IMPOSTO SOBRE O IRC RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC)

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1 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS ()

2 OBJECTIVO Descrever, interpretar e aplicar os conceitosafectos ao imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas ().

3 Índice 1. INTRODUÇÃO 1.1 Aprovação e características do 1.2 Formas de tributação 1.3 Mecânica do imposto 2. INCIDÊNCIA 2.1 Pressupostos do imposto 2.2 Sujeitos passivos 2.3 Base do imposto 2.4 Âmbito espacial do imposto

4 2.5 Domicilio fiscal 2.6 Regime de transparência fiscal 2.7 Período de tributação 3. ISENÇÕES 3.1 Isenções 3.2 Consequências dos regimes de isenção 4. DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLECTÁVEL 4.1 Definição da matéria colectável

5 4.1.1 Métodos de determinação Pessoas colectivas que não exerçam a título principal 4.2 Pessoas colectivas que exerçam a título principal Regras gerais 4.2.2Valorimetria das existências Depreciações e amortizações Imparidades

6 4.2.5 Regime de outros encargos Regime das mais valias e menos valias Atenuação da dupla tributação económica Deduções ao lucro tributável Regime simplificado de determinação do Lucro Tributável

7 5. LIQUIDAÇÕES E PAGAMENTO DE 5.1 Liquidação do Taxas de Deduções à colecta Derrama Retenção na fonte

8 5.2 Pagamento de Pagamentos por conta Reembolso de

9 1.1 Aprovação do C Decreto-Lei nº442-b/88, de Última versão: Decreto-Lei nº259/2009, de alterado pela Lei 3-B/2010, de 28.04

10 1.1 Características do O incide sobre os rendimentos obtidos pelas pessoas colectivas. -Imposto directo: incide directamente sobre os rendimentos obtidos -Imposto periódico: tributa situações ou actividades que duram no tempo, dando origem a liquidações periódicas. -Imposto proporcional taxa única: colecta de imposto proporcional à matéria colectável

11 1.2 Formas de Tributação Lei da Reforma Fiscal Lei n.º30-g/2000, de Regime Geral (de acordo com o princípio da tributação dos rendimentos reais) Regime Simplificado (de acordo com o princípio da tributação dos rendimentos presumidos)

12 1.2 Mecânica do Imposto Incidência Real ou Pessoal Determinaçã o da Matéria Colectável Regime Geral Contabilidade Res. Contabilístico (LC oupc) + Variações Patrimoniais Positivas e Negativas Correcções Fiscais (CF) Lucro Tributável (LT) Dedução dos Prejuízos Fiscais Anteriores (Pfa) e/ou Benefícios Ficais (BF) Matéria Colectável (MC) Declaração de Rendimentos Mod. 22 Quadro 07 Apuramento LT / PF Quadro 09 Apuramento MC Cálculo do LT=LC +/-CF MC=LT- (BF+Pfa) Taxa Liquidação Taxa (T) Colecta (C) Deduções à Colecta (DC) Retenções na Fonte (RF) Pagamentos por Conta (PC) a pagar ou recuperar Quadro 09 Cálculo do Imposto C=MCxT =C- (DC+RF+PC)

13 1.3 Mecânica do Imposto Incidência Real ou Pessoal Regime Simplificado Contabilidade (Vol. Proveitos) Lucro Presumido (LP) Cálculo do Apl.deIndicadores ou, na ausência deles Aplicação de Coeficientes ao Valor das Vendas LT= LP x Coef. Determinaçã o da Matéria Colectável Lucro Tributável (LT) Dedução dos Prejuízos Fiscais Anteriores ao inicio da Apl. Do Regime (Pfa): Nunca podendo LT<6.250,00 Matéria Colectável (MC) MC=LT-(Pfa) Taxa Liquidação Taxa (T) 20% Colecta (C) Retenções na Fonte (RF) Pagamentos por Conta (PC) a pagar: mínimo 1.250,00 (6.250 x 20%) C=MCxT =C- (RF+PC)

14 2.1 Pressupostos do Imposto Artigo 1.º O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas () incide sobre os rendimentos obtidos, mesmo quando provenientes de actos ilícitos, no período de tributação, pelos respectivos sujeitos passivos, nos termos deste Código. SUBJECTIVO: titulares do rendimento Conjugação Simultânea OBJECTIVO: obtenção do rendimento TEMPORAL: período de tributação

15 2.2 Sujeitos Passivos Artigo 2.º Pessoa ou entidade sobre quem é susceptível de recair o dever de cumprir uma obrigação de natureza tributária. ENTIDADES RESIDENTES (com sede ou direcção efectiva em território português) Com personalidade jurídica (Soc. Comerciais, Soc. Civis sobre forma comercial, Cooperativas, Empresas Públicas, Outras ) Sem personalidade jurídica (Heranças jacentes, Assoc. e Soc. Civis sem pers. jurídica e Soc. sem registo definitivo) ENTIDADES NÃO RESIDENTES (com sede ou direcção efectiva em território estrangeiro)

16 2.2 Base do Imposto (art.º 3º) (incidência real ou objectiva) SUJEITOS PASSIVOS BASE DO IMPOSTO RESIDENTES Exerçam a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola Não exerçam a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola Lucro Rendimento Global Com estabelecimento estável Lucro NÃO RESIDENTES Sem estabelecimento estável, ou com rendimentos que não lhe sejam imputáveis. Rendimento (Cat. IRS)

17 2.2 Âmbito espacial do Imposto (art.º 4º) Aplicação da Lei no Espaço PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE As leis tributárias de um Estado são as únicas que se aplicam no território desses Estado e só se aplicam nesse território Territorialidade Real Elementos reais ou objectivos (localização dos bens ou rendimentos) Territorialidade Pessoal Elementos pessoais ou subjectivos (residência, domicílio)

18 2.2 Âmbito espacial do Imposto (art.º 4º) Elementos de conexão da territorialidade do rendimento De carácter real Origem ou fonte de rendimentos (elemento de conexão relevante) De carácter pessoal nacionalidade / residência A tributação deve-se fazer no Estado donde os rendimentos são provenientes Elemento não relevante Residentes são sujeitos a imposto por obrigação real e ilimitada

19 2.2 Âmbito espacial do Imposto (art.º 4º) MODELO COMUM DE TRIBUTAÇÃO SUJEITOS PASSIVOS NATUREZA DA OBRIGAÇÃO ÂMBITO DA SUJEIÇÃO Residentes Obrigação pessoal ou ilimitada O incide sobre a totalidade dos rendimentos incluindo os obtidos fora do território português Não Residentes Obrigação real ou limitada O incide apenas sobre os rendimentos obtidos em território português

20 2.2 Âmbito espacial do Imposto (art.º 4º) RENDIMENTOS CONSIDERADOS COMO OBTIDOS EM TERRITÓRIO NACIONAL Provenientes de: -Imóveis situados em território português, incluindo os ganhos resultantes da sua transmissão onerosa; -transmissão onerosa de participações de capital e outros valores mobiliários Imputáveis a estabelecimento estável em território nacional Derivados do exercício de actividades de profissionais de espectáculos ou desportivas

21 2.5 Domicílio Fiscal Domicílio Fiscal RESIDENTES Coincide com o domicilio social da pessoa colectiva, seja ela o local da sede ou da direcção efectiva. NÃO RESIDENTES Com estabelecimento estável -O próprio Sem estabelecimento estável - O representante (art.º 126º)

22 2.6 Estabelecimento Estável (art.º 5º) Qualquer instalação fixa através da qual seja exercida uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola (desde que situados em território português) Incluem-se: Local de direcção Sucursal Escritório Fabrica Oficina ( ) Permite apurar se uma entidade deve ou não ser tributada em Portugal, bem como a repartição de finanças competente onde deve cumprir as suas obrigações fiscais.

23 2.6 Regime de transparência fiscal (art.º 6º) OBJECTIVOS -Neutralidade Fiscal - Combate à Evasão Fiscal -- Eliminação da Dupla Tributação OBRIGATORIEDADE DO REGIME -Sociedades - Agrupamentos IMPUTAÇÃO AOS SÓCIOS / MEMBROS Acrescer / Deduzir ao LT na L205/L227 do Q7 da DM 22 Matéria Colectável Lucro / Prejuízo -Soc. Civis s/ forma comercial - Soc. Profissionais -Soc. Simples Adm. de Bens ACE e AEIE

24 2.7 Período de Tributação(art.º 8º) REGRA: O é devido por cada exercício económico, que coincidirá com o ano civil. EXCEPÇÕES: -As entidades não residentes -Rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável -Mediante autorização do Ministro das Finanças -Período inferior ou superior nos casos previstos no art.º 8.º.

25 3. Não Incidência / Isenção A não incidência ocorre nas hipóteses em que não se verificam as condições de facto previstas na lei tributaria como fundamento de imposição, de modo que não chega a surgir contra o contribuinte a obrigação tributaria." "A isenção, ao contrario, pressupõe a incidência: é o favor legal pelo qual o contribuinte, que se encontra na situação de ter de pagar um tributo na forma da lei tributaria, entretanto é dispensado desse pagamento por uma disposição expressa na lei, ditada par consideração de conveniência social ou económica e relacionada seja com a própria pessoa do contribuinte(isenção subjectiva), seja com a natureza dos bens ou das operações sujeitas a tributação (isenção objectiva)."

26 3.1 Isenções Para alem dos benefícios fiscais previstos no EBF, estão consagradas no C, as seguintes isenções: -O Estado, as Regiões Autónomas e Autarquias, instituições de Segurança Social e Previdência (isenção automática) (artigo 9.º) -Pessoas colectivas de utilidade publica administrativa, IPSS e pessoas colectivas de Mera utilidade publica (isenção definida per despacho) (artigo 10.º) -Associações legalmente constituídas para a exercício de actividades culturais, recreativas e desportivas (artigo 11.º) -As sociedades a que seja aplicável o regime de transparência fiscal (artigo 12. ) Salvo quanto as tributações autónomas -Lucros realizados por entidades não residentes provenientes da exploração de navios e aeronaves (artigo 13.º)

27 3.2 Consequências dos Regimes de Isenção O Reporte de Prejuízos [art.º 52 nº 5] Havendo isenção parcial ou redução de, o contribuinte não pode fazer reflectir na determinação do LT da actividade não isenta, os prejuízos apuradas na actividade abrangida pelo beneficio. Reg. Especial de Tributação dos Grupos de Soc. [art. 69 n. 3 e 4] Se houver alguma sociedadeem relação à qualseverifiqueuma isenção totalou parcial, já não é possível a opção pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades, a menos que a sociedade renuncie ao beneficio [art.º 14 nº8 EBF]. Fica, no entanto, excluída esta possibilidade se o beneficio for automático. Obrigações Contabilísticas [art.º 17º n.º 3 al. b)] As entidades residentes, tributadas pelo lucro, devem organizar a contabilidade de modo a que os resultados das operações e variações patrimoniais sujeitas ao regime geral do possam claramente distinguir-se das restantes. O cumprimento da obrigação de dispor de contabilidade funciona, muitas vezes, comacondiçãodaprópriaisenção [Ex.:art. 11 n. 2al.b)].

28 Definição da Matéria Colectável (art.º 15º) ENTIDADES RESIDENTES NÃO RESIDENTES não Exerce a titulo principal a actividade comercial, Industrial ou agrícola? sim sim Com estabelecimento estável? não Rendimento Global (IRS) (art.º 53) (-) Custos Comuns (art.º 54) (-) Benefícios Fiscais Lucro Tributável (art.º 17, 55 ou 58) (-) Prejuízos Fiscais (art.º 52) (-) Benefícios Fiscais Rendimento (Regras IRS) (art.º 56) (=) Matéria Colectável

29 4.1.1 Métodos da Determinação da Matéria Colectável REGRA MÉTODO Geral Com base na declaração de rendimentos Supletiva Excepcional Pela DGCI (na falta de declaração) Por métodos indirectos (art. 87 a 89. da LGT)

30 4.1.2 Pessoas colectivas e outras entidades que não exerçam a título principal actividade comercial, industrial ou agrícola MATÉRIA COLECTÁVEL: Rendimento global (determinado nos termos do artigo 53. C) - Custos comuns e outros imputáveis aos rendimentos sujeitos e não isentos, (nos termos do art.º 54. C) - Benefícios fiscais (eventualmente existentes que consistam em deduções naquele rendimento)

31 Associação Recreativa

32 0 "Clube Amantes da Boa Vida é uma associação recreativa e de lazer, onde se praticam algumas modalidades desportivas nomeadamente ginástica, danças de salão, artes marciais. Possui nas suas instalações um pequeno bar que explora. No ano de 2005 obteve os rendimentos a suportou os custos que a seguir se discriminam: Rendimentos Brutos: Ginástica: Danças de Salão: Artes Marciais: Outras Act. Desportivas: Bar: Custos específicos: Custo das Act. Desportivas: Custo do Bar: Custos Comuns: Determine a Matéria Colectável de e a montante de imposto a pagar.

33 -A entidade a sujeito passivo do imposto par force no disposto no art. 20 n. 1 al. a)do C. -O incide sobre o rendimento global, correspondente à soma algébrica dos rendimentos das diversas categorias consideradas para efeitos de IRS al. b) n. 1 art. 3 ) do C. -Estão isentos de os rendimentos directamente derivados do exercício de actividades culturais, recreativas e desportivas (n.º 1 art. 11º do C), pelo que os rendimentos da ginástica, danças de salão, artes marciais e outras actividades desportivas estão isentas. -No entanto, os rendimentos do bar não estão isentos por forca do art. 11º n. 3. -Determinação do rendimento global soma algébrica dos rendimentos líquidos das diversas categorias art. 53º n.º 1 do C

34 (a): x X = 960,00 [al. B) n.º1 + n.º2 art.º 49º Rendimento Bruto do Bar ,00 Custos do Bar 9.000,00 Rendimento Líquido 3.000,00 Custos Comuns -960,00 (a) Matéria Colectável de 2.040,00 -Se eventualmente os rendimentos brutos do bar não excedessem os 7.481,97, esses rendimentos estariam isentos nos termos do n.º1 art.º54ºdo EBF. -A taxa a aplicar será de 20% de harmonia com o disposto no n. 5º art.º 87º do C. -Imposto a pagar: 2.040,00 x 20% = 408,00

35 CLUBE DESPORTIVO

36 O clube de futebol, o Ás da Bola", desenvolve a sua actividade desportiva possuindo para o efeito um campo de futebol onde jogam e treinam diversas equipas de futebol juvenil e infantil(desporto amador). Paralelamente esta actividade obtém receitas de um pequeno bar que explora directamente, publicidade no campo de futebol e aluguer de espaço para colocação de antenas de telemóveis. Começou ainda a funcionarnoanode2005,duranteosfinsdesemana,umasaladebingo. Dado o interesse do trabalho comunitário desenvolvido recebeu ainda da Câmara Municipal, da sua área, um subsidio de apoio à equipa de futebol, bem como diversos donativos. Os valores evidenciados pela contabilidade relativamente as ano de 2010 foram:

37 Receitas: (em euros) Actividade desportiva ,23 Receitas do Bingo 4.763,52 Publicidade 5.985,57 Bar ,81 Donativos 2.373,00 Aluguer espaço ,94 Subsídios ,89 Custos: (em euros) Actividade desportiva ,78 Bingo 4.129,31 Bar ,56 Pretende-se: -Cálculo do, a pagar ou a recuperar; -Cálculo dos "Pag. por Conta" a efectuar durante o ano de 2010.

38 Sujeito passivo do imposto por força no disposto no al. a) n.º 1 art.º 2º do C. O incide sobre o rendimento global, correspondente a soma algébrica dos rendimentos das diversas categorias consideradas para efeitos de IRS art.º 3º n.º1 al. b)do C. Estão isentos de, os rendimentos directamente derivados do exercício de actividades culturais, recreativas e desportivas (n.º1 art.º 11º do C), e estão excluídos da incidência os donativos (al. b) n.º 1 art.º 3º). Assim, apenas os rendimentos da actividade desportiva estão isentos. No entanto, os rendimentos da publicidade, do bar e aluguer de espaço das antenas não estão isentos por forca do n.º 3 do referido art.º 11º. Relativamente aos subsídios os mesmos são considerados rendimentos não sujeitos a, nos termos do n.º3 art.º 54º do C. Determinação do rendimento global Soma algébrica dos rendimentos líquidos das diversas categorias (n.º 1 art.º 53º do C)

39 Act. Desportiva Publicidade Rend. Bruto 5.985,57 Ded. Específica - Bar Rend. Bruto ,81 Ded. Específica ,56 Aluguer Rend. Bruto ,94 Ded. Específica Bingo Rend. Bruto 4.763,52 Ded. Específica ,31 RENDIMENTO GLOBAL ,97 Isento 5.985,57 Rend. Líquido Cat. B 4.962,25 Rend. Líquido Cat. B ,94 Rend. Líquido Cat. F 634,21 Rend. Líquido Cat. G

40 Uma vez que estamos em presença de um clube desportiva, há Lugar ao beneficio previsto no art.º 54 n.º 2 do EBF. "as importâncias investidas pelos clubes desportivos em novas infraestruturas ou por ele despendidas em actividades desportivas de recreação e no desporto de rendimento, não provenientes de subsídios, podem ser deduzidas ao rendimento global ate ao limite de 90% da soma algébrica dos rendimentos líquidos previstos no n.º 3 do art.º 11º do C, sendo o eventual excesso deduzido até ao final do segundo exercício seguinte ao do investimento".

41 Assim Teremos: Rendimento Global ,97 Benefício Fiscal (art.º 54º EBF) ,37 (*) Matéria colectável 2.654,60 (*) Custos em actividades desportivas não provenientes de subsídios ( , ,89= ,89) Deduzidos com limite de (26.545,97 x 90% = ,37) Assim, deduzirá até à concorrência, podendo o excesso ser deduzido até ao final do 2º exercício seguinte ao investimento.

42 A taxa a aplicar será de 20% de harmonia com o disposto no nº 5 art. 87º do C. Imposto a pagar: 2.654,60 x 20% = 530,92 Não há lugar a Pagamentos por Conta, uma vez que não exerce a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola (nº 1 art.º 104º do C a contrário) Comparando o exercício anterior (colectividades de cultura e recreio) e o presente exercício (clube desportivo), qual é que acha que sai mais beneficiado? R: O clube desportivo por força do art.º 54º n.º 2 EBF

43 4.2 Pessoas colectivas e outras entidades que exerçam a título principal act. comercial, industrial ou agrícola Matéria Colectável: Lucro Tributável (determinado nos termos dos artigos 17º e seguintes) Prejuízos Fiscais (nos termos do art.º 52º) Benefícios Fiscais (eventualmente existentes que consistam em deduções naquele lucro)

44 4.2 Pessoas colectivas e outra entidades que exerçam a título principal a act. comercial, industrial ou agrícola Regras Gerais Artigo 17º Artigo 18º Artigo 19º Artigo 20º Artigo 21º Artigo 22º Artigo 23º Artigo 24º Artigo 25º Determinação do lucro tributável Periodização do lucro tributável Obras de carácter plurianual Proveitos e ganhos Variações patrimoniais positivas Subsídios não destinados à exploração Custos e perdas Variações patrimoniais negativas Relocação financeira e venda com locação de retoma

45 4.2.1 REGRAS GERAIS DETERMINAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL (art.º 17º) Q 7 DM 22 Resultado contabilístico (art.º 17º nº3) + Variações patrimoniais positivas (art.º 21.º) -Variações patrimoniais negativas (art.º 24.º) + custos e perdas não aceites fiscalmente -Proveitos e ganhos não aceites fiscalmente = LUCRO TRIBUTÁVEL

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49 4.2.1 REGRAS GERAIS PERIODIZAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL (art.º 18º) Aceites no exercício em que foram contabilizados Princípio da Especialização Económica dos Exercícios Sim Custos e Proveitos de exercícios anteriores (6881 e 7881 do SNC) São imprevisíveis ou manifestamente desconhecidos Não Não aceites no exercício que foram contabilizados, mas sim no exercício a que dizem respeito (correcções dos serviços de fiscalização)

50 4.2.1 REGRAS GERAIS OBRAS DE CARÁCTER PLURIANUAL (art.º 18 N.º5 + art.º 19º) A determinação de resultados em relação a obras cujo ciclo de produção ou de construção seja superior a um ano, poderá ser efectuada segundo o seguinte critério: CRITÉRIO DA PERCENTAGEM DE ACABAMENTO (art.º 19º)

51 4.2.1 REGRAS GERAIS OBRAS DE CARÁCTER PLURIANUAL ( art.º 19º) CRITÉRIO DA PERCENTAGEM DE ACABAMENTO (art.º 19º ) Grau de acabamento = custos incorridos x 100 custos incorridos + custos estimados para concluir Método obrigatório para todas as obras de carácter plurianual!

52 Obras de carácter plurianual (exemplo) Uma empresa a que foi adjudicada uma obra em regime de empreitada em para a instalação de um equipamento pelo valor da venda de e Custos Totais Estimados de no final do ano 2010 apresentava os seguintes registos contabilísticos: Custos incorridos: Facturação emitida: Grau de acabamento: / = 60% Percentagem de facturação: / = 70%

53 Obras de carácter plurianual (exemplo) Grau de acabamento: 60% Percentagem de facturação: 70% 70%> 60% Proveitos do Exercício x 60% = Aplicação do n.º 10 da circular 5/90 de (custos de garantia) Para fazer face aos custos a suportar durante o período de garantia poderá considerar-se como receita antecipada uma quantia correspondente a 5% dos valores considerados como proveitos relativamente àquela obra ( x 5%) = Custos do Exercício Resultado do Exercício Acréscimo e Diferimentos x 60% = = Garantia: , ,0 = 1.350,0 Facturado não executado: , ,0 = 4.500,0 Proveitos diferidos = 5.850,0

54 OBRAS DE CARÁCTER PLURIANUAL

55 EXERCÍCIO Nº 3 A sociedade Só Constrói, Lda. formalizou, na qualidades de empreiteiro, a construção de um edifício no valor total de ,00, cujo custo total estimado é de ,00. Considerando a seguinte informação (em Euros): Ano n Ano n+ 1 Ano n+2 Custos acumulados , , ,00 Facturação acumulada , , ,0 Quais os resultados a reconhecer em cada um dos anos, pela referida sociedade, considerando o método percentagem de acabamento?

56 EXERCÍCIO Nº 4 CRITÉRIO DA PERCENTAGEM DE ACABAMENTO Em cada exercício a parte dos custos e proveitos a incluir no resultado depende da relação entre a percentagem de facturação e o grau de acabamento. % de facturação = Montante facturado no exercício sem revisão de preços x 100 Preço inicial estabelecido para a obra % de facturação = Custos incorporados x 100 Custos incorporados + custos estimados p/ conclusão Ano n Ano n+1 Ano n+2 Grau de acabamento = 35% = 78% = 100% % de Facturação = 40% = 45% = 100% Facilmente se verificou que o resultado da empreitada é de ,00. O problema que se coloca é distribuí-lo pelos anos n, n+1, n+2 respeitando o Princípio da Especialização dos Exercícios.

57 4.2.1 REGRAS GERAIS MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (art.º 18º n.º8 C) Os rendimentos e gastos, assim como quaisquer outras variações patrimoniais, relevados na contabilidade em consequência da utilização do método da equivalência patrimonial não concorrem para a determinação do lucro tributável, devendo os rendimentos provenientes dos lucros distribuídos ser imputados ao período de tributação em que se adquire o direito aos mesmos.

58 4.2.1 REGRAS GERAIS RENDIMENTOS (art.º 20º C) Consideram-se rendimentos os resultantes de operações de qualquer natureza, em consequência de uma acção normal ou ocasional, básica ou meramente acessória, nomeadamente: a) Os relativos a vendas ou prestações de serviços, descontos, bónus e abatimentos, comissões e corretagens; b) Rendimentos de imóveis; c) De natureza financeira, tais como juros, dividendos, descontos, ágios, transferências, diferenças de câmbio, prémios de emissão de obrigações e os resultantes da aplicação do método do juro efectivo aos instrumentos financeiros valorizados pelo custo amortizado; d) Rendimentos da propriedade industrial ou outros análogos; e) Prestações de serviços de carácter científico ou técnico; f) Rendimentos resultantes da aplicação do justo valor em instrumentos financeiros; g) Rendimentos resultantes da aplicação do justo valor em activos biológicos consumíveis que não sejam explorações silvícolas plurianuais; h) Mais-valias realizadas; i) Indemnizações auferidas, seja a que título for; j) Subsídios à exploração.

59 4.2.1 REGRAS GERAIS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS POSITIVAS (art.º 21º C) Concorrem ainda para a formação do lucro tributável as variações patrimoniais positivas não reflectidas no resultado líquido do período de tributação, excepto: a) As entradas de capital, incluindo os prémios de emissão de acções, as coberturas de prejuízos, a qualquer título, feitas pelos titulares do capital, bem como outras variações patrimoniais positivas que decorram de operações sobre instrumentos de capital próprio da entidade emitente, incluindo as que resultem da atribuição de instrumentos financeiros derivados que devam ser reconhecidos como instrumentos de capital próprio; b) As mais-valias potenciais ou latentes, ainda que expressas na contabilidade, incluindo as reservas de reavaliação ao abrigo de legislação de carácter fiscal; c) As contribuições, incluindo a participação nas perdas do associado ao associante, no âmbito da associação em participação e da associação à quota; d) As relativas a impostos sobre o rendimento. EXEMPLO:Alienaçãodeacçõesequotasprópriasnoexercício[L202Q7daDM22]

60 4.2.1 REGRAS GERAIS SUBSÍDIOS RELAC. COM ACTIVOS NÃO CORRENTES (art.º 22º C) Subsídio Não destinado à Exploração [art.22º] Destinado à Exploração [art.20º n.º1 al. j)] Para elementos não amortizáveis Para elementos amortizáveis Alienáveis Não Alienáveis Incluído no lucro tributável durante 10 anos Incluído no lucro tributável em fracções iguais durante o período de não alienação Incluído no lucro tributável durante o período de vida útil, conforme as amortizações Proveito a incluir no RL do ano em que é recebido

61 4.2.1 REGRAS GERAIS SUBSÍDIOS RELAC. COM ACTIVOS NÃO CORRENTES (art.º 22º C) Exemplo: Uma empresa com sede em território português que fabrica mobiliário de escritório adquiriu em uma máquina por Para este equipamento foi atribuído um subsídio a fundoperdidonovalorde O equipamento entrou em funcionamento no ano n+1. - A empresa utiliza o método das quotas constantes. -Ataxadereintegraçãoéde20%[DR25/2009] Qual a parte do Subsídio a incluir no Lucro Tributável?

62 4.2.1 REGRAS GERAIS SUBSÍDIOS RELAC. COM ACTIVOS NÃO CORRENTES (art.º 22º C) Exemplo: Uma empresa com sede em território português que fabrica mobiliário de escritório adquiriu em uma máquina por Para este equipamento foi atribuído um subsídio a fundoperdidonovalorde O equipamento entrou em funcionamento no ano n+1. - A empresa utiliza o método das quotas constantes. -Ataxadereintegraçãoéde20%[DR2/90] Qual a parte do Subsídio a incluir no Lucro Tributável?

63 4.2.1 REGRAS GERAIS SUBSÍDIOS RELAC. COM ACTIVOS NÃO CORRENTES (art.º 22º C) Exemplo: A empresa Venha Mais Um, Lda recebeu, em 2010, um subsídioparaacriaçãode3postosdetrabalhonomontantede , com a condição de manter esses postos de trabalho durante 4 anos. Qual a parte do Subsídio a incluir no Lucro Tributável?

64 4.2.1 REGRAS GERAIS SUBSÍDIOS RELAC. COM ACTIVOS NÃO CORRENTES (art.º 22º C) EXERCÍCIO#1

65 4.2.1 REGRAS GERAIS GASTOS (art.º 23º C) Critério da indispensabilidade: -Os relativos à produção ou aquisição de quaisquer bens ou serviços - Os relativos à distribuição e venda - De natureza financeira - De natureza administrativa - Os relativos a análises, racionalização, investigação e consulta - De natureza fiscal e parafiscal - Depreciações e amortizações - Ajustamentos em inventários, perdas por imparidade e provisões - Gastos resultantes da aplicação do justo valor em instrumentos financeiros - Menos-valias realizadas - Indemnizações resultantes de eventos cujo risco não seja segurável.

66 4.2.1 REGRAS GERAIS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS NEGATIVAS (art.º 24º C) Concorrem para a formação do lucro tributável as variações patrimoniais negativas não reflectidas no resultado líquido do período de tributação, excepto as definidas nas alíneas a) a e) doart.24ºdoc. EXEMPLO: As gratificações e outras remunerações do trabalho de membros de Órgãos e trabalhadores da empresa, a titulo de participação nos resultados nos exercícios, desde que colocadas a disposição dos beneficiários até ao fim do exercício.

67 4.2.2 VALORIMETRIA DE EXISTÊNCIAS INVENTÁRIOS (art.º 26º C) Para efeitos da determinação do lucro tributável, os rendimentos e gastos dos inventários são os que resultam da aplicação de métodos que utilizem: - Custos de aquisição ou de produção; - Custos padrões apurados de acordo com técnicas contabilísticas adequadas; -Preçosdevenda deduzidosdamargemnormaldelucro; - Preços de venda dos produtos colhidos de activos biológicos no momento da colheita, deduzidos dos custos estimados no ponto de venda, excluindo os de transporte e outros necessários para colocar os produtos no mercado; - Valorimetrias especiais para os inventários tidos por básicos ou normais. Os critérios valorimétricos adoptados devem ser uniformemente seguidos em sucessivos exercícios (n.º1 art.º 27º)

68 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES PRINCIPIOS E MÉTODOS - Termos genéricos C SecçãoII-SubsecçãoIII art.º29ºa34º -Desenvolvimento Técnico do Regime Decreto Regulamentar 25/2009

69 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES ELEMENTOS DEPRECIÁVEIS OU AMORTIZÁVEIS (art.º 29º C) São aceites como gastos as depreciações e amortizações de elementos do activo sujeitos a deperecimento, considerando-se como tais os activos fixos tangíveis, os activos intangíveis e as propriedades de investimento contabilizadas ao custo histórico que, com carácter sistemático, sofram perdas de valor resultantes da sua utilização ou do decurso do tempo. ACTIVOS FIXOS - Tangíveis(depreciações 438) - Intangíveis(amortizações 448) -(Propriedades de Investimento 428)

70 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES MÉTODOS DE CÁLCULO (art.º 30º C + art.º4º do DR 25/2009) Casos Método Condições GERAL Quotas Constantes OPÇÃO Quotas Degressivas Excepto elementos adquiridos em estado de uso, edifícios, viaturas, mobiliário, EXCEPÇÃO Outros Quando a natureza do deperecimento ou da actividade justifique

71 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO (art.º 32º C) As despesas com projectos de desenvolvimento podem ser consideradas como gasto fiscal no período de tributação em que sejam suportadas. As despesas de desenvolvimento têm de ser feitas no interesse da empresa para serem aceites como custo Excluem-se as despesas resultantes de trabalhos de investigação efectuados por outrem mediante contrato.

72 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES ELEMENTOS DE REDUZIDO VALOR (art.º 33º C) Relativamente a elementos do activo sujeitos a deperecimento cujos custos unitários não ultrapassem 1.000, é aceite a dedução, no período de tributação do respectivo custo de aquisição ou de produção, excepto quando façam parte integrante de um conjunto de elementos que deva ser depreciado ou amortizado como um todo.

73 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES GASTOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 34º C) Existem depreciações e amortizações que mesmo que praticadas pela empresa no âmbito da sua gestão não são consideradas como custos para efeitos fiscais: Valores a acrescentar ao LT no C 207 do Q7 da DM 22

74 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES GASTOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 34º C) Não são aceites como gastos: a) As depreciações e amortizações de elementos do activo não sujeitos a deperecimento; Exemplo: Amortização de um Terreno: 500,00 Correcção Fiscal: 500,00 noc207doq7dadm22

75 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES GASTOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 34º C) Não são aceites como gastos: b)as depreciações de imóveis na parte correspondente ao valor dos terrenos ou na não sujeita a deperecimento; Exemplo: Complexo administrativo Ano de aquisição: 1986 Custo de aquisição: Amortização do exercício: CorrecçãoFiscal: (n.º3doart.º10ºdodr25/2009) ValorfiscaldoTerreno: x25%= ValorfiscaldoEdifício: x75%= Depreciaçãofiscal: x2%=750 Depreciação praticada: x2% = CORRECÇÃOFISCAL:250 noc207doq7dadm22

76 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES GASTOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 34º C) Não são aceites como gastos: c) As depreciações e amortizações que excedam os limites estabelecidos nos artigos anteriores; Exemplo: Valor de Aquisição: TaxaDR25/2009:12,5% Quota máxima permitida: 125 Amortização praticada: 150 Correcção Fiscal: 25 noc207doq7dadm22

77 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES GASTOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 34º C) Não são aceites como gastos: d)as depreciações e amortizações praticadas para além do período máximo de vida útil, ressalvando-se os casos especiais devidamente justificados e aceites pela Direcção-Geral dos Impostos; 0 período máximo de vida útil corresponde ao dobro do período mínimo de vida útil, sendo este o que deriva das taxas máximas das tabelas. Exemplo: AmortizaçãodeumaViaturano10ºanodevida:1.000 Correcção Fiscal: noc207doq7dadm22

78 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES GASTOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 34º C) Não são aceites como gastos: e) As depreciações das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, incluindo os veículos eléctricos, na parte correspondente ao custo de aquisição ou ao valor de reavaliação excedente de (Portaria n.º 467/2010) Exemplo: Amortização de uma viatura ligeira de passageiros: Valor de Aquisição(em 2010): Depreciaçãopraticada: x25%= Depreciação aceite fiscalmente: x 25% = Correcção Fiscal: noc207doq7dadm22

79 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES GASTOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 34º C) Não são aceites como gastos: e) As depreciações das viaturas ligeiras de passageiros: Portaria n.º 467/2010 Artigo 1.º Custo de aquisição ou valor de reavaliação de veículos 1- Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas adquiridas no período de tributação iniciado em 1 de Janeiro de 2010 ou após essa data, o montante a que se refereaalíneae)don.º1doartigo34.ºdocódigodoéfixadoem Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas adquiridas no período de tributação que se inicie em 1 de Janeiro de 2011 ou após essa data, o montante referidonon.º1passaaserde: a) relativamente a veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica; b) relativamente às restantes viaturas não abrangidas na alínea a). 3- Para as viaturas ligeiras de passageiros ou mistas adquiridas nos períodos de tributação que se iniciem em 1 de Janeiro de 2012 ou após essa data, o montante referidonon.º1passaaserde: a) relativamente a veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica; b) relativamente às restantes viaturas não abrangidas na alínea a).

80 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES REGIME INTENSIVO DE UTILIZAÇÃO DOS ACTIVOS DEPRECIÁVEIS (art.º 9º DR 25/2009) Aempresasópodeutilizarumataxasuperioràtaxamáximase: -Os activos fixos tangíveis estiverem sujeitos a desgaste mais rápido do que o normal, em consequência de laboração em mais do que um turno. -Houverem casos de desgaste mais rápido do que o normal, em consequência de outras causas devidamente justificadas

81 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES EXEMPLO Exemplo: Uma empresa com sede em território português dedicada à construção civil adquiriu andaimes metálicos pelo valor de em 30/11/2010. Taxa: DR 25/2009 Tabela I Divisão IV Código 1150: 14,28% Períodomínimodevidaútil:7anos Períodomáximodevidaútil:14anos Depreciaçãomáximaaceite:4.000 x14,28%=571,20

82 4.2.3 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES EXERCÍCIO DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES #2

83 -Créditos de cobrança duvidosa IMPARIDADES E PROVISÕES PERDAS POR IMPARIDADE FISCALMENTE DEDUTÍVEIS (art.º 35º C) - Desvalorizações excepcionais em activos. - Menos-valias de títulos e outras aplicações, desde que constituídas obrigatoriamente por força de normas do Banco de Portugal. As perdas e outras correcções não aceites fiscalmente são componentes positivas do lucro.

84 4.2.4 IMPARIDADES E PROVISÕES PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS (art.º 36º C) Créditos de Cobrança Duvidosa: a)o devedor tenha pendente processo de insolvência e de recuperação de empresas ou processo de execução; b)os créditos tenham sido reclamados judicialmente; c)os créditos estejam em mora há mais de seis meses desde a data do respectivo vencimento e existam provas objectivas de imparidade e de terem sido efectuadas diligências para o seu recebimento

85 4.2.4 IMPARIDADES E PROVISÕES PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS (art.º 36º C) Créditos de Cobrança Duvidosa: a)o devedor tenha pendente processo de insolvência e de recuperação de empresas ou processo de execução; b)os créditos tenham sido reclamados judicialmente; c)os créditos estejam em mora há mais de seis meses desde a data do respectivo vencimento e existam provas objectivas de imparidade e de terem sido efectuadas diligências para o seu recebimento

86 4.2.4 IMPARIDADES E PROVISÕES PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS (art.º 36º C) O montante de perda considerado não pode ser superior a: a) 25% para créditos em mora há mais de 6 meses e até 12 meses; b) 50% para créditos em mora há mais de 12 meses e até 18 meses; c) 75% para créditos em mora há mais de 18 meses e até 24 meses; d) 100%paracréditosemmorahámaisde24meses.

87 4.2.4 IMPARIDADES E PROVISÕES PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS (art.º 36º C) Não são considerados de cobrança duvidosa: a) Os créditos sobre o Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais ou aqueles em que estas entidades tenham prestado aval; b) Os créditos cobertos por seguro, com excepção da importância correspondente à percentagem de descoberto obrigatório, ou por qualquer espécie de garantia real; c) Os créditos sobre pessoas singulares ou colectivas que detenham mais de 10% do capital da empresa ou sobre membros dos seus órgãos sociais, salvo nos casos previstos nasalíneasa)eb)don.º1; d) Os créditos sobre empresas participadas em mais de 10% do capital, salvo nos casos previstos nas alíneas a) e b) do n.º1.

88 4.2.4 IMPARIDADES E PROVISÕES PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS (art.º 36º C) EXERCÍCIO PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS

89 4.2.4 IMPARIDADES E PROVISÕES DESVALORIZAÇÕES EXCEPCIONAIS (art.º 38º C) As causadas por: -Desastres - Fenómenos naturais - Inovações técnicas excepcionalmente rápidas É necessário obter autorização da DGCI para poderem ser aceites fiscalmente.

90 Provisões fiscalmente dedutíveis: IMPARIDADES E PROVISÕES PROVISÕES FISCALMENTE DEDUTÍVEIS (art.º 39º C) -Para fazerem face a encargos derivados de processos judiciais em curso -Para fazerem face a encargos com garantias a clientes - Provisões técnicas obrigatórias(seguros) -Para fazerem face a encargos com a reparação de danos ambientais (industrias extractivas ou de tratamento de resíduos) (ver artigo condições de aplicação)

91 4.2.4 IMPARIDADES E PROVISÕES PROVISÕES PARA A REPARAÇÃO DE DANOS DE CARÁCTER AMBIENTAL (art.º 40º C) Valor que resulta da divisão dos encargos estimados com a reparação de danos de carácter ambiental dos locais afectos à exploração, nos termos da alínea a) do n.º 3, pelo número de anos de exploração previsto em relação aos mesmos. Pode ser aceite um montante anual da provisão diferente do referido no número anterior quando o nível previsto da exploração for irregular ao longo do tempo. Condições: -Apresentação de um plano previsional de encerramento da exploração -Constituição de um fundo, representado por investimentos financeiros

92 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS CRÉDITOS INCOBRÁVEIS (art.º 41º C) Os créditos incobráveis podem ser directamente considerados gastos ou perdas do período de tributação na medida em que tal resulte de processo de insolvência e de recuperação de empresas, de processo de execução ou de procedimento extrajudicial de conciliação para viabilização de empresas em situação de insolvência ou em situação económica difícil mediado pelo IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento, quando relativamente aos mesmos não tenha sido admitida perda por imparidade ou, sendo-o, esta se mostre insuficiente.

93 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS CRÉDITOS INCOBRÁVEIS (art.º 41º C) Crédito Incobrável sim Custo do Exercício para efeitos fiscais Foi constituída Provisão? sim não Existe prova de incobrabilidade? não Custo do Exercício para efeitos fiscais Não é aceite como custo para efeitos fiscais Acrescer ao LT num campo em branco do Q7 da DM 22

94 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS RECONSTITUIÇÃO DE JAZIDAS (art.º 42º C) 1- Os sujeitos passivos que exerçam a indústria extractiva de petróleo podem deduzir, para efeitos da determinação do lucro tributável, o menor dos seguintes valores, desde que seja investido em prospecção ou pesquisa de petróleo em território português dentro dos três períodos de tributação seguintes: a) 30% do valor bruto das vendas do petróleo produzido nas áreas de concessão efectuadas no período de tributação a que respeita a dedução; b) 45% da matéria colectável que se apuraria sem consideração desta dedução.

95 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS REALIZAÇÕES DE UTILIDADE SOCIAL (art.º 43º C) 1- São também dedutíveis os gastos do período de tributação, incluindo depreciações ou amortizações e rendas de imóveis, relativos à manutenção facultativa de -creches, - lactários, - jardins-de-infância, -cantinas, - bibliotecas e -escolas, desdequetenham caráctergeral e nãorevistam anatureza de rendimentos do trabalho.

96 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS REALIZAÇÕES DE UTILIDADE SOCIAL (art.º 43º C) 2- São igualmente considerados gastos do período de tributação, até ao limite de 15% das despesas com o pessoal escrituradas a título de remunerações, ordenados ou salários respeitantes ao período de tributação, os suportados com contratos de seguros de doença e de acidentes pessoais, bem como com contratos de seguros de vida, contribuições para fundos de pensões e equiparáveis ou para quaisquer regimes complementares de segurança social, que garantam, exclusivamente, o benefício de reforma, pré-reforma, complemento de reforma, benefícios de saúde pós-emprego, invalidez ou sobrevivência a favor dos trabalhadores da empresa. 3- O limite estabelecido no número anterior é elevado para 25%, se os trabalhadores não tiverem direito a pensões da segurança social.

97 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS QUOTIZAÇÕES A FAVOR DE ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS (art.º 44º C) 1- É considerado gasto do período de tributação, para efeitos da determinação do lucro tributável, o valor correspondente a 150% do total das quotizações pagas pelos associados a favor das associações empresariais em conformidade com os estatutos. 2- O montante referido no número anterior não pode, contudo, exceder o equivalente a 2 do volume de negócios respectivo.

98 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 45º C) a) O e quaisquer outros impostos que directa ou indirectamente incidam sobre os lucros;(c211) b) Os encargos evidenciados em documentos emitidos por sujeitos passivos com número de identificação fiscal inexistente ou inválido ou por sujeitos passivos cuja cessação de actividade tenha sido declarada oficiosamente nos termos do n.º 6 do artigo 8.º;(C225) c) Os impostos e quaisquer outros encargos que incidam sobre terceiros que o sujeito passivo não esteja legalmente autorizado a suportar;(c225)

99 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 45º C) d) As multas, coimas e demais encargos pela prática de infracções, de qualquer natureza, que não tenham origem contratual, incluindo os juros compensatórios;(c212) e) As indemnizações pela verificação de eventos cujo risco seja segurável;(c213)

100 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 45º C) f) As ajudas de custo e os encargos com compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não facturados a clientes, escriturados a qualquer título, sempre que a entidade patronal não possua, por cada pagamento efectuado, um mapa através do qual seja possível efectuar o controlo das deslocações a que se referem aqueles encargos, designadamente os respectivos locais, tempo de permanência, objectivo e, no caso de deslocação em viatura própria do trabalhador, identificação da viatura e do respectivo proprietário, bem como o número de quilómetros percorridos, excepto na parte em que haja lugar a tributação em sede de IRS na esfera do respectivo beneficiário;(c223)

101 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 45º C) g) Os encargos não devidamente documentados;(c214) h) Os encargos com o aluguer sem condutor de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, na parte correspondente ao valor das depreciações dessas viaturas que, nos termos das alíneas c) e e) do n.º 1 do artigo 34.º, não sejam aceites como gastos;(c220) i) Os encargos com combustíveis na parte em que o sujeito passivo não faça prova de que os mesmos respeitam a bens pertencentes ao seu activo ou por ele utilizados em regime de locação e de que não são ultrapassados os consumos normais;(c256)

102 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 45º C) j) Os juros e outras formas de remuneração de suprimentos e empréstimos feitos pelos sócios à sociedade, na parte em que excedam o valor correspondente à taxa de referência Euribor a 12 meses do dia da constituição da dívida ou outra taxa definida por portaria do Ministro das Finanças que utilize aquela taxa como indexante;(c255) l) As menos-valias realizadas relativas a barcos de recreio, aviões de turismo e viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, que não estejam afectos à exploração de serviço público de transportes nem se destinem a ser alugados no exercício da actividade normal do sujeito passivo, excepto na parte em que correspondam ao valor fiscalmente depreciável nostermosdaalíneae)don.º1doartigo34.º ainda não aceite como gasto;

103 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 45º C) m) Os gastos relativos à participação nos lucros por membros de órgãos sociais e trabalhadores da empresa, quando as respectivas importâncias não sejam pagas ou colocadas à disposição dos beneficiários até ao fim do período de tributação seguinte; n) Sem prejuízo da alínea anterior, os gastos relativos à participação nos lucros por membros de órgãos sociais, quando os beneficiários sejam titulares, directa ou indirectamente, de partes representativas de, pelo menos, 1% do capital social, na parte em que exceda o dobro da remuneração mensal auferida no período de tributação a que respeita o resultado em que participam.

104 4.2.5 REGIME DE OUTROS ENCARGOS ENCARGOS NÃO DEDUTÍVEIS PARA EFEITOS FISCAIS (art.º 45º C) 3- A diferença negativa entre as mais-valias e as menosvalias realizadas mediante a transmissão onerosa de partes de capital, incluindo a sua remição e amortização com redução de capital, bem como outras perdas ou variações patrimoniais negativas relativas a partes de capital ou outras componentes do capital próprio, designadamente prestações suplementares, concorrem para a formação do lucro tributável em apenas metade do seu valor.

105 4.2.6 REGIME DAS MAIS VALIAS E MENOS VALIAS CONCEITO DE MAIS-VALIAS E MENOS-VALIAS (art.º 46º C) 1- Consideram-se mais-valias ou menos-valias realizadas os ganhos obtidos ou as perdas sofridas mediante transmissão onerosa, qualquer que seja o título por que se opere e, bem assim, os decorrentes de sinistros ou os resultantes da afectação permanente a fins alheios à actividade exercida, respeitantes a: a) Activos fixos tangíveis, activos intangíveis, activos biológicos que não sejam consumíveis e propriedades de investimento, ainda que qualquer destes activos tenha sido reclassificado como activo não corrente detido para venda; b) Instrumentos financeiros, com excepção dos reconhecidos pelo justo valor nos termos das alíneas a) e b) do n.º 9 do artigo 18.º

106 4.2.6 REGIME DAS MAIS VALIAS E MENOS VALIAS CONCEITO DE MAIS-VALIAS E MENOS-VALIAS (art.º 46º C) 2- As mais-valias e as menos-valias são dadas pela diferença entre o valor de realização, líquido dos encargos que lhe sejam inerentes, e o valor de aquisição deduzido das perdas por imparidade e outras correcções de valor previstas no artigo 35.º, bem como das depreciações ou amortizações aceites fiscalmente, semprejuízodapartefinaldon.º5doartigo30.º

107 4.2.6 REGIME DAS MAIS VALIAS E MENOS VALIAS CONCEITO DE MAIS-VALIAS E MENOS-VALIAS (art.º 46º C) 3- Considera-se valor de realização: a) No caso de troca, o valor de mercado dos bens ou direitos recebidos, acrescido ou diminuído, consoante o caso, da importância em dinheiro conjuntamente recebida ou paga; b) No caso de expropriações ou de bens sinistrados, o valor da correspondente indemnização; c) No caso de bens afectos permanentemente a fins alheios à actividade exercida, o seu valor de mercado; d) Nos casos de fusão ou cisão, o valor de mercado dos elementos transmitidos em consequência daqueles actos;

108 4.2.6 REGIME DAS MAIS VALIAS E MENOS VALIAS CONCEITO DE MAIS-VALIAS E MENOS-VALIAS (art.º 46º C) 3- Considera-se valor de realização: ( ) e) No caso de alienação de títulos de dívida, o valor da transacção, líquido dos juros contáveis desde a data do último vencimento ou da emissão, primeira colocação ou endosso, se ainda não houver ocorrido qualquer vencimento, até à data da transmissão, bem como da diferença pela parte correspondente àqueles períodos, entre o valor de reembolso e o preço da emissão, nos casos de títulos cuja remuneração seja constituída, total ou parcialmente, por aquela diferença; f) Nos demais casos, o valor da respectiva contraprestação.

109 4.2.6 REGIME DAS MAIS VALIAS E MENOS VALIAS CORRECÇÃO MONETÁRIA DAS MAIS-VALIAS E DAS MENOS-VALIAS (art.º 47º C) 1- Ovalordeaquisiçãocorrigidonostermosdon.º2doartigo anterior é actualizado mediante aplicação dos coeficientes de desvalorização da moeda para o efeito publicados em portaria do Ministro das Finanças, sempre que, à data da realização, tenham decorrido pelo menos doisanos desde a data da aquisição, sendo o valor dessa actualização deduzido para efeitos da determinação do lucro tributável.

110 4.2.6 REGIME DAS MAIS VALIAS E MENOS VALIAS CÁLCULO MVf/ mvf= VR (VA DAp) x Cf MVf Mais-Valias fiscais mvf Menos-Valias fiscais VR Valor de Realização (valor da Venda) VA Valor de Aquisição ou Produção (Valor de Compra) DAp Depreciações / Amortizações praticadas Cf Coeficiente de Desvalorização da Moeda

111 4.2.6 REGIME DAS MAIS VALIAS E MENOS VALIAS EXERCÍCIO MAIS E MENOS VALIAS #4

112 4.2.6 REGIME DAS MAIS VALIAS E MENOS VALIAS REINVESTIMENTO DOS VALORES DE REALIZAÇÃO (art.º 48º C) O valor da mais-valia fiscal é considerada como lucro apenas em 50% caso o valor de realização(venda) seja reinvestido na aquisição, produção ou construção de activos fixos tangíveis. O reinvestimento deverá ser feito no ano anterior, no próprio ano ouatédoisanosaseguiraodavenda. Caso o reinvestimento não seja efectuado até ao final do segundo ano será considerado como lucro o valor não reinvestido, majorado de15%.

113 4.2.7 ATENUAÇÃO DA DUPLA TRIBUTAÇÃO ECONÓMICA ELIMINAÇÃO DA DUPLA TRIBUTAÇÃO ECONÓMICA DE LUCROS DISTRIBUÍDOS (art.º 51º C) Dupla tributação jurídica: quando o mesmo imposto incide sobre a mesma pessoa, relativamente ao mesmo rendimento e relativamente ao mesmo período. Dupla tributação económica: o mesmo rendimento é tributado mais do que uma vez, sendo diferentes os sujeitos passivos. DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS

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