Contabilidade Geral 006G

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1 Contabilidade Geral 006G Contabilidade Geral 5E

2 Desenvolvimento de conteúdo, mediação pedagógica e design gráfico Equipe Técnico Pedagógica do Instituto Monitor Monitor Editorial Ltda. Rua dos Timbiras, 257/263 São Paulo SP Tel.: (11) / Fax: (11) atendimento@institutomonitor.com.br Impresso no Parque Gráfico do Instituto Monitor Av. Rangel Pestana, 1105/1113 São Paulo SP Tel./Fax: (11) comercial@graficamonitor.com.br 5ª Edição - Julho/2009 Todos os direitos reservados Lei nº de 19/02/98 Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, principalmente por sistemas gráficos, reprográficos, fotográficos, etc., bem como a memorização e/ou recuperação total ou parcial, ou inclusão deste trabalho em qualquer sistema ou arquivo de processamento de dados, sem prévia autorização escrita da editora. Os infratores estão sujeitos às penalidades da lei, respondendo solidariamente as empresas responsáveis pela produção de cópias.

3 Índice Apresentação Lição 1 A Contabilidade Introdução Evolução Histórica Conceito e Objetivos Campos de Aplicação da Contabilidade Características das Informações Contábeis Exercícios Propostos Lição 2 Normas e Princípios Contábeis Introdução Conceitos Princípios Contábeis Resolução CFC Nº 750/ Princípio da Entidade Princípio da Continuidade Princípio da Oportunidade Princípio do Registro pelo Valor Original Princípio da Atualização Monetária Princípio da Competência Princípio da Prudência Normas Contábeis Resolução CFC Nº 1156/ NBC P4 Normas para a Educação Profissional Continuada NBC P 5 - Normas para o Exame de Qualificação Técnica NBC P1 Normas Profissionais de Auditor Independente NBC P 3 Normas Profissionais de Auditor Interno NBC P2 Normas Profissionais de Perito Contábil NBC T 1 Estrutura Conceitual para Elaboração e.. Apresentação das Demonstrações Contábeis NBC T 2 Da Escrituração Contábil NBC T 3 Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura das Demonstrações Contábeis NBC T 4 Da Avaliação Patrimonial G/

4 NBC T 5 Da Atualização Monetária NBC T 6 Da Divulgação das Demonstrações Contábeis NBC T 7 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis NBC T 8 Das Demonstrações Contábeis Consolidadas NBC T 9 Da Fusão, Incorporação, Cisão, Transformação e Liquidação de Entidades NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas NBC T 17 - Divulgação sobre Partes Relacionadas NBC T 19 - Aspectos Contábeis Específicos NBC T 16 - Aspectos Contábeis Específicos da Gestão Governamental NBC T 15 - Informações de Natureza Social e Ambiental NBC TA 01 - Revisão Externa de Qualidade pelos Pares (ex-nbc T 14) NBC T 11 Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis NBC TO 01 - Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão NBC T 12 Da Auditoria Interna NBC T 13 Da Perícia Contábil Exercícios Propostos Lição 3 - O Patrimônio Introdução Formação Representação Gráfica Mutações Patrimoniais Variações Patrimoniais Fatos Permutativos Fatos Modificativos Fatos Mistos Exercícios Propostos Lição 4 Aspectos Qualitativo e Quantitativo do Patrimônio Introdução Aspectos Qualitativos do Patrimônio Classificação dos Investimentos Bens Fixos Bens Numerários Bens de Venda Bens de Renda Crédito de Funcionamento Financiamentos Capitais Próprios Capital Alheio Aspecto Quantitativo do Patrimônio Ativo Circulante G/6

5 2.2 Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Ações em Tesouraria Exercícios Propostos Lição 5 Contas e Escrituração Introdução Conceito Teoria das Contas Teoria Personalista Teoria Materialista Função Determinação do Débito e Crédito Classificação Funcional das Contas Contas Unilaterais Contas Bilaterais Contas de Compensação Plano de Contas Elenco de Contas Escrituração Método das Partidas Dobradas Elemento das Partidas Fórmulas de Escrituração Livros de Escrituração Livros Obrigatórios Livros Facultativos Livros Cronológicos e Livros Sistemáticos Livros Principais Diário Razão Caixa Contas Correntes Erros de Escrituração Erros de Lançamentos Correção de Erros de Escrituração Estorno Total Estorno Parcial Correção de Lançamento Complementar G/

6 9. Balancete de Verificação Exercícios Propostos Lição 6 Registros Contábeis Introdução Constituição da Empresa Sociedade Empresária Demais Sociedades Subscrição do Capital Integralização do Capital Operações Iniciais Depósito Bancário Aquisição de Instalações Operações de Rotina Exercícios Propostos Lição 7- Atividade e Demonstração de Resultados do Exercício Introdução Atividade Tipos de Atividades Determinantes do Resultado da Atividade Receitas Custo Despesas Resultado Lançamentos de Receitas, Custos e Despesas Período Contábil e Regime de Competência Exemplo de Lançamento de Receitas e Despesas Apuração do Resultado do Exercício Demonstração de Resultado do Exercício Exercícios Propostos Exercícios Integrados - Lições 1 a Lição 8 - Operações com Mercadorias Introdução Atividade Comercial Resultado com Mercadorias ou Lucro Bruto Custo da Mercadoria Vendida (CMV) Compras Frete e Seguro Avaliação de Estoques Contabilização pelo Inventário Periódico Contabilização pelo Inventário Permanente PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO Média Ponderada Móvel Comparação Entre os Métodos Devoluções e Abatimentos G/

7 6.1 Contabilização de Devoluções e Abatimentos para o Comprador Contabilização de Devoluções e Abatimentos para o Vendedor Descontos Financeiros Frete e Seguros sobre a Venda Exemplos Resolvidos Cia. Farjala Cia. Bebê Feliz Exercícios Propostos Lição 9 Impostos sobre a Atividade Introdução Impostos e as Atividades das Empresas ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) As alíquotas de ICMS para cada região e para o Estado de São Paulo Modo de Cálculo do ICMS Contabilização do ICMS Algumas Considerações sobre o ICMS IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) Contabilização ISS (Imposto Sobre Serviços) Contabilização PIS e COFINS PIS e COFINS não Cumulativos PIS e COFINS no sistema cumulativo Exercícios Propostos Lição 10 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas Introdução Definição Formas de Imposto de Renda Lucro Real Empresas Obrigadas ao Lucro Real Formas de Pagamento do Imposto de Renda Exemplo Prático Lucro Presumido Percentuais de presunção Simples Exemplo Lição 11 Contabilização da Folha de Pagamento Introdução Características da Folha de Pagamento Exemplo de Folha de Pagamento Desconto de INSS Desconto de IRRF G/

8 2.3 Vale-Transporte Direitos dos Funcionários Obrigações da Empresa Contabilização da Folha de Pagamento Exercícios Propostos Exercícios Integrados - Lições 8 a Lição 12 Problemas Contábeis Diversos Introdução Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) Depreciação Amortização Exaustão Despesas Antecipadas Lição 13 Operações com Duplicatas Introdução Recebimento de Duplicatas Vendas a Prazo Duplicatas em Carteira Duplicatas em Cobrança Bancária Duplicatas Descontadas Duplicata Descontada e Não Paga pelo Cliente Compras a Prazo Lição 14 Exemplo Prático Integrado Exercícios Integrados - Lições 12 a Apêndice 1 Correção Monetária 1. Correção Monetária Esquema da Correção Monetária Quotas de Depreciação, Amortização e Exaustão Apêndice 2 Correção Monetária 1. Lei das Sociedades Anônimas Demonstração do Fluxo de Caixa Demonstração do Valor Adicionado Criação de Contas e Grupos de Contas Instrumentos Financeiros Ajuste a Valor Presente Contabilização de Leasing Financeiro Recuperabilidade de Ativos de Longo Prazo Concentração de Negócios Empresariais Avaliação de Coligadas Aspectos Tributários Respostas dos Exercícios Propostos Bibliografia G/10

9 Apresentação A Contabilidade visa ao estudo, registro e controle do patrimônio das entidades. Neste fascículo de Contabilidade Geral, consideraremos vários assuntos relevantes, como aspectos qualitativos e quantitativos do patrimônio, os conceitos de conta, escrituração, registros contábeis, duplicatas, etc. Por isso, é importante que você estude cada uma das lições com total dedicação e só passe à seguinte quando não houver nenhuma dúvida. Lembre-se de que o Instituto Monitor coloca à sua disposição professores capacitados para atendê-lo pessoalmente, por telefone, carta, fax ou . Bons estudos e sucesso! 006G/11

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11 lição 1 A Contabilidade Introdução A Contabilidade tem uma função muito importante no processo de produção de informações e contribui para a tomada de decisão nas empresas. Nesta lição, estudaremos a evolução histórica, os objetivos e os campos de atuação, que fazem da Contabilidade uma ciência indispensável para qualquer empresa. 1. Evolução Histórica Na Antigüidade, as trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato, mas, na Babilônia, as cobranças de impostos já se faziam com escritas, embora rudimentares. Tabletes de barro cozido e placas de madeira ou de pedra eram usados para os registros de pagamentos de serviços. Um escriba egípcio chegou a contabilizar os negócios efetuados pelo governo do seu país, no ano 2000 a.c. Sistemas de escritas contábeis foram bastante utilizados nas Ilhas Britânicas. Empregavam-se ramos de árvore assinalados com talhos como provas de dívida ou de quitação. O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de.informações sobre negócios. As escritas governamentais da República Romana (200 a.c.) já traziam as receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salário, perdas e diversões. Os funcionários do estado tinham como atribuição examinar as contas dos governos provinciais. O imperador Augusto foi, talvez, o primeiro governante da história a estabelecer um orçamento público. No período medieval, diversas inovações na técnica da contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela Igreja. O imperador Carlos Magno determinou, por volta do ano 800, a realização de um inventário anual da propriedade, em livros especiais para as receitas e despesas. Em 831, um contador assinou a escritura de uma propriedade transferida por S. Ambrósio a um nobre italiano. Exames de livros de contabilidade foram efetuados na Inglaterra, durante o reinado de Henrique I ( ). A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi, porém, uma contribuição de comerciantes italianos do século XII. Os empréstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes em suas relações com os consumidores e os empregados. O aumento de volume dos negócios registrado após a Revolução Industrial fez surgir a necessidade de exames contábeis das experiências financeiras das empresas, as quais punham seus serviços profissionais à disposição de outras organizações. Foi, contudo, a Itália, com destaque para as cidades de Veneza, Gênova e Florença, que fez com que a Contabilidade florescesse como disciplina adulta e completa. Essas cidades e outras da 006G/13

12 Europa fervilhavam de atividade mercantil, econômica e cultural. Foi nesse período que o Frei Luca Paciolli escreveu um livro fazendo uma exposição completa do Método das Partidas Dobradas (1494). A Itália foi também o primeiro país europeu a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou somente a reconhecer como contadores as pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, responsáveis por numerosas falências e conseqüente necessidade de determinar as perdas e os lucros entre credores e devedores. 2. Conceito e Objetivos Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio das empresas e tem como objetivo permitir que seus usuários entendam as variações patrimoniais ocorridas em um determinado período, ou seja, é por meio dela que o usuário pode identificar se num determinado período houve lucro ou prejuízo. O Patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma empresa e constitui um meio indispensável para que ela realize seus objetivos. Para alcançálos, a administração da entidade pratica atos de natureza econômica e financeira, produzindo variações aumentativas e diminutivas na riqueza patrimonial. Para conhecer a situação do patrimônio em determinado momento, a Contabilidade registra, classifica, demonstra, analisa e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio, evidenciando aspectos econômicos à administração. 3. Campos de Aplicação da Contabilidade A Contabilidade abrange todas as entidades econômico-administrativas, ou seja, organizações que reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado. As entidades econômico-administrativas podem ser classificadas como: Entidades com fins econômicos chamadas de empresas, visam o lucro para preservar e/ou aumentar o patrimônio. Ex.: empresas comerciais, indústrias. Entidades com fins socioeconômicos intituladas de instituição, visam superávit que se reverterá em benefício de seus integrantes. Ex.: associações de classe, clubes. Entidades com fins sociais também chamadas instituições, têm por obrigação atender às necessidades da coletividade a que pertencem. Ex.: a União, os Estados e os Municípios. Portanto, a Contabilidade é capaz de gerar informações a todas as pessoas jurídicas. Mas, para nosso aprendizado, utilizaremos apenas as entidades com fins econômicos, mais conhecidas como empresas. 4. Características das Informações Contábeis Vimos que a Contabilidade tem uma importância muito grande para as empresas. Por isso, torna-se necessário uma definição das características das informações contábeis. Elas devem ser assim caracterizadas: claras e objetivas, precisas e tempestivas. Clara e Objetiva.a.informação contábil deve ser clara e objetiva, pois a empresa se baseia nela para atingir seus objetivos, 006G/14

13 e de fácil compreensão para seus usuários, que podem ser conhecedores do assunto ou não. Precisa.a informação contábil deve ser precisa, sem erros que levem o administrador/gestor a tomar decisões equivocadas. Tempestiva.a informação deve servir de apoio em tempo oportuno, na ocorrência do fato, para que medidas sejam tomadas a tempo. Anotações e Dicas 006G/15

14 Exercícios Propostos 1 - Qual é o conceito de Contabilidade? Para quais entidades um contador pode exercer sua atividade? O objeto da Contabilidade é: ( ) a) o Balanço Patrimonial ( ) b) a escrituração ( ) c) o Patrimônio ( ) d) o registro dos fatos administrativos ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 4 - A finalidade da Contabilidade é: ( ) a) o Patrimônio ( ) b) permitir o estudo e o controle do Patrimônio ( ) c) permitir a seus usuários a obtenção de informações de natureza econômica e financeira acerca da entidade ( ) d) registrar os fatos administrativos visando a elaboração do Balanço Patrimonial ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 5 - Organizações que reúnem pessoas, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado, são: ( ) a) entidades sem fins lucrativos ( ) b) entidades com fins lucrativos ( ) c) entidades econômico-administrativas ( ) d) instituições governamentais ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 006G/16

15 6 - As empresas são entidades: ( ) a) sem fins econômicos ( ) b) com fins sociais ( ) c) governamentais ( ) d) com fins econômicos ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 7 - Quais são as características das informações contábeis? G/17

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17 lição 2 Normas e Princípios Contábeis Introdução Como vimos na lição anterior, as informações contábeis apresentam algumas características. Assim, o profissional deve seguir normas e princípios para a correta escrituração das informações contábeis. 1. Conceitos Princípio é uma premissa, uma verdade absoluta e inquestionável. O Princípio Contábil é a condição essencial para que a Contabilidade exista. Normas são regras convencionais adotadas e estabelecidas por doutrinadores e profissionais, com a finalidade de uniformizar e sistematizar os registros contábeis. 2. Princípios Contábeis 2.1 Resolução CFC N O 750/93 O Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução CFC Nº 750/93, definiu os Princípios Contábeis aplicáveis às Demonstrações Contábeis. São eles: o da entidade o da continuidade o da oportunidade o do registro pelo valor original o da atualização monetária o da competência o da prudência Princípio da Entidade Este princípio reconhece que a contabilidade existe e é mantida para a entidade ou empresa, e deverá ser diferenciada do patrimônio do seu proprietário, não confundindo assim o patrimônio da empresa com o do seu dono. Exemplo: João é dono da empresa X; ele não pode contabilizar pagamentos de sua residência a título de despesas na sua empresa, porque as entidades não se confundem Princípio da Continuidade A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, deve ser considerada quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. O Princípio da Continuidade significa que a empresa é uma entidade em andamento que funcionará por um período indeterminado e que, na ocasião do levantamento do balanço patrimonial, as informações ali apresentadas não significam o fim da empresa e sim um levantamento momentâneo. Exemplo: a empresa de João, quando foi constituída, informou que seu prazo de duração era indeterminado. Porém, diante de dificuldades econômicas enfrentadas na sua administração, pode requerer-se o seu fim, mesmo esperando-se, na sua constituição, uma continuidade das atividades da empresa por muitos anos. 006G/19

18 2.1.3 Princípio da Oportunidade O Princípio da Oportunidade refere-se, simultaneamente, à tempestividade e integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. Exemplo: o contador de João deve registrar os fatos contábeis de encerramento da empresa X, na data de sua ocorrência, de maneira íntegra, para que seus usuários, com base nessas informações, também registrem esses fatos nas suas empresas Princípio do Registro pelo Valor Original Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do país. Exemplo: Manoel comprou uma motocicleta no valor de R$ 5.000,00 e financiou esse valor em 12 meses, pagando R$ 200,00 de juros por mês. O contador registrará o bem (motocicleta) pelo seu valor original de R$ 5.000,00 e não pelo valor total que será pago. Os registros de juros devem ser feitos quando se realizarem Princípio da Atualização Monetária Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis por meio do ajuste da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. (Esse princípio vigorou até o final do exercício de 1995, quando as empresas foram proibidas do uso da correção monetária em suas Demonstrações Contábeis). Exemplo: quando Manoel comprou a motocicleta, seu valor era de R$ 5.000,00, porém, esse bem (a motocicleta) tem uma alteração do seu valor original se comparado com seu preço de mercado atual. Logo, o contador deve atualizar monetariamente esse ativo Princípio da Competência As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Exemplo: Manoel deve registrar na Contabilidade a compra da motocicleta na data da sua realização, independentemente de ter pago o valor total ou não Princípio da Prudência Determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Exemplo: Cláudia comprou ações pelo valor de R$ 1.000,00, porém, quando comparou com o preço de mercado, percebeu que essas ações valiam R$ 1.200,00. O registro contábil, conforme o Princípio da Prudência, determina que esse valor de Ativo seja registrado pelo menor valor, ou seja, R$ 1.000, Normas Contábeis 3.1 Resolução CFC Nº 1156/09 O Conselho Federal de Contabilidade estrutura as normas profissionais, sendo: 006G/20

19 NORMAS BRASILEIRAS DE. CONTABILIDADE - PROFISSIONAIS NBC PG - são as normas gerais aplicadas aos profissionais da área contábil. a NBC P 4 - Normas para a Educação Profissional Continuada. a NBC P 5 - Normas para o Exame de Qualificação Técnica. NBC PA - são aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditor independente. a NBC P 1 - Normas Profissionais de Auditor Independente. NBC PI - são aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditor interno. a NBC P 3 - Normas Profissionais de Auditor Interno. NBC PP - são aplicadas especificamente aos contadores que atuam como perito contábil. anbc P 2 - Normas Profissionais de Perito. NORMAS BRASILEIRAS DE. CONTABILIDADE - TÉCNICAS NBC TS - são as Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes com as Normas Internacionais. a NBC T 1 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. a NBC T 2 - Da Escrituração Contábil. a NBC T 3 - Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura das Demonstrações Contábeis. a NBC T 4 - Da Avaliação Patrimonial. a NBC T 5 - Da Atualização Monetária. a NBC T 6 - Da Divulgação das Demonstrações Contábeis. a NBC T 7 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. a NBC T 8 - Das Demonstrações Contábeis Consolidadas. a NBC T 9 - Da Fusão, Incorporação, Cisão, Transformação e Liquidação de Entidades. a NBC T 10 - Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas. a NBC T 17 - Divulgação sobre Partes Relacionadas. a NBC T 19 - Aspectos Contábeis Específicos. NBC TSP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público, convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público. a NBC T 16 - Aspectos Contábeis Específicos da Gestão Governamental. NBC TE - são as Normas Brasileiras de Contabilidade que não possuem Norma Internacional correspondente, observando as NBC TS. a Comunicado Técnico CT 03 - Resolução CFC 1.157/ Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de a NBC T 15 - Informações de Natureza Social e Ambiental. NBC TA - são as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente (ISAs) emitidas pela Federação Internacional de Contadores (IFAC). a NBC TA 01 - Revisão Externa de Qualidade pelos Pares (ex-nbc T 14). a NBC T 11 - Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis. a Resolução CFC 607/ Auditoria de Instituições do SFN - Sistema Financeiro Nacional. 006G/21

20 NBC TR - são as Normas Brasileiras de Revisão convergentes com as Normas Internacionais de Revisão (ISREs), emitidas pela IFAC. a Revisão Limitada das Demonstrações Contábeis - IBRACON NPA 04/1996. a Revisão Limitada das IFT ou ITR - Informações Trimestrais - Resolução CFC 678/1990. NBC TO - são as Normas Brasileiras de Asseguração convergentes com as Normas Internacionais de Asseguração (ISAEs), emitidas pela IFAC. a NBC TO 01 - Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão. NBC TSC - são as Normas Brasileiras para Serviços Correlatos convergentes com as Normas Internacionais para Serviços Correlatos (ISRSs) emitidas pela IFAC. a NBC T 20 - Contabilidade de Custos. NBC TI - são as Normas Brasileiras aplicadas aos trabalhos de auditoria interna. a NBC T 12 - Auditoria Interna. NBC TP - são as Normas Brasileiras aplicadas aos trabalhos de perícia. a NBC T 13 - Da Perícia Contábil NBC P4 Normas para a Educação Profissional Continuada Esta norma tem por objetivo regulamentar as atividades que os profissionais devem cumprir com relação às exigências da Educação Profissional Continuada e às ações que o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) promove para facilitar, controlar e fiscalizar o seu cumprimento NBC P 5 - Normas para o Exame de Qualificação Técnica Esta Norma aplica-se aos Contadores que pretendem obter sua inscrição no CNAI, desde que comprovem estar, regularmente, registrados em Conselho Regional de Contabilidade. O Exame de Qualificação Técnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) tem por objetivo aferir o nível de conhecimento e a competência técnico-profissional necessários para atuação na área da Auditoria Independente NBC P1 Normas Profissionais de Auditor Independente Estabelecem as condições de competência técnico profissional, de independência e de responsabilidade na execução dos trabalhos, de fixação de honorários, de guarda de documentação e sigilo, e de utilização do trabalho do auditor interno e de especialistas de outras áreas NBC P 3 Normas Profissionais de Auditor Interno Estabelecem as condições de competência técnico profissional, de independência e responsabilidade na execução de trabalhos, da guarda de documentação e sigilo, de cooperação com o auditor independente e utilização de trabalho de especialistas NBC P2 Normas Profissionais de Perito Contábil Estabelecem as condições de competência técnico profissional, de independência e responsabilidade na execução dos trabalhos, de impedimentos, de recusa de trabalho, de fixação de honorários, de sigilo e utilização de trabalho de especialistas. 006G/22

21 3.1.6 NBC T 1 Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis Compreende a informação que deve estar contida nas Demonstrações Contábeis e outras peças destinadas aos usuários da Contabilidade, devendo ter, dentre outras, as características da compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade NBC T 2 Da Escrituração Contábil A escrituração contábil trata da execução dos registros permanentes da Entidade e de suas formalidades. As Normas de Escrituração Contábil abrangem os seguintes subitens: a) Das Formalidades da Escrituração Contábil, que fixa as bases e os critérios a serem observados nos registros. b) Da Documentação, que compreende as normas que regem os documentos, livros, papéis, registros e outras peças que originam e validam a escrituração contábil. c) Da Temporalidade dos Documentos, que estabelece os prazos que a Entidade deve manter os documentos comprobatórios em seus arquivos. d) Da Retificação de Lançamentos, que estabelece a conceituação e a identificação das formas de retificação. e) Das Contas de Compensação, que fixa a obrigação de registrar os fatos relevantes, cujos efeitos possam se traduzir em modificações futuras no patrimônio da Entidade. f) Da Escrituração Contábil das Filiais, que estabelece conceitos e regras a serem adotados pela Entidade para o registro das transações realizadas pelas filiais. g) Do Balancete, que fixa conceitos e regras sobre o conteúdo, finalidade e periodicidade de levantamento do balancete, bem como da responsabilidade do profissional, mormente quando aquele é usado para fins externos. h) Das Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica, que estabelece critérios e procedimentos para a escrituração contábil em forma eletrônica e a sua certificação digital, sua validação perante terceiros, manutenção dos arquivos e responsabilidade de contabilista NBC T 3 Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura das Demonstrações Contábeis Essa norma estabelece os conceitos e regras sobre o conteúdo, a estrutura e a nomenclatura das demonstrações contábeis de natureza geral. Estabelece também o conjunto das demonstrações capaz de propiciar aos usuários um grau de revelação suficiente para o entendimento da situação patrimonial e financeira da Entidade, do resultado apurado, das origens e aplicações de seus recursos e das mutações do seu patrimônio líquido num determinado período NBC T 4 Da Avaliação Patrimonial Estabelece as regras de avaliação dos componentes do patrimônio de uma entidade com continuidade prevista nas suas atividades. 006G/23

22 NBC T 5 Da Atualização Monetária A norma especificava o modo pelo qual a Contabilidade reflete os efeitos da inflação na avaliação dos componentes patrimoniais de acordo com o Princípio da Atualização Monetária. A correção monetária dos balanços foi extinta pelo artigo 4º da Lei 9.249/1995 a partir de 01/01/1996, de modo que a NBC respectiva não mais é aplicável aos balanços apurados a partir daquela data NBC T 6 Da Divulgação das Demonstrações Contábeis Trata da forma de divulgação das demonstrações contábeis colocando a disposição de usuários externos NBC T 7 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis O objetivo desta Norma é determinar como incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis de uma entidade no Brasil e como converter as demonstrações contábeis de entidade no exterior para a moeda de apresentação das demonstrações contábeis no Brasil para fins de registro da equivalência patrimonial, de consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis; e também como converter as demonstrações contábeis de entidade no Brasil em outra moeda NBC T 8 Das Demonstrações Contábeis Consolidadas As Demonstrações Contábeis Consolidadas são aquelas resultantes da integração das Demonstrações Contábeis, segundo o conceituado nas Normas Brasileiras de Contabilidade, de duas ou mais entidades vinculadas por interesses comuns, em que uma delas tem o comando direto ou indireto das decisões políticas e administrativas do conjunto NBC T 9 Da Fusão, Incorporação, Cisão, Transformação e Liquidação de Entidades Estabelece os critérios a serem adotados no caso de fusão, incorporação, cisão, transformação e liquidação de entidades, tanto nos aspectos substantivos quanto formais NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas Contempla situações especiais inerentes às atividades de cada tipo de entidade, não abrangidas nas demais normas que compõem as Normas Brasileiras de Contabilidade NBC T 17 - Divulgação sobre Partes Relacionadas O objetivo desta Norma é estabelecer que as demonstrações contábeis da entidade contenham as divulgações necessárias para evidenciar a possibilidade de que sua posição financeira e seu resultado possam ter sido afetados pela existência de transações e saldos com partes relacionadas NBC T 19 - Aspectos Contábeis Específicos Esta norma estabelece os critérios e os procedimentos específicos não-contemplados em outras Normas Técnicas NBC T 16 - Aspectos Contábeis Específicos da Gestão Governamental Esta norma estabelece procedimentos de registro e elaboração de demonstrações contábeis aplicáveis à gestão governamental NBC T 15 - Informações de Natureza Social e Ambiental Esta norma estabelece procedimentos para evidenciação de informações de natu- 006G/24

23 reza social e ambiental, com o objetivo de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social da entidade (a geração e a distribuição de riqueza; os recursos humanos; a interação da entidade com o ambiente externo; e a interação com o meio ambiente) NBC TA 01 - Revisão Externa de Qualidade pelos Pares (ex-nbc T 14) O objetivo da revisão pelos pares é a avaliação dos procedimentos adotados pelo Contador que atua como Auditor Independente e Firma de Auditoria, daqui em diante denominado Auditor, com vistas a assegurar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. A qualidade, neste contexto, é medida pelo atendimento das normas técnicas e profissionais estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e, na insuficiência destas, pelos pronunciamentos do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, e, quando aplicável, das normas emitidas por órgãos reguladores NBC T 11 Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis Diz respeito ao conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivos a emissão de parecer sobre a adequação com que aqueles representam a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos de entidade auditada, de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação específica, no que for pertinente NBC TO 01 - Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão O objetivo desta Norma é estabelecer princípios básicos e procedimentos essenciais, além de fornecer orientação aos auditores independentes, para a realização de trabalhos de asseguração (também conhecidos pelos profissionais da área como trabalhos de Assurance ) que não sejam de auditoria ou revisão de informações financeiras históricas, que estão sujeitos a normas específicas NBC T 12 Da Auditoria Interna Estabelecem os conceitos, as regras gerais de execução dos trabalhos e de emissão de relatórios, na auditoria interna. Deve ser entendida como o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos, contábeis e administrativos da entidade, inclusive quanto às informações físicas geradas NBC T 13 Da Perícia Contábil Estabelecem os critérios e regras a serem adotados quando do planejamento e execução da perícia, além dos procedimentos a serem adotados e emissão do laudo pericial. 006G/25

24 Exercícios Propostos 1 - O que é Princípio? 2 - O que são as Normas? 3 - Quais são os Princípios Contábeis? 4 - As normas de Contabilidade estão divididas em normas profissionais e técnicas. Quais são as normas profissionais? 5 - O Princípio Fundamental da Contabilidade que impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis, denomina-se: ( ) a) Princípio da Competência ( ) b) Princípio da Continuidade ( ) c) Princípio da Oportunidade ( ) d) Princípio da Prudência ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 6 - O patrimônio da empresa não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários. Essa norma é definida pelo Princípio da: ( ) a) Continuidade ( ) b) Entidade ( ) c) Oportunidade ( ) d) Atualização Monetária ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 006G/26

25 lição 3 O Patrimônio Introdução Nesta lição você conhecerá cada um dos componentes básicos do patrimônio, saberá como representar graficamente as três situações patrimoniais e a localizar as mutações da dinâmica patrimonial. Você também aprenderá a representar graficamente a estática patrimonial e a distinguir os fatos permutativos, modificativos e mistos. 1. Formação O patrimônio é um conjunto de bens que pode pertencer a uma pessoa física ou jurídica. Enquanto as pessoas físicas possuem um conjunto de bens de uso e consumo (uma caneta, uma geladeira, um relógio, etc.), as entidades, pessoas jurídicas de fins lucrativos (empresas) ou de fins ideais (instituições), possuem outros tipos de bens, como mercadorias, máquinas, instalações, etc. O patrimônio de uma empresa pode apresentar-se de três formas diferentes: 1) Os bens que estão em seu poder. 2) Os bens em poder de terceiros, ou seja, seus direitos. 3) Os bens de terceiros, em poder da empresa, ou seja, suas obrigações. Assim, podemos definir o patrimônio como o conjunto de bens, direitos e obrigações avaliáveis, em moeda, pertencente a uma pessoa física ou jurídica; e bens como coisas tangíveis e intangíveis capazes de satisfazer às necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica. Direitos são todos os valores que a empresa tem para receber de terceiros. Por exemplo: Duplicatas a Receber, Aluguéis a Receber, etc. Obrigações são os valores que a empresa deve pagar a terceiros. Por exemplo: Duplicatas a Pagar, Salários a Pagar, Impostos a Pagar, etc. O Patrimônio está dividido em duas partes: ativo e passivo. No ativo estão os bens e direitos, e, no passivo, as obrigações. A diferença entre o ativo e o passivo denomina-se Patrimônio Líquido, que na representação patrimonial às empresas aparece vinculado ao passivo, e chamamos de equação patrimonial ou equilíbrio patrimonial. Resumo simplificado: Ativo Bens + Direitos Total Passivo Obrigações Patrimônio Líquido Total Assim sendo, dizemos que o patrimônio líquido (PL) representa a diferença entre o ativo e o passivo. Por exemplo: Ativo Passivo R$ 2.000,00 R$ 200,00 PL: R$ 1.800,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 006G/27

26 2. Representação Gráfica Graficamente, podemos apresentar o patrimônio de três formas diferentes: 1) O Ativo Maior que o Passivo Ativo ( + ) Passivo ( - ) R$ 3.000,00 R$ 1.000,00 PL: R$ 2.000,00 R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 O patrimônio líquido é a diferença entre o ativo (R$ 3.000,00) e o passivo (R$ 1.000,00), portanto, R$ 2.000,00. 2) O Ativo Igual ao Passivo Ativo ( + ) Passivo ( - ) R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 Resultando numa situação líquida nula ou compensada. 3) O Ativo Menor que o Passivo Ativo ( + ) Passivo ( - ) R$ 3.000,00 R$ 3.400,00 Passivo a Descoberto - R$ 400,00 O passivo a descoberto representa a diferença entre o passivo (R$ 3.400,00) e o ativo (R$ 3.000,00), portanto, R$ 400,00. Na prática, apenas a primeira situação é a ideal (o ativo maior que o passivo), pois apresenta uma situação de equilíbrio patrimonial na empresa, uma vez que o conjunto de bens e direitos é suficientemente superior para saldar os compromissos da empresa com terceiros, representados pelas obrigações. A segunda situação apresenta um cenário muito complicado para a empresa, pois, sendo o ativo igual ao passivo, indica que toda parte do proprietário já foi consumida pelas obrigações, que representam o mesmo valor do conjunto de bens e direitos. Considerando ainda que uma parte do ativo é constituída de bens que são destinados ao próprio uso da empresa, como móveis e utensílios, instalações, máquinas, equipamentos etc., e que essa não pode se desfazer deles, pois são imprescindíveis ao seu funcionamento, deveremos entender que o ativo deverá ser maior que o passivo, no mínimo pela soma desses valores. Em caso contrário, é bem provável que a empresa tenha de alienar esses bens a fim de solver seus compromissos. Caso isso ocorra, nada lhe sobrará para que possa continuar funcionando. A terceira posição é ainda mais crítica. Se o ativo for menor que o passivo, a empresa apresenta o seu patrimônio numa situação de insolvência (falência). Como as obrigações são superiores ao conjunto de bens e direitos, essa situação demonstra que a empresa não possui condições de sobrevivência, pois, mesmo transformando todos os seus bens e direitos em numerário, ele não será suficiente para cobrir as obrigações. Chamamos essa situação de passivo a descoberto, pois a soma do ativo não dá para cobrir a soma do passivo. 3. Mutações Patrimoniais No desenvolvimento das operações de uma empresa, cada vez que ela efetua uma transação, seja de compras, vendas, ou qualquer outra operação, os elementos que compõem seu patrimônio se modificam. Durante um determinado período, que chamamos de exercício financeiro, essas operações vão acontecendo e fazem com que a estrutura do patrimônio se modifique a cada operação realizada. A essa sucessão de operações do dia-a-dia da empresa, que continuamente modifica a estrutura patrimonial, chamamos de aspecto dinâmico do patrimônio. No último dia de cada exercício financeiro, paralisamos esse aspecto dinâmico do patrimônio para verificarmos o que existe até aquele dia. 006G/28

27 Elaboramos uma demonstração que representa o aspecto estático do patrimônio, ou seja, o que a entidade possui de bens, direitos e obrigações. A essa demonstração contábil chamamos de Balanço Patrimonial. Adicionalmente, determinaremos qual é o resultado do exercício que está sendo encerrado naquele momento, que pode ser de dois tipos: Quando a receita (+) for maior que as despesas (-), o resultado final do exercício será de lucro. Quando a despesa (-) for maior que a receita (+), o resultado final do exercício será de prejuízo. Tomemos como exemplo as operações que se seguem. A cada movimentação patrimonial, faremos a demonstração intermediária de um Balanço Patrimonial. 1ª - Abertura da empresa, com capital de R$ ,00 CAIXA R$ ,00 Capital R$ ,00 É oportuno observar que o capital é a parcela inicial do patrimônio líquido, que representa a diferença entre o ativo e o passivo. Nessa ocasião, houve um investimento inicial na empresa, em que o sócio aplicou R$ ,00 a título de capital, para que se começasse a operacionalizar a empresa. ATIVO ( + )...R$ ,00 PASSIVO ( - )...zero PATRIMÔNIO LÍQUIDO...R$ ,00 - capital 2ª - Compra de instalações à vista (R$ ,00) CAIXA R$ ,00 Instalações R$ ,00 R$ ,00 Capital R$ ,00 R$ ,00 O dinheiro para pagar as instalações foi subtraído do caixa, que antes era de R$ ,00 e agora ficou com R$ ,00. Note que o valor que saiu do caixa entrou na conta Instalações, pois representa um bem para a empresa. 006G/29

28 3ª - Compra de mercadorias, a prazo, pelo valor unitário de R$ 1,00 CAIXA R$ ,00 Duplicatas a Pagar R$ ,00 Instalações R$ ,00 Mercadorias R$ ,00 Capital R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Como a compra foi a prazo, não se alterou o dinheiro do caixa, assumindo a empresa a sua primeira obrigação (duplicatas a pagar) no valor das mercadorias compradas (R$ ,00). Para melhor compreensão do assunto, vejamos outro exemplo. 1ª - Abertura da empresa com capital de R$ ,00 2ª - Compra de instalações a prazo R$ ,00 3ª - Compra de mercadorias à vista R$ ,00 4ª - Pagamento de obrigações R$ ,00 1ª - Abertura da empresa com capital de R$ ,00 CAIXA R$ ,00 Capital R$ ,00 2ª - Compra de instalações a prazo R$ ,00 CAIXA R$ ,00 Instalações R$ ,00 DUPLICATAS A PAGAR R$ ,00 Capital R$ ,00 3ª - Compra de mercadorias à vista R$ ,00 CAIXA R$ ,00 Duplicatas a Pagar R$ ,00 Instalações R$ ,00 Mercadorias R$ ,00 Capital R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 006G/30

29 4ª - Pagamento de obrigações R$ ,00 CAIXA R$ ,00 Duplicatas a Pagar R$ ,00 Instalações R$ ,00 Mercadorias R$ ,00 Capital R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 4. Variações Patrimoniais Na administração do Patrimônio de uma empresa, ocorrem atos e fatos administrativos. A diferença entre ato e fato administrativo define-se pela substância do patrimônio. O ato não altera a substância do patrimônio (como admissão de empregados, assinatura de documentos, etc.) e o fato altera. As variações decorrentes dos fatos administrativos dão margem a três tipos de alterações no patrimônio: Fatos Permutativos, Fatos Modificativos e Fatos Mistos. 4.1 Fatos Permutativos São aqueles que representam modificações entre os componentes do ativo e do passivo sem que o patrimônio líquido se modifique, pois não envolvem contas de receita e despesa. Por exemplo: compra de mercadorias à vista, compra de instalações a prazo, recebimento de direitos, pagamento de obrigações, etc. 4.2 Fatos Modificativos Podem ser aumentativos, quando o patrimônio líquido aumenta, e diminutivos, quando diminui. Por exemplo: pagamento de despesas (diminutivo), recebimento de receitas (aumentativo), etc. 4.3 Fatos Mistos Os fatos mistos provocam alterações no ativo, no passivo e no patrimônio líquido, simultaneamente. Exemplos: Venda de mercadorias com receita de vendas entrou dinheiro no caixa, saíram mercadorias (modificações no ativo) e aumentou o Patrimônio Líquido. Pagamento de duplicatas com juros saiu dinheiro do caixa (ativo), diminuíram as obrigações (passivo) e houve uma despesa (juros pagos), diminuindo o Patrimônio Líquido. 006G/31

30 Exercícios Propostos 1 - Entende-se por patrimônio: ( ) a) o conjunto de pessoas que dirigem a empresa ( ) b) as obrigações da empresa ( ) c) o conjunto de bens, direitos e obrigações ( ) d) o patrimônio líquido ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 2 - No ativo do patrimônio encontramos: ( ) a) os bens e as obrigações ( ) b) os bens e os direitos ( ) c) os bens e o patrimônio líquido ( ) d) os direitos e as obrigações ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 3 - No passivo do patrimônio encontramos: ( ) a) os direitos e as obrigações ( ) b) os direitos ( ) c) as obrigações ( ) d) o patrimônio líquido ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 4 - O patrimônio líquido é representado da seguinte forma: ( ) a) a diferença entre o ativo e o passivo ( ) b) a soma do ativo e do passivo ( ) c) o mesmo valor do ativo ( ) d) o mesmo valor do passivo ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 5 - Quando o ativo é maior que o passivo, dizemos que existe: ( ) a) um patrimônio líquido ( ) b) um passivo a descoberto ( ) c) uma situação líquida negativa ( ) d) uma situação líquida nula ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 006G/32

31 6 - O passivo a descoberto acontece quando: ( ) a) o ativo é maior que o passivo ( ) b) o ativo é igual ao passivo ( ) c) não existe passivo ( ) d) o passivo é maior que o ativo ( ) e) nenhuma das alternativas anteriores 7 - De acordo com as operações dadas, monte os quadros que representam os aspectos dinâmico e estático das Mutações Patrimoniais: a) Abertura da empresa com o capital de R$ ,00 b) Compra de R$ ,00 de mercadorias à vista c) Compra de instalações a prazo R$ ,00 d) Compra de veículos a prazo R$ ,00 e) Pagamento de parte das instalações R$ ,00 Montar balanço intermediário da operação a até e. 006G/33

32

33 lição 4 Aspectos Qualitativo e Quantitativo do Patrimônio Introdução Nesta lição você terá contato com os dois aspectos do patrimônio, o qualitativo e o quantitativo, bem como a classificação dos investimentos e financiamentos patrimoniais. 1. Aspectos Qualitativos do Patrimônio A composição do patrimônio com base no seu aspecto qualitativo é estudada quanto à sua origem, ou seja, quanto à inserção de recursos dentro da entidade para a formação do patrimônio. Isto pode ocorrer por meio de financiamentos e investimentos de terceiros ou pela forma de aplicação desses financiamentos ou recursos. 1.1 Classificação dos Investimentos Bens Fixos Os bens fixos são aquisições que o patrimônio recebe, de permanência relativamente duradoura, que constituem meios básicos e indispensáveis ao funcionamento de uma empresa. Dividem-se em: bens materiais ou tangíveis e bens imateriais ou intangíveis. Os bens materiais ou tangíveis são aqueles de existência física palpável, como: edifícios e todas as construções necessárias à empresa maquinário e instrumentos móveis e utensílios meios de transportes Os bens imateriais ou intangíveis são aqueles que, servindo a vários exercícios financeiros, não estão representados por qualquer elemento material, como patentes de invenção, marcas e direitos autorais Bens Numerários Entende-se como bens numerários o dinheiro e tudo aquilo que pode se transformar em dinheiro imediatamente. Estão nesse grupo as ordens de pagamento, os cheques a receber, os vales postais a receber, os depósitos bancários de livre movimento, etc Bens de Venda Os bens de venda estão ligados aos objetivos da empresa e se constituem na principal função de uma entidade de fins lucrativos. Dizemos que os bens de venda constituem o objetivo do negócio. Assim, temos, de acordo com o tipo da empresa, um bem de venda característico: mercadorias, nas empresas mercantis produtos, nas empresas industriais títulos de renda, nas empresas de investimentos imóveis, nas empresas imobiliárias Não importam as qualidades específicas que esses bens terão em outras empresas, mas sim o que valem para aquele que os vende com o objetivo de lucro. Portanto, um imóvel comprado pode servir para a empresa compradora como uma imobilização ou um bem fixo, mas 006G/35

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