ELAS. O personagem Marco é interpretado pelo mesmo ator, que deverá ter por. volta de 35 anos, e ele terá a mesma voz e o mesmo corpo nas três
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- Marta Caetano Peralta
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1 1 ELAS peça em 1 ato de João Rodrigo Ostrower PERSONAGENS Marco 10, 34 e 54 anos; Viviane 30 anos; Tânia 32 anos; Maria 18 anos. O personagem Marco é interpretado pelo mesmo ator, que deverá ter por volta de 35 anos, e ele terá a mesma voz e o mesmo corpo nas três épocas, sem trejeitos indicando idades diferentes, apesar de, na história, o personagem ter idades com intervalos grandes. As personagens femininas se parecem fisicamente, e, na peça, cada uma delas (a mãe, a mulher e a filha) se relaciona apenas com Marco, elas não se relacionam entre si, mesmo quando estão em cena no mesmo momento.
2 2 A HISTÓRIA A história se passa numa mesma casa, e as três cenas que a compõem acontecem ao mesmo tempo, aos olhos dos espectadores, e, de alguma forma, se cruzam, mas o público vai descobrindo que as cenas ocorrem em épocas diferentes da vida do personagem. Os dias de cada uma das três cenas são: 1 - Em 1970, o dia em que Marco (aqui com 10 anos) e sua mãe se mudam para um apartamento novo para se esconderem de perseguições políticas, e estão sem notícias do pai dele; 2 - Em 1994, o dia em que Marco (aqui com 34 anos) vai mostrar este mesmo apartamento para vender para a então desconhecida Viviane, a mulher com quem ele se casaria e teria uma filha. 3 - Em 2014, o dia em que Maria, filha de Marco (aqui com 54 anos) vai sair de casa para morar com sua namorada. CENÁRIO Uma espécie de sala de estar, com uma poltrona clássica centralizada, uma pequena mesa ao lado, com um livro em cima e uma vitrola num dos cantos. Saindo da cena, pelo lado direito, seria a cozinha da casa, saindo pelo lado esquerdo, o banheiro e quartos.
3 3 CENA Acendem as luzes. Marco está sentado na cadeira, permanece ali por um tempo, quase sem se mexer, com o olhar parado, pensativo. A campainha toca. Ele segue com o olhar parado, sem se mexer, até que a campainha toca novamente, então ele desperta, levanta-se e vai até um dos lados do palco. Viviane entra algo esbaforida. Ela carrega uma mala de rodinhas. Viviane (agitada) Nossa, pensei que não tinha ninguém, já tava achando que tinha confundido o apartamento, ou o dia marcado, ou então que a Tai tinha me passado o endereço errado, e esse calor também, não ajuda, né? Desculpa, eu posso usar o banheiro um segundo? Estou super apertada. Marco (levemente surpreso) Claro, é a segunda porta à direita. Viviane Obrigada! Ela sai de cena. Ele fica observando o vazio novamente por um tempo, depois olha, por alguns segundos, a mala que ela deixou em cena. Ele está melancólico. Depois de pouco tempo, ela volta.
4 4 Viviane Pronto, agora tô aliviada... Me desculpe, eu vim direto do aeroporto, tá uma correria danada. E um trânsito pra chegar aqui! É sempre assim? Marco Depende, fim da tarde é sempre mais complicado... (estende a mão para cumprimenta-la) Marco. Viviane (cumprimentando) Sim, sim, claro, Marco Aurélio, né? Marco Isso. Viviane Viviane. Com um n só, e com e no final mesmo. Eu não gosto muito não, mas, fazer o que, né? E pessoalmente, vou ser bem franca, também não gosto muito de nome composto, não entendo por que não escolhe ou Marco ou Aurélio, você não acha? Marco (entre melancólico e surpreso) É, acho que sim, mas foi cisma da minha mãe... Viviane Desculpa, ai meu Deus, olha eu falando bobagens e a gente nem se conhece... Sabe o que é? E u tenho uma verdadeira obsessão por nomes simples, como Maria, João, sabe? Marco São nomes bonitos, eu gosto também. Viviane Né? É ótimo o banheiro.
5 5 Marco Oi? Viviane O seu banheiro é ótimo. Marco Ah, sim. Obrigado. Eu gosto muito também, a gente sempre cuidou bem de tudo aqui, a casa tá bem conservada. Viviane A Tai me contou que você tá indo viajar por um tempo. Marco Contou? Viviane Desculpa, ela me falou por alto, nem sei porque que eu tô falando isso, mas eu fiquei curiosa. Acho muito corajoso mudar assim tão radicalmente. Marco Mas, pelo visto, você também tá mudando. Viviane Sim, mas eu tô mudando de cidade, e por causa de um trabalho, você tá indo embora do país. Marco Você não quer ver o resto do apartamento? Viviane (levemente constrangida) Claro... Perdão. Ai, perdão mesmo, eu sou muito entrona..
6 6 Marco Não precisa se desculpar. Viviane Eu sei que você tá passando por um momento difícil. Marco estranha ainda mais. Viviane A Tai me contou... Marco Pelo visto a Tai te contou um bocado de coisas sobre a minha vida. Tempo. Um certo constrangimento. Falam juntos a próxima fala. Viviane Bom, então eu vou dar uma olhada... Marco Olha, minha vez de pedir desculpas... Interrompem quando se dão conta de que estão falando juntos. Viviane Tá tudo bem, imagina, bom eu vou dar uma olhada no resto do apartamento, como você mesmo sugeriu, pode ser?
7 7 Marco Claro, claro, eu te mostro. Viviane Você vai achar muito estranho se eu te pedir pra olhar sozinha? Marco (ele acha engraçado e ri pela primeira vez) Um pouco, mas, claro, fica à vontade. Viviane (rindo um pouco também) É uma coisa de energia, sabe? Eu sou muito ligada nisso, não faz muito tempo não, mas eu venho me aprofundando nisso e hoje é uma coisa importante na minha vida. Prometo que não vou mexer em nada. Marco (simpático) Tá tudo bem. (ri) Bom, então, pra lá são os quartos e o banheiro, que você já viu, e pra lá tem a cozinha, a área de serviço e um quartinho de empregada. Ela sorri e então sai por uma lateral da cena. Ele senta-se na poltrona novamente, ainda sorrindo um pouco, mas o sorriso vai se transformando num ar mais triste, até que ele volta a olhar para o vazio. Tempo. Entra Tânia. Marco está sentado na mesma posição da cena anterior.
8 8 Tânia Amanhã eu vou ter que fazer umas compras, não aguento mais comer sanduíche, você tá com fome? Ele não responde. Ela chega mais perto, passa a mão nos cabelos dele, que mexe a cabeça para se desvencilhar do carinho. Tânia Você sabe que o que tá acontecendo não tem nada a ver com você, né? Marco Hã? Tânia Você sabe que a culpa não é sua, né? Marco Eu sei. Tânia Quer comer alguma coisa? Marco Não. Tânia Viu seu quarto como é grande? Viviane entra e cruza o palco enquanto fala.
9 9 Viviane Nossa, os quartos são gigantes, hoje em dia não se acha mais apartamento com quarto desse tamanho, só nesses prédios antigos mesmo, é impressionante como todos parecem uma lata de sardinha, pé direito alto então, ninguém nem mais sabe o que é (fala enquanto cruza o palco e sai pelo outro lado da cena, segue falando fora de cena). E essa cozinha? Gente, não dá nem pra acreditar, parece um sonho. Pra quem cozinha, então... Eu não sei você, mas eu adoraria saber cozinhar... Tânia Escovou os dentes? Marco Que saco! Tânia Não fala assim comigo! Marco Desculpa. Viviane volta. Tânia suspira fundo. Viviane Você falou alguma coisa? Marco Não. Tânia sai para o lado dos quartos.
10 10 Viviane Você sempre morou aqui? Marco Não, a gente mudou pra cá quando eu tinha 10 anos, mais ou menos. Viviane Deve ter sido ótimo morar aqui criança, eu adoraria que meus filhos crescessem aqui no bairro. Marco Hoje em dia deve sim, eu não tenho muita memória da minha infância. Viviane jura? Ele concorda com a cabeça. Viviane Eu lembro de tudo... Ela analisa o ambiente, olha os móveis, toca em algumas coisas, alisa o piso com os pés. Tempo. Tânia volta falando. Tânia Bom, vamos deitar?
11 11 Marco Eu não vou conseguir dormir. Tânia Vai sim. Marco Não, não vou, vou ficar acordado que nem ontem, anteontem... Tânia Aqui vai ser diferente. Ele não responde. Viviane Adorei a vitrola, ela fica? Marco Fica. Viviane sorri. Tânia se aproxima dele e volta a fazer cafuné nele, dessa vez ele não mexe a cabeça, então ela segue fazendo. Tânia Eu conto uma história. Marco Não quero. Tânia O que é que você quer, então?
12 12 Tânia Eu quero meu pai. Maria entra em cena por um dos lados, tem alguns discos de vinil com ela, está digitando num celular, cruza a cena pelo fundo, e sai do outro lado, como se passasse do lado da cozinha para o lado do quarto. Tempo. Tânia A gente já conversou sobre isso. Marco Não conversou nada... Tânia (não sabe muito bem como falar) Eu já te falei sim, meu bem, o seu pai, ele... Jorge (corta, gritando) Eu quero meu pai! Tânia (baixando o volume da voz) Não grita! Assim você vai acordar a sua irmã! Tempo Viviane É silencioso aqui, né?
13 13 Marco É, só quando tem jogo que é mais barulhento, em geral quartas e domingos à noite? Viviane Você gosta? Tânia Desculpa. Marco (fala para Viviane) Do que? Viviane De futebol, tá tudo bem com você? Marco Sim, por que? Viviane Você parece um pouco aéreo, mas, também, você pode ser assim sempre, você é? Ele está pensativo. Tânia Desculpa, vai, meu filho, eu também tô triste, que nem você... Marco (fala para Viviane) Não, não, mas acho que você tem razão... Hoje eu... Enfim, acho voltar aqui meu deixou um pouco saudoso, é só isso.
14 14 Viviane Por causa da sua mãe, né? Ele estranha a pergunta dela. Maria entra em cena novamente, cruzando o palco mais uma vez, no sentido inverso agora, como se passasse do lado do quarto para o lado da cozinha, e então sai de cena. Viviane (fala antes de Maria sair completamente de cena) A Tai me falou. Marco A Tai é meio fofoqueira, né? Viviane Ela é super do bem, e parece gostar muito de você, me falou super bem de você. Marco É? Viviane Super. Ele ri, meio sem graça, e ela, em seguida, faz o mesmo. Ela fica olhando em silêncio para ele. Tânia - Eu também tenho muitas saudades do seu pai.
15 15 Marco Eu sei, mãe, não me trata como criança. Tânia (fala como se estivesse incentivando o filho) Desculpa, eu sei, 10 anos já é uma década completa, não é mais idade de criança. Ele abre um sorriso largo e genuíno que é, ambiguamente, tanto uma resposta pro elogio da mãe quanto para introduzir a próxima fala, direcionada à Viviane. Tânia Bom, então vou dar uma varridinha aqui nessa sala enquanto o sono não vem. Ele concorda com a cabeça, ainda sorrindo. Tânia sai de cena. Marco (fala para Viviane, ainda sorrindo) eu gosto. Viviane Hã? Marco Eu gosto de futebol, você perguntou... Viviane Sim, há horas... Pra quem não tinha memória...
16 16 Marco (simpático) Memória recente eu tenho. Viviane E o que você tá achando dessa seleção? Marco Tenho certeza de que vai ser tetra. Viviane ri e sustenta um sorriso até a próxima fala dela. Maria fala entrando, ela tem um bilhete nas mãos. Maria (apontando o bilhete para o pai) Não vai ser penta, óbvio que não. Marco (fala para Maria) Tenho certeza que vai ser penta. As duas falam ao mesmo tempo as duas falas abaixo. Maria Essa Copa é do Messi, o cara é um monstro em campo. Viviane - Esse time tá uma merda, a argentina vai ser campeã! Marco (como se falasse para si mesmo, mas serve com resposta para ambas) A Argentina nunca mais vai ganhar uma Copa. Maria e Viviane (novamente juntas) E o Brasil vai?
17 17 Tempo curto. Tânia entra em cena varrendo o chão. Marco estufa o peito para falar. Marco (confiante) Esse ano eu tenho certeza absoluta de que o Brasil vai ser campeão. Tânia (com alguma animação) De novo? Viviane (em dúvida sincera) De novo? Maria (debochada, e já sabendo o que ele vai falar a seguir) De novo? Marco De novo. Viviane Caramba, dá pra ver o campo da janela? Viviane vai para o proscênio e olha para a plateia como se estivesse olhando a vista do apartamento. Tânia segue varrendo o chão. Maria Você fala isso de todas as Copas. Marco Não senhora, só falei das vezes que fomos campeões mesmo.
18 18 Maria Pai, por favor, vai, eu... Marco (cortando) Eu falei com a sua avó, no dia em que a gente mudou pra cá, da Copa de 70, depois falei com a sua mãe, no dia em que a gente se conheceu, bem no início da copa de 94, no dia em que a gente se conheceu, aqui nessa sala mesmo, e falei pra ela de novo em 2002, tanto é que a gente foi pra Alemanha torcer, nossa última viagem juntos... Maria Não mete essa... Você inventou essas histórias e acredita nelas, aí fica contando pra ver se vira verdade... Marco Maria Isabel, respeita uma das poucas memórias do seu pai, tá bem? Pode perguntar pra elas! Tempo Marco Quer dizer, pra ela... Maria abraça o pai. Maria Vai ser bom vender o ap, vamos guardar só as memórias boas da vovó... Ficam abraçados por um tempo curto, até que ela se solta dele e vai na direção do quarto, enquanto fala.
19 19 Maria Vou terminar de arrumar as minhas coisas, beleza? (agora já saindo de cena) Mas, vai por mim, esse ano a Copa vai ser dos Hermanitos argentinos... Marco Nunca, a Copa é aqui! O caneco já é nosso! Ele olha para Tânia, que segue varrendo o chão, e agora começa a assobiar uma música, um forró clássico do final dos anos 60. Viviane volta para o centro da cena. Viviane É maravilhosa a vista, mas o campo não dá pra ver, né? Marco Antigamente dava, mas subiram esses dois prédios na frente e agora só dá pra ouvir a torcida... Viviane Vou querer. Marco Oi? Viviane O apartamento, eu quero comprar. Marco Que ótimo!
20 20 Viviane É exatamente o que eu preciso. Maria entra, ela está digitando no celular, se divertindo. Marco Que tal um brinde com um vinho? Maria Pai, eu preciso ir daqui a pouquinho, a Tai tá me esperando. Viviane Claro, por que não? Marco (fala para Viviane e para Maria) - Eu vou buscar. Ele sai pela coxia lateral, na saída do lado da cozinha. Tânia encosta a vassoura e senta na poltrona, pega um livro que estava na mesa e começa a ler. Maria continua digitando no celular e Viviane volta a olhar em volta, agora como se estivesse pensando nas mudanças que irá fazer na decoração. Tempo. Marco volta, ele segura uma garrafa de vinho já aberta e duas taças. Ele entrega uma para Viviane, serve as duas taças e brindam. Viviane Um brinde às viradas que a vida dá.
21 21 Marco Às viradas. Eles bebem. Viviane É ótimo esse vinho, nossa mãe do céu. Marco sorri. Maria, que está lendo algo no celular, dá uma gargalhada. Marco (fala tanto para Maria quanto para Viviane) Esse vinho é incrível. Viviane sorri. Maria Peraí, rapidinho, pai, já tô indo. Maria segue digitando em seu celular e reagindo, como se estivesse trocando mensagens. Marco bebe mais um gole e coloca a garrafa e seu copo na mesa. Viviane Eu já tive várias ideias pra mudar a decoração daqui, pra deixar mais com a minha cara. Marco (fala para Viviane) Já?
22 22 Viviane Claro, eu sou obsessiva com decoração. Amo, compro todas as revistas, acho que eu queria mesmo era ser decoradora, ou arquiteta. Marco (ele fala para Tânia, assim como as falas seguintes também são para ela) Mãe, o papai morreu? Tânia interrompe a leitura e olha pra ele. Viviane (esta e as falas seguintes dela são como um monologo, que ela vai falar como se não esperasse resposta de Marco) Essa parede, por exemplo, eu acho que vou pintar ela toda de amarelo. Tânia (interrompendo a leitura) Não! Viviane Ou de verde claro, talvez, pra dar mais vida. Marco - Ele tá preso? Tânia Também não. Viviane Essa outra parede aqui eu vou derrubar. Marco - O Serginho falou que ou meu pai morreu ou tá preso e ninguém sabe onde.
23 23 Viviane Fazer uma cozinha americana. Tânia O Serginho não sabe de nada. Marco - O pai do Serginho morreu e também era do partido. Viviane Aqui perto da janela eu vou encher de planta. Tânia Filho, o papai tem que se esconder por um tempo. Viviane Energia da natureza. Marco Por que? Viviane Amo planta. Tânia Pra ele não ser preso e não se machucar. Marco Ele fez alguma coisa errada? Viviane E vou colocar uma cerca, por causa do meu gato. Tânia Não, pelo contrário, ele fez a coisa certa.
24 24 Viviane O fax, se não tiver grade, ele foge... Marco Se ele não fez nada de errado, por que precisa ficar escondido? E por que todo mundo tá falando que ele vai ser preso? Viviane Vou azulejar esse chão todo. Tânia Filho, vem cá, senta aqui com a sua mãe. Ele senta no chão e encosta nas pernas da mãe, que ainda está sentada na poltrona. Tânia faz carinho novamente na cabeça dele. Viviane Ai, desculpa, eu falo demais, e um golinho de vinho faz eu ficar ainda mais tagarela, e você tão quieto... Viviane senta-se no chão também, perto de Marco. Ele sorri. Tânia Um dia você vai entender, viu? Marco (para Viviane) Imagina, eu gosto do seu jeito, é divertido... É bom te ouvir...
25 25 Viviane fica olhando para ele, que a olha de volta, ela suspira, olha em volta por um tempo. Enquanto isso, Maria finalmente guarda o celular no bolso e pega a taça de vinho cheia que estava em cima da mesa e bebe o seu primeiro gole. Maria - É ótimo esse vinho, nossa mãe do céu. Marco (para Maria) Você é igual a sua mãe. Maria isso é um elogio? Tânia A gente vai ser muito feliz nessa casa, eu prometo. Marco - Essa mordomia vai acabar... Maria Ai, pai, você não consegue, né? Curtir o momento? Viviane A casa tem uma energia boa. Ele sorri, ambiguamente, um sorriso que pode servir de resposta tanto para Maria quanto para Viviane. Marco Depois de um vinho, tudo fica com energia boa.
26 26 Viviane Não, não, eu já tinha achado antes, o vinho só me deu coragem pra falar. Marco In vino veritas. Viviane (se levantando enquanto fala) in vino Viviane... (ela ri um riso solto). Já volto, vou ali no meu banheiro. Ela deixa a taça na mesa e sai de cena. Maria O vinho tá ótimo, mas eu preciso ir Marco Eu realmente não entendo. Maria Você não precisa entender, só aceitar. Tempo Tânia Tá animado pra escola nova? Ele faz um sinal de não com a cabeça, que serve de reposta tanto para Maria quanto para Tânia. Maria Eu me apaixonei.
27 27 Marco E vai se sustentar como? Ela vai te sustentar? Tempo Maria Isso é um problema meu. Marco Ela tem o dobro da sua idade. Maria E daí, você tinha o dobro da idade da minha mãe quando vocês se conheceram. Marco É diferente. Maria Diferente por que? Porque você é homem e a Tai é mulher? Marco Não, porque a Tai te viu crescer. Maria e daí? Marco Sua mãe concorda com isso? Maria Ninguém tem que concordar com nada não, pai, mas ela concorda sim.
28 28 Ele respira fundo Viviane volta. Viviane Nossa, deu um calor esse vinho. Enquanto segue o diálogo de Marco e Maria, Viviane tira o casaco que estava vestindo e fica com uma camiseta, que tem um decote generoso. Marco Desde quando tá rolando isso? Maria Isso não importa. Marco Importa pra mim. Maria Que saco! Marco Não fala assim comigo! Maria sai correndo pro quarto. Viviane Vou tomar uma última taça, eu tenho uma reunião, você parou ou quer mais?
29 29 Marco Quero mais sim. Viviane enche as duas taças. Tânia volta a assobiar a mesma canção de antes, o mesmo forró clássico dos anos 60. Marco e Viviane estão se olhando e não falam nada por um tempo. Tânia Você não vai querer dormir, né? Marco faz sinal negativo com a cabeça, um sinal que também serve para Viviane, como se ele estivesse se dando conta naquele momento de que está se envolvendo. Essas duas falas seguintes são ditas em sequência imediata. Tânia Quer ter sua aula de dança? Marco Quer dançar? Tempo curto. Viviane Dançar?
30 30 Marco faz sinal de sim com a cabeça, que serve para a mãe e para Viviane. Viviane Quero. Marco se levanta, indo na direção da vitrola. Marco Vou colocar a música. Ele coloca um vinil da música que Tânia havia assobiado antes. Ele começa dançando com a mãe, ele meio sem saber como fazer, ela levando ele. A música está num volume tal que o público consegue ouvir as falas deles. Enquanto eles dançam, Viviane bebe, virando, as duas taças de vinho e fala. Viviane Eu sei dançar melhor quando estou mais bêbada, porque aí eu me solto, não fico olhando pros pés, sabe? Não fico me julgando se erro alguma coisa.
31 31 Marco então dança com Viviane, e agora ele é um exímio dançarino, a dança deles encaixa perfeitamente. Maria entra. Maria Assim é covardia, pai... Logo essa música? Marco e Viviane se beijam apaixonadamente. Até que ela se solta dele. Viviane Tô muito tonta. Marco Tonta? Viviane Já volto, acho que vou vomitar. Marco toma Maria pelos braços e eles dançam também muito harmoniosamente por um tempo. Marco Você sabe que eu te amo, né filha? Maria Você é um mala, isso sim, tem que controlar tudo, um pai chato gigante. Marco Sua mãe falava a mesma coisa.
32 32 Eles se soltam, a música segue tocando. Viviane volta. Maria Eu preciso ir. Marco Os vinis ficam. Viviane Desculpa, passei um pouco mal, mas limpei tudo. Maria Você me deu eles de presente no ano passado! Marco (para as duas) Tudo bem. Maria sorri e sai para o quarto. Viviane Preciso ir pra uma reunião, a Tai vai me matar porque ela vai perceber que eu tô bêbada. Marco Volta pra cá depois? Viviane Com certeza, agora esse apartamento é meu! Tânia - Eu vou tomar um banho e a gente vai dormir, tá bem? Você dorme no meu quarto hoje, combinado?
33 33 Marco (resposta que serve tanto para Tânia quanto para Viviane) Combinado. Tânia e Viviane sorriem do mesmo jeito, e fazem um gesto parecido, até que Tânia sai na direção do banheiro. Tânia (falando de fora da cena) Esse banheiro tá com um cheiro horroroso! Marco e Viviane se beijam mais uma vez, um beijo apaixonado. Viviane Eu vou deixar a mala aqui, tá bem? Marco Tá bem. Vou te levar na porta. Viviane Não precisa, a casa é minha, eu comprei, sua memória é tão ruim assim que você já esqueceu? Marco sorri. Viviane sai. Marco (falando alto, para Viviane, que já saiu de cena) Pode levar essa chave que tá na porta. Viviane (de fora de cena) OK!
34 34 Marco senta-se na poltrona. Depois de um tempo curto, toca um interfone, Marco levanta-se e está indo para a cozinha para atender. Maria e Tânia surgem na cena. Maria Deixa que eu atendo, pai, acho que é pra mim. Tânia Eu atendo, filho. Marco senta-se novamente. Maria então retorna. Maria A Tai chegou, ela tá lá embaixo, tô indo... Maria vai pegar a mala, a mesma com a qual Viviane havia chegado na casa. Marco Eu nunca devia ter deixado você ter aula com ela. Maria - Que bobagem, pai, você acha que foi por causa disso? Marco - Você é uma adolescente. Maria Não sou não. Marco Mas age como se fosse.
35 35 Maria Me desculpa, mas parece que você é que nunca saiu da adolescência, tá sempre achando que o mundo gira em torno de você. Marco Me respeita, Maria Isabel. Maria Eu te respeito, eu sempre te trato como um igual, você é que não me respeita, Marco Aurélio. Marco Eu sou seu pai. Maria Pois devia ter sido meu pai antes, se você fosse um pouco mais presente, me entenderia melhor. Clima. Toca o telefone. Toca por três vezes, Maria e Marco estão se olhando, sem falar nada, até que, finalmente, Maria atende seu celular e passa a falar no telefone. Maria (falando no telefone) Oi, amor. Tânia volta da porta da casa, está com cara de quem chorou, e, disfarçando ao máximo, tenta passar direto para o quarto, mas é interrompida por Marco.
36 36 Marco - O que foi, mãe? Maria (falando no telefone) Tá tudo bem. Tânia - Nada, filho, não foi nada. Marco - Então por que você tá chorando? Tânia - Senta aqui comigo um pouco filho. Ela senta na poltrona e puxa Marco para ele sentar em seu colo. Marco Aconteceu alguma coisa com meu pai? Maria (falando no telefone) Eu também tô, meu amor. Tânia Não, filho, mas, infelizmente, aconteceu com alguns dos nossos amigos. Marco O que? Tânia Eles foram presos. Marco E cadê meu pai?
37 37 Maria (falando no telefone) Já tô descendo, vou precisar ficar só mais um pouquinho aqui, rolou um imprevisto familiar, me espera? Tânia Seu pai vai ter que ficar fora por um tempo maior. Marco Mais tempo? Tânia Mais um pouquinho... Maria (falando no telefone) Não vai demorar, prometo. Marco Que ódio dele! Tânia - Meu filho, não fala assim, seu pai te ama muito, você sabe disso, ele faz tudo o que pode pra ter um mundo melhor pra todo mundo... Marco Pra todo mundo, menos pra mim, ele nunca pensa em mim. Tânia - Claro que pensa, é por você que ele tá fazendo as coisas que ele tá fazendo, o mundo vai ser melhor pra você também. Maria (falando no telefone) Fila dupla não, de jeito nenhum, amor, tem vaga na rua de trás.
38 38 Marco - Ele não me perguntou o que eu queria. Eu quero ele aqui, ele nunca tá aqui... Tânia - Filhote, um dia você vai entender seu pai, eu tenho certeza... Marco não responde. Tânia Escuta, espera um pouquinho aqui, vou pegar um papel e um lápis, mamãe precisa escrever um bilhete, tem um amigo nosso esperando ali na porta, ele vai entregar esse bilhete pro seu pai. Marco E por que meu pai não vem aqui? Ou então a gente vai onde ele tá e fala pessoalmente? Tânia É perigoso, filho... Maria (falando no telefone) Tá bom, beijo. Maria desliga o telefone. Marco (fala que serve tanto para Tânia quanto para Maria) Vai logo de uma vez...
39 39 Tânia sai para o quarto. Maria Não, não, agora a gente vai conversar! Chega de ficar adiando, fugindo dos assuntos, se escondendo...onde mesmo que a gente parou a conversa? Marco Você tava me acusando de ser um pai ausente... Maria Ai, pai, não começa com esse tom, vai? Eu não quero brigar com você, não hoje, mas me diz, honestamente, você não foi ausente? Marco Você sabe muito bem que, por causa do meu trabalho, eu tive que abrir mão de... Maria (cortando) Eu sei, você tava sempre ocupado salvando o país, as pessoas, o mundo inteiro, e eu tenho muito orgulho disso, mas você esqueceu de cuidar da gente, de mim, da minha mãe. Marco Você tá mudando de assunto. Maria Tá bem, pai, tô sim, claro, porque não é o seu assunto, porque não é o que você quer, você, você, você... Marco O que eu quero são netos.
40 40 Maria Oi? Como assim? Você tá ouvindo o que você tá falando? Você já parou pra pensar no que eu quero? Marco Você não sabe o que quer, nunca soube... Tânia (voltando com um papel na mão) Marquinho... Maria Olha, pai, vou ser bem dura com você, mas acho que tá na hora de você se dar conta de uma coisa. Tânia Tá aqui. Maria Você posa de esquerdista, de humanista, de compreensivo, mas, no fundo, no fundo, eu sei bem que seu grande problema comigo é porque você nunca aceitou que eu sou gay, sempre fui e sempre vou ser. Você nunca foi capaz de sequer tentar entender... Tânia Escrevi o bilhete, você quer mandar um recado pro seu pai? Tempo. Tânia - Tenta entender, filho...
41 41 Marco (fala tanto para Tânia quanto pra Maria) Eu tô tentando, mas não tô conseguindo... Maria Você vai conseguir, mas só se tentar de verdade. Tânia Eu sei... Mas mamãe tá aqui. Marco Ele não volta mais, né? Maria Vai ser bom a gente passar um tempo longe um do outro, você vai ver. Tânia Claro que volta, filho. Marco (fala tanto para Tânia quanto para Maria) Duvido... Maria Pode confiar em mim. Pode confiar. Tânia As coisas vão melhorar, confia na sua mãe, tá bem? Amanhã vai ser outro dia. Viviane entra.
42 42 Viviane Oie... Voltei.. Você acredita que eu cheguei lá e a reunião durou cinco minutos, ainda bem que era super, super perto, eu, sinceramente, fico impressionada com/ Marco a interrompe com um beijo. Viviane Nossa... Uau... Eu... Bom, eu acho que eu ainda tô um pouco bêbada, preciso ir ao banheiro de novo. Viviane sai Marco (para Maria) Precisava ser tão longe? Maria Precisava, pai, é lá o doutorado dela, é lá que tem o curso que eu quero fazer... Tânia Sabe, filho algumas coisas a gente tem que simplesmente aceitar, isso é uma coisa que aprendi quando você nasceu, e depois convivendo com você... Nem sempre as coisas são como a gente imagina, as pessoas nem sempre são como a gente gostaria que elas fossem, mas, mesmo assim, as coisas e as pessoas são bonitas exatamente como elas são. Maria A gente pode se falar por Skype.
43 43 Marco (para Maria) Eu não queria você tão longe... E pra piorar logo na Alemanha, que tá com uma seleção perigosa e é uma ameaça pro título do Brasil. Maria sorri. Toca o telefone de novo. Maria atende. Maria (falando no telefone) Descendo. Viviane (entrando) - Eu espero que, no futuro, essa coisa que tem em todo filme, de reunião em vídeo conferência, seja comum, pra gente não precisar se deslocar, juntar dez pessoas apenas pra falar meia dúzia de frases e resolver alguma coisa, essa reunião podia ser resolvida até por telefone ou por fax. Marco Não sei, não... A impressão que eu tenho é que é sempre bom estar perto, mesmo quando parece que não... Viviane É, pode ser... Vem cá, tem alguma comida nessa casa? Eu tô faminta. Marco Não tem muita coisa... Tânia Vamos tentar dormir? Eu vou arrumar nossa cama. Amanhã a gente pode matar a aula e passear, tomar um sorvete, tá bem?
44 44 Viviane Eu tenho uma salsicha alemã na minha mala, a gente pode misturar com o que tem e inventar uma receita, que tal? Maria Te mando um zap assim que o avião pousar, tá? Marco (fala para as três) Combinado. Viviane vai até a mala, pega um pacote com as salsichas e depois segue para a cozinha, nesse meio tempo Tânia dá um beijo na testa de Marco e vai para o quarto e Maria recolhe os vinis para depois ir pegar a mesma mala que Viviane acabou de fechar. Marco Essa mala é uma lembrança que tenho da sua avó, cuida dela, tá bem? Maria Essa mala era da minha mãe, pai, mas pode deixar que eu vou cuidar sim. Marco Da sua mãe? Bom, não tenho certeza, não lembro bem... Agora é sua... Por enquanto... Maria sorri, vai até o pai e o abraça, eles se olham um pouco, carinhosamente, e então ela sai. Ele senta na cadeira, suspira e fica olhando para o vazio. A luz vai caindo. Fim.
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