FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DOS ATOS ORDINATÓRIOS/INFORMAÇÕES DA SECRETARIA NOS AUTOS ABAIXO RELACIONADOS

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1 ÍNDICE DE PESQUISA DA 2ª TURMA RECURSAL RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA: ES GILDO RIBEIRO DA SILVA-1, 2 ES ANA IZABEL VIANA GONSALVES-1, 2 ES VINICIUS BIS LIMA-1, 2 ES ANDERSON MACOHIN-3 ES THIAGO HUVER DE JESUS-3, 4 ES ALICE DESTEFANI SALVADOR-3, 4 JOSÉ GUILHERME BARBOSA DE OLIVEIRA-4 JOSÉ VICENTE SANTIAGO JUNQUEIRA-3 LUIS EDUARDO NOGUEIRA MOREIRA-1 MARCUS VINÍCIUS VINHOSA-2 SC ANDERSON MACOHIN SIEGEL-4 2ª Turma Recursal JUIZ(a) FEDERAL DR(a). PABLO COELHO CHARLES GOMES DIRETOR(a) DE SECRETARIA LILIA COELHO DE CARVALHO MAT Nro. Boletim Expediente do dia 26/03/2015 FICAM INTIMADAS AS PARTES E SEUS ADVOGADOS DOS ATOS ORDINATÓRIOS/INFORMAÇÕES DA SECRETARIA NOS AUTOS ABAIXO RELACIONADOS RECURSO/SENTENÇA CÍVEL /01 ( /01) (PROCESSO ELETRÔNICO) HELIO PINHEIRO SANTOS x LEOPOLDO GOMES NETTO (ADVOGADO: ES ANA IZABEL VIANA GONSALVES, ES GILDO RIBEIRO DA SILVA, ES VINICIUS BIS LIMA.) x UNIAO FEDERAL (PROCDOR: LUIS EDUARDO NOGUEIRA MOREIRA.). RECURSO Nº /01 ( /01) RECORRENTE: HELIO PINHEIRO SANTOS E LEOPOLDO GOMES NETTO RECORRIDO: UNIAO FEDERAL RELATOR: FÁBIO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA DECISÃO REFERENDADA DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. GDPGPE GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DO PLANO GERAL DE CARGOS DO PODER EXECUTIVO. GRATIFICAÇÃO PRO LABORE FACIENDO. INFRAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. RECURSO DA PARTE AUTORA CONHECIDO E PROVIDO. 1. HÉLIO PINHEIRO SANTOS e LEOPOLDO GOMES NETTO interpõem recurso inominado contra sentença que julgou improcedente pedido para condenar a UNIÃO a pagar-lhes mensalmente a diferença entre os valores recebidos pelos servidores em atividade e os inativos relacionados à GDPGPE Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, até que seja iniciada a avaliação do desempenho dos servidores ativos, bem como as parcelas vencidas sob esse título, atualizadas monetariamente e acrescidas de juros moratórios. Sustenta que o pagamento de valores distintos viola o princípio da isonomia, tal como veiculado no art. 40, 8º, da Constituição da República de Contrarrazões às fls. 168/ O acórdão, de fl. 176, conheceu o recurso e negou-lhe provimento. Interposto Recurso Extraordinário, o MM. Juiz Federal Coordenador das Turmas Recursais da Seção Judiciária do Espírito Santo inadmitiu-o e determinou o encaminhamento dos autos a essa relatoria para apreciar a adequação do acórdão prolatado pelo Supremo Tribunal Federal em julgamento do RE /CE (Rel. Ministro Marco Aurélio, DJ ) à presente hipótese. 3. Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço o recurso inominado e passo à análise do seu mérito. 4. A Medida Provisória n. 431/2008, posteriormente convertida na Lei n /2008, acrescentou o art. 7º-A à Lei n /2006, para instituir a GDPGPE - Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, calculada numa faixa de pontuação variável de 30 a 100, apurada a partir dos resultados obtidos nas avaliações do desempenho institucional e individual do servidor. O art. 7º-A, 7º, dispõe que, até a regulamentação da GDPGPE e a obtenção dos resultados da primeira avaliação institucional e individual, os servidores inseridos no Plano Geral de Cargos do Poder Executivo perceberão a GDPGPE no valor correspondente a 80% (oitenta por cento) de seu valor máximo, observada a classe e o padrão do servidor. Contudo, o 6º, do mesmo dispositivo legal, preconiza que o resultado da primeira avaliação gera efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2009, devendo ser compensadas eventuais diferenças pagas a maior ou a menor. 5. A parte autora afirma que a disciplina legal da GDPGPE para os aposentados e pensionistas é contrária ao princípio da

2 isonomia (arts. 5º, caput, 40, 8º, da Constituição da República de 1988), porque prevê que o pagamento dela ocorrerá em patamares distintos daqueles utilizados para cálculo da verba recebida por seus homólogos em atividade (art. 7º-A, 4º, da Lei /2006, com a redação dada pela Lei n /2008) 6. Embora o Supremo Tribunal Federal tenha declarado a inconstitucionalidade de gratificação de desempenho paga, com valores distintos, a servidores em atividade e a aposentados ou pensionistas que faziam jus à paridade, enquanto não realizada a avaliação prevista em lei (Súmula Vinculante n. 20), observo que o tratamento desigual não resta configurado na presente hipótese, uma vez que o exame do cumprimento das metas institucional e individual do servidor ativo terá efeito retroativo que repercutirá no montante recebido a título de GDPGPE, a qual será compensada nas parcelas vincendas, caso haja uma avaliação que resulte numa pontuação maior, ou menor, a 80. Em obediência a tal determinação, foi editado o Decreto n /2010, cujo art. 1º, I, estabeleceu os critérios de avaliação dos servidores em atividade, tendo sido posteriormente publicadas portarias para especificação dos elementos a serem observados na fixação de metas institucionais e individuais. Portanto, confirmada a natureza de gratificação pro labore faciendo, não há infração ao previsto no art. 40, 8º, da Constituição da República de 1988; e no art. 189, da Lei n / Em apoio a esse entendimento, anoto os seguintes julgados do STJ: EDcl no ARESP /PE (Segunda Turma, Rel. Min. Herman Benjamin, DJE ); AgRg no ARESP /CE (Segunda Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJE ); RESP /PE (Segunda Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJE ). 8. Não obstante tal fundamentação, o Supremo Tribunal Federal, em julgamento do RE /CE (Pleno, Rel. Min. Marco Aurélio, DJE ) no regime de repercussão geral, decidiu que a GDPGPE, no percentual de 80 pontos, é extensível aos servidores inativos e pensionistas, enquanto não adotadas as medidas para avaliação de desempenho dos servidores em atividade, não tendo bastando, para tanto, a edição do Decreto n /2010. Na presente hipótese, a parte autora integra o quadro dos servidores do Ministério dos Transportes, no qual a avaliação de desempenho aludida foi divulgada em 29/10/2010, data da publicação da Portaria n As parcelas vencidas deverão ser atualizadas monetariamente com base no IPCA/IBGE. A propósito, destaco que o art. 1º-F, da Lei n /97, com a redação dada pela Lei n /2009, disciplinava a atualização monetária e a incidência de juros moratórios a todas as condenações pecuniárias impostas à Fazenda Pública. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento das ADI 4.357/DF e 4.425/DF (Rel. p/acórdão Min. Luiz Fux, j , DJE ) declarou a inconstitucionalidade parcial, sem redução do texto, da expressão independentemente da sua natureza, contida no art. 100, 12º, da Constituição da República de 1988, incluído pela Emenda Constitucional n. 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária, fossem aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário, o que, por conseguinte, acarretaria a inconstitucionalidade do art. 1º-F, da Lei n /97, com a redação dada pela Lei n /09, por infringir o princípio da isonomia ao incorrer no mesmo vício. No julgamento das ADI 4.357/DF e 4.425/DF (Rel. p/acórdão Min. Luiz Fux, j , DJE ), o referido dispositivo legal também foi declarado inconstitucional, no que atine à extensão do índice utilizado para correção dos depósitos feitos em cadernetas de poupança à atualização monetária dos débitos a serem pagos por precatórios, por violação ao direito de propriedade (art. 5º, XXIII, da Constituição da República de 1988), uma vez que tal indexador seria incapaz de preservar o valor real do crédito a ser pago sob esse regime. 10. Conquanto o Supremo Tribunal Federal não tenha concluído o julgamento sobre a modulação temporal dos acórdãos prolatados nas aludidas ADIs, destaco que a Corte em reiterados julgados, afirmou que o efeito da decisão, que declara a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, inicia-se com a publicação da ata da sessão de julgamento (cf. Rcl 2.576/SC, Pleno, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ ; AgRg na Rcl 3.473/DF, Pleno, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ ; AgRg no RE /MG, Segunda Turma, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJE ). A invalidade da lei ou do ato normativo, por ser vício originário, pode ser excepcionalmente protraída por decisão de dois terços dos Ministros da Corte (art. 27, da Lei n /99), o que ainda resta pendente de julgamento na presente hipótese. A despeito disso, para dirimir incerteza quanto ao regime de pagamento de precatórios, o Supremo Tribunal Federal determinou cautelarmente que houvesse a manutenção do regramento anterior. Embora o posicionamento acatado pelo Pleno da Corte não tenha especificado os índices a serem aplicados para atualização monetária dos créditos, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do RESP /PR (Primeira Seção, Rel. Min. Castro Meira, DJE ), no regime do art. 543-C, do Código de Processo Civil, entendeu aplicável o IPCA/IBGE como índice de atualização monetária para as condenações arcadas pela Fazenda Pública, quando inexistir regra especial em sentido diverso. 11. Recurso conhecido e provido para condenar a UNIÃO a pagar a GDPGPE no valor correspondente a 80 pontos até o dia anterior a 29/10/2010 aos autores HÉLIO PINHEIRO SANTOS e LEOPOLDO GOMES NETTO. O pagamento das diferenças devidas deverá sofrer atualização monetária pela incidência do IPCA/IBGE da data em que houve o vencimento das parcelas até a apuração do cálculo final que deverá embasar a expedição do requisitório de pagamento. Os juros de mora deverão ser computados de acordo com o disposto pelo art. 1º-F, da Lei n /97, com a redação dada pela Lei n /2009. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários advocatícios, nos termos do art. 55, da Lei n / É como voto. (ASSINADO ELETRONICAMENTE) FÁBIO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA Juiz Federal Relator /01 ( /01) (PROCESSO ELETRÔNICO) UNIAO FEDERAL (PROCDOR: MARCUS VINÍCIUS VINHOSA.) x MARIA CELESTE DE OLIVEIRA (ADVOGADO: ES ANA IZABEL VIANA GONSALVES, ES GILDO RIBEIRO DA SILVA, ES VINICIUS BIS LIMA.). RECURSO Nº /01 ( /01) RECORRENTE: UNIAO FEDERAL RECORRIDO: MARIA CELESTE DE OLIVEIRA RELATOR: FÁBIO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA

3 DECISÃO REFERENDADA DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. GDPGPE GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DO PLANO GERAL DE CARGOS DO PODER EXECUTIVO. GRATIFICAÇÃO PRO LABORE FACIENDO. INFRAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. RECURSO DA UNIÃO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. A UNIÃO interpõe recurso inominado contra sentença que julgou procedente em parte o pedido para condená-la ao pagamento da diferença entre os valores recebidos pelos servidores em atividade e os inativos relacionados à GDPGTAS Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico Administrativa e de Suporte e à GDPGPE Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo. 2. O acórdão, de fls. 97/98, conheceu o recurso e deu-lhe parcial provimento, para julgar improcedente o pedido de pagamento das diferenças relativas à GDPGPE Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo. Interposto Recurso Extraordinário, o MM. Juiz Federal Coordenador das Turmas Recursais da Seção Judiciária do Espírito Santo inadmitiu-o e determinou o encaminhamento dos autos a essa relatoria para apreciar a adequação do acórdão prolatado pelo Supremo Tribunal Federal em julgamento do RE /CE (Rel. Ministro Marco Aurélio, DJ ) à presente hipótese. 3. Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço o recurso inominado e passo à análise do seu mérito. 4. A Medida Provisória n. 431/2008, posteriormente convertida na Lei n /2008, acrescentou o art. 7º-A à Lei n /2006, para instituir a GDPGPE - Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, calculada numa faixa de pontuação variável de 30 a 100, apurada a partir dos resultados obtidos nas avaliações do desempenho institucional e individual do servidor. O art. 7º-A, 7º, dispõe que, até a regulamentação da GDPGPE e a obtenção dos resultados da primeira avaliação institucional e individual, os servidores inseridos no Plano Geral de Cargos do Poder Executivo perceberão a GDPGPE no valor correspondente a 80% (oitenta por cento) de seu valor máximo, observada a classe e o padrão do servidor. Contudo, o 6º, do mesmo dispositivo legal, preconiza que o resultado da primeira avaliação gera efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2009, devendo ser compensadas eventuais diferenças pagas a maior ou a menor. 5. A parte autora afirma que a disciplina legal da GDPGPE para os aposentados e pensionistas é contrária ao princípio da isonomia (arts. 5º, caput, 40, 8º, da Constituição da República de 1988), porque prevê que o pagamento dela ocorrerá em patamares distintos daqueles utilizados para cálculo da verba recebida por seus homólogos em atividade (art. 7º-A, 4º, da Lei /2006, com a redação dada pela Lei n /2008) 6. Embora o Supremo Tribunal Federal tenha declarado a inconstitucionalidade de gratificação de desempenho paga, com valores distintos, a servidores em atividade e a aposentados ou pensionistas que faziam jus à paridade, enquanto não realizada a avaliação prevista em lei (Súmula Vinculante n. 20), observo que o tratamento desigual não resta configurado na presente hipótese, uma vez que o exame do cumprimento das metas institucional e individual do servidor ativo terá efeito retroativo que repercutirá no montante recebido a título de GDPGPE, a qual será compensada nas parcelas vincendas, caso haja uma avaliação que resulte numa pontuação maior, ou menor, a 80. Em obediência a tal determinação, foi editado o Decreto n /2010, cujo art. 1º, I, estabeleceu os critérios de avaliação dos servidores em atividade, tendo sido posteriormente publicadas portarias para especificação dos elementos a serem observados na fixação de metas institucionais e individuais. Portanto, confirmada a natureza de gratificação pro labore faciendo, não há infração ao previsto no art. 40, 8º, da Constituição da República de 1988; e no art. 189, da Lei n / Em apoio a esse entendimento, anoto os seguintes julgados do STJ: EDcl no ARESP /PE (Segunda Turma, Rel. Min. Herman Benjamin, DJE ); AgRg no ARESP /CE (Segunda Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJE ); RESP /PE (Segunda Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJE ). 8. Não obstante tal fundamentação, o Supremo Tribunal Federal, em julgamento do RE /CE (Pleno, Rel. Min. Marco Aurélio, DJE ) no regime de repercussão geral, decidiu que a GDPGPE, no percentual de 80 pontos, é extensível aos servidores inativos e pensionistas, enquanto não adotadas as medidas para avaliação de desempenho dos servidores em atividade, não tendo bastando, para tanto, a edição do Decreto n /2010. Na presente hipótese, a parte autora integra o quadro dos servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no qual a avaliação de desempenho aludida foi divulgada em 23/12/2010, data da publicação da Portaria n No entanto, a sentença condenou a Ré ao pagamento das diferenças de GDPGPE até 25/10/2010 e somente a União recorreu. 9. Por outro lado, as parcelas vencidas deverão ser atualizadas monetariamente com base no IPCA/IBGE. A propósito, destaco que o art. 1º-F, da Lei n /97, com a redação dada pela Lei n /2009, disciplinava a atualização monetária e a incidência de juros moratórios a todas as condenações pecuniárias impostas à Fazenda Pública. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento das ADI 4.357/DF e 4.425/DF (Rel. p/acórdão Min. Luiz Fux, j , DJE ) declarou a inconstitucionalidade parcial, sem redução do texto, da expressão independentemente da sua natureza, contida no art. 100, 12º, da Constituição da República de 1988, incluído pela Emenda Constitucional n. 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária, fossem aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário, o que, por conseguinte, acarretaria a inconstitucionalidade do art. 1º-F, da Lei n /97, com a redação dada pela Lei n /09, por infringir o princípio da isonomia ao incorrer no mesmo vício. No julgamento das ADI 4.357/DF e 4.425/DF (Rel. p/acórdão Min. Luiz Fux, j , DJE ), o referido dispositivo legal também foi declarado inconstitucional, no que atine à extensão do índice utilizado para correção dos depósitos feitos em cadernetas de poupança à atualização monetária dos débitos a serem pagos por precatórios, por violação ao direito de propriedade (art. 5º, XXIII, da Constituição da República de 1988), uma vez que tal indexador seria incapaz de preservar o valor real do crédito a ser pago sob esse regime. 10. Embora o Supremo Tribunal Federal não tenha concluído o julgamento sobre a modulação temporal dos acórdãos

4 prolatados nas aludidas ADIs, destaco que a Corte em reiterados julgados, afirmou que o efeito da decisão, que declara a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, inicia-se com a publicação da ata da sessão de julgamento (cf. Rcl 2.576/SC, Pleno, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ ; AgRg na Rcl 3.473/DF, Pleno, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ ; AgRg no RE /MG, Segunda Turma, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJE ). A invalidade da lei ou do ato normativo, por ser vício originário, pode ser excepcionalmente protraída por decisão de dois terços dos Ministros da Corte (art. 27, da Lei n /99), o que ainda resta pendente de julgamento na presente hipótese. A despeito disso, para dirimir incerteza quanto ao regime de pagamento de precatórios, o Supremo Tribunal Federal determinou cautelarmente que houvesse a manutenção do regramento anterior. Embora o posicionamento acatado pelo Pleno da Corte não tenha especificado os índices a serem aplicados para atualização monetária dos créditos, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do RESP /PR (Primeira Seção, Rel. Min. Castro Meira, DJE ), no regime do art. 543-C, do Código de Processo Civil, entendeu aplicável o IPCA/IBGE como índice de atualização monetária para as condenações arcadas pela Fazenda Pública, quando inexistir regra especial em sentido diverso. 11. Contudo, consta da sentença que os valores deverão ser calculados na forma do art. 5º, que alterou o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 (fl. 65). Desta feita, a admissão do IPCA para atualização monetária, no presente recurso, implica a necessária modificação da sistemática de cálculo da correção adotada no julgado confrontado, a fim de ajustá-la ao que decidiu o STF nas mencionadas ações diretas de inconstitucionalidade, o que não caracteriza violação à vedação da reformatio in pejus, por tratar-se de questão suscetível ao conhecimento de ofício do julgador (art. 293, do Código de Processo Civil; enunciado n. 254, da súmula da jurisprudência do STF). Ademais, conforme destacado acima, o efeito da decisão que declara a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal inicia-se com a publicação da ata da sessão de julgamento. Em apoio a esse entendimento, anoto os seguintes julgados do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA ESPECIAL. JUROS DE MORA. LEI /2009. INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL POR ARRASTAMENTO DECLARADA PELO STF NA ADI 4.357/DF E ADI 4.425/DF. SOBRESTAMENTO DO FEITO. DESNECESSIDADE. ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA. INPC. PRECEDENTES. REFORMATIO IN PEJUS. NÃO CARACTERIZAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. Os juros de mora corresponderão aos juros dos depósitos em caderneta de poupança, nos termos do artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei /2009. Solução que resulta da declaração de inconstitucionalidade parcial do artigo 5º da Lei /2009, proferida na ADI 4.357/DF e ADI 4.425/DF. 2. A pendência de julgamento de ação em que se discute a constitucionalidade de lei não enseja o sobrestamento dos recursos que tramitam no STJ, salvo determinação expressa do STF. 3. No que se refere à correção monetária, impõe-se o afastamento do artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei /2009, em razão da declaração de inconstitucionalidade quanto ao ponto, no julgamento da ADI e da ADI 4.425/DF. 4. Tratando-se de benefício previdenciário, havendo lei específica, impõe-se a observância do artigo 41-A da Lei 8.213/1991, que determina a aplicação do INPC. 5. O Tribunal a quo não incorreu em reformatio in pejus, porque ajustou os consectários da condenação à declaração de inconstitucionalidade proferida pelo Supremo Tribunal Federal, sendo certo que juros e correção monetária possuem natureza de ordem pública e podem ser analisados até mesmo de ofício pelo Tribunal a quo. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp /RS, Segunda Turma, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJE 23/09/2014) (original sem grifos). PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. CONDENAÇÃO IMPOSTA À FAZENDA PÚBLICA. NATUREZA PREVIDENCIÁRIA DA DEMANDA. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. AUSÊNCIA DE REFORMATIO IN PEJUS. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL DO ART. 5º DA LEI N /09, QUE ALTEROU O ART. 1º-F DA LEI N /97. JUROS MORATÓRIOS CORRESPONDENTES AOS APLICÁVEIS À CADERNETA DE POUPANÇA. CORREÇÃO MONETÁRIA. INPC. ART. 41-A DA LEI N /91. SOBRESTAMENTO. DESNECESSIDADE. 1. É entendimento assente neste Tribunal Superior de que a correção monetária e os juros de mora, como consectários legais da condenação principal, possuem natureza de ordem pública e podem ser analisados até mesmo de ofício, bastando que a matéria tenha sido debatida na Corte de origem, o que afasta suposta violação do princípio do non reformatio in pejus. 2. "Tratando-se de benefício previdenciário, a correção monetária deve ser calculada segundo a variação do INPC, por força do que dispõe o art. 41-A da Lei nº 8.213, solução que resulta da declaração de inconstitucionalidade parcial do art. 5º da Lei nº , de 2009 (ADI nº 4.357, DF, e ADI nº 4.425, DF)" (AgRg no AREsp /SC, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/5/2014, DJe 30/5/2014.) 3. "A pendência de publicação do acórdão proferido na ADI 4.357/DF não impede que esta Corte, desde logo, afaste parcialmente a aplicação do artigo 5º da Lei /2009, tampouco determina o sobrestamento do presente feito. Precedentes do Supremo Tribunal Federal." (AgRg no REsp /SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/9/2013, DJe 27/9/2013.) Agravo regimental improvido. (AgRg no AgRg no REsp /PR, Segunda Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJE 28/08/2014) (original sem grifos). 12. Em relação aos juros de mora, a sentença revela-se consentânea com os referidos precedentes, devendo ser mantida a sua incidência a partir da citação, conforme o enunciado nº 204 da súmula da jurisprudência do STJ, bem como a aplicação da nova redação do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, a partir da entrada em vigor da Lei nº / Ante o exposto, conheço o recurso e nego-lhe provimento. Reformo a sentença, parcialmente, para substituir, de ofício, o cálculo da correção monetária pelo que restou decidido pelo STF no julgamento da ADI e da ADI 4.425/DF, de modo a determinar a incidência do IPCA da data em que houve o vencimento das parcelas até a apuração do cálculo final que deverá embasar a expedição do requisitório de pagamento. Sem condenação em custas (art. 4º, I, da Lei 9.289/96). Condeno o recorrente ao pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da

5 condenação (art. 55, da Lei n /95). 14. Certificado o trânsito em julgado, baixem os autos ao Juizado de origem. 15. É como voto. (ASSINADO ELETRONICAMENTE) FÁBIO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA Juiz Federal Relator /02 ( /02) (PROCESSO ELETRÔNICO) INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL (PROCDOR: JOSÉ VICENTE SANTIAGO JUNQUEIRA.) x MARIA DE LOURDES SOARES CARDOSO (ADVOGADO: ES ANDERSON MACOHIN, ES THIAGO HUVER DE JESUS, ES ALICE DESTEFANI SALVADOR.). RECURSO Nº /02 ( /02) RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL RECORRIDO: MARIA DE LOURDES SOARES CARDOSO RELATOR: FÁBIO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA DECISÃO REFERENDADA PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RMI. ART. 29, II, DA LEI 8.213/1991. INTERESSE DE AGIR. AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº PRAZO PRESCRICIONAL. MEMORANDO 21/DIRBEN/PFE/INSS, DE 15/04/2010. CORREÇÃO MONETÁRIA. RECURSO DO INSS CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Trata-se de recurso interposto pelo INSS contra sentença que julgou procedente pedido para condená-lo ao pagamento das diferenças devidas em decorrência da revisão da renda mensal inicial de benefício previdenciário, nos termos do art. 29, II, da Lei n /91, com a redação dada pela Lei n /99, a serem atualizadas monetariamente, nos termos do art. 1º-F, da Lei /97, com as alterações promovidas pela Lei n /09. Contrarrazões às fls. 118/130. O acórdão, de fls. 136/137, conheceu o recurso e negou-lhe provimento. No entanto, reconheceu a prescrição das parcelas anteriores ao quinquênio que antecedeu o ajuizamento da ação, ocorrido em Interposto Pedido de Uniformização de Jurisprudência pela parte autora, o MM. Juiz Federal Coordenador das Turmas Recursais da Seção Judiciária do Espírito Santo determinou o encaminhamento dos autos a essa relatoria para apreciar a adequação do acórdão prolatado pela Turma Nacional de Uniformização em julgamento do PEDILEF (Rel. Juiz Federal Bruno Leonardo Câmara Carrá, DJ ) à presente hipótese. 2. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço o recurso e passo à análise do seu mérito. 3. O Memorando-Circular Conjunto 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15/04/2010, e o Memorando-Circular 28/INSS/DIRBEN, de 17/09/2010, foram expedidos para que a autarquia previdenciária procedesse à revisão dos benefícios de incapacidade e pensões derivadas destes, com DIB anterior a , em que, no período básico de cálculo tenham sido computados 100% (cem por cento) dos salários-de-contribuição, a fim de que esses benefícios fossem revistos para que fossem considerados somente os 80% (oitenta por cento) maiores salários-de-contribuição, tendo-se em vista o disposto pelo art. 75, segunda parte, da Lei n /91, com a redação dada pela Lei n /97, c/c art. 29, II, da Lei n /91, de acordo com as alterações promovidas pela Lei n /99. O reconhecimento do direito dos segurados não implicou a revisão imediata dos benefícios, a qual decorreria de requerimento do interessado ou de processo de revisão desencadeado por qualquer outro motivo (item 4.3, do Memorando-Circular Conjunto 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15/04/2010), tendo sido somente revistos os benefícios abrangidos por força da sentença que homologou transação nos autos da ação civil pública n , a qual definiu cronograma de até dez anos para a revisão dos benefícios e pagamento das parcelas vencidas. 4. A revisão da renda mensal do benefício em âmbito administrativo não elimina o interesse processual da parte autora em ajuizar demanda para que haja o pagamento das parcelas vencidas por condenação em ação judicial individual, a ser satisfeita em prazo menor, consoante a jurisprudência das Turmas Recursais da Seção Judiciária do Espírito Santo. A propósito, assinalo que tal orientação baseia-se na interpretação conjunta dos arts. 81, III, e 104, da Lei n /90, os quais incidem na presente hipótese por força da interpretação sistemática dos arts. 21, da Lei n /85, e 90, da Lei n /90, a qual permite que se infira a existência de um verdadeiro microssistema de processos coletivos, composto pelo Código que também criou a categoria dos interesses ou direitos individuais homogêneos e pela Lei n /85, interagindo mediante a aplicação recíproca das disposições dos dois diplomas (Ada Pellegrini Grinover. Direito Processual Coletivo. In Direito Processual Coletivo e o anteprojeto de Código Brasileiro de Processos Coletivos. Coords. Ada Pellegrini Grinover, Aluísio Gonçalves de Castro Mendes, Kazuo Watanabe. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007, p. 11). Logo, inexistindo litispendência entre a ação individual e a ação civil pública, proposta para a defesa de direitos individuais homogêneos, a coisa julgada formada na ação coletiva não impede que o titular de direito individual homogêneo proponha demanda para que a sua pretensão seja contemplada em maior extensão, tal como ocorre na presente hipótese, na qual a data de satisfação plena do crédito do titular do benefício não é próxima. 5. No que se refere à prescrição, a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais definiu que o prazo prescricional do exercício do direito à revisão da Renda Mensal Inicial (RMI) dos benefícios previdenciários pelo artigo 29, inciso II, da Lei n o /91, tem por marco inicial o Memorando-Circular Conjunto n. 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15 de abril de 2010, uma vez que o ato administrativo reconheceu publicamente a ilegalidade do cálculo efetivado pela Administração e, assim sendo, importou em renúncia tácita por parte do INSS aos prazos prescricionais em curso, que voltaram a fluir integralmente a partir da publicação do referido Memorando e não pela metade (art. 9º, do Decreto n /32), pois a Administração Pública não praticou ato incompatível com o interesse de saldar a dívida (cf. TNU, PEDILEF , Rel. Juiz Federal Gláucio Ferreira Maciel Gonçalves, DOU , PP. 154/159; STJ, RESP

6 /PR, Primeira Seção, Rel. Min. Castro Meira, DJE ). 6. A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais também consolidou o entendimento de que, até cinco anos após a publicação do Memorando-Circular Conjunto n. 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15 de abril de 2010, é possível requerer a revisão da renda mensal inicial, administrativa ou judicialmente, com a retroação dos efeitos financeiros a contar da data de concessão do benefício (cf. TNU, PEDILEF , Rel. Juiz Federal Bruno Leonardo Câmara Carrá, DOU , PP. 125/165). 7. No recurso sob exame, o pedido de revisão relaciona-se a benefício concedido em 20/05/2003 e sem data de cessação (NB fls. 19 e 93). A presente demanda foi ajuizada em 22/10/2012 (fl. 22), antes do decurso do prazo prescricional de 5 (anos) contados da publicação do referido Memorando-Circular. No entanto, a sentença reconheceu a prescrição das parcelas anteriores a 05 anos a contar de 15 de abril de 2010 (data da edição do Memorando-Circular conjunto n. 21/DIRBEN/PFEINSS), conforme requerido na inicial. 8. Por outro lado, as parcelas vencidas deverão ser atualizadas monetariamente com base no INPC/IBGE. A propósito, destaco que o art. 1º-F, da Lei n /97, com a redação dada pela Lei n /2009, disciplinava a atualização monetária e a incidência de juros moratórios a todas as condenações pecuniárias impostas à Fazenda Pública. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento das ADI 4.357/DF e 4.425/DF (Rel. p/acórdão Min. Luiz Fux, j , DJE ) declarou a inconstitucionalidade parcial, sem redução do texto, da expressão independentemente da sua natureza, contida no art. 100, 12º, da Constituição da República de 1988, incluído pela Emenda Constitucional n. 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária, fossem aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário, o que, por conseguinte, acarretaria a inconstitucionalidade do art. 1º-F, da Lei n /97, com a redação dada pela Lei n /09, por infringir o princípio da isonomia ao incorrer no mesmo vício. No julgamento das ADI 4.357/DF e 4.425/DF (Rel. p/acórdão Min. Luiz Fux, j , DJE ), o referido dispositivo legal também foi declarado inconstitucional, no que atine à extensão do índice utilizado para correção dos depósitos feitos em cadernetas de poupança à atualização monetária dos débitos a serem pagos por precatórios, por violação ao direito de propriedade (art. 5º, XXIII, da Constituição da República de 1988), uma vez que tal indexador seria incapaz de preservar o valor real do crédito a ser pago sob esse regime. 9. Embora o Supremo Tribunal Federal não tenha concluído o julgamento sobre a modulação temporal dos acórdãos prolatados nas aludidas ADIs, destaco que a Corte em reiterados julgados, afirmou que o efeito da decisão, que declara a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, inicia-se com a publicação da ata da sessão de julgamento (cf. Rcl 2.576/SC, Pleno, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ ; AgRg na Rcl 3.473/DF, Pleno, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ ; AgRg no RE /MG, Segunda Turma, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJE ). A invalidade da lei ou do ato normativo, por ser vício originário, pode ser excepcionalmente protraída por decisão de dois terços dos Ministros da Corte (art. 27, da Lei n /99), o que ainda resta pendente de julgamento na presente hipótese. A despeito disso, para dirimir incerteza quanto ao regime de pagamento de precatórios, o Supremo Tribunal Federal determinou cautelarmente que houvesse a manutenção do regramento anterior. Embora o posicionamento acatado pelo Pleno da Corte não tenha especificado os índices a serem aplicados para atualização monetária dos créditos, reputo prevalecer a legislação específica para a matéria que, na presente hipótese, define o INPC como índice de atualização dos benefícios previdenciários (art. 41-A, da Lei n /91), conforme orientação perfilhada pelo Superior Tribunal de Justiça (cf.. AgRg no RESP /SC, Segunda Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJE ; AgRg no Ag no RESP /RS, Segunda Turma, Rel. Min. Herman Benjamin, DJE ). 10. Contudo, consta da sentença que os valores deverão ser calculados na forma do art. 5º, que alterou o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 (fl. 97). Desta feita, a admissão do INPC para atualização monetária, no presente recurso, implica a necessária modificação da sistemática de cálculo da correção adotada no julgado confrontado, a fim de ajustá-la ao que decidiu o STF nas mencionadas ações diretas de inconstitucionalidade, o que não caracteriza violação à vedação da reformatio in pejus, por tratar-se de questão suscetível ao conhecimento de ofício do julgador (art. 293, do Código de Processo Civil; enunciado n. 254, da súmula da jurisprudência do STF). Ademais, conforme destacado acima, o efeito da decisão que declara a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal inicia-se com a publicação da ata da sessão de julgamento. Em apoio a esse entendimento, anoto os seguintes julgados do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA ESPECIAL. JUROS DE MORA. LEI /2009. INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL POR ARRASTAMENTO DECLARADA PELO STF NA ADI 4.357/DF E ADI 4.425/DF. SOBRESTAMENTO DO FEITO. DESNECESSIDADE. ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA. INPC. PRECEDENTES. REFORMATIO IN PEJUS. NÃO CARACTERIZAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. Os juros de mora corresponderão aos juros dos depósitos em caderneta de poupança, nos termos do artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei /2009. Solução que resulta da declaração de inconstitucionalidade parcial do artigo 5º da Lei /2009, proferida na ADI 4.357/DF e ADI 4.425/DF. 2. A pendência de julgamento de ação em que se discute a constitucionalidade de lei não enseja o sobrestamento dos recursos que tramitam no STJ, salvo determinação expressa do STF. 3. No que se refere à correção monetária, impõe-se o afastamento do artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei /2009, em razão da declaração de inconstitucionalidade quanto ao ponto, no julgamento da ADI e da ADI 4.425/DF. 4. Tratando-se de benefício previdenciário, havendo lei específica, impõe-se a observância do artigo 41-A da Lei 8.213/1991, que determina a aplicação do INPC. 5. O Tribunal a quo não incorreu em reformatio in pejus, porque ajustou os consectários da condenação à declaração de inconstitucionalidade proferida pelo Supremo Tribunal Federal, sendo certo que juros e correção monetária possuem natureza de ordem pública e podem ser analisados até mesmo de ofício pelo Tribunal a quo. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp /RS, Segunda Turma, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJE 23/09/2014) (original sem grifos).

7 PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. CONDENAÇÃO IMPOSTA À FAZENDA PÚBLICA. NATUREZA PREVIDENCIÁRIA DA DEMANDA. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. AUSÊNCIA DE REFORMATIO IN PEJUS. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL DO ART. 5º DA LEI N /09, QUE ALTEROU O ART. 1º-F DA LEI N /97. JUROS MORATÓRIOS CORRESPONDENTES AOS APLICÁVEIS À CADERNETA DE POUPANÇA. CORREÇÃO MONETÁRIA. INPC. ART. 41-A DA LEI N /91. SOBRESTAMENTO. DESNECESSIDADE. 1. É entendimento assente neste Tribunal Superior de que a correção monetária e os juros de mora, como consectários legais da condenação principal, possuem natureza de ordem pública e podem ser analisados até mesmo de ofício, bastando que a matéria tenha sido debatida na Corte de origem, o que afasta suposta violação do princípio do non reformatio in pejus. 2. "Tratando-se de benefício previdenciário, a correção monetária deve ser calculada segundo a variação do INPC, por força do que dispõe o art. 41-A da Lei nº 8.213, solução que resulta da declaração de inconstitucionalidade parcial do art. 5º da Lei nº , de 2009 (ADI nº 4.357, DF, e ADI nº 4.425, DF)" (AgRg no AREsp /SC, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/5/2014, DJe 30/5/2014.) 3. "A pendência de publicação do acórdão proferido na ADI 4.357/DF não impede que esta Corte, desde logo, afaste parcialmente a aplicação do artigo 5º da Lei /2009, tampouco determina o sobrestamento do presente feito. Precedentes do Supremo Tribunal Federal." (AgRg no REsp /SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/9/2013, DJe 27/9/2013.) Agravo regimental improvido. (AgRg no AgRg no REsp /PR, Segunda Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJE 28/08/2014) (original sem grifos). 11. Em relação aos juros de mora, a sentença revela-se consentânea com os referidos precedentes, devendo ser mantida a sua incidência a partir da citação, conforme o enunciado nº 204 da súmula da jurisprudência do STJ, bem como a aplicação da nova redação do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, a partir da entrada em vigor da Lei nº / Ante o exposto, conheço o recurso e nego-lhe provimento. Reformo a sentença, parcialmente, para substituir, de ofício, o cálculo da correção monetária pelo que restou decidido pelo STF no julgamento da ADI e da ADI 4.425/DF, de modo a determinar a incidência do INPC da data em que houve o vencimento das parcelas até a apuração do cálculo final que deverá embasar a expedição do requisitório de pagamento. Sem condenação em custas (art. 4º, I, da Lei 9.289/96). Condeno o recorrente ao pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação (art. 55, da Lei n /95), observada a diretriz contida no enunciado nº 111 da súmula da jurisprudência do STJ ( Os honorários advocatícios, nas ações previdenciárias, não incidem sobre as prestações vencidas após a sentença ). 13. Certificado o trânsito em julgado, baixem os autos ao Juizado de origem. (ASSINADO ELETRONICAMENTE) FÁBIO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA Juiz Federal Relator /01 ( /01) (PROCESSO ELETRÔNICO) INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (PROCDOR: JOSÉ GUILHERME BARBOSA DE OLIVEIRA.) x JOSE ALOIR GOMES (ADVOGADO: ES ALICE DESTEFANI SALVADOR, SC ANDERSON MACOHIN SIEGEL, ES THIAGO HUVER DE JESUS.). RECURSO Nº /01 ( /01) RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS RECORRIDO: JOSE ALOIR GOMES RELATOR: FÁBIO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA DECISÃO REFERENDADA PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RMI. ART. 29, II, DA LEI 8.213/1991. INTERESSE DE AGIR. AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº PRAZO PRESCRICIONAL. MEMORANDO 21/DIRBEN/PFE/INSS, DE 15/04/2010. CORREÇÃO MONETÁRIA. RECURSO DO INSS CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Trata-se de recurso interposto pelo INSS contra sentença que julgou procedente pedido para condená-lo ao pagamento das diferenças devidas em decorrência da revisão da renda mensal inicial de benefício previdenciário, nos termos do art. 29, II, da Lei n /91, com a redação dada pela Lei n /99, a serem atualizadas monetariamente, nos termos do art. 1º-F, da Lei /97, com as alterações promovidas pela Lei n /09. Contrarrazões às fls. 63/75. O acórdão, de fls. 81/83, conheceu o recurso e deu-lhe parcial provimento, para reconhecer a prescrição das parcelas anteriores ao quinquênio que antecedeu o ajuizamento da ação, ocorrido em Interposto Pedido de Uniformização de Jurisprudência pela parte autora, o MM. Juiz Federal Coordenador das Turmas Recursais da Seção Judiciária do Espírito Santo determinou o encaminhamento dos autos a essa relatoria para apreciar a adequação do acórdão prolatado pela Turma Nacional de Uniformização em julgamento do PEDILEF (Rel. Juiz Federal Bruno Leonardo Câmara Carrá, DJ ) à presente hipótese. 2. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço o recurso e passo à análise do seu mérito. 3. O Memorando-Circular Conjunto 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15/04/2010, e o Memorando-Circular 28/INSS/DIRBEN, de 17/09/2010, foram expedidos para que a autarquia previdenciária procedesse à revisão dos benefícios de incapacidade e pensões derivadas destes, com DIB anterior a , em que, no período básico de cálculo tenham sido computados 100% (cem por cento) dos salários-de-contribuição, a fim de que esses benefícios fossem revistos para que fossem considerados somente os 80% (oitenta por cento) maiores salários-de-contribuição, tendo-se em vista o disposto pelo art. 75, segunda parte, da Lei n /91, com a redação dada pela Lei n /97, c/c art. 29, II, da Lei n /91, de acordo com as alterações promovidas pela Lei n /99. O reconhecimento do direito dos segurados não implicou a revisão imediata dos benefícios, a qual decorreria de requerimento do interessado ou de processo de revisão desencadeado por

8 qualquer outro motivo (item 4.3, do Memorando-Circular Conjunto 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15/04/2010), tendo sido somente revistos os benefícios abrangidos por força da sentença que homologou transação nos autos da ação civil pública n , a qual definiu cronograma de até dez anos para a revisão dos benefícios e pagamento das parcelas vencidas. 4. A revisão da renda mensal do benefício em âmbito administrativo não elimina o interesse processual da parte autora em ajuizar demanda para que haja o pagamento das parcelas vencidas por condenação em ação judicial individual, a ser satisfeita em prazo menor, consoante a jurisprudência das Turmas Recursais da Seção Judiciária do Espírito Santo. A propósito, assinalo que tal orientação baseia-se na interpretação conjunta dos arts. 81, III, e 104, da Lei n /90, os quais incidem na presente hipótese por força da interpretação sistemática dos arts. 21, da Lei n /85, e 90, da Lei n /90, a qual permite que se infira a existência de um verdadeiro microssistema de processos coletivos, composto pelo Código que também criou a categoria dos interesses ou direitos individuais homogêneos e pela Lei n /85, interagindo mediante a aplicação recíproca das disposições dos dois diplomas (Ada Pellegrini Grinover. Direito Processual Coletivo. In Direito Processual Coletivo e o anteprojeto de Código Brasileiro de Processos Coletivos. Coords. Ada Pellegrini Grinover, Aluísio Gonçalves de Castro Mendes, Kazuo Watanabe. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007, p. 11). Logo, inexistindo litispendência entre a ação individual e a ação civil pública, proposta para a defesa de direitos individuais homogêneos, a coisa julgada formada na ação coletiva não impede que o titular de direito individual homogêneo proponha demanda para que a sua pretensão seja contemplada em maior extensão, tal como ocorre na presente hipótese, na qual a data de satisfação plena do crédito do titular do benefício não é próxima. 5. No que se refere à prescrição, a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais definiu que o prazo prescricional do exercício do direito à revisão da Renda Mensal Inicial (RMI) dos benefícios previdenciários pelo artigo 29, inciso II, da Lei n o /91, tem por marco inicial o Memorando-Circular Conjunto n. 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15 de abril de 2010, uma vez que o ato administrativo reconheceu publicamente a ilegalidade do cálculo efetivado pela Administração e, assim sendo, importou em renúncia tácita por parte do INSS aos prazos prescricionais em curso, que voltaram a fluir integralmente a partir da publicação do referido Memorando e não pela metade (art. 9º, do Decreto n /32), pois a Administração Pública não praticou ato incompatível com o interesse de saldar a dívida (cf. TNU, PEDILEF , Rel. Juiz Federal Gláucio Ferreira Maciel Gonçalves, DOU , PP. 154/159; STJ, RESP /PR, Primeira Seção, Rel. Min. Castro Meira, DJE ). 6. A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais também consolidou o entendimento de que, até cinco anos após a publicação do Memorando-Circular Conjunto n. 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15 de abril de 2010, é possível requerer a revisão da renda mensal inicial, administrativa ou judicialmente, com a retroação dos efeitos financeiros a contar da data de concessão do benefício (cf. TNU, PEDILEF , Rel. Juiz Federal Bruno Leonardo Câmara Carrá, DOU , PP. 125/165). 7. No recurso sob exame, o pedido de revisão relaciona-se a benefício concedido em 22/08/2007 e cessado em 15/11/2007 (NB fls. 20 e 39/40). A presente demanda foi ajuizada em 22/04/2013 (fl. 26), antes do decurso do prazo prescricional de 5 (anos) contados da publicação do referido Memorando-Circular. No entanto, a sentença reconheceu a prescrição das parcelas anteriores a 05 anos a contar de 15 de abril de 2010 (data da edição do Memorando-Circular conjunto n. 21/DIRBEN/PFEINSS) e apenas o INSS recorreu. 8. Por outro lado, as parcelas vencidas deverão ser atualizadas monetariamente com base no INPC/IBGE. A propósito, destaco que o art. 1º-F, da Lei n /97, com a redação dada pela Lei n /2009, disciplinava a atualização monetária e a incidência de juros moratórios a todas as condenações pecuniárias impostas à Fazenda Pública. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento das ADI 4.357/DF e 4.425/DF (Rel. p/acórdão Min. Luiz Fux, j , DJE ) declarou a inconstitucionalidade parcial, sem redução do texto, da expressão independentemente da sua natureza, contida no art. 100, 12º, da Constituição da República de 1988, incluído pela Emenda Constitucional n. 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária, fossem aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário, o que, por conseguinte, acarretaria a inconstitucionalidade do art. 1º-F, da Lei n /97, com a redação dada pela Lei n /09, por infringir o princípio da isonomia ao incorrer no mesmo vício. No julgamento das ADI 4.357/DF e 4.425/DF (Rel. p/acórdão Min. Luiz Fux, j , DJE ), o referido dispositivo legal também foi declarado inconstitucional, no que atine à extensão do índice utilizado para correção dos depósitos feitos em cadernetas de poupança à atualização monetária dos débitos a serem pagos por precatórios, por violação ao direito de propriedade (art. 5º, XXIII, da Constituição da República de 1988), uma vez que tal indexador seria incapaz de preservar o valor real do crédito a ser pago sob esse regime. 9. Embora o Supremo Tribunal Federal não tenha concluído o julgamento sobre a modulação temporal dos acórdãos prolatados nas aludidas ADIs, destaco que a Corte em reiterados julgados, afirmou que o efeito da decisão, que declara a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, inicia-se com a publicação da ata da sessão de julgamento (cf. Rcl 2.576/SC, Pleno, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ ; AgRg na Rcl 3.473/DF, Pleno, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ ; AgRg no RE /MG, Segunda Turma, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJE ). A invalidade da lei ou do ato normativo, por ser vício originário, pode ser excepcionalmente protraída por decisão de dois terços dos Ministros da Corte (art. 27, da Lei n /99), o que ainda resta pendente de julgamento na presente hipótese. A despeito disso, para dirimir incerteza quanto ao regime de pagamento de precatórios, o Supremo Tribunal Federal determinou cautelarmente que houvesse a manutenção do regramento anterior. Embora o posicionamento acatado pelo Pleno da Corte não tenha especificado os índices a serem aplicados para atualização monetária dos créditos, reputo prevalecer a legislação específica para a matéria que, na presente hipótese, define o INPC como índice de atualização dos benefícios previdenciários (art. 41-A, da Lei n /91), conforme orientação perfilhada pelo Superior Tribunal de Justiça (cf.. AgRg no RESP /SC, Segunda Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJE ; AgRg no Ag no RESP /RS, Segunda Turma, Rel. Min. Herman Benjamin, DJE ). 10. Contudo, consta da sentença que os valores deverão ser calculados na forma do art. 5º, que alterou o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 (fl. 43). Desta feita, a admissão do INPC para atualização monetária, no presente recurso, implica a necessária modificação da sistemática de cálculo da correção adotada no julgado confrontado, a fim de ajustá-la ao que decidiu o STF

9 nas mencionadas ações diretas de inconstitucionalidade, o que não caracteriza violação à vedação da reformatio in pejus, por tratar-se de questão suscetível ao conhecimento de ofício do julgador (art. 293, do Código de Processo Civil; enunciado n. 254, da súmula da jurisprudência do STF). Ademais, conforme destacado acima, o efeito da decisão que declara a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal inicia-se com a publicação da ata da sessão de julgamento. Em apoio a esse entendimento, anoto os seguintes julgados do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA ESPECIAL. JUROS DE MORA. LEI /2009. INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL POR ARRASTAMENTO DECLARADA PELO STF NA ADI 4.357/DF E ADI 4.425/DF. SOBRESTAMENTO DO FEITO. DESNECESSIDADE. ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA. INPC. PRECEDENTES. REFORMATIO IN PEJUS. NÃO CARACTERIZAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. Os juros de mora corresponderão aos juros dos depósitos em caderneta de poupança, nos termos do artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, com redação dada pela Lei /2009. Solução que resulta da declaração de inconstitucionalidade parcial do artigo 5º da Lei /2009, proferida na ADI 4.357/DF e ADI 4.425/DF. 2. A pendência de julgamento de ação em que se discute a constitucionalidade de lei não enseja o sobrestamento dos recursos que tramitam no STJ, salvo determinação expressa do STF. 3. No que se refere à correção monetária, impõe-se o afastamento do artigo 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei /2009, em razão da declaração de inconstitucionalidade quanto ao ponto, no julgamento da ADI e da ADI 4.425/DF. 4. Tratando-se de benefício previdenciário, havendo lei específica, impõe-se a observância do artigo 41-A da Lei 8.213/1991, que determina a aplicação do INPC. 5. O Tribunal a quo não incorreu em reformatio in pejus, porque ajustou os consectários da condenação à declaração de inconstitucionalidade proferida pelo Supremo Tribunal Federal, sendo certo que juros e correção monetária possuem natureza de ordem pública e podem ser analisados até mesmo de ofício pelo Tribunal a quo. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp /RS, Segunda Turma, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJE 23/09/2014) (original sem grifos). PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. CONDENAÇÃO IMPOSTA À FAZENDA PÚBLICA. NATUREZA PREVIDENCIÁRIA DA DEMANDA. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. AUSÊNCIA DE REFORMATIO IN PEJUS. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL DO ART. 5º DA LEI N /09, QUE ALTEROU O ART. 1º-F DA LEI N /97. JUROS MORATÓRIOS CORRESPONDENTES AOS APLICÁVEIS À CADERNETA DE POUPANÇA. CORREÇÃO MONETÁRIA. INPC. ART. 41-A DA LEI N /91. SOBRESTAMENTO. DESNECESSIDADE. 1. É entendimento assente neste Tribunal Superior de que a correção monetária e os juros de mora, como consectários legais da condenação principal, possuem natureza de ordem pública e podem ser analisados até mesmo de ofício, bastando que a matéria tenha sido debatida na Corte de origem, o que afasta suposta violação do princípio do non reformatio in pejus. 2. "Tratando-se de benefício previdenciário, a correção monetária deve ser calculada segundo a variação do INPC, por força do que dispõe o art. 41-A da Lei nº 8.213, solução que resulta da declaração de inconstitucionalidade parcial do art. 5º da Lei nº , de 2009 (ADI nº 4.357, DF, e ADI nº 4.425, DF)" (AgRg no AREsp /SC, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/5/2014, DJe 30/5/2014.) 3. "A pendência de publicação do acórdão proferido na ADI 4.357/DF não impede que esta Corte, desde logo, afaste parcialmente a aplicação do artigo 5º da Lei /2009, tampouco determina o sobrestamento do presente feito. Precedentes do Supremo Tribunal Federal." (AgRg no REsp /SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/9/2013, DJe 27/9/2013.) Agravo regimental improvido. (AgRg no AgRg no REsp /PR, Segunda Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJE 28/08/2014) (original sem grifos). 11. Em relação aos juros de mora, a sentença revela-se consentânea com os referidos precedentes, devendo ser mantida a sua incidência a partir da citação, conforme o enunciado nº 204 da súmula da jurisprudência do STJ, bem como a aplicação da nova redação do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, a partir da entrada em vigor da Lei nº / Ante o exposto, conheço o recurso e nego-lhe provimento. Reformo a sentença, parcialmente, para substituir, de ofício, o cálculo da correção monetária pelo que restou decidido pelo STF no julgamento da ADI e da ADI 4.425/DF, de modo a determinar a incidência do INPC da data em que houve o vencimento das parcelas até a apuração do cálculo final que deverá embasar a expedição do requisitório de pagamento. Sem condenação em custas (art. 4º, I, da Lei 9.289/96). Condeno o recorrente ao pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação (art. 55, da Lei n /95), observada a diretriz contida no enunciado nº 111 da súmula da jurisprudência do STJ ( Os honorários advocatícios, nas ações previdenciárias, não incidem sobre as prestações vencidas após a sentença ). 13. Certificado o trânsito em julgado, baixem os autos ao Juizado de origem. 14. É como voto. (ASSINADO ELETRONICAMENTE) FÁBIO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA Juiz Federal Relator Total Decisão : 4

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