BOLETIM INFORMATIVO CENTRO PORTO ALEGRE

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1 BOLETIM INFORMATIVO CENTRO PORTO ALEGRE 23 de janeiro de 2015 nº 02 VISITE O SITE:

2 Se você gosta de cantar, venha participar do Coral Zemer. Ensaios: segundas-feiras, das 16h às18h, na Hebraica- RS, sede Bom Fim. Indique novas chaverot para os grupos. Informe o nome e telefone para nossa secretária ( naamatpioneirasrs@terra.com.br ).

3 . CONFRATERNIZAÇÃO DE VERÃO DO GRUPO CLARINHA MILMAN: A presidente e vice-presidente do grupo Clarinha Milman, Marcia Turik e Celi Raskin, organizaram um jantar de confraternização de verão, onde estiveram presentes todas as chaverot do grupo e os maridos. O jantar foi realizado na casa de Sonia e Marcos Rovinski, que gentilmente receberam todos os que lá compareceram. Foi uma noite de muita descontração e alegria, onde se aproveitou para cumprimentar os aniversariantes de janeiro: Jacobo Buchalter, Rachel Tamar Gurski e Sérgio Raskin.. CAMPANHA DE BRINQUEDOS E TÊNIS INFANTIS DO GRUPO MORASHÁ E CIB: Dando continuidade à sua ação de distribuição de brinquedos, o Grupo Morashá entregou uma grande quantidade de brinquedos e tênis na CRECHE PERPÉTUO SOCORRO, sita na Rua José Madrid 990, na Vila Fátima. Esta creche dá estudo e alimentação a 100 crianças e 31 adolescentes, sendo a maioria muito carente. Para que todos possam ficar cuidados durante o dia e as mães consigam trabalhar, os alunos são atendidos no horário inverso da escola. O trabalho realizado pelas professoras e auxiliares é magnífico dentro dos recursos que possuem. Vivem de repasses da Prefeitura, de doações do SESC e de particulares.

4 . ENCONTRO DO GRUPO IACHAD: O grupo Iachad se reuniu no dia 14 de janeiro, em um delicioso jantar e troca de presentes entre as chaverot para brindar o início dos trabalhos de 2015 e comemorar o sucesso do evento de Chanuká 2014, que se constituiu na venda dos kits em parceria com o grupo Hatikva e da venda dos já tradicionais objetos/símbolos de Chanucá que o grupo IACHAD dispõe o ano todo.. CABALAT SHABAT JUNTO COM A SIBRA: Com boa frequência da comunidade judaica que está no litoral, a Na amat Pioneiras Porto Alegre realizou o Cabalat Shabat junto com a Sinagoga da Sibra, no dia 16 de janeiro, no Bistrô da Dodô, na praia de Atlântida. Após o acendimento das velas pela chaverá Lúbia Zilberknop, foi realizada uma bela cerimônia oficiada pelo guia espiritual Guershon Kwasniewski, auxiliado pelos dois chazanim Marcelo Spritzer e Ricardo Faertes e o tecladista. Após a prédica, que versou sobre a palavra certa na hora certa, e o término da cerimônia, seguiu-se um Kidush bem gostoso, servido pelas chaverot Jacqueline Spumberg, Tânia Regina Najfeld, Malvina Beresniack, Maristela Fait e a presidente Sônia Unikowsky Teruchkin.

5 . LUAU DO GRUPO HAMSA:

6 . LEILÃO DOS GRUPOS ANY RERIN E KINERET:. 27 DE JANEIRO DIA INTERNACIONAL DE RECORDAÇÃO DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO Esta data, designada pela Assembleia Geral da Onu, é o dia que, em 1945, marca a libertação do maior campo de extermínio nazista, Auschwitz-Birkenau, pelas tropas soviéticas. Este ano traz um significado muito especial: no início do mês de janeiro, um atentado terrorista matou 12 pessoas que trabalhavam na revista de sátiras Charlie Hebdo. No dia seguinte, outro atentado terrorista, desta vez num supermercado Kasher, fez dezenove reféns, matando 4 judeus, os quais foram enterrados em Jerusalém. Outros atos terroristas aconteceram na Nigéria, Camarões e em muitos outros países. A situação na Europa é extremamente preocupante, com relação às ações anti-islâmicas e ao antissemitismo. Resta-nos um princípio: jamais esquecer a Shoá. Resta-nos combater a intolerância religiosa, racial e social.

7 EXECUTIVO NACIONAL Na amat Pioneiras Brasil Prezadas chaverot, Segue artigo publicado no jornal Times of Israel e citado no WJC - World Jewish Congress em 20 de janeiro de Shabat Shalom! QUEM FARÁ JUSTIÇA A ALBERTO NISMAN? David Horovitz No dia 14 de agosto de 1993, em Mashad, a segunda maior cidade do Irã, os dirigentes da Comissão de Operações Especiais iraniana se reuniram para discutir seus problemas com a Argentina, e especificamente com o seu presidente, Carlos Menem. Ao reorientar a política da Argentina, levando o país para mais perto do Ocidente e de Israel, Menem, de origem síria, rompeu a até então exitosa parceria para assuntos nucleares entre Buenos Aires e Teerã, primeiro suspendendo e depois terminando com o treinamento dos técnicos nucleares iranianos na Argentina e com a transferência de tecnologia nuclear para o Irã. O Irã já tinha mostrado brutalmente a sua fúria pela traição de Menem em 1992 quando organizou o ataque à embaixada de Israel em Buenos Aires, na qual morreram 29 pessoas. A reunião de agosto de 1993 determinou que era necessário outro ataque terrorista no país de Menem. Um diplomata iraniano em Buenos Aires, Mohsen Rabbani, veio á reunião com uma lista de três alvos potenciais. AMIA, o prédio do Centro Comunitário Judaico foi o primeiro a ser discutido e aprovado. Uma conclusão sobre o caso, datada de 2006, indica o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, como o chefe da comissão e diz que a decisão final de atacar a AMIA foi tomada por Khamenei e pelo então presidente, Ali Akbar Hashemi Rafsanjani.

8 Imad Mughniyeh (photo credit CC-BY-SA Wikipedia) Imad Mughniyeh, o chefe do Hezbolah encarregado de planejar as atrocidades do grupo foi chamado do Líbano para o Irã e recebeu instruções para coordenar o ataque. Um ativista do Hezbolah chamado Ibrahim Berro o quarto entre cinco irmãos de uma família libanesa que tinha um longo envolvimento de violência contra Israel foi selecionado para ser o atacante suicida. No dia 18 de julho de 1994, Berro lançou uma van Renault Traffic branca, cheia de explosivos, contra o prédio da AMIA, destruindo-o. A estrutura de sete andares ruiu, 85 pessoas foram mortas e outras centenas feridas. Mughniyeh, que dirigiu pessoalmente os preparativos para o ataque, ficou em Buenos Aires até poucos dias antes do ataque. Nós sabemos de tudo isso graças ao infatigável trabalho investigativo de um homem, Alberto Nisman, que assumiu a investigação do ataque dez anos atrás. Foi Nisman quem encontrou as evidências daquele que é o pior ataque terrorista na Argentina, descobrindo todo o desenrolar dos acontecimentos até aquela reunião da liderança iraniana em Mashad. The aftermath of the 1994 AMIA bombing in Buenos Aires, Argentina (photo credit: La Nación (Argentina)/Wikipedia Commons/File) As conclusões de Nisman foram tão definitivas e convincentes que a Interpol colocou os principais conspiradores iranianos, junto com Imad Mughniyeh na sua lista internacional de procurados, pedindo aos países membros que ajudem na sua captura e extradição. Entre os citados na lista de alerta vermelho da Interpol estão o ex-ministro do Exterior do Irã, Ahmad Vahidi, e o ex-candidato presidencial Mohsen Rezai. Argentina s President Carlos Menem Talks to reporters in Buenos Aires, Argentina, October 28,1997. (photo credit: AP Photo/Daniel Muzio) Obstinado e resoluto, Nisman também procurou levar Menem á justiça por encobrir o papel do Irã no ataque à AMIA. Eu entrevistei o então presidente em Buenos Aires poucos dias após o ataque e ele prometeu seguir as evidências até onde o levassem, mas ele disse também que temia que sua própria vida agora estivesse em perigo. A investigação ordenada por Menem foi considerada uma desgraça nacional pelo presidente que o sucedeu, Nestor Kirchner, que nomeou Nisman para prosseguir as investigações. Argentinian President Cristina Fernandez de Kirchner speaking on October 1, (screen capture: YouTube/AFP News Agency)

9 Na semana passada Nisman, 51 anos, declarou que a atual presidente argentina Cristina Fernandez de Kirchner (viúva de Nestor) e o seu ministro do Exterior, Hector Timerman, estavam tentando encobrir o envolvimento do Irã no ataque. Ele disse também que desejava interrogá-la sobre o escândalo. Sete anos atrás, em sua primeira visita a Israel, Nisman, um judeu não praticante, disse que tinha sido advertido pelo Irã para se afastar do caso e que tinha recebido ameaças de morte, inclusive uma que ficou gravada na secretária eletrônica da sua casa e que foi particularmente dolorosa porque estava ao lado da sua filha quando ouviu a gravação. Em uma das várias conversas telefônicas que tive com ele fui informado de que os iranianos lhe disseram durante as audiências em que procuraram em vão fazer com que os nomes dos seus líderes fossem retirados da lista da Interpol que ele tinha caluniado a nação deles, que procurariam capturá-lo e que ele passaria muitos anos numa prisão iraniana. Como escrevi naquela ocasião, Nisman não parecia particularmente preocupado com as ameaças, dizendo que não tinha planos de visitar a República Islâmica. Ele também jurou que não deixaria de trabalhar no caso até que os planejadores e os perpetradores tivessem sido julgados, condenados e presos. Jihad Mughniyeh sits during a memorial service for his father Imad in his hometown of Tair Debba,south Lebanon on Sunday, Feb. 17, (photo credit: AP/Tara Todras-Whitehill) No domingo passado em Buenos Aires, Nisman foi encontrado morto em sua casa, com um ferimento de bala na cabeça. Poucas horas antes o filho de Imad Mughniyeh, Jihad, que seguiu o mesmo caminho trilhado por seu pai, foi morto em uma incursão israelense no lado sírio das colinas de Golan. Nisman deveria falar no congresso poucas horas depois sobre suas últimas alegações contra a presidente Cristina Kirchner. Ao ouvir a notícia na manhã de segunda-feira eu lembrei o que Nisman tinha me dito numa conversa telefônica em junho de 2003: Teerã estabeleceu a sua rede terrorista para uma estratégia de longo prazo, pronta para ser usada sempre que for necessário. Naquela mesma ocasião ele contou que as redes terroristas estabelecidas pelo Irã em vários países sul-americanos nos anos 1980 e 1990 ainda estavam ativas. Ele disse também que durante todo o tempo da sua investigação sobre o ataque à AMIA ele continuou recebendo ameaças de morte, tanto por telefone como por Eu relatei tudo às autoridades. Vinte e seis anos atrás, 270 pessoas morreram quando uma bomba explodiu dentro de um avião da Pan Am no vôo 103 sobre Lockerbie, na Escócia o pior ato de terrorismo executado em território britânico. Uma investigação malfeita levou à discutida condenação de um oficial de baixo escalão da inteligência líbia e os planejadores nunca foram levados à justiça. Eu não sou o único a suspeitar do envolvimento do Irã e de um possível acobertamento. O que faltou na investigação de Lockerbie foi um promotor com a coragem e o cérebro de Alberto Nisman. Iran s supreme leader Ayatollah Ali Khamenei, left, former president Akbar Hashemi Rafsanjani, center, and then top nuclear negotiator (now president) Hassan Rouhani, in Tehran, March, 9, (photo credit: AP Photo) Eu falei com Nisman há um ano e meio quando ele enfrentava uma onda de boatos sobre a presença do então presidente eleito Hassan Rouhani na reunião de 1993 quando foi decidido o ataque à AMIA. Na verdade, Rouhani era membro do Conselho de Segurança Nacional na ocasião, mas não participou quando este executava atividades ilegais sob o nome de Comissão de Operações especiais. Nisman desejava esclarecer esse ponto, acentuando que não há evidências nos relatos do caso AMIA de envolvimento de Hassan Rouhani em qualquer ataque terrorista.

10 Nisman era um homem determinado a procurar os fatos e comprometido com a justiça. Quando Imad Mughniyeh foi morto, supostamente por Israel, em fevereiro de 2008, na explosão de um carro em Damasco, Nisman me disse que não estava triste com a morte do chefe terrorista, mas também não sentia que havia sido feita justiça. O que parece especialmente trágico na morte de Alberto Nisman em Buenos Aires nesta semana é que foi a morte de um homem honesto, corajoso, decente, que procurava a justiça e não se deixava intimidar nem deter e que não haverá ninguém com igual estatura e coragem para garantir que se faça justiça para ele. Tradução: Adelina Naiditch OUTRAS ENTIDADES. UNIÃO ISRAELITA: