PIRATARIA E PEDRO AUGUSTO P. FRANCISCO
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- Thiago Lameira
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1 PIRATARIA E DIREITOS AUTORAIS NO SÉC. XXI PEDRO AUGUSTO P. FRANCISCO
2 I introdução
3 Stephanie Lenz e seu filho Holden: O Caso LetLs go Crazy
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7 Multa de US$ 150,000.00
8 II a indústria cultural passa por transformações
9 música
10 2000: 94 milhões 2001: 72 milhões 2002: 75 milhões 2003: 56 milhões 2004: 66 milhões Fonte: ABPD 2005: 52,9 milhões 2006: 37,7 milhões 2007: 31,3 milhões 2008: 27,6 milhões 2009: 25,7 milhões
11 imprensa
12 2000: 440, : 399, : 346, : 314, : 307, : 307,000 Fonte: Folha de São Paulo
13 livros
14 1995: 140 million 1997: 120 million 2001: 100 million 2002: 82 million 2003: 78 million Fonte: BNDES
15 cinema
16 Público Source: Filme B/Luis Fernando Schuartz
17 Renda em US$ Source: Filme B/Luis Fernando Schuartz
18 surgimento da cultura colaborativa
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20 web 2.0
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32 Colaboração
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44 III velhas ideias
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57 1 Existe privacidade na internet?
58 2 Somos todos piratas?
59 3 Somos, além disso, ladrões?
60 1 - A QUESTÃO DA PRIVACIDADE: O QUE DIZ A NOSSA CONSTITUIÇÃO FEDERAL?
61 Art. 5º: X São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
62 Art. 5º: XII é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
63 Art. 5º: LVI São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
64 2 O QUE É PIRATARIA?
65 2 O QUE É PIRATARIA? TODO PIRATA É IGUAL?
66 2 O QUE É PIRATARIA? TODO PIRATA É IGUAL?
67 2 O QUE É PIRATARIA? TODO PIRATA É IGUAL? Ou não?
68 2 O QUE É PIRATARIA? TODO PIRATA É IGUAL? Ou não? Por que alguém baixa músicas da internet?
69 compartilhamento de arquivos
70 Outubro 2009
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72 quero:
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74 não quero:
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87 e agora?
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95 Possibilidade de uso lícito Existência de meios menos gravosos Eficácia da medida
96 Eficácia da medida
97 Fundamentos legais: CF: Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissíveis aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar. (Art. 5º, XXVII) CF LEIS Regulamentação das Leis
98 CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5: IX É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
99 CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5: IX É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; XIV É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
100 CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5: IX É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; XIV É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; XXIII A propriedade atenderá sua função social;
101 IV reprodução e distribuição em massa e impacto em vendas
102 evidência empírica conclusiva não existe
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104 Zentner (2003) conclui que o compartilhamento de arquivos tem o potencial de desestabilizar substancialmente o mercado musical, reduzindo em uma média de 30% a possibilidade de um indivíduo comprar as obras que previamente baixou via redes p2p. Com base nesta estimativa, também conclui que em 2002 as vendas da indústria fonográfica teriam sido 7.8% maiores não houvesse compartilhamento de arquivos.
105 Oberholzer-Gee e Strumpf (2004, 2005, 2007) concluem que o impacto do compartilhamento de arquivos musicais nas vendas de discos é praticamente nulo, e que não seria possível a vinculação do compartilhamento à queda no número de vendas verificada pela indústria fonográfica, nos termos por esta anunciados. No máximo, seria possível afirmar que o papel do compartilhamento de arquivos na redução de vendas é extremamente diminuto, e que as vendas encontram-se em declínio por motivos outros.
106 Peitz e Waelbrock (2004) concluem que downloads de música têm causado declínios substanciais nas vendas da indústria, estimando uma redução de 20% no mercado mundial, entre os anos de 1998 e Ressaltam, entretanto, que outros fatores além do compartilhamento de arquivos têm sido responsáveis pela queda no número de vendas
107 Blackburn (2004) critica estudos que não diferenciam entre a popularidade de diferentes artistas, e conclui que o compartilhamento de arquivos afeta negativamente artistas mais populares (25% dos artistas), e positivamente artistas menos populares (75% dos artistas). Isso causaria prejuízos financeiros para as gravadoras que fazem parte da RIAA, e benefícios às independentes. Uma análise global dos dados obtidos por Blackburn, contudo, pode ensejar conclusões semelhantes à do estudo de Oberholzer- Gee e Strumpf
108 Hong (2004), analisando dados da era Napster, conclui que o gasto médio em música de cada residência norte-americana reduziu-se em 2.46 dólares por trimestre após a popularização da Internet e, plausivelmente mas não necessariamente, mediante uso do Napster. Isso representaria um declínio de 33% nas vendas de música em 2000.
109 Rob e Waldfogel (2004), em estudo que se reporta aos hábitos de consumo de uma parcela de estudantes universitários norte-americanos no ano de 2003, concluem que cada download ensejaria uma redução nas vendas de discos referente a 0.1/0.2 unidade.
110 Tanaka (2004), baseado em dados relativos à venda de discos e downloads de música no Japão, conclui que, com base em um estudo preliminar, há muito pouco que evidencie um impacto negativo do compartilhamento de arquivos na venda de CDs.
111 Geist (2005), partindo de informações fornecidas pela Canadian Recording Industry Association (CRIA), constata um exagero nas afirmações da indústria quanto ao impacto do compartilhamento em vendas de discos, e conclui que o sistema canadense de tributação sobre CDs virgens já é suficente para cobrir eventuais perdas.
112 Liebowitz (2006), com base em dados de vendas e compartilhamento de arquivos musicais em mercados isolados, representados por um apanhado de cidades norte-americanas, chega à conclusão de que se pode atribuir ao compartilhamento de arquivos não apenas a total responsabilidade pela queda nos números de vendas de música, mas também um impacto negativo no crescimento da indústria fonográfica
113 Gopal, Bhattacharjee e Sanders (2006), trabalhando a partir de dados obtidos em questionários distribuídos a estudantes universitários e números de venda extraídos do top 200 da revista Billboard, chegam a conclusão semelhante à de Blackburn: o compartilhamento de arquivos tem o poder de afetar negativamente artistas mais populares, e positivamente artistas menos populares
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115 V soluções possíveis
116 Pará tecnobrega
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122 baile funk Rio de Janeiro
123 M.I.A.
124 novos modelos de negócio: a cauda longa
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126 produtos de nicho
127 VI nada é tão novo
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131 A DECISÃO A doutrina não tem lugar no mundo moderno. O ar é uma via pública, como o Congresso declarou. Se não fosse assim, todo vôo transcontinental sujeitaria o operador a infinitos processos por invasão. O bom senso se revolta com a idéia. Reconhecer tais reivindicações privadas do espaço aéreo obstruiria essas vias, interferiria seriamente no seu controle e desenvolvimento para o interesse público e transferiria para a propriedade privada aquilo que só o público tem direito justo.
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152 A Internet viabilizou uma maior produção de contéudo disponível. A missão do Direito é preservar e expandir esse recurso.
153 Pedro Augusto P. Francisco Escola de Direito Fundação Getúlio Vargas - Rio
Carlos Affonso Pereira de Souza. Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas - Rio de Janeiro
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