B8-0111/2014 } B8-0120/2014 } B8-0131/2014 } B8-0132/2014 } B8-0135/2014 } RC1/Am. 1

Transcrição

1 B8-0135/2014 } RC1/Am. 1 1 Considerando A-A (novo) A-A. Considerando a intervenção da NATO, incluindo a mobilização da unidade especial britânica SAS na Líbia em 2011, resultou na perda de vidas de civis inocentes, numa crise humanitária e em enormes destruições que conduziram a uma desestabilização total do Estado na Líbia e a uma guerra civil que continua a grassar; considerando que a Líbia pode brevemente ser declarada um Estado falhado;

2 B8-0135/2014 } RC1/Am. 2 2 Javier Couso Permuy, Sabine Lösing, Paloma López, Marina Albiol Guzmán, Curzio Maltese Considerando M M. Considerando a existência de interferências externas nos atos de violência na Líbia, incluindo sob a forma de ações militares e do fornecimento de armas e munições, bem como da prática de ações que exacerbam as divisões locais, abalam as já débeis estruturas de governo e minam consequentemente a transição democrática na Líbia; considerando que o Qatar e os Emirados Árabes Unidos estão agora a apoiar os grupos rivais que estão na base da escalada da agitação interna na Líbia; M. Considerando que, em 2011, os Estados membros da NATO apoiaram maciçamente uma das partes intervenientes na guerra civil na Líbia, o que constitui uma violação do direito internacional, argumentando que a zona de exclusão aérea e o fornecimento de armas a (denominados) grupos rebeldes estaria em consonância com o conceito de responsabilidade de proteger (R2P); considerando que os Estados do Golfo e outros intervenientes regionais estão agora a apoiar os grupos rivais que estão na base da escalada da agitação interna na Líbia;

3 B8-0135/2014 } RC1/Am. 3 3 N.º 13-A (novo) 13-A. Insta a UE a alterar imediatamente a sua política contra os refugiados provenientes do Norte de África; reitera a sua oposição às operações da Frontex e considera que estas operações não podem dar lugar ao reenvio de pessoas para a Líbia ou outro país onde a sua vida esteja em risco, de acordo com o princípio da não-repulsão consagrado no artigo 19.º, n.º 2, da Carta dos Direitos Fundamentais; exorta a UE a pôr termo à missão EUBAM Líbia, uma vez que esta militariza ainda mais a fronteira e, na realidade, provoca a morte dos refugiados; considera que a UE apenas deve enviar à Líbia assistência humanitária e civil;

4 B8-0135/2014 } RC1/Am. 4 4 N.º Manifesta a sua preocupação com a proliferação de armas, munições, explosivos e contrabando de armas na Líbia, o que representa um risco para a estabilidade do país e da sua população; 14. Manifesta a sua preocupação com a proliferação de armas, munições, explosivos e contrabando de armas na Líbia, o que representa um risco para a estabilidade do país e da sua população; apela a que cesse toda e qualquer exportação e fornecimento de armas à Líbia e respetiva região, bem como a que seja posto termo a toda e qualquer exportação de armamento para os Estados do Golfo, impedindo, deste modo, o financiamento das milícias pelos Estados do Golfo e, indiretamente, por países ocidentais, o que significa, em especial, que estes países deveriam deixar de comprar petróleo de explorações petrolíferas que se encontram nas mãos das milícias; solicita uma investigação sobre as violações do embargo de armas, em conformidade com a Resolução 1970/2011 das Nações Unidas;

5 B8-0135/2014 } RC1/Am. 5 5 Christine Vergiat N.º Salienta o firme apoio e empenho da UE relativamente às aspirações democráticas do povo líbio, em particular durante a atual crise e na transição democrática do país; defende o reforço da participação da UE no apoio à estabilidade e à transição democrática no país; 19. Recorda que a União Europeia, muitos dos seus Estados-Membros e os Estados Unidos, que durante décadas apoiaram Khadafi e, mais tarde, a intervenção militar da OTAN na Líbia, têm uma responsabilidade especial pela atual situação no país;