DFA em Engenharia de Estruturas 2009/2010. Disciplina de Opção Execução de Estruturas Júlio Appleton
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1 DFA em Engenharia de Estruturas 2009/2010 Disciplina de Opção Execução de Estruturas Júlio Appleton 1
2 Disciplina Execução de Estruturas PROGRAMA 1. Estruturas de Betão. Fabrico, colocação e cura do betão Juntas de betonagem. Cofragens e cimbres. Armaduras para betão armado e armaduras de pré-esforço. Aplicação e controlo do pré-esforço Aplicação de protecções superficiais (10,5h) 2. Estruturas Metálicas e Mistas. Execução em fábrica de elementos metálicos: corte, dobragem, soldadura; controlo da qualidade; tolerância. Transporte e montagem. Ligações e conectores. Aplicação de protecções contra a corrosão e contra o fogo. (10,5h) 2
3 Disciplina Execução de Estruturas HORÁRIO 3ª Feira 5 Janeiro h30m 13.00h 4ª Feira 6 Janeiro h00m 13.00h Execução de Estruturas Enquadramento geral ENV ª Feira 7 Janeiro 2010 Execução de Estruturas Metálicas 11h30m 13.00h Enquadramento geral ENV
4 Disciplina Execução de Estruturas HORÁRIO 3ª Feira 12 Janeiro h30m 13.00h 4ª Feira 13 Janeiro h 11h30m Aditivos adjuvantes para betão Drª Nídia Dias SIKA Execução do Pré-Esforço Engº Romão de Almeida VSL 13 Janeiro 2010 Revestimento da Protecção de Estruturas 11h30m 13.00h Metálicas Drª Elsa Vaz Pereira e Drª Paula Rodrigues - LNEC 5ª Feira 14 Janeiro h30m 13.00h 6ª feira 15 Janeiro h 12h00m Execução de Estruturas Pré-Fabricadas Engº Filipe Saraiva Pavicentro Cofragens e Cimbres Engº Peter John Doka 4
5 Disciplina Execução de Estruturas HORÁRIO 3ª Feira 19 Janeiro h30m 13.00h 4ª Feira 20 Janeiro h00m 13.00h 5ª Feira 21 Janeiro h30m 13.00h Controlo da Qualidade de Execução de Estruturas Metálicas Engº João Braz Luis ISQ Visita à Martifer Montagem e Execução de Estruturas Metálicas Prof. Francisco Virtuoso IST 5
6 Disciplina Execução de Estruturas AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS 1. Monografia ( 25 páginas) sobre um tópico de execução de estruturas: Estruturas de Betão Estruturas Metálicas - Cimbres - Sistemas de Protecção - Industrialização Armaduras - Ligações, - Durabilidade de Sistemas de Pré-esforço - Montagem - Cura do Betão - - Betão Autocompactável - Betão Colorido - Pré-fabricação de Pontes - Pré-fabricação de Edifícios - Custos - Planeamento de Execução Ou um tema a propor pelos alunos A monografia será apresentada oralmente (fim de Fevereiro) e nessa ocasião serão colocadas 2 questões sobre outros temas de execução de estruturas. 6
7 1. Execução de Estruturas de Betão 1.1 Gerais REFERÊNCIAS ENV : 2005 Execução de estruturas em betão. Parte 1: Regras gerais REBAP Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado Dec-Lei 348-C/83 de 30 Julho FIP Guide to Good Practice Practical Construction, 1975 J. Calvarela Ruiz, et al Ejecución y control de estruturas de hormingón, INTEMAC, Cofragens e Cimbres fib Bul 48 (2009) Guide to Good Practice Formwork and falsework for heavy construction 1.3 Betão EN 206 Betão MC 90 Appendix D Concrete Technology 7
8 1.4 Armaduras para Betão Armado REFERÊNCIAS pren10080:1999 Steel for the Reinforcement of Concrete Weldable Reinforcing Steel General Bul. 164-CEB Industrialization of Reinforced in Reinforced Concrete Structures, 1985 LNEC E449:1998 Varões de aço A400NR E455:2002 Varões de aço A400NR de ductilidade especial E456:2000 Varões de aço A500ER para armaduras de betão armado Característica, ensaios e marcação E457:2002 Varões de aço A500EL para armaduras de betão armado Característica, ensaios e marcação E458:2000 Redes electrossoldadas para armaduras de betão armado Característica, ensaios e marcação E460:2002 Varões de aço A500NR de ductilidade especial para armaduras de betão armado Característica, ensaios e marcação 8
9 REFERÊNCIAS 1.5 Pré-Esforço EN10138 Aços de Pré-Esforço FIP Guide to Good Practice Prestressed Concrete: safety precautions in post-tensioning, 1989 FIP Guide to Good Practice Preparation of Specification for Post-Tensioning, 1992 FIP Guide to Good Practice Quality Assurance and Quality Control for Post-Tensioned Concrete Stuctures, 1986 FIP Technical Report Tendons, 1995 CEN SC2 Nº 46 Mechanical Tests and Requirements for Post-Tensioning Systems. EN 523 Bainhas EN 446 Injecção EN 447 LNEC E459 E452:2004 Fio de aço para pré-esforço E 453:2002 Cordões de aço para pré-esforço fib Bul 7 (2000) Corrugated plastic ducts for internal bonded post-tensioning fib Bul 11 (2001) Factory applied corrosion protection of prestressing steel fib Bul 15 (2001) Durability of post-tensioning tendons fib Bul 20 (2002) Grouting of tendons in prestressed concrete fib Bul 33 (2005) Durability of post-tensioning tendons 9
10 REFERÊNCIAS 1.6 Pré-Fabricação FIP Manual fib Bul 6 (2000) Special design considerations for precast prestressed hollow core floors fib Bul 19 (2001) Precast concrete in mixed construction fib Bul 29 (2004) Precast concrete bridges fib Bul 43 (2008) Structural connections for precast concrete buildings 1.7 Sites para consulta na internet fib ERMCO 10
11 REFERÊNCIAS 2. Execução de Estruturas de Metálicas 2.1 Gerais pr EN Condições gerais de fornecimento de elementos de estruturas de aço e alumínio pr EN Condições gerais de fornecimento de elementos de estruturas de aço e alumínio Curso CMM EN Execução de Estruturas de Aço e de Estruturas de Alumínio Novembro Materiais EN Hot rolled products of structural steels 2.3 Ligações 2.4 Protecção EN ISO Tintas e Vernizes. Protecção Anticorrosiva de Estruturas de Aço por Esquemas de Pintura 11
12 ENV Execução de Estruturas em Betão (2005) 1 Objectivo e Campo de Aplicação 2 Classificação das Acções 3 Definições 4 Documentação 5 Cimbres e cofragens 6 Armaduras 7 Pré-Esforço 8 Betonagem 9 Execução com produtos préfabricados e com componentes pré-moldados no estaleiro Anexo A Guia sobre documentação Anexo B Guia sobre cimbres e cofragens Anexo C Guia sobre armaduras Anexo D Guia sobre pré-esforço Anexo E Guia sobre betonagem Anexo F Guia sobre tolerâncias geométricas Anexo G Guia sobre inspecção 10 Tolerâncias Geométricas 11 Inspecção 12
13 Cofragens, Cimbres e Andaimes Cofragem com painéis de contraplacado marítimo Moldes em betão vazado para aligeiramento da laje 13
14 Tipos de Cofragem Tradicional (madeira) Executado para cada caso específico Paineis Standard Doka, Peri, Moldes perdidos, pré-lajes não colaborantes Moldes trepantes (movimento com macacos hidráulicos ou gruas) Moldes deslizantes (torres, chaminés, silos, ) 3 a 5m/dia 14
15 Moldes Metálicos Cofragens Cofragens de Madeira 15
16 Cofragens Moldes Perdidos 16
17 Cofragens, Cimbres e Andaimes Requisitos dos moldes (cofragens) Garantir a geometria definida (dentro das tolerâncias admissíveis) Definir a textura e qualidade da superfície do betão Resistir às acções durante a construção (com reduzida deformação) Garantir a estanqueidade Permitir a fácil descofragem sem introduzir danos na estrutura Projecto: A acção principal nas cofragens é a correspondente ao impulso do betão no estado fresco O projecto deve ser realizado de acordo com a Regulamentação em vigor (Estrutura metálica, de madeira,...); Deve ter em conta as acções actuantes Deve garantir a resistência e uma reduzida deformabilidade (prever eventualmente contraflechas). Cuidados na Montagem e Escoramento A executar em conformidade com o projecto Deve realizar-se uma limpeza antes da betonagem Devem adoptar-se espaçadores adequados para as armaduras, ou seja em número suficiente, com a resistência necessária e com uma durabilidade semelhante à requerida à estrutura de betão Devem adoptar-se esticadores adequados, evitando-se varões correntes Devem adoptar-se janelas na face inferior para permitir a limpeza dos moldes. 17
18 Cofragens, Cimbres e Andaimes Inserções nas Cofragens (3) Desmoldagem Para diminuir a aderência betão/cofragem é usual utilizarem-se óleos descofrantes (óleos de origem mineral, ceras,...), os quais não devem ser prejudiciais ao betão, às cofragens e às armaduras. Não devem ainda ter efeitos nocivos na qualidade da superfície nem devem ser nocivos ao ambiente. Outros Aspectos A utilização de cofragens deslizantes requer cuidados adicionais. Para melhorar a qualidade da camada superficial do betão poderão adoptar-se cofragens de permeabilidade controlada. 18
19 Cimbres Um cimbre é uma estrutura provisória que tem como objectivo suportar o peso da estrutura enquanto o betão é colocado e compactado, até que a estrutura de betão tenha a resistência necessária para se autosuportar Apoio de cimbre ao solo Cimbre ao solo do tipo contínuo 19
20 Cimbres Cimbres para pavimentos em edifícios apoiados nos pisos já realizados Apoiados no terreno (distribuído por muitos prumos ou com torres e asnas, ) Cimbres móveis para lajes ou túneis para pontes a betonar tramo a tramo Cimbre móvel superior Cimbre móvel inferior para pontes a betonar por aduelas sucessivas em consola (3 a 5m por aduela) Vigas de Lançamento (para Aduelas Pré-Fabricadas) 20
21 Cimbres Tipos Actualmente parte significativa destas estruturas é realizada com elementos desmontáveis, do seguinte tipo Perfis de aço ou elementos tubulares em geral pintados (e ou galvanizadas) que podem ser unidos através de braçadeiras metálicas e ligadas a chapas de apoio podendo ser providas de sistemas de rosca que permitem regular o comprimento total. No topo podem ser providos de forquilhas com ou sem rosca de nivelamento. Estes sistemas facilitam o nivelamento e o descimbramento Projecto O projecto do cimbre deve ter em conta O peso próprio do cimbre e cofragens O peso dos trabalhadores (sobrecargas de utilização) A força do vento O peso do betão Forças devidas a acções horizontais acidentais devidas a desvios de montagem (imperfeições geométricas) As acções nos prumos devem ter em conta a deformação da estrutura do cimbre. O travamento dos cimbres através de diagonais é fundamental. Os travamentos deverão ser ligados em todos os prumos e perto dos nós Quando necessário os cimbres deverão ser atirantados 21
22 Cimbres Cimbre com Torres e Vigas Metálicas 22
23 Cimbres Cimbre Móvel Inferior 23
24 Cimbres Cimbre Móvel Superior 24
25 Cimbres Cimbre/Carro de Avanços para Aduelas em Consola 25
26 Cimbres Montagem A montagem dos cimbres deve seguir desenhos detalhados, deve ser realizada por pessoal especializado e objecto de controlo independente do montador. As cargas devem ser transmitidas aos prumos evitando excentricidades, no topo e na base O apoio dos cimbres deve ser especialmente cuidado, sendo realizado através de solipas de madeira e/ou lajes de betão, devendo assegurar-se a capacidade do solo existentes e sempre que necessário deve proceder-se ao seu saneamento. Quando necessário podem utilizar-se estacas de madeira ou de betão para reforçar a capacidade de carga do solo. Se o terreno for inclinado é necessário realizar banquetas ou introduzir dispositivos especiais de contenção do solo. Descimbramento Garantir o necessário período de permanência das cofragens e do escoramento O critério para definir a idade do betão que permite o descimbramento é o de verificar que a estrutura com as acções actuantes apresenta o necessário coeficiente de segurança em relação à rotura e não fica sujeita a deformações excessivas. 26
27 Cimbres Em estruturas pré-esforçadas o escoramento pode ser removido após o tensionamento dos cabos, o qual ocorre usualmente entre os 3 e 7 dias. Em estruturas de betão armado os períodos necessários para a manutenção dos moldes e prumos são a título indicativo os seguintes: Temperatura à face do betão Cogragens verticais 9 h 12 h 18 h 30 h Lajes cofragem da face inferior 3 dias 4 dias 6 dias 10 dias prumos 7 dias 10 dias 15 dias 25 dias Vigas cofragem da face inferior 7 dias 10 dias 15 dias 25 dias prumos 10 dias 14 dias 21 dias 36 dias 27
28 Armaduras para Betão Armado As características das armaduras ordinárias estão definidas no EC2 EN Anexo C, devendo ser indicado no Projecto o tipo de armaduras adoptadas 28
29 Armaduras para Betão Armado Moldes para realização das nervuras Malhas pré-fabricadas 29
30 Armaduras para Betão Armado Pré-fabricação de armaduras 30
31 ARMADURAS PARA BETÃO ARMADO Marcação dos varões A geometria das nervuras permite identificar: Classe de resistência Classe de ductilidade País produtor Fabricante A400NR (classe B) A400NR SD (classe C) 31
32 ARMADURAS PARA BETÃO ARMADO Marcação dos varões A500NR (classe B) A500NR SD (classe C) A500 ER (classe A) 32
33 ARMADURAS PARA BETÃO ARMADO Marcação dos varões Identificação do país e do fabricante A400NR SD (classe C) 33
34 Armaduras para Betão Armado Transporte e armazenamento Exemplo de armazenamento do aço evitando o contacto com o solo 34
35 Armaduras para Betão Armado Corte e dobragem Utilização de meios mecânicos apropriados Não é permitida a dobragem com recurso ao aquecimento dos varões O diâmetro de dobragem deve ser o requerido conforme especificado no EN A desdobragem de varões só poderá se autorizado se for utilizado equipamento especial. Soldaduras A soldadura é aplicável em aços com as necessárias características. As malhas electrossoldadas tem a vantagem de a soldadura ser realizada em ambiente industrial com rigoroso controlo de qualidade. Não deve ser aplicada em dobras ou elementos sujeitos a fadiga Fabrico, montagem e colocação Adoptar os espaçadores/cadeiras necessários para assegurar o recobrimento especificado (nominal) 35
36 Armaduras para Betão Armado Espaçador plástico em pilar o qual pode rodar quando da colocação da cofragem de introdução das armaduras no modelo Exemplo de espaçador pré-fabricado em betão Montagem Deixar o espaço para a passagem do vibrador Garantir que as malhas de armaduras são rígidas e estáveis durante a betonagem. A ligação entre armaduras deverá ser efectuada com arame de atar ou soldadura por pontos. A utilização de acopladores é permitida desde que comprovada a sua eficácia. 36
37 Armaduras de Pré-Esforço Requisitos: As características dos aços de pré-esforço estão definidas no EC2, EN e na Norma Europeia No projecto deve ser claramente definido quais os aços de pré-esforço adoptados. É necessário verificar que todas os componentes dos sistemas de pré-esforço (prétensão ou póstensão aderente ou não aderente) estão conforme o sistema homologado ou aprovação técnica europeia e devidamente Identificadas. As bainhas de aço devem estar em conformidade com a EN523 Transporte e armazenamento Os materiais sensíveis à corrosão devem ser protegidos durante o transporte e armazenamento Bobine de cordão de pré-esforço e dispositivo de desenrolamento 37
38 Armaduras de Pré-Esforço Fabrico de armaduras O corte deve ser efectuado por disco. Devem ser colocados os tubos de purga necessários. Não é permitida a soldadura ou corte a maçarico de aço de pré-esforço ou de ancoragens. As bainhas e suas juntas devem ser seladas para protecção contra a penetração de água. Pormenor da fita de selagem na zona de emenda das baínhas 38
39 Colocação e Montagem Armaduras de Pré-Esforço Pormenor da montagem e apoio das baínhas de cabos de pré-esforço Vista geral das armaduras ordinárias e dos tubos de purga dos cabos de pré-esforço 39
40 Armaduras de Pré-Esforço Pormenor de fixação da ancoragem de um monocordão à cofragem Pormenor da zona de ancoragem de cabos de pré-esforço As armaduras de pré-esforço devem ser colocadas e fixadas de modo a conservarem a sua posição dentro das tolerâncias admissíveis Devem ser previstas purgas, devidamente fixadas, nas extremidades das bainhas e nos pontos onde se podem acumular água ou ar. 40
41 Armaduras de Pré-Esforço Protecção temporária (Anexo D da ENV 13670) recomendação Deve procurar-se respeitar os seguintes períodos máximos: - 12 semanas entre a data de fabrico dos cabos e a injecção - 4 semanas entre a data de montagem dos cabos sobre as cofragens e a betonagem - 2 semanas entre o pré-esforço e a injecção Caso contrário devem ser adoptadas medidas de protecção provisórias. Aplicação do pré-esforço É fundamental que o pessoal seja qualificado para este tipo de trabalho, que o equipamento esteja calibrado e que tenham sido adoptadas as medidas de segurança do PSS. O plano de puxe deve ser detalhado e aprovado previamente A aplicação ou a transferência de pré-esforço a uma estrutura deve ser efectuada progressivamente e só é permitida quando a resistência do betão cumprir os requisitos da EN Não deve ser permitida a aplicação de pré-esforço por postensão com temperaturas inferiores a 10 C. O pré-esforço só pode ser aplicado após verificar-se se a resistência do betão atingiu o valor necessário para cada problema específico Todas as operações devem ser registadas 41
42 Tolerância para alongamentos Armaduras de Pré-Esforço As seguintes tolerâncias dos desvios entre os valores observados e os previstos no plano de puxe são admissíveis: < 10% para um cabo (postensão) e 5% para uma armadura de pretensão < 5% para a totalidade dos cabos (postensão) de um elemento estrutural ou 3% para a totalidade das armaduras da pretensão. Se não forem verificadas estas tolerâncias devem ser tomadas medidas de acordo com o especificado no projecto. Injecção dos cabos As injecções dos cabos deve ser feita com calda de cimento apropriada (EN 446 e EN447) ou lubrificantes ou ceras apropriadas Antes da injecção deverá verificar-se que os cabos e tubos de purga estão livres A injecção pode ser efectuada por vácuo, devendo ser executada por empresa especializada Após a injecção proceder-se-à à selagem de ancoragens e aberturas,... 42
43 Betão O betão deve ser especificado e produzido de acordo com a EN 206 e Especificações do LNEC, integradas nesta norma. Tipo de instalação para a produção do betão Estas centrais incluem: Depósito de inertes Silo para armazenamento de cimentos Estruturas de transporte dos materiais Balanças para pesagens Central de mistura Local de descarregamento Laboratório de autocontrolo Antes da Betonagem Realizar estudo de composição do betão < central de betão pronto central de betão em obra Realizar plano de betonagem, o qual deve incluir a localização das juntas de betonagem e a preparação de toda a logística para executar a betonagem. As juntas de betonagem devem ser localizadas em zonas de esforços reduzidos, sempre que possível Preparar os moldes e armaduras e verificar a sua limpeza 43
44 Transporte Betão Por camião autobetoneira (o tempo de transporte deve ser limitado nas situações correntes a minutos) Por bombagem (bombas com capacidade para transporte de 12 a 200 m 3 /hora, e betão com composição adequada e adoptada a este tipo de transporte) Por tapete rolante Por balde (depósito aberto) Betonagem, Colocação e Compactação A realizar apenas após concluídas todas as tarefas de inspecção e desde que as condições climatéricas o permitam (se necessário a zona a betonar deverá ser protegida contra a radiação solar, vento forte, congelação, água, chuva e neve). O betão deve ser colocado e compactado de modo a assegurar que todas as armaduras e elementos a integrar no betão ficam adequadamente embebidas de acordo com as tolerâncias do recobrimento e que se obtém a resistência e durabilidade pretendidas, os seguintes aspectos deverão ser considerados: 44
45 Betão Minimizar a segregação Descarregar o betão na vertical, a baixa altura Começar a betonagem pelas zonas mais baixas quando existe inclinação significativa da cofragem Utilizar anteparas ou tubagens para colocar o betão Vibração/compactação Pode ser: Manual com vibrador ( 50m de diâmetro), régua vibrante ou vibração da cofragem (para peças de pequena espessura) ou com mesas vibrantes (pré-fabricação) Após a vibração não devem continuar a aparecer bolhas de ar à superfície. Por cada camada não superior a 50 cm de espessura aplicar a vibração. Em secções muito espessas a recompactação da camada superficial é recomendada 45
46 Betão Betonagem da laje de um edifício 46
47 Betão Cura O betão nas idades jovens deve ser objecto de cura e protecção: para minimizar a retracção plástica para assegurar uma resistência superficial adequada para assegurar uma durabilidade adequada na zona superficial para assegurar resistência à congelação para o proteger contra vibrações prejudiciais, impacto ou danos. Os seguintes métodos de cura são admissíveis separadamente ou em sequência: Manter a cofragem Cobrir a superfície de betão com membrana impermeáveis Colocação de coberturas húmidas Manter a humidade da superfície visível do betão. 47
48 Betão 48
49 Betão 49
50 Deficiências de Execução 50
51 Deficiências de Execução Selecção dos Materiais Reacções expansivas fendilhação do betão deterioração 51
52 Deficiências de Execução Colocação Compactação do Betão Saída de finos acumulação de agregados Deterioração por corrosão 52
53 Deficiências de Execução Cofragens Deficientes Deficiente colocação da cofragem 53
54 Deficiências de Execução Posicionamento das Armaduras Armaduras sem recobrimento 54
55 Deficiências de Execução Posicionamento das Armaduras Cabos de pré-esforços mal posicionados alteração dos esforços fendilhação Deficiente posicionamento da armadura dificuldades de betonagem vazios corrosão 55
56 Deficiências de Execução Posicionamento das Armaduras/Espaçadores Espaçadores em material inadequado Deficiente colocação dos espaçadores 56
57 Deficiências de Execução Colocação Compactação do Betão - Juntas Segregação do betão Concentração da deterioração nas zonas segregadas 57
58 Deficiências de Execução Colocação Compactação do Betão - Cura Vazios sob o varão Assentamento do betão Malha de armaduras marcada na superfície 58
59 Deficiências de Execução Colocação Compactação do Betão - Cura Fendas horizontais provocadas pela restrição da cofragem ao assentamento do betão Cura do betão Falta de humedecimento da superfície Retracção plástica Fendilhação do betão 59
60 Controlo de Qualidade Colocação Compactação do Betão - Juntas 60
61 Classes de Inspecção Controlo de Qualidade 61
62 Inspecção de Materiais e Produto Controlo de Qualidade 62
63 Inspecção da Execução Controlo de Qualidade 63
64 Controlo de Qualidade Na EN13670 listam-se nos capítulos 11.4 a 11.7 os aspectos principais que devem ser objecto de inspecções nas seguintes tarefas: Inspecção dos cimbres e das cofragens Antes da betonagem Depois da betonagem Inspecção das armaduras Antes da betonagem Depois da betonagem Inspecção do pré-esforço Conformidade com as especificações Antes da betonagem Antes do pré-esforço Antes da injecção Inspecção das operações de betonagem 64
65 Controlo de Qualidade Tolerâncias (EC2) define o máximo desvio aceitável entre uma variável geométrica medida em obra e o correspondente valor nominal especificado no projecto Generalidades 65
66 Controlo de Qualidade Tolerâncias na posição de fundações 66
67 Tolerâncias de verticalidade em pilares e paredes Controlo de Qualidade 67
68 Controlo de Qualidade Tolerâncias na posição de pilares e paredes em planta 68
69 Controlo de Qualidade Tolerâncias de implantação em vigas e lajes 69
70 Controlo de Qualidade Tolerâncias geométricas em vigas e lajes 70
71 Tolerâncias dimensionais em secções Controlo de Qualidade 71
72 Controlo de Qualidade Tolerâncias dimensionais em secções 72
73 Controlo de Qualidade Tolerância do desempeno de superfícies e arestas 73
74 Controlo de Qualidade Tolerâncias na localização de aberturas e inserções 74
75 Controlo de Qualidade Elevada qualidade do acabamento em estrutura de betão de geometria complexa A garantia da qualidade de uma estrutura envolve todas as actividade e intervenientes do processo construtivo, destacando-se: Controlo do Projecto Controlo da Produção e Execução, de acordo com as classes de inspecção especificado no projecto. Controlo da Qualidade da Estrutura Concluída A garantia da qualidade deve ser verificada por controlo interno e externo 75
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