UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA. Adolpho Colombo Costa Pinto INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA DE TERCEIROS EM OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Adolpho Colombo Costa Pinto INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA DE TERCEIROS EM OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO CURITIBA 2010

2 INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA DE TERCEIROS EM OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO CURITIBA 2010

3 Adolpho Colombo Costa Pinto INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA DE TERCEIROS EM OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Direito da Faculdade de Ciências Jurídicas da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientador: Francisco Fernando Bitencourt de Camargo CURITIBA 2010

4 TERMO DE APROVAÇÃO Adolpho Colombo Costa Pinto INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA DE TERCEIROS EM OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do titulo de Bacharel em Direito no Curso de Direito da Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba, de 2010 Professor Dr. Eduardo de Oliveira Leite Coordenador do núcleo de monografias Orientador: Prof.: Francisco Fernando Bittencourt de Camargo Universidade Tuiuti do Paraná Prof.: Universidade Tuiuti do Paraná Prof.: Universidade Tuiuti do Paraná

5 DEDICATÓRIA Ao meu saudoso pai, homem que me forjou e deixou como legado os exemplos de luta, honestidade e dedicação à família. À minha amada esposa, Elizabeth, e à minha pequena Cora, meus presentes divinos.

6 AGRADECIMENTOS Ao colega e amigo Celso José Ferreira de Oliveira, sempre disposto a colaborar, cedendo valiosas obras e travando saudáveis debates sobre o tema. Ao professor Francisco Camargo que com suas sábias orientações me guiou no transcorrer do trabalho.

7 RESUMO O objetivo deste trabalho é definir o que é interposição fraudulenta de terceiros nas operações de importação realizadas por pessoas jurídicas. Para tanto, serão apresentadas as modalidades de importação possíveis no cenário brasileiro, com análise minuciosa dos seus requisitos, à luz da legislação vigente. Palavras chaves: despacho de importação; modalidades de importação; interposição fraudulenta

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 8 2 ORIGEM DA PALAVRA ADUANA 13 3 O DIREITO ADUANEIRO CONCEITO AUTONOMIA DO DIREITO ADUANEIRO 15 4 A REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE 17 IMPORTAÇÃO 4.1 O SUJEITO PASSIVO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (uma breve abordagem) 5 O DESPACHO DE IMPORTAÇÃO CONCEITO ETAPAS 26 6 AS MODALIDADES DE IMPORTAÇÃO: Requisitos e 28 legislação aplicável 6.1 IMPORTAÇÃO DIRETA IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS E 29 IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA Importação por conta e ordem de terceiros Requisitos da importação por conta e ordem de terceiros Importação por encomenda Requisitos da importação por encomenda RESUMO COMPARATIVO ENTRE AS MODALIDADES DE 41 IMPORTAÇÃO DIRETA, IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS E IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA 7 A INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA DE TERCEIROS EM OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO 7.1 CONCEITO DE INTERPOSIÇÃO CONCEITO DE FRAUDE CONCEITO DE SIMULAÇÃO CONCEITO DE INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA Objetivos que se pretendem alcançar com a interposição 51 fraudulenta 8 O DANO AO ERÁRIO 58 9 A PENA DE PERDIMENTO DAS MERCADORIAS NA 61 INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA 9.1 CONCEITO A QUESTÃO DA CONSTITUCIONALIDADE DA PENA DE 62 PERDIMENTO 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS 64 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9 1 INTRODUÇÃO A globalização e recrudescimento do comércio exterior brasileiro trouxeram novos desafios à elaboração de mecanismos de controle das operações de importação. Aliado a esses fatores, na perpetração de ilícitos, tais como a sonegação fiscal 1 e a lavagem de dinheiro, os importadores, muitas vezes, servemse de operações de importação, mediante a utilização de interposição fraudulenta de pessoas. Tem-se, dessa forma, que a interposição fraudulenta nas operações de importação é uma fraude-meio, cujos fins, muitas vezes, jamais serão desvendados, devido à complexidade das operações perpetradas. Não é raro a interposição fraudulenta se desmembrar em várias camadas para impedir que o Poder Público desvende os seus fins ou alcance os verdadeiros interessados nas operações. No Brasil, a interposição fraudulenta, quase sempre, é acompanhada de subfaturamento dos valores declarados, em virtude da elevada carga tributária. O objetivo dessa conduta é reduzir a base de cálculo de tributos, ao arrepio da lei. Porém, conforme afirmado, também é um meio para a lavagem de dinheiro. Luiz Antônio Bonat acrescenta que: O avanço social e conseqüente aperfeiçoamento dos meios de transporte, cada vez mais sofisticados, agilizaram o intercâmbio entre os Estados, facilitado ainda pela informática, que permite a instantânea comunicação entre os mais longínquos pontos [...]. Esse fenômeno da globalização faz com que os Estados e pessoas, inseridas em um contexto maior, global, relacionem-se de forma constante e ativa. Transações bancárias são realizadas da própria casa ou empresa, por computadores. Quebram-se as barreiras de distância e tempo, hoje inexistentes. Esses avanços notáveis, porém, vieram facilitar a prática de infrações, como ainda a ocultação dos ilícitos dela decorrentes, fazendo com que a comunidade internacional iniciasse entendimentos para alcançar formas de coibir tais práticas. E, a partir dessa nova ordem, a evolução do Direito fez 1 SONEGAÇÃO FISCAL em princípio, designa a evasão do tributo por meio de artifícios e manejos dolosos do contribuinte. Quer significar, pois, a falta de pagamento do tributo devido, ou a subtração ao pagamento do tributo, mediante o emprego de meios utilizados com esse objetivo. Desse modo, a sonegação não implica numa falta de pagamento involuntária ou decorrente da falta de recursos, mas do emprego de meios para se furtar a esse pagamento (De Plácido e Silva. 2008, p. 675)

10 com que fossem estabelecidos novos tipos penais, relacionados também ao comércio exterior, sempre com o fim de coibir aqueles ilícitos, desde que o Direito Penal é o último recurso do Estado de Direito para a manutenção da ordem instituída. (2007, p. 304) É consentâneo destacar o relevante ataque terrorista à cidade de Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, que despertou a atenção de vários governos acerca dos instrumentos de financiamento do terrorismo internacional. Percebeu-se que o percurso percorrido pelos grupos terroristas era o mesmo já utilizado pelos traficantes de drogas e armamentos e outros seguimentos do crime organizado. É, a partir desse ambiente, que diversos governos introduziram novos mecanismos de controle para combater a lavagem de dinheiro e outros ilícitos. O artigo 237 da Constituição Federal de 1988 dispõe que a fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos interesses nacionais, serão exercidos pelo Ministério da Fazenda. Em observância ao comando constitucional e, no âmbito de sua competência, à Secretaria da Receita Federal do Brasil, cabe a elaboração de normas que regulem procedimentos relativos ao controle das operações de comércio exterior, visando coibir a ocorrência de ilícitos. O Decreto nº 7.050, de 23 de dezembro de 2009, que aprova a estrutura Regimental do Ministério da Fazenda, outorga a competência à Receita Federal: Art. 14. À Secretaria da Receita Federal do Brasil compete: [...] III - interpretar e aplicar a legislação tributária, aduaneira, de custeio previdenciário e correlata, editando os atos normativos e as instruções necessárias à sua execução; [..] XVI - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de administração, fiscalização e controle aduaneiros, inclusive no que diz respeito a alfandegamento de áreas e recintos; [...] XIX - participar, observada a competência específica de outros órgãos, das atividades de repressão ao contrabando, ao descaminho e ao tráfico ilícito de entorpecentes e de drogas afins, e à lavagem de dinheiro; [...] XXIII - orientar, supervisionar e coordenar as atividades de produção e disseminação de informações estratégicas na área de sua competência,

11 destinadas ao gerenciamento de riscos ou à utilização por órgãos e entidades participantes de operações conjuntas, visando à prevenção e ao combate às fraudes e práticas delituosas, no âmbito da administração tributária federal e aduaneira. [...] Portanto, para estabelecer maior controle sobre as operações de importação, com a finalidade de perfeitamente identificar os importadores e/ou adquirentes, bem com combater o avanço de crimes, tais como o de lavagem de dinheiro e o de sonegação fiscal, o Poder Público editou normas que conferem transparência a essas operações. A Medida Provisória nº 66, de 29 de agosto de 2002, posteriormente convertida na Lei nº , de 30 de dezembro de 2002, inaugurou a expressão interposição fraudulenta no âmbito das operações do comércio exterior brasileiras. O artigo 59 do referido diploma legal alterou a redação do artigo 23 do Decreto-Lei nº 1.455/76, acrescentando a previsão da aplicação da pena de perdimento das mercadorias estrangeiras ou nacionais, na importação ou na exportação, na hipótese de ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, inclusive a interposição fraudulenta de terceiros. Além disso, inovou ao prever a presunção de interposição fraudulenta em operações de comércio exterior, nos casos em que não restarem comprovadas a origem, a disponibilidade e transferência dos recursos empregados nessas operações. O presente trabalho terá por desígnio elucidar o que é interposição fraudulenta de terceiros, cingindo-se às operações de importação realizadas por pessoas jurídicas. Para tanto, serão apresentadas as modalidades de importação possíveis no cenário brasileiro, com análise minuciosa dos seus requisitos, à luz da legislação vigente.

12 O gráfico a seguir aponta a evolução do comércio exterior brasileiro, a partir da década de 90, o que evidencia a importância do controle da fiscalização sobre essas operações. GRÁFICO 1 EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO A ,0 190,0 170,0 150,0 130,0 110,0 90,0 70,0 50,0 30,0 10, Exportações Importações FONTE: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior NOTA: Valores expressos em US$ bilhões (Fob) 2 A análise do gráfico nos permite observar o recrudescimento das operações de comércio exterior brasileiras, a partir de As exportações saltaram de 31,4 bilhões de dólares, em 1990, para 197,9 bilhões em 2008, representando um 2 Fob Free on board Modalidade de contrato de compra e venda internacional, no qual as mercadorias são consideradas entregues ao vendedor (importador) quando as mesmas cruzam a amurada do navio, no porto de embarque. A partir desse instante, o importador passa a arcar com os custos e riscos de perda ou dano das mercadorias.

13 aumento de 530,25%. No mesmo período, as importações saltaram de 20,7 bilhões de dólares para 173,2 bilhões, representando um aumento de 736, 71%. O avanço no volume das operações de comércio exterior brasileiro facilitou a prática de ilícitos vinculados a essas operações, forçando o Poder Público a aperfeiçoar a legislação para coibir tais práticas.

14 2 ORIGEM DA PALAVRA ADUANA Utilizada amplamente como sinônimo de alfândega ou de Repartição Pública, a palavra aduana tem berço árabe. Segundo De Plácido e Silva, Aduana é: Termo de origem árabe (addiuar ou addiun): serve como sinônimo de alfândega, significando o próprio local em que se pagam os impostos devidos pela entrada de mercadoria de um país em outro país. É a estação arrecadadora dos impostos de importação, de exportação ou de quaisquer outros referentes às mercadorias trazidas ao consumo local. Também se usa para indicar o próprio imposto ou direito que se paga em tal repartição. (2008, p.35) Por sua vez, José Lence Carluci explica que: A palavra aduana deriva de ad-diuân, palavra árabe originária do persa divan, de interessante etimologia. Designava o escritório ou repartição pública em geral e passou para o português com a conotação que tem. Alfândega provém do árabe al-fanduq, que hoje significa hotel. Antigamente, as caravanas eram obrigadas, ao chegar, a pernoitar num albergue oficial onde, além de repouso e de alimento, recebiam a visita do coletor de impostos. Curiosamente, a palavra árabe usada para alfândega ou aduana é aljumruk, que não guarda relação com os termos portugueses. Entendemos que a palavra aduana tem sentido mais abrangente que alfândega, pois denota mais do que uma repartição, órgão administrativo ou estação arrecadadora: Designa uma instituição jurídica, a organização ou totalidade de seus aspectos e funções e seus múltiplos fins: arrecadação, protecionismo, controle administrativo, etc. Nesse contexto, poder-se ia dizer que as alfândegas são as repartições da aduana, que aplicam normas e controles da aduana. (2001, p. 23) Preferimos adotar os conceitos de José Lence Carluci, pois, entendemos estarem de acordo com a atualidade. Hodiernamente, a palavra Alfândega indica as Unidades da Receita Federal responsáveis pela aplicação das normas de controle da Aduana; a palavra aduana tem um alcance mais amplo, abrangendo as designações destacadas por Carluci.

15 3 O DIREITO ADUANEIRO 3.1 CONCEITO A árdua tarefa de definir o Direito Aduaneiro repousa na confusão que se faz entre Direito Tributário e Direito Aduaneiro Regina Helena Costa assevera que embora ainda nebulosa, no Brasil, a idéia da configuração de um Direito Aduaneiro, certo é existirem normas jurídicas cujo objeto não se enquadra, perfeitamente, em nenhuma outra seara jurídica, o que indica que suas peculiaridades justificam seu agrupamento para fins didáticos. (2007, p. 21) Sérgio Renato Tejada Garcia define Direito Aduaneiro como o conjunto de normas jurídicas destinadas e regular o comércio exterior e as atividades desenvolvidas pelas pessoas na intervenção perante as alfândegas.(garcia, 2007, p. 345). Segundo Rosalvo Trevisan, Direito Aduaneiro é um conjunto de proposições jurídico-normativas que disciplina as relações entre a Aduana e os intervenientes no comércio exterior, estabelecendo os direitos e as obrigações de cada um, e as restrições tarifárias e nãotarifárias nas importações e exportações (2008, p. 40) Ainda, segundo Rosalvo Trevisan, a confusão entre o aduaneiro e o tributário tende a persistir até que se adote uma estrutura polarizada semelhante à mundialmente utilizada, o que, reitere-se, não implica em expurgar a Aduana do Ministério da Fazenda (nem, necessariamente, da Receita Federal). O que se pode fazer até lá (e acredita-se que já se vem fazendo) é preparar os servidores e as estruturas da Administração Tributária e da Administração Aduaneira (subordinadas à RFB) para que se possa exerce com eficiência (pressuposto constitucional da Administração Pública) ambas as atividades, cada qual norteada por uma finalidade específica, seja angariar recursos para o Estado (Administração Tributária), seja controlar o fluxo de comércio exterior (administração Aduaneira). (op.cit. p. 45)

16 José Lence Carluci define Direito Aduaneiro como o conjunto de normas e princípios que disciplinam juridicamente a política aduaneira, entendida esta como a intervenção pública no intercâmbio internacional de mercadorias e que constitui um sistema de controle e de limitações com fins públicos. (op. cit. p. 24) Este autor destaca que Sob muitos aspectos podemos chegar à conclusão da existência de um direito aduaneiro. Assim, há um fator que sugere a existência de uma ciência aduaneira e de uma disciplina jurídica aduaneira, qual seja a existência de uma normatização abundante decorrente de cada situação fática nas operações envolvidas no intercâmbio comercial com o exterior. O comércio internacional como seu antecedente e a relação aduaneira como seu conseqüente são os dois fatores condicionantes de um direito aduaneiro, aliados à especificidade de princípios e normas (op. cit. p. 21) Conforme vimos, a existência de um Direito Aduaneiro é voz crescente na doutrina e, há muito, debatido. A dificuldade de separá-lo, sob o ponto de vista didático, do Direito Tributário, repousa exatamente na natureza dos tributos que envolvem o Direito Aduaneiro: a extrafiscalidade. Entretanto, a confusão entre Direito Aduaneiro e Direito tributário deverá persistir até o desenvolvimento de uma estrutura mais polarizada entre ambos. 3.2 AUTONOMIA DO DIREITO ADUANEIRO Não encontramos unanimidade na doutrina acerca da autonomia do Direito Aduaneiro. Regina Helena Costa propõe a divisão em autonomia didática e autonomia científica. Para a Magistrada, a autonomia didática decorre do fato de se ter um grupo de normas que apresentem homogeneidade relativa ao seu objeto. Por essa

17 razão, o Direito Aduaneiro teria autonomia para fins didáticos, pois tem objeto próprio, qual seja, a disciplina do tráfego de bens no território aduaneiro. Sobre a autonomia científica, Regina Helena Costa destaca: Não obstante apresente seu objeto razoável desenvolvimento, o Direito Aduaneiro não desfruta, no presente momento, de autonomia de caráter científico, estágio cujo alcance dependerá da evolução da disciplina normativa pertinente, bem como da elaboração de estudos mais aprofundados, que vierem a ser efetuados nos próximos anos. Conjugando elementos de direito público e de direito privado, recomendável enquadrá-lo como uma disciplina de síntese ou ramo multidisciplinar do direito. [grifo nosso] Por fim, não há que confundir o Direito Aduaneiro com o Direito Tributário, na sua porção disciplinadora dos tributos sobre o comércio exterior, uma vez que as relações jurídicas compreendidas no primeiro são de natureza necessariamente administrativa, ainda que, por vezes, voltadas à realização de fins tributários. O caráter regulatório, típico do Direito Aduaneiro, faz exsurgir um ponto de toque entre essa disciplina e o Direito Tributário: a extrafiscalidade. (op. cit. p. 37) Por sua vez, José Lence Carluci, ao defender a autonomia do Direito Aduaneiro, escreve que considera-se autônomo certo ramo do Direito quando ele possui objeto próprio, princípios e institutos próprios e especificidade. (op.cit. p. 25) Na mesma obra, o autor expõe o complexo de relações jurídicas decorrentes da prática do comércio internacional como o objeto do Direito Aduaneiro; cita como princípio específico a submissão de todas as mercadorias ao controle aduaneiro na entrada e na saída do país; como institutos tipicamente aduaneiros cita a revisão aduaneira, o alfandegamento, etc... e, por fim, enumera algumas especificidades, tais como o contencioso aduaneiro e o acelerado dinamismo. O autor reconhece que o problema da autonomia não é pacífico, porém, internacionalmente, o Direito Aduaneiro já tem sua autonomia reconhecida em muitos países e já começa a ganhar terreno no Brasil. (op. cit. p. 25) Conforme vimos, não é unânime o reconhecimento da autonomia do Direito Aduaneiro. O que pretendemos foi trazer à tona a discussão para reflexão do leitor.

18 4 A REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO. O Imposto de Importação de Produtos Estrangeiros encontra sua referência inicial no artigo 153 da Constituição Federal, que confere à União a competência para instituí-lo, in verbis: Art Compete à União instituir impostos sobre: I importação de produtos estrangeiros. Por sua vez, o Código Tributário Nacional, atendendo à disposição do artigo 146, III, a da Constituição Federal, estabeleceu, em seus artigos 19, 20 e 22, os elementos básicos para a formação da regra-matriz de incidência do imposto, sobretudo, no que diz respeito à base de cálculo e à sujeição passiva. Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional. Art. 20. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País; III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação. Art. 22. Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados. O Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966 que dispõe sobre o Imposto de Importação traz, no seu bojo, os elementos necessários para, em conjunto com a Constituição Federal e com o Código Tributário Nacional, construirmos os critérios do antecedente (material, espacial e temporal) e do conseqüente (pessoal e quantitativo), da regra-matriz de incidência, nos moldes da teoria proposta por Paulo de Barros Carvalho (1999).

19 Art. 1º. O Imposto sobre a Importação incide sobre mercadoria estrangeira e tem como fato gerador sua entrada no Território Nacional. [...] Art. 2º. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria, expressa na unidade de medida indicada na tarifa; II - quando a alíquota for "ad valorem", o valor aduaneiro apurado segundo as normas do art.7º do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio - GATT. Art. 31. É contribuinte do imposto: I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional; (Redação pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 01/09/1988) [...] É pertinente esclarecer que, embora conscientes das inúmeras críticas da doutrina à expressão fato gerador, bem como da diferenciação entre norma abstrata e fato ocorrido no mundo fenomênico, preferimos adotar a denominação fato gerador, de forma genérica, tão somente por ser a denominação empregada pelo legislador, portanto, presente nos textos normativos. Como dito, do conjunto normativo destacado, que dispõe sobre o Imposto de Importação, pode-se construir a regra-matriz de incidência do Imposto de Importação:

20 QUADRO I - REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO Importar mercadorias provenientes do exterior HIPÓTESE CONSEQUÊNCIA Critério Material Critério Espacial Critério Temporal Critério Pessoal Sujeito Ativo Sujeito Passivo Critério Quantitativo Base de Cálculo com ânimo de internalizá-las no território nacional Território nacional (Repartição aduaneira) Dá-se com o início do despacho aduaneiro de importação, representado pelo registro da Declaração de Importação A União O importador e equiparado; Responsável, desde que previsto em lei e ligado, ainda que indiretamente, ao critério material (artigos 121 e 128, CTN). Quando a alíquota for específica a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida; Quando a alíquota for ad valorem - o valor aduaneiro, apurado segundo o artigo VII do Acordo sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT). Alíquota Ad valorem, específica ou mista (Lei nº 3.244/57, com alterações do DL nº 2.434/88) O Quadro acima merece as seguintes considerações: 1 Embora o Critério Espacial, de forma geral, seja o território nacional, veremos adiante que a entrada de mercadorias estrangeiras no território nacional só pode ser promovida através dos recintos alfandegados ou pontos de fronteira alfandegados;

21 2 No que toca ao Critério Temporal, em que pese o artigo 19 do Código Tributário Nacional - CTN dispor que o momento da ocorrência do fato gerador é a entrada do produto estrangeiro no território nacional, está pacificado na doutrina e na jurisprudência que o momento determinante da ocorrência do fato gerador (critério temporal) é o início do despacho de importação, que se dá com o registro da Declaração de Importação, compatibilizando o artigo 23 do Decreto-Lei nº 37/66 e o artigo 19 do CTN. 3 Quanto ao sujeito passivo (Critério Pessoal), o DL 37/66 define outras pessoas no artigo 31, além do importador, entretanto, conforme já mencionado, para fins da elaboração deste trabalho, interessa-nos tratar apenas do importador, sem não afastarmos dos responsáveis solidários elencados no inciso III, parágrafo único do artigo 32 do referido diploma, que serão abordados no tópico seguinte (para maiores detalhes, ler artigos 31, 32 e 95 do DL 37/66). 4.1 O SUJEITO PASSIVO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (uma breve abordagem) O artigo 31 do DL 37/66 dispõe que o importador, o destinatário da remessa postal internacional e o adquirente da mercadoria entrepostada são os contribuintes do imposto. Considera-se importador toda pessoa física ou jurídica que promova a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional. Não se olvide que, embora não seja o escopo deste trabalho, as pessoas físicas podem promover importação, seja por meio do registro de Declaração de Importação, seja a abrangida no conceito de bagagem, nos termos da Instrução Normativa SRF nº 117/98.

22 Antes de prosseguirmos, chamamos a atenção do leitor para o fato de ora empregarmos a denominação produtos estrangeiros e ora empregarmos a denominação mercadorias estrangeiras ou de procedência estrangeira, o que pode causar estranheza ao leitor. Em verdade a Constituição Federal utiliza a denominação produtos estrangeiros no artigo 153, I, quando aborda o Imposto de Importação, mesma denominação utilizada no artigo 19 do CTN. Por sua vez, o legislador, por razões que desconhecemos, preferiu adotar as denominações mercadorias estrangeiras e mercadorias de procedência estrangeira no DL 37/66, seguindo a mesma postura no Decreto nº 6.759, de 05 de fevereiro de 2009, o Regulamento Aduaneiro. Sobre o tema, Rosalvo Trevisan, escreve: A dúvida, que de pronto salta, é se a competência tributária refere-se a produto ou a mercadoria quais as distinções; são conceitos sinônimos? Prevaleceu a doutrina que defende que nesse enunciado prescritivo emprega-se mercadoria, enquanto espécie do gênero produtos, numa acepção lata (não se limitando aos bens destinados ao comércio), o que abrangeria na incidência bens para consumo pessoal, ativo, bagagem de viajantes. Portanto, da combinação de ambas as combinações, estabeleceu-se que, para efeito de incidência do imposto de importação, mercadorias seriam todos os bens corpóreos móveis importados, independentemente de sua destinação comercial. (op. cit. p. 160) Diante das seguidas discussões, conclui-se que, quando se tratar do tema importação, produtos estrangeiros e mercadorias estrangeiras ou de procedência estrangeira devem ser empregados como sinônimos. Destarte, pedimos vênia para prosseguirmos com o trocadilho, ressaltando que se trata de sinônimos. O artigo 32 do DL 37/66 traz, no bojo de seu parágrafo único, assunto que nos interessa. Nele consta que são responsáveis solidários pelo imposto o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, quando se tratar de importação por conta e ordem de terceiros (entenda: por intermédio de pessoa

23 jurídica importadora), e o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora. Esses mesmos responsáveis solidários (adquirente e encomendante predeterminado) respondem, conjunta ou isoladamente, pelas infrações cometidas, consoante o disposto no artigo 95 do DL 37/66. A relevância dessas duas categorias de responsáveis solidários se justifica neste trabalho, pois, como veremos nos capítulos seguintes, eles são, ao lado do importador, os protagonistas nas modalidades de importação por conta e ordem de terceiros e de importação por encomenda.

24 5 O DESPACHO DE IMPORTAÇÃO O artigo 543 do Decreto nº 6.759/ 09, o Regulamento Aduaneiro 3, dispõe que Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não ao pagamento do imposto de importação, deverá ser submetida a despacho de importação, que será realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle estiver a mercadoria [...] O artigo 8º do Regulamento Aduaneiro prescreve que somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poderá se efetuar a entrada ou a saída de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas. Apesar de o texto normativo afirmar que o despacho de importação poderá ser efetuado em zona primária ou em zona secundária, deve-se ter em mente que o referido procedimento deverá ser efetuado pelas zonas primária ou secundária e através de recintos alfandegados. A propósito, não existe outra possibilidade de se promover o referido procedimento sem que seja por zona primária ou secundária, pois essa é a subdivisão do território aduaneiro que, na verdade, é todo o território nacional. Portanto, não deve o leitor se limitar à interpretação gramatical do texto normativo para não ser induzido ao erro de compreensão. A faculdade que o diploma normativo possibilita é meramente no tocante à escolha dessas duas possibilidades e, como veremos, o despacho de importação sempre deverá se dar em recintos alfandegados ou pontos de fronteira alfandegados, salvo nos casos de expressa disposição na legislação. Apenas com o desígnio de esclarecer o leitor que tenha seu primeiro contato com a matéria a partir desse trabalho, antes de apresentar o conceito de despacho de importação e suas etapas, abordaremos, de forma sutil, os conceitos de zona 3 O Decreto nº 6.759/09, denominado Regulamento Aduaneiro, regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior.

25 primária, de zona secundária e de recinto alfandegado, todos extraídos do Regulamento Aduaneiro 4. O território aduaneiro, que é o local onde é exercido o Direito Aduaneiro, abrange todo o território nacional e se subdivide em: 1) zona primária que compreende a área terrestre ou aquática, contínua ou não, nos portos alfandegados; a área terrestre nos aeroportos alfandegados; e a área terrestre que compreende os pontos de fronteira alfandegados; 2) zona secundária que compreende a parte restante do território aduaneiro, incluindo as águas territoriais e o espaço aéreo. Portanto, zona primária são os portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados e a zona secundária o restante do território nacional. A leitura dos artigos 5º e 9º do Regulamento Aduaneiro nos permite concluir que recintos alfandegados são instalações ou áreas onde se processam, sob controle aduaneiro, a movimentação, a armazenagem e o despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas, de bagagens de viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados e de remessas postais internacionais. Feitos os esclarecimentos, passemos ao conceito de despacho de importação e suas etapas. 5.1 CONCEITO O artigo 542 do Regulamento Aduaneiro define o despacho de importação como o procedimento mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação específica, tendo por objetivo o seu desembaraço aduaneiro. 4 Os conceitos de zona primária e de zona secundária constam no artigo 3º do Regulamento Aduaneiro

26 A partir do conceito de despacho de importação, têm-se os seguintes elementos constitutivos: 1 Procedimento: Segundo Celso Antônio Bandeira de Melo, procedimento é uma sucessão itinerária e encadeada de atos administrativos que tendem, todos a um resultado final e conclusivo. (MELO, 2007, p. 466). Portanto, o despacho de importação é uma sucessão itinerária de atos administrativos para verificação da exatidão dos dados declarados pelo importador, em relação aos elementos seguintes, cujo fim é o desembaraço aduaneiro. 2 - Dados declarados em relação à mercadoria: Temos aqui a Declaração de Importação que é formulada pelo importador no Sistema Integrado de Comércio Exterior SISCOMEX 5 e, a pedido do importador, será registrada no mesmo sistema, recebendo numeração automática e seqüencial. 3 Documentos apresentados: Em regra, conforme prevê o artigo 18 da Instrução Normativa SRF nº 680/06 6, os documentos obrigatórios que instruem o despacho de importação são a via original do conhecimento de carga ou documento equivalente; a via original da fatura comercial, assinada pelo exportador; o romaneio de carga, quando aplicável; e outros exigidos exclusivamente em decorrência de acordos internacionais ou de legislação específica. 4 Desembaraço aduaneiro: É a última etapa do despacho de importação e consiste na autorização de entrega, pela Receita Federal, das mercadorias importadas. 5 O Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX foi instituído pelo Decreto n 660, de, 25/09/1992, sendo utilizado na sistemática administrativa do comércio exterior brasileiro, que integra as atividades afins da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB e do Banco Central do Brasil - BACEN, no registro, acompanhamento e controle das diferentes etapas das operações de comércio exterior. 6 A IN 680/06 disciplina o despacho aduaneiro de importação

27 Sobre despacho aduaneiro, gênero que se subdivide em despacho de importação e despacho de exportação, Roosevelt Baldomir Sosa destaca: O despacho aduaneiro, portanto, é procedimento fiscal cujo objetivo primeiro é assegurar a regularidade da operação de importação ou de exportação, em quaisquer aspectos considerados, destacando-se evidentemente o tributário. Caracteriza-se, igualmente, como um meio através do qual se atinge a finalidade última que é a nacionalização do bem importado dando margem à sua circulação econômica ou consumo, ou seu ingresso no país a título temporário, assim como, na exportação, à efetiva saída de bens ou produtos do país por efeitos de desnacionalização. Pode-se, pois afirmar que o corolário do despacho aduaneiro será o desembaraço das mercadorias procedido pela autoridade fiscal, ato administrativo formal que além de ultimar o procedimento administrativo, autoriza a saída (da Alfândega, ou mais propriamente do local onde está depositada sob controle aduaneiro) da mercadoria importada para o mercado interno [...] (1993, p. 28) 5.2 ETAPAS Atualmente, a Instrução Normativa SRF nº 680, de 02 de outubro de 2006, disciplina o despacho de importação, nela constando os requisitos e etapas do procedimento. Trata-se de disposição geral, devendo ser aplicada a toda modalidade de importação, ou seja, na importação direta, na importação por conta e ordem de terceiros e na importação por encomenda predeterminada. As etapas do despacho de importação são: Etapa 1 O registro da Declaração de Importação: O registro da Declaração de Importação caracteriza o início do despacho de importação, consoante o disposto no artigo 545 do Regulamento Aduaneiro e no artigo 15 da IN 680/06. Etapa 2 - Após o registro, a DI será submetida à análise fiscal e selecionada para uns dos canais de conferência aduaneira 7 (verde, amarelo, vermelho e cinza), 7 Os canais de conferência aduaneira estão descritos no artigo 21 da IN 68006: I - Canal verde o sistema registrará o desembaraço automático da mercadoria; II canal amarelo - será realizado o exame documental, e, não sendo constatada irregularidade, efetuado o desembaraço aduaneiro; III - canal vermelho - a mercadoria somente será desembaraçada após a realização do exame documental e da verificação da mercadoria; e IV canal cinza -l será realizado o exame documental, a verificação da mercadoria e a aplicação

28 ressaltando que a seleção para os canais é efetuada por intermédio do SISCOMEX, com base em uma série de elementos. O 1º do artigo 21 da IN 680/06 traz um rol exemplificativo dos elementos considerados na análise fiscal; Etapa 3 Exame documental que consiste na verificação, dentre outros, da integridade dos documentos apresentados; da exatidão e correspondência entre as informações prestadas na DI e os documentos apresentados; Etapa 4 Verificação da mercadoria, procedimento destinado a identificar a qualidade e a quantidade da mercadoria submetida a despacho de importação, a obter elementos para confirmar a classificação fiscal, sua origem, se é nova ou usada e a adequação às normas técnicas aplicáveis; Etapa 5 Desembaraço aduaneiro é a autorização da Receita Federal para a entrega da mercadoria. O desembaraço aduaneiro caracteriza o fim do despacho de importação e torna apta a entrega da mercadoria ao importador que para retirá-la do recinto alfandegado deverá observar os requisitos do artigo 54 da IN 680/06. de procedimento especial de controle aduaneiro, para verificar elementos indiciários de fraude, inclusive no que se refere ao preço declarado da mercadoria, conforme estabelecido em norma específica.

29 6 AS MODALIDADES DE IMPORTAÇÃO: Requisitos e legislação aplicável 6.1 IMPORTAÇÃO DIRETA É a modalidade convencional de importação. Na importação direta, o importador contata o fornecedor estrangeiro (exportador), pactua diretamente com este os preços, prazos e termos do negócio, além de providenciar todos os trâmites aduaneiros, cambiais, licenciamento, etc. Na modalidade de importação direta, o importador registra a Declaração de Importação em seu próprio nome, sendo ele o adquirente das mercadorias importadas. Ademais, não se olvide que nessa modalidade de importação o importador emprega recursos próprios e assume, isoladamente, os riscos da operação. Conforme a redação do artigo 31, inciso I do DL 37/66, nesse caso, o importador é o contribuinte do Imposto de Importação, não existindo a figura do responsável solidário. Da leitura do artigo 95, inciso IV do mesmo diploma legal, depreende-se que o importador também responde isoladamente pelas infrações, em razão do despacho de importação que promover. Heleno Tôrres destaca que a importação direta se constitui numa relação jurídica simples entre as partes, tipicamente bilateral, envolvendo importador e exportador, não ocorrendo a intervenção de intermediários. (2008, P. 167) A respeito da não intervenção de intermediários nessa modalidade de importação, faz-se mister destacar que isso não significa que não possa haver terceiras pessoas para intermediar as negociações entre importador e exportador. A propósito, está prática é bastante comum no cenário do comércio internacional. O

30 que caracteriza a importação direta é o fato de não haver, entre o importador e o exportador, um intermediário que promova o registro da Declaração de Importação. Portanto, nada obsta que, na negociação das condições da importação a ser promovida, o importador se valha de intermediários entre ele e o exportador. Essa conduta não descaracterizará a importação direta. 6.2 IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS E IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA Sobre essas modalidades de importação, o professor Heleno Tôrres faz oportuno comentário que merece ser reproduzido: O empresário que se ocupa de importar mercadorias e tem neste mister a realização de sua iniciativa, deveras, não se pode obrigar a todos os trâmites inerentes à prática de nacionalização de mercadorias. O custo de tempo e dedicação a isto certamente o desestimularia a seguir no mesmo ramo. Não é este o seu meio de mercancia. O que ele deve fazer é concentrar-se no seu negócio e usar da iniciativa daqueles que possam contratar com os fornecedores no exterior ou fazer as suas vezes, no curso de toda a operação de importação. (op. cit. p. 167) Em verdade, o acentuado desenvolvimento do comércio exterior possibilitou o surgimento de empresas especializadas no assessoramento a importadores, as denominadas comerciais importadoras ou tradings, palavra inglesa largamente difundida Importação por conta de ordem de terceiros A partir desse cenário e em compasso com a crescente evolução do comércio internacional, visando estabelecer maior controle e dar transparência às operações dessa natureza, foram editadas a Medida Provisória nº , de 24

31 de agosto de 2001, e, posteriormente, a Medida Provisória nº 66, de 29 de agosto de 2002, está última convertida na Lei nº , de 30 de dezembro de 2002, que dispõem o seguinte: Medida Provisória nº /01 Art. 80. A Secretaria da Receita Federal poderá: I - estabelecer requisitos e condições para a atuação de pessoa jurídica importadora por conta e ordem de terceiro; e [grifo nosso] II - exigir prestação de garantia como condição para a entrega de mercadorias, quando o valor das importações for incompatível com o capital social ou o patrimônio líquido do importador ou do adquirente. Medida Provisória nº 66/02 Art. 29. A operação de comércio exterior realizada mediante utilização de recursos de terceiro presume-se por conta e ordem deste, para fins de aplicação do disposto nos arts. 77 a 81 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de Atendendo ao disposto nas referidas Medidas Provisórias, a Receita Federal, por intermédio da Instrução Normativa SRF nº 225, de 18 de outubro de 2002, regulamentou as chamadas importações por conta e ordem de terceiros. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, tendo em vista o disposto no inciso I do art. 80 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001, e no art. 29 da Medida Provisória nº 66, de 29 de agosto de 2002, resolve: Art. 1º. O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por conta e ordem de terceiros será exercido conforme o estabelecido nesta Instrução Normativa. Parágrafo único. Entende-se por importador por conta e ordem de terceiro a pessoa jurídica que promover, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadoria adquirida por outra, em razão de contrato previamente firmado, que poderá compreender, ainda, a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a realização de cotação de preços e a intermediação comercial. [grifo nosso] Art. 2º. A pessoa jurídica que contratar empresa para operar por sua conta e ordem deverá apresentar cópia do contrato firmado entre as partes para a prestação dos serviços, caracterizando a natureza de sua vinculação, à unidade da Secretaria da Receita Federal (SRF), de fiscalização aduaneira, com jurisdição sobre o seu estabelecimento matriz. Parágrafo único. O registro da Declaração de Importação (DI) pelo contratado ficará condicionado à sua prévia habilitação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), para atuar como importador por conta e ordem do adquirente, pelo prazo previsto no contrato.

32 Art. 3º. O importador, pessoa jurídica contratada, devidamente identificado na DI, deverá indicar, em campo próprio desse documento, o número de inscrição do adquirente no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). 1º O conhecimento de carga correspondente deverá estar consignado ou endossado ao importador, configurando o direito à realização do despacho aduaneiro e à retirada das mercadorias do recinto alfandegado. 2º A fatura comercial deverá identificar o adquirente da mercadoria, refletindo a transação efetivamente realizada com o vendedor ou transmitente das mercadorias. Art. 4º. Sujeitar-se-á à aplicação de pena de perdimento a mercadoria importada na hipótese de: I - inserção de informação que não traduza a realidade da operação, seja no contrato de prestação de serviços apresentado para efeito de habilitação, seja nos documentos de instrução da DI de que trata o art. 3º (art. 105, inciso VI, do Decreto-lei nº 37, de 18 de novembro de 1966); II - ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, do comprador ou responsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive a interposição fraudulenta de terceiros (art. 23, inciso V, do Decreto-lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, com a redação dada pelo art. 59 da Medida Provisória nº 66, de 29 de agosto de 2002). Parágrafo único. A aplicação da pena de que trata este artigo não elide a formalização da competente representação para fins penais, relativamente aos responsáveis, nos termos da legislação específica (Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 e Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990). Art. 5º. A operação de comércio exterior realizada mediante utilização de recursos de terceiro presume-se por conta e ordem deste, para fins de aplicação do disposto nos arts. 77 a 81 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de Art. 6º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 4 de novembro de Do parágrafo primeiro da IN 225/01 extrai-se o conceito de importação por conta e ordem de terceiros. Do conceito fica claro que a referida operação pode variar em função dos contornos do contrato pactuado entre o importador contratado e o adquirente das mercadorias importadas, ou seja, esta modalidade de importação pode abranger desde a simples execução do despacho de importação pela empresa importadora contratada até a intermediação da negociação no exterior, podendo envolver, inclusive, a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como, por exemplo, a contratação do transporte, do seguro, etc. Entretanto, há que se ter em mente que é sempre o adquirente o promotor da operação. É este quem faz vir as mercadorias do exterior, embora o faça por meio de um intermediário, de uma interposta pessoa. É o adquirente quem dispõe de capacidade financeira para realizar a compra no exterior e a conseqüente

33 importação, é também ele quem fecha o câmbio, valendo-se sempre de recursos próprios. Heleno Tôrres acrescenta que essas operações intermediadas pela comercial importadora ou trading podem mantê-las na condição de simples prestadoras de serviços aos adquirentes, sem qualquer desembolso direto. Esta é a espécie de importação por conta e ordem, no qual o adquirente contrata com o vendedor-exportador a compra da mercadoria entre eles e, em seguida, contrata a trading para que esta proporcione o ingresso das mercadorias, o que permite afastar integralmente o vínculo direto entre exportadores (estrangeiros) e o comercial importador ou trading, na medida em que além do contrato de compra e venda internacional, o adquirente fecha o contrato de câmbio e usa recursos próprios. (op. cit. p. 168) Ora, a própria denominação dessa modalidade de importação nos permite compreender o seu sentido, inclusive fazendo a seguinte interpretação: importação por conta e ordem de terceiros = importação por conta e ordem do adquirente Se é por conta do adquirente, é deste que deverão ser os recursos empregados, tanto na operação de compra no exterior, quanto para o fechamento de câmbio e pagamento das demais despesas; se é por ordem do adquirente, a operação de importação só se consumará a partir do seu interesse, não havendo outra motivação para o importador contratado promover a importação. Ao fim da importação, ou seja, após o desembaraço aduaneiro, as mercadorias serão repassadas do importador contratado para o adquirente Requisitos da importação por conta e ordem de terceiros O artigo 2º da IN 225/02 prevê que deverá ser apresentada cópia do contrato firmado entre o importador por conta e ordem e o adquirente.

34 O parágrafo único do referido artigo assevera que o registro da Declaração de Importação pelo contratado (entenda: importador contratado) ficará condicionado à sua prévia habilitação no Sistema Integrado de Comércio Exterior SISCOMEX para atuar como importador por conta e ordem do adquirente, pelo prazo de duração do contrato. A IN 225/02 traz no texto do artigo 3º que o importador contratado, devidamente identificado na Declaração de Importação, deverá indicar no campo próprio desse documento o número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas CNPJ do adquirente. Estas condutas legitimam a operação realizada e lhe conferem transparência, possibilitando ao Poder Público, por meio da Receita Federal e demais órgãos intervenientes, a efetivação do adequado controle da operação e do fluxo de mercadorias e capitais envolvido. Para a promoção da prévia habilitação de que trata o parágrafo único do artigo 2º mencionado anteriormente (habilitação do importador contratado perante o SISCOMEX), também é necessária a habilitação do responsável pela empresa adquirente, por força do contido no caput do artigo 26 da Instrução Normativa SRF nº 650, de 12 de maio de 2006, que dispõe que a habilitação da pessoa jurídica contratada (importador contratado) para efetuar importação por conta e ordem do adquirente, de que trata a IN 225/02, está condicionada à previa habilitação da pessoa física responsável pela empresa adquirente. Consente-nos destacar que, conforme abordado no Capítulo 4 item 4.1- O SUJEITO PASSIVO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO, o adquirente é responsável solidário pelo Imposto de Importação, por força do artigo 32 do DL 37/66. Nele consta que são responsáveis solidários pelo imposto o adquirente de mercadoria de

35 procedência estrangeira, quando se tratar de importação por conta e ordem de terceiros. Além da solidariedade pelo pagamento do imposto, nessa modalidade de importação o adquirente responde, conjunta ou isoladamente, no caso de infrações cometidas, conforme preconiza o artigo 95 do mesmo diploma legal. A título ilustrativo, tem-se de forma resumida, o seguinte itinerário a ser percorrido na importação por conta e ordem de terceiros, ressaltando que se trata da situação fictícia mais simples que se pode configurar e que o propósito é apenas fixar o que foi escrito sobre o assunto, portanto, o exemplo posto à disposição do leitor não tem o condão de reproduzir todas as situações possíveis de importação por conta e ordem de terceiros, vulgarmente denominada importação por conta e ordem: 1 O adquirente negocia com o fornecedor estrangeiro a compra de mercadorias; 2 O adquirente contrata, no Brasil, empresa comercial importadora (trading) para efetuar, por conta e ordem do adquirente, a importação das mercadorias compradas no exterior; 3 Adquirente e importador contratado se habilitam perante o SISCOMEX e registram o contrato firmado entre ambos; 4 O importador contratado realiza o registro da Declaração de Importação atendendo as disposições da IN 225/02; e 5 O despacho de importação segue o trâmite da IN 680/06 e, após o desembaraço aduaneiro, as mercadorias são repassadas ao adquirente pelo importador contratado.

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