CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO M3 D2 HIGIENE DO TRABALHO II GUIA DE ESTUDO PARTE IV RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES AULA 32

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1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO M3 D2 HIGIENE DO TRABALHO II GUIA DE ESTUDO PARTE IV RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES AULA 32 PROFESSOR AUTOR: ENG. CARLOS SOARES QUEIROZ PROFESSOR TELEPRESENCIAL: ENG. CARLOS SOARES QUEIROZ COORDENADOR DE CONTEÚDO: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI DIRETORA PEDAGÓGICA: MARIA UMBELINA CAIAFA SALGADO 13 DE MARÇO DE

2 EMENTA DA DISCIPLINA: HIGIENE DO TRABALHO II A Disciplina Higiene do Trabalho II está organizada em cinco partes, nas quais são tratados os conteúdos descritos a seguir. 14/02/2012 Aula 29 - Prática de medição de agentes químicos. Conceitos básicos. Avaliação ocupacional. Avaliação ambiental. Tipos de amostragem. Medição e avaliação. Equipamentos de medição. Bombas de amostragem, calibradores, acessórios e filtros. Métodos analíticos. Normas técnicas. Normas legais. Coletores de amostragem. Métodos analíticos. Tubos colorimétricos Laboratórios de análise de agentes químicos. Apresentação de equipamentos de medição de agentes químicos. 28/02/ Aula 30 - Vibrações. Conceito. NR 15, Anexo 8. Normas aplicáveis. Parâmetros utilizados na avaliação. Tabelas e gráficos. Critério técnico de medição. Limites de tolerância. Estratégia de medição. Procedimento de avaliação. Efeitos no organismo humano. Medidas de controle. Tipos de exposição humana à vibração. As normas ISO 2631 e ISO DIS Metodologia de avaliação. Equipamentos de medição. Laudos técnicos. Aplicação prática. 06/03/2012 -Aula 31 - Radiações Ionizantes: conceito, tipos de radiação, efeitos da radiação, unidades das medidas radioativas, detecção das radiações, medidas de controle; normas Raios X, CNEN, NR-15 Anexo 5; partículas radioativas,avaliação doses permissíveis, efeitos biológicos, limites de tolerância. Radiações Ionizantes como agente periculoso; acidente de Goiânia; Portaria 518/2003 do MTE. Quadro de atividades periculosas e áreas de risco. Metodologia de medição, normas CNEN. A ex-portaria 3.393/87. 13/03/ Aula 32 - Radiações não Ionizantes. 1. Radiação visível, infravermelho, micro-ondas, RF, ELF, ultravioleta, laser. Conceitos básicos à luz da ACGIH e do anexo nº 15 da Portaria 3.214/78. Campos elétrico, magnético e eletromagnético. O espectro eletromagnético. Sistemas de telecomunicações. Prática de avaliação de instrumentos. 2. Radiação Ultravioleta. Conceito, classificação. Utilização na indústria. Fontes emissoras de UV. Efeitos das radiações UV. Normas e instrumentação. Medidas de atenuação.3. Radiações laser. Fontes emissoras. Avaliação quantitativa;normas aplicáveis. 20/03/ Aula 33 Poeira e Particulados. Conceito de poeira. Conceito de particulados. Tamanho das partículas. Limite de tolerância. Média ponderada pelo tempo. Partícula respirável. Partícula inalável. Particulado torácico. Particulado total. Análise gravimétrica. Grupo homogêneo de exposição. Estratégia de amostragem. Coleta de amostras. Análise laboratorial. Efeitos sobre a saúde. 2

3 Aplicação da NR-15, Anexo 12. Limites de exposição da ACGIH. Instrumentos de medição. Procedimentos de avaliação. Asbesto (NR-15, Anexo 12). Poeira de algodão. Poeira metálica e fumos metálicos. Negro de fumo (NR-15, Anexo 12). Poeiras de madeira. CALENDÁRIO O calendário atualizado da disciplina encontra-se no quadro a seguir. Datas Aulas 2012 Guia de Estudo Textos Complementares de Leitura Obrigatória N o Lista Exercícios Data Postagem Data final Resposta 14 fev Parte I Aula 29 BARAZZUTTI, LAMARTINE DINIZ. Análise de gases em locais de trabalho. Disponível em: 08_LAUDO_GASES.pdf 29 15fev 28fev 28fev Parte II Aula 30 O próprio Guia de Estudo mar 19 mar LOPES NETTO, ANDRÉ. Radiações Ionizantes 06mar Parte III aula 31 Disponível em: mar 21 mar 13 mar Parte IV Aula 32 Artigo: A radiação ultravioleta e a saúde. Perla Garcia Martins, Fisioterapeuta. Acessar o link abaixo: mar 31 mar 20 mar Parte V Aula Prova do Módulo 3: 15 de maio de 2012 Neste texto, apresentamos a Parte IV Radiações Não Ionizantes 3

4 OBJETIVOS DA PARTE III Após o estudo da Parte IV desta Disciplina, esperamos que você seja capaz de: 1. explicar os conceitos básicos relacionados às radiações não ionizantes; 2. descrever os tipos de radiações não ionizantes; 3. descrever os efeitos das radiações não ionizantes no organismo humano; 4. explicar como se realiza a medição de radiações não ionizantes; 5. explicar a interação das radiações não ionizantes com a matéria; 6. descrever a forma de utilização das radiações não ionizantes; 7. identificar as medidas de controle contra as radiações não ionizantes; 8. descrever as consequências biológicas da interação das radiações não ionizantes com o ser vivo; 9. explicar as radiações eletromagnéticas; 10. explicar como funciona a proteção contra raios solares. 4

5 RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS 1. INTRODUÇÃO Vivemos imersos em um meio eletromagnético composto por radiações ionizantes e nãoionizantes naturais e produzidas pelos seres humanos. O sol é a grande fonte natural de radiações. Emite ondas eletromagnéticas tais como: luz visível, ultravioleta, infravermelho, radiofrequências, raios cósmicos. Na atualidade, a intensidade das radiações advindas de fontes artificiais, como linhas de transmissão de energia elétrica (campos de 50/60Hz), estações de radio, TV, sistemasde controle de tráfego aéreo,radares,aeronaves,celulares, satélites artificiais, computadores, internet etc., ultrapassa às radiações naturais. 2. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES Radiações não ionizantes, como o nome diz, são as que não produzem ionizações, não possuem energia suficiente para produzir emissão de átomos ou de moléculas, ou seja, são ondas eletromagnéticas cuja energia é insuficiente para ionizar a matéria incidente. As ondas eletromagnéticas são representadas sob a forma de ondas cujas características estão relacionadas com o comprimento de onda (λ) e frequência (f), que possuem relação estabelecida: f = c/λ, onde c é a velocidade da luz no vácuo = 3 x 10 (elevado à potência 8) m/s. A figura a seguir mostra o espectro eletromagnético colocado em ordem crescente de energia, isto é, em ordem crescente de frequência (f) e decrescente de comprimento de onda (λ), na qual aparecem todas as radiações não ionizantes, desde as frequências extremamente baixas (ELF), passando pelas radiofrequências M.O., luz visível, radiação ultravioleta e uma parte das radiações ionizantes. Espectro Eletromagnético 5

6 Como resultado da interação das radiações nãoionizantes com a matéria viva molecular, é produzida uma conversão da energia da radiação incidente em ener- gia rotacional, vibracional, com capacidade de modificar a configuração eletrô- nica naquelas regiões do espectro eletromagnético com frequências mais altas (radiação ultravioleta). Esse tipo de radiação se diferencia das radiações ionizantes considerando que seu poder energético não é suficiente para ionizar as estruturas atômicas moleculares. No entanto, apresenta energias capazes de aumentar o estado vibracional das moléculas. Uma parte considerável dessa energia é transformada em calor, produzindo assim o chamado efeito térmico, peculiar das radiações nãoionizantes. As ondas eletromagnéticas apresentam campos elétrico e magnético per- pendiculares entre si, associando uma energia (E) expressa em elétron-volt (ev). Esses campos estarão induzindo correntes elétricas nos seres vivos. 3. CAMPO ELÉTRICO Quando duas placas metálicas são conectadas a uma bateria, é criado um campo elétrico devido à tensão elétrica ou voltagem entre elas. Se a voltagem da bateria for de 1,5 V e as placas estiverem afastadas um metro, o campo elétrico criado será de: (E =1,5 V/m). Os campos elétricos ocorrem ao redor de todos os cabos de alimentação energizados, mesmo mo que o equipamento esteja desligado. Campo elétrico 6

7 4. CAMPO MAGNÉTICO Ligando-se uma bateria a uma lâmpada, uma corrente elétrica em amperes fluirá pelo circuito acendendo a lâmpada e criando um campo magnético, formado por círculos concêntricos ao redor do fio. Campo magnético O campo magnético só ocorre enquanto a corrente estiver fluindo no circuito, isto é, enquanto o equipamento estiver ligado. Ele existe sempre que existir corrente elétrica fluindo. Chama-se campo magnético estático o que ocorre ao redor de um magneto permanente. Aplicações: Na medicina: Ressonância magnética Aplicações terapêuticas Na indústria:produção de alumínio Processos eletrolíticos Produção de magnetos Na pesquisa: Câmara de bolhas Acelerador de partículas Unidades de separação de isótopos Linhas de transmissão Reatores de fusão termonuclear Densidade de fluxo magnético a 60 hertz, próximo de vários Aparelhos em uso 7

8 Densidade de Fluxo Magnético de Equipamentos Elétricos nas distâncias de 3,30 e 100 centímetros Densidade de fluxo magnético(mt) Aparelho 3cm 30cm 100cm Secador de cabelos < 0,01-7 < 0,01 0,03 Serra circular ,01 1 Barbeador elétrico ,08 9 < 0,01 0,3 Furadeira ,5 0,08 0,2 Aspirador ,13 2 Batedeira ,6 10 0,02 0,25 Lâmpada flúor de mesa ,5-2 0,02 0,25 Triturador de lixo ,03 0,1 Forno de microondas ,25 0,6 Fluorescentes fixas ,2-4 0,01 0,01 Televisor 2,5 50 0,04 2 < 0,01 0,15 Forno elétrico ,15 0,5 0,01 0,04 Lavadora de roupa 0,8 50 0,15-3 0,01 0,15 Secadora de roupa 0,3 8 0,08 0,3 0,02 0,06 Ferro de passar ,12 0,3 0,01 0,25 Ventilador ,03 4 0,01 0,35 Torradeira ,06 0,7 < 0,01 Refrigerador 0,5 1,7 0,001 0,25 < 0,01 Fontes ocupacionais de campos magnéticos e Densidade de Fluxo Magnético para Equipamentos Industriais Fonte Densid. de fluxo magnético(mt) Distância(m) VDT s Até 2,8 x ,3 Arco elétrico (0-60Hz) 0,1 5,8 0,08 Aquecedores de indução (50-10Hz) 0,9 65 0,1 1,0 Forno a arco (50Hz) Até 1,0 2 Agitador por indução (10Hz) 0,2 0,3 2 Processos eletrolíticos (0-60Hz0 7,6(média) Posição operador Separação de isótopos (campo estático) 1 50 Posição operador Solda elétrica(eletrodo revestido) 50/60Hz 0,5 1,7 0,2 0,9 As radiações nãoionizantes são subdivididas em: Ultravioleta Radiação visível Infravermelho Microondas Radiofreqüência Baixas freqüências Essa divisão está caracterizada pelas suas propriedades e natureza. 8

9 Efeitos fisiopatológicos das radiações óticas Domínio espectral fotobiológico UV-C UV-B Faixa de comprimento de onda nm (germicida) nm (queimadura solar) nm(prox. fotoqueratite Olhos Fotoqueimadura e catarata fotoquímica Efeito fisiopatológico Pele Eritema, queimadura e envelhecimento da pele Aumento da pigmentação UV-A Catarata fotoquímica Escurecimento do pigmento e da luz negra) queimadura da pele Visível nm Danos fotoquímicos e Escurecimento do pigmento, térmicos na retina reações fotossensitivas e queimadura da pele ir-a 760/ nm Catarata e queimadura da Queimadura da pele retina ir-b 1,4µm - 3 µm Queimadura da Queimadura da pele córnea,vermelhidão,catarata ir-c 3 µm - 1 µm Queimadura da córnea Queimadura da pele 5. RADIAÇÕES ULTRAVIOLETAS Nessa região estão compreendidas as radiações nãoionizantes emitidas emum intervalo mais alto de frequências, até 750 THz; portanto, possuem maior poder energético que as demais. São capazes de produzir trocas da configuração eletrônica da matéria viva queocasionarão a produção de reações fotoquímicas. Nos sistemas biológicos expostos se transforma a energia incidente em energiarotacional e vibracional, com consequente aumento da energia cinética moleculare produção de calor. Esse espectro está subdividido em três partes, UVA, UVB e UVC, sendo que osespectros B e C são classificados como parte do espectro que pode apresentar ação mutagênica. Os tecidos e órgãos mais expostos a essas radiações são a pele e os olhos. A radiação ultravioleta (UV) faz parte do espectro eletromagnético e estáentre os raios X e a luz visível. Ela ocupa, portanto, uma faixa do espectro em queo comprimento de onda da radiação eletromagnética varia desde 100 nm até400 nm (nanômetros). Radiação UV com comprimento de onda, principalmente, menor que 315 nm pode produzir efeitos danosos, em especial à pele e aos olhos se nenhum cuidadofor tomado. O espectro ultravioleta geralmente é subdividido da seguinte forma: 9

10 UVA - radiação com comprimento de onda entre 400 nm e 320 nm, denominada de luz negra; UVB - radiação com comprimento de onda entre 320 nm e 280 nm, denominada de eritemática; UVC - radiação com comprimento de onda entre 280 nm e 100 nm, denominada de germicida. Fontes da radiação UVA Como exemplos de emissão da radiação UVA, temos: lâmpadas de UV utilizadas para excitar líquidos fluorescentes em controles de qualidade (uso na área industrial); lâmpadas de luz negra utilizadas em teatros, exposições, diversões públicas,etc. Com a finalidade de produzir efeitos visuais; lâmpadas "solares" utilizadas em institutos de beleza para bronzeamento artificial; lâmpadas de UV utilizadas em cura de resinas. 6. REFORMAS DE PROTEÇÃO CONTRA A RADIAÇÃO UVA O posicionamento das fontes deverá ser efetuado preferencialmente de forma a evitar a incidência direta da radiação sobre os olhos das pessoas. Apesar de excluída da insalubridade na legislação brasileira, deve-se ter mecanismos de segurança que visam a minimização da exposição. 7. FONTES DA RADIAÇÃO UVB E UVC A radiação UVB e UVC é emitida principalmente por: arco elétrico de qualquer natureza empregado em soldagem, corte, etc.; arco de plasma ou tocha de plasma utilizada em atividades industriais, analíticas ou de pesquisa; metais em fusão quando a temperatura superficial do banho exceder C; lâmpadas germicidas utilizadas em hospitais, laboratórios microbiológicos, indústrias farmacêuticas, indústrias alimentícias, laboratórios de pesquisa, etc.; lâmpadas a vapor de mercúrio de alta pressão e bulbo "clara" (transparente), utilizadas, por exemplo, em prensas de quadro basculante de indústria gráfica; lâmpadas utilizadas em fototerapia e bronzeamento artificial. Obs.: Esta relação não é exaustiva 10

11 8. FORMAS DE PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO UVB E UVC As fontes emissoras de radiação UVB e UVC deverão ser enclausuradas sempre que tecnicamente possível, para não haver vazamentos de radiação no meio ambiente. Não sendo possível o seu enclausuramento, deverão ser instaladas barreiras opacas à radiação UVB e UVC, passando a evitar a incidência da radiação sobre os olhos das pessoas que estão nas adjacências, assim como sobre as superfícies de alta refletância. A maioria das barreiras feitas de materiais opacos à luz e de textura contínua, como placas ou chapas, será adequada para blindar a radiação UVB e UVC. Tais barreiras deverão ser fabricadas de material incombustível, preferencialmente. No caso específico de lâmpadas germicidas ou de fontes análogas que não emitem ou emitem pouca radiação visível (luz) juntamente com a radiação UV, a barreira poderá ser feita de vidro ou acrílico, com espessura não inferior a 5 mm, para assegurar a opacidade à radiação UVB e UVC. Para o pessoal diretamente envolvido nas operações com arco elétrico deverá ser obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual, como óculos, elmos ou protetores faciais nas tonalidades definidas no Quadro I da Norma Regulamentadora (NR-6) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que trata das vestimentas adequadas. Entende-se por pessoal diretamente envolvido não apenas o operador, mas igualmente seu ajudante direto, assim como qualquer outra pessoa engajada na operação e com probabilidade de se expor à radiação. Todo o pessoal que trabalha num raio de 15 m do ponto de emissão da radiação deverá portar óculos de segurança convencionais com lentes incolores de vidro temperado e proteção lateral. Os operadores de lâmpadas germicidas ou fontes análogas que não emitem ou emitem pouca radiação visível deverão usar óculos de segurança convencionais com lente incolor de vidro temperado e proteção lateral. As pessoas diretamente ligadas às operações suscetíveis de exposição à radiação UVB e UVC deverão ter sua pele protegida por vestimentas ou cremebarreiras opacas a essa radiação. As vestimentas deverão ser de tecido de trama fechada e denso, como brim, pop line ou flanela. 11

12 Deverá ser observada uma altura mínima de 4 m para a montagem das lâmpadas a vapor de mercúrio de alta pressão para fins de iluminação industrial. A interação da radiação UV de comprimento de onda menor que 243 nm com o oxigênio do ar desencadeia a formação de ozônio, que é gás incolor, tóxico e irritante. Os danos do ozônio devem ser minimizados, assegurando adequada ventilação nas proximidades da fonte emissora de radiação UV. 9. SINALIZAÇÃO DOS LOCAIS DE TRABALHO Os cartazes e os rótulos de advertência deverão possuir dimensão e cores adequadas, de maneira que sejam facilmente visualizados por qualquer pessoa que entre no recinto ou se aproxime dos equipamentos. Estes cartazes não se aplicam às pessoas clinicamente reconhecidas como fotossensíveis, as quais não deverão se expor ocupacionalmente à radiação UV. A fotossensibilidade nata ou adquirida (temporária ou permanente) pode ocorrer nos seguintes casos (relação não exaustiva): portadores de albinismo portadores de herpes; portadores de lúpus eritematoso; pessoas em tratamento com remédios que induzem fotossensibilidade; pessoas que tiveram contato cutâneo com agentes fotossensibilizantes. A critério da fiscalização, poderá ser solicitado e/ou apresentado um relatório técnico de avaliações ambientais, comprovando a eficácia das medidas de controle adotadas na instalação. 12

13 10. DENSIDADE DE LENTES PROTETORAS EM SOLDAGEM Processo de solda Eletrodo revestido Solda MIG (proteção com gás inerte) Solda MAG (proteção com gás ativo) Intensidade da corrente ou diâmetro do eletrodo Tonalidade da lente Até 100 A 8;9 Até %/32) (4mm) 100 a 300 A 10;11 (3/16) (4,8mm) a (1/4) (6,4mm) 14 Acima de 300 A 14 Acima de (1/4) (6,4mm) 14 Até 200 A 10;11 Acima de 200 A 12;13;14 12;13;14 Até 15 A 8 Solda TIG (eletrodo de 15 a 75 A 9 tungstênio com proteção com 75 a 100 A 10 gás inerte) 100 a 200 A a 250 A a 300 A 13;14 Eletrodo de grafite DENSIDADE DA LENTE DE PROTEÇÃO CONTRA UV PARA DIFERENTES ESPESSURAS DE MATERIAIS E DIFERENTES PROCESOS DE TRABALHO. Processo Espessura do material Tonalidad e Solda fraca ou branca a maçarico 2 Solda forte ou brasagem a maçarico 3a4 Corte leve Até l" 4 Corte médio De l" a 6" 4a5 Corte pesado Acima de 6" 5 a4 Solda leve a gás Até (1/8)" 4a5 Solda média a gás De (1/8)" a (1/2)" 5 a 6 Solda pesada a gás Acima de (1/2)" 6a 8 Solda ou corte oxiacetilênico ou fontes > SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA CUIDADO RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA Proteja os olhos e a PELE 13

14 13. SINALIZAÇÃO DE ÁREAS DE TRABALHO SUJEITAS À RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA. 14. TIPOS DE RADIAÇÃO Radiação visível Compreende uma faixa do espectro energético da qual o ser humano tem acuidade visual; possui menor energia. Seus principais efeitos se relacionam com os efeitos fotoquímicos por sua capacidade de alterar a configuração eletrônica; e se relacionam com os efeitos térmicos, como consequência da transformação da energia rotacional e vibracional. Radiação infravermelha Não tem poder energético suficiente por fóton para modificar a configuração eletrônica dos átomos da matéria incidente. Portanto, seus efeitos serão unicamente de caráter térmico. Em nível internacional também recebe três faixas distintas: IRA, IRB e IRC, classificadas de acordo com a sua ação no nível de pele e olhos. A radiação infravermelha (IV) faz parte do espectro eletromagnético e está entre a luz visível e as microondas. Ela ocupa, portanto, uma faixa do espectro em que o comprimento de onda varia desde 760 nanômetros (nm) até l milímetro (mm). 14

15 A radiação infravermelha com comprimento de onda entre 760 nm e nm, denominada IVA, penetra a pele e o tecido ocular cerca de 3mm. Pode causar danos térmicos na pele e na retina, além de induzir a formação de catarata. A radiação infravermelha com comprimento de onda entre nm e nm, denominada IVB, penetra muito pouco na pele, cerca de 0,1mm. Pode produzir dano térmico na córnea e induzir a formação de catarata. A radiação infravermelha com comprimento de onda entre nm e l mm, denominada IVC, é absorvida muito superficialmente e, portanto, seu efeito se limita à córnea e à camada epitelial da pele. Fontes da radiação infravermelha O espectro solar constitui uma das principais fontes de infravermelho no planeta. A radiação infravermelha é emitida principalmente: por lâmpadas específicas de IV que não sejam as de iluminação geral; em operações de soldagem ou corte a "gás"; por banhos de fusão e outras fontes cujas temperaturas superficiais sejam superiores a 985 C, no caso de IVB e IVC; por fontes com grandes áreas de emissão ou temperaturas superficiais próximas a 985 C, no caso de IVA. Obs.: Esta relação é exaustiva. Formas de proteção As fontes emissoras de radiação infravermelha devem ser enclausuradas, sempre que tecnicamente possível, de modo a evitar a incidência dessa radiação no pessoal direta ou indiretamente envolvido na operação. Não sendo possível a adoção de medida descrita no item 4 da NR-6, deverão ser instaladas barreiras opacas à radiação IV, para evitar a sua incidência sobre os olhos do pessoal que está nas adjacências ou sobre as superfícies de alta refletância. As barreiras em forma de biombos ou com outras disposições que melhor se adaptem a cada situação deverão ser de materiais não combustíveis. Às pessoas diretamente envolvidas nas operações ou suscetíveis de serem atingidas pela radiação IV deverão ser fornecidos equipamentos de proteção individual - como óculos, elmos ou protetores faciais - nas tonalidades definidas no Quadro I deste anexo. O equipamento de proteção individual deverá incluir a proteção da pele diretamente exposta à radiação, na forma de vestimentas apropriadas a cada operação. 15

16 Obs.: As medidas citadas neste item não devem ser consideradas exaustivas. Microondas e radiofrequências É a região do espectro eletromagnético com poder energético mais baixo. Quando esse tipo de radiação incide sobre um sistema biológico, produzem-se perdas energéticas que podem ser: de condução: pelo movimento dos íons livres. dielétricas: pela rotação das moléculas que ocasionam. dessa interação das ondas eletromagnéticas com o sistema biológico resulta umatransferência de energia com produção de calor. Como observamos, o poder energético e o nível de energia do fóton emitido são: diretamente proporcionais à frequência da radiação; inversamente proporcionais ao comprimento de onda. Neste espectro, devemos avaliar as diferentes faixas de frequência a fim de considerar a sua absorção pelo corpo. Fontes A radiação de microondas e radiofrequência podem ser produzidas de forma natural principalmente pela eletricidade atmosférica, que é estática, não obstante a sua intensidade muito baixa. A exposição à radiação artificial de microondas e radiofrequências constitui um fator ambiental recente, sendo as fontes muito variadas. As fontes de MO e RFartificiais podem se classificar em emissores deliberados e fontes de radiação incidental. Entre os emissores deliberados estão as estações de rádio e televisão, instalações de radar e sistemas de radiocomunicação. As fontes de radiação não intencional são, por exemplo, os fornos de microondas e os equipamentos de MO e RF usados em processos como soldagem, fusão, esterilização, etc. Portanto, a absorção da radiação por um sistema biológico é função da distribuição de energia e constitui um processo específico de cada comprimento de onda. O comportamento de cada tipo de radiação de diferentes regiões do espectro ante um sistema biológico será diferente: 16

17 As radiações ionizantes, por seu alto poder energético, penetram ionizando a matéria. As radiações ultravioleta, visível e infravermelha, se comportam da mesma maneira à luz que incide sobre um sistema biológico. Podem ser refletidas, transmitidas ou absorvidas, dependendo de seu comprimento de onda, da luz incidente e do órgão envolvido. As microondas e as radiofreqüências têm um grande poder de penetração com energia muita baixa, criando campos eletromagnéticos no interior da matériaviva. Exemplos de utilização do espectro de RF/MO Frequência Nome Técnico Designação Popular 30 a 300 khz L.F. Ondas longas 300 a khz M.F. Ondas médias 0,3 a 30 MHz H.F. Ondas curtas Uso Carrier, comunicação marinha, radiodifusão em ondas longas, uso industrial Emissoras de AM - Radionavegação Radiodifusão, serviços marítimos, radioamadores, uso industrial, selagem/solda de plásticos 30 a 300 MHz V.H.F. V.H.F Comunicação em VHF, estações de TV, polícia, bombeiros, controle de trafego aéreo, medicina e radioamadores 0,3 a 3 GHz U.H.F. Microondas Comunicação em UHF, telefonia celular, estações de TV, policia, bombeiros, controle de trafego aéreo, medicina, aquecimento industrial 3 GHz a 30 GHz S.H.F. Microondas Radioenlaces, multicanais, sistemas interurbanos e internacionais, comunicação via satélite. 30 GHZ a 300 GHz E.H.F. Microondas Radioenlaces, multicanais, sistemas interurbanos e internacionais, comunicação via satélite 17

18 Radiação solar A radiação solar é composta por: raios cósmicos, radiofrequência, radiação visível, radiação infravermelha, radiação ultravioleta. Ao atravessar a camada da atmosfera, a radiação solar perde cerca de um terço de sua energia. Assim chega à superfície da Terra com apenas dois terços da radiação inicial. A UVC é totalmente absorvida pela camada de ozônio; então, a radiação solar que atinge o solo é composta aproximadamente por: 5%...UV (95% UVA e 5% UVB) 40%...Radiação visível 55%...Radiação infravermelha Radiação ultravioleta UVA nm (10% a 20% dos efeitos danosos da radiação solar) UVB nm (queimaduras, fotoenvelhecimento e câncer de pele) UVC nm (totalmente absorvida pela camada de ozônio) 15. CONSIDERAÇÕES SOBRE O LAUDO Influência do horário 11 às 15 horas...pior período de exposição 13 horas... pico de exposição 12 às 14 horas...1/3 da radiação UV 10 às 16 horas... % da radiação UV Influência da latitude Próximo do equador a incidência é maior. Influência da altitude A cada 300 metros de altitude, a incidência aumenta 4%. Influência da cobertura de nuvens Mesmo em tempo coberto de nuvens podemos receber queimaduras, pois as nuvens absorvem o infravermelho, mas não o ultravioleta. 18

19 Influência do vento O vento poderá dar uma sensação de conforto e poderemos eventualmente ficar mais expostos à radiação UV. Epiderme UVB UVA Visível Infravermelho Derme 16. FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR ( FPS) Esse fator é o índice do nível de proteção que um determinado produto oferece contra a radiação ultravioleta, isto é, serve para determinar o tempo que uma pessoa pode permanecer exposta ao sol sem produzir eritema (vermelhidão). Um fator de proteção 10 permite que o indivíduo fique um tempo dez vezes maior exposto que o decorrente para produzir eritema, quando sem proteção. Multiplicando o tempo para produzir eritema pelo fator de proteção solar, obtémse o tempo de exposição solar máximo recomendado. O FPS leva em consideração uma densidade de aplicação de 2,0 mg/cm 2, que é uma aplicação bem generosa, pois a maioria das pessoas aplica somente 0,5 a 1,3 g/cm 2. O filtro solar deve ser aplicado antes da exposição, durante e a aplicação deverá ser renovada de acordo com o FPS do protetor utilizado. 17. CUIDADOS NA APLICAÇÂO Não basta usar o protetor solar na pele apenas uma vez, como a maioria das pessoas desavisadas costuma fazer. Deve-se reaplicá-lo mais de uma vez, de preferência a cada três horas (no máximo) e sempre de 20 a 30 minutos antes de se expor ao sol, para o produto aderir à pele. Também há a necessidade da reaplicação quando se transpira muito e no caso de se tomar banho após a primeira aplicação. 19

20 É importante lembrar que o efeito da radiação ultravioleta é cumulativo, ou seja, mesmo quinze a vinte anos depois de parar de se expor ao sol, as alterações na pele (o câncer de pele, inclusive) podem se manifestar. Não use filtros solares em bebês com menos de 6 meses de idade. Mantenha-os fora do alcance dos raios solares. Quando sair de casa e estiver fazendo sol, use sempre chapéu de aba e guarda-sol. Um chapéu eficiente deve proteger as orelhas, nariz e lábios. Isso também reduz os riscos de a criança vir a ter catarata no futuro. 18. Características de bronzeamento em função do tipo de pele Tipo Indivíduos INV Verão T(min) Observações A Ruivos e loiros Nunca se bronzeiam, mas sempre se queimam B Morenos claros Sempre se queimam e às vezes se bronzeiam C Morenos escuros Às vezes se queimam e em geral se bronzeiam D Mulatos e negros Sempre se bronzeiam e raramente se queimam T = Tempo estimado para início de queimadura para exposição semproteção 19. RECOMENDAÇÕES PARA APLICAÇÃO DO PROTETOR SOLAR Use filtro solar de amplo espectro que proteja dos raios ultravioleta dos tiposuva e UVB. Passe uma porção equivalente a mais ou menos dois gramas (e não 0,5 g como se costuma fazer). Mesmo com protetor, use chapéu com aba para cobrir as orelhas, óculos escuros e guarda-sol de náilon. Use óculos de sol com lentes que protejam do ultravioleta. Mesmo em dias nublados, cerca de 80% dos raios UV atravessam as nuvens e a neblina. Cuidado com a luz refletida. A luz do sol reflete na areia, na neve, nas salinas, noconcreto e na água, atingindo a pele, mesmo com a pessoa estando na sombra. Proteja crianças e jovens, pois em geral, quando se cuida da pele até os dezoito anos, cerca de 85% dos casos de câncer podem ser evitados. Hidrate a pele após ter tomado sol, para restaurar a umidade perdida, evitando assim o seu ressecamento. Consulte o dermatologista quando perceber alguma alteração na pele, como uma pinta que aumentou de tamanho ou mudou de cor. Permaneça na sombra sempre que possível. O bronzeado é a resposta da pela a uma lesão provocada pelo sol, aumentando a produção de melanina. 20

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