados no quadro para os circuitos e os cabos de alimentação; 10. A distância entre o cabeamento de elétrica e o de lógica não deve ser inferior a 30 cm; 11. A distância mínima entre o cabeamento de elétrica e os reatores de lâmpadas fluorescentes é de 05 cm; 12. Para circuitos elétricos alimentadores (UPS e GMG) a distância mínima para os cabos de lógica deve ser de 60 cm. 6. INFRAESTRUTURA 1. O eletroduto de ligação elétrica e lógica deverá ser de 3/4 (03 quartos de polegada). Apenas a tubulação lógica de chegada na sala do servidor deverá ser de 1+1/2" (01 polegada e meia); 2. Deverá ser criada infraestrutura (eletrodutos, luvas, curvas, etc) para passagem dos cabos elétricos e lógicos. Deve-se usar eletroduto de PVC, mínimo de ¾, partindo dos quadros existentes nos módulos para comportar os alimentadores do quadro estabilizado destes módulos, bem como para compor os alimentadores das tomadas elétricas das estações de trabalho; 3. Os pontos lógicos dos computadores dos postos devem possuir eletroduto de 3/4 com tomada RJ45 fêmea, apenas na extremidade que fica próxima da estação. A outra extremidade do cabo será ligada diretamente ao switch com conector RJ45 macho; 4. Toda a infraestrutura para o encaminhamento das redes elétrica e lógica deverá ser realizada por cima do forro (aérea); 5. A fixação dos eletrodutos, na parede ou divisória, deve ser feita com braçadeiras tipo D.
3 7. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO O Sistema da rede elétrica alimenta os pontos de lógica usando uma tomada padrão NEMA, todos os pontos possuirão estabilizadores locais. Em todos os quadros deverá possuir um disjuntor geral unipolar devidamente dimensionado para os circuitos de distribuição. O máximo de tomadas de informática por circuito será 04 (quatro). A rede elétrica foi distribuída conforme o seguinte quadro: Local (Postos Polícia Civil) Circuito 1 (Sala Servidor) Circuito 2 (Sala Delegado) Circuito 3 (Atendimento) Local (Postos Conjugados) Circuito 1 (Atendimento) Circuito 2 (Salas Delegado e Comando) Circuito 3 (Atendimento) Circuito 4 (Sala CFTV) Circuito 5 (Sala do Servidor) Central de Flagrantes Circuito 1 (Servidor) Circuito 2 (Salas) Disjuntor Disjuntor Disjuntor 8. PRINCIPAIS NORMAS E PROCEDIMENTOS Todos os materiais utilizados e todos os procedimentos adotados devem obedecer rigorosamente às normas que tratam de Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Norma ABNT NBR 5410:2008 ABNT NBR 5419:2005 ABNT NBR 5444:1989 ABNT NBR 14565:2012 ABNT NBR 14136:2012 COELBA IEC Ed. 2.0 b Norma Regulamentadora Nº 06 Norma Regulamentadora Nº 10 Norma Regulamentadora Nº 26 Norma Regulamentadora Nº 35 Descrição Instalações Elétricas de Baixa Tensão Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais Cabeamento Estruturado para Edifícios Comerciais e Data Centers Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até /250 V em corrente alternada Padronização Manual de Fornecimento de Energia Elétrica International Electrotechnical Vocabulary - Part 826: Electrical installations Equipamentos de Proteção Individual - EPI Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade Sinalização de Segurança Trabalho em Altura As cores dos isolamentos de PVC dos condutores são: Fase: Neutro: Terra: VERMELHO ou PRETO AZUL CLARO VERDE ou VERDE-AMARELO
4 A polaridade das tomadas fêmeas (Fase Neutro Terra) atende ao padrão ilustrado nos diagramas abaixo, conforme a posição das tomadas: Figura 01 O padrão de conectividade lógica deve ser 568A Cat5e, conforme representado na figura abaixo:
5 Figura ATERRAMENTO ELÉTRICO Denomina-se "Aterramento Elétrico", a ligação intencional de um componente através de um meio condutor com a terra. Para tal, é exigido: 1. Para proteção das instalações internas, são construídas malhas de aterramento constituídas por, no mínimo, 3 hastes de 3/8 x 2,50 m. Essa malha deverá ter resistência abaixo de 3,5 ohms; 2. O aterramento deverá ser isolado e exclusivo para informática e deverá ser comprovado o atendimento aos padrões estabelecidos na norma especificada. 3. Para cada malha a ser executada, a distância entre as hastes de aterramento deverá ser dimensionada de tal forma que a resistência equivalente em paralelo leve em consideração o acréscimo causado pelas hastes da malha, conforme a Figura 03. Portanto, o efeito causado por hastes mal dimensionadas, conforme a Figura 04 deverá ser evitada, sob a penalidade de gerar interferências na malha de aterramento e tensões de passo. 10. IDENTIFICAÇÃO Figura 03 Figura Os circuitos instalados são identificados nas tomadas com fita e nos quadros, por meio de anilhas ou adesivos. 11. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS Quadro de Distribuição: Quadro de sobrepor; Acomodação mínima de 08 disjuntores padrão IEC 898 curva C.
6 Tomada Elétrica: De sobrepor; 2P+T NBR 14136; Tensão nominal 127V; Aplicação em Eletrodutos; Acondicionadas em caixas em PVC de ¾, soldável nos eletrodutos. Disjuntores: Padrão IEC 898 curva C; Cabos Elétricos: Cobre flexível; Isolação 750V em PVC; Terminais pré-isolados para conexão no quadro.
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