DAMIANE SILVESTRE COELHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DAMIANE SILVESTRE COELHO"

Transcrição

1 DAMIANE SILVESTRE COELHO AVALIAÇÃO DO EFEITO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO SOBRE A ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA MACROFAUNA BÊNTICA NA PLATAFORMA EXTERNA DO SUDESTE/SUL DO BRASIL Itajaí 2011

2 ii UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ DAMIANE SILVESTRE COELHO AVALIAÇÃO DO EFEITO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO SOBRE A ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA MACROFAUNA BÊNTICA NA PLATAFORMA EXTERNA DO SUDESTE/SUL DO BRASIL Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do grau de Oceanógrafo, na Universidade do Vale de Itajaí, Centro de Ciências Tecnológicas, da Terra e do Mar.. Orientador: Prof. Dr. Tito Cesar Marques de Almeida Itajaí 2011

3 iii AVALIAÇÃO DO EFEITO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO SOBRE A ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA MACROFAUNA BÊNTICA NA PLATAFORMA EXTERNA DO SUDESTE/SUL DO BRASIL DAMIANE SILVESTRE COELHO Resumo Uma importante ferramenta para avaliar os impactos da exploração petrolífera, é conhecer os padrões estruturais das comunidades bentônicas e as alterações destes padrões durante as etapas que compõe a atividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações na estrutura e composição da macrofauna bentônica no entorno de um poço de exploração petrolífera situado na plataforma continental externa sudeste/sul brasileira. A área de estudo localizou-se a 170 km da costa, dentro dos limites da Bacia de Santos onde foi instalada uma plataforma de exploração semi-submersível (26 38 S e W). Foram utilizados dados de fauna e de sedimento compilados dos relatórios ambientais elaborados para o licenciamento da atividade. A fauna coletada foi analisada no nível taxonômico de família devido à inconsistência da identificação em níveis de gênero e espécie. Foram empregadas análises uni e multivariadas para avaliar as modificações na estrutura e composição da macrofauna considerando o distanciamento do poço como fonte de variação. Foram detectadas alterações para os descritores numéricos de abundância e riqueza taxonômica, que seguiram as alterações verificadas nos descritores granulométricos (tamanho médio do grão e selecionamento), em relação ao distanciamento do poço de exploração. A fonte de variação também foi significativa em relação às associações macrobênticas, evidenciado principalmente pelo surgimento de Pilargidae, Cirratulidae, Capitellidae e Spionidae e alterações nas abundâncias de Onuphidae e Syllidae. Os resultados mostraram que os efeitos foram mais evidentes até 500 metros de distância do poço, indicando uma relativa pontualidade no efeito da atividade. Sendo esta uma característica peculiar à atividade. Entretanto efeitos sinergéticos podem surgir com o aumento no número de instalações e intensificação da atividade. Palavras-chave: efeitos, petróleo, bentos, sedimento.

4 iv LISTA DE FIGURAS Figura 1: Campos petrolíferos descobertos pela Petrobrás na Área Geográfica da Bacia de Santos (AGBS) Figura 2: Mapa de localização da área de estudo. O ponto simboliza a coleta de caracterização da área (2000 e 2001). No mapa estão representados os períodos de coleta, sendo que simboliza a coleta de verão (dezembro/2000) e simboliza a coleta de inverno (agosto/2001). O ponto indica onde foram realizadas as coletas durante a exploração e pós a exploração dos campos (2003 e 2007), sendo que simboliza a coleta de verão (março/2003) feita durante a exploração e a coleta de inverno (julho/2003). A coleta feita após o descomissionamento do poço está indicado por Figura 3: Desenho amostral empregado nas coletas. Em vermelho no mapa SS11 se refere a plataforma de exploração (ponto central). Foram traçadas 5 radiais com 72 de afastamento entre elas, com distâncias de 250 metros, 500, 1000 e 3000 metros, onde 19 estações foram definidas Figura 4: Padronização realizada com a coleta AE2, que apresentou um grande esforço amostral em relação as coletas AB0 e AE1. Nesta coleta foram feitos três lançamentos obtendo 9 amostras de cada, foi feito um sorteio para obtenção de uma amostra de cada lançamento Figura 5: Combinações obtidas entre coletas e amostras. B, C1 e D1 compos a 1a combinação; B, C2 e D1 compos a 2a combinação e B, C3 e D3 a 3a combinação Figura 6: Gráfico de médias para interação de fatores (distância e estações do ano) e parâmetros abióticos: profundidade, tamanho médio do grão (TMG), grau de seleção e assimetria; sendo que a coleta da etapa pós-exploração foi analisada somente para o fator distância por haver somente uma coleta (primavera). Os gráficos A, B, C e D são relativos à coleta AB0, E, F, G e H são relativos à coleta AE1 e I, J, K e L referem-se à coleta AE Figura 7: Representação da abundância relativa dos taxa que representaram 96,81% da fauna coletada nos anos de 2000, 2001, 2003 e

5 v Figura 8: Representação diagramática das análises n-mds, aplicado sobre a composição faunística. Sendo que A refere-se a coleta de caracterização da área, B refere-se a etapa em que o poço estava em exploração e C a etapa de descomissionamento. As combinações foram obtidas relacionando uma amostra de cada coleta Figura 9: Representação diagramática dos resultados obtidos da análise n-mds aplicada para a coleta AE2, considerando as distância do poço de exploração (250, 500, 1000 e 3000 metros) Figura 10: Representação diagramática das amostras sobre os eixos canônicos 1 e 2 extraídos a partir da Análise de Correspôndecia Canônica (CCA) aplicada sobre a composição da macrofauna e as seguintes variáveis ambientais: profundidade (Prof), tamanho médio do grão (TMG), grau de seleção e assimetria Figura 11: Representação diagramática das amostras sobre os eixos canônicos 1 e 2 extraídos a partir da Análise de Correspôndecia Canônica (CCA) aplicada sobre a composição da macrofauna, sendo que A refere-se a coleta AB0, B é referente a coleta AE1 e por fim C refere-se a AE

6 vi LISTA DE TABELAS Tabela 1: Relações entre atividade, licença e estudos apresentados para o licenciamento ambiental das atividades do setor petrolífero Tabela 2: Relação entre coletas, nomeação das coletas neste trabalho, respectivos relatórios ambientais, data de coleta, navios oceanográficos, metodologia aplicada em cada Tabela 3: Resultado da Análise de Variância (ANOVA), relacionando cada coleta (AB0, AE1 e AE2) aos dados abióticos: profundidade, tamanho médio do grão, grau de seleção e assimetria; e os fatores distância do poço de exploração, estações de coleta (verão e inverno) e interação de fatores Tabela 4: Lista taxonômica da macrofauna coletada, relacionando o taxon e a abundância relativa nas coletas AB0, AE1 e AE2. Estão em negrito os cinco taxa de maior abundância relativa Tabela 5: Resultado da Análise de Similaridades (ANOSIM), aplicada às combinações entre amostras obtidas de cada coleta, comparando a significância de AB0, AE1 e AE Tabela 6: Resultado da Análise de Porcentagem de Similaridades (ANOSIM) aplicada sobre AB0, AE1 e AE2 para a 1ª combinação Tabela 7: Resultado da Análise de Porcentagem de Similaridades (SIMPER) aplicada sobre AB0, AE1 e AE2 para a 2ª combinação Tabela 8: Resultado da Análise de Porcentagem de Similaridades (SIMPER) aplicada sobre AB0, AE1 e AE2 para a 3ª combinação Tabela 9: Resultado da Análise de Variância (ANOVA), relacionando AB0, AE1 e AE2 aos descritores numéricos da estrutura da comunidade: riqueza (S), abundância (N), equitabilidade (J') e diversidade (H'), com os fatores distância do poço de exploração, estação (verão e inverno) e interação destes. Os valores em negrito apresentam diferenças significativas entre fator e variáveis Tabela 10: Resultado da Análise de Similaridades (ANOSIM- two-way), da coleta de caracterização ambiental da área (AB0), aplicado às estações em que foram realizadas as coletas (verão e inverno) e distância do poço de exploração (250, 500, 1000 e 3000)

7 vii Tabela 11: Resultado da Análise da porcentagem de similaridades (SIMPER), aplicada à fauna coletada na caracterização da área de exploração, comparando famílias com maior contribuição nas estações de verão e inverno Tabela 12: Resultado da Análise de Similaridades (ANOSIM- two-way), para coleta AE1, aplicado às estações em que foram realizadas as coletas (verão e inverno) e distância do poço de exploração (250, 500, 1000 e 3000). Estão em negrito os resultados que apresentam diferenças significativas Tabela 13: Resultado da Análise da Porcentagem de Similaridades (SIMPER), aplicada a fauna coletada em AE1, relacionando as famílias com maior contribuição nas estações de verão e inverno e nas distâncias de 250, 500, 1000 e 3000 metros do poço de exploração Tabela 14: Resultado da Análise de Similaridades (ANOSIM- one-way), para coleta AE2, aplicada as distâncias do poço de exploração (250, 500, 1000 e 3000). Estão em negrito os resultados que apresentaram diferenças significativas Tabela 15: Resultado da Análise da Porcentagem de Similaridades (SIMPER), aplicada à fauna coletada em AE2, relacionando as famílias com maior contribuição nas distâncias de 250, 500, 1000 e 3000 metros do poço de exploração Tabela 16: Sumário de resultados obtidos na Análise de Correspondência Canônica (CCA) e matriz de correlação entre os eixos canônicos e as variáveis ambientais... 26

8 9 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... iv LISTA DE TABELAS... vi 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS DA PESQUISA Geral: Específicos: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Área de estudo Metodologia Análise dos resultados RESULTADOS Caracterização dos dados abióticos Caracterização dos dados bióticos DISCUSSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 35

9 10 1. INTRODUÇÃO O alto risco das atividades que envolvem a exploração e produção de óleo e gás natural exigiu a elaboração de procedimentos específicos para o licenciamento ambiental do empreendimento. O Conselho Nacional do Meio ambiente (CONAMA) instituiu para tal a Resolução n 23, de 7 de dezembro de Segundo esta resolução, os empreendedores da área petrolífera devem submeter ao órgão ambiental competente, o IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, pedidos de licenças designadas para cada tipo de atividade do setor, assim como estudos e relatórios ambientais utilizados para o gerenciamento da atividade (Tabela 1) (ANP, 2003). Para o IBAMA, a implantação de estratégias de gerenciamento ambiental pressupõe a geração, sistematização e disponibilização de informações sobre os diferentes recursos ambientais e sobre as atividades humanas a ela relacionadas (MAPEM, 2001). Tabela 1: Relações entre atividade, licença e estudos apresentados para o licenciamento ambiental das atividades do setor petrolífero. ATIVIDADE LICENÇA EXPEDIDA ESTUDO APRESENTADO Perfuração Licença Prévia para Perfuração (LPPer) Relatório de Controle Ambiental (RCA) Licença Prévia de Produção para Pesquisa Produção para Pesquisa Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) (LPPro) Desenvolvimento Licença De Instalação (LI) Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) Produção Licença de Operação (LO) Projeto de Controle Ambiental (PCA) A fim de conhecer a área a ser explorada, avaliar e monitorar os impactos gerados pela atividade em questão são realizados os estudos ambientais e projetos de monitoramento ambiental, respectivamente (CUNHA et al, 2006). O monitoramento ambiental baseia-se em observações sistemáticas sobre parâmetros relacionados a um problema específico, e deve assim fornecer

10 11 informações sobre as características do problema e suas mudanças com o tempo (SPELLERBERG, 1995). Tais estudos têm o importante papel de fornecer subsídios aos órgãos ambientais e às operadoras, de forma a entender, prever, evitar e relatar os impactos executados sobre o ecossistema (EBI, 2007) e ainda prover alternativas e mecanismos que reduzam os impactos ao longo da cadeia produtiva petrolífera (CANCHUMANI, 2008). A macrofauna bentônica tem sido largamente empregada como parâmetro de estudo, considerando especialmente sua íntima relação com o substrato, elevada diversidade e histórias de vida (HARTLEY, 1982; GRAY ET AL., 1988; POCKLINGTON E WELLS, 1992; ALDEN, 1997). Tal fato resulta em um grande número de espécies adaptadas a sobreviver dentro do sedimento (GAMBI E GIANGRANDE, 1986), que variam sensitivamente ao efeito de poluentes antrópicos (GRAY ET AL., 1990) e também às alterações de características do substrato (CAPÍTOLI E BEMVENUTI, 2004). Monitoramentos com invertebrados bentônicos têm abordado as chamadas espécies indicadoras, de forma qualitativa, baseada na presença ou ausência de taxa sensíveis às perturbações, ou quantitativa, baseada na abundância taxonômica ou numérica (GIANGRANDE ET AL., 2005). As mudanças na estrutura das associações bentônicas, bem como da diversidade da macrofauna, podem ser observadas em termos de mudanças ambientais regionais ou locais, seja ela antrópica ou natural (WARWICK ET AL., 2002). As técnicas utilizadas para medir os impactos causados pelas atividades da exploração petrolífera não diferem das utilizadas para estudar impactos provocados por outras atividades antrópicas (GOMES ET AL., 2000). A filosofia básica que rege os estudos de monitoramento em campos de petróleo envolve a organização de uma série de estações de amostragem em diferentes distâncias partindo de um ponto central (ponto de instalação da plataforma) até um ponto que esteja além da influência do impacto da plataforma, e que, portanto atue como referência ou ponto controle (HARTLEY, 1982). Ao longo dos anos têm sido estudadas numerosas técnicas e análises para distinguir as áreas impactadas e não impactadas. As análises multivariadas tem se mostrado eficientes para este propósito, conforme visto por Gray et al. (1990).

11 12 As operadoras petrolíferas geralmente são obrigadas a monitorar os efeitos de suas atividades no meio marinho. No entanto poucos estudos foram publicados à respeito do efeito da exploração, ao longo da vida útil da plataforma, aplicando a macrofauna bentônica como parâmetro de avaliação. Neste cenário destacam-se Maurer et al. (1981); Daan et al. (1994); Olsgard e Gray (1995); Grant e Briggs (2002); Arana et al. (2005); Manokian et al. (2010). No Brasil destaca-se o projeto pioneiro, Monitoramento Ambiental em Atividades de Perfuração Exploratória Marítima (MAPEM), realizado por meio de uma iniciativa do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) em conjunto com a Fundação Universidade do Rio Grande (MAPEM, 2001). Sem dúvida a exploração de petróleo e gás natural tem se tornando uma intervenção de grande magnitude no ambiente costeiro, principalmente pela baixa profundidade, que acarreta em efeitos significativos para coluna d água e sedimentos. Esforços consideráveis foram gastos em estudos de impactos da produção de óleo em comunidades do fundo oceânico (KINGSTON, 1992; OLSGARD E GRAY, 1995; PETERSON ET AL., 2001). Os resíduos descartados por toda a vida útil de uma plataforma de exploração conduzem a mudanças marcadas nas estruturas das comunidades bentônicas (GRAY ET AL., 1990; WARWICK E CLARKE, 1995). Segundo Mariano (2007) são lançados no mar cascalhos, fluidos de perfuração, água de produção (incluindo água das formações dos reservatórios e água de injeção), água de drenagem de convés, areias de produção, resíduos de cimento, esgotos sanitários e domésticos, efluentes de processamento do óleo e do gás e águas de refrigeração. Cabe ainda destacar que em áreas de produção, locais onde há mais de um poço exploratório, são lançados no mar toneladas de lama de perfuração (ou fluido de perfuração), toneladas de cascalho e toneladas por dia de água de produção, sendo que quanto maior for a profundidade do poço maior será a produção de cascalho e de fluido de perfuração. O descarte de resíduos afeta diretamente o fundo oceânico e a coluna d água, intervindo na biota local e indiretamente nas áreas mais afastadas do ponto de descarga, devido à influência das correntes marítimas (GOMES ET AL., 2001). Analisar os efeitos destes descartes têm se tornado alvo das pesquisas ambientais, principalmente por não haver um processo regulatório desta atividade (SCHAFFEL, 2002). Sabe se que 25% do fluido utilizado é lançado ao mar associado ao cascalho,

12 13 e que este tende a se acumular sobre o leito oceânico, sendo sua dispersão dependente da quantidade de cascalho depositado, das condições oceanográficas locais e da profundidade de perfuração (MAPEM, 2001). O monitoramento do efeito da exploração petrolífera, no entanto, enfrenta problemas práticos. Primeiramente por necessitar obedecer a critérios específicos como controles adequados e metodologias de coletas comparáveis (ARANA ET AL., 2005). Tais problemas estão ligados principalmente a falta de uma padronização pré-definida que acompanhe todo o período de monitoramento (antes, durante e depois) (CUNHA ET AL., 2006). A falta de padronização acarreta em dificuldades na adequação dos dados e inconsistência de resultados. A identificação em níveis específicos também é um problema para o monitoramento. Isto porque além de propiciar uma maior facilidade para propagação de erros (BORTOLUS, 2008), geram altos custos ao empreendedor (THOMPSON ET AL., 2003), devido pricipalmente ao maior tempo necessário para identificação e ainda da necessidade de contratação de especialistas taxonômicos (FERRARO E COLE, 1990). Segundo Hartley (1982) os erros taxonômicos gerados no processo de monitoramento se devem a falta de especialistas para identificar níveis específicos; falta de bibliografia adequada, como chaves para identificação dos organismos; desconhecimento de novas espécies; falta de bancos taxonômicos disponíveis e ainda de mudanças de especialistas durante estudos de longa duração. De forma a diminuir os custos e ainda minimizar os erros, diversos autores têm abordado a utilização de níveis superiores de família até filo, em estudos de monitoramento ambiental (HARTLEY, 1982; WARWICK, R. M., 1988a; WARWICK, R. M., 1988b; FERRARO E COLE, 1990; OLSGARD ET AL., 1997; OLSGARD E SOMERFIELD, 2000; KRASSULYA, 2001; GESTEIRA ET AL. 2003; OLSGARD ET AL., 2003; THOMPSON ET AL., 2003; LAMPADARIOU ET AL., 2005; WODARSKA- KOWALCZUK E KEDRA, 2007), e têm obtido resultados robustos destas análises. O tratamento inadequado das amostras e a inconsistência dos dados taxonômicos podem levar a desperdícios consideráveis (KINGSTON E RIDDLE, 1989) e até inviabilizar a obtenção de resultados. Um exemplo é um monitoramento realizado na Baía de São Francisco, Califórnia, que analisou durante vinte anos a macrofauna da baía. Apesar do gasto considerável de recursos, o autor concluiu que havia poucos dados quantitativos confiáveis para comparações futuras devido à

13 14 variedade de métodos usados para coletar e tratar as amostras, juntamente com a subsequente e incompleta ou errônea identificação das espécies (NICHOLS, 1973). A falta de padronização dos métodos de coleta, juntamente com falhas decorrentes da má identificação e ainda obstáculos impostos na aquisição de dados para realizar as análises, normalmente restritos às empresas e órgãos ambientais; são fatores que têm dificultado e até impossibilitado a obtenção de resultados sobre os efeitos da intervenção das atividades petrolíferas no ecossistema marinho. Esta monografia reuniu dados de relatórios produzidos para a instalação de uma plataforma semi-submersível sobre a quebra da plataforma sudeste/sul do Brasil da Bacia de Santos, A fim de avaliar os efeitos produzidos sobre a macrofauna bentônica coletada ao entorno da plataforma. Algumas considerações foram feitas em decorrência de alterações do processo de monitoramento: (i) as amostras foram coletadas com esforços amostrais diferentes (ii) os organismos foram identificados por diferentes especialistas nas etapas analisadas (iii) a coleta de caracterização da área foi realizada quarenta quilômetros distante do ponto de instalação da plataforma. A importância deste estudo sobre os efeitos da exploração sobre a macrofauna utilizando relatórios produzidos para licenciamento ambiental da atividade está na peculiaridade de se apontar questões metodológicas e taxonômicas do processo de monitoramento ambiental. E ainda de se obter dados a respeito da extensão dos efeitos da atividade na área, contribuindo para o enriquecimento científico da Bacia de Santos.

14 15 Histórico de exploração dos campos Coral e Estrela-do-Mar, localizados na área geográfica da Bacia de Santos A exploração da Bacia de Santos teve início em 1979, pela empresa Petrobrás, com a descoberta de reservas principalmente de gás natural no Campo de Merluza. A perfuração de 150 poços exploratórios, na bacia, resultou na descoberta de cinco campos de produção: Tubarão, Coral, Estrela-do-Mar, Caravela e Caravela Sul (Figura 2). Os Campos de Coral e Estrela-do-Mar estão localizados em uma região de lâmina d água de aproximadamente 150 metros, sendo que no campo de Coral estavam em produção três poços e no campo de Estrela-do-Mar um poço, até o descomissionamento do poço de exploração. Estes campos destacam-se de outros do setor petrolífero por representarem para a empresa Petrobrás um marco de desafios técnicos e econômicos devido principalmente a apresentarem elevadas pressões e grande distância da costa (170 km), requerendo o uso de materiais, embarcações, equipamentos, pesquisas e análises especiais. Nos últimos anos, a Bacia de Santos passou a ser alvo de investimentos mais significativos em trabalhos de exploração e produção, sendo recentemente submetida a um dos maiores levantamentos sísmicos 3D do mundo (ANP, 2011). Figura 1: Campos petrolíferos descobertos pela Petrobrás na Área Geográfica da Bacia de Santos (AGBS). (fonte

15 16 A Bacia de Santos está localizada na região sudeste da margem continental brasileira, frente aos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, englobando uma área de km². A face norte a bacia é limitada pelo Arco de Cabo Frio, e a face sul pela Plataforma de Florianópolis, ambas sendo feições que se posicionam na terminação de lineamentos oceânicos expressivos (MILANI ET AL., 2000). A formação da bacia ocorreu com a quebra do paleocontinente do Gondwana e continuou com a evolução do Oceano Atlântico Sul (CHANG ET AL., 2008). A evolução tectono-sedimentar da margem continental brasileira propiciou o desenvolvimento de elementos-chave, cuja presença é requisito fundamental a que uma determinada região seja atrativa para a prospecção petrolífera (MILANI et al., 2000). A plataforma continental estende-se desde a praia até a sua quebra, onde é marcada uma acentuada inclinação do assoalho oceânico, que ocorre geralmente entre profundidades de 100 a 200 metros. Possui diferentes constituições sedimentológicas em suas porções interna, média e externa. Para toda a região ocorre um domínio arenoso até 70 metros de profundidade, e partir daí a ocorrência de sedimentos lamosos. Em profundidades superiores a 120 metros é observado um domínio carbonático com lamas e areias biodetríticas. Esta sedimentação carbonática constitui-se de areia rica em moluscos e foraminíferos bentônicos e braquiópodos. O talude continental contém uma mistura de sedimentos terrígenos finos e sedimento biogênico, mais de 40% é composto por lama, sendo mais rica em silte do que argila, resultado de suas elevadas taxas de microfósseis (CASTRO FILHO, 1990). A plataforma externa do estado de Santa Catarina se caracteriza por ser pouco afetada por variações sazonais e estando sujeita a fenômenos de mesoescala (~ 100 dias), onde ocorre aleatoriamente a penetração de meandros e de vórtices frontais da Corrente do Brasil, com presença permanente da Água Central do Atlântico Sul (ACAS) junto ao fundo (CASTRO FILHO, 1990).

16 17 2. Objetivos da pesquisa 2.1. Geral: Avaliar as alterações na estrutura e composição da macrofauna bentônica no entorno de um poço de exploração petrolífera situado na plataforma continental externa sul brasileira no período de atividade do poço Específicos: - Caracterizar a estrutura da comunidade de acordo com os descritores numéricos durante a implantação, produção e descomissionamento de uma plataforma de exploração e produção de óleo e gás natural; - Caracterizar e descrever as associações macrobênticas durante a implantação, produção e descomissionamento de uma plataforma de exploração e produção de óleo e gás natural; - Relacionar a composição das espécies com as variáveis ambientais.

17 18 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1. Área de estudo A área amostral foi delimitada dentro de um raio de 3 km no entorno de um campo de exploração de óleo e gás natural, localizado na quebra da plataforma continental, coordenada (S) e (W), sobre a Bacia de Santos (Figura 3). A plataforma de exploração em questão foi inserida dentro de uma área aproximada de 78 km², e seu ponto mais próximo da costa distou cerca de 170 km da mesma, em frente ao município de São Francisco do Sul, Santa Catarina. Figura 2: Mapa de localização da área de estudo. O ponto simboliza a coleta de caracterização da área (2000 e 2001). No mapa estão representados os períodos de coleta, sendo que simboliza a coleta de verão (dezembro/2000) e simboliza a coleta de inverno (agosto/2001). O ponto indica onde foram realizadas as coletas durante a exploração e pós a exploração dos campos (2003 e 2007), sendo que simboliza a coleta de verão (março/2003) feita durante a exploração e a coleta de inverno (julho/2003). A coleta feita após o descomissionamento do poço está indicado por. 3.2.

18 Metodologia Os procedimentos seguiram uma etapa de compilação e organização dos dados dos relatórios ambientais elaborados para o licenciamento da plataforma de exploração petrolífera em questão. Os dados dos primeiros relatórios foram coletados para o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da área e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) (anos de 2000 e 2001). O objetivo da coleta nesta etapa foi caracterizar a área da Bacia de Santos a ser explorada. Desta forma foram realizadas uma coleta no verão e outra no inverno, onde o box-corer com área de 0,008 m² foi lançado uma vez em 19 estações pré-definidas. A coleta em questão foi realizada à 40 quilômetros da área onde foi instalada a plataforma petrolífera, e por consequencia onde foram realizadas as coletas posteriores. Devido a isto esta etapa foi nomeada como Área Base (AB0), para distinguir da área onde ocorreu a instalação. A mesma não pode ser considerada como uma área controle (ou momento antes da exploração) devido as possíveis modificações, principalmente em relação a granulometria, que ocorrem entre uma área e outra. Apesar disso, decidiu-se tomá-la como base de dados por não ter havido outra coleta na área antes da instalação da plataforma petrolífera. As coletas seguintes foram nomeadas Área de Exploração 1 (AE1) e Área de Exploração 2 (AE2). Tal nomeação distingue os momentos em que foram realizadas as coletas sendo que AE1 refere-se ao momento em que o poço estava em perfuração e AE2 ao momento após o descomissionamento da plataforma A configuração do desenho amostral partiu do estabelecimento de um ponto central, onde foram traçadas 5 radiais com 72 de afastamento entre elas, com distâncias de 250 metros, 500, 1000 e 3000 metros. Esta mesma configuração permaneceu nas coletas seguintes (Figura 4).

19 20 Figura 3: Desenho amostral empregado nas coletas. Em vermelho no mapa SS11 se refere a plataforma de exploração (ponto central). Foram traçadas 5 radiais com 72 de afastamento entre elas, com distâncias de 250 metros, 500, 1000 e 3000 metros, onde 19 estações foram definidas. Os dados coletados no ano de 2003 tiveram propósito de compor o Programa de Monitoramento Ambiental da área. Para isto foram realizadas coletas de amostras de forma semestral (verão e inverno), onde um box-corer (área de 0,008 m²) foi lançado três vezes em 19 estações, totalizando 57 amostras. A última coleta, realizada após o descomissionamento da plataforma semisubmersível, também compôs o Programa de Monitoramento Ambiental. Nesta etapa foi realizada uma coleta anual (primavera) utilizando um box-corer com subamostrador do tipo colmeia (0,01 m²), onde foram obtidas nove amostras de cada um dos três lançamentos do box em 19 estações, totalizando 513 amostras.

20 Tabela 2: Relação entre coletas, nomeação das coletas neste trabalho, respectivos relatórios ambientais, data de coleta, navios oceanográficos, metodologia aplicada em cada. 21 ETAPAS DE COLETA ÁREA BASE ÁREA EXPLORAÇÃO 1 ÁREA EXPLORAÇÃO 2 DENOMINAÇÃO AB0 AE1 AE2 RELATÓRIO AMBIENTAL EMBARCAÇÃO DATA DE AMOSTRAGEM 02-09/DEZ/2000 EIA/RIMA 20-24/AGO/2001 "Astro-Garoupa" Projeto de 09-10/MAR/2003 Monitoramento 27-31/JUL/2003 Ambiental Projeto de Monitoramento Ambiental "Gyre" 20-25/OUT/2007 TIPO DE AMOSTRADOR BOX-CORER BOX COM SUBAMOSTRADOR DO TIPO COLMEIA CONFIGURAÇÃO ÁREA DO N DE DO DESENHO AMOSTRADOR LANÇAMENTOS AMOSTRAL 0,008m² 1 3 0,01m² 3 A partir do ponto central (poço de exploração) foram estabelecidas 5 radias com 72 de afastamento entre cada uma com distâncias de 250, 500, 1000 e 3000 metros. Em relação ao tratamento das amostras, os organismos coletados foram triados sob microscópio estereoscópio, separados em grandes grupos e posteriormente identificados ao menor nível taxonômico possível. Porém alguns permaneceram morfotipados ou em qualquer outro nível hierárquico. Por fim a partir da identificação e contagem dos animais, foi elaborada uma planilha de abundância específica dos taxa identificados/coletados. Quanto à análise granulométrica, foi adotada na primeira coleta a escala granulométrica da série de Tyler e nos relatórios seguintes as frações granulométricas foram obtidas através da metodologia proposta por Suguio (1973), sendo que o tratamento estatístico das amostras foi realizado através do método dos momentos de Folk e Ward (1957).

21 Análise dos resultados Para análise dos dados bióticos realizou-se a organização das planilhas amostrais. Sendo que a incosistência taxonômica exigiu que fosse estipulado um nível hierárquico para a realização das análises. Uma lista foi organizada em nível de família, outra em nível de gênero e uma terceira em nível de espécie, sendo que foram excluídos organismos identificados à niveis superiores (classe, ordem e filo). Assim foi obtida a porcentagem de representatividade em relação ao total de organismos em cada lista taxonômica, a análise dos efeitos da exploração baseouse no nível determinado. A matriz de dados bióticos foi padronizada para um metro quadrado, devido a alteração do amostrador na coleta AE2. As mudanças na estrutura das associações da macrofauna foram analisadas através de métodos estatísticos univariados e multivariados. De forma a caracterizar a estrutura das famílias foram utilizados os descritores numéricos da comunidade de Riqueza (S), expressa pelo número de famílias; Abundância (N, indivíduos/m²); Equitabilidade, estimada pelo Índice de Pielou (J ) e Diversidade de Shannon (H ) com logaritmo na base e. Para identificar as possíveis diferenças na fauna com o distanciamento do poço de exploração e entre os períodos de verão e inverno, os dados foram submetidos a uma Análise de Variância (ANOVA). Foram verificados os pré-requisitos para a ANOVA, sendo que os dados que não apresentaram homogeneidade foram transformados segundo Underwood (2001) com arcoseno e log 10 (x+1). Diante dos objetivos do presente trabalho as ferramentas estatísticas multivariadas mais adequadas para responder os questionamentos foram MDS, ANOSIM e SIMPER. Na análise multivariada os dados foram transformados (raiz quadrada) com o intuito de diminuir a amplitude entre eles. A análise de similaridade foi efetuada com o índice de similaridade de Bray-Curtis, sendo que esta metodologia é a mais aplicável para matrizes de fauna com grande quantidade de zeros. Devido ao aumento do esforço amostral na terceira coleta (AE2) foi realizada uma padronização da matriz de dados. Para que dessa forma AB0, AE1 e AE2 pudessem ser analisadas de forma integrada sem superestimar os valores.

22 23 Assim foi realizado um sorteio com as amostras de AE2, em que das nove amostras coletadas foram obtidas três amostras (D1, D2, D3) (Figura 6). Figura 4: Padronização realizada com a coleta AE2, que apresentou um grande esforço amostral em relação as coletas AB0 e AE1. Nesta coleta foram feitos três lançamentos obtendo 9 amostras de cada, foi feito um sorteio para obtenção de uma amostra de cada lançamento. Decidiu-se analisá-las separadamente (Figura 7) integrando as amostras das coletas AB0 e AE1. Desta forma foram obtidas três combinações amostrais: a primeira B, C1 e D1, a segunda B, C2 e D2 e a terceira B, C3 e D3. Figura 5: Combinações obtidas entre coletas e amostras. B, C1 e D1 compos a 1a combinação; B, C2 e D1 compos a 2a combinação e B, C3 e D3 a 3a combinação.

23 24 Foram empregadas então análises multivariadas (n-mds, SIMPER, ANOSIM) com cada uma das combinações. O objetivo desta análise foi identificar qual o padrão de distribuição espacial da fauna, quando observada as três etapas em questão de forma conjunta. E para identificar se o padrão se altera quando é analisada somente uma amostra de cada coleta, foram sorteadas três amostras e aplicada as análises multivariadas. Observado o padrão, procederam-se as análises separadamente com cada coleta (AB0, AE1 e AE2) considerando os distanciamentos definidos no desenho amostral (250, 500, 1000 e 3000 metros) e os períodos de amostragem (verão e inverno). Considerando que na coleta AE2 realizou-se somente na primavera, as análises procederam-se com as distâncias. A composição faunística nas diferentes distâncias e estações foi analisada por n-mds aplicado sobre a matriz de dissimilaridade. Com o intuito de verificar a existência de diferenças significativas na composição da fauna e os fatores de distância do poço de exploração e períodos do ano (verão e inverno) foi realizada uma Análise das Similaridades, ANOSIM two way, para as coletas AB0 e AE1. Para a coleta AE2 foi aplicada a Análise de Similaridades, ANOSIM one way, com o fator distância. Os resultados gerados pelo ANOSIM foram completados pela Porcentagem de Similaridades (SIMPER). Enquanto o ANOSIM identificou se há ou não diferenças, o SIMPER indicou quais as variáveis que contribuíram para estabelecer o padrão temporal ou espacial da comunidade bentônica. Por fim foi realizada uma correlação da fauna com as variáveis ambientais de profundidade, assimetria, tamanho médio do grão e grau de seleção, utilizando a Análise de Correspondência Canônica (CCA) (TER BRAAK, 1986). Foram selecionados para tal análise os organismos com ocorrência maior que 0,5%, resultando em uma matriz com representatividade de 90% da macrofauna total.

24 25 4. RESULTADOS 4.1. Caracterização dos dados abióticos A profundidade da coleta em AB0 apresentou diferenças significativas entre verão e inverno (Tabela 1). A profundidade de coleta foi maior no inverno com média de 155 metros e menor no verão com média de 141 metros, com média geral (verão e inverno) de 148 metros (Figura 5 A). O grau de seleção variou de pobremente selecionado a muito pobremente selecionado sendo que os valores maiores, ou seja, mais probremente selecionados, ocorreram no inverno (Figura 5 C). Em relação as distâncias, 250 metros e 3000 metros apresentam frações granulométricas melhores selecionadas do que 500 e 1000 metros. Os valores de tamanho médio do grão e assimetria não apresentaram diferenças significativas entre os fatores observados. O tamanho médio abrangeu as classes de grãos de areia grossa à areia muito fina (Figura 5 B). Em relação às assimetrias foi constatado que as distâncias intermediárias apresentam assimetrias positivas e a distâncias extremas mais positivas (Figura 5 D). Não foram detectadas diferenças entre fatores e variáveis na coleta AE1 (Tabela 1). Através dos gráficos de médias observa-se que o comportamento de cada variável em relação aos fatores foi similar. A profundidade média das coletas (Figura 5 E) foi de 146 metros. O tamanho médio do grão caracterizou o sedimento como areia fina (Figura 5 F). O grau de seleção variou entre muito pobremente selecionado à extremamente mal selecionado (Figura 5 G). Quanto a assimetria mostrou-se de positiva à muito positiva (Figura 5 H). A coleta AE2 apresentou diferenças significativas para variáveis de grau de seleção e assimetria (Tabela 1). O grau de seleção mostrou-se muito pobremente selecionado próximo ao poço de exploração (250 metros), aumentando para extremamente mal selecionado nas distâncias intermediárias (500 e 1000 metros) e decaindo novamente para pobremente selecionado no ponto mais afastado (3000 metros) (Figura 5 L). A assimetria teve um comportamento similar ao selecionamento, as distâncias intermediárias apresentaram valores maiores de assimetria demonstrando uma maior participação de sedimentos finos nesta área (500 e 1000 metros) (Figura 5 K). Em relação às variáveis que não apresentaram diferenças significativas, a profundidade teve uma média de 147 metros (Figura 5 I). Em relação ao tamanho médio do grão, houve um predomínio de areia fina na

25 26 distância de 250 metros do ponto central a areia muito fina nas distâncias mais afastadas do ponto central (Figura 5 J). Tabela 3: Resultado da Análise de Variância (ANOVA), relacionando cada coleta (AB0, AE1 e AE2) aos dados abióticos: profundidade, tamanho médio do grão, grau de seleção e assimetria; e os fatores distância do poço de exploração, estações de coleta (verão e inverno) e interação de fatores. Coleta Fator Variáveis Estação Distância Interação Profundidade Tamanho médio do grão Grau de seleção Assimetria F p AB0 AE1 AE2 x x 121, ,00001 x x 1, ,38008 x x 0, ,83830 x x 0, ,89510 x x 1, ,35695 x x 0, ,80687 x x 6, ,01644 x x 2, ,04902 x x 2, ,11979 x x 1, ,20850 x x 1, ,14775 x x 1, ,21642 x x 3, ,08747 x x 0, ,47581 x x 0, ,52790 x x 0, ,48236 x x 0, ,69487 x x 0, ,41338 x x 0, ,90200 x x 0, ,91021 x x 0, ,73497 x x 1, ,29028 x x 1, ,40285 x x 0, ,68553 x x 0, ,98551 x x 2, ,05265 x x 8, ,00010 x x 3, ,03763

26 Figura 6: Gráfico de médias para interação de fatores (distância e estações do ano) e parâmetros abióticos: profundidade, tamanho médio do grão (TMG), grau de seleção e assimetria; sendo que a coleta da etapa pós-exploração foi analisada somente para o fator distância por haver somente uma coleta (primavera). Os gráficos A, B, C e D são relativos à coleta AB0, E, F, G e H são relativos à coleta AE1 e I, J, K e L referem-se à coleta AE2. 9

27 Caracterização dos dados bióticos Foi coletado um total de indivíduos, sendo que a macrofauna foi numericamente dominada pelo filo Anellida, principalmente por Polychaeta (87,27%), seguido de Crustacea (5,70%), Echinodermata (2,13%) e Mollusca (1,61%), que juntos representaram 96,81% de toda a fauna amostrada. Outros grupos com menor representatividade numérica também foram coletados, tais como Sipuncula, Echiura e Nemertea, que juntos somaram 3,29% (Figura 6). Figura 7: Representação da abundância relativa dos taxa que representaram 96,81% da fauna coletada nos anos de 2000, 2001, 2003 e Foi possível notar maiores abundância e riqueza de taxa identificados na coleta AE2, do que em AE1 e AB0, resultado este atribuído ao maior esforço amostral da coleta (Tabela 2). Dos taxa identificados os cinco que apresentaram maior abundância na coleta AB0 foram: Kibergonuphis oresanzi (Fauchald, 1982) (9,2%), Antalis infracta (Odhner, 1931) (5,1%), Tanaidacea (3,5%), Comatulida (3%) e Sthenelanella atypica (Berkeley & Berkeley, 1941) (3%). Em AE1 foram: Nothria sp.(malmgren, 1866) (8,1%), Orbiniidae (6,7%), Paraonidae sp1. (4,7%), Sigambra sp.(müller, 1858) (4,5%) e Syllidae (4,2%). E por último, em AE2, os taxa mais abundantes foram:

28 10 Sigambra grubii (Grube, 1858) (8,8%), Paradiopatra hartmanae (Kirkegaard, 1980) (5,1%), Owenia sp. (Delle Chiaje, 1841) (3,6%), Litocorsa stremma (Pearson, 1970) (3,4%) e Paramphinome besnardii (Temperini, 1981) (3,4%). O total de indivíduos em nível de família mostrou que na coleta AB0 este nível representou 86% do total coletado (195 indivíduos), na coleta AE1 a fauna em nível de família representou 93% do total (1491 indivíduos) e na coleta AE2 representou 91% do total (8596 indivíduos). Os taxa em níveis superiores de (classe, ordem e filo) foram descartados, no entanto foi possível utilizar 94% da fauna coletada. As inconsistências na identificação foram detectadas principalmente no nível de espécie e família. Por exemplo: na coleta AB0 foi identificada a espécie Abra lioica, na coleta seguinte o gênero permaneceu morfotipado como Abra sp1; na coleta AB0 foi encontrado Ampharete morfotipado como sp1, na segunda coleta ocorre em nível de família Ampharetidae sp1, e na terceira ocorrem em diferentes identificações (Ampharete sp1, Ampharete spp, Ampharetidae sp1, Ampharetidae sp2, Ampharetidae spp); as espécies Amphicteis gunneri e Amphicteis sp foram identificadas em AB0, porém na coleta AE2 foi identificado como Amphicteis sp1 e Amphicteis sp2; o mesmo ocorre com Aricidea sp B identificada na primeira coleta e Aricidea sp1, Aricidea sp2, Aricidea sp3, Aricidea sp4, Aricidea catherinae e Aricidea simplex identificadas na terceira coleta.

29 11 Tabela 4: Lista taxonômica da macrofauna coletada, relacionando o taxon e a abundância relativa nas coletas AB0, AE1 e AE2. Estão em negrito os cinco taxa de maior abundância relativa. Coleta de caracterização da área (AB0) Coleta de exploração 1 (AE1) Coleta de exploração 2 (AE2) Taxa Abundância Relativa (%) Taxa Abundância Relativa (%) Taxa Abundância Relativa (%) Abra lioica 1,5385 Abra sp1 0,2012 Aglaophamus sp1 0,1280 Ampelisca romigi 0,5128 Ampelisca lobata 0,4024 Aglaophamus sp2 0,1629 Ampharete sp. 1,0256 Ampharetidae sp1 1,0731 Ampeliscidae sp1 0,6864 Amphicteis gunneri 1,0256 Aonides sp. 0,0671 Ampharete sp1 0,2676 Amphicteis sp. 1,0256 Apseudomorpha 0,2012 Ampharete spp 0,1047 Amphinomidae 1 2,0513 Apseudomorpha sp. 0,2012 Ampharetidae sp1 0,0349 Amphipoda 1 1,0256 Birubiinae sp. 1 0,2683 Ampharetidae sp2 0,3257 Amphipoda 2 1,0256 Calanoida sp. 0,1341 Ampharetidae spp 0,1163 Antalis infracta 5,1282 Calanoida sp. 1 0,3353 Amphicorina sp1 1,0819 Aricidea sp. B 1,5385 Calanoida sp. 2 0,2012 Amphicteis sp1 0,3141 Armandia sp. 1,0256 Capitellidae sp1 1,0731 Amphicteis sp2 0,6049 Caecum sp. 0,5128 Capitellidae sp3 1,8109 Amphiura complanata 0,1512 Calanidae 0,5128 Chrysopetalidae sp1 0,2683 Anthuridae sp1 0,0931 Chaetopteridae 1,5385 Cirolanidae 0,2683 Aphelochaeta sp1 1,0237 Cheramus marginatus 0,5128 Cirratulidae 1 2,3474 Aphroditidae sp1 0,0116 Cirolana parva 0,5128 Cirratulidae 2 0,7378 Aphrogenia sp1 0,0116 Cirratulidae 1 1,5385 Cirratulidae sp1 1,0060 Aplacophora sp1 0,0814 Clymenella sp1 0,5128 Cirratulidae sp2 1,2743 Apseudidae sp1 0,3955 Codakia sp. 0,5128 Cirratulidae sp3 1,2743 Aricidea catherinae 0,0698 Comatulida 3,0769 Crinoidea 2,0791 Aricidea simplex 1,4309 Corbula patagonica 0,5128 Dorvilleidae 0,7378 Aricidea sp B 0,0349 Cossuridae 1,5385 Dorvilleidae sp1 1,0731 Aricidea sp1 0,6515 Crassinella marplatensis 0,5128 Dorvilleidae sp2 0,5366 Aricidea sp2 0,3723 Decapoda 1,0256 Echinodermata 0,2683 Aricidea sp3 0,0814 Diplodonta danieli 0,5128 Echiura 0,1341 Aricidea sp4 0,0465 Ervilia concentrica 0,5128 Eteone sp. 0,0671 Asychis sp1 0,0116 Ethusa tenuipes 0,5128 Eunice sp. 3,1522 Axiothella sp1 0,0116 Eulima mulata 0,5128 Eunice sp1 2,3474 Axiothella sp2 0,0465 Eunice sp. 1,0256 Exogone sp1 0,0671 Brada sp1 0,3025 Exogone sp1 0,5128 Flabeligeridae 0,0671 Califia sp1 0,1047 Felaniella vilardeboaena 0,5128 Flabeligeridae sp1 0,0671 Capitella capitata 0,0465 Gammaropsis sp. 1,0256 Gnathia sp. 0,6036 Capitellidae sp1 0,1861 Gnathia sp. 2,0513 Goneplacidae sp. 0,0671 Capitellidae sp2 0,0116 Goniada teres 2,5641 Goniada littorea 0,0671 Capitellidae sp3 0,0116 Hemipodia sp1 0,5128 Goniada teres 2,0791 Capitellidae spp 0,0814 Kinbergonuphis orensanzi 9,2308 Goniadidae 1,0731 Chaetozone setosa 1,0935 Langerhansia sp 1,0256 Gyptis sp 1 0,8048 Cheramus marginatus 0,9423 Linopherus ambigua 2,0513 Harpinia sp. 0,0671 Cirratulus sp1 0,0349 Lumbrineris sp. 0,5128 Isaeidae sp. 0,2012 Cirratulus sp2 0,0233 Marphysa sp. 0,5128 Isolda pulchella 2,0121 Cirriformia sp1 0,0233 Cirrophorus americanus 0,2327 Cirrophorus sp1 0,1163 Clymenella sp1 0,0465 Cossuridae spp 0,0233 Dasybranchus spp 0,1745 Democrinus brevis 1,6054 Diplocirrus sp1 0,0582 Diplocirrus sp2 0,0582 Dodecaceria sp1 0,0116 Drilonereis sp 0,2443 Echiura spp 0,5351 Episiphon sowerbyi 0,1745 Euclymene sp1 0,0233 Eulalia sp1 0,0116 Eunice vittata 2,1405 Eunicidae sp 1 0,0233 Exogone sp1 0,0233 Exogone sp2 0,0116 Exogone spp 1,2564 Gnathiidae sp1 0,7096 Goniada littorea 2,1871 Goniada maculata 0,4886 Goniada teres 0,1629 Gyptis sp 1 0,0582 Eunice vittata 2,1405 Eunicidae sp 1 0,0233 Exogone sp1 0,0233 Exogone sp2 0,0116

30 12 CONTINUAÇÃO Coleta de caracterização da área (AB0) Coleta de exploração 1 (AE1) Coleta de exploração 2 (AE2) Taxa Abundância Relativa (%) Taxa Abundância Relativa (%) Taxa Abundância Relativa (%) Melanella sp. 0,5128 Isolda sp 3,2193 Exogone spp 1,2564 Melinna sp. 1,0256 Laonice spp 1,0060 Gnathiidae sp1 0,7096 Mooreonuphis lineata 2,0513 Leptanthura sp. 0,2683 Goniada littorea 2,1871 Munida pusilla 0,5128 Lumbrineridae sp2 0,2012 Goniada maculata 0,4886 Nannastacidae 0,5128 Lumbrineris sp 1 0,9390 Goniada teres 0,1629 Nematonereis schmardae 0,5128 Lumbrineris sp. 0,8048 Gyptis sp 1 0,0582 Nematonereis sp. 0,5128 Lysianassidae sp. 0,0671 Gyptis sp 2 0,0814 Nereididae 1,5385 Macrostylis sp. 0,0671 Gyptis sp 3 1,3495 Nereididae 1 0,5128 Magelona variolamellata 1,2743 Hemipodia sp1 1,5240 Notomastus sp. 1,5385 Malacanthura sp. 0,4024 Hermonia sp1 0,0116 Nucula puelchana 0,5128 Maldanidae sp2 0,2683 Heteromastus similis 0,3490 Ollivella sp 0,5128 Marphysa sp. 0,8048 Hyalinoecia juvenalis 0,3723 Onuphidae 1 0,5128 Micromaldane sp1 0,1341 Kinbergonuphis fauchaldi 2,2918 Onuphinae gen. sp. 1,0256 Monoculodes sp. 0,6036 Laetmatonice sp1 0,0698 Ostracoda 0,5128 Nannastacidae 0,2012 Lamellisyllis sp1 0,0116 Ostraea sp 1,5385 Natatolana gracilis 0,2012 Laonice branchiata 0,0698 Parametopella cf. ninis 1,0256 Nebalia sp. 0,0671 Laonice cirrata 0,1978 Paraonidae 1,5385 Nematonereis sp. 2,1462 Laonice spp 0,0582 Paraonidae 1 1,5385 Nephtyidae 0,0671 Leiocapitella spp 0,1047 Paraonidae 2 2,5641 Nephtys sp1 0,2012 Litocorsa stremma 3,3969 Parviturbo rehderi 0,5128 Nereididae 0,0671 Lumbrineriopis mucronata 0,6398 Phoxocephalus sp. 1,0256 Nereididae spp 0,4695 Lumbrineris sp 1 0,2443 Poti gaucho 1,0256 Nicon sp. 0,4024 Lumbrineris sp 2 0,5119 Prionospio sp1 0,5128 Nothria sp. 8,1154 Lysaretidae spp 0,1163 Sabellida 2,5641 Nuculana larranagai 0,0671 Magelona papillicornis 1,1401 Sabellidae 1,0256 Odontosyllis sp 0,4024 Maldane sp1 0,0116 Sabellidae sp1 0,5128 Onuphidae sp3 0,6036 Maldanidae sp1 0,0582 Scaphopoda 2 0,5128 Onuphis sp 0,0671 Maldanidae sp2 0,0349 Scoloplos sp1 0,5128 Opheliidae 0,3353 Maldanidae sp3 0,0233 Serpulidae 0,5128 Ophelina cylindricaudata 0,1341 Maldanidae sp4 0,0582 Sigalion sp. 0,5128 Ophiuroidea 0,8719 Maldanidae sp5 0,0116 Sphenotrochus auritus 0,5128 Orbiniidae 6,7069 Maldanidae sp6 0,0116 Spiochaetopterus sp 0,5128 Orbiniidae sp1 0,0671 Maldanidae sp7 0,0116 Spiophanes duplex 0,5128 Sabellida 0,5366 Maldanidae spp 0,1861 Spiophanes sp 0,5128 Oweniidae sp1 0,1341 Marphysa kinbergi 1,1052 Sthenelanella atypica 3,0769 Paraonidae 1 4,6948 Melinna sp1 0,8841 Syllidae sp1 0,5128 Paraonidae 2 1,2072 Micromaldane sp1 0,0116 Synelmis albini 1,0256 Paraonidae 3 0,6707 Micronereides capensis 1,0935 Tanaidacea 3,5897 Paraonis sp1 0,2012 Microspio spp 0,1629 Phyllodocidae 0,0671 Monticellina sp1 1,3378 Monticellina sp2 1,4658 Monticellina sp3 0,4421 Mooreonuphis intermedia 0,0233 Munida pusilla 0,1396 Mystides sp1 0,0698 Nemertea spp 1,4309 Nephtys sp1 0,0582 Nereididae sp1 0,0582 Nereididae spp 0,0233 Nothria benthophyla 0,0814 Notomastus hemipodus 0,6166 Notomastus lobatus 0,4421 Nuculana larranagai 0,3257 Oligochaeta sp1 2,4546 Onuphidae spp 2,3499 Opheliidae sp1 0,6282 Opheliidae sp2 0,6398 Opheliidae sp3 0,2792 Ophiactis savignyi 0,0116 Ophionereis reticulata 0,1512 Ostracoda sp1 0,4653 Ostracoda sp2 0,1280 Ostracoda sp3 0,0349 Owenia sp1 3,5598 Paradiopatra hartmanae 5,0838 Paralacydoniidae spp 0,0698 Paramphinome besnardii 3,3504 Paraonidae sp1 0,0116

31 9 CONTINUAÇÃO Coleta de caracterização da área (AB0) Taxa Abundância Relativa (%) Coleta de exploração 1 (AE1) Taxa Abundância Relativa (%) Coleta de exploração 2 (AE2) Taxa Abundância Relativa (%) Terebellides anguicomus 0,5128 Phyllodocidae spp 0,2012 Paraonidae sp2 0,0698 Terebellides sp1 1,0256 Pilargidae 0,7378 Paraonidae sp3 0,0233 Tharyx marioni 0,5128 Poecilochaetidae 0,6036 Paraonidae spp 0,2094 Tharyx sp. 0,5128 Politolana impressa 0,1341 Paraonis sp1 0,5002 Typosyllis variegata 2,0513 Poti gaucho 0,2683 Paratanais sp. 0,1978 Yoldia riograndensis 1,5385 Protoaricia sp1 0,4024 Pettiboneia spp 0,0465 Yvesia sp. 0,5128 Rhamphobrachium sp 0,2683 Pherusa sp1 0,0233 Total indivíduos 195 Sabellidae sp1 2,0121 Pherusa sp2 0,0233 Scalibregmidae 0,1341 Pholoe spp 0,1047 Scalibregmidae spp 2,2133 Phoxocephalidae sp1 1,5356 Scaphopoda 1 0,0671 Phyllodoce sp1 0,0931 Semele purpurascens 0,1341 Phyllodoce sp2 0,0349 Sigambra grubii 0,6036 Phyllodoce sp3 0,0116 Sigambra sp 4,4936 Phyllodoce sp4 0,0116 Sillydae 1 0,0671 Phyllodocidae spp 0,0116 Sipuncula 1,6767 Poecilochaetidae sp1 0,5933 Spiophanes berkeleyorum 1,2743 Poecilochaetidae sp2 0,0465 Spiophanes sp1 0,0671 Polychaeta sp1 0,1047 Stenothoidae 0,1341 Polychaeta spp 0,0931 Sthenelanella peterseni 1,3414 Polydora sp1 0,0116 Syllidae 0,2683 Prionospio dubia 0,1396 Syllidae sp4 2,2803 Prionospio ehlersi 0,0116 Syllidae sp5 4,2254 Prionospio sp1 1,1401 Syllinae 2,4816 Prionospio sp2 1,4076 Synelmis sp1 3,1522 Prionospio sp3 0,3606 Tanaidae sp.1 0,0671 Prionospio sp4 0,0233 Tanaidae sp.2 0,0671 Prionospio spp 0,8376 Terebellides sp. 0,1341 Prionospio steenstrupi 0,0233 Trichobranchidae sp1 0,1341 Procampylaspis sp1 0,1047 Vermiliopsis sp1 0,0671 Promysis atlantica 0,0349 Total indivíduos 1491 Protoaricia sp1 0,4886 Protoaricia sp2 0,0698 Protodorvillea sp1 0,5817 Rhamphobrachium sp1 0,0116 Rhamphobrachium verngreni 0,0931 Sabellidae sp1 1,3495 Sabellidae sp2 0,3955 Sabellidae sp3 0,4653 Sabellidae sp4 0,2559 Sabellidae sp5 0,0465 Scalibregmidae spp 0,0233 Schistomeringos rudolphi 0,1163 Schistomeringos sp1 0,0582 Scolelepes spp 0,1745 Scoloplos sp1 0,0582 Scoloplos sp2 0,1163 Sigambra grubii 8,8181 Sipuncula spp 1,6403 Sphaerosyllis sp1 0,8841 Spio spp 0,0465 Spionidae sp1 0,4304 Spionidae spp 0,3955 Spiophanes berkeleyorum 1,1168 Spiophanes duplex 0,0116 Spiophanes sp1 0,0233 Spiophanes spp 0,0698 Sthenelanella peterseni 2,0126 Syllidae sp1 0,0116 Syllidae spp 0,0233 Syllidae spp 1,3146 Syllidae spp 3,2922 Synelmis sp1 0,1512 Tellina sp1 0,8958 Terebellidae sp1 0,4537 Terebellidae sp2 0,1861 Terebellidae sp3 0,3257 Terebellidae sp4 0,1280 Terebellidae sp5 0,0931 Terebellidae sp6 0,0698 Terebellides sp1 0,8143 Terebellides sp2 0,0582 Terebellides sp3 0,6166 Terebellides sp4 0,0931 Terebellides sp5 0,0465 Terebellides spp 0,1047 Tharyx sp1 0,0814 Vermiliopsis sp1 0,1280 Total indivíduos 8596

32 10 A distribuição espacial dos dados analisados para as combinações amostrais (Figura 9), mostrou uma dispersão maior de A que se refere a coleta de caracterização da área, que a diferenciou das demais coletas. Em relação as combinações amostrais realizadas nota-se que não há diferença entre no padrão entre a 1ª, 2ª e 3ª combinações analisadas. Figura 8: Representação diagramática das análises n-mds, aplicado sobre a composição faunística. Sendo que A refere-se a coleta de caracterização da área, B refere-se a etapa em que o poço estava em exploração e C a etapa de descomissionamento. As combinações foram obtidas relacionando uma amostra de cada coleta.

33 11 Os resultados do teste de similaridades (Tabela 3) corrobora os resultados apresentados no gráfico, mostrando que ocorreram diferenças significativas entre as coletas consideradas. Os resultados entre combinações apresentaram pouca variação, mostrando a semelhança entre as amostras sorteadas. A análise da porcentagem de similaridades (Tabela 4,5 e 6), apresentou resultados similares para as três combinações analisadas. As famílias que diferenciaram a coleta AB0 das demais coletas foram principalmente Dentallidae e Semelidae, que ocorrem. Em AE1 e AE2 as famílias que contribuíram para as similaridades foram Pilargidae, Cirratulidae, Orbiniidae, Goniadidae, Spionidae, Capitellidae, Oweniidae, Sabellidae, Callianassidae, Amphinomidae e Bourgueticrinidae. Tabela 5: Resultado da Análise de Similaridades (ANOSIM), aplicada às combinações entre amostras obtidas de cada coleta, comparando a significância de AB0, AE1 e AE2. R global p 1 a COMBINAÇÃO 0,177 2 a COMBINAÇÃO 0,184 3 a COMBINAÇÃO 0,181 0,001 0,001 0,001 R estatístico p R estatístico p R estatístico p ABO, AE1 0,254 0,1 0,254 0,1 0,254 0,1 AB0,AE2 0,350 0,1 0,421 0,1 0,447 0,1 AE1, AE2 0,079 0,8 0,077 0,8 0,065 2,4

34 12 Tabela 6: Resultado da Análise de Porcentagem de Similaridades (ANOSIM) aplicada sobre AB0, AE1 e AE2 para a 1ª combinação. Coleta de caracterização da área (AB0) Coleta de exploração 1 (AE1) Coleta de exploração 2 (AE2) Taxa de similaridade: 11,09 Contribuição acum. (%) Taxa de similaridade: 22,48 Contribuição acum. (%) Taxa de similaridade: 32,07 Contribuição acum. (%) Eunicidae 33,15 Onuphidae 17,09 Onuphidae 19,99 Onuphidae 58,58 Syllidae 34,06 Pilargidae 34,86 Paraonidae 65,09 Pilargidae 47,36 Syllidae 44,3 Ampharetidae 70,37 Eunicidae 58,35 Spionidae 51,78 Dentaliidae 75,34 Cirratulidae 64,85 Cirratulidae 58,35 Syllidae 79,29 Paraonidae 71,16 Oweniidae 63,3 Sigalionidae 82,88 Ampharetidae 76,87 Sabellidae 67,27 Semelidae 85,49 Orbiniidae 81,88 Ampharetidae 70,6 Amphinomidae 88,11 Goniadidae 85,24 Callianassidae 73,9 Goniadidae 90,35 Spionidae 88,29 Eunicidae 77 Capitellidae 90,67 Paraonidae 80,02 Amphinomidae 82,92 Bourgueticrinidae 85,73 Sigalionidae 87,64 Capitellidae 89,34 Goniadidae 90,98 Tabela 7: Resultado da Análise de Porcentagem de Similaridades (SIMPER) aplicada sobre AB0, AE1 e AE2 para a 2ª combinação. Coleta de caracterização da área (AB0) Coleta de exploração 1 (AE1) Coleta de exploração 2 (AE2) Taxa de similaridade: 11,0 Contribuição acum. (%) Taxa de similaridade: 22,48 Contribuição acum. (%) Taxa de similaridade: 32,97 Contribuição acum. (%) Eunicidae 33,15 Onuphidae 17,09 Pilargidae 18,64 Onuphidae 58,58 Syllidae 34,06 Onuphidae 32,54 Paraonidae 65,09 Pilargidae 47,36 Syllidae 45,08 Ampharetidae 70,37 Eunicidae 58,35 Spionidae 53,36 Dentaliidae 75,34 Cirratulidae 64,85 Cirratulidae 58,57 Syllidae 79,29 Paraonidae 71,16 Eunicidae 63,58 Sigalionidae 82,88 Ampharetidae 76,87 Sabellidae 68,43 Semelidae 85,49 Orbiniidae 81,88 Amphinomidae 72,74 Amphinomidae 88,11 Goniadidae 85,24 Paraonidae 76,71 Goniadidae 90,35 Spionidae 88,29 Oweniidae 79,46 Capitellidae 90,67 Ampharetidae 81,56 Sigalionidae 83,65 Bourgueticrinidae 85,67 Lumbrineridae 87,62 Callianassidae 89,35 Capitellidae 90,98

35 13 Tabela 8: Resultado da Análise de Porcentagem de Similaridades (SIMPER) aplicada sobre AB0, AE1 e AE2 para a 3ª combinação. Coleta de caracterização da área (AB0) Taxa de similaridade: 11,0 Contribuição acum. (%) Coleta de exploração 1 (AE1) Taxa de similaridade: 22,48 Contribuição acum. (%) Coleta de exploração 2 (AE2) Taxa de similaridade: 32,07 Contribuição acum. (%) Eunicidae 33,17 Onuphidae 17,09 Onuphidae 21,93 Onuphidae 58,58 Syllidae 34,06 Pilargidae 40,14 Paraonidae 65,14 Pilargidae 47,36 Syllidae 49,85 Ampharetidae 70,35 Eunicidae 58,35 Spionidae 59,55 Dentaliidae 75,27 Cirratulidae 64,85 Cirratulidae 65,9 Syllidae 79,25 Paraonidae 71,16 Amphinomidae 70,23 Sigalionidae 82,86 Ampharetidae 76,87 Paraonidae 73,52 Semelidae 85,5 Orbiniidae 81,88 Oweniidae 76,53 Amphinomidae 88,13 Goniadidae 85,24 Sabellidae 79,3 Cirratulidae 90,35 Spionidae 88,29 Goniadidae 81,64 Capitellidae 90,67 Ampharetidae 83,82 Capitellidae 85,84 Eunicidae 87,57 Bourgueticrinidae 89,05 Sigalionidae 90,36 Goniadidae 90,98 A análise de variância evidenciou que na coleta de caracterização da área (AB0) ocorreram diferenças significativas no número médio de famílias (Tabela 6) entre os períodos de verão e inverno. No verão, de acordo com o gráfico de médias (Figura 8 A), gerado para os fatores distância e períodos, a riqueza de famílias é maior em relação ao inverno. A diversidade (Figura 8 D) também apresentou diferenças significativas em relação aos períodos do ano, segundo os resultados da análise de variância (Tabela 6). O padrão apresentado para a diversidade foi muito similar à riqueza, ocorrendo valores mais altos no verão do que no inverno. Em relação ao fator distância do poço de exploração (250, 500, 1000 e 3000 metros) não houve diferença significativa para os descritores numéricos da comunidade (S, N, J e H ). De forma geral os descritores apresentaram o mesmo padrão, com valores mais altos no verão do que no inverno. O resultado da análise de variância indicou que na coleta realizada na área de exploração (AE1) ocorreram diferenças significativas na diversidade de famílias entre verão e inverno (Tabela 6). A diversidade de famílias (Figura 8 H) foi maior no verão do que no inverno. Contradizendo os resultados da campanha AB0 em que ocorreu um número maior de familías no verão. A diversidade também apresentou

36 14 diferenças significativas em relação as distância do poço de exploração, de modo geral a diversidade aumenta de 250 metros em direção a 1000 metros, no entanto decai em 3000 metros. É na distância de 250 metros que ocorrem os menores valores da diversidade de famílias, tanto em relação a coleta de verão, quanto no inverno. Os descritores de abundância e equitabilidade apresentaram diferenças significativas em relação as distâncias (250, 500, 1000 e 3000 metros) na coleta durante exploração (Tabela 6). Em relação à abundância específica (Figura 8 F) ocorre um aumento da distância de 250 metros a 500 metros, que decai em seguida em 1000 e 3000 metros. A distância de 250 metros possui a menor abundância, enquanto que em 500 metros do poço de exploração ocorre o maior número quando comparada com as distâncias mais afastadas da radial central. Quanto ao índice de equitabilidade (Figura 8 G), que também apresentou diferenças em relação as distâncias, a equitabilidade é menor próxima ao poço de exploração e tem valores maiores nas distâncias de 500, 1000 e 3000 metros. Quanto à coleta AE2 à análise de variância mostrou que há diferenças significativas em todos os descritores numéricos da comunidade calculados, em relação ao fator distância do poço de exploração (Tabela 6). Em relação ao número de famílias a distância próxima ao poço de exploração (250 metros) tem um número menor de famílias do que as distâncias mais afastadas. O índice de diversidade (Figura 8 L) apresentou o mesmo comportamento do número de famílias, baixo em 250 metros e alto nas distâncias mais afastadas de 500, 1000 e A diversidade mais baixa nesta radial esteve relacionada ao alto valor da equitabilidade, com diferenças significativas quando comparada as demais distâncias (Figura 8 K). A abundância (Figura 8 J) também foi baixa em 250 metros, porém ao contrário do número de famílias e o índice de diversidade, ocorre um decaimento em 3000 metros.

37 15 Tabela 9: Resultado da Análise de Variância (ANOVA), relacionando AB0, AE1 e AE2 aos descritores numéricos da estrutura da comunidade: riqueza (S), abundância (N), equitabilidade (J') e diversidade (H'), com os fatores distância do poço de exploração, estação (verão e inverno) e interação destes. Os valores em negrito apresentam diferenças significativas entre fator e variáveis. Coleta AB0 AE1 AE2 Fator Distância Estação Interação S Variáveis N (ind./m²) J' H' F p x x 0, ,76386 x x 5, ,03119 x x 0, ,51475 x x 0, ,92167 x x 2, ,10178 x x 0, ,62750 x x 0, ,78797 x x 0, ,38583 x x 0, ,80945 x x 0, ,88296 x x 9, ,00372 x x 0, ,82048 x x 7, ,00010 x x 3, ,06050 x x 0, ,51679 x x 5, ,00170 x x 0, ,37275 x x 0, ,83501 x x 6, ,00037 x x 2, ,09297 x x 0, ,92501 x x 8, ,00004 x x 5, ,01833 x x 0, ,65871 x x 14,760 0,00010 x x 14,900 0,00010 x x 4,75 0, x x 8,786 0,000079

38 Figura 9: Gráfico de médias para interação de fatores (distância e estações do ano) e descritores numéricos da comunidade: riqueza, abundância, equitabilidade e diersidade; sendo que a coleta AE2 foi analisada somente para o fator distância. Os gráficos A, B,C e D são relativos à coleta AB0, E, F, G e H são relativos à coleta AE1 e I, J, K e L referem-se a AE2. 16

39 17 A composição da macrofauna da coleta de caracterização da área (AB0) mostrou ter diferenças nas associações de verão e inverno, no entanto, não mostrou padrões distintos identificáveis em relação as distâncias do poço de exploração (Figura 9). De modo geral a disposição das amostras representadas no gráfico MDS evidenciou haver duas associações faunísticas referentes aos períodos de verão e inverno. O padrão apresentado pelo gráfico corrobora os resultados da análise de similaridades (Tabela 7) indicando diferenças entre a fauna de verão e inverno. As famílias que contribuíram para a similaridade foram representadas através da análise de Porcentagem de Similaridades (Tabela 8). A análise evidenciou que no verão a similaridade das famílias foi maior do que no inverno e que dentre as famílias que mais contribuíram para a similidade dos períodos somente Onuphidae foi comum a verão e inverno, sendo que Eunicidae, Dentallidae, Ampharetidae, Amphinomidae e Sigalionidae caracterizaram a coleta de verão e Paraonidae, Syllidae, Yoldiidae, Cirratulidae, Goniadidae, Eunicidae e Semelidae caracterizaram a coleta de inverno. Figura 10: Representação diagramática dos resultados obtidos da análise n-mds aplicada para a coleta pré-exploração, realizada para as estações do ano em que foram realizadas as coletas (verão e inverno) e para o fator distância do poço de exploração (250, 500, 1000 e 3000 metros).

40 18 Tabela 10: Resultado da Análise de Similaridades (ANOSIM- two-way), da coleta de caracterização ambiental da área (AB0), aplicado às estações em que foram realizadas as coletas (verão e inverno) e distância do poço de exploração (250, 500, 1000 e 3000). ESTAÇÕES Rglobal = 0,188 DISTÂNCIA Rglobal = -0,122 Grupos R estatístico 250, 500-0, , , , ,05 500, , , , , ,159 Tabela 11: Resultado da Análise da porcentagem de similaridades (SIMPER), aplicada à fauna coletada na caracterização da área de exploração, comparando famílias com maior contribuição nas estações de verão e inverno. Verão Inverno Taxa de similaridade: 23,58 Taxa de similaridade: 5,82 Famílias Contribuição Contribuição Famílias acum. (%) acum. (%) Eunicidae 38,22 Paraonidae 16,3 Onuphidae 70,03 Syllidae 31,52 Dentaliidae 79,64 Yoldiidae 45,65 Ampharetidae 86,16 Cirratulidae 59,25 Amphinomidae 88,45 Goniadidae 70,3 Sigalionidae 90,33 Eunicidae 80,13 Semelidae 86,86 Onuphidae 91,15

41 19 Na coleta AE1 (Figura 10), foi possível identificar uma maior dispersão das amostras na distância de 250 metros evidenciando uma baixa similaridade das amostras, demonstrada também pela porcentagem de similaridades (Tabela 10), que mostrou baixos valores para 250 metros em relação às demais distâncias. A análise de similaridades (Tabela 9) indicou que a distância de 250 metros apresenta diferenças significativas em relação a 500, 1000 e 3000 metros. A análise ainda mostrou que ocorrem diferenças entre verão e inverno, sendo que as famílias que contribuíram para tal estão representadas na análise da porcentagem de similaridades (Tabela 10). As famílias Dorvilleidae, Capitellidae e Sabellidae, que ocorreram no inverno diferenciaram as associações, enquanto que Syllidae, Onuphidae, Pilargidae, Eunicidae, Cirratulidae, Paraonidae, Ampharetidae, Goniadidae e Orbiniidae, foram comuns em relação aos períodos de verão e inverno. Figura 11: Representação diagramática dos resultados obtidos da análise n-mds aplicada para a coleta AE1, realizada para as estações do ano (verão e inverno) e para o fator distância do poço de exploração (250, 500, 1000 e 3000 metros).

42 20 Tabela 12: Resultado da Análise de Similaridades (ANOSIM- two-way), para coleta AE1, aplicado às estações em que foram realizadas as coletas (verão e inverno) e distância do poço de exploração (250, 500, 1000 e 3000). Estão em negrito os resultados que apresentam diferenças significativas. ESTAÇÕES Rglobal = 0,049 DISTÂNCIA Rglobal = 0,146 Grupos R estatístico 250, 500 0, , , , , , ,12 500, , , ,068

43 Tabela 13: Resultado da Análise da Porcentagem de Similaridades (SIMPER), aplicada a fauna coletada em AE1, relacionando as famílias com maior contribuição nas estações de verão e inverno e nas distâncias de 250, 500, 1000 e 3000 metros do poço de exploração. 21

44 22 A representação da fauna coletada em AE2 pelo gráfico bidimensional mostrou que as distâncias de 250 metros e 500 metros apresentam dispersão das amostras. A distância de 1000 metros tende também para uma dispersão, enquanto que de 3000 metros as amostras estão mais agrupadas quando comparada as demais distâncias (Figura 11). A análise das similaridades identificou que ocorrem diferenças significativas (p<0,5) da fauna em relação as distâncias mais próximas do poço, sendo que a distância de 250 metros se diferenciou de 500, 1000 e 3000, enquanto que a distância de 500 metros se diferenciou de 3000 metros (Tabela 11). O resultado da porcentagem de similaridades (Tabela 12) evidenciou que as famílias que contribuíram para a dissimilaridade entre 250 metros e 500 metros são Paraonidae, Glyceridae, Lumbrineridae, Terebellidae, Phoxocephalidae, Dorvilleidae, Hesionidae, Ophellidae, Trichobranchidae, Callianassidae, e Ampeliscidae. Entre 250 metros e 1000 metros Paraonidae, Trichobranchidae, Hesionidae, Lumbrineridae, Ophellidae, Nereididae, Terebellidae, Glyceridae, Bourgueticrinidae, Phoxocephalidae e Orbiniidae. E entre 250 e 3000 Paraonidae, Hesionidae Ophellidae, Glyceridae, Terebellidae, Phoxocephalidae, Trichobranchidae, Callianassidae, Orbiniidae, Poecilochaetidae, Apseudidae e Ampeliscidae. Quanto à diferença encontrada entre 500 e 3000 metros detacam-se as famílias Lumbrineridae, Dorvilleidae, Ophellidae, Orbiniidae, Poecilochatidae e Apseudidae. Figura 9: Representação diagramática dos resultados obtidos da análise n-mds aplicada para a coleta AE2, considerando as distância do poço de exploração (250, 500, 1000 e 3000 metros)

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

Assim sendo, apresenta-se, ao final do presente capítulo, as diretrizes orientadoras de cada um dos programas previstos.

Assim sendo, apresenta-se, ao final do presente capítulo, as diretrizes orientadoras de cada um dos programas previstos. II.7 MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS E PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO Com base na avaliação e descrição dos impactos ambientais decorrentes da atividade de desenvolvimento e produção do Campo

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR:

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR: TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL E PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL PARA PARQUES DE GERAÇÃO DE ENERGIAS ALTERNATIVA (SOLAR, EÓLICA E OUTRAS) 1. INTRODUÇÃO Este Termo de

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS PROCEDIMENTOS PARA OBTER O LICENCIAMENTO AMBIENTAL VISANDO A INSTALAÇÃO DE INDÚSTRIAS EM SANTA CATARINA E ANDALUZIA

ANÁLISE COMPARATIVA DOS PROCEDIMENTOS PARA OBTER O LICENCIAMENTO AMBIENTAL VISANDO A INSTALAÇÃO DE INDÚSTRIAS EM SANTA CATARINA E ANDALUZIA ANÁLISE COMPARATIVA DOS PROCEDIMENTOS PARA OBTER O LICENCIAMENTO AMBIENTAL VISANDO A INSTALAÇÃO DE INDÚSTRIAS EM SANTA CATARINA E ANDALUZIA Manuel Tejera Martos (*), Valdésio Benevenutti, Evandro Bittencourt

Leia mais

5.1. Programa de Gerenciamento Ambiental. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

5.1. Programa de Gerenciamento Ambiental. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 5.1 Programa de Gerenciamento Ambiental CAPA 5.1 - Programa de Gerenciamento Ambiental ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1/11 1.1. Ações já Realizadas... 2/11 2. Justificativa... 4/11

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Leia mais

LIXO ELETRÔNICO: UMA QUESTÃO AMBIENTAL

LIXO ELETRÔNICO: UMA QUESTÃO AMBIENTAL LIXO ELETRÔNICO: UMA QUESTÃO AMBIENTAL Luiz Felipe Borges Martins (*), Lis Ângela De Bortoli, Patrícia Nascimento da Silva, Érica Luiza de Oliveira, Tays Zanolla * Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

A SEGUIR ALGUMAS DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO CIENTÍFICO

A SEGUIR ALGUMAS DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO CIENTÍFICO A SEGUIR ALGUMAS DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO CIENTÍFICO DESENVOLVENDO UM PROJETO 1. Pense em um tema de seu interesse ou um problema que você gostaria de resolver. 2. Obtenha um caderno

Leia mais

MÓDULO 4 LICENCIAMENTO AMBIENTAL E MEDIDAS MITIGADORAS

MÓDULO 4 LICENCIAMENTO AMBIENTAL E MEDIDAS MITIGADORAS Preparado por: PEAT Programa de Educação Ambiental dos Trabalhadores MÓDULO 4 LICENCIAMENTO AMBIENTAL E MEDIDAS MITIGADORAS A realização deste programa é uma medida de mitigação exigida pelo licenciamento

Leia mais

TENDO DECIDIDO concluir a Convenção para este propósito e ter pela circunstância o combinado como segue: Capítulo 1 O direito de limitação

TENDO DECIDIDO concluir a Convenção para este propósito e ter pela circunstância o combinado como segue: Capítulo 1 O direito de limitação Texto consolidado da Convenção Internacional sobre a Limitação de Responsabilidade Relativa às Reclamações Marítimas, 1976, como emendada pela Resolução LEG.5(99), adotada em 19 Abril 2012 OS ESTADOS PARTE

Leia mais

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO (Adaptado do texto do prof. Adair Santa Catarina) ALGORITMOS COM QUALIDADE MÁXIMAS DE PROGRAMAÇÃO 1) Algoritmos devem ser feitos para serem lidos por seres humanos: Tenha em mente

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL - EVA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL - EVA TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL - EVA 1. OBJETIVO GERAL As instruções técnicas contidas no presente Termo de Referência objetivam estabelecer os procedimentos e os

Leia mais

CADERNOS DE INFORMÁTICA Nº 1. Fundamentos de Informática I - Word 2010. Sumário

CADERNOS DE INFORMÁTICA Nº 1. Fundamentos de Informática I - Word 2010. Sumário CADERNO DE INFORMÁTICA FACITA Faculdade de Itápolis Aplicativos Editores de Texto WORD 2007/2010 Sumário Editor de texto... 3 Iniciando Microsoft Word... 4 Fichários:... 4 Atalhos... 5 Área de Trabalho:

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR Data: 6 de Dezembro de 2011 Horário: 13:00 às 17:00 horas (hora de Brasília) Nome: e-mail: Nota: INSTRUÇÕES Você deve responder a todas as questões. O total máximo de pontos da prova é de 100 pontos (100%),

Leia mais

Tópicos da Aula. Que é são requisitos? Tipos de Requisitos. Requisitos Funcionais. Classificação de Requisitos. Requisitos de Software.

Tópicos da Aula. Que é são requisitos? Tipos de Requisitos. Requisitos Funcionais. Classificação de Requisitos. Requisitos de Software. Engenharia de Software Aula 06 Tópicos da Aula Software Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo dcc603@gmail.com 26 Março 2012 Funcionais e não funcionais De usuário e do Engenharia de Estudo

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE PERCEPÇÃO E DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS QUANTO AOS RESIDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO ANGARI, JUAZEIRO-BA.

IDENTIFICAÇÃO DE PERCEPÇÃO E DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS QUANTO AOS RESIDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO ANGARI, JUAZEIRO-BA. IDENTIFICAÇÃO DE PERCEPÇÃO E DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS QUANTO AOS RESIDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO ANGARI, JUAZEIRO-BA. Roberta Daniela da Silva Santos (1) Anne Kallyne dos Anjos Silva (2) Simone do Nascimento

Leia mais

Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS

Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS 434 Eixo Temático ET-10-002 - Direito Ambiental OS IMPASSES DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PARA ATIVIDADE OLEIRA EM IRANDUBA (AM): ENTRE A LEI E OS DANOS Neyla Marinho Marques Pinto¹; Hamida Assunção Pinheiro²

Leia mais

ANEXO III PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 419, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

ANEXO III PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 419, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS ANEXO III PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 419, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS O TERMO DE REFERÊNCIA - TR PARA A ELABORAÇÃO DO ESTUDO DE IMPACTO

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01 Q-Acadêmico Módulo CIEE - Estágio Revisão 01 SUMÁRIO 1. VISÃO GERAL DO MÓDULO... 2 1.1 PRÉ-REQUISITOS... 2 2. ORDEM DE CADASTROS PARA UTILIZAÇÃO DO MÓDULO CIEE... 3 2.1 CADASTRANDO EMPRESAS... 3 2.1.1

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL Introdução O Gerenciamento do Risco Operacional no Grupo Didier Levy, considerando as empresas BEXS Banco de Câmbio S/A e BEXS Corretora de Câmbio S/A está

Leia mais

Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações de Pesca por Satélite

Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações de Pesca por Satélite Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações de Pesca por Satélite O programa foi instituído por meio da Instrução Normativa Interministerial n.º 02, de 04 de setembro de 2006 e criado em virtude do

Leia mais

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos Contatos: E-mail: profanadeinformatica@yahoo.com.br Blog: http://profanadeinformatica.blogspot.com.br/ Facebook: https://www.facebook.com/anapinf Concurso da Prefeitura São Paulo Curso Gestão de Processos,

Leia mais

Lei nº 7653 DE 24/07/2014

Lei nº 7653 DE 24/07/2014 Lei nº 7653 DE 24/07/2014 Norma Estadual - Alagoas Publicado no DOE em 28 jul 2014 Dispõe sobre as atividades pertinentes ao controle da poluição atmosférica, padrões e gestão da qualidade do ar, conforme

Leia mais

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br)

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br) Obrigado por acessar esta pesquisa. Sei como é escasso o seu tempo, mas tenha a certeza que você estará contribuindo não somente para uma tese de doutorado, mas também para a melhoria das práticas da Comunidade

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

Sistema de Gerenciamento de Projetos V 1.01 MANUAL DO COORDENADOR

Sistema de Gerenciamento de Projetos V 1.01 MANUAL DO COORDENADOR Roteiro para utilização do GEP Versão de referência: GEP V1.00 Índice analítico I Apresentação... 2 I.1 Controles básicos do sistema;... 2 I.2 Primeiro acesso... 2 I.3 Para trocar a senha:... 3 I.4 Áreas

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Avaliação do plano de gerenciamento dos RCC em Santa Maria.

Avaliação do plano de gerenciamento dos RCC em Santa Maria. Avaliação do plano de gerenciamento dos RCC em Santa Maria. Resumo Mirdes Fabiana Hengen 1 1 Centro Universitário Franciscano (mirdes_hengen@yahoo.com.br) Com a Resolução nº 307, de 05 de Julho de 2002,

Leia mais

Associados Comerciais estabelecidos fora dos Estados Unidos Número da Política: LEGL.POL.102

Associados Comerciais estabelecidos fora dos Estados Unidos Número da Política: LEGL.POL.102 1.0 Finalidade 1.1 A CommScope, Inc. e suas empresas afiliadas ( CommScope ) podem, a qualquer tempo, contratar consultores, agentes de vendas, conselheiros e outros representantes e, frequentemente, estabelecer

Leia mais

Normas Internacionais de Avaliação. Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação

Normas Internacionais de Avaliação. Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação Normas Internacionais de Avaliação Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação Mercado Mercado é o ambiente no qual as mercadorias e serviços são transacionados entre compradores

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 28 Revisão para a Prova 2 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 28-28/07/2006 1 Matéria para a Prova 2 Gestão de projetos de software Conceitos (Cap. 21) Métricas (Cap.

Leia mais

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 É na Operação de Serviço que se coordena e realiza as atividades e processos necessários para fornecer e gerenciar serviços em níveis acordados com o usuário e clientes

Leia mais

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições: SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CF/88 art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao

Leia mais

POLÍTICAS DE SELEÇÃO, AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO

POLÍTICAS DE SELEÇÃO, AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO POLÍTICAS DE SELEÇÃO, AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO ELABORAÇÃO Janine Silva Figueira Vitória 2015 SUMÁRIO 1 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO

Leia mais

À UNIDADE REGIONAL COLEGIADA RIO DAS VELHAS DO CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS URC COPAM RIO DAS VELHAS

À UNIDADE REGIONAL COLEGIADA RIO DAS VELHAS DO CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS URC COPAM RIO DAS VELHAS À UNIDADE REGIONAL COLEGIADA RIO DAS VELHAS DO CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS URC COPAM RIO DAS VELHAS Processo Administrativo COPAM n.º: 00095/1998/010/2012 DNPM 930.787/1998 Empreendimento:

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

O PLANEJAMENTO FINANCEIRO E AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL 1

O PLANEJAMENTO FINANCEIRO E AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL 1 O PLANEJAMENTO FINANCEIRO E AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL 1 PADUA, Kamila Lube 2 Resumo A finalidade desse artigo é mostrar a importância do planejamento financeiro para as Micro e Pequenas Empresas

Leia mais

NOTA TÉCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 02/10

NOTA TÉCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 02/10 NOTA TÉCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 02/10 I. INTRODUÇÃO Esta Nota Técnica tem por objetivo destacar quais foram as alterações feitas pela CGPEG/IBAMA no texto da minuta da Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: GESTÃO DE PROJETOS Aula N : 10 Tema: Gerenciamento

Leia mais

PROPOSTA PARA MINIMIZAÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR COM O USO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PROPOSTA PARA MINIMIZAÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR COM O USO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 1 PROPOSTA PARA MINIMIZAÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR COM O USO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA São Paulo SP 04/2012 Categoria: C - Métodos e Tecnologias Setor Educacional: 3 Educação Universitária Natureza do Trabalho:

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 A evolução da produção de milho no Mato Grosso: a importância da safrinha Jason de Oliveira Duarte 1 José Carlos Cruz 2 João Carlos Garcia 3 Introdução

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

FACULDADE LEGALE RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2014 REFERENTE A 2013

FACULDADE LEGALE RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2014 REFERENTE A 2013 FACULDADE LEGALE RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2014 REFERENTE A 2013 ELABORADO DE ACORDO COM O MODELO DO: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - COMISSÃO NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR CONAES/INSTITUTO NACIONAL

Leia mais

A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS

A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS Título: A DEMANDA POR SAÚDE PÚBLICA EM GOIÁS Projeto de pesquisa: ANÁLISE REGIONAL DA OFERTA E DA DEMANDA POR SERVIÇOS DE SAÚDE NOS MUNICÍPIOS GOIANOS: GESTÃO E EFICIÊNCIA 35434 Autores: Sandro Eduardo

Leia mais

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Unidade III MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Daniel Arthur Gennari Junior Sobre esta aula Ciclo de Vida de Sistemas Engenharia de Software Aplicações de Software Diagramação de Software Ciclo

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

LICENCIAMENTO AMBIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL Página 1 / 7 O que é LICENCIAMENTO AMBIENTAL? O LICENCIAMENTO AMBIENTAL é o procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental competente, que pode ser federal, estadual

Leia mais

PESQUISA INDUSTRIAL ANUAL DE EMPRESA (PIA-Empresa) FONTE DE DADOS O cadastro básico de seleção da PIA-Empresa é obtido a partir do Cadastro Central

PESQUISA INDUSTRIAL ANUAL DE EMPRESA (PIA-Empresa) FONTE DE DADOS O cadastro básico de seleção da PIA-Empresa é obtido a partir do Cadastro Central PESQUISA INDUSTRIAL ANUAL DE EMPRESA (PIA-Empresa) FONTE DE DADOS O cadastro básico de seleção da PIA-Empresa é obtido a partir do Cadastro Central de Empresas - CEMPRE, cuja gestão está sob a responsabilidade

Leia mais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais PÁG. 1/8 1. OBJETIVO Definir a sistemática para identificação e avaliação contínua dos aspectos ambientais das atividades, produtos, serviços e instalações a fim de determinar quais desses tenham ou possam

Leia mais

O que é biodiversidade?

O que é biodiversidade? O que é biodiversidade? A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas Por que nos preocuparamos

Leia mais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Fl. 2 MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais PORTARIA CARF Nº 64, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015. Dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos do Conselho Administrativo de Recursos

Leia mais

Regulamento Projeto interdisciplinar

Regulamento Projeto interdisciplinar Regulamento Projeto interdisciplinar 1 Apresentação O presente manual tem como objetivo orientar as atividades relativas à elaboração do Projeto Interdisciplinar (PI). O PI é o estudo sobre um tema específico

Leia mais

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma 90 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria microecônomica tradicional, se as pequenas empresas brasileiras são tomadores de preços, atuam nos mesmos mercados e possuem a mesma função de produção, elas deveriam obter

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições Gerais

Leia mais

O PROCESSO DE REATIVAÇÃO DA BASE OPERACIONAL DA TECHINT EM PONTAL DO PARANÁ: ANÁLISE DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O PROCESSO DE REATIVAÇÃO DA BASE OPERACIONAL DA TECHINT EM PONTAL DO PARANÁ: ANÁLISE DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eixo Temático: Administrativas O PROCESSO DE REATIVAÇÃO DA BASE OPERACIONAL DA TECHINT EM PONTAL DO PARANÁ: ANÁLISE DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL Ariane Maria Basilio Pigosso 1 Eduardo Vedor de

Leia mais

Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino de Cálculo 1

Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino de Cálculo 1 Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino de Cálculo 1 Milton Kist 2, Ireno Antonio Berticelli 3 RESUMO: O presente trabalho visa contribuir para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem de Matemática.

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA DE URÂNIO EM CAETITÉ, LAGOA REAL E LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA NO ESTADO DA BAHIA

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA DE URÂNIO EM CAETITÉ, LAGOA REAL E LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA NO ESTADO DA BAHIA ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA DE URÂNIO EM CAETITÉ, LAGOA REAL E LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA NO ESTADO DA BAHIA ESTUDO CONDUZIDO PELO CENTRO DE SAÚDE DO TRABALHADOR E ECOLOGIA HUMANA

Leia mais

1ª PARTE: NORMAS GERAIS

1ª PARTE: NORMAS GERAIS REGULAMENTO DA AVALIAÇÃO TRIENAL 2007 (TRIÊNIO: 2004-2006) PROGRAMAS ACADÊMICOS Deliberação do CTC Reunião de 6 e 7 de março de 2007 As atividades de realização da Avaliação Trienal 2007 (Triênio: 2004-2006)

Leia mais

Bem-vindo ao tópico Múltiplas filiais.

Bem-vindo ao tópico Múltiplas filiais. Bem-vindo ao tópico Múltiplas filiais. 1 Ao final deste tópico, você estará apto a: Explicar as opções disponibilizadas com o recurso Múltiplas filiais. Definir as configurações necessárias para trabalhar

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Local de residência do candidato selecionado, com disponibilidade para viagens em todo o território nacional.

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Local de residência do candidato selecionado, com disponibilidade para viagens em todo o território nacional. TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) especializado(a) na área de suporte técnico para levantar e sistematizar as informações sobre os investimentos estrangeiros diretos e suas relações com os

Leia mais

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE Eliza de Souza Lopes 1 Ludimila Raydan Mota Barbosa 1 Vanessa de Souza Gamarano 1 Adriana Nascimento de Sousa

Leia mais

RELATÓRIO SEMESTRAL PCH JARARACA JULHO A DEZEMBRO 2013

RELATÓRIO SEMESTRAL PCH JARARACA JULHO A DEZEMBRO 2013 RELATÓRIO SEMESTRAL PCH JARARACA JULHO A DEZEMBRO 2013 Porto Alegre, março de 2014 APRESENTAÇÃO Este documento visa atender a condicionante 8.5 das Licenças de Operação LO LO 7961/2012, concedida a Vêneto

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

ANÁLISE AVANÇADA DO PONTO DE EQUILÍBRIO DE UMA EMPRESA

ANÁLISE AVANÇADA DO PONTO DE EQUILÍBRIO DE UMA EMPRESA ANÁLISE AVANÇADA DO PONTO O que é Ponto de Equilíbrio? Quais são as hipóteses consideradas para análise do Ponto de Equilíbrio? Como determinar as várias modalidades do Ponto de Equilíbrio? Como elaborar

Leia mais

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais DIRUR Eixo Temático: Sustentabilidade

Leia mais

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ Pietra Quelissa ROBE, Estudante de Controle Ambiental do IFC- Campus Camboriú Yasmin Nunes DA SILVA, Estudante

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA Vera Lúcia A. de Melo (1) Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia) pela UFPE. Aperfeiçoamento em pesquisa no

Leia mais

PROGRAMA ESTADUAL DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO ÂMBITO MUNICIPAL PEGRSM.

PROGRAMA ESTADUAL DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO ÂMBITO MUNICIPAL PEGRSM. PROGRAMA ESTADUAL DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO ÂMBITO MUNICIPAL PEGRSM. Aprovado no CONSEMA Reunião N 0 180 em 20/08/2015 1. INTRODUÇÃO. A partir da Lei Federal 12.305/2010, foram definidos cronogramas

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS Introdução Os oceanos ocupam cerca de 71% da superfície da Terra As partes mais profundas atingem quase 11000 metros Profundidade média dos oceanos é 3800 m. Volume

Leia mais

OUTORGA DE DRENAGEM E FISCALIZAÇÃO COMO MECANISMOS DE GESTÃO DE ÁGUAS URBANAS

OUTORGA DE DRENAGEM E FISCALIZAÇÃO COMO MECANISMOS DE GESTÃO DE ÁGUAS URBANAS OUTORGA DE DRENAGEM E FISCALIZAÇÃO COMO MECANISMOS DE GESTÃO DE ÁGUAS URBANAS Carolinne Isabella Dias Gomes (1) Possui Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (UnB)

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Procedência: 43ª Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos Processo: 02000.000631/2001-43 Data: 2 e 3 de maio de 2008 Assunto: Audiências

Leia mais

Plano de Gerenciamento de Riscos

Plano de Gerenciamento de Riscos Plano de Gerenciamento de Riscos Plano de Gerenciamento de Riscos Página 1 de 6 Controle de Versões Versão Data Autor Notas da Revisão 1.0 07/11/2014 Mahilson Finalização do document Índice ÍNDICE... 1

Leia mais

A PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DE ADUTORAS DE ÁGUA

A PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DE ADUTORAS DE ÁGUA A PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DE ADUTORAS DE ÁGUA Odívio da S. Rezende Neto (1); Ubiraci E. L. de Souza (2); Carla A. Sautchúk (3) (1) Dep. de Construção Civil, Escola Politécnica da USP, odivio.rezende@poli.usp.br

Leia mais