Os novos desafios da contabilidade para as organizações da economia social que venham a aplicar o SNC

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1 Os novos desafios da contabilidade para as organizações da economia social que venham a aplicar o SNC Ana Maria Rodrigues (anarodri@fe.uc.pt) 20 de Março 2010

2 Objectivo da sessão Economia social e suas entidades: Cooperativas; Outras Entidades. Análise do novo SNC identificando: Porquê o novo SNC? Arquitectura e Estrutura do SNC; Estrutura Conceptual; DF - Algumas curiosidades; NCRF Algumas das mais problemáticas NCRF. Notas conclusivas 2

3 Economia Social e suas Entidades 3

4 Economia Social: A Economia Social consiste num modelo de desenvolvimento que alia a iniciativa privada ao papel do Estado. Constituída por cooperativas, sociedades mútuas, associações e fundações, institui e presta serviços de assistência e de proximidade, contribuindo para o desenvolvimento local e a coesão social. Segundo dados da UE, a Economia Social "representa 10% do conjunto das empresas europeias". 4

5 COOPERATIVAS: As cooperativas são associações permanentemente abertas à entrada de novos associados, que contribuem com bens ou serviços para a realização de uma actividade económica mutualista. A sua finalidade reside em satisfazer o interesse dos associados, obtendo determinados bens a preços inferiores aos do mercado ou vendendo os seus produtos sem intermediários. 5

6 As COOPERATIVAS são (nº 1 do art. 2º): - pessoas colectivas autónomas, - de livre constituição, - de capital e composição variáveis, - que, através da cooperação e entreajuda dos seus membros, com obediência aos princípios cooperativos, visam, SEM FINS LUCRATIVOS, a satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais ou culturais daqueles. 6

7 As cooperativas, na prossecução dos seus objectivos, podem realizar operações: - preferencialmente com os seus associados, e - simultaneamente com terceiros, sem prejuízo de eventuais limites fixados pelas leis próprias de cada ramo (art. 2.º do Código Cooperativo). 7

8 ASSOCIAÇÕES: São pessoas colectivas cuja constituição e funcionamento estão regulados pelo Código Civil e legislação conexa, surgindo da necessidade de realizar algo em comum por parte dos seus membros. 8

9 Porquê o novo SNC? 9

10 A contabilidade é em teoria a linguagem dos negócios, mas existem na prática uma imensidão de dialectos. O resultado é que as demonstrações financeiras elaboradas num país são frequentemente ininteligíveis para os investidores de outros países. A eliminação dessas barreiras estimularia o fluxo de capitais, reduzindo o custo do capital em todo o mundo (The Financial Times in Combarros, 1997) 10

11 O caso das contas da Daimler Benz é frequentemente utilizado como exemplo ilustrativo da importância da necessidade de harmonização contabilística e da credibilidade das demonstrações financeiras. A reconciliação dos resultados e capitais próprios surpreendeu os investidores, contrariando os esquemas teóricos definidos, que consideram a contabilidade alemã como mais conservadora!! Alemanha EUA 615 milhões de marcos prejuízo de 1839 milhões 11 marcos

12 Os efeitos nocivos da diversidade de critérios contabilísticos nos mercados de capitais podem ser vislumbrados em exemplos portugueses: As contas de 1996 da EDP - Electricidade de Portugal, apresentavam, segundo os princípios contabilísticos nacionais, um lucro de 66,28 milhões de contos, enquanto a reconciliação efectuada para os USGAAP evidenciava um lucro de 110,684 milhões de contos. Como poderia o lucro, daquela empresa, segundo as normas dos EUA quase dobrar em relação a Portugal? 12

13 A apresentação das contas de 2000 do Banco Comercial Português (BCP), e as diferenças apuradas entre os resultado obtidos segundo os princípios contabilísticos nacionais (105 milhões de contos), e os princípios norte americanos foi notícia de primeira página do Semanário Expresso, com o seguinte título: BCP perde 80 milhões pelas regras dos EUA Notícias como as referidas preocupam os investidores! 13

14 O novo Sistema de Normalização Contabilística visa promover: Níveis crescentes de transparência e comparabilidade, que são condições necessárias à criação de um mercado de capitais integrado, que funcione de modo eficaz, harmonioso e eficiente; A dinâmica e a confiança nos negócios, dado que a confiança é maior entre indivíduos que se conhecem e se compreendem; 14

15 SNC Arquitectura e Estrutura 15

16 O SNC É COMPOSTO PELOS SEGUINTES INSTRUMENTOS CONTABILÍSTICOS: Estrutura Conceptual. Bases para a apresentação das demonstrações financeiras (BADF); Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF); Códigos de Contas (CC); Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF); Norma Contabilística e de Relato Financeiro para pequenas Entidades (NCRF-PE); Normas Interpretativas (NI). 16

17 Entidades a que se aplica o SNC (Decreto-Lei nº n 158/2009, de 13 de Julho): O SNC é de aplicação obrigatória às seguintes entidades: Sociedades nacionais e estrangeiras abrangidas pelo CSC; Empresas individuais reguladas pelo CSC; Estabelecimentos Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRL); Empresas Públicas; COOPERATIVAS; Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE); Outras entidades que, por legislação específica, se encontrem sujeitas ao POC ou venham a estar sujeitas ao SNC. EXCEPTO CASOS NIC e Supervisão 17

18 Nota: À semelhança do POC, também o SNC não é de aplicação geral, já que para as empresas do sector financeiro, segurador e bancário foram criados planos de contabilidade específicos. 18

19 Pergunta 1: Uma entidade que aplica o Plano de Contas das Instituições Particulares de Solidariedade Social (PCIPSS) é obrigada a adoptar o Sistema de Normalização Contabilística? Resposta ( ): - Não. O PCIPSS foi aprovado pelo Decreto-Lei nº 78/89, de 3 de Março e não foi revogado pelo Decreto-lei nº 158/2009, de 13 de Julho que aprovou o Sistema de Normalização Contabilística. 19

20 Pergunta 2: Uma entidade que aplica o Plano Oficial de Contabilidade das Instituições do Sistema de Solidariedade e de Segurança Social (POCISSSS) é obrigada a adoptar o Sistema de Normalização Contabilística? Resposta ( ): - Não. O POCISSSS foi aprovado pelo Decreto-lei nº 12/2002, de 25 de Janeiro e constitui um plano sectorial do Plano Oficial de Contabilidade Pública, aprovado pelo Decreto-Lei nº 232/97, de 3 de Setembro. O Decreto-lei nº 158/2009, de 13 de Julho que aprovou o Sistema de Normalização Contabilística, não revogou o Decreto-lei nº 12/2002, de 25 de Janeiro, pelo que a entidade deve continuar a aplicar o POCISSSS. 20

21 ESTRUTURA CONCEPTUAL DO SNC 21

22 Esta Estrutura Conceptual trata: (a) Do objectivo das demonstrações financeiras; (b) Das características qualitativas que determinam a utilidade da informação contida nas demonstrações financeiras; (c) Da definição, reconhecimento e mensuração dos elementos a partir dos quais se constroem as demonstrações financeiras; e (d) Dos conceitos de capital e de manutenção de capital. 22

23 Finalidades das DF; Conceitos, Princípios e Bases Estrutura Conceptual: Utentes e necessidades de informação; Objectivos das DF; Posição Financeira, desempenho e alterações na posição financeira Pressupostos: Características qualitativas; Elementos e classes das DF; Reconhecimento dos elementos das DF; Mensuração dos elementos das DF; Capital e manutenção de capital. 23

24 As DF são preparadas com o propósito de proporcionar informação que seja útil na tomada de decisões económicas devendo responder às necessidades comuns da maior parte dos utentes. Que decisões económicas ( 1 da EC)? 24

25 (a) Decidir quando comprar, deter ou vender um investimento em capital próprio; (b) Avaliar o zelo ou a responsabilidade do órgão de gestão; (c) Avaliar a capacidade de a entidade pagar e proporcionar outros benefícios aos seus empregados; (d) Avaliar a segurança das quantias emprestadas à entidade; (e) Determinar as políticas fiscais; (f) Determinar os lucros e dividendos distribuíveis; (g) Preparar e usar as estatísticas sobre o rendimento nacional; ou (h) Regular as actividades das entidades. 25

26 O objectivo das demonstrações financeiras é ( 12 da EC):. proporcionar informação acerca da posição financeira, do desempenho e das alterações na posição financeira de uma entidade que seja útil a um vasto leque de utentes na tomada de decisões económicas 26

27 As informações divulgadas nas DF devem responder às necessidades comuns da maior parte dos utentes. Mas quem são esses utentes ( 9 da EC)? (a)investidores (b)empregados (c)mutuantes (d)fornecedores e Outros Credores Comerciais (e)clientes (f)governo e seus departamentos (g)público 27

28 Atendendo ao objectivo principal da informação publicada pelas entidades de economia social importa saber se de entre os vários utilizadores e /ou utentes potenciais dessa informação deve algum deles ser considerado em posição preferencial face aos restantes? A resposta não é inócua. No SNC o utente privilegiado é, claramente o investidor. 28

29 Assim: O actual paradigma contabilístico baseia-se por isso em modelos de valorização dos elementos do balanço (activos, passivos e capital próprio) baseados em valores de mercado procurando aproximar os valores escriturados nas DF dos seus valores de mercado (veja-se a aplicação do modelo do justo valor; as imparidades; os valores actualizados; etc.) De outro modo seria se o paradigma contabilístico assentasse numa lógica de protecção dos credores da sociedade em que o modelo do custo histórico dominaria É claramente este o modelo subjacente ao sector da economia social 29

30 Objectivos da informação: a informação contabilísticas das entidades de economia social visa dar compreensão e transparência das operações aos associados e demais utentes; as operações realizadas pela entidade cooperativa com seus associados não são equivalentes às operações mercantis, mas são na maioria dos casos equivalentes a meras transferências de mercadorias e recursos entre eles; Cada operação que a sociedade cooperativa realizar que resulte em um acto não-cooperativo, precisam ser escriturados separadamente dos actos cooperativos; 30

31 Objectivos da informação (cont.): O propósito é sempre demonstrar com clareza e objectividade as informações necessárias à compreensão das operações da entidade. o objectivo principal da contabilidade, que é o de permitir, a cada grupo de utentes, a avaliação da situação económica e financeira da entidade, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. No sistema cooperativo, a contabilidade além de atender a legislação, deve informar aos seus associados que são os grandes responsáveis pelo desenvolvimento do negócio. 31

32 ( 17 da EC) A informação acerca do desempenho de uma entidade, em particular a sua lucratividade, é necessária a fim de determinar as alterações potenciais nos recursos económicos que seja provável que ela controle no futuro. A informação acerca da variabilidade do desempenho é, a este respeito, importante. A informação acerca do desempenho é útil na predição da capacidade da entidade gerar fluxos de caixa a partir dos seus recursos básicos existentes. É também útil na formação de juízos de valor acerca da eficácia com que a entidade pode empregar recursos adicionais. 32

33 Os princípios contabilísticos do POC foram no SNC espartilhados entre: Requisitos; Características Qualitativas; Requisitos subjacentes a essas características qualitativas; Constrangimentos à informação relevante e fiável ( 43-45). Todavia, os PCGA são os Pilares essenciais para que a informação divulgada que possa cumprir o propósito último permitir que os utentes tomam as suas decisões com o menor risco possível num contexto típico de incerteza, como é aquele que hoje vivemos. 33

34 Alguns problemas decorrentes do SNC/IFRS: - Maior subjectividade em algumas áreas do relato financeiro (Modelos de valorização alternativos ); A contabilidade passa, cada vez mais, a depender de um vasto conjunto de contributos (inputs) de outras áreas especializadas, para poder reportar a informação financeira (economistas, advogados, engenheiros, actuários ); A base fiscal da tributação continua tão (ou mais ) afastada da base contabilística do apuramento do resultado. Os ajustamentos fiscais não diminuirão. 34

35 DF (Algumas curiosidades) 35

36 DF O caso paradigmático da DR A variação quantitativa do Património pode medir-se através da DR. Nas cooperativas um resultado positivo toma o nome de EXCEDENTE LÍQUIDO. Vejamos então a dita DR: 36

37 37

38 Demonstração dos Resultados Entidade: AlFA, S.A. DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PERÍODO FINDO EM 31 DE Dezembro DE Ano 7 NOTAS Euros PERÍODOS Ano 7 Ano 6 Vendas e serviços prestados + + Subsídios à exploração + + Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos + / - + / - Variação nos inventários da produção + / - + / - Trabalhos para a própria entidade + + Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas - - Fornecimentos e serviços externos - - Gastos com o pessoal - - Imparidade de inventários (perdas/reversões) - / + - / + Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) - / + - / + Provisões (aumentos/reduções) - / + - / + Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) - / + - / + Aumentos/reduções de justo valor + / - + / - Outros rendimentos e ganhos + + Outros gastos e perdas - - Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos = = Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) - / + - / + Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) = = Gastos/reversões de depreciação e de amortização 30 RENDIMENTOS E GASTOS 38

39 Em síntese: Essa diferenciação é completamente estranha às características básicas do empreendimento cooperativo, qualquer que ele seja, dada sua não finalidade de lucro e a sua ausência de preocupação com indicadores especialmente vocacionados para o mercado. nas sociedades cooperativas o mais relevante é a evidenciação e transparência no apuramento na demonstração do resultado das actividades relacionadas entre a cooperativa e o associado; 39

40 NCRF (Exemplos de algumas NCRF mais problemáticas) 40

41 NCRF NCRF 1 Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras IAS / IFRS Fonte IAS 1 2 Demonstração de Fluxos de Caixa IAS 7 3 Adopção pela Primeira Vez das NCRF IFRS 1 4 Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros IAS 8 5 Divulgações de partes relacionadas IAS 24 6 Activos Intangíveis IAS 38 7 Activos Tangíveis IAS 16 8 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas IFRS 5 9 Locações IAS Custo de Empréstimos Obtidos IAS 23 41

42 NCRF NCRF IAS / IFRS Fonte 11 Propriedades de Investimento IAS Imparidade de Activos IAS Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas IAS 28 e Concentrações de Actividades Empresariais IFRS 3 15 Investimentos em Subsidiárias e Consolidação IAS Exploração e Avaliação de Recursos Minerais IFRS 6 17 Agricultura IAS Inventários IAS 2 19 Contratos de Construção IAS Rédito IAS 18 42

43 NCRF NCRF 21 Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes 22 Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo IAS / IFRS Fonte IAS 37 IAS Os efeitos de alterações em taxas de câmbio IAS Acontecimentos Após a Data do Balanço IAS Impostos sobre o Rendimento IAS Matérias Ambientais - 27 Instrumentos Financeiros IAS IFRS 7 28 Benefícios dos Empregados IAS 19 43

44 As normas são criadas para que se estabeleçam regras e procedimentos com o intuito contabilístico de prover informações úteis e condizentes com as necessidades dos utentes. A regulamentação torna-se necessária para harmonizar/unificar os procedimentos contabilísticos. 44

45 As NCRF são normas elaboradas para as sociedades de índole capitalistíca convencionais, sem terem em consideração as especificidades das cooperativas. Todavia, não deveremos equiparar o vínculo estabelecido entre estas e o cooperador com o estabelecido entre o sócio investidor e a sociedade anónima ou por quotas. 45

46 NCRF 27 Instrumentos Financeiros: Um instrumento financeiro, qualquer que seja a sua forma, se puder ser reembolsado a pedido do subscritor, será considerado como um recurso alheio ( 10) ENTÃO, o capital social cooperativo deverá ser qualificado, contabilisticamente, como um recurso alheio e não como um recurso próprio? Qualificação que entra em colisão directa com o disposto no art. 36.º, n. os 2 e 3, do Ccoop e o princípio da adesão voluntária e livre (art. 3.º). Consequências práticas para a cooperativa? - aumento do endividamento e do risco de insolvência. (Sobre o assunto ver: Deolinda Meira e Ana Maria Bandeira, 2008) 46

47 NCRF 27 Instrumentos Financeiros: a aplicação desta forma de escrituração das entradas para o capital social das cooperativas poderá perturbar, de forma significativa, os ratios financeiros daquelas; complicar consideravelmente o seu acesso ao financiamento externo, com todas as consequências nefastas que esta opção poderá viabilidade económica e financeira das cooperativas; Não obstante a definição de capital próprio constante da NCRF 27, o capital social das cooperativas só poderá ser reconhecido como recurso próprio atendendo à essência económica desse instituto. 47

48 NCRF 12 Imparidades: Reconhecimento das perdas por imparidade e activos não correntes resultantes da eventual diferença entre quantias escrituradas e quantias recuperáveis dos activos tradutoras de estimativas de perda de valor com fortes implicações nos resultados Numa clara dominância das quantias recuperáveis com base nos valores de mercado e/ou valores de uso. A determinação dos fluxos de caixa esperados, das taxas de retorno a utilizar e os difíceis problemas quer surgem na aplicação dos cash flows descontados e o prémio de risco a usar no cálculo dessa taxa de desconto; 48

49 Perda por imparidade: é o excedente da quantia escriturada de um activo em relação à sua quantia recuperável; Quantia recuperável: é a quantia mais alta de entre o justo valor de um activo menos os custos de vender e o seu valor de uso. Valor de uso: é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espere que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da vida útil. Uma perda por imparidade deve ser reconhecida em resultados (diferente na NCRF 7). 49

50 Ao avaliar se existe perda por imparidade, uma entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações: a)o valor de mercado do activo diminuiu significativamente mais do que seria esperado; b) Ocorreram durante o período, ou irão ocorrer no futuro próximo, alterações significativas com efeito adverso na entidade, relativas ao ambiente tecnológico, de mercado, ou legal em que a entidade opera; c) As taxas de juro de mercado aumentaram durante o período e tais aumentos afectarão a taxa de desconto dos fluxos de caixa esperados do activo; g) Existe evidência nos relatórios internos de que o desempenho económico de um activo é, ou será, pior do que o esperado; 50

51 NCRF 6/NCRF 7/NCRF 8 ( ) Atendendo em especial à opção pela aplicação dos modelos de Revalorização Paradigma de valorização dos elementos patrimoniais: Método do custo versus modelo do justo valor (ou da revalorização) Finalidade da informação financeira produzida pelo sistema contabilístico actual clara preferência pelo investidor, apostando em modelos assentes na lógica da valorização da entidade pelo mercado; Todas estas normas prescrevem métodos de valorização que permitem reflectir nas DF o valor de mercado das entidades. 51

52 NCRF 20 Rédito Rédito: influxo bruto de benefícios económicos durante o período proveniente do curso das actividades ordinárias de uma entidade quando esses influxos resultarem em aumentos de capital próprio que não sejam aumentos relacionados com contribuições de participantes no capital próprio. 52

53 NCRF 20 Rédito Mensuração: Regra geral: o rédito deve ser mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber; Excepção: quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro for diferido e o acordo constitua efectivamente um financiamento, o justo valor da retribuição é determinado descontando todos os recebimentos futuros usando uma taxa de juro imputada. A diferença entre o justo valor e a quantia nominal da retribuição é reconhecida como rédito de juros. 53

54 NCRF 20 Rédito Mensuração do rédito na prestação de serviços: de acordo com a fase de acabamento da prestação de serviços (método da percentagem de acabamento) à data do balanço quando o desfecho da transacção possa ser fiavelmente estimado. reconhecido até ao valor dos custos reconhecidos recuperáveis ( método do lucro nulo ) quando o desfecho da transacção não possa ser fiavelmente estimado mas os custos sejam recuperáveis. 54

55 Notas conclusivas 55

56 O justo valor A subjectividade A problemática do resultado contabilístico e do resultado distribuível: Código das Cooperativas estas problemáticas são acessórias; Valorimetria ao ritmo dos mercados Justo valor regulado 56

57 Condição de êxito do SNC Mecanismos de enforcement 57

58 Alguns problemas de implementação do SNC: Ao nível organizacional: Contabilísticos Pessoal Sistemas de Informação Ao nível legislativo: (Re)definição do sistema de informação com vista a gerar as informações exigidas pelo SNC) Implicações fiscais Implicações ao Código das Cooperativas 58

59 Efeitos da adopção do novo SNC no quotidiano profissional: A mudança cultural/adaptação a uma nova lógica; A importância crescente da incorporação do julgamento profissional As dificuldades inerentes à adopção do justo valor 59

60 Proposta 60

61 Factores que conduzem a um tratamento diferenciado das Cooperativas e de outras entidades da economia social: Essas entidades não visam lucros. Neste contexto, as pessoas físicas associadas procuram em comum os melhores resultados para suas diferentes actividades, seja na produção, no consumo ou na prestação de serviços. Assim entendemos SER DEFENSÁVEL: Uma EC adaptada aos princípios e objectivos das entidades pertencentes à economia social; Necessidade de uma terminologia contabilística própria face às especificidades deste tipo de entidades; NCRF diferenciadas entre as cooperativas e as demais sociedades; 61

62 As informações geradas pela contabilidade das cooperativas devem estar de acordo com os Princípios fundamentais de Contabilidade, mas atendendo à legislação especifica, de modo a gerar informações úteis para os utentes desse tipo de entidades; Tratamento contabilístico diferenciado para as operações realizadas entre cooperadores e não cooperadores, pois as primeiras traduzem-se na prestação de serviços directos aos seus associados, sem objectivo de lucros, visando obter em comum melhores resultados para cada um deles em particular. 62

63 A contabilidade para as cooperativas deve utilizar formas e nomenclaturas especificas para que não se criem lacunas, pois estas exigem dados não existentes em outras sociedades. Um sistema contabilístico adequado para as entidades sem fins lucrativos deve estabelecer critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registo das variações patrimoniais e de estrutura das DF, bem as informações mínimas a serem incluídas em notas explicativas para as Entidades Cooperativas, tendo em conta os interesses específicos dos seus principais utentes. 63

64 Grande preocupação com a transparência dos actos da entidade. De facto, deve atender-se que um modelo contabilístico adequado deve prestar particular atenção à divulgação de informações, que atendam aos detalhes sobre as operações da entidade, tornando-as mais compreensivas e mais transparentes para o público em geral, especialmente para os principais interessados, que são os associados; Eficácia ou eficiência? Fiabilidade ou relevância? 64

65 Qual a razão das sociedades cooperativas merecerem um tratamento contabilístico específico ou diferenciado face às demais sociedades mercantis? AFINAL, TUDO ISTO PORQUÊ? Para mim a resposta é simples: AS COOPERATIVAS SÃO SOCIEDADES DE PESSOAS E NÃO DE CAPITAL E ( ) 65

66 Desmistificar o SNC mas se a mudança é mesmo uma constante da vida há realidades que merecem mudanças e mudanças sérias 66

67 MUITO OBRIGADA!

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