O Sistema de Monitorização de Base Óptica da Ponte da Lezíria

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Sistema de Monitorização de Base Óptica da Ponte da Lezíria"

Transcrição

1 O Sistema de Monitorização de Base Óptica da Ponte da Lezíria Carlos Rodrigues Universidade do Porto, Departamento de Engenharia Civil LABEST, Porto Carlos Félix Instituto Superior de Engenharia do Porto / LABEST, Porto Armindo Lage Universidade do Porto, Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, Porto Joaquim Figueiras Universidade do Porto, Departamento de Engenharia Civil LABEST, Porto RESUMO No presente trabalho apresenta-se o sistema de monitorização estrutural de base óptica implementado na Ponte da Lezíria no Carregado. Este sistema permite a monitorização contínua e automática de flechas a meio vão, de extensões e curvaturas, bem como, de temperaturas representativas. Neste âmbito, descreve-se a tecnologia óptica adoptada e os transdutores desenvolvidos para responder às necessidades específicas colocadas por esta obra. Apontam-se igualmente os principais aspectos relacionados com a concepção do sistema e a arquitectura adoptada. Por último ilustram-se as potencialidades do sistema em funcionamento, focando alguns resultados recolhidos desde a abertura da ponte ao tráfego rodoviário. PALAVRAS-CHAVE Ponte da Lezíria, Monitorização Estrutural, Fibra Óptica, Sensores de Bragg 1. INTRODUÇÃO O constante surgimento de novas construções com aspectos inovadores nomeadamente no que diz respeito à sua dimensão, à utilização de novos materiais, novas práticas de análise e regulamentação, bem como, a necessidade de uma gestão integrada da manutenção das infraestruturas, leva a uma crescente procura de medidas adicionais de controlo do respectivo comportamento estrutural e segurança, servindo a monitorização estrutural de meio para obtenção de informação quantificada e fidedigna para esse fim. Paralelamente, o actual estado do património construído nos países desenvolvidos, onde emergem cada vez mais estruturas envelhecidas, muitas vezes sobrevivendo a longos períodos sem um plano sustentado de manutenção, encontra igualmente na monitorização estrutural um meio adicional capaz de fornecer informação relevante com vista à avaliação efectiva do seu comportamento, da sua integridade e segurança e um instrumento de apoio à adopção de medidas eficientes de manutenção, reforço e substituição. No contexto exposto, os sistemas de monitorização estrutural têm evoluído para soluções economicamente vantajosas e constituem uma fonte de informação de máximo interesse com potencialidades cada vez mais diversas [1].

2 O desenvolvimento e aplicação na Engenharia Civil de sistemas de monitorização baseados em Fibra Óptica tem vindo a crescer nos últimos anos. Este facto deve-se, em muito, às vantagens apresentadas por estes sistemas quando comparados com os sistemas convencionais, nomeadamente, dimensões reduzidas, precisão elevada, imunidade a campos electromagnéticos, capacidade de serem inseridos em redes de sensores de grande extensão com possibilidade de adopção de esquemas de multiplexagem, apresentando ainda uma resposta linear à extensão e à temperatura num campo amplo de medição [2]. Apresenta-se, ao longo deste trabalho, os principais aspectos relacionados com a concepção e implementação de um sistema avançado de monitorização estrutural de base óptica na Ponte da Lezíria no Carregado. 2. A PONTE DA LEZÍRIA A Ponte da Lezíria, inserida no Sublanço A1/Benavente da A10 Auto-Estrada Bucelas / Carregado / IC3, constitui a mais recente travessia sobre o Tejo, no Carregado. Esta obra de arte, inaugurada em Julho de 2007, apresenta uma extensão total de 970m, dividida em vãos parciais aproximados de x m [3]. Ilustram-se, nas Figs 1 e 2, alguns aspectos gerais caracterizadores desta estrutura. Figura 1. Alçado geral da Ponte da Lezíria. A ponte apresenta um tabuleiro único em caixão monocelular de betão armado préesforçado, com aproximadamente 30m de largura total e altura variável entre 8m no apoio e 4m a meio vão e junto aos pilares de transição. As grandes consolas laterais são apoiadas em escoras metálicas que descarregam na laje de fundo do caixão. Os pilares são constituídos por duas lâminas de betão armado, sendo, cada uma destas lâminas, por sua vez dividida em duas por intermédio de um vazio central. A ligação do tabuleiro aos pilares P1 a P5 é monolítica, enquanto que nos pilares P6, P7 e de transição (PTN3 e PTS1) essa mesma ligação dá-se por intermédio de aparelhos de apoio do tipo panela guiados longitudinalmente. As fundações são indirectas por intermédio de grupos de estacas. Figura 2. Ponte da Lezíria. 3. GRANDEZAS MEDIDAS E SENSORES UTILIZADOS 3.1 Aspectos gerais A Ponte da Lezíria no Carregado encontra-se dotada, ao nível da sua super-estrutura, de um sistema de monitorização estrutural baseado na tecnologia das fibras ópticas, designadamente em sensores de Bragg. Este sistema desenvolve-se em paralelo com os restantes sistemas de monitorização de base eléctrica instalados na estrutura e permitirá acompanhar o comportamento da obra durante a fase de exploração, designadamente na medição de extensões no tabuleiro, flechas estruturais e temperaturas.

3 Dentro das tecnologias ópticas disponíveis, foram adoptados sensores em fibra óptica baseados na modulação do comprimento de onda da luz reflectida, designadamente sensores de Bragg. Os sensores de Bragg baseiam-se na possibilidade de fotoinduzir, numa pequena extensão do núcleo da fibra óptica, uma modulação permanente no respectivo índice de refracção. Com o princípio de funcionamento esquematizado na Fig. 3, o sensor de Bragg actua como um espelho selectivo que reflecte apenas os feixes luminosos com um determinado comprimento de onda que satisfaz a condição de Bragg. Inerente à condição de Bragg, variações da deformação ou variações da temperatura conduzirão a alterações no comprimento de onda central reflectido pelo sensor. A restante porção do espectro de luz atravessa o sensor de Bragg sem sofrer qualquer alteração [4]. Um sistema de monitorização de base óptica com sensores de Bragg permite a transmissão e interrogação, em simultâneo, de sinais provenientes de diferentes sensores através de uma única fibra óptica. Existem, neste aspecto, diversas técnicas de multiplexagem que permitem que os diferentes sinais sejam conduzidos por uma via comum mas posteriormente identificados e interrogados separadamente, permitindo acompanhar o comprimento de onda central da luz reflectida por cada sensor ao longo do tempo. Ainda na Fig. 3 representa-se esquematicamente as duas técnicas de multiplexagem contempladas no sistema de monitorização da Ponte da Lezíria, designadamente a multiplexagem espacial (WDM) com recurso a sensores de Bragg com comprimentos de onda central distintos e a multiplexagem temporal (TDM) com recurso a um comutador óptico de 1xN canais em que cada fibra é lida em sequência [2, 4]. b) a) c) Figura 3. Sensores de Bragg: a) princípio de funcionamento; b) multiplexagem temporal (TDM); c) multiplexagem espacial (WDM). Com vista à aplicação na estrutura dos sensores de Bragg e com vista à medição das grandezas físicas representativas do comportamento estrutural foram desenvolvidos e instalados transdutores de caracteristicas e desempenho adequado e internamente munidos das respectivas redes de Bragg. Introduz-se de seguida os principais parâmetros medidos bem como os transdutores utilizados para o efeito. 3.2 Medição de extensões A medição de extensões no tabuleiro da ponte é realizada por via de transdutores de deformação de base óptica embebidos no betão. Este sistema de monitorização alberga um total de 15 secções críticas, designadamente todos os meios vãos e secções junto aos pilares. Em cada secção instrumentada encontra-se, por sua vez, instalado, pelo lado interior do caixão, dois transdutores de deformação, um localizado na laje superior e o outro na laje inferior do caixão, perfazendo, deste modo, um total de 30 transdutores de deformação de base óptica em funcionamento [5].

4 Os transdutores de deformação utilizados foram desenvolvidos pelo LABEST/FEUP para a especificidade desta obra, tendo-se procedido à sua análise e calibração em período prévio à sua instalação em obra. Estes transdutores são constituídos, de forma sumária, por um corpo em aço inox maciço criteriosamente nervurado, por duas cabeças de ancoragem nas extremidades e pelas fibras ópticas contendo sensores de Bragg alinhadas longitudinalmente com o varão, na zona central, na superfície do respectivo corpo do varão. Uma precisão de 1με pode ser obtida com este transdutor na medição de extensões. Na Fig. 4 representa-se esquematicamente o elemento sensor em apreço. Porca M16+ Anilha Rosca Prof. Variável* TOTAL Varão Ø16 (L =1000mm) Sensor de Bragg Porca M16+ Anilha Rosca Prof. Variável* Figura 4. Transdutor de deformação de base óptica. Adoptou-se uma duplicação de extensómetros ópticos em cada cabeça sensora de forma a permitir, de forma esporádica e sempre que necessária, uma redundância absoluta na leitura de deformações de cada secção instrumentada. Todavia, durante a fase de exploração apenas um extensómetro será utilizado. Procurou-se ainda desenvolver um transdutor com geometria e propriedades mecânicas capaz de caracterizar correctamente a deformação média instalada ao longo da extensão do transdutor, prevendo-se ainda um comportamento satisfatório em caso de fendilhação moderada do betão. Na zona central da cabeça sensora, onde se encontram alojados os sensores de Bragg, foi deixado um pequeno negativo na laje de betão do respectivo caixão acessível para futura inspecção. Este negativo permite, por um lado, acondicionar as fibras ópticas e respectivas conectorizações e, por outro lado, permite, em qualquer fase, aceder aos sensores ópticos para inspecção ou manutenção. Na Fig. 5 apresentam-se alguns aspectos gerais da instalação e do arranjo final dos sensores de deformação instalados na obra. Figura 5. Instalação dos transdutores de deformação de base óptica. 3.3 Medição de Flechas A medição das flechas decorre sem qualquer referência física ao solo e apresenta um princípio de funcionamento baseado num nivelamento hidrostático e na aplicação do princípio dos vasos comunicantes a um circuito hidráulico interno, cheio de água, que percorre longitudinalmente toda a ponte e contempla todos os pontos interessados. Este circuito hidráulico, encontrando-se em equilíbrio hidrostático, permite acompanhar a deformada da estrutura (e do próprio circuito solidário com esta) por via do

5 acompanhamento de variações da altura aparente do nível de água nos pontos em causa, relativamente a pontos de referência imunes a deslocamentos verticais. Nas secções onde se pretende medir os respectivos deslocamentos verticais encontram-se, desta forma, instalados transdutores de base óptica com elevado rigor e estabilidade na medição de níveis hidrostáticos. Estes transdutores para medição de flechas foram desenvolvidos pelo LABEST/FEUP, tendo-se procedido também à sua análise e calibração em período prévio à sua instalação em obra. Cada transdutor encontra-se, na sua arquitectura interna, munido de dois sensores de Bragg de comprimento de onda distintos, potenciando a sua ligação numa rede integrada de mais transdutores. Os transdutores instalados apresentam uma precisão da ordem de 0.2mm num campo de medida total de 200mm. Apresentam ainda elevada estabilidade ao longo do tempo e auto-compensação dos efeitos da temperatura sobre o sensor. Neste último ponto referese que a ponderação do sinal dos dois sensores de Bragg internos permite eliminar os efeitos térmicos sobre o transdutor e isolar o sinal decorrente da variação da respectiva posição altimétrica relativa. Com a metodologia exposta são medidas as flechas da estrutura a todos os meios vãos, perfazendo 8 pontos de medição. São ainda utilizadas como referência e como meio de controlo do sistema as medições realizadas sobre o PTN3, P2 e P7 [5]. Figura 6. Transdutores de flechas de base óptica. 3.4 Medição de Temperatura Com o sistema de monitorização de base óptica são ainda medidas a temperatura em 10 pontos criteriosamente seleccionados [5]. Esta informação permite, por um lado, caracterizar as condições ambientais a que a estrutura se encontra efectivamente sujeita. Por outro lado, a medição de temperaturas representativas junto aos transdutores de deformação permite a compensação da sensibilidade das redes de Bragg à temperatura, constituindo um aspecto essencial para a correcta avaliação das restantes grandezas observadas. 4. ARQUITECTURA DA REDE DE SENSORES A rede de sensores desenvolve-se ao longo de toda a ponte, envolvendo uma extensão de cabo óptico de cerca de 1250m associado a 16 pontos repartidos de ligação. A rede óptica serve, deste modo, todos os sensores de Bragg multiplexados quer no tempo quer no espaço e a medir grandezas distintas, designadamente 30 sensores de deformação, 11 sensores de deslocamento vertical e 10 sensores de temperatura. A configuração da rede é ramificada com ponto central sobre o pilar P2 onde se encontra alojado o equipamento de interrogação e armazenamento de dados de todo o sistema sensorial baseado em fibras ópticas (Posto de Observação Óptico). Este posto é constituído por um sistema de interrogação de sinal óptico de 4 canais, um comutador óptico de 1x8 canais e uma unidade CPU do tipo industrial.

6 Na Fig.7 representa-se de forma esquemática a arquitectura geral da rede óptica de sensores instalada na ponte da Lezíria. Figura 7. Configuração esquemática da rede de sensores ópticos. Um cabo óptico, incorporando por sua vez seis fibras ópticas, percorre longitudinalmente o interior do caixão da ponte em calha técnica situada a meia altura junto à alma de montante do caixão. A derivação da fibra óptica dos cabos para o respectivo sensor dá-se ao nível das secções transversais no interior de caixas de derivação especificamente destinadas para esse efeito. Estas caixas de derivação perfazem um total 16 unidades distribuídas por outras tantas secções: 7 sobre os pilares da Ponte (P1 a P7), 8 a meio de cada um dos vãos e outra no encontro do lado Norte (PTN3). Tratando-se da medição de grandezas diferentes, estes sensores encontram-se também agrupados em fibras ópticas distintas: 3 fibras para os transdutores deformações; 5 fibras para os transdutores de flechas e para as temperaturas. São adoptados simultaneamente, dentro de cada fibra, esquemas de multiplexagem espacial em série englobando um máximo de 10 sensores com comprimentos de onda de referência distintos. A composição apresentada conduz, neste caso concreto, a uma disponibilidade de 3 canais ópticos obtidos directamente no interrogador óptico para ligação de 3 séries de transdutores (transdutores de deformação) podendo atingir frequências de aquisição máximas de 500 Hz. Procede-se ainda a uma multiplexagem temporal do quarto canal do interrogador por intermédio de um comutador óptico de 1x8 canais. Esta última divisão permite a ligação dos restantes transdutores (transdutores de flechas e temperatura), limitando-se a frequências de aquisição significativamente mais baixas (natureza estática). Por último, importa referir que o presente sistema de monitorização encontra-se enquadrado numa rede de comunicação que engloba os vários sistemas distribuídos de aquisição e digitalização de dados provenientes dos restantes sensores eléctricos, permitindo a interligação de todos os postos de observação locais a um posto de observação central (POC). Esta rede de comunicação, também em fibra óptica, encontrase, para o efeito, instalada na presente estrutura bem como nos viadutos de acesso também monitorizados. Os dados recolhidos na obra são enviados para um servidor localizado na BRISA, sendo inseridos numa base de dados. Uma aplicação web permite posteriormente o acesso aos dados a partir de um qualquer PC.

7 5. POTENCIALIDADES A Travessia do Tejo no Carregado foi dotada de um sistema de monitorização de base óptica, em paralelo com um sistema de monitorização de base eléctrica, que irá acompanhar o seu comportamento durante a fase de exploração da obra. Propõe-se a medição de extensões e de forma indirecta de curvaturas do tabuleiro, bem como, de flechas a meio vão e temperaturas de forma automática e permanente ao longo do tempo. A monitorização estrutural de base óptica decorre segundo dois modos de funcionamento previamente programados de acordo com o preconizado no Quadro 1. Prevê-se, deste modo, a existência de um modo de aquisição normal segundo o qual o sistema procede à aquisição de dados de todos os sensores com uma periodicidade de 15 minutos. A monitorização prevista tem como objectivo a caracterização do comportamento diferido da estrutura, nomeadamente os efeitos decorrentes da retracção e fluência dos materiais estruturais. Estes fenómenos ocorrem de forma contínua e lenta, implicando uma monitorização de longa duração. Grandeza Quadro 1. Frequência de aquisição e modos de funcionamento. Frequência Aquisição Modo Normal Modo Rápido Deformação 1/15min até 500 Hz Flechas + Temperatura 1/15min até 0.5Hz Complementarmente e de forma esporádica no tempo é possível accionar um modo de funcionamento rápido, no qual a frequência de aquisição poderá ser incrementada para valores que poderão ir até 500Hz na medição de extensões e 0.5Hz na medição de flechas. Com este modo de funcionamento potencia-se a caracterização do comportamento estrutural perante ensaios de carga, bem como, a medição desse mesmo comportamento decorrente de solicitações de tráfego corrente. Dada a natureza destas acções, estas justificam a adopção de frequências de aquisição significativamente superiores, compatíveis com a natureza dos fenómenos que se pretende caracterizar. Na Fig.8 ilustra-se o desempenho do presente sistema de monitorização associado aos supracitados modos de funcionamento. Desta forma, ilustra-se uma amostra temporal da medição de flechas de forma contínua e prolongada no tempo (modo normal). Da mesma forma, ilustra-se um registo de linhas de influência, nas oito secções de meio vão (fibra superior e fibra inferior), obtidas durante a passagem de um veículo em condições normais de circulação (pesado a circular a uma velocidade média de cerca de 80 km/h). Vão 1 Vão 2 Vão 3 Vão 4 Vão 5 Vão 6 Vão 7 Vão 8 a) b) Figura 8. Resultados: a) evolução de flechas no tempo (vão 1); b) linhas de influência de extensões na secção central dos vãos.

8 Destaca-se ainda a redundância deste sistema relativamente ao sistema eléctrico constituído por sensores de deformação de cordas vibrantes instalados em algumas secções da ponte. Esta redundância potencia a confrontação directa das diversas medições e permitirá aumentar significativamente a robustez e fiabilidade de todo o sistema de monitorização. 6. CONCLUSÕES Apresentou-se o sistema de monitorização de base óptica instalado na Ponte da Lezíria focando aspectos específicos associados a uma tecnologia cada vez mais emergente baseada em sensores em fibra óptica designadamente em redes de Bragg. Este sistema tem por objectivo principal prolongar a vida útil desta importante infra-estrutura rodoviária e sustentar a sua utilização em condições de segurança e de economia. Neste contexto, mede-se a deformação ao nível das lajes superior e inferior do tabuleiro da ponte por intermédio de um par de transdutores de deformação embebidos no betão localizados no seu alinhamento médio. Complementarmente são medidas as flechas de todos os meios vãos da ponte. Desenvolveram-se transdutores específicos para medição das grandezas em causa. Com o sistema avançado de monitorização exposto, atendendo ao facto da frequência de aquisição poder ir até 500 Hz torna-se possível obter o traçado de linhas de influência quer de extensões quer de curvaturas, com a passagem de veículos em circulação normal. Complementarmente, embora de carácter estritamente estático, propõe-se acompanhar a evolução da deformada global da estrutura por medição directa de flechas a meio vão. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao consórcio construtor TACE ACE e à Brisa a colaboração e o apoio prestado. Agradece-se igualmente ao Eng. Helder Sousa (FEUP-LABEST) o apoio prestado na instalação do presente sistema de monitorização. O primeiro autor agradece ainda o apoio financeiro concedido pela FCT e pela Newmensus, Lda na forma de uma bolsa de doutoramento em empresa SFRH/BDE/15645/2006. REFERÊNCIAS [1] ANSARI, F. Sensing issues in civil structural health monitoring Springer. xix, 527 p. ISBN [2] FÉLIX, C. Monitorização e análise do comportamento de obras de arte. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, p. Tese de Doutoramento. [3] COBA-PC&A-CIVILSER-ARCADIS A) Memória Descritiva e Justificativa. Volume II Ponte sobre o Rio Tejo. Projecto de Execução da Ponte sobre o Rio Tejo e dos Viadutos de Acesso. Empreitada de Concepção, Projecto e Construção da Travessia do Tejo no Carregado, no sublanço A1/Benavente, da A10 Auto-Estrada Bucelas/Carregado/IC [4] Yu, F.; Yin, S. Fiber optic sensors New York: Marcel Dekker, x, 494 p. ISBN X. [5] Figueiras, J. [et al.] Construção da Travessia do Tejo no Carregado Sublanço A1/Benavente, da A10 Auto-Estrada Bucelas/Carregado/IC3: Projecto Executivo Monitorização Estrutural e de Durabilidade. NewMensus/LABEST-FEUP, 2007.

O Sistema de Monitorização em Fibra Óptica da Ponte da Lezíria

O Sistema de Monitorização em Fibra Óptica da Ponte da Lezíria BE2010 Encontro Nacional Betão Estrutural Lisboa 10, 11 e 12 de Novembro de 2010 O Sistema de Monitorização em Fibra Óptica da Ponte da Lezíria Carlos Rodrigues 1, Carlos Félix 2, Armindo Lage 3, Vera

Leia mais

Projecto, Implementação e Acompanhamento do Sistema de Monitorização Estrutural da Ponte da Lezíria

Projecto, Implementação e Acompanhamento do Sistema de Monitorização Estrutural da Ponte da Lezíria BE2008 Encontro Nacional de Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Projecto, Implementação e Acompanhamento do Paulo Barros 1 Carlos Biscaia 2 Claudia Guerreiro 3 Vera Perdigão 4 Fernando

Leia mais

MONITORIZAÇÃO ESTRUTURAL COM BASE EM FIBRA ÓPTICA: O EXEMPLO DA PONTE DA LEZÍRIA

MONITORIZAÇÃO ESTRUTURAL COM BASE EM FIBRA ÓPTICA: O EXEMPLO DA PONTE DA LEZÍRIA MONITORIZAÇÃO ESTRUTURAL COM BASE EM FIBRA ÓPTICA: O EXEMPLO DA PONTE DA LEZÍRIA Carlos Rodrigues 1, Carlos Félix 2, Armindo Lage 3, Joaquim Figueiras 4 1 Universidade do Porto, Faculdade de Engenharia

Leia mais

A Monitorização das Estruturas na Conservação do Património em Betão

A Monitorização das Estruturas na Conservação do Património em Betão Workshop 1: Conservação do Património Português em Betão A Monitorização das Estruturas na Conservação do Património em Betão Carlos Félix Ponte de Santa Clara, sobre o Rio Mondego, 1954 Tópicos I - Introdução

Leia mais

OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL

OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA CONSTRUÇÃO OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL AUTORIA Júlio Fonseca 5.º ENCONTRO TÉCNICO-CIENTIFICO DOS LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA DA CPLP Luanda

Leia mais

Sistema de monitorização da ponte da Lezíria A sua utilidade durante a fase construtiva

Sistema de monitorização da ponte da Lezíria A sua utilidade durante a fase construtiva BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Sistema de monitorização da ponte da Lezíria A sua utilidade durante a fase construtiva Helder Sousa 1 Joaquim João

Leia mais

Comportamento a longo prazo da Ponte da Lezíria com base num sistema de monitorização ótico

Comportamento a longo prazo da Ponte da Lezíria com base num sistema de monitorização ótico Comportamento a longo prazo da Ponte da Lezíria com base num sistema de monitorização ótico The long-term structural monitoring system of Leziria Bridge based on FBG technology Carlos Rodrigues (1); Carlos

Leia mais

Conceção e implementação do sistema de monitorização estrutural do Viaduto do Corgo

Conceção e implementação do sistema de monitorização estrutural do Viaduto do Corgo Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Conceção e implementação do sistema de monitorização estrutural do Viaduto do Corgo Carlos Félix 1 Carlos Rodrigues 2 Rémy Faria

Leia mais

Sistema de monitorização da nova ponte sobre o rio Tejo em Portugal Ponte da Lezíria

Sistema de monitorização da nova ponte sobre o rio Tejo em Portugal Ponte da Lezíria Sistema de monitorização da nova ponte sobre o rio Tejo em Portugal Ponte da Lezíria Monitoring system of the new bridge over Tagus River in Portugal Lezíria bridge Helder Sousa(1); Carlos Félix(2), Joaquim

Leia mais

Monitorização da integridade estrutural de obras de arte

Monitorização da integridade estrutural de obras de arte BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Monitorização da integridade estrutural de obras de arte Joaquim A. Figueiras 1 RESUMO Na última década, a Monitorização

Leia mais

Monitorização Estrutural de Pontes com Sistemas em Fibra Ótica Três Exemplos em Portugal

Monitorização Estrutural de Pontes com Sistemas em Fibra Ótica Três Exemplos em Portugal Monitorização Estrutural de Pontes com Sistemas em Fibra Ótica Três Exemplos em Portugal Carlos Rodrigues Instituto Politécnico do Porto, Instituto Superior de Engenharia. LABEST. Porto Carlos Félix Instituto

Leia mais

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada Os materiais compósitos de polímero reforçado com fibras (FRP) apresentam diversas vantagens face aos materiais tradicionais

Leia mais

A monitorização estrutural como parte integrante de obras de arte de engenharia civil Aplicação à ponte sobre o rio Sorraia

A monitorização estrutural como parte integrante de obras de arte de engenharia civil Aplicação à ponte sobre o rio Sorraia A monitorização estrutural como parte integrante de obras de arte de engenharia civil Aplicação à ponte sobre o rio Sorraia Helder de Sousa (1); José Campos e Matos (2); Carlos Félix (3); Joaquim Figueiras

Leia mais

2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS

2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS 2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS A construção das barragens é uma etapa fundamental pois é nesta fase que se põe em prática as opções de projecto. É também na fase de construção que se adapta o projecto

Leia mais

PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL

PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL Tema 5 Realizações 627 de Autores PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL JÚLIO APPLETON Eng. Civil A2P Consult, Lda. J. NUNES DA SILVA Eng. Civil A2P Consult,

Leia mais

Ensaios de receção ao novo viaduto ferroviário da Trofa

Ensaios de receção ao novo viaduto ferroviário da Trofa Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE212 FEUP, 24-26 de outubro de 212 Ensaios de receção ao novo viaduto ferroviário da Trofa Rémy de Faria 1 Filipe Cavadas 2 João Rio 2 Joaquim Figueiras 2 RESUMO O

Leia mais

Ponte sobre o Rio Ocreza Controlo de Geometria da Obra

Ponte sobre o Rio Ocreza Controlo de Geometria da Obra Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE212 Ponte sobre o Rio Ocreza Controlo de Geometria da Obra José Delgado 1 Júlio Appleton 2 António Costa 3 RESUMO A Ponte sobre o Rio Ocreza está integrada na Subconcessão

Leia mais

Comportamento diferido de uma ponte de betão em caixão com base nos resultados da monitorização

Comportamento diferido de uma ponte de betão em caixão com base nos resultados da monitorização Comportamento diferido de uma ponte de betão em caixão com base nos resultados da monitorização Helder Sousa 1 João Bento 2 Joaquim Figueiras 3 RESUMO A Ponte da Lezíria sobre o Rio Tejo em Portugal é

Leia mais

AS PONTES SOBRE A RIBEIRA DE TEMILOBOS (ARMAMAR) E SOBRE O RIO ANTUÃ (VIADUTO V1 NA N224)

AS PONTES SOBRE A RIBEIRA DE TEMILOBOS (ARMAMAR) E SOBRE O RIO ANTUÃ (VIADUTO V1 NA N224) Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 AS PONTES SOBRE A RIBEIRA DE TEMILOBOS (ARMAMAR) E SOBRE O RIO ANTUÃ (VIADUTO V1 NA N224) Júlio APPLETON J. NUNES DA SILVA José DELGADO Eng. Civil Eng. Civil Eng.

Leia mais

Comportamento diferido do betão observado nas pontes 4 de Abril e 17 de Setembro em Angola

Comportamento diferido do betão observado nas pontes 4 de Abril e 17 de Setembro em Angola Comportamento diferido do betão observado nas pontes 4 de Abril e 17 de Setembro em Angola Luís Oliveira Santos Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Departamento de Estruturas, Lisboa Teresa O. Santos

Leia mais

MONITORIZAÇÃO DA DETERIORAÇÃO

MONITORIZAÇÃO DA DETERIORAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA DETERIORAÇÃO António Costa Instituto Superior Técnico Monitorização do Mecanismo de Corrosão de Armaduras Consiste na instalação de sensores no interior do betão com o objectivo de fornecerem

Leia mais

Comportamento diferido de uma ponte de betão em caixão com base nos resultados da monitorização

Comportamento diferido de uma ponte de betão em caixão com base nos resultados da monitorização g Comportamento diferido de uma ponte de betão em caixão com base nos resultados da monitorização Helder Sousa 1 João Bento 2 Joaquim Figueiras 3 RESUMO A Ponte da Lezíria é uma estrutura de betão armado

Leia mais

Monitorização Estrutural da Ponte 25 de Abril da construção à atualidade

Monitorização Estrutural da Ponte 25 de Abril da construção à atualidade Monitorização Estrutural da Ponte 25 de Abril da construção à atualidade João Santos LNEC, Departamento de Estruturas Índice 1. Monitorização estrutural durante a construção (1962-1966); 2. Ensaios de

Leia mais

PRÉ-FABRICAÇÃO EM TABULEIROS DE PONTES. O CASO DA PONTE FERROVIÁRIA DE CANIÇOS.

PRÉ-FABRICAÇÃO EM TABULEIROS DE PONTES. O CASO DA PONTE FERROVIÁRIA DE CANIÇOS. Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 PRÉ-FABRICAÇÃO EM TABULEIROS DE PONTES. O CASO DA PONTE FERROVIÁRIA DE CANIÇOS. A. FERREIRA Engº Civil STRENG Porto C. F. SOUSA Assistente Est. FEUP Porto A. S.

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO

GESTÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO GESTÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO Empreitada de Concepção, Projecto e Construção da Travessia Rodoviária do Tejo no Carregado Sublanço A1/Benavente, da A10-Auto-Estrada Bucelas/Carregado/IC3 Descrição da

Leia mais

SÍNTE DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EDIFÍCIOS DA RUA DE ANTÓNIO CARNEIRO PORTO RELATÓRIO DE DOUTORAMENTO IC105-RD1-B-NG224 IC FEUP 04.

SÍNTE DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EDIFÍCIOS DA RUA DE ANTÓNIO CARNEIRO PORTO RELATÓRIO DE DOUTORAMENTO IC105-RD1-B-NG224 IC FEUP 04. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 SÍNTE DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EDIFÍCIOS DA RUA DE ANTÓNIO CARNEIRO PORTO RELATÓRIO DE DOUTORAMENTO IC FEUP 04.2009 INDÍCE 01 INTRODUÇÃO 2 02 ENSAIO SÓNICO 3 03 ENSAIO DE MACACOS

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2 11 de Julho de 2005 Recurso Duração: 3 h 1) (5.0 valores) A figura representa em corte transversal

Leia mais

Monitorização experimental da Nova Barragem do Alto Ceira usando a tecnologia da fibra ótica

Monitorização experimental da Nova Barragem do Alto Ceira usando a tecnologia da fibra ótica Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Monitorização experimental da Nova Barragem do Alto Ceira usando a tecnologia da fibra ótica Joaquim Figueiras 1, Carlos Rodrigues

Leia mais

CAPÍTULO V CONCLUSÃO ÍNDICE 5.1. EXPERIÊNCIA DO AUTOR SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO...2

CAPÍTULO V CONCLUSÃO ÍNDICE 5.1. EXPERIÊNCIA DO AUTOR SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO...2 CAPÍTULO V CONCLUSÃO ÍNDICE 5.1. EXPERIÊNCIA DO AUTOR...2 5.2. SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO...2 5.3. CONCLUSÕES...3 5.4. INDICAÇÕES PARA TRABALHOS SUBSEQUENTES...4 V.1 5.1. Experiência do Autor Entende

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE BETÃO 2 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Notas importantes: Responda com precisão e de forma

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PONTE SOBRE O RIO SORRAIA DURANTE A FASE CONSTRUTIVA

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PONTE SOBRE O RIO SORRAIA DURANTE A FASE CONSTRUTIVA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PONTE SOBRE O RIO SORRAIA DURANTE A FASE CONSTRUTIVA J. C. MATOS Est. Doutoramento, FEUP, Porto J. O. PEDRO Eng.º Civil, GRID, Lisboa Assistente, IST, Lisboa H. SOUSA Est. Mestrado,

Leia mais

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Fig. 1 Vista tridimensional do modelo de cálculo global da estrutura projetada

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Fig. 1 Vista tridimensional do modelo de cálculo global da estrutura projetada MEMÓRIA DE CÁLCULO MODELOS DE ANÁLISE O procedimento usado na análise da estrutura baseia-se em modelos diferenciados em função dos objetivos. Para a análise global da estrutura utilizou-se um modelo de

Leia mais

Transdutor de deslocamento baseado na tecnologia óticas.

Transdutor de deslocamento baseado na tecnologia óticas. Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Transdutor de deslocamento baseado na tecnologia das fibras óticas. Rémy de Faria 1 Bruno Costa 2 Joaquim Figueiras 3 RESUMO Desenvolveu-se

Leia mais

Workshop de Domótica e Telecomunicação. Fibras Ópticas. Patrício Moreira

Workshop de Domótica e Telecomunicação. Fibras Ópticas. Patrício Moreira Workshop de Domótica e Telecomunicação Fibras Ópticas Patrício Moreira Objectivos: Transmissão de uma mensagem (informação) Conceitos associados à transmissão de luz e às Fibras Ópticas Tipos de Fibras

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CORTINA DE ESTACAS DE CONTENÇÃO DA AV. FONTES PEREIRA DE MELO EDIFÍCIO Nº 41 AV. FONTES PEREIRA DE MELO PARECER E839-A2P-EXE-PAR-00-001-A Maio, 2016

Leia mais

5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Estudo de Pontes de Madeira com Tabuleiro Multicelular Protendido 102 5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Completando o estudo do comportamento estrutural de pontes de madeira com tabuleiro multicelular protendido,

Leia mais

Obras de Arte Especiais da Ligação Vasco Gil Fundoa (Cota 500) na Ilha da Madeira

Obras de Arte Especiais da Ligação Vasco Gil Fundoa (Cota 500) na Ilha da Madeira BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Obras de Arte Especiais da Ligação Vasco Gil Fundoa (Cota 500) na Ilha da Madeira Paulo Soares 1 João Pinho 2 Alexandre

Leia mais

Introdução. Prof.: Raul Lobato

Introdução. Prof.: Raul Lobato UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE PONTES Introdução Prof.: Raul Lobato

Leia mais

4 Multiplexação TDM/WDM

4 Multiplexação TDM/WDM 4 Multiplexação TDM/WDM A multiplexação de sensores utilizando a técnica de TDM possibilita a interrogação de vários sensores por fibra. No entanto, o número de sensores a serem interrogados é limitado

Leia mais

DESEMPENHO DE MISTURAS BETUMINOSAS RECICLADAS A QUENTE

DESEMPENHO DE MISTURAS BETUMINOSAS RECICLADAS A QUENTE DESEMPENHO DE MISTURAS BETUMINOSAS RECICLADAS A QUENTE ANTÓNIO MIGUEL COSTA BAPTISTA PROFESSOR ADJUNTO, DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU

Leia mais

PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS.

PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS. PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS. Autor: Nuno Henriques Engenheiro Civil (UP) Telemóvel n.º +351 916647167 / Email: nuno.henriques@mota-engil.pt

Leia mais

PRÉMIO RICARDO TEIXEIRA DUARTE ª Circular Informação sobre o modelo físico e sobre os ensaios em plataforma sísmica

PRÉMIO RICARDO TEIXEIRA DUARTE ª Circular Informação sobre o modelo físico e sobre os ensaios em plataforma sísmica PRÉMIO RICARDO TEIXEIRA DUARTE 214 1ª Circular Informação sobre o modelo físico e sobre os ensaios em plataforma sísmica 1 Introdução O concurso Prémio Ricardo Teixeira Duarte (Concurso RTD) é uma iniciativa

Leia mais

TRANSDUTORES E AQUISIÇÃO DE DADOS

TRANSDUTORES E AQUISIÇÃO DE DADOS TRANSDUTORES E AQUISIÇÃO DE DADOS O QUE É UM TRANSDUTOR? Aparelho de medida que transforma uma grandeza física / química (temperatura, deslocamento, alcalinidade, etc.) num sinal mensurável (sinal eléctrico,

Leia mais

P É R - É FA F B A R B I R CA C ÇÃO Ã O DE D E PO P N O T N E T S E E E V I V AD A U D T U O T S

P É R - É FA F B A R B I R CA C ÇÃO Ã O DE D E PO P N O T N E T S E E E V I V AD A U D T U O T S PRÉ-FABRICAÇÃO DE PONTES E VIADUTOS José N. Camara OBJECTIVOS NA CONCEPÇÃO ESTRUTURAL Eficiência Estrutural Capacidade Resistente Comportamento em Serviço Economia Estética Quantidades de Materiais Processo

Leia mais

Comportamento diferido de uma ponte de betão em caixão com base nos resultados da monitorização

Comportamento diferido de uma ponte de betão em caixão com base nos resultados da monitorização Comportamento diferido de uma ponte de betão em caixão com base nos resultados da monitorização Experimental and numerical long-term assessment of a concrete box girder bridge Helder Sousa (1); João Bento

Leia mais

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário:

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário: (11) Número de Publicação: PT 105524 (51) Classificação Internacional: G01C 5/00 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2011.02.11 (30) Prioridade(s): (43) Data de publicação

Leia mais

ESTRUTURAS TUBULARES METÁLICAS EM AÇO CORRUGADO

ESTRUTURAS TUBULARES METÁLICAS EM AÇO CORRUGADO ESTRUTURAS TUBULARES METÁLICAS EM AÇO CORRUGADO João Amado - Direção de Asset Management Sérgio Pereira - Direção de Asset Management Ana Rita Pereira - Direção de Engenharia e Ambiente INTRODUÇÃO ETMAC

Leia mais

I Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável ESTADOS DE COACÇÃO OBRAS DE ARTE DE SECÇÃO MISTA LUANDA, MAIO 2012.

I Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável ESTADOS DE COACÇÃO OBRAS DE ARTE DE SECÇÃO MISTA LUANDA, MAIO 2012. I Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável ESTADOS DE COACÇÃO OBRAS DE ARTE DE SECÇÃO MISTA LUANDA, MAIO 2012 João Tavares Agenda Obras de arte de secção mista: vantagens e desafios Abordagem

Leia mais

Nova Ponte de Tete Sobre o Rio Zambeze e Acessos Imediatos

Nova Ponte de Tete Sobre o Rio Zambeze e Acessos Imediatos Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Nova Ponte de Tete Sobre o Rio Zambeze e Acessos Imediatos Tiago Mendonça 1 Vitor Brito 2 Manuel Almeida 3 RESUMO Esta comunicação

Leia mais

AUMENTO DE VÃO DE UMA PASSAGEM SUPERIOR FERROVIÁRIA

AUMENTO DE VÃO DE UMA PASSAGEM SUPERIOR FERROVIÁRIA AUMENTO DE VÃO DE UMA PASSAGEM SUPERIOR FERROVIÁRIA A. Perry da Câmara Engenheiro Civil PC&A Lisboa Carlos Cintra Vieira Engenheiro Civil PC&A Lisboa SUMÁRIO Apresenta-se neste artigo uma breve descrição

Leia mais

J. APPLETON Prof. Catedrático IST Lisboa

J. APPLETON Prof. Catedrático IST Lisboa Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA TÉCNICA DE ENCAMISAMENTO LOCALIZADO NA REPARAÇÃO OU REFORÇO DE PILARES DE BETÃO ARMADO COM RECURSO A CHAPAS DE AÇO OU MANTA DE FIBRAS

Leia mais

Reforço ao corte de vigas T de betão armado usando a técnica NSM com laminados de CFRP

Reforço ao corte de vigas T de betão armado usando a técnica NSM com laminados de CFRP a) Primeiras fendas de flexão b) Aparecimento de fendas diagonais de corte c) Aparecimento de novas fendas diagonais de corte d) Início do spalling da parede constituída pelo betão de recobrimento e pelos

Leia mais

ND1CE

ND1CE ND1CE CAPíTULO 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.. 1.6. 1 - INTRODUÇÃO Funções dos aparelhos de apoio Perspectiva histórica Terminologia Justificação, âmbito, objectivos da dissertação Organização da dissertação 1

Leia mais

PRÉ-ESFORÇO ORGÂNICO - APLICAÇÃO EM CIMBRES AUTOLANÇÁVEIS - BASES DO PROJECTO PILOTO

PRÉ-ESFORÇO ORGÂNICO - APLICAÇÃO EM CIMBRES AUTOLANÇÁVEIS - BASES DO PROJECTO PILOTO PRÉ-ESFORÇO ORGÂNICO - APLICAÇÃO EM CIMBRES AUTOLANÇÁVEIS - BASES DO PROJECTO PILOTO ANTÓNIO GUERRA, Aluno de Doutoramento, FEUP, Porto ANTÓNIO ANDRÉ, Aluno de Mestrado, FEUP, Porto PEDRO PACHECO, Prof.

Leia mais

MODELAÇÃO MODELAÇÃO BETÃO ESTRUTURAL. (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005

MODELAÇÃO MODELAÇÃO BETÃO ESTRUTURAL. (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005 BETÃO ESTRUTURAL (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005 1 OBJECTIVO CONCEÇÃO DIMENSIONAMENTO ORMENORIZAÇÃO OBJECTIVOS DOS MODELOS DE CÁLCULO: Analisar Dimensionar ormenorizar

Leia mais

Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: 2horas 15/04/1998

Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: 2horas 15/04/1998 Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: horas 5/04/998 De acordo com a nomenclatura corrente os métodos de verificação da segurança estrutural com base probabilística

Leia mais

CONGRESSO NACIONAL DA FADIGA EM TABULEIROS PRÉ-FABRICADOS DE PONTES FERROVIÁRIAS EM LINHAS DE ALTA VELOCIDADE. Carlos Sousa Rui Calçada A.

CONGRESSO NACIONAL DA FADIGA EM TABULEIROS PRÉ-FABRICADOS DE PONTES FERROVIÁRIAS EM LINHAS DE ALTA VELOCIDADE. Carlos Sousa Rui Calçada A. CONGRESSO NACIONAL DA DA PREFABRICAÇÃO EM BETÃO FADIGA EM TABULEIROS PRÉ-FABRICADOS DE PONTES FERROVIÁRIAS EM LINHAS DE ALTA VELOCIDADE Carlos Sousa Rui Calçada A. Serra Neves Faculdade de Engenharia da

Leia mais

ESTRUTURAS DE PONTES

ESTRUTURAS DE PONTES UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS DE PONTES Conceitos Gerais Prof. Letícia Reis Batista

Leia mais

Transdutores de deformação em fibra ótica para embeber em estruturas de betão

Transdutores de deformação em fibra ótica para embeber em estruturas de betão Transdutores de deformação em fibra ótica para embeber em estruturas de betão Fiber optic deformation transducers for embedding into concrete structures Carlos Rodrigues (1); Carlos Félix (2); Joaquim

Leia mais

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Figura 1 - Dimensões e eixos considerados no provete submetido a ensaio.

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Figura 1 - Dimensões e eixos considerados no provete submetido a ensaio. MEMÓRIA DE CÁLCULO ENSAIO EM LABORATÓRIO O ensaio experimental tem como objetivo determinar a contribuição da resina epóxido para o comportamento estrutural do tabuleiro e garantir a fiabilidade do modelo

Leia mais

Realização de uma estrutura dimensionada com modelos escoratirante

Realização de uma estrutura dimensionada com modelos escoratirante BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Realização de uma estrutura dimensionada com modelos escoratirante RESUMO Joaquim Carvalho 1 Alberto Ribeiro 1 Apresenta-se

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA AVALIAÇÃO DAS SOLUÇÕES ESTRUTURAIS DEFINITIVAS DE INTEGRAÇÃO DA CORTINA DE ESTACAS DO EDIFÍCIO Nº 41, REALIZADA NO ALINHAMENTO ADJACENTE À AV. FONTES PEREIRA DE MELO EDIFÍCIO

Leia mais

SISTEMA DE APLICAÇÃO DE CARGAS CÍCLICAS PARA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA VIA-FÉRREA

SISTEMA DE APLICAÇÃO DE CARGAS CÍCLICAS PARA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA VIA-FÉRREA SISTEMA DE APLICAÇÃO DE CARGAS CÍCLICAS PARA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA VIA-FÉRREA Carlos Almeida Santos André Paixão Eduardo Fortunato Paulo Gil de Morais Enquadramento Pressão crescente tendo em vista

Leia mais

CAP. XXIV MONITORIZAÇÃO E ENSAIOS DE PONTES

CAP. XXIV MONITORIZAÇÃO E ENSAIOS DE PONTES CAP. XXIV MONITORIZAÇÃO E ENSAIOS DE PONTES ENSAIOS DE CARGA 1 OBJECTIVOS DOS EM ESTRUTURAS NOVAS - Avaliar a conformidade da estrutura com os modelos de projecto, ensaios de recepção - Avaliar repercussões

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2017-2018 Sumário 1. Características do perfil 2. Saídas profissionais 2 34 3. Características genéricas do programa curricular 4. Disciplinas do programa curricular

Leia mais

MONITORIZAÇÃO ÓPTICA DA EVOLUÇÃO DE DEFORMAÇÕES EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS

MONITORIZAÇÃO ÓPTICA DA EVOLUÇÃO DE DEFORMAÇÕES EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS 5º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia 2º Congresso de Engenharia de Moçambique Maputo, 2-4 Setembro 2008 Artigo REF: 39A004 MONITORIZAÇÃO ÓPTICA DA EVOLUÇÃO DE DEFORMAÇÕES EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS

Leia mais

CONTRIBUTOS PARA A DEFINIÇÃO DE UMA METODOLOGIA DE PRIORIZAÇÃO NAS INTERVENÇÕES A REALIZAR NUM PARQUE DE OBRAS OBJECTIVO DA APRESENTAÇÃO

CONTRIBUTOS PARA A DEFINIÇÃO DE UMA METODOLOGIA DE PRIORIZAÇÃO NAS INTERVENÇÕES A REALIZAR NUM PARQUE DE OBRAS OBJECTIVO DA APRESENTAÇÃO OBJECTIVO DA APRESENTAÇÃO Apresentação de uma metodologia, com múltiplos indicadores, tendo em vista a classificação global de uma obra, a fim de priorizar as intervenções a efectuar na reabilitação, reforço

Leia mais

TC 071 PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS II

TC 071 PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS II TC 071 PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS II 16ª AULA (19/10/2.010) MEZOESTRUTURA DE PONTES A mezoestrutura de ponte é a parte da estrutura (pilares) responsável por transmitir as cargas da superestrutura à

Leia mais

ENSAIOS ESTRUTURAIS EM LABORATÓRIO

ENSAIOS ESTRUTURAIS EM LABORATÓRIO ENSAIOS ESTRUTURAIS EM LABORATÓRIO RIO TIPOS DE ENSAIO ESTRUTURAL EM LABORATÓRIO - Modelos reduzidos. Validade em regime elástico (modelos numéricos mais competitivos e fiáveis); regime não linear (dificuldade

Leia mais

Elementos de Engenharia Civil 2009/2010. Enunciados dos problemas *

Elementos de Engenharia Civil 2009/2010. Enunciados dos problemas * DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SECÇÁO DE HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAIS Elementos de Engenharia Civil 2009/2010 2 SEMESTRE Enunciados dos problemas * (módulo de Hidráulica)

Leia mais

56º Congresso Brasileiro do Concreto. Análise experimental e numérica da interação via-estrutura num viaduto ferroviário

56º Congresso Brasileiro do Concreto. Análise experimental e numérica da interação via-estrutura num viaduto ferroviário 56º Congresso Brasileiro do Concreto Análise experimental e numérica da interação via-estrutura num viaduto ferroviário Joana Alves Delgado, Rui Calçada and Raimundo Delgado 7 10 outubro 2014 Natal, Brasil

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL DO PUNÇOAMENTO EM LAJES FUNGIFORMES PRÉ-ESFORÇADAS

ESTUDO EXPERIMENTAL DO PUNÇOAMENTO EM LAJES FUNGIFORMES PRÉ-ESFORÇADAS ESTUDO EXPERIMENTAL DO PUNÇOAMENTO EM LAJES FUNGIFORMES PRÉ-ESFORÇADAS A. Pinho Ramos Prof. Auxiliar Investigador do UNIC FCT / UNL Monte de Caparica V. J. G. Lúcio Prof. Associado Investigador do UNIC

Leia mais

RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO

RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO IC4 LAGOS/LAGOA LIGAÇÃO A ODIÁXERE SUMÁRIO EXECUTIVO MAIO DE 2002 AMB & VERITAS Ambiente, Qualidade e Formação, Lda. Rua Almirante Sousa Dias,

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO 2 CONCURSO EB2-UP

ESTRUTURAS DE BETÃO 2 CONCURSO EB2-UP ESTRUTURAS DE BETÃO 2 CONCURSO EB2-UP CONCURSO EB2-UP Ano lectivo 3/4 1. OBJECTIVOS 2. EXECUÇÃO DOS MODELOS Os ensaios laboratoriais da disciplina de Estruturas de Betão 2 têm como principal objectivo

Leia mais

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAÇÃO DA PONTE SOBRE O RIO SORRAIA

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAÇÃO DA PONTE SOBRE O RIO SORRAIA AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAÇÃO DA PONTE SOBRE O RIO SORRAIA Monitoring System Evaluation of Sorraia River Bridge W. S. Assis(1), J. Sá (2), H. Sousa (3), J. C. Matos (4); D. Pereira (5), T. N. Bittencourt

Leia mais

Tubo de Pitot. Métodos de medição de velocidades. - Anemómetro de fio quente - LDA Laser Doppler Anemometry - PIV Particle Image Velocimetry

Tubo de Pitot. Métodos de medição de velocidades. - Anemómetro de fio quente - LDA Laser Doppler Anemometry - PIV Particle Image Velocimetry Métodos de medição de velocidades - Tubo de Pitot - Anemómetro de fio quente - LDA Laser Doppler Anemometry - PIV Particle Image Velocimetry Tubo de Pitot Mede a velocidade convertendo a energia cinética

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais. Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais. Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa. Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Objetivo: Projeto e dimensionamento de estruturas estáticas ou dinâmicas

Leia mais

Universidade Politécnica/ Apolitécnica

Universidade Politécnica/ Apolitécnica Universidade Politécnica/ Apolitécnica ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DE CONSOLAS CURTAS. VERIFICACAO DA SEGURANÇA Índice Temático 1. Introdução... 1 1.1. Conceito... 1 1.2. Mecanismos de fissuração... 1 1.3.

Leia mais

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário:

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário: (11) Número de Publicação: PT 106612 (51) Classificação Internacional: E05G 1/024 (2006) E04H 1/12 (2006) E04B 1/348 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2012.10.30 (30) Prioridade(s):

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO INTRODUÇÃO UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições Elementos constituintes das pontes

SUMÁRIO PREFÁCIO INTRODUÇÃO UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições Elementos constituintes das pontes SUMÁRIO PREFÁCIO... 27 INTRODUÇÃO... 31 UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições... 37 1.2. Elementos constituintes das pontes... 37 1.3. Elementos que compõem a superestrutura... 39 1.4. Seções transversais

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE NOVAS CABEÇAS SENSORAS PARA EMBEBER NO BETÃO

DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE NOVAS CABEÇAS SENSORAS PARA EMBEBER NO BETÃO Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE NOVAS CABEÇAS SENSORAS PARA EMBEBER NO BETÃO H. SOUSA Est. de Mestrado LABEST / FEUP J. L. ESTEVES Prof. Auxiliar INEGI / FEUP

Leia mais

3. Descrição dos Testes Experimentais

3. Descrição dos Testes Experimentais 36 3. Descrição dos Testes Experimentais Neste capítulo serão descritos todos os testes experimentais realizados. 3.1. Considerações Iniciais O sistema estrutural construído consiste em uma laje mista

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM EDIFICIOS R. ANTÓNIO CARNEIRO, nº 373, 375, 381, 385 e 389, PORTO PORTO MARÇO DE 2009 ÍNDICE 01 INTRODUÇÃO 02 DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Leia mais

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário:

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário: (11) Número de Publicação: PT 10858 (51) Classificação Internacional: F16L 3/08 (2006) H02G 3/00 (2006) (12) FASCÍCULO DE MODELO DE UTILIDADE (22) Data de pedido: 2012.09.19 (30) Prioridade(s): 2012.05.31

Leia mais

Concepção do Reforço sísmico de Edifícios de Betão Armado

Concepção do Reforço sísmico de Edifícios de Betão Armado 4º Encontro Nacional sobre Sismologia e Engenharia Sísmica, EST- Faro, Outubro 1999 Ana Carreira Engª Civil Aluna do Mestrado em Estruturas,IST Augusto Gomes Professor Auxiliar Departamento de Engª Civil

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DISSIPADORES E CABOS DE PRÉ-ESFORÇO PARA PROTECÇÃO SÍSMICA DE EDIFÍCIOS

A UTILIZAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DISSIPADORES E CABOS DE PRÉ-ESFORÇO PARA PROTECÇÃO SÍSMICA DE EDIFÍCIOS A UTILIZAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DISSIPADORES E CABOS DE PRÉ-ESFORÇO PARA PROTECÇÃO SÍSMICA DE EDIFÍCIOS Júlio APPLETON Eng. Civil A2P CONSULT, LDA Lisboa J. NUNES DA SILVA Eng. Civil A2P CONSULT, LDA

Leia mais

Concepção, Projecto e Construção da Ponte Internacional de Quintanilha

Concepção, Projecto e Construção da Ponte Internacional de Quintanilha BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Concepção, Projecto e Construção da Ponte Internacional de Quintanilha José J. O. Pedro 1 António Reis 2 Pedro Reis

Leia mais

Monitorização dos efeitos estruturais das reações expansivas do betão nas pontes do Criz II e de São João das Areias

Monitorização dos efeitos estruturais das reações expansivas do betão nas pontes do Criz II e de São João das Areias Monitorização dos efeitos estruturais das reações expansivas do betão nas pontes do Criz II e de São João das Areias L. Oliveira Santos 1 Xu Min 2 Luís Freire 3 RESUMO As pontes de São João das Areias

Leia mais

ÍNDICE GERAL 1.1. GENERALIDADES CONTEXTO DO TRABALHO OBJECTIVOS ORGANIZAÇÃO DO TEXTO GENERALIDADES 2

ÍNDICE GERAL 1.1. GENERALIDADES CONTEXTO DO TRABALHO OBJECTIVOS ORGANIZAÇÃO DO TEXTO GENERALIDADES 2 ÍNDICE GERAL CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO 1.1. GENERALIDADES 2 1.2. CONTEXTO DO TRABALHO 3 1.3. OBJECTIVOS 3 1.4. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO 4 CAPÍTULO 11- CIMBRES AUTOLANÇÁ VEIS 2.1. GENERALIDADES 2 2.1.1. DOMÍNIO

Leia mais

Modelação do Faseamento Construtivo do Sub-Viaduto Central do Viaduto do Corgo em Vila Real

Modelação do Faseamento Construtivo do Sub-Viaduto Central do Viaduto do Corgo em Vila Real Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Modelação do Faseamento Construtivo do Sub-Viaduto Central do Viaduto do Corgo em Vila Real Emanuel de Miguel Ferraz 2 Rui Carneiro

Leia mais

21/10/2010. Origem das estruturas... Homem. Sobrevivência. Agua, alimentos, proteção. IF SUL Técnicas Construtivas Profa.

21/10/2010. Origem das estruturas... Homem. Sobrevivência. Agua, alimentos, proteção. IF SUL Técnicas Construtivas Profa. Origem das estruturas... Homem Sobrevivência Agua, alimentos, proteção IF SUL Técnicas Construtivas Profa. Carol Barros Abrigo e Proteção Blocos (tijolos) 1 Alvenaria Pórticos(viga/pilar) No Egito, primerio

Leia mais

Viaduto sobre a Ribeira Despe-te que Suas Concessão Scut da Ilha de S. Miguel

Viaduto sobre a Ribeira Despe-te que Suas Concessão Scut da Ilha de S. Miguel Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Viaduto sobre a Ribeira Despe-te que Suas João Almeida 1 Miguel Lourenço 2 Rui Bóia 3 RESUMO O presente artigo refere-se à apresentação

Leia mais

Objectivos Gerais: Sensibilizar os alunos para a importância de um projecto de estabilidade, no âmbito da concepção/execução de um edifício.

Objectivos Gerais: Sensibilizar os alunos para a importância de um projecto de estabilidade, no âmbito da concepção/execução de um edifício. Unidade Curricular: Projecto de Estruturas de Edifícios Área Científica: Engenharia Civil Curso / Ciclo: Licenciatura em Engenharia Civil - 1º Ciclo Docente Responsável: José Avelino Loureiro Moreira Padrão

Leia mais

ÍNDICE LISTA DE EXEMPLOS PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações gerais 1.2 Conceito de estrutura mista 1.3 Principais características 1.

ÍNDICE LISTA DE EXEMPLOS PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações gerais 1.2 Conceito de estrutura mista 1.3 Principais características 1. ÍNDICE LISTA DE EXEMPLOS PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações gerais 1.2 Conceito de estrutura mista 1.3 Principais características 1.4 Evolução histórica 1.5 Conexão de corte 1.6 Distinção entre conexão

Leia mais

VIADUTO AV. DEL LIBERTADOR

VIADUTO AV. DEL LIBERTADOR VIADUTO AV. DEL LIBERTADOR Buenos Aires; Argentina AUSA Martifer Metal Ltda 2017 Projecto Execução 128,0 m 50+66+50+65+89+128+102+74+32+50+63 769,0 m 2x15,11 m e Assistência Técnica à obra. Viaduto situado

Leia mais

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA ECOCENTRO VALORIZAÇÃO AMBIENTAL Zona Industrial de Cedrim - Sever do Vouga Câmara Municipal de Sever do Vouga TERMO DE RESPONSABILIDADE Anabela de Sá Marques, Engenheira Civil, moradora

Leia mais

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário:

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário: (11) Número de Publicação: PT 104948 (51) Classificação Internacional: E21D 9/14 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2010.01.25 (30) Prioridade(s): 2011.03.22 1 PT 2011.11.30

Leia mais

Como Escrever um Documento de Projecto para Redes Informáticas

Como Escrever um Documento de Projecto para Redes Informáticas Como Escrever um Documento de Projecto para Redes Informáticas por Filipe Cardeal Patrão Freitas dos Santos Departamento de Engenharia Informática Universidade de Coimbra 3030 Coimbra, Portugal fcardeal@student.dei.uc.pt

Leia mais

MEEC. Mestrado em Eng. Electrotécnica e de Computadores. Índice. MEEC Edição 2008/09 Instituto Superior de Engenharia do Porto

MEEC. Mestrado em Eng. Electrotécnica e de Computadores. Índice. MEEC Edição 2008/09 Instituto Superior de Engenharia do Porto Mestrado em Eng. Electrotécnica e de Computadores O Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores destina-se a complementar a formação de profissionais habilitados com o grau de Licenciado, fornecendo

Leia mais

PROJECTO DO SATUOEIRAS 1ª E 2ª FASES

PROJECTO DO SATUOEIRAS 1ª E 2ª FASES PROJECTO DO SATUOEIRAS 1ª E 2ª FASES J. N. CAMARA Sócio Gerente, JSJ Prof. Associado IST Lisboa D. CARDOSO Eng. Civil, JSJ Lisboa J. ROCHA Eng. Civil JSJ Lisboa B. CARVALHO Eng. Civil, JSJ Lisboa SUMÁRIO

Leia mais