Aula nº ART. 5 O XII Inviolabilidade do Sigilo de Correspondência

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1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Objetivo Aula: Art. 5 o XII CF/88 - Inviolabilidade do Sigilo de Correspondências Professor: Luis Alberto Monitora: Vanessa Alves Aula nº ART. 5 O XII Inviolabilidade do Sigilo de Correspondência Casa: qualquer compartimento restrito ao público que alguém ocupa para fins de moradia, trabalho ou estudo - STF São invioláveis: As correspondências As comunicações telefônicas Comunicação de dados As comunicações telegráficas XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; Teoria dos limites: os direitos constitucionais não absolutos. Podem ser relativizadas quando envolvem atos ilícitos. Deve ser considerado a razoabilidade. Violação de Correspondência: Pode ser mitigada através de ordem judicial ou por meio do diretor de presidio (Adm. Penitenciária STF-HC ), estado de sitio e defesa (art. 136 par. 1o e art. 139 CF/88). Sempre com proporcionalidade e razoabilidade. Página1 Correspondência: via missiva assíncrona, ou seja, não são sincronizadas. O WhatsApp não é correspondência, já o é correspondência Monitoramento de corporativo de servidor público realizado pela adm. pública é prova licita?

2 Quando o servidor público utiliza corporativo de forma privada, a utilização do monitoramento de para obter prova será ilícita. Informações obtidas por monitoramento de corporativo de servidor público PROVA LÍCITA PROVA ILÍCITA Aspectos não pessoais Aspectos pessoais + (defesa da intimidade e da vida privada Interesse da administração pública + interesse da coletividade Informativo 576 TST, RR 613/ , DJe 10/6/2005). RMS SP, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 15/9/2015, DJe 5/2/2016. DIREITO ADMINISTRATIVO. MONITORAMENTO DE CORPORATIVO DE SERVIDOR PÚBLICO. As informações obtidas por monitoramento de corporativo de servidor público não configuram prova ilícita quando atinentes a aspectos não pessoais e de interesse da Administração Pública e da própria coletividade, sobretudo quando exista, nas disposições normativas acerca do seu uso, expressa menção da sua destinação somente para assuntos e matérias afetas ao serviço, bem como advertência sobre monitoramento e acesso ao conteúdo das comunicações dos usuários para cumprir disposições legais ou instruir procedimento administrativo STF mantém o monopólio dos Correios para correspondências pessoais Com isso cartas pessoais e comerciais, cartões postais, correspondências agrupadas só poderão ser entregues pela empresa pública, por outro lado o plenário entendeu que empresas privadas podem transportar outra coisa diferente das acima referidas Página2 Competência no caso de crimes cometidos contra as agencias dos correios Agência Própria Justiça Federal Agência Franqueada Justiça Estadual Agência comunitária Justiça Federal A proteção conferida aos s deve ser empregada para aplicativos como WhatsApp?

3 Resposta: Não, por não se tratar de correspondência como vimos anteriormente 1 o caso: mensagem no aparelho o suposto autor do crime Resposta: autorização judicial RHC RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/4/2016, DJe 9/5/2016. EXTRAÇÃO SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL DE DADOS E DE CONVERSAS REGISTRADAS NO WHATSAPP. Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante. Realmente, a CF prevê como garantias ao cidadão a inviolabilidade da intimidade, do sigilo de correspondência, dados e comunicações telefônicas (art. 5º, X e XII), salvo ordem judicial. No caso das comunicações telefônicas, a Lei n /1996 regulamentou o tema. Por sua vez, a Lei n /1997, ao dispor sobre a organização dos serviços de telecomunicações, prescreveu: "Art. 3º. O usuário de serviços de telecomunicações tem direito: (...) V - à inviolabilidade e ao segredo de sua comunicação, salvo nas hipóteses e condições constitucional e legalmente previstas." 2o Caso: Perícia no aparelho celular da vítima Resposta: Não há necessidade RHC MT, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, Rel. Acd. Min. Rogerio Schietti Cruz, por maioria, julgado em 19/10/2017, DJe 12/12/2017 Página3 Dados e conversas registradas no whatsapp. Aparelho de propriedade da vítima falecida. Validade da prova. Autorização judicial. Desnecessidade. Constrangimento ilegal. Inexistência. Não há ilegalidade na perícia de aparelho de telefonia celular pela polícia, sem prévia autorização judicial, na hipótese em que seu proprietário a vítima foi morto, tendo o referido telefone sido entregue à autoridade policial por sua esposa.

4 3o Caso: Busca e apreensão determinada por decisão judicial STJ 5 a Turma RHC /SC, Rel. Min. Felix Ficher, julgado em 03/10/2017 Se o telefone foi apreendido em busca e apreensão determinada por decisão judicial, não há óbice para que a autoridade policial acesse o conteúdo armazenados no aparelho, inclusive as conversas do WhatsApp. Para analise e a utilização dos dados armazenados no celular não é necessária nova ordem judicial A ordem de busca e apreensão determinada já é suficiente para permitir o aceso aos dados dos aparelhos celulares apreendidos CESP TRF 5 a REGIAO É considerada prova licita o dialogo obtido pela policia pro meio de extração de mensagens do WhatsApp registradas em telefone celular aprendido na prisão em flagrante, sem a prévia autorização judicial Resposta: Errada CESP AGENTE ADMINISTRATIVO / MTE Um cliente de determinado contador está sendo investigado pela Receita Federal por sonegação de tributos. Em uma operação, realizada no escritório do contador, os fiscais da Receita apreenderam, sem autorização judicial ou do referido profissional liberal, documentos desse cliente que lá estavam guardados, entre eles uma carta aberta com dados de uma conta bancária existente no exterior. Com relação a essa situação hipotética e acerca dos direitos e garantias fundamentais, julgue os itens seguintes. Resposta: Errado Observação: não há crime de violação de correspondência se a correspondência já estiver aberta e o destinatário já tiver lido. A CF/88 destaca que é inviolável a comunicação de dados Situação: em uma comunicação de dados, onde os dados estão no celular, a comunicação ocorre no servidor. A proteção mencionada na constituição se refere a comunicação e não aos dados em si. Página4 Princípio da Exclusividade A inviolabilidade do sigilo de dados (art. 5 o, XII) complementada a previsão ao direito à intimidade e à privada (art. 5 o X) sendo ambas previsões de defesa da privacidade regidas pelo princípio da exclusividade ao indivíduo.

5 Lei /2016 em determinados crimes tanto o MP quanto o Delegado de policia poderão solicitar requisitar mediante autorização judicial que as empresas de telecomunicação permitam a localização da vitima ou do suspeito. Através da comunicação de dados é possível identificar a proximidade do individuo através das torres de celular utilizadas. CPP com redação da Lei /2016 Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados como sinais, informações e outros que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso. 1 o Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência. 2 o Na hipótese de que trata o caput, o sinal: I - Não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que dependerá de autorização judicial, conforme disposto em lei; II - Deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não superior a 30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período; III - para períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresentação de ordem judicial 3 o Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial deverá ser instaurado no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial. 4 o Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitará às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados como sinais, informações e outros que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso, com imediata comunicação ao juiz. Página5

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