Dicas e Propostas de Redação
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- Raul Almada Azambuja
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1 Dicas e Propostas de Redação Linguagem, Códigos e suas Tecnologias Prof. Well Morais 14 14ª Temática Abordada Riquezas Naturais O Brasil tem a maior floresta do mundo, a Floresta Amazônica, com mais de 6 milhões de km2 dentro de seu território, ocupando os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e oeste do Maranhão. Esta floresta possui riquezas incalculáveis a se explorar de forma sustentável sendo potencial fornecedora de madeira e ervas medicinais, mas também possuidora de grande potencial turístico. Na região Sudeste, encontram-se os últimos trechos da Mata Atlântica, considerada a mais rica floresta do mundo em biodiversidade por km2. Mas, devido estar na área mais populosa do país, está sob forte pressão e devastação. Informações sobre o Brasil Localização: O Brasil localiza-se na área centro-oriental da América do Sul, tendo como limites todos os países sul-americanos, com exceção do Equador e o Chile. Está praticamente dentro da zona intertropical (92% de seu território). Extensão territorial: Com seus km2, o Brasil é o país mais extenso da América do Sul, o terceiro das Américas e o quinto do mundo, perdendo apenas para a União Soviética ( km2), o Canadá ( km2), a China ( km2) e os Estados Unidos ( km2). Litoral brasileiro: Banhado pelo Oceano Atlântico, o litoral brasileiro tem 9.198km de extensão, com inúmeras reentrâncias com praias, falésias, mangues, dunas, recifes, baías, restingas etc. Praticamente o ano todo o litoral brasileiro possui condições favoráveis à navegação. Capital: Sua capital é Brasília (DF), que fica no Estado de Goiás e tem cerca de habitantes.. Biodiversidade: O Brasil é o país de maior biodiversidade do mundo. Riquezas naturais do Brasil Riqueza hídrica: O Brasil é muito rico em termos hídricos, pois além de possuir inúmeros rios, tem o segundo maior rio do mundo, o rio Amazonas. Possui quatro grandes bacias hidrográficas: Bacia Amazônica: É a maior bacia hidrográfica do mundo, com km2 em terras brasileiras. O rio Amazonas é o principal com 6.570km, dos quais 3.165km situam-se em território brasileiro. Sua largura média é de 4 a 5km, chegando em alguns trechos a mais de 50km. Bacia Tocantins-Araguaia: Maior bacia inteiramente brasileira, ocupando uma área de km2. É a terceira do país em potencial hidrográfico e é navegável em muitos trechos. Bacia do São Francisco: Sua extensão é de km2, equivalendo a 7,5% do território brasileiro. É navegável em cerca de 2.000km e tem grande potencial hidrelétrico. Permite a prática de agricultura em suas margens e oferece condições para a irrigação artificial de áreas mais distantes. Bacia Platina: Formada pelas bacias do rio Paraná (a mais extensa e com o maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil), do rio Paraguai (com mais de 2000km de extensão) e do rio Uruguai (com 1500km de extensão). Há ainda algumas bacias secundárias que se constituem de grandes rios, como os rios Jaguaribe no Ceará; Parnaíba na divisa dos estados do Maranhão do Piauí.; Ribeira de Iguape e rio Paraíba do Sul no Estado de São Paulo; Itajaí em Santa Catarina etc. Floresta Amazônica: riqueza vegetal Essa floresta cobre a maior parte da Região Norte, e seus limites avançam pelos Estados de Mato Grosso e do Maranhão, além dos seguintes países da América do Sul: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e Bolívia. A Floresta Amazônica, que corresponde a um terço da reserva florestal do mundo, apresenta as seguintes características: a) enorme variedade de plantas; b) formação higrófila, isto é, típica de ambiente muito úmido; c) plantas de espécies latifoliadas, isto é, de folhas grandes e largas; d) plantas de folhas permanentes, que dão cor sempre verde à floresta; e) árvores muito próximas umas das outras, entrelaçadas de cipós, formando uma floresta fechada; 1
2 f) abundância de plantas produtoras de fibras e de essências, usadas para a produção de medicamentos, perfumes, corantes, etc.; g) grande número de árvores produtoras de madeiras de lei, como o cedro e o mogno; h) vegetais de uma mesma espécie localizados muito longe uns dos outros e espalhados por uma grande área, característica que dificulta a exploração das riquezas da floresta. Apesar da aparência homogênea, a Floresta Amazônica apresenta variações locais, de acordo com o clima, o solo e o relevo. Assim, podemos encontrar matas de igapó, de várzea e de terra firme. A mata de igapó localiza-se junto aos rios, em terrenos sempre alagados. É a mais rica em espécies, sobretudo trepadeiras e arbustos. Suas árvores não ultrapassam 20 metros de altura. A mata de igapó, junto ao leito dos rios e sobre terrenos permanentemente alagados, caracteriza-se pela densidade da vegetação, resultado da variedade de espécies. A mata de várzea corresponde à parte da floresta que fica inundada somente na época da cheia dos rios. Menos variada que a mata de igapó, suas árvores, contudo, são de maior porte. É o ambiente original da seringueira e do cacaueiro. A mata de terra firme localiza-se em áreas livres de enchentes. É menos densa que a mata de várzea, mas suas árvores atingem de 30 a 50 metros de altura. Entre as espécies arbóreas destacam-se a castanha-do-pará, o caucho, o paurosa e o mogno. A mata de terra firme constitui a maior parte da floresta, e é aí que se pratica a atividade extrativa da madeira. Também é conhecida pelo nome indígena de caá-etê. Um dos problemas ambientais que mais têm chamado a atenção do mundo é o desmatamento da Floresta Amazônica, que põe em risco o equilíbrio ecológico de uma imensa região. Desde que a Amazônia passou a ser efetivamente explorada, na década de 1970, já foram desmatados de 12 a 13% de sua área original. Laboratório oceanográfico para garantir domínio territorial O Brasil tem uma ambiciosa proposta de fincar um laboratório oceanográfico na mais remota fronteira marítima do país e, com isso, garantir o domínio territorial sobre uma área em que as riquezas naturais escondidas vão além do petróleo na camada do pré-sal. No limite da plataforma continental, a 350 milhas náuticas (648 quilômetros) da costa, o potencial de reservas minerais é imensurável. Com a implantação de um centro de pesquisas em alto-mar e o investimento em satélites, embarcações de patrulhamento e submarinos, a estratégia que vem sendo esboçada reservadamente pelo governo Dilma Rousseff é no sentido de afastar investidas de estrangeiros, como americanos, russos, alemães e japoneses, nos cobiçados mares do Atlântico Sul. Extração de areia destrói mata atlântica. A extração de areia nas margens do rio Paraíba do Sul, no Vale do Paraíba, invadiu áreas de mata Atlântica, que deveriam ficar intactas. Estudo do governo do Estado mostra que de cada quatro empresas que operam na região uma está em desconformidade com o zoneamento ambiental de Analisamos 159 empreendimentos. Deste total, 41 estão agindo fora da área de mineração, afirma Casemiro Tércio Carvalho, que organizou o estudo pela Secretaria do Meio Ambiente. Quem ainda não recebeu a autuação do Ministério Público Estadual deverá receber, afirma Carvalho. A extração de areia irregular indica o levantamento governamental, destruiu o equivalente a 300 campos de futebol em seis cidades (Jacareí, São José dos Campos, Caçapava, Taubaté, Tremembé e Pindamonhangaba). O petróleo da camada Pré-sal Pré-sal é o nome dado às reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se localizam abaixo de camadas de sal. É o óleo (petróleo) descoberto em camadas de 5 a 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma camada de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, que vai do litoral de Santa Catarina ao do Espírito Santo. A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera na camada pré-sal ocorre desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobras acreditavam nesse fato, porém não possuíam tecnologia suficiente para a realização de pesquisas mais avançadas. Localização da camada Pré-sal. Para extrair o óleo e o gás da camada Pré-sal, será necessário ultrapassar uma lâmina d água de mais de 2.000m, uma 2
3 camada de 1.000m de sedimentos e outra de aproximadamente 2.000m de sal. É um processo complexo e que demanda tempo e dinheiro. O petróleo encontrado nesta área engloba três bacias sedimentares (Santos, Campos e Espírito Santo), a capacidade estimulada da reserva pode proporcionar ao Brasil a condição de exportador de petróleo. Confirmada a hipótese, o governo brasileiro analisará a possibilidade de solicitar a adesão do país à OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Vários campos e poços de petróleo e gás natural já foram descobertos na camada pré-sal, entre eles estão o Tupi, Guará, Bem te vi, Carioca, Júpiter e Iara. Tupi é o principal campo de petróleo descoberto, tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos. De acordo com a atual Lei do Petróleo, as áreas de exploração serão leiloadas entre diversas empresas nacionais e estrangeiras. As que derem o maior lance poderão procurar óleo por tempo determinado. Conforme Haroldo Borges Rodrigues Lima, diretor geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as descobertas do pré-sal irão triplicar as reservas de petróleo e gás natural do Brasil, a estimativa é que a produção alcance a marca de 50 bilhões de barris. Segundo a Petrobras, a produção teste será iniciada em 2009, no campo de Tupi. O início da produção em larga escala está previsto para 2013 ou Wagner de Cerqueira e Francisco Geógrafo, setembro de Aquífero Guarani O Aquífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil ( l Km²), Paraguai ( Km²), Uruguai ( Km²) e Argentina ( Km²). Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos). É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina). A espessura total do aquífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aquífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aquífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de Km³. O Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer. Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40Km³/ano constitui o potencial explotável sem riscos para o sistema aquífero. As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços tem cerca de 1.500m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700m³/h. Uma Bacia Gigantesca* Localização do Aquífero Guarani. 3
4 1 Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aquífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades. 2 O líquido escorre muito devagar pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está limpinho. 3 Nas margens do aquífero, a erosão expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer. 4 A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus. *Figuras e Textos extraídos da revista Super Interessante, nº 07, ano 13. Perfil do Aquífero Guarani a partir da Área de Recarga No Estado de São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa cerca de Km² onde se encontram a maior parte dos poços. Esta área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea Rio Paraná 66/11 70/8 Araraquara 69/9 98/11 96/13 100/108 99/9 100/ Legenda Aquífero Bauru Aquífero Serra Geral (basalto) Aquífero Botucatu Substrato do Aquífero (grupos Passa dois e Tubarão) 98/11 Poço e código de referência Nível potenciométrico do Aquífero Botucatu Direções de fluxo d água no Aquífero Botucatu Nota explicativa: Perfil elaborado com base em dados de poços de água (D.A.E.E.) e poços de pesquisa de petróleo (Petrobras e Paulipetro) Por Rosa B.G. da Silva A combinação da qualidade da água ser, regra geral, adequada para consumo humano, com o fato do aquífero apresentar boa proteção contra os agentes de poluição que afetam rapidamente as águas dos rios e outros mananciais de água de superfície, aliado ao fato de haver uma possibilidade de captação nos locais onde ocorrem as demandas e serem grandes as suas reservas de água, faz com que o Aquífero Guarani seja o manancial mais econômico, social e flexível para abastecimento do consumo humano na área. Por ser um aquífero de extensão continental com característica confinada, muitas vezes jorrante, sua dinâmica ainda é pouco conhecida, necessitando maiores estudos para seu entendimento, de forma a possibilitar uma utilização mais racional e o estabelecimento de estratégias de preservação mais eficientes. Uma Reserva para o Futuro* 4
5 Afloramentos Para impedir a contaminação pelo derrame de agrotóxicos, um dia a agricultura que utiliza fertilizantes e pesticidas poderá ser proibida nestas regiões. Aquecimento Em regiões onde o aquífero é profundo, as fazendas poderão aproveitar a água naturalmente quente para combater geadas. Ou para reduzir o consumo de energia elétrica em chuveiros e aquecedores. Irrigação Usar água tão boa para regar plantas é um desperdício. Mas, segundo os geólogos, essa pode ser a única solução para lavoura em áreas em risco de desertificação, como o sul de Goiás e o oeste do Rio Grande do Sul. Aqueduto Transportar líquido a grandes distâncias é caro e acarreta perdas imensas por vazamento. Mas, para a cidade de São Paulo, que despeja 90% de seus esgotos nos rios, sem tratamento nenhum, o Guarani poderá, um dia, ser a única fonte. * Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13 Na Mídia Câmara aprova nova distribuição de royalties do petróleo O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o substitutivo do Senado para o Projeto de Lei 5940/09, que estabelece uma nova regra de distribuição dos royalties do petróleo entre todos os Estados e municípios. O texto, de autoria do Executivo, segue agora para sanção presidencial. A nova regra, mantida no texto por meio de um destaque do PPS, prevê que, reservada a parcela destinada à União e aos municípios afetados pela exploração do petróleo, o restante será dividido da seguinte forma: 50% pelos critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e 50% pelos critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE). A aprovação dessa regra contrariou o parecer do relator Antonio Palocci (PT-SP). Atualmente, a lei determina uma distribuição maior aos Estados produtores de petróleo, com destaque para o Rio de Janeiro. A Câmara aprovou, no começo deste ano, a nova regra com emenda dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Humberto Souto (PPS-MG) e Marcelo Castro (PMDB-PI). Na votação no Senado, foi incluído um artigo determinando que as perdas de Estados e municípios produtores com esse novo critério sejam ressarcidas pelo Governo Federal. O dispositivo continuou no texto aprovado pela Câmara. Os deputados aprovaram o parecer de Palocci para outras partes do texto, que cria o regime de partilha na exploração do pré-sal e o Fundo Social para receber recursos da União obtidos com royalties do petróleo. Consenso Ao explicar o seu parecer, o relator observou que as lideranças partidárias não chegaram ainda a um consenso que contemple os legítimos interesses de todas as partes envolvidas na discussão dos royalties. Quanto à proposta incluída pelo Senado de que a União compense as perdas, Palocci afirmou que isso esvaziará o Fundo Social. Se prevalecer esse dispositivo, teremos duas alternativas: ou usaremos os recursos para projetos de desenvolvimento social ou gastaremos o dinheiro para compensar os Estados, disse. Palocci foi contra essa compensação, mantida pelo Plenário. Para o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), é compreensível que os deputados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo defendam seus Estados, mas ele ressaltou que a Câmara não poderia manter a distribuição atual, em que 92,5% dos royalties destinam-se à União e a esses dois Estados. Já o deputado Chico Alencar (Psol- RJ) alegou que o Rio de Janeiro precisa ser mais respeitado. O Rio não é o Brasil todo, mas é o maior produtor de petróleo do País, destacou. Pressão O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pressionou, nesta quinta-feira, o Governo Federal, dizendo que confia no compromisso do presidente Lula de vetar a emenda que divide igualmente entre os Estados os royalties do pré-sal. De acordo com Cabral, atualmente, o Rio de Janeiro tem 60% de suas receitas em participação especial e 40% em royalties do petróleo que produz. Segundo ele, o novo modelo de partilha acaba com a participação especial. A princípio, disse Cabral, acabam os 60% de entradas de receita no Estado e ficam só os 40%. Dezembro de Proposta Foco de atenção do mundo todo, o desmatamento das florestas da Amazônia é um dos agentes responsáveis pelas grandes mudanças da paisagem da região. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), até o fim da II Guerra Mundial, a presença humana no meio ambiente quase não trouxe modificações à cobertura vegetal natural da Amazônia. Um novo período foi iniciado, contudo, com as políticas principalmente no Brasil visando à expansão das fronteiras agrícolas e o assentamento de imigrantes, oriundos de regiões densamente povoadas e/ou carentes. 5
6 Atualmente, diversas pesquisas vêm sendo desenvolvidas com o objetivo de analisar os impactos que a ação humana vem causando no funcionamento e na biodiversidade dessas florestas. As atividades agropecuária e madeireira, realizadas principalmente nos últimos trinta anos, são responsáveis por grande parte dos desmatamentos ocorridos nessas florestas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), já foram devastados cerca de 550 mil quilômetros quadrados da Floresta Amazônica brasileira, o que equivale a 13,7% da mata. Desse total, 200 mil quilômetros foram abandonados pelos exploradores assim que os recursos naturais se esgotaram. A lei do rio não cessa nunca de impor-se sobre a vida dos homens. É o império da água......o rio diz para o homem o que ele deve fazer. E o homem segue a ordem do rio. Thiago de Mello, poeta A palavra recurso significa algo a que se possa recorrer para a obtenção de alguma coisa. O homem recorre aos recursos naturais, isto é, àqueles que estão na Natureza, para satisfazer suas necessidades. No Ecossistema Planeta-Terra há uma troca constante de recursos naturais entre os seres vivos. Os recursos naturais, após seu uso, podem ser renováveis, isto é, voltarem a ser disponíveis, ou não renováveis, isto é, nunca mais ficarem disponíveis. A flora (vegetais) e a fauna (animais) são exemplos de recursos naturais renováveis: uma planta ou animal podem ser reproduzidos, teoricamente, de forma infinita, a partir de seus pais. Os minerais, como o minério de ferro, estão classificados de recursos naturais não renováveis, outro exemplo é o petróleo e, se são não renováveis é porque, após seu uso, um dia, irão se esgotar no Planeta. Gil Portugal Engenheiro Disponível em: pontaldoparana.pr.gov.br Os textos anteriores, que focalizam os recursos naturais do meio ambiente, mencionam alguns problemas na manutenção do meio ambiente. Suponha que, para proteger as riquezas naturais do Brasil, tenham sido sugeridas as seguintes ações: 1. Proteger as riquezas naturais do Brasil, reforçando o contingente bélico e promovendo mudanças na Constituição brasileira, na intenção de impor novas condições de uso dessas riquezas. 2. Criar royalties para o uso das riquezas da Amazônia. Escolha uma dessas ações e, a seguir, redija um texto dissertativo, ressaltando as possibilidades implantação e as ações que seriam combatidas. Ao desenvolver seu texto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos. 6
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