2013. Relatório e Contas
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1 2013. Relatório e Contas
2 CONDURIL Engenharia, S.A.
3 2 Relatório e Contas. 2013
4 2013. Relatório e Contas 3
5 Relatório e Contas Espanha. Extremadura Conservatória do Registo Comercial de Valongo Capital Social: euros NIF: Alvará nº 568 4
6 Não há ventos favoráveis para quem não conhece o seu rumo Séneca Índice I. Informação Corporativa II. Relatório de Gestão III. Demonstrações Financeiras e Anexos IV. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal V. Certificação Legal das Contas
7 Relatório e Contas I Portugal. Torre de Radar do Norte 6
8 Informação Corporativa 7
9 Relatório e Contas A Conduril Engenharia, S.A. é uma sociedade anónima gerida por uma Comissão Executiva eleita nos termos legais cujos órgãos sociais têm a seguinte composição: Mesa da Assembleia Geral João Baqueiro Oliveira (Presidente) Amadeu Augusto Vinhas António Emanuel Lemos Catarino Conselho de Administração António Luís Amorim Martins (Chairman) Maria Benedita Andrade de Amorim Martins Maria Luísa Andrade Amorim Martins Mendes Ademar Américo Soares Paiva Álvaro Duarte Neves Vaz António Baraças Andrade Miragaia Carlos António Soares de Noronha Dias Ricardo Nuno Araújo Abreu Vaz Guimarães Comissão Executiva Maria Benedita Andrade de Amorim Martins (CEO) Maria Luísa Andrade Amorim Martins Mendes (VicePresidente) Ademar Américo Soares Paiva Álvaro Duarte Neves Vaz António Baraças Andrade Miragaia Carlos António Soares de Noronha Dias Ricardo Nuno Araújo Abreu Vaz Guimarães Conselho Fiscal Crisóstomo Aquino de Barros (Presidente) Daniela Brás Vigário Silva José Tiago Sapage Meireles de Amorim José Álvaro Fonseca Moura (Suplente) Revisor Oficial de Contas Horwath & Associados, SROC, Lda. Representada por Ana Raquel B. L. Esperança Sismeiro Sónia Bulhões Costa Matos Lourosa (Suplente) 8
10 Comissão de Remunerações CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (CHAIRMAN) Conselho Fiscal Comissão de Auditoria Interna (Unidade de Controle) COMISSÃO EXECUTIVA (CEO) Controle Operacional Áreas Geográficas MALAWI SENEGAL BOTSWANA ANGOLA PORTUGAL MOÇAMBIQUE CABO VERDE ESPANHA ZÂMBIA Áreas Funcionais Ambiente e Vias H. e A. C. C. Ilhas Qualidade Informática Inovação Laboratório Segurança Recursos Humanos Compras e Tesouraria Gabinete Jurídico Serviço Admin. e Financeiro Gabinete Economia Gabinete Estudos Parque e instalações Fixas OBS. a) dentro da C.E. há um substituto designado para cada elemento incluindo um vicepresidente b) serão atribuídas várias áreas funcionais a cada um dos elementos da C.E. Comissões Especializadas Finanças e Tesouraria Aquisição de Imobilizado Análise de Contratos Comité de Carreiras Mercado e Marketing Controle Interno Nota: Cada área geográfica adota uma estrutura organizacional com a filosofia da de Portugal mas terá em consideração as circunstâncias locais próprias quer em dimensão, quer em especificidade 9
11 Relatório e Contas ESPANHA PORTUGAL CABO VERDE SENEGAL MALAWI ANGOLA ZÂMBIA BOTSWANA Conduril no Mundo MOÇAMBIQUE 10
12 Sucursais Subsidiárias ACE S Outras Conduril Angola Métis Engenharia Nó Carregado Estradas da Planície Conduril Moçambique Urano Baixo Alentejo Planestrada Conduril Bostwana ENOP Algarve Litoral Rotas do Algarve Litoral Conduril Cabo Verde Mabalane Inertes Alcántara Garrovillas Marestrada Conduril Senegal 4M Properties Conduril Zâmbia Conduril GCI Conduril Malawi Edirio 11
13 Relatório e Contas II Angola. Kwanza Sul 12
14 Relatório de Gestão 13
15 Relatório e Contas O Conselho de Administração da CONDURIL Engenharia, S.A., no cumprimento dos estatutos e disposições legais aplicáveis nomeadamente nos termos dos artigos 65º e 66º do Código das Sociedades Comerciais, apresenta e submete à apreciação da Assembleia Geral de Acionistas, o relatório de gestão, as contas do período e demais documentos de prestação de contas, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de O contexto económico do país e da Europa é marcadamente negativo para a atividade das empresas como a nossa, que se dedicam exclusivamente às empreitadas de obras públicas, setor que apresentou os piores índices das últimas décadas. Como tal, vemonos obrigados a procurar novos mercados, senda na qual África tem sido basilar, mas onde os riscos políticos e económicos são irrefutáveis. Como tal, no âmbito do seu governo, a Conduril possui uma política interna sólida de identificação, qualificação e mitigação dos riscos que podem ter um impacto negativo na concertação dos nossos objetivos esta é uma preocupação alicerçada pelo Conselho de Administração e pela Comissão Executiva, bem como pelas várias Comissões Especializadas existentes. Atualmente, estamos presentes nos mercados de Portugal, Angola, Moçambique, Botswana, Espanha, Cabo Verde, Senegal, Zâmbia e Malawi, os quais, no âmbito deste relatório, nos merecem os seguintes comentários: a) Em Portugal, a chave para a inversão da tendência recessiva poderá estar na concretização do plano de investimentos prioritários para o sexénio cuja definição e implementação tarda em ocorrer; b) A economia angolana encontrase numa fase de expansão mais moderada em resultado do processo de transformação estrutural que se encontra a atravessar: o setor petrolífero tende a contribuir com incrementos decrescentes e intensificase a diversificação do setor produtivo e empresarial patrocinado pelo esforço de investimento público em infraestruturas de apoio a esse desenvolvimento e pela criação de um ambiente macroeconómico favorável. De realçar o reforço do sistema bancário nacional, com a introdução da nova lei cambial, no âmbito da desdolarização da economia, e o controlo da inflação que pela primeira vez esteve abaixo dos 8%; c) Tendência de abrandamento registouse também em Moçambique em resultado das cheias ocorridas em 2013 e da instabilidade política sentida, sendo decisivo para o desempenho futuro desta economia a indústria extrativa; d) O Senegal, muito dependente do setor primário, tem dado maior enfoque a projetos para o desenvolvimento agrícola, enquanto Cabo Verde, como pequena economia aberta que é, com elevada dependência dos fluxos de investimento estrangeiro, encontra se condicionada pela conjuntura internacional; e) A Zâmbia possui as maiores reservas de cobre de África sendo grandes as expectativas quanto ao contributo que a conclusão de grandes projetos mineiros, em 2014, venham a ter na economia, acelerando o desenvolvimento das envelhecidas e insuficientes infraestruturas de comunicação e potenciando os níveis positivos de crescimento que este país tem vindo a apresentar; f) Como modelo de boa governança e de boa gestão dos recursos minerais existentes mantémse o Bostwana, que promove a estabilidade e o progresso social e económico do país, exemplarmente. Botswana. Gaborone Moçambique. Cabo Delgado Angola. Lunda Sul 14
16 2. A Conduril mantém a aposta na consolidação da sua atividade internacional, intensificandoa com a expansão a novos mercados, culminando o ano de 2013 com o aumento significativo do contributo do mercado externo para o volume de produção: mais de 93%. A presença internacional foi reforçada com a entrada nos mercados do Malawi e do Senegal, com obras hidráulicas, e da Zâmbia, com uma obra de vias de comunicação, sendo esperada uma intensificação do volume de trabalhos em 2014 nestes dois últimos mercados. Em Angola, a estratégia de atuação definida permitiu a angariação de novas obras e a ampliação do leque de clientes, reforçando a nossa posição neste mercado, onde estamos presentes desde O investimento que se tem realizado neste país permite à Conduril a cobertura de todo o território angolano através de Direções Provinciais devidamente autonomizadas e providas de recursos humanos e técnicos capazes de desenvolver qualquer tipo de obra. O volume de obras em Moçambique não registou a performance esperada porém, para 2014, prevêse uma evolução favorável. No Botswana, apesar de a atividade ter assumido uma menor magnitude em 2013, as propostas apresentadas para novas empreitadas fazemnos acreditar na continuidade e longevidade deste mercado. Por sua vez, as empreitadas em Espanha e Cabo Verde mantêmse estáveis. Senegal. SaintLouis Angola. Viana (Urano) Angola. Luanda (Sede) 3. Em resposta às exigências e necessidades colocadas pelos novos mercados e pelas novas obras, em 2013 foram realizados significativos investimentos em ativos fixos tangíveis que ascenderam a cerca de 19 milhões de euros (em 2012: cerca de 4 milhões de euros), no qual se destaca o volume expressivo de novos equipamentos industriais adquiridos. Em Angola, foi construída a fábrica e respetiva sede administrativa e iniciada a atividade da Urano, Lda., empresa metalomecânica, vocacionada para a construção e comercialização de todo o tipo de estruturas metálicas. Seguindo a orientação estratégica de potenciar a eficiência no desempenho operacional, o grupo Conduril prosseguiu com melhorias nos processos organizativos, desde logo, no domínio da gestão administrativa e financeira. De destacar as ações implementadas na padronização e integração dos sistemas de gestão empresarial de todas as unidades de negócio do Grupo, ao qual não está alheio o processo de centralização na sede dos serviços de contabilidade e desenvolvimento de centros partilhados. O investimento realizado só foi possível pelo facto de, ao longo dos anos, se terem criado as condições necessárias para o reforço da nossa capacidade económica e financeira: aumento de capitais e contenção da dívida, o que implica conseguirse margens acima dos mínimos razoáveis, bons indicadores económicofinanceiros e muita confiança no futuro. 15
17 Relatório e Contas Em síntese, os nossos indicadores ao longo dos últimos três anos, apresentam a seguinte evolução: M % 81% 93% Volume de Negócios M Resultado Líquido do Período % 19% 7% mercado externo mercado interno EBITDA 15 Dívida Líquida M M Capital Próprio 75% Autonomia Financeira % M % 30% 50 15% % % 200% 150% 100% 50% 0% Liquidez Geral 16
18 Apesar da diminuição do volume de negócios verificada, assistese a uma melhoria da generalidade dos indicadores económicofinanceiros do grupo Conduril, com particular enfoque na ausência de Dívida Líquida, no reforço contínuo dos Capitais Próprios e, consequentemente, no aumento da Autonomia Financeira. O desempenho da Conduril foi, uma vez mais, reconhecido pelas entidades externas, com algumas distinções, das quais se destacam: 1.º lugar no Prémio Exportação Empresa Exportadora do Ramo Serviços (BES); 3.ª Melhor Empresa do Setor (Exame); 5.ª Melhor Empresa (Diário de Notícias); 6.ª Grande Empresa no Prémio Excelência no Trabalho (Diário Económico). 5. O fator preponderante para obtermos estes resultados são os nossos recursos humanos que, no universo Conduril, ascenderam a cerca de 2000 colaboradores em Neste domínio, as iniciativas desenvolvidas têmse focalizado na adaptação e flexibilização da sua estrutura organizacional, de forma a adequála às necessidades e exigências do mercado, tanto interno como externo. A escassez de oportunidades de negócios em território nacional tem requerido a canalização de esforços para o estrangeiro. A Conduril mantém como prioridade o investimento em formação: ao longo do ano continuou a investir na formação contínua e na valorização profissional dos seus colaboradores, tendo sido realizadas 80 ações de formação, com a participação de 562 colaboradores do universo Conduril, representando um total de horas de formação. Criada em outubro de 2009 em Angola, a atividade da Conduril Academy está hoje consolidada e é fruto de elevado reconhecimento externo por parte das autoridades locais, com especial destaque ao envolvimento na alfabetização e na aceleração escolar dos nacionais angolanos. Em 2013, foi distinguida pela Fundação Eduardo dos Santos (FESA) e pelo Ministério da Educação com o 3º lugar do Prémio Nacional de Alfabetização, e foi selecionada pelo Governo de Angola para ser uma das duas candidaturas nacionais ao International Literacy Prize organizado pela UNESCO. Na esfera da responsabilidade social, mantemos como parcela importante da nossa política de pessoal, o seu Fundo de Pensões, cujo valor ascendeu no final de 2013 a cerca de 8 milhões de euros. Tem sido dada continuidade à iniciativa de garantir uma proteção de saúde aos colaboradores com a apólice de Seguro de Saúde Conduril e de homenagear os que completam 25 anos de serviço, com a atribuição de uma distinção que visa reconhecer o seu empenho e dedicação. Cabo Verde. Santiago Portugal. ETAR do Cávado 17
19 Relatório e Contas O bom desempenho global da empresa é influenciado não só pelo enfoque dado ao Essencial sobre o Governo da Conduril documentos orientadores existentes que registam procedimentos resultantes de muitas reflexões ao longo dos anos mas também pela forma como o Sistema Integrado de Gestão é interiorizado e assumido, daí darmos toda a atenção à revalidação das certificações no âmbito da qualidade e segurança em Portugal, na Sucursal de Angola e na Métis, pela APCER (NP ISO 9001 e OHSAS 18001); do ambiente em Portugal, pela APCER (NP EN ISO 14001); da acreditação do laboratório central (NP EN ISO/IEC 17025), pelo IPAC. Neste sentido, também nos propomos alcançar, a médio prazo, a certificação do sistema de gestão da qualidade, pela APCER, na Sucursal de Moçambique e na ENOP, estando definido um objetivo equivalente para a recémcriada Urano, em Angola, para a qual se prevê a extensão da certificação à segurança. Prosseguese com o objetivo de obter a Marcação CE (NP EN ), para as estruturas metálicas produzidas no nosso polo industrial, em Portugal. 7. A impermanência das circunstâncias em todos os domínios, mas em particular no domínio empresarial e económico, não nos permite fazer, com segurança, qualquer tipo de previsão, mesmo a curto prazo. Contudo, arriscamos que em 2014 é esperado um desempenho da atividade do universo Conduril equivalente à do exercício findo, impulsionada pelo mercado externo que representa 91% do total da carteira de obras contratada, no valor de 700 milhões de euros, sendo nosso objetivo procurar consolidar a nossa atuação nos mercados onde já nos encontramos. A dimensão do mercado externo onde a Conduril atua e as suas oportunidades de negócio, potenciadas pelos investimentos no desenvolvimento das suas exíguas infraestruturas, nomeadamente, nas vias de comunicação, nos empreendimentos mineiros, petrolíferos, na construção de barragens e aproveitamentos hidroelétricos, possibilitam o reforço da atividade internacional do Grupo. Os indicadores atuais permitemnos antever a possibilidade de manutenção da generalidade dos indicadores económicofinanceiros, com a estabilização do fluxo de recebimentos e com o aumento previsto do volume de obras levadas a concurso público. As decisões tomadas, baseadas nos valores e missão perpetuados pela Conduril, reiteradamente mencionados em relatórios anteriores, traçam um rumo sustentável, que permite enfrentar o futuro com confiança. Senegal. SaintLouis Zâmbia. Eastern Senegal. SaintLouis 18
20 8. Outras informações anexas: a) A Conduril detém sucursais em Angola, Moçambique, Botswana, Cabo Verde, Senegal, Zâmbia, Malawi e Marrocos. b) Não existem dívidas em mora perante o Estado ou quaisquer outras entidades públicas, incluindo a Segurança Social. c) O capital social, integralmente subscrito e realizado, é composto por ações ordinárias com valor nominal de 5 euros cada. As ações próprias detidas ascendem a , não foram objeto de qualquer transação no ano. Os valores mobiliários emitidos pela Conduril Engenharia, S.A. detidos por titulares de órgãos sociais mantiveramse face ao exercício transato. d) A Conduril não teve conhecimento de acionistas que tenham deixado de ser titulares das participações qualificadas indicadas anteriormente. Portugal. Centro Materno Infantil do Norte Portugal. Ordem dos Médicos 9. No prosseguimento da política de justa remuneração do capital investido, propõese que o resultado líquido do período de euros tenha a seguinte aplicação: > Dividendos: euros, que correspondem a 3 euros por ação > Resultados Transitados: euros > Reservas Livres: euros 10. A evolução positiva apresentada pela performance do Grupo é consequência do empenho e dedicação de todos os colaboradores, da cooperação de todos os clientes, fornecedores e instituições financeiras e, em especial, da colaboração e confiança dos órgãos sociais e acionistas, aos quais o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento. Ermesinde, 24 de fevereiro de 2014 O Conselho de Administração 19
21 Relatório e Contas III Moçambique. Maputo 20
22 Demonstrações Financeiras e Anexos 21
23 Relatório e Contas BALANÇO Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Montantes expressos em EURO Notas Ativo Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Participações financeiras (método de equivalência patrimonial) Participações financeiras (outros métodos) Outros ativos financeiros Ativos por impostos diferidos Ativo corrente Inventários Clientes Clientes c/retenções de garantias Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários Capital próprio e passivo Capital próprio Capital realizado Ações próprias Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em ativos financeiros Excedentes de revalorização Outras variações de capital próprio Resultado líquido do exercício Passivo Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Passivo por impostos diferidos Subtotal Subtotal do ativo Subtotal do capital próprio Subtotal 3;7 3;6 3;9 3;18 3;18 3;17 3;10 3;18 3; ;20 3; ;13 3;8 3; ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes publicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Outros passivos financeiros Subtotal do passivo do capital próprio e do passivo ;8 3 3;11;20 3;
24 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Montantes expressos em EURO Rendimentos e Gastos Notas Vendas e serviços prestados Subsídios à exploração Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação de inventários na produção Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com pessoal Imparidade de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Imparidade de ativos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Aumentos/Reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 3;12;20 3;9 3; ;19;20 3;10 3;18 3;13 3;18 14;20 14; ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (9.811) ( ) ( ) ( ) (50.131) ( ) ( ) ( ) Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de ativos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 3;6;7 ( ) ( ) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos 3;20 ( ) ( ) Impostos sobre o rendimento do período Resultado líquido do período 3;17 ( ) ( ) Resultado das atividades descontinuadas (líquido de impostos) inc. no resultado líquido do período Resultado líquido do período atribuível: Detentores do capital da casa mãe Interesses minoritários Resultado por ação básico Subtotal , ,15 23
25 Relatório e Contas DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Montantes expressos em EURO Rubricas Fluxos de caixa das atividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Notas ( ) ( ) ( ) ( ) Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos relativos à atividade operacional Fluxos das atividades operacionais (1) Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis Outros Ativos Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos das atividades de investimento (2) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Financiamentos leasings Juros e gastos similares Dividendos Outras operações de financiamento Fluxos de atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes ( ) Efeitos das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 ( ) ( ) ( ) ( ) (89.137) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (21.904) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (1.369) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (41.010) ( ) ( )
26 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2013 Notas Capital realizado Ações (quotas) próprias Reservas legais Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresamãe Outras reservas Resultados transitados Ajustam. em ativos financeiros Excedentes de revalorização Posição em 01 de janeiro de 2013 Aplicação do resultado do período Posição em 01 de janeiro de 2013 após aplicação de resultados ( ) ( ) Alterações no período: Primeira adoção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Variações dos excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Ajustamentos por impostos diferidos Aplicação do método da equivalência patrimonial Outras alterações reconhecidas no capital próprio ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outras variações no capital próprio ( ) ( ) Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições Entradas para cobertura de perdas Outras operações Posição no fim do período de ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado líquido do período ( ) Montantes expressos em EURO Interesses minoritários do capital próprio ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
27 Relatório e Contas ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE Nota introdutória A CONDURIL Engenharia, S.A. ( CONDURIL ou Empresa ) é uma sociedade fundada em 1959 e transformada em sociedade anónima em 1976, com sede social na Av. Eng.º Duarte Pacheco, Ermesinde Valongo, tendo como atividade principal empreitadas de obras públicas e todos os trabalhos que se prendam com o exercício dessa atividade. Entendemos que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa. Todos os montantes expressos nestas notas são apresentados em euros com arredondamento à unidade. 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade de operações, a partir dos registos contabilísticos da Empresa e de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais: > DecretoLei n.º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística); > Portaria n.º 986/2009, de 7 de setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras); > Aviso n.º 15652/2009, de 7 de setembro (Estrutura Conceptual); > Aviso n.º 15655/2009, de 7 de setembro (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro); > Portaria n.º 1011/2009, de 9 de setembro (Código de Contas). Estas demonstrações financeiras refletem apenas as contas individuais da Empresa, preparadas nos termos legais. Embora os investimentos financeiros tenham sido registados pelo método da equivalência patrimonial, o que está de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites, estas demonstrações financeiras não incluem o efeito da consolidação integral ao nível de ativos, passivos, rendimentos e gastos. A Empresa prepara e apresenta demonstrações financeiras consolidadas, em separado. 2.2 Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior: As quantias apresentadas para efeitos comparativos são comparáveis e estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais referidos no ponto anterior, à exceção das alterações decorrentes da reclassificação de algumas rubricas apresentadas no quadro seguinte: Antes reclassificação Após reclassificação Reclassificação Ativo Ativo não corrente Participações financeiras (método de equival. patr.) Outros ativos financeiros Ativo corrente Clientes Clientes c/retenções de garantias Adiantamentos a fornecedores Outras contas a receber Diferimentos Capital próprio e passivo Capital Próprio Resultados transitados Excedentes de revalorização Passivo Passivo corrente Fornecedores Outras contas a pagar ( ) ( ) (1.162) ( ) (89.270) ( ) ( ) ( ) ( )
28 3. Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro. a) Ativos intangíveis Os ativos intangíveis, que compreendem essencialmente programas de computador, encontramse registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade e das amortizações acumuladas. Estes ativos são amortizados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em utilização, pelo método da linha reta, durante um período de 3 anos. Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e que os mesmos possam ser mensurados com fiabilidade. As despesas de desenvolvimento para as quais a Empresa demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou use e relativamente às quais seja provável que o seu ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como gasto no período em que são incorridas. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como Outros rendimentos e ganhos ou Outros gastos e perdas. b) Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de janeiro de 2009, encontramse registados ao seu custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios geralmente aceites em Portugal até aquela data, deduzido das depreciações acumuladas e de perdas por imparidade. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontramse registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e de perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha reta, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Anos Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros ativos fixos tangíveis Os gastos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil destes ativos fixos são registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com grandes reparações e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo sempre que se perspetive que este origine benefícios económicos futuros adicionais. Os ativos fixos tangíveis em curso representam ativo ainda em fase de construção, encontrandose registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam em estado de uso. 27
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