PROJETO CONCEITUAL DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA DO CAMPO VILA FUNIL SIDERÓPOLIS / SC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETO CONCEITUAL DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA DO CAMPO VILA FUNIL SIDERÓPOLIS / SC"

Transcrição

1 PROJETO CONCEITUAL DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA DO CAMPO VILA FUNIL SIDERÓPOLIS / SC VOLUME I TRABALHOS PRELIMINARES REVISAO 01 1

2 ÍNDICE GERAL DE VOLUMES VOLUME I TRABALHOS PRELIMINARES VOLUME II DIAGNÓSTICO VOLUME III PROJETO CONCEITUAL DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA VOLUME IV PLANO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL VOLUME V PEÇAS GRÁFICAS 2

3 ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO Objetivo Geral Objetivos Específicos Etapas de Realização das Atividades TRABALHOS PRELIMINARES Histórico da Área Análise Pericial Cenários de Uso do Solo do Campo Vila Funil de 1956 a Classes de Uso do Solo Classificação na Área do Campo Vila Funil Mapas de Uso do Solo Documentos e Projetos Existentes Estudos e Projetos Existentes Analisados Documentos DNPM Documentos FATMA Cadastro Fundiário Análise e Consolidação dos Estudos e Dados Existentes Reconhecimento Preliminar Comparativo e Validação das Informações Pesquisadas Estudos Hidrológicos do Campo Vila Funil Atividades Previstas ANEXOS Anexo 01: Estudos Existentes Anexo 02: Estudos Hidrológicos

4 1 APRESENTAÇÃO VIF-PRC_REL-01_R01.DOC Revisão: R00 Página 11/01/08 4

5 1 APRESENTAÇÃO A Geológica Engenharia e Meio Ambiente Ltda, empresa de consultoria ambiental, está elaborando o de Recuperação de Área Degradada pela mineração de carvão, da área denominada Campo Vila Funil, localizada no município de Siderópolis / SC. Por ação do Ministério Público Federal MPF, mediante instauração de Ação Civil Pública, envolvendo as Empresas: Carbonífera Rio Deserto Ltda; Coque Catarinense Ltda; Carbonífera Belluno Ltda, além da Fundação de Meio Ambiente FATMA, foi constituída a Comissão para Acompanhamento dos Estudos no Campo Vila Funil, formado por técnicos das rés, do Sindicato da Indústria da Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina SIECESC como mediador, e ainda do Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM, como coordenador. A Companhia Siderúrgica Nacional CSN aderiu a Comissão após ser convidada. Após a elaboração de alguns estudos na referida área (PCA s, PAE s, DIA s, EIA s e RIMA s, PRAD s, Licenças Ambientais), esta Comissão lançou um Termo de Referência para elaboração do de Recuperação de Área Degradada. 1.1 Objetivo Geral Obter uma solução integrada, estabelecendo um roteiro de alternativas técnicas para ações de curto (12 a 24 meses), médio (24 a 36 meses) e longo prazo (acima de 36 meses), contemplando as soluções existentes e propostas pelas empresas que operam no Campo Vila Funil, bem como reabilitar ambientalmente aquelas áreas onde o processo minerário já teve o seu curso concluído. 1.2 Objetivos Específicos Atualizar ou complementar o monitoramento dos dados obtidos até o momento; Diminuir os aportes de água para a região; Propiciar que as águas excedentes das atividades de remineração de rejeitos sejam tratadas de forma adequada no local da sua geração; VIF-PRC_VOL-01_R00.DOC Revisão: R00 Página 11/01/08 5

6 Empregar técnicas de remediação nas pilhas de rejeito, de modo a diminuir o seu potencial de contaminação; Empregar técnicas de beneficiamento e deposição final de rejeitos, grossos e finos, utilizando-se bacias impermeabilizadas, coletando seus efluentes e tratando-os adequadamente, direcionando-os para o corpo receptor com padrões ambientais exigidos por lei; Tratar os efluentes remanescentes antes de serem lançados no recursos hídricos da região; Monitorar os recursos hídricos da região para acompanhar a eficiência das ações tomadas. 1.3 Etapas de Realização das Atividades As etapas previstas para realização deste trabalho são apresentadas pela Figura 1.1, em quatro grupos de atividades. Trabalhos Preliminares Diagnóstico Ambiental da Área Projeto Conceitual de Recuperação da Área Degradada Plano de Monitoramento Ambiental Figura 1.1: Grupos de Atividades Propostas Para a etapa Trabalhos Preliminares, fase atual de andamento dos trabalhos, foi realizada a elaboração do histórico da área, composto por um levantamento dos projetos existentes, acompanhado do cadastro fundiário das propriedades inseridas na área do Campo Vila Funil, com planta cartográfica. Com base nos Estudos de Impacto Ambiental, Planos de Recuperação de Área Degradada e outros projetos de licenciamentos ambientais e planos de lavra realizaram-se a análise e consolidação dos estudos e dados existentes. Especial atenção foi dada aos estudos realizados pelo IPH/UFRGS denominados de Contaminação na Área da Vila Funil por Atividades de Mineração de Carvão (Nov/01) e Estudo Hidrológico e Hidrogeológico da Área do Campo Vila Funil (2003/2006). De posse deste arsenal de dados secundários, a equipe técnica envolvida no trabalho realizou o reconhecimento preliminar comparativo, e validação das informações VIF-PRC_VOL-01_R00.DOC Revisão: R00 Página 11/01/08 6

7 pesquisadas, através de visitas de campo, com objetivo de ratificar ou retificá-las, em função das condições reais encontradas na área de influência dos estudos. Esta etapa vai embasar a definição das necessidades de coleta de dados primários em função da abrangência, quantitativos, parâmetros e critérios, para elaboração do diagnóstico ambiental da área, próxima atividade em termos cronológicos. A realização do Seminário 01 - Consolidação das Informações Existentes, pretende apresentar de maneira sucinta estas informações, acompanhadas das respectivas análises e conclusões, para que as instituições interessadas contribuam no sentido de encaminhar a próxima etapa dos estudos. Ratifica-se que as informações apresentadas, acompanhadas das respectivas conclusões, não têm a pretensão de esgotar o assunto abordado, e sim demonstrar as variáveis identificadas até então, e envolvidas no processo, permitindo que novas conclusões sejam formuladas, e se necessário, o maior aprofundamento de algum tema, no sentido de viabilizar um resultado mais relevante. VIF-PRC_VOL-01_R00.DOC Revisão: R00 Página 11/01/08 7

8 2 TRABALHOS PRELIMINARES VIF-PRC_REL-01_R00.DOC Revisão: R00 Página 11/01/08 8

9 2 TRABALHOS PRELIMINARES Na seqüência apresentam-se as atividades realizadas acompanhadas dos resultados obtidos nesta etapa. Com o objetivo de localizar o presente trabalho no contexto atual, inicialmente transcreve-se o histórico da área, apresentado no Termo de Referência para o projeto de Recuperação da Área Degradada do Campo Vila Funil. Na seqüência apresentam-se a listagem dos estudo e projetos analisados até a presente data, bem como os documentos constantes no DNPM e FATMA, cuja relevância possa contribuir no atingimento do escopo deste trabalho. Seguem considerações a respeito do cadastro imobiliário, e ainda a validação das informações obtidas nos estuydos existentes, em relação a situação atual da área objeto deste estudo. 2.1 Histórico da Área Com base na seqüência cronológica de aerofotos da área de estudos, realizou-se uma descrição da evolução da atividade mineradora, que segue: A fotografia aérea do ano de 1956 (PVF-PRC_DES-002_R00) denota que no centro dos limites do projeto da Vila Funil ainda existiam áreas não alteradas pela atividade mineira, que no local era praticada a céu-aberto. Dentro dos referidos limites é observável duas compartimentações geomórficas, a saber: a área mais a leste que se encontrava minerada e, a oeste, um setor preservado. A metade oeste da área possuía vegetação pioneira rasteira e eucaliptos, alocados sobre terreno colinoso do substrato de rochas sedimentares gonduânicas. Sobre estes terrenos situados a oeste dos limites sugeridos no projeto existiam dois córregos com padrão de drenagem dendrítico, estando um destes, mais ao sul, possivelmente preservado, com leito sinuoso e com nascentes múltiplas. O córrego situado mais ao norte também apresentava sinuosidade, todavia duas de suas três nascentes estavam localizadas em terrenos com acúmulo de material estéril de cobertura, dispostos transversalmente às referidas cabeceiras. Ao sul dos limites do projeto, não existiam terrenos correspondentes à mineração, evidenciando-se pequena área urbanizada, com características de ser um pátio de mina, ao norte do leito do Rio Fiorita. Este rio, ao contrário dos dois córregos referidos na descrição anterior, já se encontrava margeado pela disposição de pilhas de rejeito 9

10 em morfologias inadequadas. O afluente da margem direita do Rio Fiorita, o Rio Kuntz, encontrava-se alterado no setor proximal de confluência com o rio principal. O afluente da margem esquerda do Rio Fiorita, o Rio Albina possuía margens vegetadas, com solo original de uso pecuário e algum resquício de capoeirinha. No centro do setor minerado existiam quatro lagoas internas, sendo uma destas fornecedora de água para um córrego que drena para oeste. O Rio Fiorita cortava longitudinalmente N-S a área minerada a céu-aberto, todavia seu leito ainda apresentava-se sinuoso. No norte do limite da área do projeto havia outra área minerada a céu-aberto. A nordeste do local encontrava-se o adensamento urbano do bairro Fiorita. De forma geral o olhar sobre a foto de 1956 permite a observação que a mesma possui duas realidades distintas. Ao passo que o setor oeste encontra-se relativamente preservado em sua originalidade do terreno, com pastagens e eucaliptos, a parte leste é uma área já bastante alterada antropicamente, com profundas cavas, algumas com acúmulo de água, estando esta área disposta ao longo do Rio Fiorita. Com relação à rede de drenagem original, constata-se que nesta época de 1956, as atividades de mineração afetaram as nascentes das duas principais drenagens que tinham sentido de fluxo de NE para SW. Uma das drenagens descarregava no rio Fiorita logo a montante da ponte que cruza a estrada que segue para o Rio Jordão. A outra drenagem, posicionada mais ao norte, descarregava onde hoje está situada a lagoa Lingua do Dragão. Com relação às modificações ocorridas com o rio Fiorita, observa-se que no trecho entre a confluência com o rio Kuntz até a confluência com o rio Albina, o mesmo parece estar localizado em seu leito original. Neste trecho, as atividades de lavra de carvão a céu aberto já eram praticadas em ambas as margens, o que deve ter alterado o comportamento hidrológico do rio. O rio Kuntz a montante da confluência com o rio Fiorita, observa-se que em suas margens direita e esquerda, também ocorreram modificações pela lavra de carvão a céu aberto, que podem ter afetado o seu leito original. Do ponto de vista hidrogeológico, o setor leste da área, onde a atividade de lavra de carvão a céu aberto foi intensa, deve ter ocorrido a conexão vertical entre o aqüífero freático e o aqüífero profundo, relacionado aos arenitos de cobertura das camadas de carvão Barro Branco e Irapuá, respectivamente. O setor central e oeste da área estavam preservados do ponto de vista hidrogeológico, pois não havia atividade de lavra de carvão. Quando se analisa a fotografia aérea datada do ano de 1966 (PVF-PRC_DES- 003_R00) e compara-se com a de 1956 verifica-se, no tocante ao uso do solo, que o 10

11 setor oeste, colinoso, com pastagens e eucaliptos continua sem indícios de atividade mineira, entretanto as duas drenagens que aí existiam na década anterior secaram pelo fato de suas nascentes encontrarem-se dentro da área minerada a céu aberto, onde houve a interconexão entre o aqüífero freático e o aqüífero profundo. Ao norte desta imagem percebe-se que a área minerada a céu aberto, avançou para o sul até o limite atual da área de estudo. Na parte sudeste da área houve um incremento nas atividades de lavra de carvão a céu aberto, originando novas lagoas ácidas nas cavas abandonadas. No que se refere aos recursos hídricos percebe-se o aparecimento de extensas lagoas internas, relacionadas às cavas abandonadas, tanto no centro da área minerada como ao norte, representada por corpo hídrico de disposição leste-oeste, quanto ao sul com segmentos variados, também originados por antigas cavas de mineração a céu aberto. O Rio Fiorita teve seu curso alterado, entulhado parcialmente por rejeito e o Rio Albina encontrava-se margeado não mais por mata ciliar, mas sim por cobertura de material estéril disposta em cristas alongadas. Observa-se que o rio Fiorita, logo a jusante da confluência com o rio Albina, teve seu leito modificado pelas atividades de lavra a céu aberto, passando a fluir em um determinado trecho, através de uma lagoa ácida. Neste trecho, passou a receber contribuição de uma lagoa ácida resultante de uma antiga cava alongada na direção E- W. Do ponto de vista hidrogeológico, o avanço das atividades de lavra de carvão sobre a área, foi provocando a conexão do aqüífero freático com o aqüífero profundo, conseqüentemente, deteriorando a qualidade das águas subterrâneas dos dois aqüíferos. As principais alterações ambientais ficaram evidentes no intervalo temporal de Nesta intercalação a partição leste-oeste pré-existente (sendo o oeste preservado) deixa de existir, pois a atividade mineira expande-se abarcando todo o setor sul e oeste da área, ficando parcialmente intacto a parte noroeste. Os Rios Fiorita, Kuntz e Albina mantêm seus cursos alterados profundamente sendo um fato notório a retirada da área urbanizada central e a abertura de profundas cavas, deixando o terreno com uma morfologia pronunciadamente alterada e com extensas lagoas internas dispostas em ramais, e outras menores, totalizando um espelho de água com 51 ha. Ao sul e ao norte da área minerada não ocorreu incremento da atividade, no entanto ao centro da área o processo foi vertiginoso. De acordo com o relatório do IPH (1978), o rio Fiorita, nesta época, se dividia em dois braços próximo à confluência com o rio Kuntz. Um deles alimentava uma barragem construída em seu próprio leito e o outro, ao qual chegava o rio Kuntz, alimentava outra barragem mais próxima do pré-lavador. 11

12 As drenagens superficiais internas desapareceram, as atividades de lavra de carvão executadas pela Marion foram encerradas e, as antigas cavas por onde a mesma e os caminhões transitavam, foram alagadas, formando extensas lagoas ácidas. A mais característica delas é a Língua do Dragão que, neste ano, já apresentava uma coloração diferenciada das outras existentes na área. Saliente-se que, a Língua do Dragão representava a saída principal do sistema. A leitura da fotografia aérea de 1978 (PVF-PRC_DES-004_R00) mostra que nesta época a Mina Siderópolis Subsolo encontrava-se em plena atividade, onde se pode observar a existência de uma correia transportadora desde o plano inclinado situado na parte noroeste da imagem até o britador posicionado no extremo norte da área atualmente estudada. De acordo com o relatório do IPH, nesta época eram bombeados cerca de 7200 m 3 /dia de água referente à drenagem do subsolo da mina. Esta água era direcionada para o rio Mãe Luzia através de uma drenagem situada logo ao sul do plano inclinado. Do ponto de vista hidrogeológico, a interconexão entre o aqüífero freático e o aqüífero profundo aconteceu onde houve atividade de lavra de carvão a céu aberto. As cavas alagadas passaram se constituir em receptores das águas subterrâneas que percolam através das pilhas de estéreis de cobertura e de rejeitos do beneficiamento de carvão. A área correspondente a mina Siderópolis Subsolo apresentava a superfície do terreno aparentemente preservada. Nesta área, que se estende em direção N-NW, o aqüífero freático foi preservado. Neste período já era possível constatar através das fotos aéreas, que a Língua do Dragão, como exutório das águas superficiais da área, recebia contribuição apenas através do meio poroso. Não se observa nas fotos, drenagens superficiais chegando à Língua do Dragão. No intervalo temporal de a atividade mineira não cresceu no mesmo ritmo que vinha desempenhando em décadas anteriores, todavia a área degradada teve um pequeno acréscimo no centro, logo ao norte da grande lagoa interna. Fica evidente que os recursos hídricos sofreram um grande comprometimento, visto que os rios Fiorita, Kuntz e Albina apresentavam margens sem mata ciliar, leitos rasos e cursos retilinizados. A cobertura de material estéril está exposta, com poucos indícios de revegetação espontânea ou introduzida. A leitura da foto aérea de 1996 (PVF-PRC_DES-005_R00) mostra que houve significativa modificação na superfície do terreno. Várias lagoas ácidas verificadas na fotografia aérea de 1978 foram aterradas com rejeito proveniente do beneficiamento de carvão e outras foram ampliadas. Da mesma forma, a superfície do terreno que em 1978 era ocupada por pilhas de estéreis de cobertura, em 1996 estavam cobertas por rejeito de beneficiamento. Neste período, na área estudada, os recursos hídricos superficiais e subterrâneos, do ponto de vista qualitativo, já estavam seriamente comprometidos. 12

13 Neste período de 1996 fica evidente o alastramento urbano do núcleo de Siderópolis para oeste. A área localizada nas cabeceiras do Rio Albina, e que outrora foi minerada, cedia espaço para zonas residenciais e uma zona industrial. Algumas lagoas internas haviam sido aterradas na porção norte da foto. No recorte temporal de as alterações mais perceptíveis estão relacionadas ao aterramento da maior lagoa interna e o surgimento de outras, provocado pelas atividades de rebeneficiamento de rejeitos carbonosos por outras empresas mineradoras que se instalaram na área (Rio Deserto, Belluno e Cocalit). A chegada das novas mineradoras à área estudada provocou alterações. A mina do Trevo passou a utilizar a água bombeada de subsolo em sua planta de beneficiamento que está situada dentro do sistema Vila Funil. A Cocalit bombeava água para sua planta de beneficiamento situada dentro do referido sistema a partir de uma lagoa ácida posicionada logo acima do limite norte da área. A Belluno aduzia água para sua planta de beneficiamento a partir do rio Fiorita e, também, através de uma tubulação que vinha da área correspondente a Malha II. Outra alteração significativa, constatada na fotografia aérea de 2002 (Volume V Peças Gráficas - PVF-PRC_DES-006_R00) foi a utilização da lagoa ácida situada no lado leste da Língua do Dragão, para disposição de resíduos sólidos (lixo) da cidade de Siderópolis. Do mesmo modo a extensão da lagoa 3 (IPH, 2001) foi aterrada com finos proveniente do beneficiamento de carvão da Mina do Trevo. Em 2001, os estudos realizados pelo IPH mostraram que a qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos já estavam seriamente comprometidos. Evidente também foi o reflorestamento realizado sobre áreas antigamente mineradas e a ampliação do parque industrial que está mais ao sul. Entre os rios Fiorita e Kuntz foi disposta uma cobertura argilosa, indício de trabalho de recuperação. A noroeste da área um curso d água com padrão de drenagem dendrítico flui para uma área alagada com água ácida de cor ferruginosa. Esta drenagem em 1978 era utilizada para descarte da água proveniente do bombeamento da mina Siderópolis Subsolo. Entre 2002 e 2006 algumas modificações quanto ao uso do solo foram identificadas: ocorreu o aterramento quase total da grande lagoa interna; ampliou-se o parque industrial entre os rios Fiorita e Albina; efetuou-se um trabalho de revegetação com gramíneas nos setores entre os rios Kuntz e Fiorita e se adensou a vegetação ao norte da área. Constatou-se também, que no setor noroeste, tanto no interior da área estudada como também em seu entorno, houve corte da vegetação mais alta, constituída por eucaliptos e pinus. A foto de 2006 mostra que a área onde houve corte da vegetação, já está parcialmente coberta por eucaliptos e pinus. Mostra também que uma pequena porção situada no limite oeste da área estudada, que em 2002 estava destituída de cobertura vegetal, em 2006 já está coberta por eucaliptos. Dentro da 13

14 área, nesta mesma porção oeste, verifica-se que houve um adensamento da cobertura vegetal sobre as áreas constituídas por estéreis de cobertura. Neste período iniciou o aterramento da lagoa 2 (IPH 2001) situada entre a Fazendinha e a lagoa Língua do Dragão por rejeito proveniente do beneficiamento do carvão ROM da Mina do Trevo pela Rio Deserto. A leitura da fotografia aérea de 2006 (PVF-PRC_DES-007_R00) mostra que a Mina do Trevo já havia encerrado suas atividades, observando-se que havia sido retirada a correia transportadora de carvão que interligava a mina à planta de beneficiamento. No balanço hídrico realizado pelo IPH em 2006 mostrou que a diferença entre o volume de entrada e de saída de água do sistema Vila Funil era de aproximadamente 33 %, representando uma vazão média da ordem de 287 m 3 /h. Esta diferença corresponde a contribuições da Mina Siderópolis Subsolo, da Mina Meia Encosta Malha II e do rio Fiorita no trecho em que o mesmo apresenta caráter influente junto à área correspondente à Vila Funil. A análise temporal realizada no período compreendido entre 1956 e 2006, com base nas aerofotos, mostra que as maiores alterações antrópicas ocorreram no período em que se processaram as atividades de lavra de carvão a céu aberto. Atividade esta que alterou a qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos da área estudada e entornos Análise Pericial O Campo Vila Funil, no município de Siderópolis/SC, é um local caracterizado pela existência de antigas cavas de mineração de carvão à céu aberto, fruto do desenvolvimento da lavra, até o final da década de 1970, com uso da dragline Marion, da Carbonífera Próspera S.A., subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional, CSN. Também ocorreu na área a mineração em subsolo em porções adjacentes aos cortes em céu aberto. Na sua defesa, além de recorrer à FATMA e ao CONSEMA, a CSN interpôs uma Medida Cautelar Incidental para Produção Antecipada de Provas, em face da Indústria Carbonífera Rio Deserto Ltda. O Perito nomeado para tal ação foi o Engenheiro de Minas Carlyle Torres Bezerra de Menezes. A ação visou registrar, ao tempo e à hora, as obras civis feitas bem como as ações tomadas por terceiros que poderiam ser descaracterizadas com o passar do tempo, e os testemunhos das pessoas que viveram a realidade fática que motivou a Ação. Transcreve-se a cronologia apresentada pelo referido Perito, quando da apresentação das respostas aos quesitos constantes dos Autos da Ação citada: 14

15 Na região de Siderópolis-SC, existem várias zonas onde se concentraram atividades de lavra e beneficiamento de carvão, até o ano de 1989, de acordo com informações contidas em documentos como o Projeto Estudo de Vulnerabilidade à Contaminação de Mananciais Subterrâneos Decorrentes da Extração Mineral, realizado pelo DNPM-CPRM (1984), e uma relação de áreas mineradas pela CSN, apresentada pela própira empresa ao DNPM (Anexo 7). Campo Ilha: Localiza-se a sudeste da Vila Fiorita, entre os Rios Fiorita e Albina (...) ocupando uma área mais de 50 ha. Foi o ponto de partida dos trabalhos de mineração naregião de Siderópolis, na década de 40. Minerada pela CSn no período entre 1943 e 1950 (...), exibe cristas de estéreis com altura média entre 6 m e 8 m, onde predominam pequenos blocos de arenito e argilas....na parte norte da área, onde existia um bosque florestado em 1966, à época do projeto JICA, existe atualmente uma lagoa ácida com profundidade de 3 a 5 m, fruto da atividade mineraria (exploração de rejeitos) ora sendo exercida pela Carbonífera Belluno. Campo Belluno Sudoeste (ou Belluno Treviso): Localiza-se no entorno da cidade de Siderópolis, a sudeste da mesma, na margem esquerda do Rio Albina (...). Foi lavrado pela Carbonífera Treviso S.A. no anos de 1956 a 1960, por meio de uma escavadeira Marion-shovel. A topografia da área foi parcialmente remodelada após a paralisação das atividades de lavra de carvão. A partir de então, a sua porção leste passou a ser alvo da expansão urbana da cidade de Siderópolis. Estão presentes na área seis corpos lacustres média de 10 m. comprofundidade Campo Belluno Norte (ou Belluno): Lavrado pela CSN no período entre 1950 e Também situado no entorno da cidade de Siderópolis, a oeste da mesma, entre os Rios Fiorita e Albina (...). O campo ocupa uma área superior a 40 ha, onde existem pilhas de rejeitos cmo até 10 m de altura. Após o término das atividades de extração, a cidade de Siderópolis passou a se expandir sobre a porção sudoeste da área minerada. Campo Zona do Lavador (ou Mina Vila 1): Localiza-se a noroeste da cidade de Siderópolis, margem direita do Rio Kuntz, no ponto onde este deságua no Rio Fiorita (...). Foi lavrado pela CSN entre 1955 e as pilhas de estéreis, resultantes das atividades a céu aberto, são compostas por blocos de arenitos e folhelhos que alcançam até 8 15

16 m de a;tura. Boa parte de sua área total, que cobre cerca de 80 ha, é coberta por uma camada de rejeitos piritosos compactados. Nesta área foi instalado, no início da dácada de 60 o lavador de carvão próximo da caixa de embarque do carvão pré-lavado, assim como as represas do rio Kuntz e Fiorita, lagoa de acumulação para suprimento de água ao lavador, e três bacias de decantação de finos... Campo Vila Funil: É o mairo campo de lavra a céu aberto de Siderópolis, ocupando cerca de 280 ha. Localiza-se `amargem direita do Rio Fiorita, a oeste da cidade de Siderópolis (...). Sua porção leste foi minerada de 1955 a 1960 pela CSN, enquanto da porção oeste a lavra foi iniciada em 1966 pela Carbonífera Próspera, subsidiária da CSN, e foi paralisada em Neste local as atividades extrativas de carvão produziram a chamada paisagem lunar, resultante das pilhas de estéril compostas por blocos de arenito, com 15 a 20 m de altura, e que alguns lugares ultrapassam 30 m. Existem no local, cinco lagoas ácidas formadas nos cortes, sendo que a maior lagoa, localizada na porção central, possui uma área de aproximadamente 41 ha e uma profundidade superior a 30 m. esse sistema de lagoas, derivada de lavra a céu aberto, possui ligação comk o Rio Fiorita que drena suas água (informação constante no relatório DNPM-CPRM, 1984)... Campo Cantão: Localizado a noroeste da cidade de Siderópolis entre os Rios Kuntz e Mãe Luzia (...) foi lavrado pela CSN entre 1961 a 1965 pela Dragline Marion. Na porção Norte apresenta um corte profundo que foi utilizado para deposição de rejeitos de beneficiamento (...) e outro ao sul... As cristas das pilhas de estéril resultantes da lavra a céu aberto apresentam altura média de 15 m e ocupam uma área superior a 110 ha... Campo Belluno Malha II: foi lavrado a céu aberto pela Carbonífera Próspera S.A. em 1976, e apresenta pilhas de rejeito que variam de 25 a 35 m. A área total do campo é de cerca de 40 ha, onde existe uma lagoa com áea de 3,55 ha. Campo Malha II: Este campo foi minerado a céu aberto em duas épocas distintas. A primeira pela CSN de 1961 a 1965, originou pilhas 16

17 de estéreis com cristas de 5 a 10 m de altura. Boa parte dessa área foi recoberta com rejeitos piritosos. A segunda, pela Carbonífera Próspera S.A. de 1977 a As pilhas de estéreis apresentam alturas de 10 a 15 m, existindo ainda, oito lagoas ácidas. A área total lavrada deste campo ultrapassa 150 ha... Lavador Cocalit: Neste lavador era feita a recuperação dos finos provenientes dos efluentes de beneficiamento de carvão da Carbonífera Próspera S.A. Inicialmente foram utilizados os finos existentes na cava sul do Campo Cantão, e mais tarde, foram exploradas as bacias de decantação da zona do lavador. A drenagem natural destas águas conduzia finos e águas ácidas até o Rio Fiorita. Mina de Subsolo Siderópolis: Entrou em atividade em 1977 e foi paralisada em O efluente ácido dessa mina comprometia o sistema superficial através do Rio Fiorita. A Tabela 2.1 apresenta a evolução cronológia das atividades de lavra e beneficiamento de carvão na região de Siderópolis. Depois de encerrar suas atividades como empresa mineradora de carvão, em 1991, a CSN vendeu seus lotes de terras e suas concessões para outras empresas mineradoras que os adquiriram com o objetivo de explotarem as reservas remanescentes em subsolo, executarem a remineração dos rejeitos ali depositados e o seu rebeneficiamento, beneficiarem no local carvão bruto de suas novas minas e rebeneficiarem rejeitos de terceiros. Como é característico de locais dentro da Bacia Carbonífera Sul Catarinense, onde há concentrações da atividade de extração e beneficiamento/rebeneficiamento de carvão mineral, remanesce uma área com solo contaminado, potencialmente fonte de poluição atmosférica (combustão espontânea) e, principalmente, fonte de contaminação de recursos hídricos. Conseqüentemente, o impacto visual também é relevante neste local, pois além das pilhas de estéreis e rejeitos, ocorrem também diversas bacias de decantação de rejeitos finos e, ao sul, quatro lagoas com águas ácidas, sendo que, uma delas, com uma coloração que se apresenta de forma diferenciada das outras três, também conhecida como Língua do Dragão. Em 2000, a Fundação do Meio Ambiente, FATMA, órgão estadual responsável pela fiscalização e controle ambiental em Santa Catarina, emitiu um auto de infração ambiental para a CSN, de n.º 2595/00, em função da ocorrência de lançamento de efluentes em desacordo com os padrões da legislação ambiental. 17

18 Tabela 2.1: Evolução Cronológia das Atividades de Lavra e Beneficiamento na Região de Siderópolis Mina Inicio Fim Campo Ilha Campo Belluno Sudoeste - Belluno Treviso Campo Belluno Norte - Belluno Campo Zona do Lavador - Mina Vila Campo Vila Funil - Porção Leste Campo Vila Funil - Porção Oeste Campo Cantão Campo Belluno - Malha II Campo Malha II Campo Malha II Campo Morozini Lavador Cocalit - - Mina de Subsolo Siderópolis Fonte: Carlyle T. B. Menezes /

19 Como havia questões que demandavam o estudo hidrológico e hidrogeológico da área, o Perito do Juízo entendeu por bem demandar, para enfrentar parte dos quesitos da ação, a participação do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, IPH/UFRGS. O documento gerado, denominado Avaliação da Contaminação na Área da Vila Funil por Atividades de Mineração de Carvão, de novembro/2001, foi inserido dentro do Laudo Pericial. Esse estudo do IPH, que teve como objetivo identificar as contribuições e fluxos superficiais e subterrâneos da área de mineração localizada á margem direita do rio Fiorita, entre o rio Kuntz e a Língua do Dragão, visou responder, entre outros, aos seguintes questionamentos daquela Ação: a) qual o volume estimado de água que está sendo despejado no Rio Fiorita; b) se este lançamento corresponde a uma contribuição de água de mesmo volume para a lagoa ácida e de onde e de que atividade industrial se origina este lançamento e; c) identificar as possíveis causas ou fontes contribuintes para o volume de água original da lagoa ácida, e identificar as empresas cuja atividade possivelmente contribui para o volume de água, se possível, com a proporção estimada de contribuição de cada uma. Tal avaliação utilizou-se de levantamentos topográficos, perfuração de piezômetros, ensaios de permeabilidade, ensaios de infiltração, instalação de réguas linimétricas, levantamentos batimétricos, medições de descarga nos rios próximos e análises físicoquímicas de campo e de laboratório para realizar a caracterização da área, posteriormente, executar a modelagem regional de fluxo das águas subterrâneas. Além do volume calculado em função do balanço hídrico realizado, tal estudo apontou haver influência da Mina do Trevo e da sua planta de beneficiamento (Carbonífera Rio Deserto Ltda), das plantas de beneficiamento (Coque Catarinense Ltda COCALIT e Carbonífera Belluno Ltda), além da Mina Meia Encosta Malha II. Como conclusão, o IPH apontou a compartimentação estrutural da área como forte fator de controle sobre o regime de fluxo das águas subterrâneas e recomendou um maior refinamento dos estudos, onde deveriam ser incluídos dados que considerassem as contribuições que exercem as atividades das minas em subsolo e das plantas de beneficiamento, cujas empresas não estavam arroladas no processo. Enquanto isso, e em face de um laudo fornecido pela Policia Ambiental, cuidou o Ministério Público Federal de instaurar uma outra Ação Civil Pública, essa envolvendo as empresas Carbonífera Belluno Ltda, Coque Catarinense Ltda COCALIT e Carbonífera Rio Deserto, além da Fundação de Meio Ambiente FATMA, essa última por não ter exercido a sua função de fiscalizar adequadamente as atividades naquele Campo Vila Funil. No curso desta ação, o MPF constituiu uma Comissão para o Acompanhamento dos Estudos no Campo Vila Funil, formada por técnicos das rés, do Sindicato da Indústria da Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina SIECESC 19

20 como mediador/facilitador, e do Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM, como coordenador. A CSN foi convidada a participar dessa comissão, e aquiesceu. Como parte de suas ações, essa comissão sugeriu e as empresas contrataram um novo estudo ao IPH com o objetivo de complementar e aprofundar aquele que havia sido realizado em 2001 constante dos autos da Medida Cautelar interposta pela CSN. O novo estudo desenvolveu-se entre 2003 e 2006 e denominou-se Estudo Hidrológico e Hidrogeológico da Área do Campo Vila Funil. Esse segundo estudo, de forma mais abrangente, novamente faz uma caracterização da área sob os aspectos geológicos, pedológicos, hidrológicos e hidrogeológicos. Para a coleta de dados, foram revisados e ampliados os pontos de monitoramento de águas superficiais e subterrâneas, com a instalação de novas réguas, linígrafos, pluviográfo, pluviômetro e piezômetros. Os dados de permeabilidade e a infiltração foram aproveitados do primeiro estudo, mas o teste de bombeamento foi refeito, considerando a nova malha de piezômetros existente. Também foram realizadas novas amostragens e análises de qualidade de parâmetros físicoquímicos de água. Uma novidade desse segundo estudo foi o estudo da qualidade dos sedimentos de fundo das lagoas do Campo Vila Funil. O estudo tentou fazer uma verificação da integridade do pilar de segurança da Mina Meia Encosta Malha II através de geofísica, porém esta técnica mostrou-se ineficaz de ser aplicada para esta situação. O balanço hídrico foi novamente calculado, agora com os dados fornecidos pelas empresas arroladas no processo e aqueles atualizados no novo estudo. Tal balanço concluiu que, necessariamente, há contribuição de água subterrânea no volume de descarga da Língua do Dragão fazendo, inclusive, uma estimativa de quanto seria este volume. Outro tópico abordado com mais detalhes foi a modelagem do fluxo subterrâneo, que anteriormente havia sido executado em uma plataforma bidimensional e, agora, esse modelamento foi realizado em um software capaz de fazer uma representação tridimensional deste fluxo. Como conclusão, esse estudo apontou a necessidade de um monitoramento em um longo período, para que as séries históricas contemplem situações extremas (secas e cheias) e o reflexo disso na qualidade das águas superficiais e subterrâneas, nos sedimentos do fundo da lagoa e como fonte de dados que permitam uma maior certeza com relação ao volumes inferidos no balanço hídrico, além de se iniciar o monitoramento da evaporação. Outra recomendação importante de se destacar é a sugestão da realização de um estudo sobre a dispersão de poluentes para estabelecimento de um background para a área, quando então seria razoável estabelecer metas realistas e atingíveis de remediação. 20

21 2.2 Cenários de Uso do Solo do Campo Vila Funil de 1956 a 2006 A atividade mineradora a céu aberto, na área objeto deste trabalho, pode ser acompanhada ao longo do tempo pelas figuras apresentadas no Volume V Peças Gráficas, conforme Tabela 2.2. Tabela 2.2: Cenários Históricos apresentados no Volume V Peças Gráficas TÍTULO FORMATO CÓDIGO Planta Geral e Localização A3 PVF-PRC_DES-001_R00 Fotografia Aérea Esc Original 1: A3 PVF-PRC_DES-002_R00 Fotografia Aérea Esc Original 1: A3 PVF-PRC_DES-003_R00 Fotografia Aérea Esc Original 1: A3 PVF-PRC_DES-004_R00 Fotografia Aérea Esc Original 1: A3 PVF-PRC_DES-005_R00 Fotografia Aérea Esc Original 1:5.000 A3 PVF-PRC_DES-006_R00 Fotografia Aérea Esc Original 1: A3 PVF-PRC_DES-007_R00 Usos do Solo em 1956 A3 PVF-PRC_DES-008_R00 Usos do Solo em 1966 A3 PVF-PRC_DES-009_R00 Usos do Solo em 1978 A3 PVF-PRC_DES-010_R00 Usos do Solo em 1996 A3 PVF-PRC_DES-011_R00 Usos do Solo em 2002 A3 PVF-PRC_DES-012_R00 Usos do Solo em 2006 A3 PVF-PRC_DES-013_R00 Evolução dos Desmembramentos A3 PVF-PRC_DES-014_R00 Abrangência dos Projetos Existentes A3 PVF-PRC_DES-015_R00 Para ilustrar os diversos cenários que caracterizam a evolução da atividade de mineração de carvão na poligonal que delimita o Campo Vila Funil, foram definidos os principais usos do solo, com base na classificação visual das Ortofotos nas datas: 1956, 1966, 1978, 1996, 2002 e Para a próxima etapa deste trabalho está previsto a execução de um vôo, no mês de janeiro de 2008, com registros fotográficos das recentes modificações implementadas na área de estudo. Sabe-se que, desde Nov/2006 até esta data, foram executadas alterações significativas, principalmente em relação ao movimento de terra, deposição de rejeitos, aterro de lagoas, supressão de vegetação, entre outros Classes de Uso do Solo Para fins de determinação dos principais usos do solo na poligonal que delimita o Campo Vila Funil, foram estabelecidas as seguintes classes de uso: Agroecossistemas: áreas cultivadas; cobertas com pastagens, ou ainda com matas e florestamento de espécies exóticas; 21

22 Área Urbanizada: Área ocupada por edificações residenciais; Espelho Dágua: Área ocupada por reservatórios dágua, açudes e lagoas; Área Degradada: Área alterada por atividade de mineração de carvão, seja pela presença de estéreis ou material carbono piritoso Classificação na Área do Campo Vila Funil A classificação de cada parcela contida na Área de Estudo foi realizada sobre a imagem das aerofotos, datadas de: 1956, 1978, 2002 e A Figura 2.1 apresenta uma exemplo da classificação realizada, com a seguinte legenda: A Agroecossistemas (lavoura, campo, mata); B Área urbanizada; C Área Degradada por Mineração de Carvão; D Espelho Dágua Mapas de Uso do Solo As etapas executadas para cumprimento das exigências do procedimento de classificação dos diversos tipos de uso do solo na área de estudo foram: Traçado da envoltória do Campo Vila Funil; Georeferenciamento das imagens das Ortofotos; Identificação dos grupos de usos homogêneos sobre Ortofotos; Vetorização da ortofoto, com objetivo de definir poligonais de áreas ocupadas por usos homogêneos; Quantificação das áreas homogêneas com auxílio de software; Geração do mapa de usos do solo; Análise e considerações sobre resultados obtidos. 22

23 C A D A A B Figura 2.1 Amostra da classificação utilizada sobre foto aérea (p/b) de Documentos e Projetos Existentes Neste item são apresentadas as informações existentes relacionadas a área Campo Vila Funil consideradas relevantes para o desenvolvimento dos trabalhos preconizados. Inicialmente são apresentados os estudos e projetos, e na seqüência, os principais documentos identificados junto ao DNPM e FATMA Estudos e Projetos Existentes Analisados Com base nos documentos fornecidos pelo SIECESC foram elaborados resumos com as principais características de cada um deles. A lista de documentos analisados é apresentada na Tabela 2.3 sendo os respectivos resumos, no Anexo 01 deste Volume. 23

24 Tabela 2.3: Lista de Estudos e Projetos Existentes Analisados NUM TITULO EMPRESA / DEMANDA ANO AUTOR Estudo de Impacto Ambiental - Mina Rio Fiorita - 1 Siderópolis Coque Catarinense Ltda 2001 VCS - Engenharia e Consultoria Ltda Estudo de Impacto Ambiental - Relatório de Companhia Carbonífera Urussanga Impacto Ambiental - Mina do Trevo - Siderópolis Ltda 1997 VCS - Engenharia e Consultoria Ltda Zoneamento Ambiental - Mina do Trevo - Indústria Carbonífera Rio Deserto Siderópolis Ltda 1999 ENCATTO - Projetos Ambientais Análise de Parâmetros do Monitoramento Indústria Carbonífera Rio Deserto Cleusa Crepaldi - Dissertação de Mestrado Ambiental da Mina do Trevo - Siderópolis Ltda 2003 / USP Projeto Técnico de Recuperação de Áreas Degradadas - Lote 61 Companhia Siderúrgica Nacional 2000 LOPES - Projetos Ambentais e Consultoria Estudo Geológico e Hidrogeológico da Mina do Indústria Carbonífera Rio Deserto Trevo Ltda 2000 Instituto de Pesquisas Hidráulicas - UFRGS Avaliação da Contaminação na Área da Vila Funil por Atividades de Mineração de Carvão Processo Instituto de Pesquisas Hidráulicas - UFRGS Carbonífera Belluno Ltda; Companhia Siderúrgica Nacional; Estudo Hidrológico e Hidrogeológico na Área do Coque Catarinense Ltda; Indústria Campo Vila Funil - Siderópolis Carbonífera Rio Deserto Ltda 2004 Instituto de Pesquisas Hidráulicas - UFRGS Projeto Técnico de Recuperação de Áreas Degradadas - Lote 42 Companhia Siderúrgica Nacional 2000 LOPES - Projetos Ambentais e Consultoria Projeto Técnico de Recuperação de Áreas Degradadas - Lote 44 Companhia Siderúrgica Nacional 2000 LOPES - Projetos Ambentais e Consultoria Projeto Técnico de Recuperação de Áreas Degradadas - (Lotes 58, 60, 62, 63 e 64) Companhia Siderúrgica Nacional 2000 LOPES - Projetos Ambentais e Consultoria Áreas Degradadas - Plano de Recuperação da Bacia Carbonífera Sul Catarinense - Lote 26 - PCA Companhia Siderúrgica Nacional 1999 LOPES - Projetos Ambentais e Consultoria Projeto Técnico de Recuperação de Áreas Degradadas - (Lotes 08; 10; 12; 14; 16) Companhia Siderúrgica Nacional 1999 LOPES - Projetos Ambentais e Consultoria Plano de Recuperação de Área Degradada - PRAD Coque Catarinense Ltda 2005 Ronaldo Remor Estudo de Impacto Ambiental - Relatório de Geológica Engenharia e Meio Ambiente Impacto Ambiental - Mina Malha II Norte Carbonífera Belluno Ltda 2001 Ltda Plano de Aproveitamento Econômico da Mina Rio Fiorita Coque Catarinense Ltda 1998 Cesar Paulo de Luca Unidade Produtiva I - Mina do Trevo - Indústria Carbonífera Rio Deserto Siderópolis / SC Ltda 2006 Indústria Carbonífera Rio Deserto Ltda 18 Laudo Técnico Pericial Preliminar Indústria Carbonífera Rio Deserto Ltda; Companhia Siderúrgica Nacional CSN; Carbonífera Belluno Ltda; Coque Catarinense Ltda 2001 CARLYLE TORRES BEZERRA DE MENEZES 19 Manual de Manejo da Mineração e Uso do Carvão Fundação de Amparo a Tecnologia e Meio Ambiente - FATMA Sem Data Engenheiros Consultores e Projetistas ECP S.A. 20 Recuperação de Áreas de Disposição de Resíduos da Mineração do Carvão - Projeto M Fundação de Amparo a Tecnologia e Meio Ambiente - FATMA Sem Data Engenheiros Consultores e Projetistas ECP S.A Estudo de Qualidade das Águas e Principais Atividades Poluidoras Na Bacia do Alto Rio Mãe Fundação de Amparo A Tecnologia E Instituto de Pesquisas Hidráulicas IPH / Luzia em Santa Catarina Relatório Final Meio Ambiente - FATMA 1981 UFRGS Controle da Poluição Hídrica Decorrente da Ministério das Minas e Energia / Ministério das Minas e Energia / Atividade de Mineração Programa de Estudos Departamento Nacional de Produção Departamento Nacional de Produção de Casos Diagnóstico da Qualidade da Água Na Bacia do Rio Araranguá Mineral DNPM / Segundo Distrito São Paulo Mineral DNPM / Segundo Distrito São 1999 Paulo Projeto Estudo de Vulnerabilidade a Contaminação dos Mananciais Subterrâneos Decorrente da Extração de Carvão Mineral Relatório Final da Fase I Volume I Estruturação de Um Cadastro Técnico Histórico Para Análise Física e Ambiental de Áreas de Mineração de Carvão MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA / DEPARTAMENTO MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA / NACIONAL DE PRODUÇÃO DEPARTAMENTO NACIONAL DE MINERAL CONVÊNIO DNPM / PRODUÇÃO MINERAL CONVÊNIO CPRM 1984 DNPM / CPRM Dissertação de Mestrado do Curso de Pós-Graduação Em Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina 2000 Danielle Fernanda Pretto Kelm 24

25 2.3.2 Documentos DNPM DNPM / Histórico da Área CSN - Siderópolis 04/03/43 Planta da área junto ao DNPM A CSN/RJ solicita, junto ao DNPM, a cópia da planta da área do processo DNPM 4538/38, mencionada na averbação feita no livro "A" n 2, fls.5 verso, em 07/12/38, considerando minas as jazidas manifestadas anteriormente pela Companhia Carbonífera Metropolitana, com a qual a requerente acordou aceitar a doação de uma área de ha. Ofício protocolado nesta data com o n Processo DNPM /36, p.1. 04/03/43 Certidão do DNPM A CSN/RJ solicita ao DNPM, que passe por certidão o inteiro teor de documentos constantes do processo DNPM 1492/36, relativamente às minas de carvão da Companhia Carbonífera Metropolitana, com a qual a requerente acordou aceitar a doação da área de ha. Documentos de fls. 8 a 10 e documentos de folhas 12, 16 a 23, e 24 a 25. Ofício protocolado nesta data com o n 2033 (Referente à doação). Processo DNPM /36, p /03/43 Cópia de planta das minas A CSN/RJ requer, junto ao DNPM, que seja fornecida uma cópia da planta de fl.7 do processo DNPM 1492/36, relativa às minas de carvão da Companhia Carbonífera Metropolitana, com a qual a requerente acordou aceitar a doação de uma área de ha. Ofício Protocolado nesta data com o n Processo DNPM /36, p /05/44 Requerimento de transferências de autorização de lavra Usando os poderes expressos que lhe outorgou a Companhia Carbonífera Metropolitana na cláusula 13ª da escritura pública de doação de subsolo de uma área de 7.545ha, no município de Urussanga, Estado de Santa Catarina, a CSN requer, junto ao DNPM, a transferência da autorização de lavra das jazidas carboníferas desmembradas das inscritas no Registro das Jazidas e Minas Conhecidas, em 25

26 26/06/1936, sob n 461, a fls. 165 e 165 verso, do livro A, n 1, e averbadas em 7/12/38, a fl. 5, do Livro A, n 2. Ofício Protocolado no dia 25/05/44 com o n Processo DNPM /36, p /07/44 DNPM publica autorização no D.O.U. Após os tramites legais, o DNPM autoriza, conforme publicação no Diário Oficial da União de 18/07/44, a averbação da transferência de autorização de lavra da área de 7.545ha, referente à jazida carbonífera desmembrada daquelas inscritas no Registro das Jazidas e Minas Conhecidas, em 26/06/1936, sob n 461, a fls. 165 e 165 verso, do livro A, n 1, e averbadas em 7/12/38, a fl. 5, do Livro A, n 2. Processo DNPM /36, p /07/44 Requerimento de imissão de posse A CSN, tendo obtido a averbação da transferência da autorização de lavra das jazidas carboníferas desmembradas das inscritas no Registro das Jazidas e Minas Conhecidas, em 26/06/1936, sob n 461, a fls. 165 e 165 verso, do livro A, n 1, e averbadas em 7/12/38, a fl. 5, do Livro A, n 2, correspondentes à área de 7.545ha, requer a imissão de posse das referidas jazidas. Ofício Protocolado no dia 02/08/44, n Processo DNPM /36, p /01/45 Termo de Imissão lavrado Lavrado pela DFPM do DNPM, na presença dos representantes das partes interessadas e de testemunhas, o Termo de Demarcação e Imissão de Posse da área de 7.545ha, doada pela Companhia Carbonífera Metropolitana, conforme averbação levada a efeito no livro A2 fls. 86V e 87. Processo DNPM /36, p /08/45 Novo Termo de Imissão lavrado Lavrado pelo DNPM, na presença dos representantes das partes interessadas e de testemunhas, novo Termo de Demarcação e Imissão de Posse que acusa que a área de 7.545ha, doada pela Companhia Carbonífera Metropolitana, conforme averbação levada a efeito no livro A2 fls. 86V e 87, após demarcação em campo apresentou uma superfície medida de 5.931,5ha. Processo DNPM /36, p

27 A CSN aceita doação da área de ha, integrante do município de Urussanga (atual município de Siderópolis), Estado de Santa Catarina, relativa às minas de carvão da Companhia Carbonífera Metropolitana. A demarcação em campo indicou que a área real era de ha em /12/68 Carbon.Próspera requer averbação A Carbonífera Próspera requer que seja feita a averbação à margem do registro do manifesto de mina n 416, do livro A-1, e conforme averbação lançada às fls. 86 do livro A-2, do contrato de arrendamento que celebrou com a CSN, titular da referida área. Ofício n 2257/68,prot.n /68, 26/12/68. Processo DNPM /36, p /12/74 Carb.Próspera reitera requerimento A Carbonífera Próspera reitera, junto ao DNPM, a solicitação contida no documento DNPM /68, onde requereu a averbação do arrendamento, em seu nome, da área do manifesto de mina n 416, de propriedade da CSN, nos termos do contrato de arrendamento de 27/07/68 e do aditivo de 09/09/69. Comenta, ainda, que tal reiteração é devida em face de, até aquela data, não ter sido atendida a sua solicitação de averbação contrato de arrendamento. Ofício P/ Protocolado no DNPM - Brasília em 26/12/74. Processo DNPM /36, p /06/75 Averbação e cessão de lavra autorizada O Ministro das Minas e Energia autoriza a averbação do contrato de arrendamento e cessão temporária dos direitos de lavra decorrentes do manifesto de mina n 461/36, celebrado em 27/06/68, entre a CSN, titular de parte do referido manifesto, e a Carbonífera Próspera, pelo prazo de dez (10) anos, a contar de 01/07/68. Ato publicado no DOU de 07/07/75. Ofício MME n 6044/65. Processo DNPM /36, p /12/76 Contrato CSN e Próspera Terceiro Termo Aditivo ao contrato de arrendamento de mina de carvão mineral, situada no Município de Siderópolis/SC, que entre si fazem a CSN e a Carbonífera Próspera. CSN/RJ Processo DNPM /36, p /01/77 Escritura Pública de cessão de direito de lavra 27

28 Lavrada escritura pública de cessão de direito de lavra de carvão mineral, no 7º Ofício de Notas do Rio de Janeiro/RJ, tendo como outorgante cedente a Companhia Siderúrgica Nacional e como outorgante cessionária a Carbonífera Próspera S.A. Processo DNPM /36, p /04/77 Próspera requer ao DNPM certidão de averbação A Carbonífera Próspera requer, junto ao DNPM, a certidão de averbação do Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Arrendamento, de 30/12/76, e consequentemente a escritura pública de cessão dos direitos de lavra de carvão mineral decorrentes do manifesto de mina Ofício P/85-77 protocolado no MME - DNPM no dia 14/04/77 com n Processo DNPM /36, p /01/78 - Informe de averbação Serviço Público Federal. Em despacho interno, a chefe da seção de cadastro informa que foi averbado o desmembramento do manifesto 461/36, às folhas 142/143 verso do Livro A-2 em 10/02/77. Ofício encaminhado à SLB. Processo DNPM /36, p /03/80 Aprova a locação das áreas e autoriza comunicação Serviço Público Federal. O Diretor da DFPM, do DNPM, aprova o trabalho de locação de áreas e autoriza a comunicação aos interessados do resultado final dos trabalhos, com vistas à redefinição das áreas mediante a Portaria de Retificação. Encaminha despacho interno à SLB para maiores providências. Processo DNPM /36, p /01/81 Resultado final da locação das áreas carboníferas Serviço Público Federal. A SLB apresenta o resultado final do levantamento das áreas carboníferas, com as suas locações nos mapas base do IBGE, bem como os memoriais descritivos. Em despacho interno ao diretor da DFPM, do DNPM. Processo DNPM /36, p /02/81 DNPM propõe autorizar a cessão da CSN à Próspera MME/DNPM para Ministro das Minas e Energia. O Diretor Geral do DNPM propõe autorização e averbação, à margem das transcrições do manifesto n , resultante 28

3. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA EXECUÇÃO DO PRAD

3. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA EXECUÇÃO DO PRAD 1. EMPRESA DE MINERAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ÁREA Nome Oficial/Razão Social: COQUE CATARINENSE LTDA COCALIT CNPJ e Inscrição Estadual: 83.662.981/0001-60 250.012.383 Endereço da sede: Rua João Pessoa, 445/502

Leia mais

Agosto - 2010 CPL IDENTIFICAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS BOCAS DE MINAS REVISÃO 1 CARBONÍFERA PALERMO LTDA GEOVITA ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE

Agosto - 2010 CPL IDENTIFICAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS BOCAS DE MINAS REVISÃO 1 CARBONÍFERA PALERMO LTDA GEOVITA ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE Agosto - 2010 CARBONÍFERA PALERMO LTDA GEOVITA ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE IDENTIFICAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS BOCAS DE MINAS REVISÃO 1 CPL. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. OBJETO DA IDENTIFICAÇÃO 4 3. SITUAÇÃO

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CRICIÚMA SC

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CRICIÚMA SC EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CRICIÚMA SC Processo nº 2008.72.04.002971-7 Petição nº /2011 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República ao

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Abóboras Bacia Hidrográfica São Lamberto

Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Abóboras Bacia Hidrográfica São Lamberto Projeto de Revitalização da Microbacia do Rio Abóboras Bacia Hidrográfica São Lamberto Autores: Emílio Rodrigues Versiani Junior 1 Geraldo Aristides Rabelo Nuzzi Andréa Rodrigues Fróes Resumo O Projeto

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR:

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR: TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL E PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL PARA PARQUES DE GERAÇÃO DE ENERGIAS ALTERNATIVA (SOLAR, EÓLICA E OUTRAS) 1. INTRODUÇÃO Este Termo de

Leia mais

Título do trabalho: Pesquisa para Elaboração do Diagnóstico do Recreio da Borda do Campo, Município de Santo André

Título do trabalho: Pesquisa para Elaboração do Diagnóstico do Recreio da Borda do Campo, Município de Santo André Título do trabalho: Pesquisa para Elaboração do Diagnóstico do Recreio da Borda do Campo, Município de Santo André Autores: Departamento de Gestão Ambiental SEMASA Serviço Municipal de Saneamento Ambiental

Leia mais

SUMÁRIO: Projeto de recuperação de áreas degradadas. Instrução Normativa Nº. 08

SUMÁRIO: Projeto de recuperação de áreas degradadas. Instrução Normativa Nº. 08 SUMÁRIO: OBJETIVOS:... 2 I DAS DEFINIÇÕES:... 3 II DOS PROCEDIMENTOS:... 3 III INSTRUÇÕES:... 4 ANEXO 1... 6 EXEMPLO DE CROQUI DE REPRESENTAÇÃO DA ÁREA A SER RECUPERADA... 6 ANEXO 2... 7 ENDEREÇO DO DEPARTAMENTO

Leia mais

DER/PR ES-T 03/05 TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS

DER/PR ES-T 03/05 TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS TERRAPLENAGEM: EMPRÉSTIMOS Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304 8130 www.pr.gov.br/derpr Especificações

Leia mais

Anais do Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto - GEONORDESTE 2014 Aracaju, Brasil, 18-21 novembro 2014

Anais do Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto - GEONORDESTE 2014 Aracaju, Brasil, 18-21 novembro 2014 O USO DO GEOPROCESSAMENTO COMO APOIO AO DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO BOM RETIRO, JAÚ SP Fábio César Martins 1, Rafael Aleixo Braga 2, José Carlos Toledo Veniziani Junior 3 1 Tecnólogo

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CRICIÚMA SC

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CRICIÚMA SC EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CRICIÚMA SC Processo nº 2008.72.04.003517-1 Petição nº /2010 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República ao

Leia mais

NORMA OPERACIONAL PARA O RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA LAVRA, REFERENTE ÀS ATIVIDADES DE EXTRAÇÃO GRANITO - MÁRMORE ARGILA E SAIBRO.

NORMA OPERACIONAL PARA O RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA LAVRA, REFERENTE ÀS ATIVIDADES DE EXTRAÇÃO GRANITO - MÁRMORE ARGILA E SAIBRO. 1 OBJETIVO Estabelecer parâmetros para orientar a elaboração do relatório trimestral de monitoramento da atividade de extração mineral, referente ao avanço de lavra, as medidas mitigadoras implantadas

Leia mais

Diagnóstico da Área de Preservação Permanente (APP) do Açude Grande no Município de Cajazeiras PB.

Diagnóstico da Área de Preservação Permanente (APP) do Açude Grande no Município de Cajazeiras PB. Diagnóstico da Área de Preservação Permanente (APP) do Açude Grande no Município de Cajazeiras PB. Itallo Harlan Reinaldo Alves Gomes (1) ; Jessily Medeiros Quaresma (2) ; Francisco José (3) ; Laedy Cecília

Leia mais

RELATÓRIO SEMESTRAL PCH JARARACA JULHO A DEZEMBRO 2013

RELATÓRIO SEMESTRAL PCH JARARACA JULHO A DEZEMBRO 2013 RELATÓRIO SEMESTRAL PCH JARARACA JULHO A DEZEMBRO 2013 Porto Alegre, março de 2014 APRESENTAÇÃO Este documento visa atender a condicionante 8.5 das Licenças de Operação LO LO 7961/2012, concedida a Vêneto

Leia mais

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Introdução A bacia hidrográfica do rio Araranguá está inserida na Região Hidrográfica Catarinense do Extremo

Leia mais

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA Vera Lúcia A. de Melo (1) Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia) pela UFPE. Aperfeiçoamento em pesquisa no

Leia mais

PESQUISA FUNDIÁRIA. Núcleo PINTASSILGO. DEHAB Prefeitura de Santo André

PESQUISA FUNDIÁRIA. Núcleo PINTASSILGO. DEHAB Prefeitura de Santo André TECTON PLANEJAMENTO E CONSULTORIA LTDA Av. Prof. Francisco Morato 4.923 / 84C 05521-200 São Paulo SP Fone-Fax (11) 3571 7311 www.tectonurbanismo.com.br DEHAB Prefeitura de Santo André PESQUISA FUNDIÁRIA

Leia mais

INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - LICENÇA SIMPLIFICADA (LS)

INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - LICENÇA SIMPLIFICADA (LS) INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - LICENÇA SIMPLIFICADA (LS) 1. DEFINIÇÃO 1.1. Licença Simplificada (LS) - concedida para a localização, instalação, implantação e operação

Leia mais

ESTADO DOS CADASTROS DE USUÁRIOS NAS BACIAS PCJ NO ANO DE 2014

ESTADO DOS CADASTROS DE USUÁRIOS NAS BACIAS PCJ NO ANO DE 2014 Primeiro Termo Aditivo Contrato nº 003/ANA/2011 INDICADOR 4 OPERACIONALIZAÇÃO DA COBRANÇA Indicador 4B Cadastro de Usuários Manter atualizado o cadastro dos usos e usuários de recursos hídricos de corpos

Leia mais

ANEXO II PORTARIA Nº 420, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 TERMO DE REFERÊNCIA DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL PARA REGULARIZAÇÃO DE RODOVIAS RCA

ANEXO II PORTARIA Nº 420, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 TERMO DE REFERÊNCIA DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL PARA REGULARIZAÇÃO DE RODOVIAS RCA ANEXO II PORTARIA Nº 420, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 TERMO DE REFERÊNCIA DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL PARA REGULARIZAÇÃO DE RODOVIAS RCA INTRODUÇÃO O presente Termo de Referência tem como objetivo

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ÁREA DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE ANÁPOLIS: um estudo de caso PIBIC/2010-2011

AVALIAÇÃO DA ÁREA DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE ANÁPOLIS: um estudo de caso PIBIC/2010-2011 AVALIAÇÃO DA ÁREA DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE ANÁPOLIS: um estudo de caso PIBIC/2010-2011 Walleska Alves De Aquino Ferreira 1 Escola de Engenharia Civil / UFG walleskaaquino@gmail.com

Leia mais

Informações Básicas para Licenciamento de PARCELAMENTO DE SOLO PARA FINS RESIDENCIAIS Licença Prévia

Informações Básicas para Licenciamento de PARCELAMENTO DE SOLO PARA FINS RESIDENCIAIS Licença Prévia Informações Básicas para Licenciamento de PARCELAMENTO DE SOLO PARA FINS RESIDENCIAIS Licença Prévia SMAMA DDRGA INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO: As instruções necessárias para o preenchimento da folha de

Leia mais

2011 2010 2009 2008 AGOSTO/2011

2011 2010 2009 2008 AGOSTO/2011 1 2011 2010 2009 2008 AGOSTO/2011 2 RESUMO DOS PASSIVOS Setor: São Geraldo Área: 58,01Ha Localização: A área localiza-se no município de Siderópolis, SC, localidade de São Geraldo. Coordenadas: E 6574338,

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

SLEA SISTEMA DE LICENCIAMENTO ELETRÔNICO DE ATIVIDADES DA PREFEITURA DE SÃO PAULO

SLEA SISTEMA DE LICENCIAMENTO ELETRÔNICO DE ATIVIDADES DA PREFEITURA DE SÃO PAULO SLEA SISTEMA DE LICENCIAMENTO ELETRÔNICO DE ATIVIDADES DA PREFEITURA DE SÃO PAULO Manual passo-a-passo para obtenção do Auto de Licença de Funcionamento/ Auto de Licença de Funcionamento Condicionado Eletrônico

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO

DIAGNÓSTICO DA COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO DIAGNÓSTICO DA COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO Cinthia Martins dos SANTOS Programa de Pós Graduação em Engenharia do Meio Ambiente, Escola de Engenharia,

Leia mais

Bairros Cota na Serra do

Bairros Cota na Serra do Geotecnia Ambiental Bairros Cota na Serra do Mar em Cubatão riscos em ebulição e planos de ação em andamento Os bairros localizados nas encostas da Serra do Mar, na cidade de Cubatão, passam por um processo

Leia mais

Proposta de Definição de Passivo Ambiental na Mineração

Proposta de Definição de Passivo Ambiental na Mineração PASSIVOS AMBIENTAIS NA ATIVIDADE MINERÁRIA RIA Proposta de Definição de Passivo Ambiental na Mineração CONCEITOS BÁSICOSB SICOS PASSIVOS AMBIENTAIS NA ATIVIDADE MINERÁRIA RIA A base conceitual foi elaborada

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL

IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL Vanessa Lira Angelim (1); Luiz Fernando Mählmann Heineck (2) (1) Integral Engenharia e-mail: angelim.vanessa@gmail.com (2) Departamento

Leia mais

Inquérito Civil nº 1.33.003.000067/2010-06

Inquérito Civil nº 1.33.003.000067/2010-06 Inquérito Civil nº 1.33.003.000067/2010-06 Despacho nº 849/2012 Considerando que, por meio da Recomendação nº 40/2011, expedida em 19 de dezembro de 2011, o Ministério Público Federal recomendou à Fundação

Leia mais

AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2)

AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2) Saneamento Ambiental na periferia da cidade de Santana do Cariri/CE Brasil AUTORES: TELES, Maria do Socorro Lopes (1); SOUSA, Claire Anne Viana (2) INSTITUIÇÃO(ÕES): (1) Universidade Regional do Cariri

Leia mais

NATUREZA DO TRABALHO : PERÍCIA DE ENGENHARIA O USO DE ORTOIMAGENS EM PERÍCIAS DE ENGENHARIA

NATUREZA DO TRABALHO : PERÍCIA DE ENGENHARIA O USO DE ORTOIMAGENS EM PERÍCIAS DE ENGENHARIA NATUREZA DO TRABALHO : PERÍCIA DE ENGENHARIA O USO DE ORTOIMAGENS EM PERÍCIAS DE ENGENHARIA Resumo Em lides que envolvem a apuração de áreas e divisas de imóveis, as atividades de conferência normalmente

Leia mais

A importância de um banco de dados para os estudos de Economia Mineral

A importância de um banco de dados para os estudos de Economia Mineral A importância de um banco de dados para os estudos de Economia Mineral Leandro Antonio Calixto Junior Bolsista de Iniciação Científica, Geografia, UFRJ Maria Helena Rocha Lima Orientadora, Economia Mineral,

Leia mais

Mapeamento da evolução dos usos e coberturas das terras na bacia do ribeirão das Anhumas Campinas (SP)

Mapeamento da evolução dos usos e coberturas das terras na bacia do ribeirão das Anhumas Campinas (SP) Mapeamento da evolução dos usos e coberturas das terras na bacia do ribeirão das Anhumas Campinas (SP) Samuel Fernando Adami 1 Francisco de Paula Nogueira 1 Jener Fernando Leite de Moraes 1 1 Instituto

Leia mais

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) Condições de atendimento Diretoria de Distribuição Gerência de Engenharia da Distribuição

Leia mais

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL Carolina Rodrigues Bio Poletto¹ & Getulio Teixeira Batista² UNITAU - Universidade de Taubaté Estrada Municipal

Leia mais

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ Pietra Quelissa ROBE, Estudante de Controle Ambiental do IFC- Campus Camboriú Yasmin Nunes DA SILVA, Estudante

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ Aline da Silva Rodrigues de Oliveira Graduanda em Geografia Licenciatura e Bolsista Voluntária

Leia mais

Prof. Charles Alessandro Mendes de Castro

Prof. Charles Alessandro Mendes de Castro ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE -NOVO CÓDIGO FLORESTAL MINEIRO LEI 20922/13 Prof. Charles Alessandro Mendes de Castro ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE(APPs) ART. 8º - São aquelas cobertas ou não por vegetação

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 7.999, DE 2010 Altera a Lei nº 11.285, de 08 de março de 2006, que estabelece os limites do Parque Nacional de Brasília. Autor:

Leia mais

5.4. Programa de Comunicação Social. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

5.4. Programa de Comunicação Social. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 5.4 Programa de Comunicação Social NOV/2013 CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 2 2. Justificativa... 3 3. Objetivos... 4 4. Área de Abrangência... 4

Leia mais

UM CASO DE OBRA ESPECIAL: CONTENÇÃO PELO MÉTODO DE SOLO GRAMPEADO, SUBJACENTE A UM SOLO GRAMPEADO PRÉ-EXISTENTE

UM CASO DE OBRA ESPECIAL: CONTENÇÃO PELO MÉTODO DE SOLO GRAMPEADO, SUBJACENTE A UM SOLO GRAMPEADO PRÉ-EXISTENTE UM CASO DE OBRA ESPECIAL: CONTENÇÃO PELO MÉTODO DE SOLO GRAMPEADO, SUBJACENTE A UM SOLO GRAMPEADO PRÉ-EXISTENTE AUTORES Engenheiro Alberto Casati Zirlis, diretor da Solotrat Engenharia Geotécnica Ltda.

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS Coordenadoras: Karla da Costa Seabra (Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação) Susana Engelhard Nogueira (Instituto Federal

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário 171 9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Com a finalidade de alcançar os objetivos e metas estabelecidas no PMSB de Rio Pardo sugerem-se algumas ações,

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

NT-1805.R-1 - DESMATAMENTO E TERRAPLENAGEM EM TERRENOS E ACRESCIDOS DE MARINHA

NT-1805.R-1 - DESMATAMENTO E TERRAPLENAGEM EM TERRENOS E ACRESCIDOS DE MARINHA NT-1805.R-1 - DESMATAMENTO E TERRAPLENAGEM EM TERRENOS E ACRESCIDOS DE MARINHA Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 0244 de 29 de outubro de 1981. Publicada no DOERJ de 24 de novembro de 1981 1. OBJETIVO

Leia mais

Sistema de Confinamento de Áreas Contaminadas do Depósito de Resíduos Industriais da Solvay S/A em Santo André/SP

Sistema de Confinamento de Áreas Contaminadas do Depósito de Resíduos Industriais da Solvay S/A em Santo André/SP Sistema de Confinamento de Áreas Contaminadas do Depósito de Resíduos Industriais da Solvay S/A em Santo André/SP Francisco José Pereira de Oliveira Fral Consultoria Ltda., São Paulo, Brasil, franciscojpoliveira@fralconsultoria.com.br

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA

BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 10 DE JUNHO DE 2010. Aos dez dias do mês de junho do ano de dois

Leia mais

Passivos Ambientais Mineração. Marcelo Jorge Medeiros Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano

Passivos Ambientais Mineração. Marcelo Jorge Medeiros Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Passivos Ambientais Mineração Marcelo Jorge Medeiros Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano ATIVIDADE DE MINERAÇÃO A mineração está sempre entre as atividades para as quais, em quase todos os

Leia mais

Gestão de Economias com o Serviço de Tratamento de Esgoto Melhorias no Processo para a Universalização do Saneamento.

Gestão de Economias com o Serviço de Tratamento de Esgoto Melhorias no Processo para a Universalização do Saneamento. Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento PNQS Inovação da Gestão em Saneamento IGS Gestão de Economias com o Serviço de Tratamento de Esgoto Melhorias no Processo para a Universalização do Saneamento.

Leia mais

LEVANTAMENTO AMBIENTAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDES RURAIS

LEVANTAMENTO AMBIENTAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDES RURAIS Página 1 de 6 Treinamento Recomendado: - formal - leitura (sem necessidade de manter em registro) Controle de Revisão Revisão Data Item Descrição das Alterações - 27/02/2004 - Emissão inicial A 20/05/2005

Leia mais

Projeção de Demanda Sistema Cantareira. Diretoria Metropolitana - M Rua Nicolau Gagliardi, 313 Pinheiros São Paulo / SP

Projeção de Demanda Sistema Cantareira. Diretoria Metropolitana - M Rua Nicolau Gagliardi, 313 Pinheiros São Paulo / SP Projeção de Demanda Sistema Cantareira Diretoria Metropolitana - M Objetivo Este Relatório apresenta a proposta de vazões de transferência através do Túnel 5 do Sistema Cantareira - ponto de controle entre

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA PARCELAMENTO DE SOLO: CODRAM 3414,40; CODRAM 3414,50; CODRAM 3414,60; CODRAM 3414,70; CODRAM 3415,10

TERMO DE REFERÊNCIA PARA PARCELAMENTO DE SOLO: CODRAM 3414,40; CODRAM 3414,50; CODRAM 3414,60; CODRAM 3414,70; CODRAM 3415,10 TERMO DE REFERÊNCIA PARA PARCELAMENTO DE SOLO: CODRAM 3414,40; CODRAM 3414,50; CODRAM 3414,60; CODRAM 3414,70; CODRAM 3415,10 O processo administrativo para aprovação e licenciamento de parcelamentos de

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Quadro 11 - Exatidão dos mapeamentos de uso do solo

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Quadro 11 - Exatidão dos mapeamentos de uso do solo 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Mudanças ocorridas no uso do solo No Quadro 11 são apresentadas as exatidões dos mapas temáticos gerados a partir do processamento digital das imagens do sensor Landsat 5

Leia mais

2.7. Informar se há reserva particular na propriedade com registro em órgão ambiental (IBAMA/IPAAM/Secretaria Municipal

2.7. Informar se há reserva particular na propriedade com registro em órgão ambiental (IBAMA/IPAAM/Secretaria Municipal TERMO DE REFERÊNCIA TR PARA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL (PCA) P/ A ATIVIDADE DE AQUICULTURA (Este TR aplica-se a empreendimentos desenvolvidos em viveiros escavados a partir de 10,00 ha) O Instituto de

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL Édio Damásio da Silva Junior (1) Graduando em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Isac

Leia mais

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA Guerreiro, Humberto Eng. de Minas - Visa Consultores, S.A., Oeiras. 1. INTRODUÇÃO Na exploração de minas e

Leia mais

OUTORGA DE DRENAGEM E FISCALIZAÇÃO COMO MECANISMOS DE GESTÃO DE ÁGUAS URBANAS

OUTORGA DE DRENAGEM E FISCALIZAÇÃO COMO MECANISMOS DE GESTÃO DE ÁGUAS URBANAS OUTORGA DE DRENAGEM E FISCALIZAÇÃO COMO MECANISMOS DE GESTÃO DE ÁGUAS URBANAS Carolinne Isabella Dias Gomes (1) Possui Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (UnB)

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CACHOEIRA ALTA

ESTADO DE GOIÁS MINISTÉRIO PÚBLICO PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CACHOEIRA ALTA Excelentíssimo Senhor EVANGEVALDO MOREIRA DOS SANTOS Presidente da Agência Goiana de Meio Ambiente 11 a Avenida, n o 1272, Setor Leste Universitário Goiânia-GO O DO ESTADO DE GOIÁS, por seus Promotores

Leia mais

Saneamento básico e seus impactos na sociedade

Saneamento básico e seus impactos na sociedade UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÂO CIVIL Saneamento básico e seus impactos na sociedade JUAZEIRO DO NORTE OUTUBRO 2012 FRANCISCO TAVARES

Leia mais

SEÇÃO 5 PROGRAMA DE MONITORAMENTO CLIMATOLÓGICO

SEÇÃO 5 PROGRAMA DE MONITORAMENTO CLIMATOLÓGICO SEÇÃO 5 PROGRAMA DE MONITORAMENTO CLIMATOLÓGICO Sumário 5. PROGRAMA DE MONITORAMENTO CLIMATOLÓGICO... 1 5.1. Apresentação Geral/Objetivos... 1 5.2. Fase de Execução... 1 5.3. Histórico... 1 5.4. Atividades

Leia mais

Sistema de Informação Geográfica para Planejamento de Eletrificação Rural em Grande Escala

Sistema de Informação Geográfica para Planejamento de Eletrificação Rural em Grande Escala 1/6 Título Sistema de Informação Geográfica para Planejamento de Eletrificação Rural em Nº de Registro (Resumen) 8 Empresa o Entidad CEMIG DISTRIBUIÇÃO S/A CEMIG-D Autores del Trabajo Nombre País e-mail

Leia mais

3.3 Infra-estrutura 3.3.1 Saneamento básico água e esgoto A existência de condições mínimas de infra-estrutura de saneamento básico é um fator

3.3 Infra-estrutura 3.3.1 Saneamento básico água e esgoto A existência de condições mínimas de infra-estrutura de saneamento básico é um fator 3.3 Infra-estrutura 3.3.1 Saneamento básico água e esgoto A existência de condições mínimas de infra-estrutura de saneamento básico é um fator primordial para o desenvolvimento do turismo sustentável.

Leia mais

Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab

Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab Projeto elaborado por Lorenzo Seguini lorenzo_seguini@yahoo.it Projeto Diálogos Setoriais União Europeia - Brasil 1 Sumário 1. Introdução...3

Leia mais

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) -

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) - Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

RESOLUÇÃO CONAMA 369/06

RESOLUÇÃO CONAMA 369/06 RESOLUÇÃO CONAMA 369/06 Dispõe de casos excepcionais no casos de utilidade pública, interesse social e de baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em áreas de preservação

Leia mais

REQUERIMENTO. (Do Sr. CLEBER VERDE) Senhor Presidente:

REQUERIMENTO. (Do Sr. CLEBER VERDE) Senhor Presidente: REQUERIMENTO (Do Sr. CLEBER VERDE) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo, relativa à implantação de um Núcleo de Apoio do Serviço Geológico do Brasil no município de São Luís-MA. Senhor Presidente:

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 03, DE 10 DE AGOSTO DE 2010

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 03, DE 10 DE AGOSTO DE 2010 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 03, DE 10 DE AGOSTO DE 2010 Estabelecer as condições e os procedimentos a serem observados pelos concessionários

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

Questão 13 Questão 14

Questão 13 Questão 14 Questão 13 Questão 14 Observe a paisagem da cidade do Rio de Janeiro para responder à questão. O mapa representa dois graves problemas ambientais no Brasil. Identifique-os seqüencialmente: Assinale a alternativa

Leia mais

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01 Q-Acadêmico Módulo CIEE - Estágio Revisão 01 SUMÁRIO 1. VISÃO GERAL DO MÓDULO... 2 1.1 PRÉ-REQUISITOS... 2 2. ORDEM DE CADASTROS PARA UTILIZAÇÃO DO MÓDULO CIEE... 3 2.1 CADASTRANDO EMPRESAS... 3 2.1.1

Leia mais

REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS

REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS (Fernanda Silva de Souza 1 ; Adriana da Silva Santos 2 ; Francisco Marto de Souza 3 ; Ellen Caroline Santos

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

Mostra de Projetos 2011

Mostra de Projetos 2011 Mostra de Projetos 2011 Instalação de Estações de Tratamento de Esgotos por Zona de Raízes em Estabelecimentos Agrícolas Familiares na Bacia Hidrográfica Rio Mourão Mostra Local de: Campo Mourão Categoria

Leia mais

Instrução Normativa nº 017, de 23 de outubro de 2014.

Instrução Normativa nº 017, de 23 de outubro de 2014. Instrução Normativa nº 017, de 23 de outubro de 2014. O diretor-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo - IDAF, usando das atribuições que lhe confere o artigo 48 do

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

À UNIDADE REGIONAL COLEGIADA RIO DAS VELHAS DO CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS URC COPAM RIO DAS VELHAS

À UNIDADE REGIONAL COLEGIADA RIO DAS VELHAS DO CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS URC COPAM RIO DAS VELHAS À UNIDADE REGIONAL COLEGIADA RIO DAS VELHAS DO CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS URC COPAM RIO DAS VELHAS Processo Administrativo COPAM n.º: 00095/1998/010/2012 DNPM 930.787/1998 Empreendimento:

Leia mais

INDICAÇÃO N o, DE 2015

INDICAÇÃO N o, DE 2015 55ª Legislatura 1ª Sessão Legislativa Ordinária INDICAÇÃO N o, DE 2015 Sugere a criação de um programa de irrigação nas regiões afetadas por estiagens, em estados brasileiros. Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

Leia mais

POLÍTICAS DE SELEÇÃO, AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO

POLÍTICAS DE SELEÇÃO, AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO POLÍTICAS DE SELEÇÃO, AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO ELABORAÇÃO Janine Silva Figueira Vitória 2015 SUMÁRIO 1 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO

Leia mais

UTILIZADORES DE REDUTORES DE VAZÃO NA REDUÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

UTILIZADORES DE REDUTORES DE VAZÃO NA REDUÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO UTILIZADORES DE REDUTORES DE VAZÃO NA REDUÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO Luiz Eduardo Mendes (1) Engenheiro Civil formado pela FESP, Tecnólogo em Obras Hidráulicas pela Fatec-SP.

Leia mais

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA O mar humildemente coloca-se abaixo do nível dos rios para receber, eternamente,

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil cristian sippel Diogo Angelo Stradioto Rio Grande Energia SA APS Engenharia de Energia

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO. Prof. Dr. Israel Marinho Pereira imarinhopereira@gmail.com

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO. Prof. Dr. Israel Marinho Pereira imarinhopereira@gmail.com ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO PRAD Prof. Dr. Israel Marinho Pereira imarinhopereira@gmail.com ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PRAD O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), deverá

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro APELAÇÃO CRIMINAL (ACR) Nº 11490/CE (0002186-09.2010.4.05.8103) APTE : MANOEL CAMELO FILHO ADV/PROC : JOSE NILSON FARIAS SOUSA JUNIOR E OUTROS APDO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ORIGEM : 18ª VARA FEDERAL

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) Dispõe sobre a recuperação e conservação de mananciais por empresas nacionais ou estrangeiras especializadas em recursos hídricos ou que oferecem serviços

Leia mais

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Parecer Técnico DISAN 18562/2006 PARECER TÉCNICO DISAN N 18562/2006 Empreendedor: Prefeitura Municipal de Jequitibá Endereço: Av. Raimundo Ribeiro da Silva, 145 - Centro

Leia mais

Figura 1: Localização da Praia de Panaquatira. Fonte: ZEE, Adaptado Souza, 2006.

Figura 1: Localização da Praia de Panaquatira. Fonte: ZEE, Adaptado Souza, 2006. CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLOGICA E PA COSTEIRA DE PANAQUATIRA, MUNICIPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR-MA SOUZA, U.D.V¹ ¹NEPA/UFMA, e-mail: ulissesdenache@hotmail.com PEREIRA, M. R. O² ²UFMA, e-mail: mayrajany21@yahoo.com.br

Leia mais

Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas Instituto de Geociências USP

Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas Instituto de Geociências USP Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas Instituto de Geociências USP Situação das Reservas e Utilização das Águas Subterrâneas na Região Metropolitana de São Paulo Autores : Reginaldo Bertolo; Ricardo

Leia mais

LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM

LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM Manaus 28 de Outubro de 2010 LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO CHIBATÃO MANAUS (AM) 1. INTRODUÇÃO Por solicitação do Ministério Público do Estado

Leia mais

6. O Diagnóstico Rápido Participativo. 6.1 Aspectos teóricos. 6.2 Metodologia do Diagnóstico Participativo da bacia hidrográfica do rio Sesmaria

6. O Diagnóstico Rápido Participativo. 6.1 Aspectos teóricos. 6.2 Metodologia do Diagnóstico Participativo da bacia hidrográfica do rio Sesmaria 6. O Diagnóstico Rápido Participativo 6.1 Aspectos teóricos O Diagnóstico Rápido Participativo DRP é uma metodologia que permite o levantamento de informações e conhecimentos da realidade da comunidade

Leia mais

PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS DA REPRESA BILLINGS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ SP

PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS DA REPRESA BILLINGS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ SP PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS DA REPRESA BILLINGS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ SP Fernanda Longhini Ferreira 1 O município de Santo André,

Leia mais

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Cemitérios - Licença Prévia (LP) -

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Cemitérios - Licença Prévia (LP) - Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Cemitérios - Licença Prévia (LP) - Avenida Nascimento de Castro,

Leia mais

CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA

CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA 47 CAPÍTULO 4 GEOLOGIA ESTRUTURAL DA ÁREA Este capítulo se refere ao estudo das estruturas geológicas rúpteis e do resultado de sua atuação na compartimentação morfoestrutural da área. Para tanto, são

Leia mais

Fuvest 2014 Geografia 2ª Fase (Segundo Dia) A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa:

Fuvest 2014 Geografia 2ª Fase (Segundo Dia) A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa: QUESTÃO 3 (Ocupação do território brasileiro) A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa: Ao longo do tempo, essa região conheceu diferentes formas

Leia mais

Formulário para Licenciamento Ambiental de Extração Mineral. Responsável pela leitura no GPS Nome: Profissão: Telefone: ( )

Formulário para Licenciamento Ambiental de Extração Mineral. Responsável pela leitura no GPS Nome: Profissão: Telefone: ( ) 1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR NOME / RAZÃO SOCIAL CPF/ CNPJ End. n Bairro CEP Município Telefone ( ) 2. IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE/ EMPREENDIMENTO Atividade Endereço Logradouro (Rua, Av,Linha, Picada,

Leia mais