CONSELHO DE MINISTROS. Decreto n.º.../2017 de...

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1 CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.º.../2017 de... A Lei n.º 5/2017, de 11 de Maio tem como objecto o estabelecimento dos princípios e normas básicas sobre a protecção, conservação, restauração e utilização sustentável da diversidade biológica nas áreas de conservação assim como prever a respectiva administração integrada para responder às exigências do desenvolvimento sustentável do país. Havendo necessidade de proceder à sua regulamentação nos termos e ao abrigo do disposto no artigo 68 da Lei n.º 5/2017, de 11 de Maio, o Conselho de Ministros decreta: Artigo 1. É aprovado o Regulamento da Lei n.º 5/2017 de 11 de Maio, anexo ao presente Decreto e que dele faz parte integrante. Art. 2. São revogadas todas as normas que contrariem o presente Diploma. Artigo 3. O presente Decreto entra em vigor 15 dias após a sua publicação. Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos... Publique-se. O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário. Regulamento da Lei n.º 5/2017 de 11 de Maio CAPÍTULO I Disposições gerais ARTIGO 1 (Definições) As definições dos termos usados no presente Regulamento são as constantes no Glossário, em anexo, que dele faz parte integrante. ARTIGO 2 (Objecto) O presente Diploma legal tem por objecto regulamentar a Lei n.º 5 /2017, de 11 de Maio. 1

2 ARTIGO 3 (Âmbito de aplicação) O presente Regulamento aplica-se ao conjunto dos valores e recursos naturais existentes no território nacional e nas águas sob jurisdição nacional, abrangendo todas as entidades públicas ou privadas que directa ou indirectamente possam influir no sistema nacional das áreas de conservação do país nos termos do disposto na Lei n.º 5/2017 de 11 de Maio, Lei de Protecção, Conservação e Uso Sustentável da Diversidade Biológica. ARTIGO 4 (Criação da rede nacional de áreas de Conservação) 1. Compete à entidade que tutela as áreas de conservação a promoção de iniciativas com vista à operacionalização da rede nacional de áreas de conservação. 2. Compete igualmente à entidade que tutela as áreas de conservação a tutela sobre a rede nacional de áreas de conservação. 3. Para além dos objectivos fundamentais previstos na lei, a rede nacional de áreas de conservação tem as seguintes atribuições: a) Promover a conservação e valorização do potencial da biodiversidade nas áreas de conservação; b) Contribuir para as estratégias regionais de conservação; c) Actuar em particular nas zonas tampão, corredores, áreas chave para espécies migratórias, entre outras de interesse para a conservação; d) Garantir a manutenção da diversidade de paisagem ou habitats e de espécies e ecossistemas associados; e) Promover um sistema representativo dos habitats nacionais; f) Promover a integridade e manutenção a longo prazo dos objectivos de conservação; g) Manter de forma perpétua os valores que designaram a sua criação; h) Actuar sob a orientação de um plano de maneio e de um programa de monitoramento e avaliação que suporte a gestão adaptativa. CAPÍTULO II Regime jurídico das zonas de protecção SECÇÃO I Áreas de Conservação SUBSECÇÃO I Normas gerais ARTIGO 5 (Actividades de maneio nas áreas de conservação ) 1. Para todas as áreas de conservação, devem ser permitidas as acções de maneio que visem a melhoria dos ecossistemas, habitats e espécies, desde que não contrariem o especificado no plano de maneio, incluindo: 2

3 a) Actividades de recuperação, restauração, compensação repovoamento e reflorestamento; b) Contrabalanços de Biodiversidade; c) Projectos de REDD+, desde que de acordo com as especificações do presente Regulamento. 2. Para todas as áreas de conservação, todas as actividades que não se encontrem explicitamente definidas como sendo permitidas, implicam actos que prejudicam a diversidade biológica. ARTIGO 6 (Obrigações dos Administradores de Distrito perante as áreas de conservação ) Sem prejuízo das disposições previstas na Lei dos Órgãos locais do Estado e respectivo Regulamento, e das demais disposições contidas no presente Regulamento, compete aos Administradores de Distrito com áreas de conservação: a) Tomar providências e emitir as instruções adequadas para garantir e repor a legalidade sempre que as populações humanas pratiquem actos que prejudicam a diversidade biológica das áreas de conservação; b) Determinar e coordenar medidas preventivas, mediante solicitação do Administrador da área de conservação, mobilizando e instruindo os serviços competentes para repor a legalidade, sempre que lhe sejam reportados actos ilegais nas áreas de conservação; c) Aplicar e fazer aplicar o presente Regulamento. SECÇÃO II Maneio das Áreas de Conservação Total SUBSECÇÃO I Reserva Natural Integral ARTIGO 7 (Características e Objectivos) 1. A reserva natural integral destina-se à preservação da natureza, à manutenção dos processos ecológicos, do funcionamento dos ecossistemas e das espécies ameaçadas ou raras, tanto ao nível de áreas de ocorrência ou de agregação. 2. A reserva natural integral pode ser delimitada em águas interiores, ambientes terrestres, costeiros e marinhos. 3. Para além dos previstos na Lei n.º 5/2017, de 11 de Maio, a reserva natural integral tem também os seguintes objectivos de conservação: a) Preservar a natureza única da área, a nível biológico, ecossistémico ou cénico; b) Manter os processos ecológicos e o funcionamento dos ecossistemas relevantes a nível local, regional, nacional ou internacional; c) Garantir a existência de áreas naturais onde possam ser realizados estudos científicos, monitoramento e educação ambiental, incluindo áreas que possam ser definidas como situação de referência, que não estejam sujeitas a qualquer tipo de perturbação. 4. As áreas definidas como reserva natural integral devem reunir uma ou mais das seguintes características: 3

4 a) Possuir um conjunto alargado de espécies nativas com ocorrência esperada na região em densidades ecologicamente significativas ou ser capaz de devolvêlas a essas densidades através de processos naturais ou intervenções limitadas no tempo; b) Possuir um conjunto alargado de ecossistemas nativos com ocorrência esperada na região, na sua maioria intactos, com processos ecológicos intactos ou com processos capazes de serem restaurados através de um maneio com intervenção reduzida; c) Estar livre de intervenção humana directa recente que possa ter comprometido os objectivos de conservação especificados para a área, ou ter sofrido limitação de acesso de pessoas, em particular assentamentos humanos; d) Estar rodeada, sempre que possível, de usos da terra que contribuam para o alcance dos objectivos específicos de conservação da área; e) Ser uma área adequada a servir como referência para monitoria do impacto relativo às actividades humanas ou para pesquisas científicas, em que seja possível estudar os ecossistemas num estado inalterável por acção humana quanto possível; f) Que possa ser gerida de uma forma que permita o controlo de visitantes e com níveis mínimos de perturbação. ARTIGO 8 (Demarcação das reservas naturais integrais) 1. As reservas naturais integrais podem ser demarcadas de forma independente ou dentro das seguintes categorias de áreas de conservação: a) Áreas de conservação de uso sustentável; b) Áreas de conservação transfronteiriças; c) Áreas de conservação estabelecidas por tratados e convenções internacionais. 2. A demarcação de uma reserva natural integral no interior das categorias de áreas de conservação previstas no número anterior deve considerar os seguintes aspectos: a) A demarcação poderá ser inicialmente efectuada no âmbito do zoneamento associado ao Plano de Maneio da área de conservação na qual se pretende criar uma reserva natural integral, sendo neste caso isenta dos trâmites normais necessários à criação de uma área de conservação; b) As proibições de uso devem ter como critérios mínimos as proibições estabelecidas no presente regulamento aplicáveis à reserva natural integral; c) O Plano de Maneio da reserva natural integral pode acrescentar usos mais restritos se assim o entender; d) A entidade gestora da reserva natural integral deve ser a mesma que gere a área de conservação na qual aquela está inserida. ARTIGO 9 (Actividades permitidas nas reservas naturais integrais) 1. Nas áreas de reserva natural integral são apenas permitidas as seguintes actividades: a) Pesquisa científica associada aos objectivos de conservação estabelecidos, incluindo as actividades de monitoria; b) Fiscalização; 4

5 c) Turismo de contemplação, desde que feito sem qualquer implantação de infra-estruturas; 2. Excepto para fiscalização, o exercício das actividades referidas no número anterior, para além das licenças ou autorizações necessárias para o exercício das actividades no âmbito do respectivo sector económico, carece sempre do parecer favorável da entidade gestora da área de conservação. 3. Para o exercício das actividades permitidas nos termos do presente artigo, o interessado deve submeter um pedido à entidade gestora da área de conservação, que inclua uma memória descritiva com o seguinte conteúdo: a) O objectivo da realização da actividade; b) A data de início e fim da actividade e o horário em que a mesma vai ser efectuada; c) Os recursos humanos e materiais que vão ser empregues na mesma, indicando as respectivas quantidades; d) A descrição técnica da actividade a realizar; e) Os procedimentos de segurança e ambientais que serão seguidos, de modo a não comprometer os objectivos de conservação da área em questão. ARTIGO 10 (Actividades proibidas nas reservas naturais integrais) 1. Nas reservas naturais integrais não é permitida a presença permanente de pessoas. 2. Nas áreas de reserva natural integral não são permitidas as seguintes actividades: a) Caçar; b) Pescar; c) Acampar; d) Exercer qualquer exploração florestal, mineira, exploração de hidrocarbonetos, agrícola ou pecuária; e) Realizar pesquisas, prospecções, sondagens, terraplanagens ou trabalhos destinados a modificar o aspecto do terreno ou da vegetação; f) Introduzir ou colher quaisquer espécies zoológicas ou botânicas quer exóticas, selvagens ou domésticas; g) Praticar quaisquer actos que prejudiquem a diversidade biológica. SUBSECÇÃO II Parque nacional ARTIGO 11 (Características e Objectivos) 1. O parque nacional destina-se este à propagação, protecção, conservação, preservação e maneio da flora e fauna bravias bem como à protecção de locais, paisagens ou formações geológicas de particular valor científico, cultural ou estético, no interesse e para recreação pública, representativos do património nacional. 2. Para além dos previstos na Lei n.º 5/2017, de 11 de Maio, o parque nacional tem também os seguintes objectivos de conservação: f) Gerir a área para perpetuar, num estado tão natural quanto possível, exemplos representativos de regiões fisiográficas, comunidades bióticas, recursos genéticos e processos naturais não danificados; 5

6 g) Proteger processos ecológicos de grande escala que seriam perdidos em áreas de conservação menores; h) Manter populações viáveis e ecologicamente funcionais de espécies nativas em densidades suficientes para conservar a integridade e resiliência do ecossistema a longo prazo; i) Proteger e conservar espécies e comunidades específicas que necessitem de áreas extensas de habitat pouco perturbado, processos ecológicos regionais e rotas migratórias; j) Tomar em consideração as necessidades das comunidades locais, incluindo o uso de recursos para subsistência, desde que esse uso não afecte adversamente o objectivo primário de gestão; k) Apoiar o desenvolvimento económico compatível com a conservação, principalmente através da recreação e do turismo, contribuindo para a economia local, regional e nacional, com enfoque nas comunidades locais; l) Gerir a área em termos de utilização dos visitantes para efeitos de educação, fins culturais e recreativos a um nível que não cause degradação biológica ou ecológica significativa aos recursos naturais, promovendo a importância da conservação. 3. As áreas definidas como parque nacional devem reunir uma ou mais das seguintes características: a) Conter exemplos representativos de grandes regiões naturais, e características biológicas, ambientais ou paisagísticos onde as espécies nativas de animais e plantas, habitats e geodiversidade sejam de especial importância espiritual, científica, educacional, recreativa ou turística; b) Ter dimensão e qualidade ecológica suficientes, de modo a manter funções e processos ecológicos que permitam que as espécies e comunidades nativas persistam a longo prazo com uma intervenção mínima ao nível da sua gestão; c) A composição, estrutura e função da biodiversidade deve estar em grande medida num estado natural ou ter o potencial de ser restaurado para tal estado, com risco relativamente baixo de invasões bem-sucedidas por parte de espécies não-nativas. ARTIGO 12 (Actividades permitidas nos parques nacionais) 1. Na área dos parques nacionais é permitida a presença de pessoas desde que não constitua ameaça à preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica. 2. Na área dos parques nacionais são permitidas as seguintes actividades: a) Pesquisa científica controlada associada aos objectivos de conservação estabelecidos; b) Monitoria e maneio dos recursos naturais para fins de gestão da área; c) Fiscalização; d) Maneio de espécies de flora e fauna de modo a manter o equilíbrio ecológico, através do controlo as populações das respectivas espécies, incluindo a reintrodução de espécies historicamente presentes na área; e) Actividades turísticas não extractivas; f) Pesca artesanal pelas comunidades locais, de acordo com os regulamentos específicos sobre o assunto, respeitando o plano de maneio e zoneamento da área de conservação e as provisões do presente artigo. 6

7 3. Exceptuando a actividade de fiscalização e de pesca artesanal exercida pelas comunidades locais, todas as outras actividades apenas poderão ser autorizada pela entidade gestora da área de conservação devido a necessidades de maneio ou razões científicas, devendo a autorização da realização da actividade ter um parecer fundamentado por parte da entidade gestora do parque nacional, e tais actividades só podem ser realizadas por esta ou sob a sua supervisão. 4. As normas e práticas costumeiras de comunidades locais residentes no parque são autorizadas desde que estas actividades: a) Não afectem adversamente os objectivos de conservação da área; b) Não resultam em transformação de habitats naturais da área de conservação; c) Sejam praticadas exclusivamente em zonas estabelecidas no plano de maneio onde tais actividades estejam previstas; d) Respeitem os limites estabelecidos pela área de conservação sobre aspectos como o tipo de actividade, a sua localização, dimensão, quantidades, artes utilizadas, entre outros; e) Sejam praticadas por utilizadores identificados e definidos pelo Plano de Maneio ou por outro instrumento específico a ser elaborado pela entidade que gere a área de conservação. 5. As condições para a realização de actividades turísticas e de outras que não constituam ameaça à preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, são especificadas no Plano de Maneio. 6. O exercício das actividades permitidas nos parques nacionais, para além das licenças ou autorizações necessárias para o exercício das actividades no âmbito do respectivo sector económico, carecem sempre do parecer favorável da entidade gestora da área de conservação. 7. As entidades que tencionem exercer alguma das actividades permitidas nos termos do presente artigo devem submeter um pedido à entidade gestora da área de conservação, que inclua uma memória descritiva com o seguinte conteúdo: a) O objectivo da realização da actividade; b) A data de início e fim da actividade e o horário em que a mesma vai ser efectuada; c) Os recursos humanos e materiais que vão ser empregues na mesma, indicando as respectivas quantidades; d) A descrição técnica da actividade a realizar; e) Os procedimentos de segurança e ambientais que serão seguidos, de modo a não comprometer os objectivos de conservação da área em questão. ARTIGO 13 (Actividades proibidas nos parques nacionais) Nos parques nacionais não são permitidas as seguintes actividades: a) Caçar; b) Exercer qualquer exploração florestal, agrícola, mineira, de exploração de hidrocarbonetos ou pecuária; c) Realizar pesquisa ou prospecção, sondagem ou construção de aterros: d) Realizar quaisquer trabalhos tendentes a modificar o aspecto do terreno ou as características da vegetação bem como provocar a poluição das águas; e) Introduzir espécies zoológicas ou botânicas, quer exóticas, ou selvagens; e f) Realizar qualquer acto que, pela sua natureza possa causar perturbações à manutenção dos processos ecológicos, à flora, fauna e ao património cultural. 7

8 SUBSECÇÃO III Monumento cultural e natural ARTIGO 14 (Características e objectivos) 1. O monumento natural e cultural é constituído por áreas contendo um ou mais elementos com valor natural, estético, geológico, religioso, histórico ou cultural excepcional ou único, em área inferior a 100 hectares que, pela sua singularidade e raridade, exigem a sua conservação e manutenção da sua integridade. 2. Para além dos previstos na Lei n.º 5/2017, de 11 de Maio, o monumento cultural e natural tem também os seguintes objectivos de conservação: a) Proteger ou conservar elementos naturais ou culturais específicos, os quais se podem agrupar nos seguintes níveis; b) Proteger ou conservar árvores de valor ecológico, estético, histórico e cultural; c) Proteger locais naturais específicos com valores espirituais e/ou culturais e sua biodiversidade e habitats associados; d) Conservar os valores espirituais e culturais tradicionais de um determinado local; e) Proporcionar protecção da biodiversidade em paisagens terrestres ou marinhas que tenham sofrido grandes mudanças, mas que sirvam de refúgio à biodiversidade; f) Proporcionar a realização de actividades de ecoturismo, recreação, educação e investigação científica; g) Prevenir ou eliminar qualquer forma de ocupação ou exploração incompatível com o objecto da tutela de monumento; h) Contribuir para o desenvolvimento económico e social local, pela promoção do turismo e da participação das comunidades locais nos benefícios resultantes dessas actividades. 3. As áreas definidas como monumentos devem reunir uma ou mais das seguintes características: a) Características geológicas e geomorfológicas naturais: como cascatas, penhascos, crateras, leitos fósseis, dunas de areia, formas rochosas, vales e formações marinhas, como montanhas marinhas ou formações de coral; b) Formações naturais influenciadas por aspectos culturais, tais como cavernas e trilhos antigos; c) Locais de características mistas naturais e culturais: como é o caso das áreas naturais espirituais (bosques sagrados, nascentes, cascatas, montanhas, enseadas marinhas e outras) de importância para um ou mais grupos crentes; d) Locais culturais com ecologia associada: onde a protecção de um local cultural também protege biodiversidade significativa e importante, como é o caso de locais arqueológicos e históricos que estejam indissociavelmente ligados a uma área natural; e) Locais construídos ou transformados pelo Homem com valor estético, religioso, histórico ou cultural excepcional ou único. 4. Para os monumentos culturais dedicados à preservação de locais construídos ou transformados pelo Homem a restrição apresentada no número anterior não se aplica. 8

9 ARTIGO 15 (Actividades permitidas no monumento natural e cultural) As actividades permitidas no monumento natural e cultural são definidas casuísticamente pelo respectivo plano de maneio, o qual é elaborado de acordo com a tradição, uso restrito, princípios e as necessidades de conservação do mesmo. ARTIGO 16 (Actividades proibidas no monumento natural e cultural) São rigorosamente proibidas todas as actividades que possam directa ou indirectamente danificar, degradar, destruir ou remover, no todo ou em parte, o monumento natural e cultural. SECÇÃO III Maneio de Áreas de conservação de uso sustentável SUBSECÇÃO I Reserva Especial ARTIGO 17 Características e objectivos) 1. A Reserva Especial é uma área de conservação de uso sustentável, que se destina à protecção de uma ou mais espécies de fauna ou flora raras ou endémicas ou em vias de extinção ou que denuncie declínio, ou que detenha valor cultural e económico reconhecido ao nível local, nacional e internacional. 2. Para além dos previstos na Lei n.º 5/2017, de 11 de Maio, a reserva especial tem também os seguintes objectivos de conservação: a) Manter, conservar e restaurar espécies e habitats; b) Proteger populações de espécies ameaçadas ou raras que necessitem de intervenções de gestão activa para assegurar a sua sobrevivência; c) Manter espécies que se tenham tornado dependentes de paisagens mantidas pelo Homem, devido à perda ou alteração dos seus habitats originais; d) Proteger os padrões de vegetação ou outras características biológicas através de abordagens tradicionais de gestão; e) Proteger fragmentos de habitats como componentes de estratégias de conservação à escala da paisagem terrestre ou marinha, que funcionem como corredores ecológicos, áreas de reprodução, descanso, abrigo ou alimentação de espécies residentes ou migradoras; f) Desenvolver educação e sensibilização pública pelas espécies e/ou habitats em questão; g) Fornecer um meio pelo qual os residentes urbanos possam obter contacto regular com a natureza. 3. As áreas definidas como Reservas Especiais devem reunir uma ou mais das seguintes características: a) Conter populações importantes de espécies de flora e/ou fauna de relevância nacional, regional, ou internacional; 9

10 b) Conter populações importantes de espécies migratórias de fauna de relevância nacional, regional, ou internacional; c) Conter habitats ou providenciar serviços de ecossistemas de relevância nacional, regional, ou internacional; d) Ter dimensão e qualidade ecológica suficientes, de modo a manter funções e processos ecológicos que permitam que as espécies e comunidades nativas persistam a longo prazo com ou sem uma intervenção activa ao nível da sua gestão; e) A composição, estrutura e função da biodiversidade deve estar em grande medida num estado natural ou ter o potencial de ser restaurado para tal estado; f) Ter um contexto ecológico e socioeconómico que permita a utilização de modo sustentável os recursos naturais previstos no plano de maneio, sempre considerando as dimensões ecológica, económica e social. ARTIGO 18 (Actividades permitidas nas reservas especiais) 1. Na reserva especial é permitida a presença de pessoas nos termos previstos no plano de maneio, sob a premissa de que não apresentem ameaça ou alteração à conservação dos recursos naturais e da biodiversidade ou perturbação ao normal funcionamento dos sistemas naturais. 2. Na reserva especial são permitidas as seguintes actividades: a) Pesquisa científica controlada associada aos objectivos de conservação estabelecidos; b) Monitoria e maneio dos recursos naturais para fins de gestão da área; c) Fins de fiscalização; d) Maneio de espécies de flora e fauna de modo a manter o equilíbrio ecológico, controlando as populações das respectivas espécies, incluindo a reintrodução de espécies historicamente presentes na área; e) Actividades ecoturísticas; f) Caça e a pesca desportiva das espécies que sejam permitidas pelo plano de maneio e de acordo com a legislação específica para o exercício destas actividades; g) Caça miúda por licença simples ou pesca artesanal pelas comunidades locais, de acordo com os regulamentos específicos sobre o assunto, respeitando o plano de maneio e zoneamento da área de conservação e as provisões listadas no número seguinte. 3. Exceptuando a actividade de fiscalização e caça miúda por licença simples ou de pesca artesanal exercida pelas comunidades locais, todas as outras actividades apenas poderão ser autorizadas pela entidade gestora da área de conservação devido a necessidades de maneio ou razões científicas, devendo a autorização de realização da actividade ter um parecer fundamentado por parte da entidade gestora da reserva especial, e tais actividades só podem ser realizadas por esta ou sob a sua supervisão. 4. As actividades costumeiras de comunidades locais residentes são autorizadas, desde que estas actividades: a) Não afectem adversamente os objectivos de conservação da área; b) Ocorram exclusivamente em zonas estabelecidas no plano de maneio onde estas actividades são previstas; 10

11 c) Respeitem os limites estabelecidos pela área de conservação sobre aspectos como o tipo de actividade, a sua localização, dimensão, quantidades, artes utilizadas, entre outros; d) Sejam praticadas por utilizadores identificados e definidos pelo Plano de Maneio ou por outro instrumento específico a ser elaborado pela entidade gestora da área de conservação; e) Sejam licenciados pela entidade gestora da área de conservação nos termos estabelecidos por ela no respectivo Plano de Maneio ou por outro instrumento específico a ser elaborado pela entidade gestora da área de conservação. 5. A gestão das reservas especiais pode incluir as seguintes abordagens, de modo a alcançar os objectivos de conservação definidos: a) Actividades que visem a protecção de uma determinada espécie ou espécieschave que estejam sob ameaça; b) Manutenção ou recuperação habitats que representem os ecossistemas da região; c) Gestão activa dos ecossistemas para manter populações viáveis de espécieschave terrestres ou marinhas, podendo incluir a recriação de habitats (por exemplo, recifes artificiais), alimentação suplementar ou outros tipos de gestão activa; d) Gestão activa de habitats naturais ou semi-naturais que sejam demasiado pequenos ou que se encontrem em estado significativo de alteração para serem considerados auto-sustentáveis; e) Gestão activa de ecossistemas com uma forte influência cultural que possuam biodiversidade característica dos mesmos. 6. O exercício das actividades permitidas nos parques nacionais, para além das licenças ou autorizações necessárias para o exercício das actividades no âmbito do respectivo sector económico, carecem sempre do parecer favorável da entidade gestora da área de conservação. 7. As entidades que tencionem exercer alguma das actividades permitidas nos termos presente artigo devem submeter um pedido à entidade gestora da área de conservação, que inclua uma memória descritiva com o seguinte conteúdo: a) O objectivo da realização da actividade; b) A data de início e fim da actividade e o horário em que a mesma vai ser efectuada; c) Os recursos humanos e materiais que vão ser empregues na mesma, indicando as respectivas quantidades; d) A descrição técnica da actividade a realizar; e) Os procedimentos de segurança e ambientais que serão seguidos, de modo a não comprometer os objetivos de conservação da área em questão. ARTIGO 19 (Actividades proibidas nas reservas especiais) Nas Reservas Especiais, excepto por razões científicas ou por necessidades de maneio, são proibidas as seguintes actividades: a) Caçar e pescar, com as excepções previstas no artigo anterior; b) Exercer qualquer exploração florestal, agrícola e pecuária, com as excepções previstas no artigo anterior; c) Actividade mineira e exploração de hidrocarbonetos; 11

12 d) Exploração de quaisquer recursos, exceptuando os permitidos pelo plano de maneio; e) Realizar pesquisa, prospecção, sondagens, terraplanagens ou outros trabalhos que modifiquem o aspecto ou características do terreno ou da vegetação, ou provoquem alteração ou poluição das águas superficiais e subterrâneas; f) Qualquer acto que pela sua natureza possa causar perturbações ou manutenção dos processos ecológicos, à flora e fauna e ao património cultural; g) Introdução de espécies botânicas ou zoológicas, de carácter indígena ou exótico, selvagens ou domésticas. SUBSECÇÃO II Área de protecção ambiental ARTIGO 20 (Características e objectivos) 1. A área de protecção ambiental é uma área de conservação de uso sustentável, marinha, terrestre ou mista, onde a interacção entre a actividade humana e a natureza modelam a área de carácter distinto com valores e qualidades ecológicas, biológicas, culturais ou paisagísticas específicas e excepcionais, produzindo serviços de ecossistema importantes para os seus residentes e seus vizinhos. 2. Para além dos previstos na Lei n.º 5/2017, de 11 de Maio, a área de protecção ambiental tem também os seguintes objectivos de conservação: a) Proteger e sustentar importantes paisagens terrestres ou marinhas e a conservação da natureza associada e outros valores criados pelas interacções com os seres humanos através de práticas tradicionais de gestão; b) Assegurar a protecção e preservação dos componentes ambientais, bem como a manutenção e melhoria dos ecossistemas de reconhecido valor ecológico, social, cultural ou económico; c) Manter uma relação harmoniosa com a natureza e cultura, protegendo a paisagem e garantindo formas tradicionais de ocupação do solo e de construção, bem como de expressão de valores sociais, culturais e espirituais; d) Encorajar modos de vida e actividades sócio-económicas sustentáveis em harmonia com a natureza, bem como com a preservação de valores culturais e espirituais das comunidades locais; e) Manter a diversidade da paisagem e do habitat, bem como as espécies e ecossistemas associados; f) Proporcionar aos cidadãos espaços de lazer ao ar livre respeitando as qualidades essenciais da área de conservação; g) Contribuir para o desenvolvimento sustentável ao nível local, pela promoção do turismo e da participação das comunidades locais nos benefícios resultantes dessas actividades. 3. As áreas definidas como Áreas de Protecção Ambiental devem possuir as seguintes características principais: a) Normalmente de grandes dimensões, acima de hectares, em áreas de alta biodiversidade que também contenham uma população ou presença humana significativa; 12

13 b) Constituída por uma ou várias áreas chave, destinadas à protecção integral da natureza; c) Possua uma ou várias zonas entre estas áreas chave, onde o processo de ocupação do espaço e o maneio dos recursos naturais sejam planificados e conduzidos de modo participativo e em bases sustentáveis; e d) Possua uma ou várias zonas de desenvolvimento económico, onde só são admitidas actividades que não resultem em danos para as áreas chave. 4. A Área de Protecção Ambiental é constituída por áreas de domínio público e/ou privado. 5. A Área de Protecção Ambiental pode integrar outras categorias de áreas de conservação já existentes ou que venham a ser criadas, respeitadas as normas legais que disciplinam o maneio de cada categoria específica. 6. A gestão das Áreas de Protecção Ambiental deve ser feita de um modo integrado, obedecendo a um plano de maneio integrado que visa conciliar as necessidades de preservação e conservação de natureza com as necessidades humanas. 7. O plano de maneio integrado deve incorporar os planos de maneio de cada área de conservação incluída na área de protecção ambiental, assim como os planos de ordenamento territorial e de desenvolvimento distrital relevantes, dando uma especial atenção ao zoneamento e à conectividade e processos ecológicos na escala relevante para a área de conservação em questão, garantindo a sua execução harmoniosa ARTIGO 21 (Actividades permitidas nas áreas de protecção ambiental) 1. Nas áreas de protecção ambiental é permitida a presença de pessoas, mas tal presença não pode constituir ameaça à preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica. 2. Nas áreas de protecção ambiental é permitida a criação de zonas de desenvolvimento económico, e a prática de actividades económicas, desde que não afectem adversamente os objectivos de conservação da área, nem constituam uma ameaça às áreas chave. 3. Nas áreas de protecção ambiental as normas e práticas costumeiras das comunidades locais são autorizadas, desde que: a) Não afectem adversamente os objectivos de conservação da área; b) Não resultam em transformação de habitats naturais da área de conservação para além do estabelecido no plano de maneio; c) Ocorram exclusivamente em zonas estabelecidas no plano de maneio e sejam praticadas por utilizadores identificados e definidos pelo Plano de Maneio ou por outro instrumento específico a ser elaborado pela entidade que gere a área de conservação; d) Respeitem os limites estabelecidos pela área de conservação sobre aspectos como o tipo de actividade, a sua localização, dimensão, quantidades, artes utilizadas, entre outros. 4. Nas áreas de protecção ambiental são permitidas e promovidas as seguintes actividades: a) A caça e a pesca desportiva das espécies que sejam permitidas pelo plano de maneio e de acordo com a legislação específica para o exercício de tais actividades, incluindo a parceria com outros actores interessados; 13

14 b) A caça miúda por licença simples ou pesca artesanal pelas comunidades locais, de acordo com os regulamentos específicos sobre o assunto, respeitando o zoneamento da área de conservação e as provisões listadas no número 3 do presente artigo; c) O ecoturismo, incluindo a parceria com outros actores interessados; d) As cerimónias tradicionais de acordo as normas e práticas costumeiras; e) As actividades que reduzam o desmatamento, queimadas descontroladas, corte ilegal da madeira; f) A exploração florestal em parcerias com o sector privado desde que não resulte na transformação de habitats naturais ao ponto de interferir com os seus processos ecológicos e que ocorra exclusivamente em zonas estabelecidas para esta actividade no respectivo plano de maneio; g) O desenvolvimento sustentável local em parcerias com o sector privado de acordo com o plano de maneio, o respectivo zoneamento e a agenda de desenvolvimento comunitário da área de conservação. 5. O exercício das actividades permitidas nas áreas de protecção ambiental, para além das licenças ou autorizações necessárias para o exercício das actividades no âmbito do respectivo sector económico, carecem sempre do parecer favorável da entidade gestora da área de conservação. ARTIGO 22 (Actividades proibidas nas áreas de protecção ambiental) 1. Nas Áreas de Protecção Ambiental são proibidas as actividades que, pela sua natureza, possam causar perturbações à manutenção dos serviços de ecossistema, processos ecológicos, à flora, fauna e ao património cultural, designadamente: a) Caça para consumo humano com fins comerciais; b) Apanha de animais selvagens vivos para fins comerciais, com excepção das espécies especificamente indicadas no plano de maneio; c) Abate de espécies florestais e faunísticas proibidas pela Lei; d) Quaisquer actos que prejudiquem a diversidade biológica e ecossistemas, incluindo todas as actividades que resultem na conversão dos ecossistemas existentes noutros distintos. 2. Nas áreas chave das áreas de Protecção Ambiental aplicam-se as permissões e proibições previstas para o parque nacional, salvo nos casos especificamente referidos no plano de maneio. SUBSECÇÃO III Coutada oficial ARTIGO 23 (Características e Objectivos) 1. A Coutada Oficial é uma área de conservação de uso sustentável do domínio público, destinada a actividades cinegéticas e à protecção das espécies e ecossistemas, na qual o direito de caçar só é reconhecido por via do contrato de concessão celebrado entre o Estado e o operador. 2. A Coutada Oficial tem também os seguintes objectivos de conservação: 14

15 a) Assegurar a protecção e preservação dos componentes ambientais, bem como a manutenção e melhoria dos ecossistemas de reconhecido valor ecológico, social, cultural ou económico; b) Manter a diversidade e conectividade da paisagem e do habitat, bem como as espécies e ecossistemas associados; c) Encorajar modos de vida e actividades sócio-económicas sustentáveis em harmonia com a natureza, bem como com a preservação de valores culturais e espirituais das comunidades locais; d) Contribuir para o desenvolvimento sustentável ao nível local, pela promoção do turismo cinegético com a participação das comunidades locais nos benefícios resultantes dessas actividades. 3. As áreas definidas como coutadas devem possuir as seguintes características principais: a) Acima de hectares, em áreas de alta biodiversidade com populações significativas de espécies de interesse cinegético, ou com as condições ecológicas para suportar as suas populações; b) Constituída por uma ou várias áreas chave, destinadas principalmente à protecção integral da natureza e ao abrigo, alimentação e reprodução de espécies. c) Possuir zonas de turismo cinegético entre ou à volta destas áreas referidas na alínea anterior; d) Possua zonas de desenvolvimento comunitário, onde a presença permanente de pessoas seja permitida. ARTIGO 24 (Actividades permitidas nas áreas de coutada oficial) 1. Nas áreas de coutada oficial são permitidas as seguintes actividades: a) Turismo cinegético praticado pelo concessionário da Coutada ou pessoas especificamente autorizados por este; b) Actividades de maneio e fiscalização pela entidade gestora da área de conservação; c) Ecoturismo, incluindo a parceria com outros actores interessados; d) Cerimónias tradicionais de acordo as normas e práticas costumeiras; e) Promoção de actividades que reduzam o desmatamento, queimadas descontroladas, e corte ilegal da madeira; f) Exploração florestal pela entidade detentora da concessão para a gestão da área de conservação, desde que não resulte na transformação de habitats naturais ao ponto de interferir com os seus processos ecológicos, e somente se for devidamente licenciado para tal; g) Promoção de desenvolvimento sustentável local em parcerias com o sector privado de acordo com o plano de maneio, o respectivo zoneamento e a agenda de desenvolvimento comunitário da área de conservação; h) Caça miúda por licença simples ou pesca artesanal pelas comunidades locais, de acordo com os regulamentos específicos sobre o assunto, respeitando o zoneamento da área de conservação e as provisões aplicáveis às actividades costumeiras de comunidades locais residentes na coutada oficial. 15

16 2. A licença para operações florestais é sujeita a uma aprovação do plano de exploração florestal pela entidade que tutela as áreas de conservação, de modo a garantir a sua compatibilidade com os objectivos da área de conservação; 3. As normas e práticas costumeiras de comunidades locais residentes na coutada oficial são autorizadas, desde que: a) Não afectem adversamente os objectivos de conservação da área; b) Ocorram exclusivamente em zonas estabelecidas no plano de maneio onde estas actividades estejam previstas; c) Respeitem os limites estabelecidos pela coutada oficial sobre aspectos como o tipo de actividade, a sua localização, dimensão, quantidades, artes utilizadas, entre outras; d) Sejam praticadas por utilizadores identificados e definidos pelo Plano de Maneio ou por outro instrumento específico a ser elaborado pela entidade que gere a coutada oficial; e) Sejam licenciados pela entidade gestora da coutada oficial nos termos estabelecidos por ela no respectivo Plano de Maneio ou por outro instrumento específico a ser elaborado pela entidade gestora da coutada oficial. 4. Nenhuma licença para a prática de actividades dentro da coutada oficial é válida sem o parecer positivo da entidade gestora da mesma. ARTIGO 25 (Actividades proibidas nas áreas de coutada oficial) 1. Nas áreas de Coutada oficial não são permitidas as actividades que, pela sua natureza, possam causar perturbações à manutenção dos serviços de ecossistema, processos ecológicos, à flora, fauna e ao património cultural, ou aquelas actividades susceptíveis de comprometer os objectivos que conduziram à celebração do contrato de concessão destinado a actividades cinegéticas e à protecção das espécies e ecossistemas. 2. Entre as actividades proibidas incluem-se as seguintes: a) Caça de qualquer espécie de interesse cinegético por entidades ou pessoas não especificamente autorizadas pelo concessionário da coutada oficial; b) Caça para consumo humano com fins comerciais; c) Caça para consumo humano usando armadilhas de mola, laços, cabos de aço, redes, ou qualquer outra arte não selectiva, ou que seja proibida por legislação específica; d) Apanha de animais selvagens vivos para fins comerciais, com excepção das espécies especificamente indicadas no plano de maneio, tais como caranguejo, ostras, entre outras; e) Abate de espécies florestais e faunísticas proibidas pela Lei; f) Quaisquer actos que prejudiquem a diversidade biológica e ecossistemas, incluindo todas as actividades que resultem na conversão dos ecossistemas existentes noutros distintos; g) Exploração florestal efectuada por entidade não autorizada. 3. Nas áreas chave da coutada oficial aplicam-se as proibições previstas para o parque nacional, salvo especificamente alterado no plano de maneio. SUBSECÇÃO IV Área de Conservação Comunitária 16

17 ARTIGO 26 (Características e objectivos) 1. A Área de Conservação Comunitária é uma área do domínio público comunitário, delimitada, sob gestão de uma ou mais comunidades locais, sobre as quais estas possuem o direito de uso e aproveitamento da terra, destinada a conservação da fauna e flora e uso sustentável dos recursos naturais. 2. Para além dos previstos na Lei n.º 5/2017, de 11 de Maio, a área de conservação comunitária tem também os seguintes objectivos de conservação: a) Proteger e conservar os recursos naturais existentes na área de uso costumeiro da comunidade, incluindo florestas sagradas e outros sítios de importância histórica, religiosa, espiritual e cultural para a comunidade local; b) Garantir o maneio e uso racional dos recursos naturais de forma a resultar no desenvolvimento sustentável local; c) Assegurar o acesso e perenidade das plantas de uso medicinal e à diversidade biológica em geral; d) Assegurar a partilha de benefícios provenientes da conservação dos recursos naturais e dos seus serviços de ecossistemas para o desenvolvimento socioeconómico e cultural das comunidades e a sua manutenção para as gerações vindouras; e) Promover a sensibilização local sobre o valor social, cultural, espiritual e económico dos seus recursos naturais. 3. As Áreas de Conservação Comunitária podem possuir uma ou mais das seguintes características: a) Área com ecossistemas largamente intactos; b) Normalmente tem dimensões maiores que 100 ha em áreas terrestres, podendo ser de dimensão menor em áreas marinhas ou se devidamente justificado; c) Áreas de utilização múltipla dos recursos naturais principalmente pelas comunidades locais seguindo as normas e práticas costumeiras; d) Áreas em que as comunidades têm o direito de uso e aproveitamento da terra ou em zonas marinhas, onde a área pretendida é localizada dentro da área de actuação da comunidade. ARTIGO 27 (Proposta de criação da área de conservação comunitária) As propostas de criação de Áreas de Conservação Comunitária carecem especificamente de: a) Delimitação de todas as comunidades que compõem a área de conservação comunitária proposta em áreas terrestres, e a definição das áreas de gestão e exploração de recursos marinhos se a área de conservação comunitária proposta abranger uma zona marinha; b) Levantamento participativo dos recursos naturais existentes e as normas e práticas costumeiras do seu uso; c) Zoneamento participativo que inclui o Plano de uso de terra, o Plano de Turismo e o Plano de uso de recursos marinhos; 17

18 d) Proposta de Plano de maneio comunitário, feito de acordo com os princípios da preparação social; e) Identificação da entidade gestora da área de conservação comunitária, e a elaboração de regras de funcionamento de órgão de gestão da área de conservação comunitária; f) Elaboração de uma Agenda de Desenvolvimento Comunitário. ARTIGO 28 (Demarcação da área de conservação comunitária) 1. As Áreas de Conservação Comunitária podem ser demarcadas de forma independente, ou dentro de categorias de área de protecção ambiental, da área de conservação transfronteiriça, ou na zona tampão de outras áreas de conservação. 2. A criação de Áreas de Conservação Comunitária, dentro de outras áreas de conservação ou na zona tampão, deverá obedecer às medidas prescritas no plano de maneio desta área. 3. A criação das Áreas de Conservação Comunitária deve obedecer os procedimentos de gestão sustentável e participativa, nomeadamente: a) Deve ser da iniciativa da comunidade local manifestada por escrito à autoridade local, representada pela liderança local de acordo com as normas e práticas costumeiras; b) Deve ser por consentimento livre, prévio e informado dos membros da comunidade e ou comunidades com direitos de uso aproveitamento da terra adquirido com base em normas e práticas costumeiras; c) As agências governamentais, organizações de conservação ou outros actores podem propor à comunidade local a criação de áreas de conservação comunitárias. ARTIGO 29 (Contrato de concessão para o exercício de actividades económicas na área de conservação comunitária) 1. O exercício de actividades económicas na área de conservação comunitária poderá ser concessionada pela entidade gestora da área de conservação comunitária a terceiros, dependendo dos objectivos macros prescritos no Plano de Maneio. 2. Os acordos de concessão de exercício de actividades económicas na área de conservação comunitária são sujeitos a aprovação da entidade da tutela das áreas de conservação a nível provincial. 3. Nos casos em que a área de conservação comunitária encontra-se localizada dentro ou na zona tampão de uma outra área de conservação, a celebração de contratos de co-gestão e de exercício de actividades económicas na área de conservação comunitária carecem também de uma autorização da administração da outra área de conservação. 4. A entidade gestora da área de conservação comunitária tem direito de estar representada no Conselho Local da área de conservação em que esteja inserida. 18

19 ARTIGO 30 (Obrigações das comunidades locais) Nas Áreas de Conservação Comunitária as comunidades locais têm as seguintes obrigações: a) Conservar o património biológico e sociocultural; b) Participar na gestão e promoção do uso e aproveitamento sustentável dos recursos naturais; c) Cumprir as normas do plano de maneio; d) Transmitir os conhecimentos ecológicos e socioculturais de geração em geração; e) Proteger os corredores de fauna. ARTIGO 31 (Obrigações das autoridades distritais) 1. Cabe às autoridades distritais nas quais se encontram localizadas as áreas de conservação comunitária as seguintes obrigações: a) Assessorar e aconselhar as comunidades locais na criação, modificação e extinção de áreas de conservação comunitárias; b) Contribuir para a elaboração do plano de maneio da área de conservação comunitária e a respectiva implementação; c) Convidar as entidades gestoras das áreas de conservação comunitárias a estarem representadas no Conselho Local no respectivo escalão; d) Assessorar e aconselhar as entidades gestoras das áreas de conservação comunitárias sobre a elaboração e acompanhamento de acordos de co-gestão e acordos de concessão de exercício de actividades económicas; e) Providenciar suporte na fiscalização dos recursos naturais sob solicitação da entidade que gere a área de conservação comunitária; f) Acompanhar o desempenho e os resultados da área de conservação comunitária em termos ecológicos e de benefícios comunitários e relatar as respectivas conclusões à Autoridade Provincial que tutela a conservação numa base anual. 2. No caso das áreas de conservação comunitária que se estendem para além da área de um distrito, a responsabilidade prevista neste artigo fica a cargo da autoridade do distrito no qual se encontra a maior parcela da área de conservação comunitária. ARTIGO 32 (Funções da autoridade provincial) Cabe à Autoridade Provincial que tutela a conservação as seguintes funções: a) Assessorar e aconselhar as comunidades locais na criação, modificação e extinção de áreas de conservação comunitária; b) Contribuir para a elaboração do plano de maneio da área de conservação comunitária e a respectiva implementação; c) Assessorar e aconselhar as entidades gestoras das áreas de conservação comunitária na elaboração e acompanhamento de acordos de co-gestão e acordos de concessão para o exercício de actividades económicas; 19

20 d) Avaliar o impacto ecológico de actividades propostas no âmbito dos acordos de co-gestão e dos contratos de concessão para exercício de actividades económicas a serem autorizados; e) Acompanhar o desempenho e os resultados da áreas de conservação comunitária em particular os benefícios comunitários e relatar as respectivas conclusões à Autoridade Nacional que tutela as Áreas de Conservação numa base anual. ARTIGO 33 (Funções da autoridade nacional) Cabe ao órgão implementador da administração das áreas de conservação as seguintes funções: a) Assessorar e aconselhar as comunidades locais na criação, modificação e extinção de uma área de conservação comunitária, quando carecem da aprovação a nível nacional; b) Contribuir para a elaboração do plano de maneio da área de conservação comunitária sob solicitação da Autoridade Provincial que tutela a conservação, sempre que as respectivas dimensões forem superiores a ha; c) Assessorar e aconselhar as entidades gestoras das áreas de conservação comunitárias na elaboração e acompanhamento de acordos de co-gestão sempre que as respectivas dimensões forem superiores a ha; d) Incluir funcionários das áreas de conservação comunitária nos programas nacionais de capacitação; e) Acompanhar o desempenho e os resultados da área de conservação comunitária em termos ecológicos e de benefícios comunitários, de modo a manter os registos e estatísticas nacionais. ARTIGO 34 (Actividades permitidas nas áreas de conservação comunitária) 1. Nas áreas de conservação comunitária são permitidas normas e práticas costumeiras das comunidades locais, nomeadamente a agricultura de conservação, a colecta e/ou a extracção de produtos florestais não-madeireiros, plantas medicinais, a agrosilvicultura, a pesca, a caça miúda de subsistência, criação de animais, entre outros usos, desde que: a) Não afectem adversamente os objectivos de conservação da área; b) Respeitem os regulamentos específicos sobre cada actividade; c) Aconteçam exclusivamente em zonas estabelecidas no plano de maneio onde tais actividades estejam previstas; d) Respeitem os limites estabelecidos pela área de conservação comunitária sobre aspectos como o tipo de actividade, a sua localização, dimensão, quantidades, artes utilizadas, entre outros; e) Sejam praticadas por utilizadores identificados e definidos pelo Plano de Maneio ou por outro instrumento específico a ser elaborado pela entidade que gere a área de conservação comunitária; f) Sejam licenciadas pela entidade gestora da área de conservação comunitária nos termos estabelecidos no respectivo Plano de Maneio ou por outro instrumento específico equivalente. 20

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