PROGRAMA PLURIANUAL FUNDO EUROPEU DE REGRESSO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROGRAMA PLURIANUAL 2008-2013 FUNDO EUROPEU DE REGRESSO"

Transcrição

1 PROGRAMA PLURIANUAL FUNDO EUROPEU DE REGRESSO 1. SITUAÇÃO NO ESTADO MEMBRO 1.1. A Situação Nacional face aos Fluxos Migratórios Caracterização Geral No âmbito do regresso dos cidadãos nacionais de países terceiros, o quadro de competências nacionais está atribuído ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) que é responsável por controlar e fiscalizar a permanência e actividades dos estrangeiros em todo o território nacional. Assegura, também, a realização de controlos móveis e de operações conjuntas com serviços ou forças de segurança congéneres, nacionais e espanholas. Por outro lado, mantém a necessária colaboração com as entidades às quais compete a fiscalização do cumprimento da lei reguladora do trabalho de estrangeiros. Neste quadro, o SEF é também a entidade competente para instaurar, instruir e decidir os processos de expulsão administrativa de estrangeiros do território nacional e dar execução às decisões de expulsão administrativas e judiciais, accionar, instruir e decidir os processos de readmissão assegurando a sua execução, bem como efectuar escoltas de cidadãos objecto de medidas de afastamento. Desde 2005, houve um crescimento das acções de fiscalização desencadeadas pelo SEF indo, assim, ao encontro de uma das prioridades definidas pelo Governo em matéria de luta contra o emprego clandestino. Como consequência directa deste esforço adicional, o número de pessoas identificadas em situação ilegal, bem como as medidas de afastamento desencadeadas, aumentou igualmente. No que concerne às modalidades de regresso, é privilegiado o abandono voluntário, convergindo-se, assim, com o dispositivo nacional e comunitário. PPA - FRegresso 1/16

2 Especificamente em relação às acções de fiscalização desencadeadas (1), em 2005 foram desenvolvidas acções, passando-se para um total de em Nota-se, portanto, um aumento de acções de fiscalização de mais de 200% em Estas acções incidiram sobretudo em estabelecimentos de restauração, estaleiros e controlos móveis. Cerca de 8% dos estrangeiros nacionais de países terceiros identificados encontravam-se em situação ilegal, sendo a brasileira a nacionalidade que se destaca, seguindo-se a Ucrânia, Cabo Verde e Angola. Retorno Voluntário Em concreto, no que concerne ao retorno voluntário, e como referido, privilegiou-se o regresso voluntário em detrimento do afastamento coercivo, em matéria de regresso de estrangeiros nacionais de países terceiros. Nesta modalidade voluntária de regresso, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) coopera com o Estado Português, tendo em vista pôr em prática uma política efectiva, digna e humana de retorno voluntário de estrangeiros aos seus países de origem ou a Estados terceiros de acolhimento dispostos a recebê-los. Assim, verifica-se que em 2005 regressaram voluntariamente 321 cidadãos; em 2006 este número desceu para 163, o que corresponde a um decréscimo de cerca de 50%, prevendo-se que em 2007 este número cresça novamente, dado que até Setembro já foram efectuados 196 de retornos. As nacionalidades dominantes na modalidade de retorno voluntário continuam a ser o Brasil, seguido de Angola e Ucrânia. (1) Tanto pelo SEF autonomamente ou em conjunto com outras entidades, tais como Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária, Inspecção Geral do Trabalho, Segurança Social e Cuerpo Nacional de Policia de Espanha. PPA - FRegresso 2/16

3 Retornos Efectuados por Nacionalidade nos Anos 2005 a 2007 (1) País 2005 % 2006 % 2007 (1) % Brasil , , ,8 Angola 53 16, , ,2 Ucrânia 41 12, ,9 9 4,6 Roménia 40 12,5 2 1,2 - - Cabo Verde 11 3,4 14 8,6 9 4,6 Rússia 19 5,9 10 6,1 4 2,0 São Tomé e Príncipe 14 4,4 3 1,8 1 0,5 Guiné Bissau 6 1,9 3 1,8 4 2,0 Moçambique ,0 Argélia ,0 Bielorússia 5 1,6 1 0,6 - - Cazaquistão 4 1,2 1 0,6 3 1,5 Geórgia 4 1, ,5 Moldávia 1 0,3 3 1,8 - - Colômbia 2 0,6 2 1,2 - - Senegal ,2 - - Moldávia ,0 Austrália ,5 Croácia 1 0, Serra Leoa 1 0, Bulgária 1 0, India 1 0,3 1 0,6 - - Timor Leste ,6 - - Venezuela ,6 - - Uzbequistão ,5 Paquistão ,6 - - Total , , ,0 (1) - Dados reportados a Set Fonte: OIM Relativamente ao número de pedidos de apoio de retorno voluntário, em: 2005 verificaram-se 470 pedidos; 2006 verificaram-se 421 pedidos; 2007 (somente até Setembro) verificaram-se 205 pedidos. PPA - FRegresso 3/16

4 Considerando como candidato principal, para efeitos de retorno voluntário, a pessoa a quem foi aberto o processo de retorno, podem-se salientar como perfil destes candidatos, as características que se passam a descrever: São quase exclusivamente maiores de idade, com ligeira predominância do sexo masculino e encontram-se em Portugal há menos de dez anos (maioritariamente chegaram a Portugal no período compreendido entre os últimos 5 e 3 anos); Quanto às faixas etárias dos candidatos, regista-se uma tendência para o aumento neste ano de 2007 sobretudo na faixa compreendida entre os 18 e os 29 anos; Candidatos Principais Faixas Etárias 2% 3% 2% 23% 21% 32% 33% 30% 34% - 18 anos anos 30% 7% 5% 21% 17% 7% 21% 7% 5% anos anos anos + 60 anos Acerca das habilitações literárias, regista-se que a maior parte dos candidatos apenas tem o ensino básico ou secundário; depois, já com menor percentagem, o universitário; e, finalmente, com alguma relevância, mas menor do que as agora descritas, o ensino técnico. O analfabetismo assume valores praticamente residuais. PPA - FRegresso 4/16

5 Candidatos Principais Habilitações Literárias 13% 13% 16% 14% 7% 14% Não Indicado Técnico 31% 34% 36% Frequência Universitária Até ao Secundário 34% 30% 38% Até ao Básico Analfabeto 6% 5% 5% Ano Quanto ao sector de actividades destes candidatos, em 2005 a maior parte pertencia ao sector do comércio/serviços, vindo depois a construção civil e o serviço doméstico. No ano seguinte houve uma inversão da situação, pertencendo a maior parte à construção civil, seguindo-se o comércio/serviços e, depois, com menos representatividade, o serviço doméstico. Finalmente, nos meses de Janeiro a Setembro deste ano de 2007, os desempregados representam a maior fatia, seguindo-se o sector do comércio/serviços, a construção civil (com menor valor) e, já quase residualmente, o serviço doméstico. Candidatos Principais Sectores de Actividade 15% 7% 3% 4% 6% 2% 2% 3% 2% 20% 7% 3% 9% 35% Serviço Doméstico Reformado 41% 22% Sector Primário Sector Industrial 50% Estudante Desempregado 18% 28% Construção Civil Comércio/Serviços % 7% % 2007 Ano Não Indicado PPA - FRegresso 5/16

6 As nacionalidades mais representativas, objecto deste tipo de afastamento, foram, no período em análise, o Brasil, seguido da Roménia e, depois, a Ucrânia. Retorno Coercivo No que concerne, especificamente, ao afastamento coercivo, em 2005 registam-se um total de 784 afastamentos executados, em 2006 totalizaram 919 e até Julho de 2007 perfaziam 458, o que, em termos percentuais, representa, respectivamente, 12,8%, 9,6% e 9,8% do total das decisões anuais de afastamento (1) Notificações de Abandono Voluntário Processos de Expulsão Administrativa Processos de Expulsão Judiciais Condução à Fronteira Total Afastamentos Executados (1) - Dados reportados a Jul Fonte: SEF As nacionalidades mais representativas, objecto deste tipo de afastamento, foram, no período em análise, o Brasil, seguido da Roménia e, depois, a Ucrânia. PPA - FRegresso 6/16

7 AFASTAMENTOS EXECUTADOS Nacionalidades mais representativas NOTIFICAÇÕES PARA ABANDONO VOLUNTÁRIO Nacionalidades mais representativas País (1) País (1) Brasil Brasil Roménia Roménia Ucrânia Ucrânia Moldávia Bulgária Venezuela C. Verde C. Verde Angola Fed. Russa Guiné Bissau Angola (1) - Dados reportados a Jul Fonte: SEF 1.2. Medidas Implementadas pelo Estado Membro Ao nível do enquadramento legal e institucional e com vista a cumprir um dos objectivos do programa do Governo - a necessidade de se dotar o Estado de uma abordagem mais pró-activa na temática da imigração bem como o imperativo da igualdade contribuíram para a criação de nova legislação (2), por forma a adoptar mecanismos de admissão e afastamento mais flexíveis e a garantir aos estrangeiros legalmente admitidos um estatuto jurídico uniforme. Trata-se de nova legislação (3) que, a par de contribuir para a luta contra a imigração ilegal, criou um incentivo ao retorno voluntário. Esse incentivo materializou-se através da eliminação da sanção de interdição de entrada, a qual só se passa a aplicar nos casos em que se verifica o afastamento coercivo/expulsão. Existe, igualmente, uma medida de apoio ao regresso voluntário mas, neste caso, os cidadãos estrangeiros, só poderão ser novamente admitidos em território nacional durante o período de três anos após o regresso, se restituírem os montantes recebidos, acrescidos de juros. Com vista a uma maior eficácia na execução de ordens de expulsão, como forma dissuasora da imigração clandestina, para promoção de canais legais de imigração e para a preservação de ordem pública, foram introduzidas uma série de medidas que passam, nomeadamente, por o expulsando ficar sob custódia do SEF para que seja imediatamente executada a decisão de (2) Essa legislação também era necessária para proceder à transposição, para o ordenamento jurídico de directivas comunitárias adoptadas nos últimos anos. (3) Regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, aprovado pela Lei n.º 23/2007, de 04 de Julho. PPA - FRegresso 7/16

8 expulsão (caso não seja garantida a execução imediata, existe a concessão de um prazo para abandono do território nacional, ou a sua colocação no centro de instalação temporária, ou, ainda, pode ficar sob vigilância electrónica). Ao nível das infra-estruturas e serviços, foi recentemente criado o primeiro centro de instalação temporária no Porto, onde são acolhidos estrangeiros e apátridas, cuja permanência em Portugal, por decisão administrativa ou judicial, deva cessar. A par deste centro, há que destacar a promoção da gestão em rede dos espaços equiparados a centros de instalação temporária nos aeroportos. Como também já foi referido, houve um aumento das acções de fiscalização desencadeadas pelo SEF. Ainda neste âmbito e designadamente no que respeita ao retorno voluntário, Portugal tem com a OIM, desde 2005, um Protocolo para o Retorno Voluntário de Imigrantes (PRV), destinado a imigrantes desprovidos de recursos necessários para regressarem ao país de origem. Também em parceria com a OIM está em execução o Projecto SuRRIA (Sustentação do Retorno Rede de Informação e Acolhimento), co-financiado pela Comissão Europeia no âmbito da linha de financiamento RETURN, e que tem como objectivos primordiais, para além do apoio ao regresso, incluir também um pequeno apoio à reintegração no país de origem Alocação de Recursos Nacionais O Estado português em matéria de retorno, voluntário ou coercivo, suporta um custo bastante elevado. Deve-se assinalar a circunstância de Portugal ter uma localização periférica e de não usufruir de muita diversidade a nível de ligações aéreas, o que contribui significativamente para o aumento das despesas e para uma taxa de execução em matéria de regresso relativamente baixa (cerca de 9%). No que concerne ao retorno voluntário, em 2006, foram dispendidos cerca de 233 mil euros. Em 2006, este montante decresceu para cerca de 140 mil euros. PPA - FRegresso 8/16

9 Até Setembro de 2007, o montante dispendido para esta modalidade de regresso cifra-se em cerca de 220 mil euros. Já no que diz respeito ao retorno coercivo, em 2006 foram dispendidos cerca de 582 mil euros e até Julho de 2007 foram registados gastos na ordem dos 307 mil euros. 2. ANÁLISE DAS NECESSIDADES NO ESTADO MEMBRO 2.1. Necessidades do Estado Membro face ao Diagnóstico No quadro da política de imigração, revela-se como factor estrutural a vertente do regresso, a qual, não sendo garantida a sua eficiência, compromete significativamente a viabilidade da estratégia adoptada. A pretendida optimização da gestão de fluxos migratórios e adequado controlo fronteiriço, passa indubitavelmente por medidas consistentes de retorno, que acabam por contribuir para a dissuasão do fenómeno da imigração clandestina. Sucede, porém, que no procedimento de retorno a componente humanitária tem que ser efectivamente salvaguardada e, na medida do possível, incrementada, uma vez que, na maior parte das vezes, coincide com alterações significativas profundas nos projectos de vida inicialmente traçados pelos imigrantes. Daí que se pretenda que a vertente do retorno voluntário seja a primeira opção a ter em conta, devendo ser incentivado em detrimento do retorno coercivo, que deve ser relegado para uma opção residual. Deste modo, impera a necessidade de manter e desenvolver os programas de retorno voluntário, tal como o projecto SuRRIA, ou outros que, nos mesmos moldes ou princípios, venham a surgir. O incentivo ao retornado face a uma nova realidade que se lhe depara no país de origem (ou de acolhimento), assume, aqui, um importante aspecto a considerar, o qual poderá passar, para além de ajuda monetária, por outras medidas de reintegração sócio-cultural nesse país. Só deste modo é que é possível assegurar o carácter duradouro e sustentável das medidas de regresso. No que concerne às fases prévias ao retorno, realça-se a importância da existência de fontes de informação e aconselhamento dos imigrantes por entidades independentes, com PPA - FRegresso 9/16

10 reconhecida credibilidade, de modo a que esses imigrantes sintam que o acesso a essas fontes não virá trazer repercussões prejudiciais na sua situação jurídica/económica. Deste modo, deve acautelar-se que esses cidadãos fiquem cativos de esquemas paralelos, os quais, muitas das vezes, estão associados a redes de imigração ilegal ou trabalho clandestino. Por outro lado, para contemplar as situações em que decorre um procedimento administrativo de retorno, revela-se extremamente necessária a manutenção e aumento uma vez que, igualmente, se prevê o aumento das acções inspectivas e, como consequência, é espectável o avolumar de situações de identificação de imigrantes em situação ilegal do número de instalações de acolhimento temporário, que garantam aos imigrantes condições dignas durante a fase transitória em que está pendente o procedimento de afastamento. Finalmente, de acordo com o que foi supra referido (acerca do aumento das acções inspectivas), revela-se da mais estrutural importância que a política de afastamento coercivo seja planeada de forma integrada e eficaz, sendo os respectivos ónus e encargos adequadamente assegurados, por forma a que não se protele ou frustre a política global de imigração. Salienta-se ainda, a necessidade de melhorar o sistema de informação sobre cidadãos que foram objecto de afastamento, uma vez que há grande probabilidade de reincidência, nomeadamente através do recurso a documentos falsos ou falsificados. Daí que, a utilização da mais recente tecnologia nesta área revela aqui um papel de importância acrescida. 2.2 Objectivos Operacionais definidos pelo Estado Membro para fazer face às necessidades Face às necessidades descritas, constituem objectivos prioritários do Estado membro: Melhoria das condições de acolhimento temporário; Desenvolvimento de programas de retorno voluntário; Promoção de medidas de incentivo ao retorno e reintegração sustentada no país de origem; Apoio à concretização da estratégia de afastamento coercivo definida pelo Estado membro; PPA - FRegresso 10/16

11 Desenvolvimento de sistemas de informação sobre os países de origem; Desenvolvimento de sistemas de informação sobre cidadãos objecto de afastamento e respectiva documentação; Promoção de acções de informação, formação e sensibilização sobre os programas de retorno. 3. ESTRATÉGIAS PARA ATINGIR OS OBJECTIVOS 3.1. PRIORIDADE 1 Apoio aos Estados membros no desenvolvimento de uma abordagem estratégica de gestão dos regressos Pretende-se apostar primordialmente no desenvolvimento de planos de regresso e na sua correspondente gestão, de forma integrada e eficaz, designadamente: Apoio a acções de repatriamento de nacionais de países terceiros para os países de origem, de residência ou de trânsito; Estabelecimento e execução de planos de regresso voluntário assistido; Apoio a medidas de incentivo à reintegração no país de origem, com especial prioridade para os cidadãos mais vulneráveis. A concretização dos objectivos específicos desta prioridade e os progressos alcançados durante o período de realização do Programa serão aferidos, designadamente através do grau de realização dos planos e acções de regresso voluntário e reintegração PRIORIDADE 3 Apoio a instrumentos inovadores (inter)nacionais específicos para a gestão de regressos Pretende-se com o investimento nesta prioridade desenvolver e aprofundar práticas que promovam e facilitem os regressos voluntários, designadamente: Apoiar métodos e modalidades de informação e incentivo ao regresso voluntário; Criar novos instrumentos e estabelecer novos métodos de trabalho que acelerem e tornem mais eficazes os procedimentos relativos ao regresso, em cooperação com as autoridades consulares e os serviços de imigração dos países terceiros envolvidos. PPA - FRegresso 11/16

12 A concretização dos objectivos específicos desta prioridade e os progressos alcançados durante o período de realização do Programa serão aferidos, designadamente através do grau de implementação dos instrumentos e novos métodos de gestão de regressos PRIORIDADE 4 Apoio a normas comunitárias e melhores práticas em matéria de gestão de regressos O objectivo da aposta nesta prioridade é melhorar o conhecimento e a aplicação das normas aplicáveis em matéria de regresso e avaliar as práticas correspondentes. Pretende-se, designadamente: Apoiar acções de informação e divulgação das normas aplicáveis junto dos potenciais destinatários; Apoiar acções de formação dos profissionais que desenvolvam a sua actividade na área do regresso; Avaliar a actividade desenvolvida em matéria de gestão de regressos. A concretização dos objectivos específicos desta prioridade e os progressos alcançados durante o período de realização do Programa serão aferidos, designadamente através do grau de realização das acções de divulgação, formação e avaliação das actividades desenvolvidas na área do regresso. 4. COMPATIBILIDADE COM OUTROS INSTRUMENTOS A programação para o período do Fundo de Regresso enquadra-se plenamente nas prioridades políticas definidas para o sector, designadamente no quadro do Programa do Governo e das prioridades definidas pelo Ministério da Administração Interna em matéria de segurança e combate à imigração ilegal. A compatibilidade e a complementaridade com outros instrumentos a nível nacional e comunitário, bem como a não sobreposição de financiamentos são princípios básicos de gestão, consagrados na legislação nacional aplicável à execução do Fundo e que encontram ilustração ao longo de todas as fases de execução do Programa, designadamente da seguinte forma: PPA - FRegresso 12/16

13 A Comissão Mista, que é o órgão consultivo da Autoridade Responsável do Programa, integra representantes dos membros do Governo com competências na área de intervenção do Fundo e intervém na fase de elaboração da respectiva programação, bem como na fase de aprovação de projectos, tendo especificamente como obrigações, entre outras: o Prestar a informação necessária a que seja assegurada a coerência e complementaridade entre o financiamento do Fundo e outros instrumentos nacionais e comunitários pertinentes; o Emitir pareceres sobre a evolução das prioridades de investimentos nacionais na área de intervenção do Fundo. Nas diversas fases de execução do Programa e nomeadamente nas fases de apresentação de candidaturas e de acompanhamento e controlo dos projectos, a Autoridade Responsável solicita ao titular do pedido ou do financiamento, respectivamente, informação sobre a compatibilidade da acção candidata ou beneficiária com outros instrumentos nacionais ou comunitários e averigua da existência de eventuais sobreposições de financiamento. A Autoridade Responsável representa o Ministério da Administração Interna nos órgãos de acompanhamento do Quadro de Referência Estratégica Nacional para o período 2007/2013, que acompanham a execução dos programas apoiados pelos fundos estruturais. A Autoridade Responsável centraliza, no Ministério da Administração Interna, toda a informação respeitante a projectos ou acções que se candidatem ou beneficiem de qualquer tipo de financiamento comunitário, sendo responsável por assegurar a respectiva coerência e a ausência de qualquer sobreposição de apoios. 5. IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA 5.1. Divulgação do Programa A Autoridade Responsável tornará pública a versão final do Programa, após a respectiva aprovação pela Comissão Europeia, procedendo a uma ampla divulgação do mesmo junto das entidades que intervêm na sua execução e de todas as categorias de potenciais beneficiários. Essa divulgação será também assegurada através da publicação do Programa em site próprio e da disponibilização de exemplares do mesmo. PPA - FRegresso 13/16

14 5.2. Implementação do Princípio da Parceria A preparação do Programa é precedida de uma ampla consulta junto de um vasto conjunto de parceiros, cuja área de competência ou de acção se desenvolve na área de intervenção do Fundo. Esse conjunto de parceiros engloba autoridades e organismos públicos, organizações internacionais, organizações não governamentais e outras entidades representativas da sociedade civil. Aquando do início da preparação do Programa, a Autoridade Responsável convoca e promove reuniões abertas com os referidos parceiros, solicitando o respectivo contributo, designadamente para efeitos do diagnóstico da situação nacional e da definição de necessidades e objectivos para a área de intervenção do Fundo. Os parceiros são posteriormente chamados a participar nas sucessivas fases de elaboração do Programa, até o mesmo ser submetido à aprovação da tutela política. O mesmo procedimento será desenvolvido aquando da reanálise intercalar do Programa. PPA - FRegresso 14/16

15 6. PLANO FINANCEIRO INDICATIVO 6.1 Contribuição Comunitária Quadro Financeiro Programa Plurianual - Draft do Plano Financeiro Quadro 1: Contribuição Comunitária Estado Membro: PORTUGAL Fundo: Fundo Europeu de Regresso (em mil euros - preços correntes) TOTAL Prioridade 1 606,44 665,24 803, , , , ,83 Prioridade 3 80,86 88,70 107,11 147,43 205,51 241,03 870,64 Prioridade 4 121,29 133,05 160,67 221,15 308,27 361, ,97 Assistência Técnica 93,12 99,02 112,88 92,68 116,88 131,68 646,26 TOTAL 901,70 986, , , , , ,70 PPA - FRegresso 15/16

16 6.2 PLANO FINANCEIRO GLOBAL Programa Plurianual - Draft do Plano Financeiro Quadro 2: Plano Financeiro Global Estado Membro: PORTUGAL Fundo: Fundo Europeu de Regresso (em mil euros - preços correntes) TOTAL Contribuição Comunitária 901,70 986, , , , , ,70 Financiamento Público Nacional 300,57 328,67 394,67 522,33 724,00 847, ,57 Financiamento Privado 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL 1.202, , , , , , ,27 % Contribuição Comunitária 75% 75% 75% 75% 75% 75% 75% PPA - FRegresso 16/16

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE)

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) Comissão Europeia Direcção-Geral da Justiça, da Liberdade e da Segurança Unidade B/4 Fundo Europeu para os Refugiados B-1049 Bruxelas Estado-Membro: PORTUGAL

Leia mais

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira PG 02 NOTA JUSTIFICATIVA O presente regulamento promove a qualificação das

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

Junta de Freguesia de Ançã

Junta de Freguesia de Ançã REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS ÀS ACTIVIDADES DAS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS, RECREATIVAS E CULTURAIS DA FREGUESIA DE ANÇÃ A importância do associativismo para o desenvolvimento harmonioso da freguesia

Leia mais

Casa do Direito, Abre essa porta!

Casa do Direito, Abre essa porta! Casa do Direito, Abre essa porta! Apresentação do Projecto Organização Actividades Decreto-lei nº62/2005 de 10 de Outubro Garantir a protecção e o exercício dos direitos do cidadão bem como a observância

Leia mais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Aviso Apresentação de Candidaturas Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º. Legislação Portaria n.º 542/2007, de 30 de Abril Publicado no D.R., n.º 83, I Série, de 30 de Abril de 2007 SUMÁRIO: Aprova os Estatutos do Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P.. TEXTO: O Decreto-Lei

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal concretizado, designadamente através de políticas de desenvolvimento cultural,

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Objecto O presente regulamento interno destina-se a definir e dar a conhecer os princípios a que obedece a constituição,

Leia mais

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010)

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) I. Introdução O espectro radioeléctrico é um recurso

Leia mais

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores Aprovadas pelo Conselho de Acção Social do IPVC em 1 de Fevereiro de 2011 Serviços de Acção Social do IPVC Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores O Conselho de Acção Social do Instituto Politécnico

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR

MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR Entre O Primeiro Outorgante, A Administração Regional de Saúde de. IP, adiante

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA. Projecto de Norma Regulamentar - Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA. Projecto de Norma Regulamentar - Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 4/2010 Projecto de Norma Regulamentar - Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões 26 de Maio de 2010 1. INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO O

Leia mais

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PROGRAMA OPERACIONAL DA 2014-2020 (MADEIRA 14-20) EIXO PRIORITÁRIO 3 Reforçar a Competitividade das Empresas PRIORIDADE DE INVESTIMENTO (PI) 3.b Desenvolvimento

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 DOIS CONCEITOS FUNDAMENTAIS «área de reabilitação urbana» - cuja delimitação pelo município

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA. Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA. Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril Estatuto Orgânico da Direcção de Eficácia da Assistência Externa O Estatuto

Leia mais

Ministério da Ciência e Tecnologia

Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério da Ciência e Tecnologia Conselho de Ministros DECRETO nº.../07 de... de... Considerando que as aplicações pacíficas de energia atómica assumem cada vez mais um papel significativo no desenvolvimento

Leia mais

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Consulta pública Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos - Fundo Sísmico - Fundo de Solidariedade Outubro de 2010 1 ÍNDICE 1. Enquadramento

Leia mais

1.º MÉRITO DO PROJECTO

1.º MÉRITO DO PROJECTO SISTEMA DE APOIO A ENTIDADES DO SISTEMA CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO NACIONAL CRITÉRIOS DE SELECÇÃO O Regulamento do Sistema de Apoio a Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional definiu as regras

Leia mais

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira 1 de 9 Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira PREÂMBULO O Hospital Vila Franca de

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal nas áreas da cultura, da acção social, das actividades

Leia mais

AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo

AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo Dezembro de 2009 SUMÁRIO EXECUTIVO A presente avaliação tem por objecto a Cooperação Portuguesa com

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional Cabe ao Estado estabelecer as políticas necessárias para melhorar o desenvolvimento económico

Leia mais

PARECER N.º 175/CITE/2009

PARECER N.º 175/CITE/2009 PARECER N.º 175/CITE/2009 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Despedimento colectivo

Leia mais

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento EDITAL Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento A difusão de informação e do conhecimento tem um papel fundamental na concretização de projectos inovadores e com grande

Leia mais

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões 1. Introdução A mensuração, mitigação e controlo do nível de risco assumido pelos investidores institucionais (e

Leia mais

PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. 1) Objecto e finalidades da revisão do regime jurídico da avaliação:

PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. 1) Objecto e finalidades da revisão do regime jurídico da avaliação: PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA E DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO 1) Objecto e finalidades da revisão do regime jurídico da avaliação:

Leia mais

REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE CURSOS DE FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO ISA

REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE CURSOS DE FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO ISA REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE CURSOS DE FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA NO ISA Preâmbulo É cada vez mais consensual a importância estratégica que as pessoas (vulgarmente chamadas de recursos humanos) desempenharão

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

Fondo Europeo de Desarrollo Regional

Fondo Europeo de Desarrollo Regional Anúncio da Autoridade de Gestão (Vice-secretaria da Economia e Assuntos Económicos com a União Europeia do Governo das Canárias), pelo qual se dá publicidade à primeira convocatória do Programa Operacional

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO INTERNO Preâmbulo A Rede Social assenta numa estratégia participada de planeamento, que procura racionalizar e conferir maior eficácia, quer à intervenção dos agentes na aplicação das medidas,

Leia mais

REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA. Capítulo I. Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas. Artigo 1º.

REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA. Capítulo I. Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas. Artigo 1º. REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA Capítulo I Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas Artigo 1º (Objecto) O Presente Regulamento tem por objecto a fixação das condições de

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 140/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 140/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 140/XII Exposição de Motivos A reorganização dos sectores das águas e dos resíduos é um dos grandes desafios a que o Governo se propõe, em vista da resolução de problemas ambientais

Leia mais

REGULAMENTO DE INCENTIVO À CRIAÇÃO DE EMPREGO Iniciativa Emprego Já

REGULAMENTO DE INCENTIVO À CRIAÇÃO DE EMPREGO Iniciativa Emprego Já REGULAMENTO DE INCENTIVO À CRIAÇÃO DE EMPREGO Iniciativa Emprego Já Nota Justificativa O combate ao flagelo do desemprego é uma das preocupações que deve nortear a gestão municipal, uma vez que é na criação

Leia mais

Regulamento de Apoio à Mobilidade e Intercâmbio Cultural

Regulamento de Apoio à Mobilidade e Intercâmbio Cultural Regulamento de Apoio à Mobilidade e Intercâmbio Cultural Preâmbulo A Câmara Municipal de Nordeste tem vindo a apoiar ao longo dos anos de forma directa e organizada toda a actividade cultural no concelho

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO

TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO Entidade Beneficiária Principal: Acrónimo e Designação do Projecto: Referência PAD 2003-2006: Considerando que, por despacho do Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro, foi aprovada

Leia mais

URBAN II Em apoio do comércio e do turismo

URBAN II Em apoio do comércio e do turismo [Página 1 capa] Utilizar da melhor forma os fundos estruturais URBAN II Em apoio do comércio e do turismo O que é e sugestões para candidaturas a projectos bem sucedidas Com esta publicação, a DG Empresa

Leia mais

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA A UNIVERSIDADE DAS NAÇÕES UNIDAS RELATIVO À CRIAÇÃO, FUNCIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DA

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA A UNIVERSIDADE DAS NAÇÕES UNIDAS RELATIVO À CRIAÇÃO, FUNCIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DA ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A UNIVERSIDADE DAS NAÇÕES UNIDAS RELATIVO À CRIAÇÃO, FUNCIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE OPERACIONAL DE GOVERNAÇÃO ELETRÓNICA ORIENTADA PARA POLÍTICAS DA UNIVERSIDADE

Leia mais

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI)

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Nº 03 / SAFPRI / 2009 SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) CONSTITUIÇÃO OU REFORÇO DE FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (FCR) PROJECTOS FASE

Leia mais

Decreto n.º 196/76 de 17 de Março

Decreto n.º 196/76 de 17 de Março Decreto n.º 196/76 de 17 de Março Considerando a profunda reconversão por que passa a Administração Pública em ordem a adaptá-la às finalidades prosseguidas pelo processo revolucionário em curso; Considerando

Leia mais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais Programa Horizon 2020 Fonte: Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece as Regras de Participação e Difusão relativas ao «Horizonte 2020 Programa-Quadro de Investigação

Leia mais

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006)

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) PREÂMBULO O presente regulamento define as normas relacionadas com a actividade financeira a observar

Leia mais

circular ifdr Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à decisão de aprovação do projeto pela Comissão Europeia SÍNTESE

circular ifdr Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à decisão de aprovação do projeto pela Comissão Europeia SÍNTESE N.º 02/2013 Versão n.º 01.0 Data de aprovação: 2013/09/30 Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à Elaborada por: Unidade de Certificação SÍNTESE A presente Circular atualiza

Leia mais

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro Permitam-me uma primeira palavra para agradecer à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas pelo amável convite que

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE 07 de abril de 2015 REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Foi publicada no passado dia 27 de fevereiro a Portaria n.º 57-A/2015 que aprova o Regulamento Específico

Leia mais

Área Metropolitana do. Porto 2007-2013. Programa Territorial de Desenvolvimento. Optimização da Gestão de Resíduos Sólidos

Área Metropolitana do. Porto 2007-2013. Programa Territorial de Desenvolvimento. Optimização da Gestão de Resíduos Sólidos Área Metropolitana do Porto 2007-2013 Programa Territorial de Desenvolvimento Optimização da Gestão de Resíduos Sólidos Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas - AMP - RS/1/2009

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando a vontade comum do

Leia mais

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Estudo da Sustentabilidade das Empresas Recém Criadas Produção apoiada pelo Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo Estado

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARECER JOIN(2012}39 a Proposta Conjunta de DECISÃO DO CONSELHO relativa às regras de execução pela União da Cláusula de solidariedade 1 ASSEMBLEIA

Leia mais

PROMOÇÃO TURISMO 2020 Protocolo de Cooperação. Turismo de Portugal Confederação do Turismo Português

PROMOÇÃO TURISMO 2020 Protocolo de Cooperação. Turismo de Portugal Confederação do Turismo Português PROMOÇÃO TURISMO 2020 Protocolo de Cooperação Turismo de Portugal Confederação do Turismo Português Lisboa, 25 de fevereiro 2015 1 Considerando que: 1. O Turismo é uma atividade estratégica para a economia

Leia mais

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante

Leia mais

REGULAMENTO. Contratação de doutorados para o Sistema Científico e Tecnológico Nacional

REGULAMENTO. Contratação de doutorados para o Sistema Científico e Tecnológico Nacional REGULAMENTO Contratação de doutorados para o Sistema Científico e Tecnológico Nacional O programa do XVII Governo Constitucional e o seu Compromisso com a Ciência apontam o rápido desenvolvimento científico

Leia mais

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei: 1 Gabinete do Prefeito LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015 Institui o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas, cria a Comissão Gestora de Parcerias Público-Privadas de Goiânia e dá outras providências.

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL

DECLARAÇÃO AMBIENTAL C Â M A R A M U N I C I P A L D E S I N E S DECLARAÇÃO AMBIENTAL Atento ao parecer das entidades consultadas e às conclusões da Consulta Pública, relativos ao procedimento de Avaliação Ambiental Estratégica

Leia mais

Número de acções detidas detidas indirectamente % Total sobre o capital. directamente

Número de acções detidas detidas indirectamente % Total sobre o capital. directamente Estrutura Capital Salvo se indicação em contrário, as respostas reportam à situação a 31 de Dezembro do ano #### Contacto da sociedade para esclarecimento: Nome Telefone E mail Quesito Identificação da

Leia mais

01. Missão, Visão e Valores

01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 06 Missão, Visão e Valores Missão A missão do ICP-ANACOM reflecte a sua razão de ser, concretizada nas actividades que oferece à sociedade para satisfazer

Leia mais

e) A sustentação das vertentes científica e técnica nas actividades dos seus membros e a promoção do intercâmbio com entidades externas.

e) A sustentação das vertentes científica e técnica nas actividades dos seus membros e a promoção do intercâmbio com entidades externas. ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DISTRIBUIÇÃO E DRENAGEM DE ÁGUAS Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Natureza 1. A Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA) é uma associação sem fins

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 182/IX

PROJECTO DE LEI N.º 182/IX PROJECTO DE LEI N.º 182/IX APROVA MEDIDAS COM VISTA À MODERNIZAÇÃO DO REGIME DA REALIZAÇÃO DE DESPESAS PÚBLICAS COM LOCAÇÃO E AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Exposição

Leia mais

Regulamento de Acesso à Medida 7.1 - Desenvolvimento de Centros de Competências em TIC" Programa Operacional Sociedade do Conhecimento

Regulamento de Acesso à Medida 7.1 - Desenvolvimento de Centros de Competências em TIC Programa Operacional Sociedade do Conhecimento Regulamento de Acesso à Medida 7.1 - Desenvolvimento de Centros de Competências em TIC" Programa Operacional Sociedade do Conhecimento PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Despacho Sob proposta do Gestor

Leia mais

Reunião Nacional das Comissões de Ética PERSPECTIVAS FUTURAS DA INVESTIGAÇÃO CLÍNICA EM PORTUGAL

Reunião Nacional das Comissões de Ética PERSPECTIVAS FUTURAS DA INVESTIGAÇÃO CLÍNICA EM PORTUGAL Reunião Nacional das Comissões de Ética PERSPECTIVAS FUTURAS DA INVESTIGAÇÃO CLÍNICA EM PORTUGAL Recursos Humanos Financiamento Condições Legais: Lei de Investigação Clínica Fundo para a Investigação em

Leia mais

INVESTIMENTO PRIVADO AGOSTO 2011

INVESTIMENTO PRIVADO AGOSTO 2011 AGOSTO 2011 O Papel da Iniciativa Privada tem sido crescente Reconhece-se que isso tem contribuído para que os transportes cumpram melhor os objectivos essenciais a que se destinam. Considera-se como objectivo

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Leiria A.1.a. Identificação

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando as orientações políticas

Leia mais

RELATÓRIO DOS TRABALHOS DA 1ª COMISSÃO EM MATÉRIA DE COMBATE AO TRÁFICO DE SERES HUMANOS

RELATÓRIO DOS TRABALHOS DA 1ª COMISSÃO EM MATÉRIA DE COMBATE AO TRÁFICO DE SERES HUMANOS RELATÓRIO DOS TRABALHOS DA 1ª COMISSÃO EM MATÉRIA DE COMBATE AO TRÁFICO DE SERES HUMANOS Os peritos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, reunidos em sessões de trabalho

Leia mais

Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE)

Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE) Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE) Sob proposta da Directora do CIEP-UE, com parecer favorável da Assembleia de Representantes da Escola de

Leia mais

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11 MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11 PREÂMBULO Compete ao município promover acções de interesse municipal, de âmbito cultural, social, recreativo e outros, e exercer um papel dinamizador junto

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa ANA Aeroportos de Portugal, S.A. Missão, Visão e Valores Missão da ANA A ANA - Aeroportos de Portugal, SA tem como missão gerir de forma eficiente as infraestruturas aeroportuárias

Leia mais

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Publicado no DOE(Pa) de 02.04.13. Institui o Programa de Parcerias Público-Privadas PPP/PA e regulamenta o Conselho Gestor de Parcerias Público- Privadas do Estado

Leia mais

EIXO 1 COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EM CONTÍNUO N.

EIXO 1 COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EM CONTÍNUO N. EIXO 1 COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO REGULAMENTO ESPECÍFICO: SISTEMA DE APOIO A ÁREAS DE ACOLHIMENTO EMPRESARIAL E LOGÍSTICA AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EM

Leia mais

POLÍTICA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO

POLÍTICA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DOS TITULARES DE FUNÇÕES ESSENCIAIS DA POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, S.A. ( PGA ) Introdução A presente Política

Leia mais

Boas Práticas em matéria de cobrança de Contribuicões na Seguranca Social

Boas Práticas em matéria de cobrança de Contribuicões na Seguranca Social Boas Práticas em matéria de cobrança de Contribuicões na Seguranca Social Fabio Durán Valverde Organizacão Internacional do Trabalho OIT / STEP Portugal Curso sobre Seguro Social Maputo, Moçambique, de

Leia mais

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exmas. e Exmos. Deputados, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional,

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exmas. e Exmos. Deputados, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional, Ilhas da Coesão Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional, As Ilhas da Coesão são um conceito recentemente introduzido no dicionário

Leia mais

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL A Rede Social pretende constituir um novo tipo de parceria entre entidades públicas e privadas

Leia mais

Projectos de I&DT Empresas Individuais

Projectos de I&DT Empresas Individuais 1 Projectos de I&DT Empresas Individuais Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT) Projectos de I&DT Empresas Dezembro de 2011 2 s Enquadramento Aviso n.º 17/SI/2011

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ CAPÍTULO I Disposições Comuns Artigo 1.º Lei Habilitante O presente

Leia mais

CONSELHO DE MINISTROS

CONSELHO DE MINISTROS CONSELHO DE MINISTROS Decreto n," 20/82 de 17 de Abril Considerando que o Congresso do MPLA - Partido do Trabalho definiu a formação de quadros como fundamental, dada a necessidade de dotar a República

Leia mais

NOTA INFORMATIVA. O acompanhamento e a monitorização técnica da execução do Compromisso cabe ao Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI).

NOTA INFORMATIVA. O acompanhamento e a monitorização técnica da execução do Compromisso cabe ao Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI). NOTA INFORMATIVA Execução do Compromisso para a Competitividade Sustentável do Sector da Construção e do Imobiliário, celebrado entre o Governo e a CPCI Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário,

Leia mais

Portaria n.º 1254/2009, de 14/10 - Série I, n.º 199

Portaria n.º 1254/2009, de 14/10 - Série I, n.º 199 Regulamenta o envio, por via electrónica, do requerimento de isenção de impostos, emolumentos e outros encargos legais, previsto no n.º 6 do artigo 60.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, no momento do

Leia mais