Os Juízos de Valor e os Impostos Diferidos

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1 Os Juízos de Valor e os Impostos Diferidos Ilídio Tomás Lopes Escola Superior de Gestão e Tecnologia do Instituto Politécnico de Santarém ilidio.lopes@esg.ipsantarem.pt 16 de março de 2012 Coimbra

2 Objetivos 1. Enquadrar a temática dos Impostos Diferidos Contabilidade vs Fiscalidade; 2. Avaliar o contributo dos impostos diferidos para a melhoria da qualidade do relato financeiro e os seus efeitos na assimetria de informação; 3. Identificar as principais operações que originam Ativos e Passivos por Impostos Diferidos; 4. Identificar as principais fontes de juízos de valor em torno da problemática dos Impostos Diferidos. 2

3 Perspetiva normativa: NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO N.º 25 (Aviso n.º 15655/2009, de 7 de Setembro) Impostos sobre o Rendimento DIRETRIZ CONTABILÍSTICA N.º28 Impostos sobre o Rendimento (aprovada pela CNC em 29 de Junho de 2001). Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho DC 18 Revisões da IAS 12 (1996, 1999, 2000) SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA Aprovação do SNC e Revogação do POC: Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho; Mod. DF (Portaria n.º986/2009, de 7 de Setembro); EC, NCRF; NCRF-PE; NI: Avisos n.º 15652/3/4/5, de 7 de Setembro; CÓDIGO CONTAS: Portaria n.º 1011/2009, d e9 de Setembro). IAS 12 Contabilização de Impostos sobre o Rendimento [ Revisão; Aprovação)] 3

4 A problemática dos Impostos Diferidos Objetivos dos Impostos Diferidos Bases Contabilísticas vs Bases Fiscais Características qualitativas da informação Reduzir a assimetria informativa!? Diferenças Temporárias Diferenças permanentes Diferenças temporárias (dedutíveis ou tributáveis), Reporte de perdas fiscais e créditos por impostos não usados. 4

5 O novo paradigma da valorização dos ativos e passivos NCRF 25 (IAS 12) JUSTO VALOR NCRF 25 (Aviso n.º 15655/2009, de 7 de Setembro) IAS 12 CÓDIGO IRC (Decreto Lei n.º 159/2009, de 13 de Julho) Aumento das divergências entre as quantias escrituradas dos Ativos/Passivos e as suas Bases Tributáveis CUSTO HISTÓRICO 5

6 A génese dos múltiplos juízos de valor A. Pertinência da relevação contabilística de Impostos Diferidos; B. Coerência contabilística; C. Amplitude e discricionariedade nas divulgações; D.Pressupostos ao reconhecimento. 6

7 A. Pertinência da relevação contabilística dos impostos diferidos Devem ser excluídos do relato financeiro os efeitos decorrentes do facto das bases contabilísticas diferirem das bases fiscais? Exceções permitidas pelo normativo Condições ao reconhecimento de AID Compreensibilidade e Plenitude do relato financneiro 7

8 B. Coerência contabilística I. Adequação do reconhecimento como Contas a Receber ou Contas a Pagar!? Leitura do balanço distorcida!?; II. III. IV. Reconhecimento numa lógica de Acréscimos/Diferimentos? Substancialmente equiparados a Provisões, ativos e passivos contingentes (NCRF 21/IAS 37)? Duplo tratamento na aplicação da taxa de Derrama na taxa aplicável ao reconhecimento de APID (Lopes, 2012). 8

9 C. Amplitude e discricionariedade nas divulgações I. Divulgações exigidas pelo normativo Contributo para a compreensibilidade do relato financeiro ou inibidor à divulgação?; II. Restrições/motivações à divulgação voluntária de informação Benefícios vs custos; III. Divulgação é normalmente difusa e incompleta (Lopes, 2012). 9

10 D. Pressupostos ao reconhecimento I. Natureza probabilística (v.g. Resultados futuros, Alienação futura de ativos não depreciáveis, etc.); II. III. Aferição dos pressupostos pelos órgãos de fiscalização (v.g. aplicação da DRA 545); Pressupostos raramente são identificados e divulgados (Lopes, 2012). 10

11 Considerações Finais (1) Ao longo dos últimos 35 anos, várias têm sido as alterações verificadas no normativo contabilístico em Portugal. Essas alterações têm pautado por uma crescente melhoria no relato financeiro das organizações, em particular no domínio da compreensibilidade da informação. O emergir de um novo paradigma, assente no conceito de justo valor, constitui um dos maiores desafios na medida em que parece agudizar a problemática associada à discricionariedade informativa e ao emergir da amplitude da contabilidade criativa. 11

12 Considerações Finais (2) Há lugar a impostos diferidos sempre que a base contabilística de um activo ou de um passivo difere da sua base fiscal. Ainda que existam múltiplas excepções previstas, as diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis são relevadas no balanço da entidade como contas a receber ou contas a pagar para além dos efeitos no capital próprio ou directamente em resultados. 12

13 Considerações Finais (3) Optou o legislador pela relevação dos activos e passivos como contas a receber ou contas a pagar. Tal facto poderá conduzir a alguma distorção na apreciação do relato financeiro uma vez que, em diversas situações, os activos e passivos relevados, não conduzem a quaisquer influxos ou exfluxos monetários. Esta questão surge associada à problemática da divulgação tal como exigido pela NCRF 25/IAS 12. A complexidade associada à preparação da informação a divulgar, em particular no que aos pressupostos diz respeito, poderá ser um inibidor a essa divulgação. 13

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