Cirurgia para edifícios e estruturas
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- Ângelo Álvares Clementino
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1 Cirurgia para edifícios e estruturas Soluções de reforço estrutural para estabilização e conservação
2 O sistema de ancoragem Cintec O sistema de ancoragem Cintec é um método versátil de reforço estrutural concebido para satisfazer os requisitos específicos de consolidação e reparação em projectos individuais. Desde edifícios históricos e monumentos até pontes e diques, o Cintec alcançou uma reputação mundial para resolver os defeitos técnicos da conservação estrutural e mantendo ao mesmo tempo o conceito arquitectónico original. O sistema Cintec consiste numa secção de aço dentro de uma malha preenchida com um micro-morteiro cimentoso especialmente desenvolvido e que se injecta a baixa pressão. Esta malha flexível, fabricada em tecido de poliéster, faz com que a ancoragem se adapte ao espaço e forma do muro, proporcionando um reforço mecânico muito resistente. A amplitude da ancoragem estendida cria um sistema de reforço que além disso é inapreciável a partir do exterior da estrutura. Ao garantir que 100% da ancoragem fica perfeitamente instalada e, portanto o morteiro, em contacto com todo o diâmetro interno da perforação, a maioria destas ancoragens são passivas, mas também se podem pós-tensar. O morteiro de injecção Especialmente desenvolvido pela Cintec e recomendado pela Icomos, o Presstec é um morteiro cimentoso com inertes classificados e outros constituintes que, ao misturarem-se com a água, produzem um morteiro bombeável de provada resistência sem retracção. O diâmetro do furo é normalmente o dobro que o da ancoragem O corpo da ancoragem principal está disponível em secção oca circular ou rectangular, barra sólida ou perfil multibarra. A injecção do morteiro modela a ancoragem aos contornos e espaços hábeis nos muros. Tecido que contém a ancoragem. Substrato interno do muro. A camisa A camisa é uma malha tubular fabricada num tecido de poliéster com propriedades expansivas para adaptar-se ao perfurador e ao suporte. O reforço As peças de reforço dependem das cargas antecipadas e da expectativa de duração da ancoragem. O material matriz A resistência do material matriz e/ou o morteiro podem determinar a capacidade da ancoragem. Se não é possível determinar a resistência do material matriz ou do morteiro, a capacidade da ancoragem pode-se determinar de forma precisa com ensaios no lugar da obra. Em ocasiões, calcula-se por fricção devido à heterogeneidade do terreno e à garantia que oferece o sistema nestes materiais. Exemplo de reforço e consolidação
3 Coesão Lateral Problema: Os muros exteriores estão separados da estrutura principal por falta de coesão lateral. Solução: Colocam-se ancoragens Cintec unindo o muro exterior e o interior, ancoragens laterais através dos muros externos e das vigas do solo, ferramentas de coesão Armlock aderidas às vigas e fixas com pernos Cintec ao muro. No tecto Gablelock fixas por cima das vigas do tecto e ao muro exterior com pernos Cintec. Problema: Abatimento ou assentamento das fundações provocando o deslocamento do muro. Solução: Ancoragens Cintec para transferir a carga às fundações firmes e aliviar a carga das fundações mais débeis. Queda do Arco Problema: Queda do arco com separação e deslocamento das aduelas devido ao movimento das fundações e ao deslocamento lateral dos muros adjacentes. Solução: Ancoragens radiais e laterais atravessando o arco e as pernas para transferir a carga do arco à alvenaria estável do nível superior. Ancoragens de suporte horizontais situados na parte superior do arco para transferir a carga entre os arcos e actuar como suporte do muro.
4 Coesão geral Problema: Os vãos das janelas estão a perder alinhamento vertical devido ao peso que exercem as travessas soltas sobre o telhado da torre. Solução: Sutura circunferencial com ancoragens Cintec para criar cimbres à volta dos vãos em intervalos verticais regulares para resistir à carga da cobertura. Problema: Separação da torre por falta de coesão lateral e/ou rotação das bases. Solução: Ancoragens Cintec ao longo dos muros afectados e ancoragens de coesão lateral. Problema: Laminação das camadas dos muros da torre devido à grossura do muro e à falta de aparelhos cruzados entre as camadas do muro. Solução: Inserção de ancoragens de consolidação Cintec através das juntas horizontais desde o exterior do muro para unir as distintas camadas do mesmo. Estabilização da lareira Problema: A expansão-contracção térmica das lajes da lareira provoca gretas verticais e horizontais na fina estrutura da lareira. Solução: Ancoragens Cintec colocadas na vertical com póstensagem e ancoragens em linhas horizontais para assegurar a separação vertical. Problema: Separação da lareira da torre principal devido à falta de consolidação e à força do vento. Solução: Ancoragens Cintec através da lareira até aos muros principais.
5 Princípios da Ancoragem RAC para bloco oco / muro oco Ancoragem cosida - Tipo CHS Expansão de camisa Nota: Diâmetro de camisa variável conforme as condições de 30-80mm em bloco oco A camisa expande-se no interior desagregado Secção oca circular de 6, 8 ou 10 mm. corpo de aço inoxidável Comprimento conforme a necessidade. Furo de 20 mm. O corpo da ancoragem depende da carga requerida e do tipo de carga. O número de ancoragens e a sua posição dependem do estado da estrutura Comprimento conforme a necessidade Fixação da viga I em fachadas de alvenaria Ligação de gancho Viga I Fachada Muro de contenção/ancoragem ao solo Ancoragem póstensagem Muro de contenção Ancoragem roscada Porcas de fixação Diâmetro segundo carga Acessórios alternos à viga I para acesso restringido à contra-fachada Suportes angulares Logo que completada a instalação, pode-se colocar a peça original para ocultar a ancoragem Aplicação de ancoragem cosida - Tipo CHS Terracota - Detalhe típico Consolidação típica de um arco Furo de 30 mm. Comprimento conforme a necessidade Ancoragem cosida 15x15 ou 20x20 SHS, CHS perfurado a 90º Ancoragem 30x30 WSA para suportar a carga principal Ancoragem Cintec de 12 mm diâ. em furo de 40 mm diâ. com camisa de 65 mm diâ. mínimo. Tamanho e comprimento em função das condições da obra Furo de 60 mm Comprimento conforme conveniência CHS Secção Circular Oca RAC Cavidade para ancoragem de reparação SHS Secção quadrada oca ST Perno DRB Barra nervurada deformada WSA Ancoragem em muro suporte
6 Características e Vantagens Método que garante uma instalação correcta em qualquer material e/ou circunstância Instalação rápida Duração provada em ensaios de envelhecimento Resistente ao fogo Cimentício, adaptável à estrutura original Quantidade de morteiro controlada Instalação a baixa pressão (2-4 bar) Invisível uma vez instalado Eficaz para reparações estruturais, ancoragens em solo, parapeitos de acesso e reforço de arcos de alvenaria Ancoragem de reforço de união JRA Sistema de ancoragem em estante SHS CHS com placa grande para suportar painel fino externo Ancoragem SHS cosido angulado para suportar o revestimento SHS colocado através de lajes pré-fabricadas do solo Ancoragem SHS em balanço Tirante complementar CHS Técnicas de perfuração em seco usadas para distâncias de até 35 metros Ancoragem SHS cosida Tirante auxiliar RAD Tirante de barra sólida para muro CHS RAC Ancoragem SHS cosida CHS suporte lateral fixo através de viguetas de madeira Solução para bloco oco CHS ANZEVE C/ Diego Marín Aguilera, 4 Leganés Tecnológico Leganés (Madrid) SPAIN Tel: info@anzeve.com Tirante para muro CHS com acessório para nova fileira Ancoragens ocultas entre espaços do solo Ancoragem SHS cosido longitudinalmente Ancoragem SHS em balanço com M16 para conseguir tensor de corpo fechado
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