Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
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- Amália Fialho
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1 REGULAMENTO DA PAF (Prova de Avaliação Final) Curso de Educação e Formação (CEF) Práticas Administrativas Certificação Escolar e Profissional 9.º Ano Qualificação de Nível 2 Tipo 3
2 I Enquadramento Legal 1. A Prova de Avaliação Final (PAF) tem subjacentes as normas definidas no Despacho Conjunto nº 453/2004 de 27 de Julho dos Ministérios de Educação e da Segurança Social e do Trabalho, nomeadamente o artigo 15 do Capítulo VI. II Natureza e âmbito 1. A Prova de Avaliação Final (PAF) será a última avaliação do percurso formativo e assume o carácter de prova de desempenho profissional. 2. A PAF consiste na realização de uma prova teórico prática/ prática, individual baseada nas actividades do perfil de conhecimentos e competências mais significativo do curso. 3. A PAF realiza se na presença de um júri. III Objectivos 1. A PAF integra se na componente de formação prática em contexto de trabalho que tem como objectivos: a) Permitir ao formando a aplicação dos conhecimentos adquiridos durante a formação escolar; b) Dar oportunidade ao formando de conhecer uma nova organização e a realidade empresarial; c) Proporcionar ao formando o contacto com novas técnicas e tecnologias; d) Desenvolver no formando hábitos de trabalho, espírito empreendedor e sentido de responsabilidade profissional; e) Facultar ao formando vivências inerentes às relações humanas no trabalho. IV CONCEPÇÃO DA PAF 1. A concepção da matriz da PAF e respectiva prova é da responsabilidade dos professores das disciplinas da formação tecnológica, preferencialmente o(s) professore(s) acompanhante(s) de estágio, coadjuvados por docentes da equipa Página 1
3 pedagógica, em articulação com o Director de Curso. 2. A respectiva correcção da prova é da responsabilidade dos professores das disciplinas da formação tecnológica, preferencialmente o(s) professore(s) acompanhante(s) de estágio, que propõem ao júri a avaliação quantitativa. V Estrutura da prova 1. A PAF consiste na realização de uma prova prática ou teórico prática, realizada mediante um enunciado. 2. Será elaborada e afixada, com um mês de antecedência, a matriz da PAF, a qual deve enunciar: a) Tipo de prova b) Duração da prova c) Estrutura da prova d) Distribuição dos pesos percentuais por disciplina, a qual terá em consideração a respectiva carga horária. e) Os objectivos gerais; conteúdos; estrutura; critérios de correcção e cotações por disciplina. 3. A PAF tem a duração de referência equivalente à duração diária do estágio, podendo ser alargada, sempre que a natureza do perfil de competências o justifique, a uma duração não superior a trinta e cinco horas. 4. Para além da realização da prova há lugar à sua defesa oral (máximo 30 minutos). VI Calendarização 1. A prova deve realizar se após a conclusão do estágio, preferencialmente entre15 e 30 de Julho. 2. Deve ser afixada uma pauta na qual se identificam os formandos admitidos à prova, o local de realização, o dia e a hora em que a mesma tem lugar. 3. Os elementos referentes prova devem ser entregues, para a apreciação pelo júri, com pelas 72 horas de antecedência da realização da prova. Página 2
4 VII Local de desenvolvimento 1. A Prova de Avaliação Final será realizada nas instalações da Escola EB 2,3/S de Barroselas. VIII Orientação/acompanhamento 1. A PAF será acompanhada pelo Director de Curso e um Professor da componente de formação tecnológica, preferencialmente o(s) acompanhante(s) de estágio, membro do júri. 2. Na aplicação da prova seguem se os procedimentos formais inerentes à realização de uma prova. IX Constituição do júri 1 O júri da PAF tem natureza tripartida e é composto pelo: a) Director de curso/professor acompanhante de estágio e/ou representante da entidade certificadora, que preside; b) Um professor formador da componente de formação tecnológica. c) Um representante das associações empresariais ou das empresas de sectores afins ao curso que tem de representar as confederações patronais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social; d) Um representante das associações sindicais dos sectores de actividade afins ao curso que tem de representar as confederações sindicais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social. 2 O júri de avaliação, para deliberar, necessita da presença de, pelo menos, três membros estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se referem as alíneas a) e b) e dois dos elementos a que se referem as alíneas c) e d) do número anterior. 3 No caso de empate nas votações o presidente do júri tem voto de qualidade. 4 Nas suas faltas ou impedimentos o presidente do júri é substituído pelo elemento a que se refere a alínea b) do número 1 do presente artigo, ou na impossibilidade deste Página 3
5 por um dos professores formadores do curso. X Competências do júri Constituem competências do júri: 1. Questionar, num período de 10 a 15 minutos, em matérias que permitam evidenciar a cultura técnica e científica do formando, a sua capacidade de análise crítica e qualidades humanas; 2. Tomar conhecimento da avaliação qualitativa expressa nas respectivas grelhas e proceder à aprovação da proposta da avaliação quantitativa apresentada pelo(s) professores correctores. 3. Elaborar da acta de encerramento das provas de avaliação final. 4. Deliberar sobre eventuais reclamações. XI Avaliação 1. A classificação final a atribuir na PAF será expressa na escala de 1 a 5 e terá um peso de 30% na componente de formação prática, sendo os restantes 70% atribuídos ao Estágio. 2.Para conclusão com aproveitamento do curso o aluno/ formando terá que obter na PAF uma classificação igual ou superior a nível O aluno que apesar de ter comparecido à PAF, não tenha sido considerado aprovado pelo júri, poderá realizar nova prova no mesmo ano escolar, em data a definir pelo mesmo, em articulação com o presidente do júri, desde que o solicite ao Conselho Executivo de forma fundamentada. 4. Os recursos à PAF terão de ser apresentados nos dois dias úteis após a fixação dos resultados da prova. 5. A falta de aproveitamento na nova prova determina sempre a impossibilidade de a repetir nesse ano lectivo. 6. A classificação da nova prova de avaliação final não pode ser objecto de reapreciação. Página 4
6 XII - F ALTAS 1 O aluno que por razão justificada, não compareça à PAF, deve apresentar, através do seu encarregado de educação, no prazo de dois dias úteis a contar da data de realização da prova, a respectiva justificação ao Conselho Executivo da escola. 2 As faltas justificadas são as constantes do artigo 18º da Lei nº 30/2002, de 20 de Dezembro. 3 No caso da justificação de falta ser aceite, o aluno poderá realizar nova prova, no mesmo ano escolar, em data a definir pelo órgão executivo da escola, em articulação com o presidente do júri. 4 A não justificação, a injustificação da falta à primeira prova e a não comparência à nova prova, determinam sempre a impossibilidade de realizar a prova de avaliação final nesse ano escolar. XII DISPOSIÇÕES FINAIS Os casos omissos no presente regulamento serão analisados pela Direcção Pedagógica. APROVAÇÃO Este regulamento foi aprovado em Conselho Pedagógico de / /2009. ENTRADA EM VIGOR Este regulamento entra em vigor no dia imediato ao da sua aprovação. Página 5
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