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2 DADOS DE COPYRIGHT Sobre a obra: A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudíavel a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo Sobre nós: O Le Livros e seus parceiros disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.Info ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link. "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível."

3 Folha de Rosto

4 Créditos Copyright 2008, Reinaldo Moraes Todos os direitos desta edição reservados à EDITORA OBJETIVA LTDA. Rua Cosme Velho, 103 Rio de Janeiro RJ CEP: Tel.: (21) Fax: (21) Capa Angelo Venosa Imagem de capa Ronaldo Bressane Preparação de originais Sônia Peçanha Revisão Tamara Sender Tathyana Viana Joana Milli Conversão para e-book Abreu s System Ltda. A pedido do autor, algumas palavras permanecem nas regras ortográficas anteriores à reforma que passou a vigorar em janeiro de 2009, as quais segundo decreto presidencial continuarão válidas até 31 de dezembro de CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ M818p Moraes, Reinaldo Pornopopéia [recurso eletrônico] / Reinaldo Moraes. - Rio de Janeiro : Objetiva, recurso digital Formato: e-pub Requisitos do sistema: Modo de acesso: 551p. ISBN (recurso eletrônico) 1. Romance brasileiro. 2. Livros eletrônicos. I. Título CDD: CDU: (81)-3

5 Dedicatória a Marta Garcia Marjorie Gueller Isa Pessôa Matthew Shirts

6 Epígrafe Tem dia que de noite é foda. (Autor anônimo do século XX)

7 Agradecimentos a Sônia Peçanha e Bruno Porto pela sapiência e imensa boa vontade na edição destas mal sapecadas

8 Aviso à realidade Nestas páginas, o real e o fabulado se encontram no ponto de fuga da imaginação. Eventuais semelhanças com fatos, pessoas e lugares da vida-como-ela-é serão nada mais que incríveis coincidências.

9 Parte I

10 <1> Vai, senta o rabo sujo nessa porra de cadeira giratória emperrada e trabalha, trabalha, fiadaputa. Taí o computinha zumbindo na sua frente. Vai, mano, põe na tua cabeça ferrada duma vez por todas: roteiro de vídeo institucional. Não é cinema, não é epopeia, não é arte. É repita comigo vídeo institucional. Pra ganhar o pão, babaca. E o pó. E a breja. E a brenfa. É cine-sabujice empresarial mesmo, e tá acabado. Cê tá careca de fazer essas merdas. Então, faz, e não enche o saco. Porra, tu roda até pornô de quinta pro Silas, aquele escroto do caralho, vai ter agora bloqueio criativo por causa dum institucionalzinho de merda? Faça-me o favor. Ok, chega de papo. É só dirigir a porra da tua mente pra nova linha de embutidos de frango da Granja Itaquerambu. Podia ser qualquer outro tema, os cristais de Maurício de Nassau, a cavalgada das Valquírias, a vingança dos baobás contra o Pequeno Príncipe. Que diferença faz? Pensa que são os embutidos de frango do Nassau, a cavalgada das mortadelas, a vingança dos salsichões contra o Pequeno Salame. Pensa no target do vídeo: seres humanos a quem coube o karma nesta encarnação de vender no atacado os produtos da Itaquerambu. Pensa no evento em que o teu vídeo vai passar vários eventos, aliás, todos no mesmo dia em todas as filiais do Brasil. Os seres humanos vendedores de embutidos verão teu vídeo e serão apresentados ao salsichão, ao salame e até à mortadela de frango, heresias saudáveis em matéria de junkyfood que a Itaquerambu vai lançar no mercado. Mesmo a tradicional salsicha e a insuperável linguiça de frango vão ser relançadas com outra formulação, segundo eles dizem. Quer dizer, em vez do jornal reciclado de praxe, os putos vão adicionar algum tipo de pasta de lixo orgânico pasteurizado na mistura, imagino, mais uma contribuição da Itaquerambu para um planeta sustentável. Porra, mas eu sou cineasta, caralho. Artista. Não nasci pra rodar vídeo institucional. E de embutidos de frango, inda por cima, caceta! Calma, calma. Pensa que o teu vídeo será visto de Passo Fundo a Quixeramobim, do Rio de Janeiro a Corumbá, como disse o Zuba, ao sentir minha reação pouco eufórica diante do tema. E capricha na linguagem brasileira universal, tá?, foi o que ele me pediu, como se linguagem brasileira universal fosse uma das opções do Final Draft ou do Magic Screen Writer. Você clica em LBU e seu texto será entendido nos pampas, serrados, praias, selvas e caatingas do país, sem contar os aglomerados urbanos e seus múltiplos guetos. Teu único filme de cinema até agora, por exemplo, nunca passou em tantos lugares ao mesmo tempo. Na caatinga, por exemplo, nunca foi visto. Não que se saiba. Volto a perguntar: qual a diferença entre arte e embutidos de frango? Ou melhor: por que embutidos de frango não podem se transformar em arte?

11 Mas não precisa pensar nisso agora, nem em merda nenhuma que não seja frango embutido. Faz logo essa porra, porra. É bico: oito minutos de duração, um curtametragem. Não vai matar o artista que há em você, amice. Ou havia. Ou nunca houve nem haverá. Foda-se. É isso aí: vídeo institucional, embutidos de frango, Granja Itaquerambu. Beleza. O que fode é o prazo. Sempre a porra do prazo. Tá ligado que esse roteiro tem que estar escrito, aprovado, rodado, entregue em mídia DVCAM e exibido pros vendedores até 15 dias antes do lançamento da campanha? Ou seja, daqui a nove dias. Você devia ter chamado um bosta dum roteirista qualquer pra te ajudar, desses que filam cigarro e cerveja de mesa em mesa na Merça e não perdem chance de puxar uma lousa e dar aula sobre Hal Hartley e a narrativa cinematográfica interior aos substratos descontínuos da consciência dos personagens pra alguma gostosinha basbaque de peitinhos soltos dentro de uma camiseta de pano fino. Conheço vários roteiristas desse naipe. Dúzias deles, na verdade. Tudo uma corja de bebum cafungueiro desempregado du caraio. Por uma peteca de pó e duas Original você contrata na hora um deles. Se calhar, o infeliz ainda leva teu carro no mecânico pra trocar a fricção e te faz o obséquio de encarar uma fila de banco pra pagar tuas contas atrasadas. Bullshit. Não preciso, nunca precisei de roteirista nenhum. Merda por merda, deixa que eu mesmo chuto. Só que dessa vez travei geral. E o cara da Itaquerambu tá no pé do Zuba, que tá no meu pé, que tô em pé de guerra com os embutidos de frango. Ridículo, isso. Fala sério: nem uma reles ideiazinha pro vídeo pintou ainda na tua cabeça, meu filho. Nem a porra duma ideia de merda. Pois é, nem a ideia. Tá foda. Embutidos de frango. Foda. As peças da campanha publicitária que eles vão lançar já estão prontas. Tive a honra de assistir às pérolas numa sessão privê lá na agência. Comovente. Mais saúde, menos colesterol, mais sabor. Mais do melhor para toda a sua família!, proclama a locução em off do spot de 15 segundos pra TV e rádio que vai ao ar no horário nobre. Vou ter que usar alguns desses slogans no institucional. O débil mental do publicitário que bolou isso deve tá rodando agora num Land Rover zerinho, blindado, ao lado duma patricinha escultural no máximo 25 anos mais velha que o carro, os dois lindos, esculpidos na academia, com os intestinos repletos de fibras vegetais e substâncias antioxidantes e ácidos graxos insaturados, surfando confiantes na crista do futuro, sugando o melhor do presente, cagando e andando pro passado. Mais do melhor pra sua família. Vão se fuder. Meu negócio não é publicidade. Antes fosse. Na publicidade é que rola a bufunfa. Já rolou mais. Ainda rola alguma. Mas você tem que ser um gênio da raça e bolar slogans

12 nada menos que sublimes, como esse Mais saúde, menos colesterol, mais sabor... (Porra, tu é uma anta mesmo. Em vez de cavar um lugarzinho numa agência quando teve a chance, foi se meter com cinema, e marginal inda por cima. Acabou no pornô e nessa bosta mole de vídeo institucional, o gonococus aureus da porra do cavalo land rover do publicitário. Agora foda-se, mermão. Embutidos de frango. Se concentra aí e manda vê, falô?) Mandaram abrir e fechar o vídeo com a frase cunhada pelo diretor-presidente em pessoa, mote de toda a campanha: Itaquerambu: os embutidos do século 21! O cara do marketing endógeno e a diretora de relações institucionais repisaram mil vezes que a frase sintetiza o conceito da nossa nova linha de produtos. Conceito? Conceito é o rabo deles. Itaquerambu: os embutidos do século 21! Pode uma platitude dessas sintetizar algum conceito? Vão tomar no ânus conceitual deles. Se bem que, pensando bem, é um puta mantra budista essa frase. Capaz de induzir ao esvaziamento da mente, à levitação do espírito, ao cancelamento do ego, ao franqueamento de todos os portais da percepção, à náusea, ao vômito, ao aniquilamento do ser, à morte em vida severina. Pronto. Já desabafou? Legal. Agora, centra o foco nos embutidos de frango. Linguiça e salsicha de frango, salame de frango, salsichão de frango, mortadela de frango. Itaquerambu, os embutidos do século 21. Vídeo institucional. Mais do melhor pra toda a sua família. Uma ideia. Roteiro. Cachê. Vida prática. Taqueopariu. Desembutido de mim, embotado estou. Virei mal o século e pior ainda o milênio. Tô ficando grisalho. Pançudo. Mais bêbado e zoado que nunca. Cético, cínico, hipócrita a não poder mais. Mas, e a Samayana ontem? E a Sossô? A Sossô... Puta merda. Só de pensar na Sossô já me/ Embutidos de frango. Institucional. Zuba. Itaquerambu. Deadline. Não dá. Dá, tem que dar. Não dá! Dá! Tem que dar. Já estourei o segundo prazo negociado na porrada com o Zuba, que por sua vez o renegociou a tiros com o cliente. Caralho, por que tantos clientes e embutidos de frango nesse mundo de Deus, santo Deus? Quando furei o primeiro prazo, o Zuba quis me matar. Se eu furar de novo, ele vai me matar. O Zuba prefere perder uma bola do saco a furar o deadline acertado com o cliente, esse deus do Olimpo da Vila Olímpia, no caso, vigésimo andar de uma torre de metal brilhante e vidro espelhado numa travessa da Berrini, de onde avistei pela janela selada o quadrilátero de grama da Hípica Paulista, ao entrar na sala de reunião. Era a Hípica lá embaixo, mas não tinha

13 nenhum cavalo à vista. Cadê os cavalos?, eu disse em voz alta pro diretor de marketing endógeno ouvir. Ele tinha acabado de sentar à mesa. Que cavalos?, o cara respondeu. Lá embaixo, na Hípica, apontei. O cara expirou sua má vontade pelo nariz e se levantou pra vir até a janela dar uma olhada, enquanto os demais se acomodavam em torno da mesa de reunião. Olhou pra baixo, olhou pra mim. É, não tem cavalo. Qual o problema? Eu não sabia o que responder. Pra mim era óbvio que havia um problema ali. Uma hípica sem cavalos? Como era possível um diretor de marketing endógeno não ver problema nisso? Só porque se tratava de um problema exógeno? Foi aí que uma garota de calça bege de montaria, paletozinho preto, rabo de cavalo loiro esguichando do quepe preto de aba curta, com um baita cavalo entre as pernas, cruzou a galope o gramado, na diagonal. De longe era bonita. De perto devia ser rica. O cavalo tinha o mesmo rabo empinado que ela. Olha lá! Um cavalo!, berrei. Achando que pegaria bem estabelecer algum tipo de cumplicidade machista com o diretor de marketing endógeno, agreguei no ouvido dele: Fogosa, né? A égua, digo. Não sei que réplica ele teria dado a esse comentário se o Zuba não tivesse me puxado pelo braço e me jogado numa cadeira, brincando de levar o aluno irrequieto ao seu lugar. Vem cá, Zequinha, senta aqui, senta? A reunião já começou, garoto, ele disse, com um sorriso e um olhar que escancaravam o subtexto: E vê se cala essa boca, animal! O Zuba. Por conta de muitos prazos estourados e do meu comportamento instável diante dos clientes, o Zuba tinha jurado nunca mais me chamar pra porra de job nenhum na puta dessa vida. Não sei bem por que, o idiota não cumpriu a promessa e, meses depois, me ligou perguntando se eu queria pegar um trabalho. Eu quero é grana, mas às vezes sou obrigado a trabalhar pra conseguir o desgraçado do metal vilão. Ele começou explicando que o job tinha o meu perfil criativo. Como o meu perfil criativo anda sem um puto no bolso, topei a bagaça no escuro. Antes de me brifar, e de concordar com pesada relutância em me adiantar dois paus do bolso dele, o Zuba frisou umas setecentas e trinta e oito vezes: Fica esperto dessa vez, Zeca. Nada de pirar nas reuniões, tá? E se liga no deadline. É tua última chance comigo. Tô ligado na linha do morto, eu disse. Fica frio. Ouvi uma bufada do outro lado. Minhas subgags já não fazem mais sucesso com o Zuba como antigamente. Minha última chance. Já tive outras últimas chances com o

14 Zuba. E também com a Lia, por falar nisso. A Lia. Não dou as caras desde ontem. Deve tá puta comigo, claro. Mas não é nenhum fim do mundo. Sempre parece que é, mas acaba não sendo o fim do mundo. Já com o Zuba, sei não. Acho que o cara perdeu de vez a paciência comigo. Ele não é minha mulher, não tem filho comigo, não se deixa impressionar pelos meus olhos azuis, não conhece meus predicados viris. É só o filhadaputa do intermediário que me chama pra fabricar vídeos institucionais pros clientes dele, acenando com orçamentos ridículos que me deixam margens de lucro próximas do zero absoluto. Cuzão, esse Zuba. Vídeo institucional. O meu coração é só de Jesus, a minha alegria são os embutidos de frango da Granja Itaquerambu. Tu só tira o rabo sujo dessa cadeira giratória que não gira sobre rodinhas que não rodam quando tiver esse roteiro pronto e enviado pro Zuba. Falô? E aquela garota a cavalo na Hípica? Tesãozinho sobre quatro patas. Queria eu ser o bem-aventurado a chupar aquela xaninha recém-desmontada da sela. Houyhnhnm! Sexo, grana. Vídeo institucional. Embutidos de frango. Em vez de perder tempo escrevendo essas inanidades, tu já devia estar acabando o roteiro da Itaquerambu. Logo mais estaria em casa com a Lia e o Pedrinho. Vida em família. Mais do melhor. O Zuba ficaria feliz, a diretora de relações institucionais ficaria feliz. O diretor de marketing endógeno ficaria feliz. Os frangos da Itaquerambu ficariam felizes. Mais do melhor pra sua família. Caralho. O que tá pegando é esse oco na cabeça que sempre me acomete depois duma viagem de ácido. É um oco diferente dessa vez, como uma série de ocos embutidos um dentro do outro, até o oco nuclear infinitesimal onde se abriga o vazio compacto da alma inexistente. A alma, como se sabe, é um organismo arcaico com três órgãos: miolos, estômago e genitália. Nenhum deles, no meu caso, quer saber de embutido de frango. Sem condições. Pau no cu da Itaquerambu, reiteram em rima pobre as três instâncias da minhalma rastaquera que me pariu. Amanhã, sabadão, esse roteiro tem que tá na mão dos caras. Tem que tá, tem que tá. O endógeno e a magrela vão ler a porra no fim de semana e discutir por telefone ou internet, entre eles e com o Zuba. Os itaquerambus, aliás, já avisaram o Zuba que não querem mais falar direto comigo. Mas é certo que vão encher o saco com reparos conceituais, mil sugestões e o cacete. E vou ter que passar a noite de domingo e a madrugada de segunda refazendo a bagaça, reenviando, refazendo, reenviando, até o OK final, que deve acontecer na noite de segunda ou manhã de terça. Daí, com o roteiro aprovado, dou o start na produção, e na própria terça, mais tardar na quarta, começo a captar as imagens, com o fantasma do deadline no meu pé. Se a porra não ficar pronta

15 no prazo, o dead me enforca na line dele. Por isso, te apruma e trabaia, vagabundo. Pensa o seguinte: e se em vez de fazedor de vídeo institucional você fosse o cara que é obrigado a assistir a essa porra? Um vendedor da Itaquerambu, digamos. Caralho, acho que me matava se tivesse que percorrer supermercados e açougues e armazéns pelos brasis afora vendendo embutidos pra sobreviver. Bom dia, amigo, já conhece a nova e revolucionária linha de embutidos de frango da Itaquerambu? Sua freguesia vai adorar. A propaganda tá bombando na tevê. É lucro certo, amigo. Tá louco. Embutia um teco de chumbo na mioleira, que nem diz o Nissim, e um abraço. Portanto, vamo lá, minha gente, embutidos de frango. Yes. Tá tudo aqui no catálogo da Itaquerambu. Ó só o salsichão de frango que beleza. Com ou sem alho. Tremendo pirocão, curtido no rabo da diretora de relações institucionais. Ou no do diretor de marketing exógeno. Uma festa para o paladar, um refresco para as coronárias, diz outro slogan da campanha. Caraca, não foi pra isso que eu li Rimbaud. J ai horreur de tous les métiers. Aquela última reunião na Itaquerambu lá na Vila Olímpia foi o suprassumo da sacalidade corporativa. Fiquei filando a diretora de relações institucionais, tipinha magrela, 38, 40 anos, loira tingida, cabelo espantado a gel, alta, cara comprida atrás dos óculos estreitos a lhe afiar a navalha das retinas. Toda pose, a fulana, tailleur moderno, cor de aurora boreal em Júpiter. A saia do tailleur, curta, exibia razoável centimetragem de suas pernas granfinórias embaladas em meias pretas de náilon, pés magros enfiados em sapatos de bico fino e salto agulha. A mulher fazia dobradinha inquisitorial com o babaca do marketing endógeno, um pelintra pós-pós-yuppie com um iphone na mesa à sua frente. Os dois, atuando em dupla de vôlei de praia, se compraziam em rebater cada ideia que eu e o Zuba, os caras da criação, sacávamos na mesa. O atendimento da agência de publicidade, um gordinho de camisa roxa e uma inacreditável gravata amarela, que tinha chamado o Zuba pro job, olhava da dupla de clientes pra nós, e de nós pra dupla de clientes, com aquela cara de coala sorridente dele, como quem assiste a uma partida de tênis. Pelo menos não metia o bedelho nas discussões. Ele não podia discordar dos caras da Itaquerambu, fonte da nossa grana, nem do Zuba, escolha dele para o job, nem de mim, escolha do Zuba. O papo ali era foco no cliente, agregar valor, sinergia, comunicação integrada, trade marketing, upscaling, benchmarking, opportunity scanning e o caralhaquatring. Levemente cheirado e fumado sempre dou uns pegas e uns tirinhos no carro antes das reuniões, eu boiava naquele patuá barbárico. Fico dois, três meses sem pegar um job, e quando volto à ativa já não entendo metade do que esses caras falam, tão rápido se renova a porra do marquetês. Uma hora lá, pra marcar presença, sugeri um slogan que tinha acabado de me vir à testa: Porco só dá chabu. Peça Itaquerambu o embutido do

16 frango bidu. Ninguém deu mostras de apreciar a excepcional sonoridade do meu mote, tão superior ao pífio Itaquerambu, os embutidos do século 21, que nem rimar rima. O marqueteiro endógeno lembrou que eles também produzem e comercializam os tradicionais embutidos de porco, campeoníssimos no mercado. Ou seja, porco também é bidu, na visão deles. Não podemos estigmatizar o porco, reforçou a diretora anoréxica, sem esconder seu extremo enfado por ter que me explicar uma obviedade dessas. Retruquei no tom mais simpático que pude arrancar dos confins das minhas tripas: Longe de mim estigmatizar o porco, gente. Tô ligado que o porco é o melhor amigo do homem, muito mais que o cachorro. E que o frango também, se for ver, né? Quer dizer, numas. Quer dizer... Vi que o Zuba tinha se posto um tanto pálido de repente. Os demais se remexeram em seus assentos, como se acometidos por uma crise conjunta de hemorroidas. Arrematei: Eu, por exemplo, adoro uma linguicinha torrada. Pernil, então, nem se fala. Cuma breja bem gelada, sai de baixo! A diretora tentou me fatiar com seu olhar horizontal. O Zuba com toda certeza pensou em furar minha jugular com a Mont Blanc que fazia girar entre os dedos feito uma ginasta olímpica. Limitou-se, contudo, a comentar que eu não precisava me preocupar com slogans nem conceitos, que isso era com a publicidade, com o marketing, com os diretores da Itaquerambu ali presentes, e que, quanto à rima, ninguém estava tentando fazer poesia nem mesmo publicidade. A diretora, com sua voz de franga desossada, acrescentou que, de mim, eles só queriam o vídeo, mais nada. O Zuba se apressou em explicar que eu às vezes exagerava um pouco na criatividade, mas que ninguém ali se preocupasse, o Zeca é mó craque, tudo vai dar certo, de modo que vamo em frente, né? O Zuba estava certo. Tendo mesmo ao overacting nas reuniões com os clientes, falo dez vezes mais do que ouço, solto piadelhas infames e mudo de assunto com facilidade espantosa. Só fala, esse menino. Fazer que é bom, não faz nada. Esse era um dos bordões prediletos do velho a meu respeito. Com meu irmão era o contrário: Não abre mais a boca, o Rubens? Quê que tá acontecendo? Teve derrame, desaprendeu a falar? O véio também estava certo. Tava tudo errado ali. Acho que estava. Sei lá, certo ou errado, ele já morreu. Meu irmão também, levando com ele as palavras que nunca falou. Lá na reunião, consegui pelo menos manter restrito ao meu gabinete craniano outro slogan genial que me ocorreu: Embutidos Itaquerambu um refresco para o seu cu. Achei tão bom que me pus a rir sozinho, o que não deve ter ajudado muito a melhorar minha imagem no pedaço. Quando a reunião acabou, o Zuba me olhava torto, o diretor de marketing

17 endógeno da Itaquerambu olhava mais torto ainda pro Zuba, a diretora de relações institucionais olhava de esguelha pro diretor de marketing endógeno e pro atendimento da agência, que, por sua vez, olhava fixo pra sua Mont Blanc só dá Mont Blanc nessas reuniões que ele amaciava nos dedos como se fosse um charuto. Job é foda, cara. Meu reino por um blowjob. Nas despedidas, lembrei de dizer que, segundo o meu dicionário tupi-guarani, do Padre A. Lemos Barbosa, Itaquerambu queria dizer pedra que ronca dormindo. Não sei se a turma deu muito crédito a essa informação, verdadeira, aliás. Pedra que ronca dormindo. Não é lindo, isso?, eu disse. Depois de um silêncio que já ia apodrecendo de tão prolongado, e de uma nova troca de olhares inamistosos, o homem do marketing endógeno da Granja da Pedra que Ronca Dormindo nos conduziu até os elevadores. Na antessala, a secretária loira não estava na mesa dela. A secretária morena estava. Pena, a loira era bem mais gostosa. Diante dos elevadores, e sem olhar pra mim, o diretor de marketing endógeno cobrou do Zuba mais objetividade na condução do job. Mais objetividade, no caso, significava dar um pé na minha bunda e escalar alguém menos transtornado da cabeça pra fazer o trabalho. Ô vida escrota do caralho. Tenho a madrugada pela frente. Municiei-me dos secos e molhados necessários pra escrever essa merda. Embutidos de frango. Paga um pouco melhor que dirigir pornô, em todo caso. Só que hoje não tô conseguindo arregimentar um contingente mínimo de neurônios pra encarar o batente. Nem cheirando toda a cocaína dos Andes e do Buraco Quente. Tá foda. Todos os meus dias, se for ver, andam foda, às vezes no bom sentido. Uma fodinha aqui, outra ali. Pelo menos isso. Ontem, então, foi foda que não acabava mais. Preciso dar baixa nisso, de algum jeito o jeito mais à mão: escrevendo. Contar duma vez por todas o que rolou lá na Samayana. Senão já vi que esse roteiro dos embutidos não sai nem a pau. Nunca tinha sentido antes tamanha compulsão de botar o recém-vivido no papel antes que tudo se esfumace na memória. Fora que eu posso muito bem tirar um belo roteiro de longa dessa história. Acho que, por causa do ácido, minha memória do vendaval de eventos de ontem tá surreal de tão nítida. Lembro de tudo que todo mundo fez e disse, em detalhes microscópicos. Cenários, volumes, cores, odores, climas, palavras, cacoetes, tá tudo aqui no meu hard-disk cabeludo. O presente virou um telão onde o passado recentíssimo se projeta sem parar em alta definição. Chega a ser aflitivo isso, provável sintoma de alguma síndrome com nome moderninho transtorno de recognição compulsiva pós-vivencial, TRCPV, passível de ser tratada com algum tarja-preta de última geração a 300 paus a caixa com doze comprimidos. Mas, e os embutidos de frango? Granja Itaquerambu. Século 21. Mais do melhor pra porra da sua família idiota. Tô fudido. O primeiro portuga que botou os pés nestas plagas, todo sarnento, sifilítico,

18 diarreico, subnutrido, botulínico, também tava fudido. E, porra, olha lá, isso pode dar mote pro roteiro dos embutidos: náufrago esquelético, exausto e morto de fome vai dar numa praia deserta. De repente, o cara se vê cercado por uma tribo de belos e belas jovens de corpo sarado. É conduzido sob a mira de lanças e flechas prum banquete onde ele teme vir a ser o prato principal. Mas não: chegando lá, o náufrago é recebido de braços abertos pelo velho cacique, tipo rijo e desempenado, apesar da idade avançadíssima, que o convida a traçar as fabulosas iguarias do banquete, às quais, como ele faz questão de ressaltar, todos na tribo devem a exuberante saúde de seus lindos corpos. E adivinha se as iguarias não são os embutidos de frango da Itaquerambu. Aí é só ir apresentando cada produto, um por um, nas mãos e na boca de cada membro da tribo, homens, mulheres, jovens, velhos e crianças. Mais do melhor pra toda a sua tribo. No final, um helicóptero de salvamento sobrevoa a aldeia. Estão buscando o náufrago, que corre a se esconder na maloca. Ele não quer ser achado. Está feliz ali, cercado pelas nativas e pelos embutidos de frango uma delícia, eles e elas. Tão tá. Vamo nessa. Habemus ideia. Agora, é só escrever essa porra. Mas quem vai escrever? Eu, claro. Quem mais? Você é que não vai. Nem vós, nem eles. Mas o problema, insisto, é que eu não estou aqui-agora. Minha cabeça minhas duas cabeças ainda não saíram do templo da Samayana. Será que ninguém aqui entende isso, porra? Aliás, com quem eu tô falando aqui porra? Até esse minuto tava achando que você era eu mesmo, como sempre. Mas me veio agora uma ideia maluca sobre a sua possível identidade. Nem quero especular muito sobre isso agora pra não bagunçar mais ainda o meu coreto psíquico. Mas é uma ideia interessante que o meu cérebro fabricou pra se entreter um pouco consigo mesmo enquanto não se decide a encarar os embutidos. Se der certo, tiro um filme da história de ontem na Samayana, e você, um livro. Não esquenta com isso agora, em todo caso. Continua lendo. Ou não. Cê que sabe. Por ora, só preciso de um ouvinte um qualquer você, que poderá ou não ser você. Que fome de cinema, cacete. Que fome de mulher também, agora e sempre. A Samayana, por exemplo. Sábia sensualíssima egressa das brumas brâmanes da Índia milenar, embora tenha nascido na Alta Sorocabana, numa fazenda em Anastácio, como reza aqui o folder do Centro Bhagadhagadhoga. Que alma imensa, que corpo acolhedor. Nem te conto. Nem te conto o cacete. Porra, se não conto. Já comecei a contar, aliás. Mas isso aqui não é pra ser conto nem romance. Digamos que seja um pré-roteiro de cinema. A história começa lá no templo da Samayana, no porão pra ser mais preciso. Quer dizer, começar começou nessa minha sala mesmo quando o Ingo chegou aqui no fim da tarde de ontem e pôs em marcha as engrenagens do destino, como ele mesmo diz a cada três minutos. Porque foi ele quem me levou pra conhecer a Samayana. E a Sossô foi junto. Eu tinha acabado de conhecer a Sossô, uma santinha do pau oco de deixar qualquer um com o pau recheado de sangue. O Ingo é o Ingo: citarista, poeta e vagau assumido,

19 praticante do ócio meditativo e da mais serena junkeria, meu amigo aleatório, fã de Jimi Hendrix, Jim Morrison, Jean Seberg, Jim das Selvas, molho Jimmy, Jeannie é um Gênio, gim tônica, ginasianas de meias três-quartos e das Gymnopedies do Satie, como ele adora se definir num jorro perdigótico-aliterativo. Agora, voltando a você, começa a me seduzir cada vez mais a ideia de estar aqui de papo contigo, pra valer, ainda que papo assincrônico. Me pergunto se você viu ou pelo menos ouviu falar do meu primeiro e até hoje único longa, o Holisticofrenia. Fudidão, cara. Ganhou prêmio na Colômbia. Posso te mandar um DVD. Ou não. Esquece. Fica aí criando ácaros na sua biblioteca que eu, do meu lado, vou tentando faturar o roteirinho da Itaquerambu até o fim dessa noite cachorra. Dez, doze páginas, no máximo, de pura cascata bajulo-corporativa, tentando amarrar os conceitos da empresa dentro dessa merreca de orçamento, e ponto final. Qualquer protozoário paralítico é capaz de escrever um troço desse. Vou partir daquela ideia do náufrago na ilha, os selvagens, o banquete de embutidos de frango, e tal. Putideia. Só tem um probleminha: a verba da produção não dá pra rodar nem meia sequência da putideia. Magina: praia deserta, dezenas de modelos, homens, mulheres e crianças, caracterizados de índio, tomadas de helicóptero. Nem fudendo. Estaca zero.

20 <2> Caraca, a porra do meu coração começou a dar uns pinotes de novo. Sentimentos espaventados frigindo na chapa quente da consciência. O velho desconforto patafísico de ser e estar em mim. Mas se eu fosse um outro qualquer, tenho certeza que o filhadaputa seria ainda pior que o meu atual mim mesmo. Batata. E estaria também às voltas com qualquer merda assemelhada a embutidos de frango pra levantar uma grana. Falando nos embutidos, tá começando a me bater uma certa larica, com pó e tudo. É que essa farinha do Miro é uma merda e o fumo é du bão. O tetrahidrocanabinol acaba prevalecendo sobre os alcaloides hiperbatizados, de modo que você pode encher o cu de pó e na sequência traçar uma feijoada, na boa. Além disso, aquele sensacional bacon com ovos da Terezinha que eu mandei hoje à tarde já era no meu estômago lavado de cerveja e shots de Jack Daniel s, que tem essa fama toda mas não passa dum pingão desgraçado como qualquer outro. Se a Terezinha estivesse aqui, eu bem que mandava a minha secretária japa sapecar mais uma rodada de bacon & eggs na frigideira. Tesão. O bacon, não a Terezinha, que você não conhece nem faria questão de conhecer, te asseguro. (Mas acho que vai acabar conhecendo, dum jeito ou de outro.) Cacete, começo a divagar. E já que comecei, continuo. Me agrada cada vez mais a ideia de sacar um roteiro de cinema daquela zoeirada de ontem no porão milenar. E é pra já. Assim elimino esse ruído da cabeça e abro espaço pra quantos embutidos de frango couberem lá dentro. Será um filme sem trama explícita, sem hitchcockadas suspensoides. Vou só encadear os fatos, um depois do outro, e pronto. Não tenho mais gosto por esse arsenal de ganchos que visam deixar o espectador pendurado pelo saco na ansiedade. Faz tempo que não tenho, aliás. Basta ver o Holisticofrenia, que rodei há uns 10 anos, sem recorrer a verba oficial, ou renúncia fiscal, nem porra nenhuma do tipo. O pouco que gastei veio do bolso do cunhadão. A única renúncia no filme foi à lógica. Simplesmente, catei a minha Sonynha digital, chamei meia dúzia de malucos que não estavam fazendo picas naqueles dias e saí filmando por aí. Quase não editei nada. Só cortei as sequências nas pontas, pra não ficar um troço de 10 horas de duração. Virou uma enxurrada de imagens em desespero celebrando o caos da vida, como apregoava o cartaz do filme. Nada de culpas corrosivas nem de castigos iminentes em cinemascope. Nada de quase nada, aliás. Do Hitchcock só roubarei agora a ideia que ele usou em Rope de paralelizar o tempo de filmagem com o tempo narrativo e o tempo real. Mas, ao contrário do gordão charuteiro, vou cravar essa proeza fora de estúdio, com duas equipes, uma de filmagem, outra de produção. Enquanto a equipe A roda uma sequência numa locação, a equipe B produz a próxima sequência na locação seguinte. Daí a equipe A segue o personagempivô da história até lá, filma a nova cena, e assim por delante. Não tem como uma ideia dessas não ficar ge-ni-al. Não tem também como arranjar dinheiro pra realizá-la. Não aqui pela minha produtora, pelo menos. Duvido que o Leco vá abrir a burra de novo pra

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