UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Estudo das propriedades físico-químicas dos cimentos Portland e MTA

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2 UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Estudo das propriedades físico-químicas dos cimentos Portland e MTA Álvaro Henrique Borges Orientador: Prof. Dr. Antônio M. Cruz Filho Ribeirão Preto 2008

3 Álvaro Henrique Borges Estudo das propriedades físico-químicas dos cimentos Portland e MTA Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Doutor em Odontologia, área de concentração Endodontia. Orientador: Prof. Dr. Antônio M. Cruz Filho Ribeirão Preto 2008

4 Ficha catalográfica preparada pelo Centro de Processamento Técnico da Biblioteca Central da UNAERP - Universidade de Ribeirão Preto - Borges, Álvaro Henrique, B644a Análise das propriedades físico-químicas dos cimentos Portland e MTA / Álvaro Henrique Borges. - Ribeirão Preto, f. Orientador: Prof. Dr. Antônio Miranda da Cruz Filho. Tese (doutorado) Departamento de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto, área de concentração: Endodontia. Ribeirão Preto, Endodontia. 2. Materiais retrobturadores - Odontologia. 3. Propriedades físico-químicas. 4. Agregado de trióxido mineral Odontologia 5. Cimento Portland. I. Título.

5 Este estudo foi realizado no Laboratório de Pesquisas em Odontologia e no Laboratório de Recursos Hídricos da Universidade de Ribeirão Preto.

6 Dedicatórias

7 Dedicatórias Dedico este momento a Deus, que me faz acreditar que os limites estão dentro de nós. Só podemos Naquele que acreditamos. Esta força interior vem dele, o Altíssimo. São pequenas conquistas, porém honestas e sinceras. Minha fé faz-me sempre trilhar pelos caminhos retos. Nas horas difíceis, sempre é o primeiro a vir ao meu socorro. Obrigado por estar vivendo esse momento. Agradeço por tudo... mesmo por aquelas coisas que não conquistei...contudo tentei. É só DEUS, é só DEUS, Quem pode mais que DEUS. É só DEUS, é só DEUS, O maior de todos é DEUS. O mar tem areia, A Terra tem ciência, Mas lá no céu tem DEUS, Que dá toda a providência. Quem pode é Deus, meu senhor, O maior é DEUS. Sabedoria de Preto Velho (Pai João de Aruanda)- Robson Pinheiro

8 Dedicatórias À minha mãezinha, Marisa dos Passos Borges, por ter me colocado no caminho do bem. O que sou hoje é apenas o resultado dos seus ensinamentos. Não sou mais doutor que a senhora. Me curvo aos seus ensinamentos. Paro para aprender. Abdicou sua própria vida para que seus filhos pudessem viver. MÃE, talvez lá no infinito eu possa apenas devolver o que tenha feito por mim, por todos nós. Por enquanto, te ofereço essa minha vitória. Venceu tanto quanto eu. Melhor, todos nós juntos. Hoje, pela minha pequenês de ser humano, vou só te falar: TE AMO. Ao meu filho Lucas Borges por entender que estou lutando para NÓS vencermos. Você é meu exemplo, minha vitória, minha alegria, meu amigo, meu irmão... tudo. Meu maior patrimônio. Nossa amizade é meu grande orgulho. Tudo que construo, no sentido mais amplo, é para você. Me desculpa pela falta de tempo, paciência, jeito, por tudo. Muitas das vezes me ausentei, mas nunca deixei de estar presente. Filho, AMO VOCÊ... À minha namorada, noiva, esposa, amiga, companheira, mulher...flávia Regina de Oliveira (Fafá). Aprendemos a ser uma família. Esse título é tão seu quanto meu. Que Deus nos ilumine e nos guarde juntos para todo o sempre. Muito Obrigado por tudo. Muito obrigado por me fazer feliz. TE AMO. Aos meus irmãos André e Maria Zulmira por confiarem em mim e acreditarem nos meus sonhos. Tenho orgulho de sermos irmãos. Nosso compromisso é muito antes do que essa vida presente. Somos frutos do mesmo ventre, do mesmo amor...somos sobretudo Irmãos...Obrigado...

9 Dedicatórias Ao meu saudoso tio Edno Dias (in memorian), tia Etelvina Borges Dias (Etel), tia Eva Borges da Silva (Tinhá) pelo carinho e respeito. Se hoje consegui algo foi porque alguém confiou em mim. Foram vocês as primeiras pessoas a me ajudarem...e continuaram ajudando. Tio, aonde estiver...muito obrigado. Ao meu querido amigo Prof. Dr. Jesus Djalma Pécora pela oportunidade de vida que me deu. Sempre me aconselhando. Acreditamos em vidas maiores. Muito do que sou hoje está alicerçado nos seus ensinamentos. Os dias se vão, contudo as palavras e os atos ficam. Mais essa vitória tem sua contribuição. Mesmo que distantes, a nossa amizade continua. Aprendi com você a falar menos e fazer mais... chega só de planos...faça! aconteça!, sempre palavras de incentivo. Parabéns pela sua jovialidade. Muito Obrigado. Ao meu grande amigo Fábio Luis Miranda Pedro pela ajuda e amizade. Foi pelo seu exemplo que cheguei até aqui. Apesar de não sermos do mesmo ventre temos muito em comum. Que Deus te ilumine.

10 Agradecimentos

11 Agradecimentos Ao meu orientador Prof. Dr. Antônio Miranda da Cruz Filho pela confiança e liberdade que me permitiu na elaboração deste trabalho. Foram vários dias de luta. Em nenhum momento fiquei sozinho. Mais que um acadêmico. Fica a admiração e o respeito. Aprendi uma maneira de ser exigente e continuar humano. Seu esforço e dedicação transcendem a figura do orientador. Será muito bom eu poder seguir seus exemplos.

12 Agradecimentos À Universidade de Ribeirão Preto, pela oportunidade de me formar Doutor em Odontologia. À Profa. Dra. Yara Teresinha Corrêa Silva Sousa, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto pela colaboração e tornar possível a realização desse trabalho. À Profa Dra Cristina Filomena Pereira Lasa Pascholato pela grandiosa ajuda durante a execução da fase experimental. Sempre nos atendeu com competência e, sobretudo com boa vontade. Ao Prof. Dr Carlos Eduardo Saraiva Miranda pela ajuda na complementação dos trabalhos e inigualável colaboração na discussão. Grande exemplo de profissional e ser humano. Ao Prof. Dr. Renato Cássio Roberto pela ajuda e presteza. Fazer um simples favor, pela amizade e consideração. Ao Prof. Ms. Celso Bernardo de Souza Filho pelo auxílio na correção da estatística deste trabalho. Fica pra mim o exemplo da competência com simplicidade. Muito Obrigado Aos Professores do Curso de Pós-Graduação em Odontologia, stricto senso, área de concentração Endodontia: Prof. Dr. Antônio Miranda da Cruz Filho; Prof. Dr. Danyel Elias da Cruz Perez; Prof. Dr. Lucas Lehnfeld; Prof. Dr. Lucélio Bernardes Couto; Prof. Dr. Luis Pascoal Vansan; Prof. Dr. Manoel D. Sousa

13 Agradecimentos Neto; Prof. Dr. Manoel Gabarra; Prof. Dr. Ricardo Gariba; Profa. Dra Silvana Maria Paulino; Prof. Dr. Silvio Rocha Corrêa da Silva; Profa. Dra. Yara Teresinha Corrêa Silva Sousa por todos os ensinamentos e colaborar na minha formação de doutor. Ao Prof. Dr. Manoel Damião de Sousa Neto pela oportunidade que deu para a nossa equipe de Cuiabá iniciar a qualificação. Se acaso temos qualidade, com certeza tem sua contribuição. Aos amigos de turma de doutorado, Ângela Delfina Bittencourt Garrido, Bráulio Pasternak Júnior, Cláudia Kallas Gonçalves, Cleonice da Silveira Teixeira, Edson Alfredo, José Antônio Saadi Salomão, Marcos Porto de Arruda, Michele Regina Nadalin e Melissa Andréia Marchesan pelos bons momentos de convivência. Foi muito bom estar com vocês. Que a amizade perdure para sempre. Ao Márcio Rezende Trimailovas pela valiosa colaboração. À Rosemary Alexandre pela amizade e ajuda a todo o momento. Muitas vezes com uma palavra amiga e de apoio. Muito obrigado é pouco. Fico com essa divida de gratidão para sempre. Às secretarias do Curso de Odontologia Marina Janólio Ferreira e Valéria Rodrigues da Silva. Foi muito bom o nosso convívio. Muito obrigado pela ajuda. Ter estado com vocês foi um presente.

14 Agradecimentos Ao funcionário da clínica do curso de Odontologia da UNAERP Sérgio Pereira de Mendonça. Pela ajuda e colaboração. Ao funcionário do laboratório de Radiologia do curso de Odontologia da UNAERP Evaldo Antônio Evangelista pela grande ajuda na execução de uma parte dos experimentos. Às secretárias da Pós-Graduação da UNAERP Cecília Maria Zanferdinni, Joana Néia Vieira pela colaboração durante o curso de doutorado. À Universidade de Cuiabá por acreditar no meu sonho. Antes mesmo de uma necessidade profissional, um sonho. Continue não apenas formando doutores, mas acreditando em sonhos. Ruim daquela casa que apenas forma profissionais. Graças àquela que acredita num sonhador. Aos colegas professores da disciplina de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade de Cuiabá Alessandro Tadeu Marques, Durvalino de Oliveira, Fábio Luís Miranda Pedro, Gláucio Rocha e Maura Christiane Orçati Dorileo, pelo incentivo e apoio durante todo esse momento de aprendizagem. Muitas vezes me fiz ausente e as coisas, em todos os momentos, deram certo. Pela força, muito obrigado. Agradeço a oportunidade do convívio profissional e pessoal. Perdoem-me pelas ausências.

15 Agradecimentos Ao meu amigo, irmão de fé Carlos Estrela por entender que tenho minhas limitações. Vou, se me permite parafraseá-lo: Obrigado pelos encontros... perdoe-me pelos desencontros. Ao Prof Air de Carvalho diretor da Faculdade de Odontologia da Universidade de Cuiabá. As suas palavras me alavancaram para o sucesso. Sou fruto da sua aposta. Quando ainda muito jovem, foram as suas primeiras mãos a me carregarem profissionalmente. Devo muito a você. A sua força me incentiva a ser cada vez melhor. Aos queridos amigos e professores da disciplina de pacientes especiais da Faculdade de Odontologia da Universidade de Cuiabá pela dedicação e permitir-me poder, sem problemas, qualificar-me. Minha vitoria... É nossa. Em especial à Profa Kátia Serafim que sempre me incentivou. Obrigado pelas palavras de ajuda e me permitir de participar dessa equipe que transformamos em família. Por tudo, muito obrigado. À amiga professora do curso de especialização da ABO-MT Rosane Galhardo. A minha vitória tem muito daquilo que você contribuiu. Nessa luta, tempos atrás, começamos juntos. Tem nesse processo, muito da sua ajuda. Aos meus amigos Michele Regina Nadalin e Matheus Bandéca pela companhia. Sem vocês tudo seria mais difícil. Até mesmo tenho certeza que não teria conseguido.

16 Agradecimentos Ao Prof. Dr. Mike Bueno pela simplicidade e exemplo de profissional. Pra mim, você é um espelho. Obrigado pelas ajudas, sempre me escutar e estar sempre às ordens. Ao Prof. Dr. Carlo Ralf pela ajuda nos trabalhos. Sua contribuição tem sido fundamental na minha formação profissional. Te admiro. Ao meu especial amigo Bráulio Pasternak Júnior pela amizade e companheirismo. Vim para me tornar doutor e de presente ganhei um amigo. Mesmo a distância seremos amigos sempre. Ao Paulo de Oliveira e à Raquel de Oliveira pela nova oportunidade de vida. Sempre à disposição e solícitos. Qualquer um gostaria de ter pais iguais a vocês. Perdoem-me pelas ausências e pelos momentos de cansaço. Deixei de estar feliz, hoje sou feliz. Muito desse estado de espírito devo a vocês. À minha cunhada Cláudia de Oliveira pela valorosa ajuda na confecção das fotos desse trabalho. Muito obrigado, do fundo do coração. A todos da minha família que me entenderam e perdoaram quando eu disse que não podia ou agora não dá. Somos uma família. Isso é o mais importante. Ao querido amigo Prof. Ms. Thiago Iafelice dos Santos pelo carinho e atenção em momentos difíceis. Aprendi muito com você.

17 Agradecimentos Aos queridos amigos Humberto Schwartz, Marcelo de Oliveira, Rodrigo de Oliveira e família pelos momentos de descontração que passamos juntos. Eram dias difíceis. Foram amenizados, graças à amizade que construímos. À Ângelus do Brasil, na pessoa da Sra Lygia Madi pelo incentivo e não medir esforços para a realização desse trabalho. À minha secretária Rosângela Catarina de Morais pelos ensinamentos de vida. Pelas leituras da palavra quando parecia que o barco estava afundando. Somos irmãos em Cristo. Perdoe-me pela falta de paciência. Muito Obrigado. A todos aqueles que contribuíram nesse meu processo de crescimento. Não só profissional, mas também de vida. Com ações, palavras, pensamentos positivos e compreensão das minhas ausências. Vivo aprendendo. Aprendo para viver. Agradeço a todos meus amigos... e espíritos de luz. Muito Obrigado

18 Sumário

19 Agradecimentos Resumo Summary 1. Introdução Revista da Literatura Proposição Material e métodos Tempo de endurecimento Solubilidade Avaliação do potencial hidrogeniônico (ph) Radiopacidade Análise estatística Resultados Tempo de endurecimento Solubilidade Avaliação do potencial hidrogeniônico (ph) Radiopacidade Discussão Conclusões Referências Bibliográficas

20 Resumo

21 Resumo O presente estudo teve como objetivo analisar o tempo de endurecimento, solubilidade, potencial hidrogeniônico (ph) e radiopacidade dos cimentos Portland e MTA. Inicialmente, determinou-se a relação pó/líquido, específica para cada cimento avaliado. O tempo de endurecimento seguiu a especificação 57 da ANSI/ADA (2000). Para aferição da solubilidade e ph, os cimentos foram inseridos em moldes de teflon (1,5 mm de espessura x 7,75 mm de diâmetro) e, após 3 vezes o tempo de endurecimento, os corpos-de-prova (n= 5) foram imersos em 7,5 ml de água destilada. A solubilidade da amostra foi estabelecida subtraindo-se a massa inicial da final, expressa em porcentagem, após período de 24 h. Analisou-se o ph nos períodos de 1/4, 1/2, 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 24, 48, 72, 96, 144 e 168 h. Para mensuração da radiopacidade utilizou-se o sistema Digora. Os resultados não evidenciaram diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre os cimentos em relação à proporção pó-líquido. Diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) foram observadas para o tempo de endurecimento, sendo que o MTA BIO apresentou os menores valores (33,10 min) e o ProRoot MTA cinza (102,10 min), o maior. A solubilidade do cimento ProRoot MTA cinza (1,03%) foi estatisticamente menor (p>0,05) que a dos outros cimentos. O cimento Portland branco não estrutural apresentou a maior solubilidade (2,55%). Na análise da variação do ph não foram encontradas diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre os materiais. Logo após a imersão dos corpos-de-prova em meio aquoso, o ph mostrou-se alcalino permanecendo estável por todo o período do teste. No teste de radiopacidade, os cimentos à base de MTA apresentaram valores acima do degrau 3 da escada de alumínio (140,63 mmal), e os cimentos Portland obtiveram valores abaixo desse nível. Concluiu-se, que os cimentos estudados tiveram proporções pó-líquido similares. O MTA BIO apresentou tempo de endurecimento mais curto e a menor solubilidade foi apresentada pelo ProRoot MTA cinza. Todos os cimentos tiveram comportamento semelhante na análise do ph e somente aqueles à base de MTA apresentaram radiopacidade satisfatória.

22 Summary

23 Introdução 2 The aim of this study was to evaluate the setting time, solubility, hidrogenionic potencial (ph) and radiopacity of Portland cements and MTA. First, the water/powder was determined for each cement. Setting time testing followed the specification 57 of ANSI/ADA (2000). For the solubility test and ph, the cements were putted in teflon rings (1,5 mm thickness x 7,75 mm internal) and, after three times the setting time, the body proof (n=5) were immersed in 7,5 ml of distilled water. The solubility was determined by the difference into the final and initial mass of each cement, in the period of 24 h. the ph was evaluated at 1/4, 1/2, 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 24, 48, 72, 96, 144 and 168 h. Digora TM determined the radiopacity. The results showed no statistically difference (p<0,05) in the water/powder proportion. Statistically differences were observed, among the cements, in the setting time. MTA BIO showed the lowest values (33,10 min), while gray ProRoot MTA (102,10) the highest one. The solubility of gray ProRoot MTA (1,03%) was statistically minor (p>0,05) than the others cements. White no structural Portland cement showed the highest values (2,55%). In the ph analyses, no statistically difference (p<0,05) was found. After the immersion of the body tests in the aqueous solution, the alkaline ph was established and maintained stable at all testing periods. In the radiopacity test, the MTA cements showed values above the step 3 of the aluminum stepwedge (140,63 mmal), and the Portland cements values were not correspondent to this reference. The authors had concluded that the cements had similar water/powder proportion. MTA BIO showed shorter setting time and the minor solubility was showed by gray ProRoot MTA. All cements showed similar behavior in the ph analyses and only the MTA cements had showed enough radiopacity

24 1 Introdução

25 Introdução 2 A cirurgia parendodôntica está indicada nos casos onde o retratamento endodôntico torna-se inviável pela via ortógrada, seja por uma barreira física ou em situações nas quais a complexidade do sistema de canais radiculares, impede a sanificação adequada e por conseqüência o selamento hermético (TORABINEJAD et al., 1993). Uma das modalidades dessa cirurgia, a apicectomia com obturação retrógrada, consiste na resecção da porção apical radicular, seguida da confecção de uma cavidade e preenchimento da mesma com material retrobturador (BORTOLUZZI et al., 2006a). A escolha desse material é de fundamental importância para o prognóstico clínico. O cimento retrobturador quando inserido na cavidade entra em íntimo contato com os tecidos periapicais, permanecendo definitivamente no local (TORABINEJAD et al., 1994). Dessa forma, é essencial que o material não seja tóxico, mas compatível com os tecidos vivos (HOLLAND et al., 1999), ao mesmo tempo que deve impedir a passagem de microrganismos e seus subprodutos para os tecidos periapicais (GARTNER; DORN, 1992), visto que as falhas nas cirurgias parendodônticas podem ocorrer, principalmente, em detrimento do selamento marginal deficiente (GILHEANY et al., 1995). Em 1993, quando LEE et al. sugeriram o emprego de um material à base de Agregado de Trióxido Mineral (MTA) para casos de perfuração em dentes humanos, não tardaram a surgir trabalhos com o intuito de investigar suas propriedades físicoquímicas e seu comportamento como material retrobturador. Os resultados apontaram excelentes propriedades físicas (TORABINEJAD et al., 1993; TORABINEJAD et al.,

26 Introdução a; ISLAM et al., 2006a; WILKINSON et al., 2007; NANDINI et al. 2007), químicas (TORABINEJAD et al., 1993; CAMILLERI et al., 2005b; SONG et al., 2006; ISLAM et al., 2006b; CAMILLERI et al., 2007), e biológicas (HOLLAND et al., 1999; HOLLAND et al., 2002; ABDULLAH et al. 2002; CHONG et al. 2003; SHAHI et al., 2006). Em 1999 o Agregado de Trióxido Mineral foi avaliado e aprovado pela FDA americano (Food and Drugs Administration) (CAMILLERI; PITT FORD, 2006), sendo a partir de então comercializado com o nome de ProRoot MTA (Tulsa Dental Products,Tulsa, OK, USA). O fabricante, inicialmente afirmava que o MTA consistia de 50-75%, por peso, de óxido de cálcio e 15-25% de dióxido de silício. Mais tarde, ficou esclarecido que este material seria um cimento Portland comum, do tipo 1, com maior grau de fineza e presença de óxido de bismuto como agente radiopacificador (ESTRELA et al., 2000; FUNTEAS et al., 2003; CAMILLERI et al., 2005). Os cimentos Portland e MTA mostraram apresentam atividade antimicrobiana similar (ESTRELA et al., 2000), nenhuma diferença quanto à biocompatibilidade (SAIDON et al., 2003; BERNABÉ et al., 2007) e a mesma resposta tecidual quando colocados sob o tecido pulpar em casos de pulpotomia (HOLLAND et al., 2001). Apesar das semelhanças quanto às propriedades biológicas, diferenças marcantes entre o cimento Portland e o MTA têm sido relatadas, especialmente em relação a algumas propriedades físico-químicas e características da massa do material (DAMMASCHKE et al., 2005). Suspeita-se que o cimento Portland possa conter substâncias indesejáveis e impróprias ao uso humano. Particularmente, o arsênio foi encontrado tanto no cimento Portland como no MTA, no entanto, em quantidades

27 Introdução 4 mínimas e não prejudiciais para sua utilização (DUARTE et al., 2005). O efeito mutagênico desses materiais foi testado. No entanto, o potencial carcinogênico não foi comprovado (KETTERRING; TORABINEJAD, 1995). Diante das expectativas de melhorar ainda mais as propriedades desejáveis desses cimentos, derivações desses materiais surgiram no mercado. O cimento MTA- Ângelus, por exemplo, é composto de 80% de cimento Portland e 20% de óxido de bismuto (DUARTE et al., 2003; SONG et al., 2006). Atualmente, o cimento MTA é encontrado comercialmente em duas formulações, sendo uma disponibilizada na cor cinza e outra na cor branca (CAMILLERI et al., 2005; ISLAM et al., 2006a). O material de cor branca apresenta composição similar ao cinza, no entanto, sem óxido de ferro em sua composição (ASGARY et al., 2005). Da mesma forma, o cimento Portland é encontrado na variedade branca e cinza (ISLAM et al., 2006). Esse cimento branco pode ser classificado em dois subtipos: estrutural e não estrutural, de acordo com a quantidade de material carbonático na sua composição (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND, 2002). Para o cirurgião-dentista, conhecer e compreender as propriedades desses materiais é essencial, seja para as indicações, segurança do emprego clínico ou até mesmo na escolha como material alternativo. Dessa forma, é compulsória a realização de estudos no sentido de elucidar as propriedades físico-químicas desses cimentos.

28 Revista da literatura

29 Revista da literatura 6 MANSON-HING (1961) correlacionou a radiopacidade da liga de alumínio, com diferentes espessuras, às estruturas dentárias humanas. O autor confeccionou um penetrômetro (escada de alumínio) com espessura que variou entre 1 e 8 mm, sobrepondo fatias de alumínio nas dimensões de 4 X 4 mm e espessura de 1 mm cada. Da mesma forma, foram confeccionadas escadas com a sobreposição de tecido dentinário e esmalte, obtidos a partir de dentes humanos íntegros. As escadas foram radiografadas a uma distância foco-objeto de 40 cm e as imagens comparadas e correlacionadas, conforme o grau de radiopacidade. Os aparelhos de raios-x utilizados foram calibrados em 50, 65, 70 e 90 kvp, com amperagem de 10 ma. Os resultados mostraram que o contraste obtido com o alumínio foi similar à dentina. O contraste do esmalte foi maior que a dentina em áreas de espessura fina, entretanto, em áreas espessas, o contraste da dentina foi maior. O contraste da dentina, esmalte e do alumínio diminuíram à medida que a quilovoltagem aumentou. Dessa forma, o autor sugeriu que nos estudos de radiopacidade fossem utilizadas as escadas de alumínio, em substituição às de dentina. GARTNER; DORN (1992) realizaram uma revisão conceitual nos princípios que regem a cirurgia parendodôntica. Os autores criticaram o termo apicectomia e sugeriram a designação de cirurgia perirradicular. Com o crescimento da importância dessa modalidade cirúrgica e melhor preparo técnico do profissional, uma quantidade maior de dentes passou a ser mantida, quando antes a perspectiva era somente a extração. O material retrobturador ideal deveria permanecer dimensionalmente estável e não ser afetado pela presença de umidade, ser de fácil manipulação, ser insolúvel aos

30 Revista da literatura 7 fluidos teciduais, possuir radiopacidade suficiente para facilitar sua identificação radiográfica, não ser tóxico, ser bem tolerado pelos tecidos periapicais e não interferir no processo de reparo. Novos materiais retrobturadores, como por exemplo, o Super- EBA e o IRM, em substituição ao amálgama, reduziram a infiltração apical e assim aumentou a porcentagem de sucesso. LEE et al. (1993) verificaram a capacidade do amálgama, IRM e do cimento MTA (Agregado de trióxido mineral) em impedir a infiltração do corante azul de metileno 1%, em perfurações da superfície radicular de 50 molares inferiores extraídos. As perfurações foram realizadas experimentalmente na raiz mesial, com brocas esféricas, inclinadas 45 em relação ao longo eixo do dente. Após a colocação dos materiais, os dentes foram imersos em solução salina por 4 semanas, para simular as condições clínicas e depois por mais 48 horas no corante. Após clivagem, os espécimes foram avaliados por meio de microscopia óptica. Os resultados mostraram que o MTA apresentou significantemente menor infiltração que o IRM e o amálgama. MCDONNELL; PRICE (1993) compararam a velocidade do processamento radiográfico, qualidade e resolução das imagens obtidas por meio de sistema digital e por meio de filmes analógicos. Foi idealizada uma plataforma para padronização da distância foco-objeto. As imagens digitalizadas foram obtidas pela sensibilização do sensor com aparelho de raios-x de 60 e 70 kvp. Logo após, o sensor foi colocado na leitora do aparelho digital e as imagens capturadas, e padronizadas. O software do sistema calculou, por meio da quantidade de pixels, a densidade radiográfica. Para o sistema analógico, foram usados filmes intra-orais do grupo D e E. Os filmes foram

31 Revista da literatura 8 sensibilizados pelo mesmo aparelho de raios-x, respeitando-se a distância foco-objeto, anteriormente determinada. Na sequência, os filmes passaram pelo processamento químico e as imagens interpretadas para verificação da densidade radiográfica. As diferenças nos níveis de densidade e entre os valores de pixels determinaram o contraste das imagens. Os resultados mostraram que a obtenção das imagens pelo sistema digital foi mais rápida do que pelo método analógico. O contraste radiográfico obtido pelos filmes analógicos foi melhor, em comparação ao sistema digital. Os autores concluíram que o sistema digital apresentou algumas vantagens que poderiam explicar a sua utilização, como a maior velocidade de processamento, ausência de processamento químico e menor radiação. TORABINEJAD et al. (1993) avaliaram, in vitro, a capacidade do amálgama, Super-EBA e MTA, quando utilizados como materiais retrobturadores, em impedir a infiltração marginal apical de solução de Rodamina B fluorescente. Após a obturação do canal radicular, as superfícies externas das raízes foram impermeabilizadas com esmalte de unha e a porção apical preparada para receber o material a ser testado. As cavidades foram padronizadas com diâmetro de 1,5 mm e profundidade de 3 mm. Os grupos foram distribuídos de acordo com o agente de preenchimento, permanecendo imersos na solução corante por 24 horas. Após a secção longitudinal dos espécimes, a extensão da penetração do corante foi avaliada por meio de microscopia óptica. Os resultados evidenciaram que com exceção dos espécimes que receberam o MTA, todos os outros apresentaram espaços entre o material e as paredes da cavidade. O menor grau de infiltração foi encontrado no grupo do MTA, o qual mostrou-se estatisticamente

32 Revista da literatura 9 diferentes dos demais. Os maiores valores de infiltração foram encontrados no grupo do amálgama. O Super-EBA apresentou valores intermediários. Os autores concluíram que o MTA foi o melhor material retrobturador, quando comparado ao amálgama e Super- EBA, no que se refere ao selamento apical. GILHEANY et al. (1994) estudaram a influência da variação do ângulo de resecção apical em raízes retrobturadas com cimento de ionômero de vidro. As porções apicais de 27 dentes unirradiculares extraídos foram seccionadas e as cavidades preparadas para receberem o material de preenchimento (Ketac Silver). Os espécimes foram distribuídos em três grupos, que correspondiam ao ângulo de ressecção apical (0, 30 e 45, em relação ao longo eixo da raiz) e a infiltração apical determinada, por meio da penetração de corante. Os resultados mostraram que houve infiltração de corante em todos os espécimes. Diferença estatisticamente significante foi encontrada entre os ângulos de resecção, sendo que os maiores valores de infiltração foram encontrados com 45 (2,5 mm), e os menores valores com 0 (1,0 mm). Os autores concluíram que com o aumento da profundidade da retrobturação, houve diminuição significativa da infiltração apical. À medida que aumentou o ângulo de biselamento, ocorreu significativo aumento da infiltração. Tanto a permeabilidade da dentina apical seccionada, quanto a microinfiltração ao redor da retrobturação tiveram influência significativa na infiltração apical. TORABINEJAD et al. (1994) estudaram, in vitro, a capacidade do amálgama, IRM, Super-EBA e MTA em impedir a penetração marginal apical do corante azul de metileno 1%, na presença e ausência de sangue. Na amostra foram selecionados dentes

33 Revista da literatura 10 anteriores unirradiculares, os quais foram instrumentados e obturados. As raízes foram seccionadas na sua porção apical e as cavidades preparadas com brocas esféricas penetrando-se 2 a 3 mm no interior do canal radicular. Os grupos foram distribuídos conforme o material de preenchimento a ser testado. Metade da quantidade das raízes de cada grupo recebeu o material com a cavidade apical completamente seca, enquanto na outra metade o material foi inserido somente após a contaminação das raízes com sangue. Os dentes foram imersos em corante por 72 horas e, posteriormente clivados para a análise da infiltração linear, por meio de microscopia eletrônica de varredura. Os autores concluíram que a infiltração linear do corante ocorreu independentemente da presença ou não do sangue. Dentre os materiais avaliados, o MTA foi o que apresentou menor grau de infiltração. TORABINEJAD et al. (1995a) investigaram, por meio de microscopia eletrônica de varredura, a adaptação marginal apical de alguns materiais retrobturadores. Quarenta dentes unirradiculares foram instrumentados e obturados com guta-percha e cimento obturador. Na seqüência foram preparadas as cavidades apicais, por meio de ultra-som, com 3 mm de profundidade, as quais foram preenchidas conforme os grupos a seguir: GI- amálgama, GII - Super-EBA, GIII IRM e GIV MTA. Os espécimes foram, em seguida, estocados a 100% de umidade, por 48 h. As raízes foram, então, clivadas em duas metades e montadas em stubs de alumínio para mensuração da distância entre o material retrobturador e a parede dentinária. A análise foi realizada em quatro pontos ao longo da interface dente/material. O MTA, segundo os pesquisadores, apresentou os melhores resultados quanto à adaptação marginal em comparação ao amálgama,

34 Revista da literatura 11 SUPER-EBA e IRM. Os autores concluíram que o MTA promoveu melhor adaptação e selamento que alguns materiais retrobturadores comumente utilizados. TORABINEJAD et al. (1995b) estudaram a composição química e o ph do MTA. Neste experimento, os autores compararam também, o tempo de endurecimento, a força de compressão, a solubilidade e a radiopacidade do MTA com a do amálgama, Super-EBA e IRM. A análise por meio de espectrômetro de energia dispersiva mostrou que os principais constituintes do MTA são os íons de cálcio e fósforo. O cimento, após tomar presa, passa a ser constituído por óxido de cálcio, na forma de cristais discretos e fosfato de cálcio, com estrutura amorfa e aparência granular. A composição média dos prismas é de 87% de cálcio, 2,47% de sílica e o restante de oxigênio. As áreas de estrutura amorfa contem 33% de cálcio, 49% de fosfato, 2% de carbono, 3% de cloreto e 6% de sílica. O ph inicial da mistura foi de 10,2, aumentando para 12,5, após três horas, onde permaneceu constante. Os resultados revelaram que o amálgama mostrou o menor tempo de endurecimento (4 min) e o MTA, o maior (2 h e 45 min). Quanto à força de compressão o MTA evidenciou os menores valores (40 MPa), nas primeiras 24 h, aumentando para 67 MPa após 21 dias, superando a do IRM e ficando próxima a do Super-EBA (78,1 MPa). O amálgama, Super-EBA e MTA não mostraram sinais de solubilidade em meio aquoso. Com exceção do IRM, os materiais apresentaram solubilidade dentro das especificações exigidas pela ADA. A radiopacidade apresentada pelo cimento MTA (7,17 mm/ Al) foi maior que a do Super-EBA e IRM, no entanto, menor que a do amálgama. Os autores concluíram que o MTA tem propriedades físicas adequadas para ser indicado como material retrobturador.

35 Revista da literatura 12 SLUYK et al. (1998) avaliaram por meio de teste de resistência, a força necessária para deslocamento do MTA utilizado no preenchimento de perfurações da câmara pulpar de molares humanos. Trinta e dois dentes tiveram suas câmaras perfuradas e reparadas com o cimento e então, distribuídos em quatro grupos. No grupo I foi colocado um penso de algodão embebido em água destilada, sobre o material reparador, por um período de 24 horas. No grupo II, o penso de algodão permaneceu por 72 horas. Para o grupo III e IV, o penso utilizado na câmara estava seco e permaneceu por um tempo de 24 e 72 horas, respectivamente. Os autores observaram que a resistência ao deslocamento do MTA foi significantemente maior em 72 horas (9,7 lb) do que em 24 horas (2,6 lb), independentemente do penso de algodão apresentarse seco ou úmido. HOLLAND et al. (1999) avaliaram a biocompatibilidade do cimento MTA e do hidróxido de cálcio. Foram implantados tubos de dentina preenchidos com os materiais no tecido subcutâneo de ratos. Os animais foram sacrificados depois de 7 e 30 dias, e as peças preparadas para estudo histológico. Algumas peças foram descalcificadas para análise por meio da luz polarizada e da técnica de Von Kossa. Os resultados mostraram que na abertura dos tubos haviam granulações birrefrigentes a luz polarizada. Próximo às granulações, o tecido formado apresentava aspecto irregular. As paredes dentinárias exibiam no interior dos túbulos uma estrutura altamente birrefringente. Os autores concluíram que os mecanismos de ação de ambos materiais eram similares. TORABINEJAD; CHIVIAN (1999) descreveram aplicações para o MTA nos casos de capeamento pulpar, em dentes com pulpite reversível, na apicificação de dentes com

36 Revista da literatura 13 rizogênese incompleta e reparo cirúrgico e não cirúrgico de perfurações radiculares. Baseados em estudos in vitro e in vivo, os autores afirmaram que o MTA tem sido utilizado, como boa opção de material de preenchimento e estimulador de reparo tecidual. Salientaram a biocompatibilidade do material, bem como a sua capacidade de prevenir a microinfiltração e promover a regeneração de tecidos, quando em contato com a polpa dental ou tecidos perirradiculares. WUCHERPFENNIG; GREEN (1999) constataram, por meio de difração de raios-x, que os cimentos Portland e MTA apresentavam características micro e macroscópicas semelhantes. Segundo os autores, os dois cimentos são constituídos, principalmente, por cálcio, sílica, fosfato e na presença de água, endurecem. Para análise da compatibilidade dos materiais, culturas de células osteoblásticas (MG-63) foram cultivadas na presença dos cimentos. Quanto à biocompatibilidade, ambos materiais mostraram, após 4 e 6 semanas, formação da matriz da mesma maneira. Nos experimentos in vivo, com ratos adultos, os cimentos Portland e MTA foram usados em capeamento pulpar direto de molares superiores. A análise mostrou, por meio de microscopia óptica, que tanto o MTA quanto o cimento Portland induziram a formação de barreira de tecido mineralizado, no período de estudo. Os autores sugeriram que o cimento Portland poderia ser um bom material de preenchimento, tanto quanto o MTA. ESTRELA et al. (2000) investigaram a ação antimicrobiana do ProRoot MTA, cimento Portland, pasta de hidróxido de cálcio, Sealapex e Dycal. Para o experimento foram utilizadas quatro cepas isoladas de bactérias, uma de fungo e uma mistura delas. Os autores verificaram que o ProRoot MTA e o cimento Portland apresentaram atividade

37 Revista da literatura 14 antimicrobiana similar entre si, porém menor que a pasta de hidróxido de cálcio. Os cimentos MTA, Portland e Sealapex apresentaram apenas zonas de difusão, sendo que a maior delas foi encontrada no grupo do Sealapex. Os pesquisadores analisaram também, por meio de espectrometria de fluorescência, a composição química dos cimentos MTA e Portland. Relataram que ambos apresentavam praticamente a mesma composição, diferindo apenas na presença do óxido de bismuto, presente no ProRoot MTA. Esses pesquisadores foram os primeiros a constatarem a presença desse agente radiopacificador no ProRoot MTA. LAGHIOS et al. (2000) compararam a radiopacidade de 11 materiais retrobturadores (amálgama, Diaket, IRM, guta percha, Super-EBA, ProRoot MTA, Advance, Fuji II LC, Geristore, Vitrebond, Ketac Fil) e um agente radiopacificador (fosfato de tetracálcio) à radiopacidade da dentina humana. As amostras dos materiais foram acondicionadas em anéis metálicos de 10 mm de diâmetro e 2 mm de espessura. Esses anéis foram apoiados sobre uma película de raios-x juntamente com uma escada graduada de alumínio, e submetidos à exposição radiográfica. As densidades ópticas dos espécimes foram correlacionadas, por meio de uma equação de análise regressiva, à espessura da escada de alumínio, equivalente. Nove cimentos testados, dentre eles o ProRoot MTA (6,43 mmal), apresentaram radiopacidade aceitável. O fosfato de tetracálcio (1,53 mmal) e 2 cimentos de ionômero de vidro (Ketac Fil e Vitrebond) não apresentaram radiopacidade suficiente (0,51 e 2,63 mmal, respectivamente). O amálgama apresentou a maior radiopacidade dentre os materiais avaliados.

38 Revista da literatura 15 SILVA HERZOG-FLORES et al. (2000) determinaram a composição química do ProRoot MTA por meio de métodos analíticos, difração de raios-x e microscopia eletrônica de varredura. A estrutura cristalina do material foi investigada. Foi realizada avaliação do ph, por meio de phmetro digital, e a quantificação da liberação de íons cálcio, por meio de espectrômetro de absorção atômica, nos períodos de 1, 7, 15 e 21 dias. Os resultados mostraram que o cimento é constituído de 18,8% de material insolúvel em água, 0,36% é óxido de magnésio e 90% é óxido de cálcio. Foi indicada a presença de um material cristalino complexo de fórmula Ca 54 MgA 12 Si 16 O 90. A presença de óxido de bismuto (Bi 2 O 3 ) também foi detectada. A cristalinidade (80%) foi perdida em 1 h e 30 min, sob aquecimento direto de 37 C. O ph variou entre 11,54 e 12,05. Durante todo o período de análise o ph manteve-se altamente alcalino. A liberação de íons cálcio foi de 8,8 ppm nos períodos de 1 e 7 dias, 10,08 ppm aos 15 dias e 10,10 ppm aos 21 dias. O ponto de fusão do MTA, determinado por calorimetria, ocorreu a 100 C. Os autores concluíram que o MTA é um composto complexo que se destaca pelo alto conteúdo de cálcio unido quimicamente ao magnésio, sílica, alumínio e óxidos. HOLLAND et al. (2001) avaliaram o comportamento biológico dos cimentos Portland e MTA em casos de pulpotomia e proteção pulpar direta. Foram realizadas as aberturas coronárias de 18 dentes de cães, com total de 26 raízes. A porção coronária da polpa foi removida e realizada a proteção dos remanescentes pulpares com cimentos Portland e MTA. Passados 60 dias do tratamento, procedeu-se o sacrifício dos animais. Os espécimes foram removidos e então preparados para análise histológica. Os resultados obtidos não evidenciaram diferenças entre os dois cimentos. Observou-se a

39 Revista da literatura 16 formação de ponte dentinária tubular em quase todos os casos estudados. Os autores concluíram que o MTA e o cimento Portland possibilitaram a obtenção de resultados semelhantes entre si, quando empregados diretamente na proteção da polpa dentária e na realização da pulpotomia. ROY et al. (2001) analisaram a influência da variação do ph do meio na capacidade dos materiais retrobturadores de impedir a penetração marginal apical de tinta nanquin, por meio de microscópio clínico. Cento e cinqüenta dentes foram apicetomizados, retropreparados com ultra-som e distribuídos nos seguintes grupos, a saber: grupo I- amálgama, grupo II- Geristore, grupo III- Super-EBA, grupo IV- MTA, grupo V- cimento de fosfato de cálcio e grupo VI- matriz de MTA com cimento de fosfato de cálcio. Metade dos espécimes foi exposta em meio com ph 5,0, por 24 horas, e a outra metade, ph de 7,4, pelo mesmo período de tempo. Os resultados mostraram que em ph ácido houve redução significativa da infiltração de corante nos grupos da matriz de MTA com cimento de fosfato de cálcio e do Geristore. Para os outros grupos a mudança de ph não alterou o grau de infiltração. Os autores concluíram que o meio ácido não impediu a capacidade de selamento de nenhum material testado, e para alguns materiais, como o Geristore e matriz de MTA com cimento de fosfato de cálcio, até melhorou a capacidade de selamento apical ABDULLAH et al. (2002) estudaram a biocompatibilidade dos cimentos Portland com e sem acelerador de presa (cloreto de cálcio), ionômero de vidro e MTA. Os testes foram realizados por meio da observação da morfologia de células SaOS-2 de osteosarcoma e o efeito desses materiais na expressão de marcadores de remodelagem

40 Revista da literatura 17 óssea. A análise consistiu na observação de células sadias e necróticas encontradas próximas aos materiais avaliados. Os resultados elucidaram que células necróticas foram encontradas no grupo do cimento de ionômero de vidro, enquanto células saudáveis foram identificadas próximas aos cimentos Portland, com e sem acelerador de presa, e MTA. Por meio do teste de ELISA, observou-se que os níveis de interleucina (IL)-1b; IL- 6, IL-18 e osteocalcina foram significantemente maiores no cimento Portland, comparados ao grupo controle e o ionômero de vidro. Não foram observadas diferenças significantes em relação ao grupo do MTA. Baseado nesses achados, os autores concluíram que os cimentos Portland, nas suas duas variações, assim como o MTA não apresentaram toxicidade, além de mostrarem potencial de reparo ósseo. DEAL et al. (2002) compararam as propriedades químicas e físicas do ProRoot MTA, cimento Portland e de um material experimental, o MTA de presa rápida. Foi empregada eletroscopia de energia dispersiva e teste de inductibilidade de plasma, para análise química. O ph e o tempo de endurecimento foram avaliados segundo as normas da ANSI/ADA, especificação 96. A proporção pó-líquido utilizada foi de 1 g de pó para 0,35 ml de água, para todos os materiais testados. Os resultados mostraram que os materiais apresentaram composição química semelhante, inclusive com a presença de bismuto de 20,1% para o ProRoot MTA, 17,3% para o cimento Portland e 15,5% para o MTA de presa rápida. Imediatamente após a manipulação, o ph foi de 11,72 para o ProRoot MTA, 11,74 para o cimento Portland e 11,69 para o MTA de presa rápida; depois de 30 min, foi de 12,3 para os dois primeiros cimentos, não havendo leitura para o MTA de presa rápida, uma vez que o mesmo encontrava-se endurecido. O

41 Revista da literatura 18 tempo de presa foi de 156 min para o ProRoot MTA, 159 min para o cimento Portland e 17 min para o MTA de presa rápida. Segundo os autores, o MTA de presa rápida apresentou propriedades químicas semelhantes às dos outros materiais, porém com tempo de presa significantemente reduzido. GUARIENTI et al. (2002) analisaram a microestrutura superficial, por meio de microscopia eletrônica de varredura, e a composição química, por meio de raios-x de energia dispersiva, do ProRoot MTA e de duas marcas comerciais de cimento Portland. Os cimentos foram manipulados e colocados em moldes previamente confeccionados. Os corpos-de-prova foram armazenados em locais sem exposição de luz por período de 38 dias, quando foram removidos dos moldes e submetidos às análises. Os resultados obtidos mostraram que os corpos-de-prova do ProRoot MTA e dos dois cimentos Portland apresentaram estruturas microscopicamente similares entre si, com exceção da presença do óxido de bismuto, exclusivo no MTA. Os constituintes principais do MTA também foram encontrados nos cimentos Portland, com pequenas diferenças quantitativas (cálcio, oxigênio, silício, manganês, alumínio, potássio, ferro), sendo que a presença de molibdênio foi observada apenas nos cimentos Portland. HOLLAND et al. (2002) avaliaram a biocompatibilidade do cimento MTA branco e cinza. Foram implantados tubos de dentina preenchidos com o cimento a ser analisado no tecido subcutâneo de ratos. Decorridos 7 e 30 dias, os animais foram sacrificados e as peças removidas para análise histológica. A analise dos tecidos moles foi realizada por meio de análise histológica com luz polarizada e a dos tecidos mineralizados pela técnica de Von Kossa. Os resultados mostraram granulações birrefringentes à luz

42 Revista da literatura 19 polarizada seguida de estrutura irregular, na forma de ponte, ambos Von Kossa positivos. Foi observado também, no interior dos túbulos dentinários uma camada com granulações birrefringentes à luz polarizada. Não houve diferença no comportamento biológico entre os tipos de MTA. Os autores concluíram que os mecanismos de ação do MTA branco e cinza são similares. Ambos foram biocompatíveis. REGALADO et al. (2002) analisaram as variações do ph, por meio de phmetro digital, dos cimentos Portland cinza e branco, ProRoot MTA e MTA-Ângelus. Os cimentos foram manipulados na proporção de 0,18 mg de pó para 60 µl de água destilada e deionizada. Após a mistura, os cimentos foram colocados em cilindros de polietileno de 5 mm de comprimento e 1,5 mm de diâmetro, com abertura em apenas uma das extremidades. Cada corpo-de-prova foi imerso em recipiente com 5 ml de água destilada. Foram utilizadas cinco amostras de cada cimento para a realização da leitura do ph nos períodos de 0, 15, 30 minutos 1, 2, 24 e 48 horas. Os resultados obtidos mostraram que todos os cimentos apresentaram ph altamente alcalino logo após a inserção em meio aquoso (entre 9,1 e 11,3), mantendo-se alto por todo o período de observação. O cimento Portland branco apresentou ph significantemente menor em relação aos demais cimentos, com valores de ph de 9,1, 10 e 10,5 nos períodos de 0, 15 e 30 min, respectivamente. Nos tempos de 1 e 2 horas, não houve diferença estatisticamente significante entre os materiais. Nos tempos de 6 h houve diferenças apenas entre os cimentos Portland branco (10,3) e cinza (11,7). O mesmo comportamento foi observado no período de 24 h, com diferenças apenas entre os Portland cinza (10,2) e branco (9,2). Não foram encontradas diferença entre o ProRoot

43 Revista da literatura 20 MTA (9,6) e MTA-Ângelus (9,3), nesse mesmo período de análise. Em 48 horas não houve diferenças significantes entre os materiais: MTA-Ângelus (8,2), ProRoot MTA (8,1), Portland branco (8,2) e cinza (8,6). SILVA et al. (2002) compararam a estabilidade dimensional e solubilidade/desintegração dos cimentos Portland e ProRoot MTA. Para análise da estabilidade dimensional os corpos-de-prova com 12 mm de altura e 6 mm de espessura foram imersos em 30 ml de água destilada. Após 30 dias, os corpos-de-prova foram removidos da água, secos e novamente medidos. A variação percentual entre as medidas finais e iniciais determinaram as alterações dimensionais. Nos testes de solubilidade e desintegração os corpos-de-prova com dimensões de 1,5 mm de espessura por 20 mm de diâmetro foram inicialmente pesados e mantidos em 50 ml de água destilada, durante 7 dias. Decorrido esse prazo, os corpos-de-prova foram removidos, secos e pesados novamente. Foi determinada a relação entre a massa final e inicial dos corpos-de-prova, percentualmente. Os resultados mostraram que o ProRoot MTA apresentou-se mais estável dimensionalmente (+0,12%) que o cimento Portland (+0,95%). Quanto à solubilidade/desintegração não houve diferença estatisticamente significante entre eles (cimento Portland= -7,76% e ProRoot MTA= -7,19%). Os autores observaram que apesar dos materiais apresentarem comportamentos diferentes em relação à estabilidade dimensional, ambos encontravam-se com valores dentro da especificação 57 da ADA (American Dental Association). Quanto às propriedades de solubilidade e desintegração, ambos mostraram-se valores acima dos parâmetros recomendados.

44 Revista da literatura 21 CHONG et al. (2003) compararam a porcentagem de sucesso clínico do MTA e do IRM em casos de cirurgias parendodônticas. Após a seleção de 230 pacientes, foi seguido o protocolo cirúrgico: resecção do ápice radicular perpendicularmente ao longo eixo do dente e realização de retrocavidade. Os dentes foram radiografados antes e imediatamente após o procedimento cirúrgico. Novas tomadas radiográficas foram realizadas após 12 e 24 meses para análise da evolução das lesões e reparação da lâmina dura. Quando o número de dentes com reparo completo ou incompleto e reparo incerto ou insatisfatório foi levado em consideração, a taxa de sucesso com o uso de MTA foi maior, nos períodos de 12 e 24 meses. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os materiais, no entanto, a reparação das lesões no grupo do MTA ocorreu mais rapidamente que no grupo do IRM. Os autores concluíram que o uso do MTA como material retrobturador resultou numa taxa de sucesso maior quando em comparação ao uso do IRM. DIAMANTI et al. (2003) analisaram as variações de ph, composição química e as características da superfície dos cimentos MTA cinza e branco. A análise qualitativa da composição química dos materiais foi realizada por meio de difração raios-x. Para mensuração do ph, 1 g de cimento foi misturado com 20 ml de água destilada, e as medidas realizadas, por meio de phmetro, até o período final de 2 h. Para análise da superfície dos cimentos, por meio de perfilômetro, os materiais foram colocados em água destilada, soro fisiológico e meio de cultura de células, por diferentes períodos de tempo. Os resultados mostraram que os cimentos MTA branco e cinza são similares aos cimentos Portland, no entanto apresentaram diferenças significantes entre si. O óxido

45 Revista da literatura 22 de ferro não foi encontrado no cimento branco, enquanto que o sulfato de cálcio esteve ausente no cimento cinza. Os dois cimentos apresentaram ph alto (11,32 a 11,38), imediatamente após a mistura, e permaneceu estável por todo o período de observação. Ambos, MTA cinza e branco apresentaram superfícies rugosas, Ra= 1,94 µm e Ra= 1,90 µm, respectivamente. Os autores concluíram que os cimentos MTA são à base de cimento Portland e apresentam elevado ph e superfície rugosa, após o endurecimento. DUARTE et al. (2003) avaliaram a liberação de íons cálcio e o ph dos cimentos ProRoot MTA e MTA-Ângelus. Amostras dos materiais testados foram colocadas em tubos plásticos e imersas em água deionizada para a leitura do ph, por meio de phmetro digital, nos períodos de 3, 24, 72 e 168 horas. Na seqüência, os corpos de prova foram imersos novamente em água deionizada. Este líquido foi analisado em espectrômetro de absorção atômica para verificar a quantidade de cálcio liberado. Os resultados mostraram que a liberação de íons cálcio e o ph dos dois materiais foram inicialmente altos. Os valores encontrados para o ph do grupo do MTA-Ângelus (entre 9,30 e 9,52) foram ligeiramente superiores àqueles encontrados no ProRoot MTA (9,02 e 9,32), para todos os tempos estudados. Em todos os períodos analisados, a liberação de íons de cálcio pelo MTA-Ângelus (1,66, 1,38, 0,88 e 0,93) foi significantemente superior a do ProRoot MTA (1,23, 0,96, 0,83, 0,92). Os autores observaram que os valores de ph e da liberação de íons de cálcio foram maiores durante as 3 primeiras semanas, depois tenderam a diminuir. FRIDLAND; ROSADO (2003) estudaram a solubilidade e porosidade do cimento ProRoot MTA. A solubilidade dos cimentos foi medida de acordo com a especificação

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