ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 10 de outubro de 2013 (*)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 10 de outubro de 2013 (*)"

Transcrição

1 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 10 de outubro de 2013 (*) «Segurança social Regulamento (CEE) n. 1408/71 Artigo 28., n. 2, alínea b) Prestações de seguro de saúde Titulares de pensões de velhice em vários Estados-Membros Residência noutro Estado-Membro Concessão de prestações em espécie no Estado de residência Encargo das prestações Estado-Membro a cuja legislação o titular esteve sujeito durante o maior período de tempo Conceito» No processo C-321/12, que tem por objeto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 267. TFUE, apresentado pelo Centrale Raad van Beroep (Países Baixos), por decisão de 27 de junho de 2012, entrado no Tribunal de Justiça em 2 de julho de 2012, no processo F. van der Helder, D. Farrington contra College voor zorgverzekeringen, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção), composto por: M. Ilešič, presidente de secção, C. G. Fernlund, A. Ó Caoimh (relator), C. Toader e E. Jarašiūnas, juízes, advogado-geral: N. Wahl, secretário: M. Ferreira, administradora principal, vistos os autos e após a audiência de 18 de abril de 2013, vistas as observações apresentadas: em representação de F. van der Helder, pelo próprio e por W. Wehmeijer, advocaat, em representação de D. Farrington, pelo próprio, em representação do College voor zorgverzekeringen, por M. Mulder e K. Siemeling, advocaat, em representação do Governo neerlandês, por K. Bulterman e C. Wissels, na qualidade de agentes,

2 em representação do Governo estónio, por M. Linntam, na qualidade de agente, em representação do Governo finlandês, por S. Hartikainen, na qualidade de agente, em representação do Governo sueco, por S. Johannesson e C. Meyer-Seitz, na qualidade de agentes, em representação do Governo do Reino Unido, por H. Walker e C. Murrell, na qualidade de agentes, assistidos por R. Palmer e J. Coppel, barristers, em representação da Comissão Europeia, por M. van Beek e V. Kreuschitz, na qualidade de agentes, ouvidas as conclusões do advogado-geral na audiência de 19 de junho de 2013, profere o presente Acórdão 1 O pedido de decisão prejudicial tem por objeto a interpretação do artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento (CEE) n. 1408/71 do Conselho, de 14 de junho de 1971, relativo à aplicação dos regimes de segurança social aos trabalhadores assalariados, aos trabalhadores não assalariados e aos membros da sua família que se deslocam no interior da Comunidade, na sua versão alterada e atualizada pelo Regulamento (CE) n. 118/97 do Conselho, de 2 de dezembro de 1996 (JO 1997, L 28, p. 1), conforme alterado pelo Regulamento (CE) n. 1992/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de dezembro de 2006 (JO L 392, p. 1, a seguir «Regulamento n. 1408/71»). 2 Este pedido foi apresentado no âmbito de um litígio que opõe F. van der Helder e D. Farrington ao College voor zorgverzekeringen (Conselho do Seguro de Saúde, a seguir «CVZ») a propósito do pagamento de contribuições para o regime legal obrigatório de seguro de saúde vigente nos Países Baixos. Quadro jurídico Direito da União 3 O artigo 1. do Regulamento n. 1408/71, sob a epígrafe «Definições», dispõe: «Para efeitos de aplicação do presente regulamento: [ ] «j) O termo legislação designa, em relação a cada Estado-Membro, as leis, os regulamentos, as disposições estatutárias e quaisquer outras medidas de execução, existentes ou futuras, respeitantes aos ramos e regimes de

3 segurança social previstos nos n. os 1 e 2[ ] do artigo 4., ou as prestações especiais de caráter não contributivo referidas no n. 2-A do artigo 4. ; [ ] r) a expressão períodos de seguro designa os períodos de contribuições, de emprego ou de atividade não assalariada definidos ou considerados como períodos de seguro pela legislação ao abrigo da qual foram cumpridos, bem como quaisquer períodos equiparados na medida em que sejam considerados por essa legislação como equivalentes a períodos de seguro[ ]» 4 O artigo 4. deste regulamento, sob a epígrafe «Âmbito de aplicação material», dispõe, no seu n. 1: «O presente regulamento aplica-se a todas as legislações relativas aos ramos de segurança social que respeitem a: a) Prestações de doença e de maternidade; b) Prestações de invalidez, incluindo as que são destinadas a manter ou a melhorar a capacidade de ganho; c) Prestações de velhice; d) Prestações de sobrevivência; e) Prestações por acidente de trabalho e por doença profissional; f) Subsídios por morte; g) Prestações de desemprego; h) Prestações familiares.» 5 O título III do referido regulamento contém as disposições especiais relativas às diferentes categorias de prestações. O capítulo 1 do título III do mesmo regulamento diz respeito às prestações de doença e de maternidade. A secção 5 deste capítulo, sob a epígrafe «Titulares de pensões ou de rendas e membros da sua família», abrange os artigos 27. a 34. do Regulamento n. 1408/71. 6 O artigo 27. deste regulamento, sob a epígrafe «Pensões ou rendas devidas por força da legislação de vários Estados-Membros, quando houver direito às prestações no país de residência», tem a seguinte redação: «O titular de pensões ou de rendas devidas por força das legislações de dois ou mais Estados-Membros, designadamente por força da legislação do Estado-Membro em cujo território reside, e que tenha direito às prestações ao abrigo da legislação deste último Estado-Membro, tendo em conta, se for caso disso, o disposto no artigo 18. e no Anexo VI, bem como os membros da sua família beneficiam dessas prestações por parte e a cargo da instituição do lugar de

4 residência, como se o interessado fosse titular de uma pensão ou de uma renda devida ao abrigo unicamente da legislação deste último Estado-Membro.» 7 O artigo 28. do referido regulamento, sob a epígrafe «Pensões ou rendas devidas por força da legislação de um único ou de vários Estados, quando não houver direito às prestações no país de residência», dispõe: «1. O titular de uma pensão ou de uma renda devida por força da legislação de um Estado-Membro ou de pensões ou de rendas devidas ao abrigo das legislações de dois ou mais Estados-Membros, que não tenha direito às prestações ao abrigo da legislação do Estado-Membro em cujo território reside, beneficia[,] no entanto, dessas prestações, para si próprio e para os membros da sua família, desde que a tal tivesse direito por força da legislação do Estado-Membro ou de, pelo menos, um dos Estados-Membros competentes em matéria de pensões, se residisse no território do Estado em causa, tendo em conta, se for caso disso, o disposto no artigo 18. e no Anexo VI. As prestações são concedidas nas seguintes condições: a) As prestações em espécie são concedidas pela instituição do lugar de residência, a cargo da instituição referida no n. 2, como se o interessado fosse titular de uma pensão ou de uma renda por força da legislação do Estado em cujo território reside e tivesse direito às prestações em espécie; [ ] 2. Nos casos previstos no n. 1, o encargo das prestações em espécie cabe à instituição determinada em conformidade com as seguintes regras: [ ] b) Se o titular tiver direito às referidas prestações por força das legislações de dois ou mais Estados-Membros, o encargo cabe à instituição competente do Estado-Membro nos termos de cuja legislação o titular esteve sujeito durante o maior período de tempo; se a aplicação desta regra tiver por efeito a atribuição do encargo das prestações a várias instituições, o referido encargo cabe à instituição que aplique a legislação à qual o titular esteve sujeito em último lugar.» 8 O artigo 28. -A do mesmo regulamento, sob a epígrafe «Pensões ou rendas devidas por força da legislação de um único ou de vários Estados-Membros que não sejam o país de residência, quando houver direito às prestações em espécie neste último país», prevê: «Se o titular de uma pensão ou de uma renda devida por força da legislação de um Estado-Membro, ou de pensões ou de rendas devidas por força das legislações de dois ou mais Estados-Membros, residir no território de um Estado-Membro, nos termos de cuja legislação o direito às prestações em espécie não esteja dependente de condições de seguro ou de emprego e ao abrigo de cuja legislação não seja devida qualquer pensão ou renda, o encargo das prestações em espécie que forem concedidas àquele titular bem como aos membros da sua família cabe à instituição de um dos Estados-Membros competentes em matéria de pensões, determinada nos termos do n. 2 do artigo 28., desde que o referido titular e os membros da

5 sua família tivessem direito a essas prestações em espécie por força da legislação aplicada por aquela instituição se residissem no território do Estado-Membro em que se encontra essa instituição.» 9 O artigo 33. do Regulamento n. 1408/71, sob a epígrafe «Contribuições a cargo dos titulares de pensões ou de rendas», dispõe: «1. A instituição de um Estado-Membro, devedora de uma pensão ou renda, que aplique uma legislação que preveja a dedução de contribuições a cargo do titular de uma pensão ou de uma renda destinada ao financiamento das prestações de doença e de maternidade, fica autorizada a efetuar essa dedução, calculada em conformidade com a legislação em causa, da pensão ou renda por ela devida, desde que as prestações concedidas por força dos artigos 27., 28., 28. -A, 29., 31. e 32. estejam a cargo de uma instituição do referido Estado-Membro. 2. Quando, nos casos previstos no artigo 28. -A, o titular de uma pensão ou de uma renda está sujeito, pelo facto da sua residência, a contribuições ou retenções equivalentes para cobertura das prestações de doença e de maternidade por força da legislação do Estado-Membro em cujo território reside, essas contribuições não são exigíveis.» 10 Em conformidade com o artigo 36., n. 1, deste regulamento, as prestações em espécie concedidas pela instituição de um Estado-Membro, por conta da instituição de outro Estado-Membro, nomeadamente nos termos das disposições dos artigos 28., 28. -A e 33. do referido regulamento, são reembolsadas integralmente. 11 O artigo 95. do Regulamento (CEE) n. 574/72 do Conselho, de 21 de março de 1972, que estabelece as modalidades de aplicação do Regulamento n. 1408/71, na sua versão alterada e atualizada pelo Regulamento n. 118/97, conforme alterado pelo Regulamento (CE) n. 1223/98 do Conselho, de 4 de junho de 1998 (JO L 168, p. 1), dispõe que o montante das prestações em espécie concedidas nos termos do artigo 28. e do artigo 28. -A do Regulamento n. 1408/71 é reembolsado pelas instituições competentes às instituições que concederam as referidas prestações, com base num montante fixo tão próximo, quanto possível, das despesas efetivas, cujas regras de cálculo são definidas por esta disposição. Direito neerlandês 12 Antes de 1 de janeiro de 2006, a Lei do fundo do seguro de saúde (Ziekenfondswet, a seguir «ZFW») estabelecia um regime legal obrigatório de seguro de saúde apenas para os trabalhadores assalariados com um rendimento inferior a um determinado limite. Em contrapartida, as pessoas não abrangidas por esse regime, para disporem de uma cobertura do risco de doença, tinham de celebrar contratos de seguro privado com uma companhia de seguros. 13 Este regime legal obrigatório era igualmente aplicável, sob certas condições, aos não residentes titulares de uma pensão ao abrigo da Lei geral das pensões de velhice (Algemene Ouderdomswet, a seguir «AOW») ou de uma renda ao abrigo da Lei do seguro de incapacidade para o trabalho (Wet op de arbeidsongeschiktheidsverzekering).

6 14 A partir de 1 de janeiro de 2006, a Lei do seguro de saúde (Zorgverzekeringswet, a seguir «ZVW», cuja versão aplicável ao presente caso é a de 1 de agosto de 2008) institui um regime legal obrigatório de seguro de saúde para todas as pessoas que residam ou trabalhem nos Países Baixos. 15 O artigo 69. desta lei tem a seguinte redação: «1. Os residentes no estrangeiro que, por aplicação de um regulamento do Conselho das Comunidades Europeias, por aplicação de um regulamento adotado ao abrigo do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu ou de uma convenção em matéria de segurança social, têm direito, em caso de necessidade, a cuidados de saúde ou ao reembolso dos respetivos custos, nos termos previstos na legislação da segurança social do Estado em que residem, devem efetuar uma comunicação nesse sentido ao [CVZ], exceto se estiverem sujeitos a inscrição obrigatória no seguro de saúde nos termos da presente lei. 2. As pessoas referidas no [n. 1] ficam sujeitas ao pagamento de uma contribuição, de montante a definir por decreto ministerial. Uma fração da referida contribuição, a definir nesse decreto, será considerada prémio de seguro de saúde para efeitos da aplicação da Lei relativa aos prémios de seguros de saúde [(Wet op de zorgtoeslag)]. [ ]. 4. Compete ao [CVZ] assegurar a aplicação do disposto no [n. 1] e das normas internacionais nele referidas, assim como decidir da liquidação e cobrança da contribuição a que se refere o [n. 2] [...]» 16 Além disso, tanto antes como depois de 1 de janeiro de 2006, a Lei geral dos encargos especiais de saúde (Algemene wet bijzondere ziektekosten) protege toda a população contra o risco de encargos especiais de saúde, como, nomeadamente, os riscos não cobertos pela ZFW e pela ZVW ou por um seguro privado. Litígio no processo principal e questão prejudicial 17 F. van der Helder é um cidadão neerlandês reformado que reside em França desde Ao longo da sua carreira profissional, residiu e trabalhou em vários Estados-Membros. Desde agosto de 1997, nos termos da legislação neerlandesa, recebe uma pensão ao abrigo da AOW. O montante dessa pensão corresponde a 43 anos completos de seguro nesse Estado-Membro. Esses direitos foram adquiridos, em parte, com base na residência e, em parte, com base numa inscrição no regime de seguro voluntário. Além disso, F. van der Helder recebe uma pensão de velhice atribuída ao abrigo da legislação da República da Finlândia, onde esteve inscrito entre 1980 e É igualmente beneficiário de uma pensão de velhice com base na legislação do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte. 18 D. Farrington é um cidadão britânico reformado que reside em Espanha desde maio de Ao longo da sua carreira profissional, residiu e trabalhou em vários Estados-Membros, designadamente no Reino Unido e nos Países Baixos. Desde

7 abril de 2006, recebe, ao abrigo da legislação neerlandesa, uma pensão de velhice nos termos da AOW. O montante dessa pensão corresponde a 35 anos completos de inscrição no regime de seguro desse Estado-Membro. Além disso, D. Farrington recebe uma pensão de velhice ao abrigo da legislação do Reino Unido, onde trabalhou entre 1957 e Até 1 de janeiro de 2006, nem F. van der Helder nem D. Farrington eram obrigados a estar inscritos no regime legal de seguro de saúde neerlandês. Estavam abrangidos por um seguro de saúde privado. Em contrapartida, quando residiam nos Países Baixos, tanto F. van der Helder como D. Farrington estiveram segurados por força da Lei geral dos encargos especiais de saúde. 20 Na sequência da entrada em vigor da ZVW, em 1 de janeiro de 2006, o CVZ considerou que, uma vez que, se tivessem residido nos Países Baixos, F. van der Helder e D. Farrington beneficiariam do regime legal obrigatório de seguro de saúde previsto pela ZVW e dado que não têm direito a uma pensão de velhice no seu Estado-Membro de residência e que, ao longo das suas carreiras profissionais, estiveram sujeitos durante o maior período de tempo à legislação neerlandesa em matéria de segurança social, beneficiam das prestações em espécie no seu Estado-Membro de residência, suportadas pelos Países Baixos, em conformidade com os artigos 28. e 28. -A do Regulamento n. 1408/ Do mesmo modo, o CVZ decidiu proceder, nas pensões e rendas pagas a F. van der Helder e a D. Farrington, à retenção do montante da contribuição prevista no artigo 69. da ZVW para o regime legal obrigatório de seguro de saúde instituído por esta lei. 22 Chamado a pronunciar-se sobre o recurso interposto por F. van der Helder e D. Farrington das decisões proferidas em primeira instância pelo Rechtbank Amsterdam, o Centrale Raad van Beroep observa que, dado que os recorrentes no processo principal têm direito a pensões em, pelo menos, dois Estados-Membros, é a instituição competente do Estado-Membro a cuja «legislação» aqueles, enquanto titulares destas pensões, estiveram sujeitos durante o maior período de tempo que deve assumir o encargo das prestações em espécie, por força do artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento n. 1408/ Esse órgão jurisdicional considera que o conceito de «legislação» pode ser objeto de, pelo menos, três interpretações diferentes. 24 Segundo a primeira interpretação, sustentada por F. van der Helder e D. Farrington, o referido conceito abrange a legislação relativa às prestações de doença e de maternidade. Ora, embora F. van der Helder e D. Farrington não contestem ter trabalhado durante o maior período de tempo nos Países Baixos e terem estado sujeitos durante o maior período de tempo à legislação neerlandesa em matéria de segurança social, em contrapartida nunca estiveram inscritos no regime legal de seguro de saúde nos Países Baixos ou, em qualquer caso, estiveram inscritos nesse regime durante um período mais curto do que aquele em que estiveram cobertos pelo seguro de saúde noutros Estados-Membros. No caso vertente, os Estados-Membros aos quais incumbia o encargo das prestações em espécie no Estado de residência eram pois, respetivamente, a Finlândia e o Reino

8 Unido. Esta interpretação foi acolhida pelo Regeringsrätten (Supremo Tribunal Administrativo) (Suécia) no acórdão n , de 14 de dezembro de 2011, Wehmeyer. Se este raciocínio fosse acolhido, seria importante saber se, para determinar a «legislação» do Estado-Membro a que os recorrentes no processo principal estiveram sujeitos durante mais tempo, deve ser tomado em consideração apenas o regime legal de seguro de saúde ou também o seguro de saúde e de maternidade no seu conjunto. 25 Em conformidade com a segunda interpretação, defendida pelo Rechtbank Amsterdam e preferida pelo órgão jurisdicional de reenvio, o conceito de «legislação» refere-se ao seguro de velhice que constitui a base da reforma atual dos interessados. Esta interpretação resultaria do acórdão de 10 de maio de 2001, Rundgren (C-389/99, Colet., p. I-3731, n. os 44 a 49). Segundo o Rechtbank Amsterdam e o órgão jurisdicional de reenvio, é igualmente coerente com o modo de financiamento dos regimes de seguro de saúde mediante contribuições baseadas nos rendimentos obtidos pelos interessados, as quais, no caso de titulares de pensões, assumem a forma de uma retenção na pensão. Se esta interpretação fosse acolhida, haveria ainda que determinar se deve ser tomada em consideração a totalidade do período de inscrição no regime de seguro de pensão independentemente do seu fundamento e do pagamento efetivo das contribuições. Além disso, coloca-se a questão de saber se os períodos de inscrição voluntária no regime de seguro devem ser deduzidos. 26 Por último, nos termos da terceira interpretação, apoiada pelo CVZ, o conceito de «legislação» abrange a totalidade da legislação relativa à segurança social. Segundo o CVZ, o artigo 28., n. 2, do Regulamento n. 1408/71 tem por finalidade fazer o Estado-Membro para cujo regime de segurança social uma pessoa contribuiu durante o maior período de tempo assumir os encargos dos cuidados de saúde suportados por ocasião da reforma. Segundo o CVZ, esta interpretação encontra apoio no artigo 1., alínea j), deste regulamento, que define o termo «legislação» por remissão para o artigo 4. do mesmo. Se este raciocínio fosse acolhido, haveria que interrogar-se sobre a tomada em consideração dos períodos de inscrição voluntária no regime de seguro. 27 Nestas condições, o Centrale Raad van Beroep decidiu suspender a instância e submeter ao Tribunal de Justiça a seguinte questão prejudicial: «A expressão legislação [à qual] o titular esteve sujeito durante o maior período de tempo, constante do artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento [ ] n. 1408/71, refere-se à legislação relativa às prestações devidas por doença e maternidade, à legislação relativa às prestações de velhice ou a todas as legislações relativas aos ramos da segurança social referidos no artigo 4. desse regulamento que foram aplicadas por força do título II do mesmo regulamento?» 28 A pedido do órgão jurisdicional de reenvio, o presidente do Tribunal de Justiça decidiu que o processo devia ser julgado com prioridade, nos termos do artigo 53., n. 3, do Regulamento de Processo do Tribunal de Justiça. Quanto à questão prejudicial

9 29 Com a sua questão prejudicial, o órgão jurisdicional de reenvio pergunta se o artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento n. 1408/71 deve ser interpretado no sentido de que a «legislação» a que o titular esteve sujeito durante o maior período de tempo, referida nesta disposição, é a relativa às prestações de doença e de maternidade, a relativa às pensões ou rendas, ou todas as legislações relativas aos ramos da segurança social enumerados no artigo 4. deste regulamento que foram aplicáveis. 30 Resulta da decisão de reenvio que esta questão é apresentada no âmbito de um litígio relativo à legalidade de decisões das autoridades neerlandesas de cobrança de contribuições sobre as pensões que concedem a um cidadão neerlandês e a um cidadão britânico, beneficiários de pensões por força da legislação de vários Estados-Membros diferentes da República Francesa e do Reino de Espanha, onde residem, a título de prestações por doença em espécie, pagas, ao abrigo do artigo 28. do Regulamento n. 1408/71, no seu Estado-Membro de residência onde não têm direito a estas prestações. Essas decisões foram adotadas na sequência da entrada em vigor nos Países Baixos, em 1 de janeiro de 2006, do novo regime legal obrigatório de seguro de saúde instituído pela ZVW, que, substituindo o estabelecido anteriormente a esta data pela ZFW apenas para os trabalhadores assalariados cujos rendimentos eram inferiores a certos limites, é atualmente aplicável a todas as pessoas que residem ou trabalham nesse Estado-Membro. 31 A este respeito, deve recordar-se que o artigo 28. do Regulamento n. 1408/71 contém uma «regra de conflito» que permite determinar, designadamente para os titulares de uma pensão ou de uma renda devidas por força das legislações de vários Estados-Membros, que residam num Estado-Membro diferente do Estado devedor da prestação de doença ou de maternidade, a instituição que deve suportar as prestações em causa e a legislação aplicável (v., neste sentido, acórdãos de 10 de janeiro de 1980, Jordens-Vosters, 69/79, Recueil, p. 75, n. 12; Rundgren, já referido, n. os 43 e 44; de 3 de julho de 2003, van der Duin e ANOZ Zorgverzekeringen, C-156/01, Colet., p. I-7045 n. 39, e de 14 de outubro de 2010, van Delft e o., C-345/09, Colet., p. I-9879, n. 38). 32 Em conformidade com o artigo 28., n.º 1, deste regulamento, estes titulares de pensões ou de rendas beneficiam das referidas prestações de doença e de maternidade suportadas pela instituição competente do Estado-Membro da sua residência, na medida em que tivessem direito às mesmas ao abrigo da legislação do Estado devedor da pensão ou da renda se residissem no território desse Estado (v., neste sentido, acórdãos, já referidos, van der Duin e ANOZ Zorgverzekeringen, n. os 40, 47 e 53, e van Delft e o., n. 39). 33 Por força do artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento n. 1408/71, se vários Estados-Membros forem competentes em matéria de pensões, o encargo das prestações de doença e de maternidade cabe a um deles em função do período de tempo durante o qual o respetivo titular esteve sujeito à legislação de cada um destes Estados-Membros, cabendo esse encargo à instituição competente do Estado-Membro «nos termos de cuja legislação o titular esteve sujeito durante o maior período de tempo».

10 34 No presente caso, resulta da decisão de reenvio que o CVZ se considera competente para exigir aos recorrentes no processo principal o pagamento de contribuições relativas às prestações de doença em espécie pagas, em conformidade com o artigo 28. do Regulamento n. 1408/71, no seu Estado-Membro de residência, com o fundamento de que, nos termos do n. 2, alínea b), desta disposição, estiveram sujeitos durante o maior período de tempo ao regime de segurança social neerlandês. Esta interpretação é partilhada, no presente processo, pelos Governos neerlandês e sueco. 35 Em contrapartida, os recorrentes no processo principal, nas suas observações, reiteram que a referida disposição se refere à legislação relativa às prestações de doença e de maternidade. Por seu turno, os Governos estónio, finlandês e do Reino Unido, bem como a Comissão, consideram que há que tomar como referência a legislação nacional relativa às pensões e às rendas. 36 Segundo jurisprudência constante, para a interpretação de uma disposição de direito da União, devem tomar-se em consideração simultaneamente os seus termos, o seu contexto e os seus objetivos (v., designadamente, acórdão Rundgren, já referido, n. 41 e jurisprudência referida). 37 No que respeita aos termos do artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento n. 1408/71, é certo que, como alegou F. van der Helder, a primeira parte do primeiro período desta disposição remete para a legislação relativa às prestações de doença e de maternidade. 38 No entanto, tal circunstância não pode necessariamente ser decisiva para efeitos da resposta a dar ao órgão jurisdicional nacional. Com efeito, essa parte do primeiro período visa unicamente recordar a natureza das prestações que são objeto do título III do Regulamento n. 1408/71, enquanto o termo «legislação» que figura na segunda parte desse período, que é objeto da presente questão, é respeitante à determinação do Estado-Membro que assume o encargo destas prestações no caso específico dos titulares de pensões ou de rendas devidas por força da «legislação» de um único ou de vários Estados-Membros. 39 Por outro lado, embora seja verdade que o artigo 1., alínea j), do Regulamento n. 1408/71 define o termo «legislação» no sentido de que visa, no essencial, as regulamentações nacionais respeitantes aos ramos e aos regimes de segurança social previstos no artigo 4., n. os 1 e 2, deste regulamento, bem como as prestações especiais de caráter não contributivo referidas no artigo 4., n. 2-A, do mesmo, não se pode deduzir daí que a utilização deste termo noutras disposições do referido regulamento remete sistematicamente para a totalidade dos ramos e regimes da segurança social. 40 Com efeito, como alegou acertadamente o Governo finlandês, os artigos 1., alínea j), e 4., n. os 1 a 2-A, do Regulamento n. 1408/71 têm unicamente por objeto delimitar o âmbito de aplicação material deste regulamento, excluindo, designadamente, as disposições convencionais. Em contrapartida, estas disposições não têm de modo algum por vocação definir as regras específicas aplicáveis às diferentes categorias de prestações que compõem o título III do mesmo regulamento.

11 41 Nestas condições, para determinar o alcance do conceito de «legislação» a que o titular esteve sujeito durante o maior período de tempo, que figura no artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento n. 1408/71, há que tomar em conta o contexto e o objetivo desta disposição. 42 A este respeito, importa salientar que o artigo 28. do Regulamento n. 1408/71, à semelhança dos artigos 27. e 28. -A, faz parte do título III, capítulo 1, secção 5, do referido regulamento, relativo aos direitos dos titulares de pensões ou de rendas às prestações de doença e de maternidade. 43 O artigo 27. do Regulamento n. 1408/71 regula a situação do titular de pensões ou de rendas devidas por força das legislações de diversos Estados-Membros, entre as quais a do Estado-Membro em cujo território reside, e que tenha direito às prestações neste último. O artigo 28. do referido regulamento, como resulta já dos n. os 31 e 32 do presente acórdão, é relativo à situação do titular de pensões ou de rendas devidas ao abrigo das legislações de um ou de vários Estados-Membros, diferentes do Estado de residência, e que não tenha direito às prestações neste último Estado. O artigo 28. -A do referido regulamento regula uma situação comparável à referida no artigo 28., mas com a diferença de que existe um direito às prestações em espécie no Estado de residência (acórdão Rundgren, já referido, n. 43). 44 Ora, no sistema instituído pelos referidos artigos 27., 28. e 28. -A, a instituição à qual incumbe o encargo das prestações de doença e de maternidade em espécie é sempre uma instituição de um Estado-Membro competente em matéria de pensões, desde que o titular da pensão ou da renda tivesse direito a essas prestações ao abrigo da legislação desse Estado-Membro se residisse no território do mesmo (v., neste sentido, acórdão Rundgren, já referido, n. 46). 45 A este propósito, o artigo 28. -A do Regulamento n. 1408/71, que visa a situação em que o Estado de residência do titular de uma pensão ou de uma renda não subordina o direito às prestações em espécie a condições de seguro ou de emprego, prevê aliás expressamente que «o encargo [destas prestações] cabe à instituição de um dos Estados-Membros competentes em matéria de pensões», de modo a que não seja suportado pelo Estado-Membro em cujo território reside o interessado pelo simples facto de aí residir. O objetivo dessa disposição é não penalizar os Estados-Membros cuja legislação confere direito às prestações em espécie com base apenas na residência no seu território, determinando a instituição que suporta as prestações em espécie pagas nesses Estados segundo regras idênticas às que se aplicam, nos termos do artigo 28. do referido regulamento, no caso dos Estados-Membros que não reconhecem esse direito (v., neste sentido, acórdão Rundgren, já referido, n. 45). 46 Ora, como o Tribunal de Justiça já afirmou, por força dessas regras, a instituição do local de residência paga as prestações em espécie aos titulares de pensões ou de rendas por conta e a cargo da instituição de um dos Estados-Membros competentes em matéria de pensões (v. acórdãos, já referidos, Rundgren, n. 45, e van Delft e o., n. 39).

12 47 Daqui decorre que o sistema instituído pelos artigos 27., 28. e 28. -A do Regulamento n. 1408/71 estabelece um nexo entre a competência para pagar as pensões ou as rendas e a obrigação de assumir o encargo das prestações de doença e de maternidade em espécie, sendo esta obrigação acessória de uma competência efetiva em matéria de pensões ou de rendas (v. acórdão Rundgren, já referido, n. 47). 48 Como indicou o advogado-geral, no essencial, nos n. os 48 a 51 das suas conclusões, tal sistema é suscetível de evitar, de acordo com o objetivo prosseguido pelo artigo 28. -A do Regulamento n.º 1408/71, como recordado no n. 45 de presente acórdão, que os Estados-Membros cuja legislação confere direito às prestações de doença e de maternidade sejam penalizados com base apenas na residência no seu território. 49 Por conseguinte, a «legislação» a que o titular esteve sujeito durante o maior período de tempo, referida no artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento n. 1408/71, é a legislação relativa às pensões ou às rendas. 50 Por consequência, quando, como no processo principal, os interessados são titulares de pensões ou de rendas devidas ao abrigo da legislação de vários Estados-Membros e residem noutro Estado-Membro no qual não têm direito às prestações de doença e de maternidade em espécie, o encargo destas prestações incumbe, por força desta disposição, ao Estado-Membro competente em matéria de pensões ou de rendas a cuja legislação estes interessados estiveram sujeitos durante o maior período de tempo. 51 Esta interpretação é corroborada pelo artigo 33. do Regulamento n. 1408/71, na medida em que esta disposição permite precisamente ao Estado-Membro devedor de uma pensão ou de uma renda, que aplica uma legislação que preveja a retenção de contribuições destinadas ao financiamento das prestações de doença e de maternidade, efetuar essas retenções nas pensões ou nas rendas por ele devidas quando essas prestações são pagas no Estado-Membro de residência do referido titular, mas ficam a seu cargo, por força dos artigos 27., 28. e 28. -A deste regulamento. 52 É igualmente confirmada pelo artigo 95. do Regulamento n. 574/72, na sua versão alterada e atualizada pelo Regulamento n. 118/97, conforme alterado pelo Regulamento n. 1223/1998, do qual resulta que, em conformidade com o artigo 36. do Regulamento n. 1408/71, as prestações de doença e de maternidade em espécie pagas aos titulares de pensões ou de rendas no seu Estado de residência são, em quaisquer circunstâncias, reembolsadas por um Estado-Membro devedor de pensão, o qual suporta assim o essencial do risco associado à concessão das prestações de doença em espécie no Estado-Membro em que reside o titular de uma pensão ou de uma renda (v., neste sentido, acórdãos, já referidos, van der Duin e ANOZ Zorgverzekeringen, n. 44, e van Delft e o., n. 79). 53 Nos fundamentos da sua decisão, o órgão jurisdicional de reenvio interroga-se, além disso, sobre a questão de saber se só os períodos de seguro obrigatório e os que deram lugar ao pagamento de contribuições devem ser tidos em conta para efeitos da aplicação do artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento n. 1408/71,

13 excluindo, portanto, os períodos de seguro facultativo e os que não deram lugar ao pagamento de qualquer contribuição. 54 No entanto, não resulta dos elementos fornecidos ao Tribunal de Justiça que, como confirmaram tanto F. van der Helder como o Governo neerlandês e a Comissão na audiência em resposta a uma questão do Tribunal de Justiça, a resposta a essa interrogação possa ter incidência na determinação, no processo principal, do Estado-Membro ao qual incumbe o encargo das prestações em causa, uma vez que, em todo o caso, a legislação relativa às pensões ou às rendas a que os recorrentes no processo principal estiveram sujeitos durante o maior período de tempo foi a legislação neerlandesa. 55 Nestas condições, dado que esta questão tem caráter hipotético, não há que lhe dar resposta (v., neste sentido, acórdão de 22 de junho de 2010, Melki e Abdeli, C-188/10 e C-189/10, Colet., p. I-5667, n. 27). 56 Há, pois, que responder à questão submetida que o artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento n. 1408/71 deve ser interpretado no sentido de que a «legislação» a que o titular esteve sujeito durante o maior período de tempo, referida nesta disposição, é a relativa às pensões ou às rendas. Quanto às despesas 57 Revestindo o processo, quanto às partes na causa principal, a natureza de incidente suscitado perante o órgão jurisdicional de reenvio, compete a este decidir quanto às despesas. As despesas efetuadas pelas outras partes para a apresentação de observações ao Tribunal de Justiça não são reembolsáveis. Pelos fundamentos expostos, o Tribunal de Justiça (Terceira Secção) declara: O artigo 28., n. 2, alínea b), do Regulamento (CEE) n. 1408/71 do Conselho, de 14 de junho de 1971, relativo à aplicação dos regimes de segurança social aos trabalhadores assalariados, aos trabalhadores não assalariados e aos membros da sua família que se deslocam no interior da Comunidade, na sua versão alterada e atualizada pelo Regulamento (CE) n. 118/97 do Conselho, de 2 de dezembro de 1996, conforme alterado pelo Regulamento (CE) n. 1992/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de dezembro de 2006, deve ser interpretado no sentido de que a «legislação» a que o titular esteve sujeito durante o maior período de tempo, referida nesta disposição, é a relativa às pensões ou às rendas. Assinaturas * Língua do processo: neerlandês.

14

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 7 de Julho de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 7 de Julho de 2005 * NESTLÉ ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 7 de Julho de 2005 * No processo C-353/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pela Court

Leia mais

[pedido de decisão prejudicial apresentado pelo Regeringsrätten (Suécia)]

[pedido de decisão prejudicial apresentado pelo Regeringsrätten (Suécia)] Downloaded via the EU tax law app / web Arrêt de la Cour Processo C?320/02 Förvaltnings AB Stenholmen contra Riksskatteverket [pedido de decisão prejudicial apresentado pelo Regeringsrätten (Suécia)] «Sexta

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 * ACÓRDÃO DE 14. 9. 2000 PROCESSO C-348/98 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 * No processo C-348/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

Jornal Oficial da União Europeia. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) Jornal Oficial da União Europeia 1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. O 1791/2006 DO CONSELHO de 20 de Novembro de 2006 que adapta determinados regulamentos

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS

ACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS Mantido pelo acórdão nº 34/10, de 17/12/10, proferido no recurso nº 14/10 Não transitado em julgado ACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS Processo nº 187/2010 I OS FACTOS 1. O Município de Gondomar remeteu,

Leia mais

(JO P 36 de 6.3.1965, p. 533)

(JO P 36 de 6.3.1965, p. 533) 1965R0019 PT 01.05.2004 006.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições BREGULAMENTO N. o 19/65/CEE DO CONSELHO de 2 de Março de 1965 relativo à aplicação

Leia mais

CONVENÇÃO COMPLEMENTAR À CONVENÇÃO DE PARIS DE 29 DE JULHO DE 1960 SOBRE A RESPONSABILIDADE CIVIL NO DOMÍNIO DA ENERGIA NUCLEAR.

CONVENÇÃO COMPLEMENTAR À CONVENÇÃO DE PARIS DE 29 DE JULHO DE 1960 SOBRE A RESPONSABILIDADE CIVIL NO DOMÍNIO DA ENERGIA NUCLEAR. Decreto do Governo n.º 24/84 Convenção de 31 de Janeiro de 1963 Complementar da Convenção de Paris de 29 de Julho de 1960 sobre Responsabilidade Civil no Domínio da Energia Nuclear O Governo decreta, nos

Leia mais

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010 L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 1259/2010 DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 2010 que cria uma cooperação reforçada no domínio da lei aplicável em matéria de divórcio

Leia mais

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 127. o, n. o artigo 132. o,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 127. o, n. o artigo 132. o, L 314/66 1.12.2015 DECISÃO (UE) 2015/2218 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 20 de novembro de 2015 relativa ao procedimento para excluir membros do pessoal da aplicação da presunção de que as suas atividades

Leia mais

Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p. 0001-0006

Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p. 0001-0006 Directiva 96/71/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro de 1996 relativa ao destacamento de trabalhadores no âmbito de uma prestação de serviços Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Segunda Secção) 10 de Dezembro de 1987 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Segunda Secção) 10 de Dezembro de 1987 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Segunda Secção) 10 de Dezembro de 1987 * No processo 164/86, que tem como objecto um pedido submetido ao Tribunal, em aplicação do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Hessisches Finanzgericht,

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

CÁTEDRA JEAN MONNET: Direito da União Européia e Transnacionalidade. Análise jurisprudencial - Tribunal de Justiça da União Européia

CÁTEDRA JEAN MONNET: Direito da União Européia e Transnacionalidade. Análise jurisprudencial - Tribunal de Justiça da União Européia CÁTEDRA JEAN MONNET: Direito da União Européia e Transnacionalidade Análise jurisprudencial - Tribunal de Justiça da União Européia Raphael Fernando Pinheiro 1 Processo C-148/02 (García Avello). Partes:

Leia mais

BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre a licença parental celebrado pela UNICEF, pelo CEEP e pela CES

BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre a licença parental celebrado pela UNICEF, pelo CEEP e pela CES 1996L0034 PT 05.02.1998 001.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre

Leia mais

circular ifdr Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à decisão de aprovação do projeto pela Comissão Europeia SÍNTESE

circular ifdr Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à decisão de aprovação do projeto pela Comissão Europeia SÍNTESE N.º 02/2013 Versão n.º 01.0 Data de aprovação: 2013/09/30 Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à Elaborada por: Unidade de Certificação SÍNTESE A presente Circular atualiza

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARECER JOIN(2012}39 a Proposta Conjunta de DECISÃO DO CONSELHO relativa às regras de execução pela União da Cláusula de solidariedade 1 ASSEMBLEIA

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014

Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014 Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014 Índice Texto do Aviso Texto do Aviso Assunto: Assunto Mod. 99999910/T 01/14 Com a publicação do Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de junho, que transpôs para a ordem

Leia mais

Aviso n.º [ ] /2015 Rácio de Imobilizado e Aquisição de Imóveis

Aviso n.º [ ] /2015 Rácio de Imobilizado e Aquisição de Imóveis Aviso n.º [ ] /2015 Rácio de Imobilizado e Aquisição de Imóveis A fixação de limites ao valor do activo imobilizado das instituições de crédito e, bem assim, a optimização da relação entre este tipo de

Leia mais

392A Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário ANEXOS

392A Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário ANEXOS 392A ANEXOS (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 de 17 de Novembro, publicado no JO n.º L 329 de 6 de Dezembro de 2008 e alterado pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009 de 30 de Abril, publicado no

Leia mais

Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015

Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015 SEGURANÇA SOCIAL Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015 Esta informação destina-se a que cidadãos Trabalhadores independentes Cálculo das contribuições O montante das contribuições é calculado,

Leia mais

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN Trata-se de uma adenda à primeira edição do Manual sobre a aplicação prática do Regulamento (CE) n.º 1005/2008 do Conselho, de 29 de Setembro

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS TITULARES DE FUNÇÕES ESSENCIAIS DO BANCO POPULAR PORTUGAL, SA

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS TITULARES DE FUNÇÕES ESSENCIAIS DO BANCO POPULAR PORTUGAL, SA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS TITULARES DE FUNÇÕES ESSENCIAIS DO BANCO POPULAR PORTUGAL, SA Introdução A presente Política de Remuneração dos titulares de funções essenciais (abreviadamente referida como

Leia mais

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1. DECRETO N.º 265/XII Aprova o regime de concessão de crédito bonificado à habitação a pessoa com deficiência e revoga os Decretos-Leis n.ºs 541/80, de 10 de novembro, e 98/86, de 17 de maio A Assembleia

Leia mais

REAL PPR Condições Gerais

REAL PPR Condições Gerais Entre a, adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro identificado nas Condições Particulares, estabelece-se o presente contrato de seguro que se regula pelas Condições Particulares e desta apólice,

Leia mais

ORDEM DE SERVIÇO Nº 17/2015 Regulamento Relativo ao Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade de Évora

ORDEM DE SERVIÇO Nº 17/2015 Regulamento Relativo ao Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade de Évora ORDEM DE SERVIÇO Nº 17/2015 Regulamento Relativo ao Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade de Évora Considerando que cabe às instituições de ensino superior aprovar a regulamentação necessária

Leia mais

ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA

ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA (Até às alterações do Decreto Lei n.º 38/2003, de 08 de Março) ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA CAPÍTULO I Artigo 1.º Convenção de arbitragem 1 - Desde que por lei especial não esteja submetido exclusivamente a tribunal

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa MARIA LÚCIA AMARAL * Introdução 1. Agradeço muito o convite que me foi feito para participar neste colóquio luso-italiano de direito

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

9602/16 pbp/hrl/jc 1 DG G 2B

9602/16 pbp/hrl/jc 1 DG G 2B Conselho da União Europeia Bruxelas, 3 de junho de 2016 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2013/0045 (CNS) 9602/16 FISC 90 ECOFIN 522 NOTA de: para: Assunto: Secretariado-Geral do Conselho Comité de Representantes

Leia mais

Convenção sobre Segurança Social entre a República Portuguesa e a Ucrânia, de 27.04.2010, e respetivo Acordo Administrativo, de 04.06.

Convenção sobre Segurança Social entre a República Portuguesa e a Ucrânia, de 27.04.2010, e respetivo Acordo Administrativo, de 04.06. MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL N/referência: DSNEC Circular n", 18 Data: 03-12-2012 Áreas de interesse: Instrumentos internacionais de coordenação de sistemas de segurança social Assunto:

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de 31.3.2015

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de 31.3.2015 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 31.3.2015 C(2015) 2146 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 31.3.2015 que altera os anexos III, V e VII do Regulamento (UE) n.º 211/2011 do Parlamento Europeu

Leia mais

ACORDO ADMINISTRATIVO RELATIVO À APLICAÇÃO DA CONVENÇÃO SOBRE SEGURANÇA SOCIAL ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DO CHILE

ACORDO ADMINISTRATIVO RELATIVO À APLICAÇÃO DA CONVENÇÃO SOBRE SEGURANÇA SOCIAL ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DO CHILE Decreto n.º 57/99 Acordo Administrativo Relativo à Aplicação da Convenção sobre Segurança Social entre a República Portuguesa e a República do Chile, assinado em Lisboa em 25 de Março de 1999 Nos termos

Leia mais

CONVENÇAO EUROPEIA SOBRE O EXERCÍCIO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS

CONVENÇAO EUROPEIA SOBRE O EXERCÍCIO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS CONVENÇAO EUROPEIA SOBRE O EXERCÍCIO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS Preâmbulo Os Estados-membros do Conselho da Europa, bem como os outros Estados signatários da presente Convenção, Considerando que o objetivo

Leia mais

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 8.4.2016 COM(2016) 189 final 2016/0096 (NLE) Proposta de DECISÃO DO CONSELHO relativa à celebração do Acordo entre a União Europeia e as Ilhas Salomão sobre a isenção de visto

Leia mais

Araújo, João Ferreira, Direito à reforma antecipada. A. Resumo

Araújo, João Ferreira, Direito à reforma antecipada. A. Resumo Araújo, João Ferreira, Direito à reforma antecipada A. Introdução. B. Direito à Reforma. C. Origem do direito à antecipação da Reforma. D. Pedido de reforma por velhice de acordo com o regime atual. D.

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o, L 268/24 REGULAMENTO (CE) N. o 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Setembro de 2003 relativo à rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modificados e à rastreabilidade

Leia mais

31/10/1992 Jornal Oficial L 316

31/10/1992 Jornal Oficial L 316 DIRECTIVA 92/83/CEE DO CONSELHO de 19 de Outubro de 1992 relativa à harmonização da estrutura dos impostos especiais sobre o consumo de álcool e bebidas alcoólicas CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, Tendo

Leia mais

Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho

Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho O Governo, cumprido o disposto nos artigos 4.º e seguintes da Lei n.º 16/79, de

Leia mais

Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009

Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009 Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009 Dispõe sobre estágios no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do Piauí para estudantes regularmente matriculados e com frequência efetiva, vinculados

Leia mais

14 de Dezembro de 2006 *

14 de Dezembro de 2006 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 14 de Dezembro de 2006 * No processo C-401/05, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234.º CE, apresentado pelo Hoge

Leia mais

ALTERAÇÕES AO REGIME DO DESEMPREGO (comparação artigo a artigo) Redacção anterior Nova redação DL 64/2012 Artigo 9.º

ALTERAÇÕES AO REGIME DO DESEMPREGO (comparação artigo a artigo) Redacção anterior Nova redação DL 64/2012 Artigo 9.º ALTERAÇÕES AO REGIME DO DESEMPREGO (comparação artigo a artigo) Artigo 9.º Artigo 9.º Desemprego involuntário Desemprego involuntário 1 - O desemprego considera-se involuntário sempre que a cessação do

Leia mais

Decreto-Lei n.º 160/80 de 27 de Maio

Decreto-Lei n.º 160/80 de 27 de Maio Decreto-Lei n.º 160/80 de 27 de Maio (Revogado pelo artigo 108.º do Decreto-Lei n.º 497/88, de 30 de Dezembro) A moderna evolução dos sistemas de protecção social não só aponta para o preenchimento das

Leia mais

CONSELHO DA EUROPA TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM 2ª SECÇÃO. CASO MORA DO VALE E OUTROS contra PORTUGAL. (Queixa n.

CONSELHO DA EUROPA TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM 2ª SECÇÃO. CASO MORA DO VALE E OUTROS contra PORTUGAL. (Queixa n. CONSELHO DA EUROPA TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM 2ª SECÇÃO CASO MORA DO VALE E OUTROS contra PORTUGAL (Queixa n.º 53468/99) ACÓRDÃO (reparação razoável) ESTRASBURGO 18 de Abril de 2006 Este acórdão

Leia mais

BANCO CENTRAL EUROPEU

BANCO CENTRAL EUROPEU C 213/16 Jornal Oficial da União Europeia 20.7.2011 III (Actos preparatórios) BANCO CENTRAL EUROPEU BANCO CENTRAL EUROPEU PARECER DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 11 de Março de 2011 sobre uma recomendação

Leia mais

ACTIVIDADES TRANSFRONTEIRIÇAS DE GESTÃO DE PLANOS DE PENSÕES PROFISSIONAIS NACIONAIS EM PORTUGAL

ACTIVIDADES TRANSFRONTEIRIÇAS DE GESTÃO DE PLANOS DE PENSÕES PROFISSIONAIS NACIONAIS EM PORTUGAL ACTIVIDADES TRANSFRONTEIRIÇAS DE GESTÃO DE PLANOS DE PENSÕES PROFISSIONAIS NACIONAIS EM PORTUGAL INTRODUÇÃO O presente documento define o conjunto de requisitos que deverão ser observados no caso de actividades

Leia mais

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012 VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012 O Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de dezembro, alterado pelos Decretos

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) de 27 de Novembro de 2003

Jornal Oficial da União Europeia. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) de 27 de Novembro de 2003 23.12.2003 L 338/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. o 2201/2003 DO CONSELHO de 27 de Novembro de 2003 relativo à competência, ao reconhecimento e à execução

Leia mais

Nós Servimos ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE INTER-LIONS. Distrito Múltiplo 115 de Lions Clubes ESTATUTOS

Nós Servimos ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE INTER-LIONS. Distrito Múltiplo 115 de Lions Clubes ESTATUTOS Nós Servimos ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE INTER-LIONS Distrito Múltiplo 115 de Lions Clubes ESTATUTOS Associação de Solidariedade Inter - Lions ESTATUTOS Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1.º Denominação,

Leia mais

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT P.º R. P. 301/04 DSJ-CT - Registo de hipoteca legal por dívidas à Segurança Social sobre bens dos gerentes da sociedade devedora. Documentos instrutórios : certidão comprovativa da dívida e cópia autenticada

Leia mais

TRATADO DE BUDAPESTE SOBRE O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DO DEPÓSITO DE MICRORGANISMOS PARA EFEITOS DO PROCEDIMENTO EM MATÉRIA DE PATENTES.

TRATADO DE BUDAPESTE SOBRE O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DO DEPÓSITO DE MICRORGANISMOS PARA EFEITOS DO PROCEDIMENTO EM MATÉRIA DE PATENTES. Resolução da Assembleia da República n.º 32/97 Tratado de Budapeste sobre o Reconhecimento Internacional do Depósito de Microrganismos para Efeitos do Procedimento em Matéria de Patentes, adoptado em Budapeste

Leia mais

Casa do Direito, Abre essa porta!

Casa do Direito, Abre essa porta! Casa do Direito, Abre essa porta! Apresentação do Projecto Organização Actividades Decreto-lei nº62/2005 de 10 de Outubro Garantir a protecção e o exercício dos direitos do cidadão bem como a observância

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DE 7.2.1979 PROCESSO 128/78 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Fevereiro de 1979 * No processo 128/78, Comissão das Comunidades Europeias, representada por George Close, consultor

Leia mais

DECRETO N.º 70/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

DECRETO N.º 70/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1. DECRETO N.º 70/XII Define os meios de prevenção e combate ao furto e de recetação de metais não preciosos com valor comercial e prevê mecanismos adicionais e de reforço no âmbito da fiscalização da atividade

Leia mais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais Programa Horizon 2020 Fonte: Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece as Regras de Participação e Difusão relativas ao «Horizonte 2020 Programa-Quadro de Investigação

Leia mais

2.º SUPLEMENTO II SÉRIE ÍNDICE. Ministério da Educação e Ciência PARTE C. Quinta-feira, 12 de abril de 2012 Número 73

2.º SUPLEMENTO II SÉRIE ÍNDICE. Ministério da Educação e Ciência PARTE C. Quinta-feira, 12 de abril de 2012 Número 73 II SÉRIE Quinta-feira, 12 de abril de 2012 Número 73 ÍNDICE 2.º SUPLEMENTO PARTE C Ministério da Educação e Ciência Gabinetes do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar e da Secretária

Leia mais

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de 4.5.2015

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de 4.5.2015 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 4.5.2015 C(2015) 2806 final DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 4.5.2015 que aprova a decisão de Portugal de utilizar mais de 13 do limite máximo nacional anual fixado no anexo

Leia mais

TRANSPORTES RODOVIÁRIOS: HARMONIZAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS

TRANSPORTES RODOVIÁRIOS: HARMONIZAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS: HARMONIZAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS A criação de um mercado único europeu dos transportes rodoviários não é possível sem uma harmonização das disposições legais em vigor nos Estados-Membros.

Leia mais

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto REGULAMENTO DE AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1 Artigo 1.º Objeto O presente regulamento define as normas jurídicas aplicáveis aos atos e formalidades específicas dos

Leia mais

Município de Valpaços

Município de Valpaços Município de Valpaços Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios às Freguesias Preâmbulo A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro aprovou o regime jurídico das autarquias locais, o estatuto das entidades

Leia mais

REGULAMENTO PARA A CONCESSÃO NA FREGUESIA DA MISERICÓRDIA

REGULAMENTO PARA A CONCESSÃO NA FREGUESIA DA MISERICÓRDIA REGULAMENTO PARA A CONCESSÃO DE APOIOS SOCIAIS A CIDADÃOS RESIDENTES NA FREGUESIA DA MISERICÓRDIA Artigo 1.º (Objeto) O presente Regulamento define a natureza, os objetivos e as condições de atribuição

Leia mais

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009)

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) LEGISLAÇÃO Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) ( DR N.º 21, Série I 30 Janeiro 2009 30 Janeiro 2009 ) Emissor: Ministério do Trabalho

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º.

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º. FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: RITI - CIVA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º. Operações Triangulares Falsas Triangulares Localização de operações Aquisições Intracomunitárias

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015 Considerando que um dos objetivos do Programa do XI Governo Regional assenta no fomento de medidas de apoio ao

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 10 de Novembro de 2011 (*)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 10 de Novembro de 2011 (*) INFORMAÇÃO JURÍDICA IMPORTANTE: As informações contidas neste sítio são objecto de uma declaração de exoneração de responsabilidade e de uma declaração de direitos reservados ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Leia mais

Processos apensos T-6/92 e T-52/92. Andreas Hans Reinarz contra Comissão das Comunidades Europeias

Processos apensos T-6/92 e T-52/92. Andreas Hans Reinarz contra Comissão das Comunidades Europeias Processos apensos T-6/92 e T-52/92 Andreas Hans Reinarz contra Comissão das Comunidades Europeias «Funcionários Acto que causa prejuízo Reembolso das despesas com auxiliares médicos e enfermagem Redução

Leia mais

REGULAMENTO DE PESCA DESPORTIVA NA ALBUFEIRA DE VASCOVEIRO

REGULAMENTO DE PESCA DESPORTIVA NA ALBUFEIRA DE VASCOVEIRO REGULAMENTO DE PESCA DESPORTIVA NA ALBUFEIRA DE VASCOVEIRO Julho 2013 PREÂMBULO A Barragem de Vascoveiro foi construída com o objetivo de fornecer água à cidade de Pinhel e a algumas freguesias do Concelho.

Leia mais

PARECER N.º 1/CITE/2003

PARECER N.º 1/CITE/2003 PARECER N.º 1/CITE/2003 Assunto: Direito ao gozo da licença por maternidade, no caso de nascimento de nado-morto e morte de nado-vivo Processo n.º 56/2002 I - OBJECTO 1.1. Em 22 de Novembro de 2002, a

Leia mais

PARTE I DISPOSIÇÕES GERAIS E INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I. Disposições gerais

PARTE I DISPOSIÇÕES GERAIS E INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I. Disposições gerais 1. Convenção sobre a Patente Europeia PARTE I DISPOSIÇÕES GERAIS E INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1º Direito europeu de concessão de patentes É instituído pela presente Convenção um

Leia mais

LINHAS DE ORIENTAÇÃO RELATIVAS AO EXAME DE MARCAS COMUNITÁRIAS EFETUADO NO INSTITUTO DE HARMONIZAÇÃO NO MERCADO INTERNO (MARCAS, DESENHOS E MODELOS)

LINHAS DE ORIENTAÇÃO RELATIVAS AO EXAME DE MARCAS COMUNITÁRIAS EFETUADO NO INSTITUTO DE HARMONIZAÇÃO NO MERCADO INTERNO (MARCAS, DESENHOS E MODELOS) LINHAS DE ORIENTAÇÃO RELATIVAS AO EXAME DE MARCAS COMUNITÁRIAS EFETUADO NO INSTITUTO DE HARMONIZAÇÃO NO MERCADO INTERNO (MARCAS, DESENHOS E MODELOS) NOTA DO EDITOR E INTRODUÇÃO GERAL Índice 1 Objeto...

Leia mais

TEXTO ATUALIZADO. Artigo 1.º Objeto

TEXTO ATUALIZADO. Artigo 1.º Objeto Diploma: Portaria n.º 204-B/2013, de 18 de junho Sumário: Cria a medida Estágios Emprego Alterações: Portaria n.º 375/2013, de 27 de dezembro, altera o artigo 3.º e as alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo

Leia mais

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º, DIRECTIVA DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1985 relativa à protecção dos consumidores no caso de contratos negociados fora dos estabelecimentos comerciais (85/577/CEE) O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Leia mais

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários OUTUBRO 2012 1 O que é o Sistema de Indemnização aos Investidores (SII)? O SII é uma pessoa coletiva de direito

Leia mais

31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5

31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5 31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5 REGULAMENTO (CE) N. o 482/2008 DA COMISSÃO de 30 de Maio de 2008 que estabelece um sistema de garantia de segurança do software, a aplicar pelos prestadores

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU PROJECTO DE PARECER. Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD)

PARLAMENTO EUROPEU PROJECTO DE PARECER. Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD) PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia PROVISÓRIO 2003/0252(COD) 5 de Fevereiro de 2004 PROJECTO DE PARECER da Comissão da Indústria, do Comércio

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º Diploma: CIVA Artigo: 18º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Isenções Coop. de Serviços - Impossibilidade de aplicação da al. 21) do art. 9º Processo: nº 4185, por despacho de.., do SDG do IVA, por delegação do

Leia mais

MEDIDAS DE APOIO À CONTRATAÇÃO

MEDIDAS DE APOIO À CONTRATAÇÃO Medida Estímulo 2013 CONTACTOS: Porto Gold Finance, Lda. Tel/Fax: 22 986 24 00 e-mail: comercial@pgf.pt MEDIDAS DE APOIO À CONTRATAÇÃO Se pretende dinamizar o seu negócio não perca esta oportunidade. Sem

Leia mais

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ AJUSTE DIRETO AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE CONTRATAÇÃO DE ARTISTAS PARA OS EVENTOS A REALIZAR NO ÂMBITO DA CIDADE EUROPEIA DO VINHO CADERNO DE ENCARGOS ÍNDICE DISPOSIÇÕES

Leia mais

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME)

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) COMISSÃO EUROPEIA Bruselas, 16.11.2011 C(2011)8317 final Assunto: Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) Excelência, Procedimento

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

BANCO CENTRAL EUROPEU

BANCO CENTRAL EUROPEU L 123/94 Jornal Oficial da União Europeia 19.5.2009 ORIENTAÇÕES BANCO CENTRAL EUROPEU ORIENTAÇÃO DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 7 de Maio de 2009 que altera a Orientação BCE/2007/2 relativa a um sistema de

Leia mais

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS Nota Justificativa A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovou o regime jurídico das autarquias locais, o estatuto das entidades

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 162 da Organização

Leia mais

PARECER N.º 18/CITE/2012. Assunto: Licença na situação de risco clínico e licença por maternidade Direito a férias Processo n.

PARECER N.º 18/CITE/2012. Assunto: Licença na situação de risco clínico e licença por maternidade Direito a férias Processo n. PARECER N.º 18/CITE/2012 Assunto: Licença na situação de risco clínico e licença por maternidade Direito a férias Processo n.º 155 QX/2009 I OBJETO 1.1. Em 17.03.2009, a CITE recebeu exposição referente

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 1996L0097 PT 18.06.1999 000.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B DIRECTIVA 96/97/CE DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1996 que altera a Directiva

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. Avaliação das medidas adotadas. pela FRANÇA 1. COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 1.7.2015 COM(2015) 326 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO Avaliação das medidas adotadas pela FRANÇA em resposta à Recomendação do Conselho de 10 de março de 2015 com vista a

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o seu artigo 127. o, n. o 2, primeiro travessão,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o seu artigo 127. o, n. o 2, primeiro travessão, L 121/20 DECISÃO (UE) 2015/774 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 4 de março de 2015 relativa a um programa de compra de ativos do setor público em mercados secundários (BCE/2015/10) O CONSELHO DO BANCO CENTRAL

Leia mais