COMISSÃO EUROPEIA. Auxílio estatal N 564/2006 Portugal EMS Auxílio individual à About the Future

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1 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 04-IV-2007 C(2007) 1416 final Assunto: Auxílio estatal N 564/2006 Portugal EMS Auxílio individual à About the Future Excelência, 1. PROCEDIMENTO (1) Por notificação electrónica de 25 de Agosto de 2006, registada no mesmo dia na Comissão, as Autoridades portuguesas, de acordo com a obrigação de notificação individual prevista no ponto 24 do Enquadramento multissectorial dos auxílios com finalidade regional para grandes projectos de investimento de (designado seguidamente "EMS 2002"), notificaram um caso de aplicação de um regime de auxílios regionais existente a favor de um projecto de investimento inicial da About the Future Empresa Produtora de Papel S.A.. (2) A Comissão solicitou informações adicionais por cartas de 7 de Setembro e 24 de Outubro de Em 3 de Outubro de 2006, realizou-se uma reunião entre as Autoridades portuguesas e os serviços da Comissão. (3) As Autoridades portuguesas apresentaram informações adicionais por cartas registadas em 4 de Dezembro de 2006 (A/39785), em 2 de Março (A/31897) e em 7 de Março de 2007 (A/32037) e por mensagens de correio electrónico registadas em 12, 13 e 14 de Fevereiro de Comunicação da Comissão Enquadramento multissectorial dos auxílios com finalidade regional para grandes projectos de investimento, JO C 70 de , p. 8, com a redacção que lhe foi dada pela Comunicação da Comissão relativa à alteração do Enquadramento multissectorial dos auxílios com finalidade regional para grandes projectos de investimento (2002) no que se refere ao estabelecimento de uma lista de sectores que registam problemas estruturais e à proposta de medidas adequadas nos termos do n. 1 do artigo 88. do Tratado CE em relação ao sector dos veículos automóveis e ao sector das fibras sintéticas, JO C 263 de , p. 3. Sua Excelência Dr. Luís AMADO Ministro dos Negócios Estrangeiros Largo do Rilvas P Lisboa Commission européenne, B-1049 Bruxelles/Europese Commissie, B-1049 Brussel Belgium Telephone: (0)

2 2. DESCRIÇÃO DO AUXÍLIO 2.1. Objectivo do auxílio (4) O regime de auxílio aplicado visa fomentar o desenvolvimento regional em Portugal, sendo o objectivo do auxílio em apreço o fomento do desenvolvimento da região da Península de Setúbal, uma zona assistida ao abrigo do n.º 3, alínea c), do artigo 87.º do Tratado CE com um limite máximo de intensidade de auxílio de 20% de equivalente-subvenção líquido (ESL) para o período O beneficiário (5) O beneficiário do auxílio é a About the Future Empresa Produtora de Papel S.A., uma filial a 100% do grupo Portucel Soporcel (designado seguidamente GPS ). (6) O GPS resulta da fusão de várias sociedades, algumas das quais haviam sido total ou parcialmente nacionalizadas em Em 1995, através do Decreto-Lei n.º 56/95, de 31 de Março, a Portucel Industrial, empresa operacional que detinha as actividades industriais da Portucel, foi privatizada. Neste processo, uma oferta pública de venda distribuiu 46% do capital da empresa a entidades privadas (ficando a Portucel pela primeira vez cotada na Bolsa de Valores de Lisboa e tendo ADR [American Depositary Receipts - certificados de depósitos americanos] transaccionados nas Bolsas de Valores de Nova Iorque e de Londres). Esta foi a primeira fase do processo de privatização. Em 2001, a Portucel adquiriu 100% das acções da Soporcel, que era detida pelo Estado e pela Arjo Wiggins Appleton. Em 2004, em resultado do Decreto-Lei n.º 6/2003, o Estado vendeu 30% das acções que ainda detinha na Portucel ao grupo privado Semapa, seleccionado através de um concurso público, aberto a todos os interessados. A Semapa procedeu de seguida à aquisição da generalidade das acções detidas por entidades privadas, sendo titular, em Novembro de 2006, de 67,1% do capital da Portucel. Este processo constituiu a segunda fase da privatização. (7) Em Julho de 2006, o Estado decidiu vender as restantes acções que detinha na Portucel Industrial. Tratou-se da terceira fase do processo de privatização, realizada com base no Decreto-Lei n.º 143/2006, de 28 Julho. Esta venda, ocorrida em 13 de Novembro de 2006, foi realizada mediante uma oferta pública aberta a todos os interessados através de entidades financeiras. Após esta terceira e última fase do processo de privatização, a totalidade das acções da Portucel passou a ser detida pelo sector privado, principalmente pela Semapa. Cerca de 29,95% do capital corresponde ao volume de acções em circulação e a empresa está cotada na Bolsa de Valores de Lisboa Euronext. 2 Decisão da Comissão, de 28 de Junho de 2000, relativa à parte do mapa português de auxílios com finalidade regional para o período , que diz respeito às regiões elegíveis para efeitos da derrogação prevista no n.º 3, alínea c), do artigo 87.º do Tratado (JO L 297 de , p.22).

3 (8) A estrutura do GPS é apresentada seguidamente: Parpública Participações Publicas SGPS, SA 25,72% 67,10% Semapa-Sociedade de Investimento e Gestão SGPS, S.A. Vol. de acções em "free-float" 3,12% Santander Pensões SGFP, S.A. 4,06% Portucel S.A 100,00% 100,00% About the Future S.A Soporcel S.A 2.3. O projecto de investimento (9) O auxílio diz respeito a um investimento inicial destinado a criar uma nova unidade de produção de papéis finos, não revestidos, para impressão e escrita ("Uncoated Woodfree (UWF) Paper") na região de Setúbal (Portugal), com uma capacidade de produção total de toneladas/ano. (10) O GPS possui e opera uma unidade de produção de pasta e de papel em Setúbal. Actualmente, apenas uma parte da produção de pasta é incorporada na produção de papel do GPS em Setúbal (aproximadamente [ ]* toneladas), enquanto a restante produção ([ ] toneladas) é vendida no mercado de pasta. Com a concretização do investimento sob notificação, a pasta produzida passará a ser totalmente integrada na produção de papel do grupo. O investimento não resultará num aumento da produção de pasta nas instalações de Setúbal. Quaisquer eventuais necessidades de pasta serão supridas no mercado a partir de fontes externas. As Autoridades portuguesas confirmaram que qualquer investimento de substituição nas actuais instalações produtivas de papel e de pasta está excluído do âmbito do projecto de auxílio notificado. (11) A nova fábrica de papel terá as suas próprias instalações para armazenamento e transformação de aditivos químicos e existências, nomeadamente para a transferência da pasta da fábrica de pasta e/ou dos novos departamentos de armazenagem e processamento de pasta enfardada, para a refinação de pasta, tratamento e armazenamento de desperdícios, tratamento de efluentes e recuperação de fibras. A seguir à máquina de papel, a secção de acabamentos terá 2 bobinadoras, uma rebobinadora e uma empacotadora de bobinas que abastecerá a transformação até ao armazém de armazenagem de bobinas. (12) A fim de satisfazer as novas necessidades a nível da energia e das matériasprimas das unidades de produção de papel, será construída no local uma nova central de Cogeração 3. O investimento total da central de Cogeração * [ ] indica segredos comerciais. 3 Para além disso, será construída no local uma nova instalação de carbonato de cálcio precipitado (PCC). Neste contexto, as Autoridades portuguesas confirmaram que não foi concedido qualquer auxílio a favor dessa nova instalação. Caso seja concedido futuramente qualquer auxílio a favor

4 está estimado em [30-120] milhões de euros. As Autoridades portuguesas confirmaram que não estava previsto, nem foi solicitado, qualquer auxílio a favor da central de Cogeração, no âmbito das negociações do pacote de incentivos com o GPS. As Autoridades portuguesas informaram igualmente que o GPS ainda não tinha decidido qual o modelo de negócio definitivo desta central, do qual poderá resultar que a propriedade e/ou gestão da mesma seja total ou parcialmente detida por empresas exteriores ao grupo. Por conseguinte, é possível que a About the Future venha a ser uma mera compradora da energia produzida por esta central. (13) O projecto prevê a criação de 180 postos de trabalho até 31 de Dezembro de (14) As Autoridades portuguesas confirmaram que não será produzido nas instalações objecto de auxílio qualquer outro produto para além do papel, exclusivamente do tipo UWF, (bem como a energia e o carbonato de cálcio necessários) durante um período de cinco anos a contar da conclusão do projecto de investimento. (15) Além disso, as Autoridades portuguesas confirmaram que o beneficiário do auxílio aceitou manter o investimento no local durante um período mínimo de cinco anos a contar da conclusão do investimento. Calendário do projecto de investimento da About the Future em Setúbal (16) O período de investimento começou em Maio de 2006 e terminará previsivelmente em O início de produção previsto da nova máquina de papel deverá ocorrer em 2009, estimando-se que a capacidade máxima seja atingida em Custos totais do projecto de investimento (17) Na notificação indica-se que os custos elegíveis do investimento atingem 542,665 milhões de euros, a preços à data da notificação 4. O Quadro I apresenta uma repartição dos custos elegíveis totais a preços à data da notificação por ano e por categoria de custo de investimento. Quadro I: Custos elegíveis do investimento 5 Em euros TOTAL Terrenos Edifícios [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] Equipamentos [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] Investimento elegível 4 5 dessa instalação, o qual não está actualmente previsto, as Autoridades portuguesas comprometeram-se a notificar esse auxílio à Comissão Europeia. O valor de [5-100] milhões de euros da central de co-geração foi incluído nos custos elegíveis dos equipamentos produtivos em Necessários para efeitos de definição do limite máximo ajustado dos auxílios com finalidade regional na acepção do ponto 22 do EMS 2002.

5 2.5. Financiamento do projecto (18) O financiamento do projecto será assegurado por um reforço dos capitais próprios de [ ] milhões de euros, por suprimentos e por auxílios estatais. Tendo em conta esta estrutura, encontra-se assegurada uma contribuição do beneficiário do auxílio superior a 25% dos custos elegíveis Base jurídica nacional e regime de auxílio aplicado (19) O auxílio será concedido com base no Decreto-Lei n.º 409/99, de 15 de Outubro que regulamenta a concessão de Benefícios Fiscais, aprovado pela Comissão por carta SG(99) D/7974, no quadro do auxílio estatal n.º N 97/99. (20) O acordo de concessão do auxílio foi concluído em 12 de Julho de 2006 entre, por um lado, a Agência Portuguesa para o Investimento, E.P.E. e por outro, a Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. e a About the Future Empresa Produtora de Papel, S.A., estando o auxílio sujeito a aprovação da Comissão Montante e intensidade do auxílio com finalidade regional propostos (21) O montante nominal proposto de auxílio é de 52,43 milhões de euros, que corresponde a um montante de auxílio de 37,95 milhões de euros em termos de valor actual 6 e que representa uma intensidade de auxílio de 6,99%. O auxílio será concedido sob a forma de deduções ao imposto sobre o rendimento das sociedades durante um período de 10 anos consecutivos. O Quadro II apresenta a repartição anual dos resultados antes de impostos. Quadro II: Resultados antes de impostos previstos pela About the Future e utilização programada do crédito fiscal Em euros Resultados antes de [ ] [ ] [ ] [ ] impostos Impostos [ ] Utilização do crédito fiscal [ ] Em euros Total Resultados antes de impostos [ ] [ ] [ ] [ ] Impostos [ ] [ ] [ ] [ ] Utilização do crédito fiscal [ ] [ ] [ ] [ ] (22) As Autoridades portuguesas confirmaram que o auxílio a favor do projecto não pode ser cumulado com auxílios recebidos no âmbito de outros regimes locais, regionais, nacionais ou comunitários para cobrir os mesmos custos elegíveis. 6 O valor actual do crédito fiscal foi calculado com base na aplicação da taxa de referência para Portugal à data da notificação, ou seja, 4,36%.

6 (23) As Autoridades portuguesas confirmaram que a candidatura para a atribuição de incentivos foi apresentada a 12 de Abril de 2006, significando tal facto que foi apresentada antes do início do período de investimento em 1 de Maio de Compromissos gerais (24) As Autoridades portuguesas comprometeram-se a apresentar à Comissão o seguinte: No prazo de dois meses a contar da data de concessão do auxílio, uma cópia do ou dos contratos assinados de auxílio/investimento celebrados entre a autoridade que concede o auxílio e o beneficiário; Com uma periodicidade quinquenal, com início na data de aprovação do auxílio pela Comissão, um relatório intercalar (que inclua informações sobre os montantes de auxílio pagos, a execução do contrato de auxílio e quaisquer outros projectos de investimento iniciados no mesmo estabelecimento/unidade de produção); No prazo de seis meses a contar da data de pagamento da última fracção do auxílio, com base no calendário de pagamentos notificado, um relatório final pormenorizado. 3. APRECIAÇÃO DO AUXÍLIO E RESPECTIVA COMPATIBILIDADE 3.1. Existência de auxílio (25) O apoio financeiro a favor da About the Future será concedido pelas Autoridades portuguesas com base no regime de auxílios n.º 97/1999 aprovado pela Comissão (Decreto-Lei n.º 409/99) sob a forma de créditos fiscais. Na sua decisão de aprovação do regime de auxílio, a Comissão considerou que constitui um auxílio estatal na acepção do n.º 1 do artigo 87.º do Tratado CE, sendo evidente que o sector do papel em que a About the Future/GPS desenvolve as suas actividades constitui um domínio caracterizado por trocas comerciais entre os Estados-Membros. Por conseguinte, o auxílio em causa constitui igualmente um auxílio estatal na acepção do n.º 1 do artigo 87.º do Tratado CE Requisito de notificação, legalidade do auxílio e legislação aplicável (26) As Autoridades portuguesas, tendo notificado o auxílio antes de 1 de Janeiro de 2007, respeitaram o requisito de notificação individual previsto expressamente no ponto 24 do EMS (27) De acordo com o ponto 63 e a nota 58 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período , a Comissão apreciou o auxílio ao abrigo do disposto nas Orientações relativas aos 7 JO C 54 de , p.13.

7 auxílios estatais com finalidade regional 8 (designadas seguidamente: OAR) e no EMS Compatibilidade do auxílio com as OAR de 1998 (28) A Comissão verificou que o auxílio é concedido em conformidade com a decisão de aprovação relevante relativa ao regime de auxílios em causa 9. Esta decisão relativa ao regime de auxílios confirmou que o regime de auxílio respeita o disposto nas OAR de (29) O projecto inclui um investimento inicial na acepção das OAR. (30) A região da Península de Setúbal é inteiramente elegível para auxílios regionais, de acordo com o n.º 3, alínea c), do artigo 87.º do Tratado CE. (31) O auxílio notificado constitui um auxílio a favor de um investimento inicial (ver pontos 4.4 e 4.11 das OAR). (32) A contribuição do beneficiário para os custos elegíveis é superior ao limiar requerido de 25% (ver ponto 4.2 das OAR). (33) O pedido de auxílio foi apresentado antes do início da execução do projecto (ver ponto 4.2 das OAR). (34) Os custos elegíveis referem-se aos custos dos edifícios e equipamento (ver ponto 4.5 das OAR). (35) O investimento em causa será mantido por um perído mínimo de cinco anos a contar da conclusão do investimento (ver ponto 4.10 das OAR). (36) As regras em matéria de cumulação de auxílios foram respeitadas (ver ponto 4.18 das OAR) Compatibilidade do auxílio com o disposto no EMS Intensidade de auxílio (37) O montante total previsto de auxílio em termos de valor actual é de 37,95 milhões de euros (em termos nominais, 52,43 milhões de euros) e os custos elegíveis previstos, a preços à data da notificação, é de 542,67 milhões de euros. Por conseguinte, a intensidade de auxílio em termos de equivalente subvenção líquido (ESL) é de 6,99% 10. (38) Tendo em conta o facto de os custos elegíveis previstos em termos de valor actual ascenderem a 542,67 milhões de euros e de o limite máximo de auxílio normal aplicável ser de 20%, a intensidade máxima ajustada de JO C 74 de , p. 9, com a redacção que lhe foi dada pelo JO C 285 de , p. 5. Decisão de 8 de Setembro de 1999 relativa ao auxílio estatal n.º N 97/1999- Regime d Aides Fiscales a l investissement. A intensidade de auxílio foi calculada com base na aplicação da taxa de referência para Portugal à data da notificação (4,36%).

8 auxílio em termos de ESL, resultante do mecanismo de redução constante dos pontos 21 e 22 do EMS 2002, é de 8,31%. (39) Dado que a intensidade de auxílio do projecto (6,99%) é inferior à intensidade de auxílio máxima permitida no âmbito do mecanismo de redução (8,31% ESL), a intensidade de auxílio proposta do projecto respeita o limite máximo ajustado para os auxílios regionais. (40) As Autoridades portuguesas confirmaram que o montante de auxílio notificado (37,95 milhões de euros em termos de valor actual) e a intensidade de auxílio notificada (6,99% ESL) não serão ultrapassados Compatibilidade com as regras previstas nas alíneas a) e b) do ponto 24 do EMS 2002 (41) Dado que o montante de auxílio proposto de 37,95 milhões de euros ultrapassa o limiar de notificação de 15 milhões de euros, deve ser apreciado se o auxílio proposto respeita o disposto nas alíneas a) e b) do ponto 24 do EMS (42) A decisão da Comissão de autorizar auxílios regionais para grandes projectos de investimento, abrangida pelo ponto 24 do EMS 2002, depende da quota de mercado do beneficiário antes e após a realização do investimento e da capacidade de produção criada pelo investimento. A fim de aplicar os critérios relevantes previstos nas alíneas a) e b) do ponto 24 do EMS 2002, a Comissão tem primeiramente de estabelecer as definições adequadas do produto e do mercado geográfico. Produto em causa (43) De acordo com o ponto 52 do EMS 2002, entende-se por "produto em causa" os produtos previstos no projecto de investimento e, se for caso disso, os seus substitutos contemplados pelo consumidor (devido às características dos produtos, aos respectivos preços e sua utilização prevista) ou pelo produtor (através da flexibilidade das instalações de produção). (44) O produto em causa resultante do projecto de investimento em apreço consiste no Uncoated Woodfree Paper" (designado seguidamente papel UWF ). Não resultarão do projecto de investimento quaisquer outros produtos destinados a venda no mercado ou à utilização por outras unidades de produção do GPS. As Autoridades portuguesas confirmaram que notificariam qualquer alteração relevante a nível da produção resultante do projecto, face ao constante na notificação. Mercado de produto relevante (45) A definição de mercado de produto relevante exige o exame de outros produtos susceptíveis de serem considerados substitutos do produto previsto no projecto de investimento, na acepção do ponto 52 do EMS (46) O projecto de investimento em apreço diz respeito ao sector da produção de papel. O papel é classificado de acordo com o seu conteúdo em fibras, a

9 utilização final, o método de impressão ou o tratamento da superfície. O papel é feito com pasta tratada mecanicamente, denominado papel de pasta mecânica, ou com pasta tratada quimicamente, referido igualmente como papel fino (woodfree). Além disso, tanto o papel de pasta mecânica como o papel fino podem ser revestidos ou não revestidos. No caso de papel revestido, a superfície do papel é revestida com uma mistura de caulino ou carbonato de cálcio e de outras substâncias, a fim de melhorar os resultados a nível da impressão. Atendendo à sua qualidade e facilidade de impressão substancialmente mais elevadas, o papel revestido é mais caro do que o não revestido. (47) A título ilustrativo, os tipos de papel produzidos a partir de papel de pasta mecânica não revestido incluem o papel de jornal (utilizado em jornais e em folhetos publicitários) e as categorias de papel super-calandrado (tipo superior). O papel de pasta mecânica revestido é utilizado em revistas com o objectivo de impressão a cores com brilho intenso. Os tipos de papel feitos a partir de papel fino não revestido são utilizados em livros, com papel de escrita e papel de escritório. O papel fino revestido, o papel para impressão da qualidade mais alta, é utilizado para os relatórios anuais das empresas e para catálogos e revistas destinados a segmentos elevados do mercado. (48) As Autoridades portuguesas propuseram que o papel UWF fosse o mercado de produto relevante para efeitos do projecto em causa. (49) A Comissão deixou em aberto até ao presente a questão de saber se os diferentes tipos de papel descritos anteriormente representam mercados distintos 11. A definição exacta do mercado de produto relevante pode ser igualmente deixada em aberto no âmbito da presente decisão, uma vez que, se fosse adoptada uma definição mais lata do mercado relevante, a quota de mercado do beneficiário do auxílio seria menor do que a do mercado do papel UWF e o aumento de capacidade decorrente do projecto seria igualmente menor. (50) A aplicação de uma maior segmentação do mercado do papel UWF é teoricamente possível (por exemplo bobinas, "folio" e "cut size"). No entanto, tendo em conta a elevada substituibilidade da procura entre, pelo menos, alguns destes segmentos e o facto de muitas das máquinas existentes de produção de papel permitirem aos produtores passar de um segmento para outro com reduzidos custos de ajustamento, não é necessária uma segmentação adicional do mercado relevante de papel UWF proposto. 11 Nas anteriores decisões relativas a concentrações [Decisão de 25 de Novembro de 1998 (IV/M Enso/Stora), JO L 254 de 29 Setembro de 1999, p. 9; Decisão de 24 de Fevereiro de 1992 (IV/M Torras/Sarrió), JO C 58 de , p. 20; Decisão de 19 de Setembro de 1994 (IV/M Jefferson Smurfit/Saint-Gobain), JO C 284 de , p. 3; Decisão de 20 de Fevereiro de 1995 (IV/M Svenska Cellulosa/PWA Papierwerke), JO C 57 de , p. 6; Decisão de 11 de Junho de 1998 (IV/M.1006 UPM-Kymmene - Abril), JO C 219 de , p. 9 e Decisão de 25 de Novembro de 1998 (IV/M Enso/Stora); JO L 254 de , p. 9], a Comissão teve em conta os seguintes quatro submercados de papel fino: papel de pasta mecânica não revestido (UWC - uncoated wood-containing), papel fino não revestido (UWF - uncoated wood-free), papel de pasta mecânica revestido (CWC - coated wood-containing) e papel fino revestido (CWF - coated wood-free). A Comissão deixou em aberto até ao presente a definição exacta do mercado de produto.

10 Mercado geográfico relevante (51) Para efeitos da presente decisão, a definição de mercado geográfico relevante corresponde, pelo menos, ao EEE, em consonância com as decisões tomadas no passado pela Comissão em que o âmbito geográfico do mercado de papel UWF a nível do produtor foi definido como correspondendo, pelo menos, ao EEE. No entanto, as Autoridades portuguesas sustentam que o mercado geográfico é mundial, devido aos fluxos comerciais consideráveis de papel UWF entre o EEE e outros blocos comerciais. Todavia, não é necessária uma análise mais aprofundada de âmbito do mercado geográfico relevante, uma vez que o projecto em apreço não suscita qualquer preocupação na matéria, mesmo no caso de se partir da definição mais estrita de mercado geográfico. Quota de mercado (52) Com o objectivo de examinar se o projecto é compatível com a alínea a) do ponto 24 do EMS 2002, tem de ser analisada a quota de mercado do beneficiário do auxílio a nível do grupo, antes e após a realização do investimento. Dado que o investimento da About the Future começou em 2006 e terminará previsivelmente no final de 2009, a Comissão examinou as quotas de mercado em 2005 e em (53) As Autoridades portuguesas confirmaram que não existe qualquer acordo de vendas do grupo Portucel com qualquer outro produtor de papéis finos. Unicamente para efeitos de optimização do processo industrial, a Portucel tem um contrato de externalização (outsourcing) com um produtor português de papéis especiais que representa [ ]% do total das vendas anuais, tido em conta nos cálculos relativos às quotas de mercado apresentadas. Foi igualmente confirmado que não existem acordos que prevejam a venda de produtos da Portucel por outros produtores. (54) As Autoridades portuguesas apresentaram dados relativos às quotas de mercado provenientes de várias fontes independentes: Jaakko Poyry, EMGE, e ProdCom. São apresentadas nos Quadros III a V as quotas de mercado do GPS no mercado do papel UWF, antes do início e após a conclusão do projecto, tanto em termos de valor como de volume, a nível da Europa e mundial.

11 Quadro III: Quotas de mercado (fonte: EMGE) Europa Valor (em euros) Antes do projecto Após o projecto GPS [ ] [ ] Mercado Quota de mercado [0-10]% [0-15]% Volume (toneladas) GPS [ ] [ ] Mercado Quota de mercado [0-10]% [0-10]% Mundo Valor (em euros) GPS [ ] [ ] Mercado Quota de mercado [0-5]% [0-5]% Volume (toneladas) GPS [ ] [ ] Mercado Quota de mercado [0-5]% [0-5]% Quadro IV: Quotas de mercado (fonte: consultores Jaakko Poyry) Europa Valor (em euros) Antes do projecto Após o projecto GPS [ ] [ ] Mercado Quota de mercado [0-10]% [0-10]% Volume (toneladas) GPS [ ] [ ] Mercado Quota de mercado [0-10]% [0-10]% Mundo Valor (em euros) GPS [ ] [ ] Mercado Quota de mercado [0-5]% [0-5]%

12 Volume (toneladas) GPS [ ] [ ] Mercado Quota de mercado [0-5]% [0-5]% Quadro V: Quotas de mercado (fonte: Prodcom) UE-25 Valor (em euros) 2005 GPS [ ] Mercado Quota de mercado [0-10]% Volume (toneladas) 2005 GPS [ ] Mercado Quota de mercado [0-10]% (55) Tendo em conta os dados apresentados nos Quadros III a V, independentemente da respectiva fonte utilizada e do mercado geográfico tido em consideração, as quotas de mercado do GPS na produção do papel UWF, tanto em termos de volume como de valor, antes e após a conclusão do projecto, são claramente inferiores ao limite máximo de 25% de quota de mercado, estabelecido na alínea a) do ponto 24 do EMS (56) Por conseguinte, a Comissão conclui que o auxílio em apreço se encontra em conformidade com o disposto na alínea a) do ponto 24 do EMS Aumento de capacidade (57) A Comissão tem igualmente de examinar se o projecto de investimento respeita o disposto na alínea b) do ponto 24 do EMS Neste contexto, a Comissão verificará se a capacidade produtiva criada pelo projecto é inferior a 5% da dimensão do mercado de produto relevante a nível do EEE, utilizando os dados relativos ao consumo aparente do produto em causa. (58) O aumento de capacidade de toneladas/ano criado pelo projecto e notificado pelas Autoridades portuguesas representa, em termos de volume e consoante a fonte dos dados utilizada (EMGE, Jaako Poyry, ProdCom ou CEPI), entre 4,35% e 4,96% do consumo aparente do EEE 12. De acordo 12 As discrepâncias existentes entre fontes a nível do consumo aparente de papel UWF no EEE devem-se a diferenças a nível da cobertura dos países e da gama de produtos abrangida.

13 com as Autoridades portuguesas, a avaliação do aumento de capacidade decorrente do projecto baseia-se na capacidade máxima técnica da unidade de produção de papel. São apresentados no Quadro VI os dados exactos do consumo aparente de papel UWF no EEE em termos de volume. Quadro VI: Aumento de capacidade de papel UWF no EEE (em termos de volume) EMGE 2005 Jaakko Poyry 2005 PRODCOM 2005 CEPI 2005 Consumo aparente no EEE (toneladas) % da capacidade decorrente do projecto ,89% 4,42% 4,40% 4,96% (59) Por conseguinte, qualquer que seja a fonte independente utilizada em relação aos dados relativos ao mercado (EMGE, Jaakko Poyrym, ProdCom ou CEPI), o aumento de capacidade criado pelo projecto, notificado pelas Autoridades portuguesas e aferido em termos de volume 13, é inferior a 5% do consumo aparente de papel UWF no EEE. (60) A Comissão conclui, consequentemente, que o auxílio em apreço se coaduna com a alínea b) do ponto 24 do EMS Conclusão (61) O auxílio regional notificado facilita o desenvolvimento numa região elegível para auxílios regionais, de acordo com o n.º 3, alínea c), do artigo 87.º, à data da notificação. O mencionado auxílio conforma-se com as OAR de 1998 e respeita as condições previstas no EMS Por conseguinte, a medida de auxílio é compatível com o n.º 3, alínea c), do artigo 87.º do Tratado CE. 4. DECISÃO (62) A Comissão decidiu, com base na anterior apreciação, que o auxílio regional de um montante nominal de 52,43 milhões de euros, representando uma intensidade de auxílio de 6,99% ESL, concedido a favor da About the Future, é compatível com o Tratado CE. (63) A Comissão lembra às Autoridades portuguesas o seu compromisso no sentido de apresentarem à Comissão uma cópia do contrato de auxílio, bem como os relatórios intercalares e final relativos ao auxílio em causa. 13 As Autoridades portuguesas indicaram que os dados em termos de valor não são normalmente utilizados pelas empresas do sector, devido à elevada volatilidade/ciclicidade de preços do sector, apresentando assim uma panorâmica distorcida do sector.

14 Caso a presente carta contenha elementos confidenciais que não devam ser divulgados a terceiros, a Comissão deve ser informada desse facto, no prazo de quinze dias úteis a contar da data de recepção da presente carta. Se a Comissão não receber um pedido fundamentado nesse sentido no prazo indicado, presumirá que existe acordo quanto à divulgação a terceiros e à publicação do texto integral da carta, na língua que faz fé, no site Internet O referido pedido deve ser enviado por carta registada ou por fax para: Comissão Europeia Direcção-Geral da Concorrência Registo dos Auxílios Estatais B-1049 Bruxelas Fax: Com os melhores cumprimentos, Pela Comissão Neelie Kroes Membro da Comissão

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