A RESPONSABILIDADE DO ESTADO POR VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS: O CASO DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE CURADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A RESPONSABILIDADE DO ESTADO POR VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS: O CASO DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE CURADO"

Transcrição

1 4 A RESPONSABILIDADE DO ESTADO POR VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS: O CASO DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE CURADO Josué Justino do Rio 1 Marina Perini Antunes Ribeiro 2 RESUMO O presente artigo tem por objetivo estudar a responsabilidade do Estado por violação dos direitos humanos, tendo como fundamento as medidas provisórias Penitenciário de Curado, no estado de Pernambuco. Conquanto não haja condenação e nem induzem a prejulgamento, as medidas provisórias determinadas ao Brasil no citado complexo penitenciário. O método adotado será o indutivo, pois se partirá em tema de violação de direitos humanos pelo Estado brasileiro. O referencial está PALAVRAS-CHAVE Complexo Penitenciário de Curado. Responsabilidade do Estado. Violação! " # $ % & ' # ( ) * + # (, - #. # - / 0 & # / # # # # ) # 1 + $ 2 * 3 ) *! 5 # 6 $ % # 7. # 2 * 3 / # 2 * 8 # ) 1182

2 9 INTRODUÇÃO O presente estudo tem por objetivo abordar a responsabilidade do cumprimento de pena privativa de liberdade no sistema penitenciário praticadas por agentes penitenciários e pela omissão do Estado em zelar pela integridade física e psíquica dos indivíduos, ainda que presos. Para tanto, optou-se por realizar parece ainda ocorrer no Complexo Penitenciário de Curado e que resultaram na para evitar danos irreparáveis às pessoas, nos assuntos de que tiver conhecendo. Se porventura se tratar de assuntos que ainda não estiverem sido submetidos ao conhecimento da Corte, poderá por solicitação da Comissão Interamericana de para que sejam outorgadas as medidas provisórias, isto é, extrema gravidade e urgência somadas à necessidade de evitar danos irreparáveis às pessoas. É importante destacar que a Corte Interamericana tem concedido diversa aliás, além do caso objeto de estudo mais adiante, já teve contra si outras medidas provisórias editadas pela Corte. Com efeito, diante da envergadura da proposta, mostrou-se importante contextualizar a responsabilidade internacional do Estado pelo descumprimento de dessa natureza, por isso, procurou-se, num primeiro momento, dimensionar a responsabilidade, sobretudo, num Estado parte da Convenção Americana sobre Em seguida, ater-se-á à análise do caso do Complexo Penitenciário de Curado em especial acerca do cumprimento das medidas provisórias editadas pela : ; < = A B? C D E F? B G D H B I > J B I K > < ; > D A B H B A ; > I L < = ; B = F B K J D A B : ; < = M N O P Q R S T U V W T U Q R X Y U O Z [ U T U \ ] V W ^ 1183

3 o método dedutivo, partindo-se de uma situação particular que poderá ser aplicável a todas as demais hipóteses gerais em que houver violação de direitos humanos por parte do Estado brasileiro. O referencial teórico usado terá como parâmetro DO ESTADO POR VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS A responsabilidade jurídica do Estado no plano internacional decorrente Destarte, toda ação ou omissão por parte do Estado que resulte em contrariedade pouco importando se a conduta está amparada ou não pelo direito interno deste Estado, constitui ato ilícito, logo, passível de responsabilidade no terreno do Direito Público Internacional. Com efeito, a aplicação do princípio da responsabilidade internacional dos direitos humanos deriva do descumprimento de uma obrigação primária pelo Estado pública internacional direcionada à proteção dos direitos individuais. Ademais, erga omnes pode ser traduzida no descumprimento de uma obrigação internacional relacionada a qualquer dos direitos protegidos. Nota-se que o Estado é responsável independentemente da existência de culpa ou dolo por parte de seus agentes, isto é, trata-se do reconhecimento da teoria da responsabilidade objetiva no contexto internacional. Quanto ao alcance da teoria da responsabilidade objetiva ou absoluta do Estado, esta se encontra retratada no voto dissidente proferido por Antônio Augusto caso El Amparo vs. Venezuela. Cançado Trindade sustentou, naquela oportunidade, que o Estado pode ter a sua responsabilidade internacional comprometida pela simples aprovação ou promulgação de uma lei em desconformidade com as 1184

4 da legislação necessária. No sistema interamericano, a jurisprudência da Corte Interamericana La última tentación de Cristo, estabeleceu as diretrizes acerca da responsabilidade internacional do Estado. No Capítulo I, da Convenção Americana, estão enumerados os deveres dos Estados e os direitos a serem tutelados, prescrevendo, no artigo 1.1, a obrigação dos Estados-partes em respeitar os direitos e liberdades e assegurar o seu pleno exercício pelos indivíduos que estejam sob sua jurisdição. Frise-se que a Corte tramitaram pelo Tribunal, interpretando o artigo 1.1 da Convenção Americana, tem 5 _ ` a P b U S Y S T U c P [ U S d R Q S P Z Y c Y T P T R Z e U b Y X P U Q f P b Y g P h R [ [ U h b P O U Q b U U c U c U O U Q b R T U c P T Y c Y i U Q h Y P T U Z Y T P d R [ d P [ b U T U c S U X Y R c U Q c R S T U [ U h j R S j N O P Q R S h R Q S P i [ P T R S ^ k S l S Y U Q T R m U S n S b P c P b U S Y S o N U m P O Y O R T R T U X U [ m O p S h R Q b [ Y Z N q U P U c U O U Q b R S N Z e U b Y X R T U c P f P c b P R h N c d P T U c R S r S b P T R S s P [ b U S m R T U c P R h N [ [ U Q h Y P T U N Q T P t R S N Z S Y i N Y U Q b U u ^ C < = D v? P Z [ Y c T U V w w x ^ y U [ Y U z Q ^ W { m d P [ ^ \ \ ^ T U [ Y X P Q T U o N U c R S T U [ U h j R S j N O P Q R S S R Q P b [ Y Z N b R S Y Q j U [ U Q b U S P c P T Y i Q Y T P T j N O P Q P q m U Q h R Q S U h N U Q h Y P m S N d U [ Y R [ U S T U Z U [ T U c R S r S b P T R S s P [ b U S T U R [ i P Q Y g P [ b R T R U c P d P [ P b R i N Z U [ Q P O U Q b P c q m U Q i U Q U [ P c m b R T P S c P S U S b [ N h b N [ P S P b [ P X n S R Q T R ^ y U Q b U Q h Y P T U \ w T U e N c Y R } T U V w ~ ~ ^ y U [ Y U z Q ^ W ^ 1185

5 6. A Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, considerando o interpretação, determina que um tratado deve ser interpretado de boa-fé segundo o sentido comum atribuível aos termos do tratado em seu contexto e à luz do seu objetivo. Depreende-se, nesta perspectiva, que é defeso ao Estado invocar o seu sobretudo quando se tratar de violação de direitos humanos. indivíduos o pleno exercício dos direitos nela consagrados 7. Segundo Maria Beatriz do Estado que o direito internacional conferiu capacidade processual aos indivíduos para apresentarem denúncias individuais aos órgãos internacionais de proteção dos direitos humanos 8. A responsabilidade objetiva violação a uma obrigação primária, derivada da falta de diligência necessária na proteção dos direitos humanos, surgindo, assim, a obrigação secundária, isto é, a reparação à vítima pelo dano material ou moral ocasionado. Contudo, mesmo para que o Estado seja responsabilizado pela Corte Interamericana ou sofra sanção pública pela Comissão Interamericana exige-se R [ Y i U Q R c P f R [ O P o N U P S N O P m b R T R b [ P b P O Y U Q b R o N U d N U T P S U [ h R Q S Y T U [ P T R T Y S h [ Y O Y Q P b R [ Y R [ U S d U h b R T U c U e U [ h Y h Y R H ; D F B = J < A B z W ƒ ~ W T U c V w T U U Q U [ R T U V w ~ W ^ y U [ Y U k Q ^ W k z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P m P T U O P Y S m Q R h P S R P [ [ Y T R q P Y i R [ [ Y P X S ^ k [ i U Q b Y Q P m P S S U X U [ R N o N U Q R T Y [ U Y b R T P S i U Q b U S m ` N Q P Q R [ O P h R Q S N U b N T Y Q P [ Y P d [ U S h [ Y Z U o N U N Q r S b P T R o N U j P h U c U Z [ P T R N Q h R Q X U Q Y R Y Q b U [ Q P h Y R Q P c m T U Z U Y Q b [ R T N h Y [ C < = D ˆ < ; ; > A D : < > Š D ; ; > < Œ ; Š B I J > I B F < ; < K > D I B = C D = J < y U Q b U Q h Y P T U \ x T U P i R S b R T U V w w ~ ^ y U [ Y U z Q ^ Ž w ^ k a a m P [ Y P U P b [ Y g ^ a m k [ Y U c r ^ Œ K D E > = = D > I J B ; < E B ; > K < I < A B A > ; B > J D = L E < I D = B D = B F < F B? K B I J ; <? I D = > = J B E < > I J B ; < E B ; > K < I D A D = A > ; B > J D = L E < I D Q ^ S Y S b U O P Y Q b U [ P O U [ Y h P Q R T U d [ R b U R T R S T Y [ U Y b R S j N O P Q R S U R T Y [ U Y b R Z [ P S Y c U Y [ R ^ y R s P N c R š r T Y b R [ P U X Y S b P T R S [ Y Z N Q P Y S m \ ] ] ] m d ^ œ x ^ 1186

6 } aplicabilidade, como se notará adiante. 2 O CASO DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE CURADO SOB ÓPTICA DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DO ESTADO Com efeito, far-se-á uma análise sobre a óptica da responsabilidade internacional do Estado a partir da Resolução da Corte Interamericana de Direitos do Brasil no caso do Complexo Penitenciário de Curado, situado no estado de Pernambuco. A Resolução decorreu de audiência realizada na sede da Corte de averiguar se as medidas provisórias que foram editadas na Resolução de 22 de 9 estavam sendo cumpridas 10. De acordo com a Resolução de 22 de a) a Comissão adotou medidas cautelares nesse assunto sobre 55 mortes violentas ocorridas neste centro penitenciário desde os quais teriam resultado em 16 internos feridos. Essa informação foi recebida pela Comissão entre junho e julho de 2011 por parte Carcerária Nacional; k U S R c N R T U \ \ T U O P Y R T U \ ] V W m U T Y b P T P d U c P z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S m T U b U [ O Y Q P Q T R P R r S b P T R Z [ P S Y c U Y [ R o N U P T R b P S S U O U T Y T P S N [ i U Q b U S m b U Q T R U O X Y S b P P S i [ P X U S X Y R c P ž U S T U T Y [ U Y b R S j N O P Q R S m T U h R [ [ U N T U S R c Y h Y b P R f U Y b P d U c P z R O Y S S R Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S T Y P Q b U T U Q R X R S f P b R S X Y R c U Q b R S R h R [ [ Y T R S U S R c N R T U \ \ T U O P Y R T U \ ] V W ^ Ÿ z R Q S b P T P U S R c N R T U ] x T U R N b N Z [ R T U \ ] V œ m R S U i N Y Q b U š ` V ^ k U S R c N R U O Y b Y T P d U c P z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S T R [ P X P Q b U T U Q R O Y Q P T P ` P z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P u m ` P z R [ b U u R N ` R [ Y Z N Q P c u U O \ \ T U O P Y R T U \ ] V W m Q P o N P c m U Q b [ U R N b [ R S m [ U o N U [ U N U d Z c Y h P U T U [ P b Y X P T R [ P S Y c T R [ P X P Q b U T U Q R O Y Q P T R ` [ P S Y c u R N ` R U P Y Q b U i [ Y T P T U d U S S R P c T U b R T P S P S d U S S R P S d [ Y X P T P S T U c Y Z U [ T P T U Q R z R O d c U R T U z N [ P T R m Z U O h R O R T U o N P c o N U [ d U S S R P o N U S U U Q h R Q b [ U Q U S S U U S b P Z U c U h Y O U Q b R m Y Q h c N Y Q T R R S P i U Q b U S d U Q Y b U Q h Y p [ Y R S m f N Q h Y R Q p [ Y R S U X Y S Y b P Q b U S ^ \ ^ S U S h [ Y b R S [ U h U Z Y T R S U Q b [ U Ž T U R N b N Z [ R T U \ ] V W U \ { T U P i R S b R T U \ ] V œ m O U T Y P Q b U R S o N P Y S R r S b P T R P d [ U S U Q b R N T U z N [ P T R m U P z R O Y S S R Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S P d [ U S U Q b R N S N P S R Z S U [ X P ž U S P R P Q b U [ Y R [ u ^ 1187

7 b) as medidas cautelares foram ampliadas em 8 de centro penitenciário e seus visitantes, em virtude de informação teriam resultado em um falecido e dois feridos, inclusive durante o horário de visitas;[...] 11 A Comissão Interamericana ainda trouxe como argumentos para de tortura, tratamentos cruéis, desumanos e degradantes; ii) o alegado uso indiscriminado da força e armas de fogo por parte dos agentes que exercem medidas disciplinares e atos de violência em detrimento de outros privados de liberdade; iv) a alegada falta de controle efetivo entre os internos; vi) a alegada falta de atendimento médico em casos urgentes e a transmissão de doenças contagiosas; vii) o agravamento da violência decorrente do alto índice de superlotação muito e da alegada falta de resposta judicial efetiva a esses fatos ; constituem a população privada de liberdade do centro penitenciário Professor Aníbal Bruno. Em conformidade com a última se encontrem nesse recinto; c) no contexto das medidas cautelares do presente assunto, a Comissão considerou que a situação de extrema violência no interior do centro penitenciário Professor Aníbal Bruno, alcançou um nível crítico que custou a vida e afetou a integridade de um alarmante número de pessoas, e que se manifesta em múltiplas formas de violência que ocorrem de maneira simultânea. Ou seja, como consequência da ação de agentes estatais e da ausência de medidas efetivas de controle da violência entre as próprias pessoas privadas de liberdade. A isso se Ÿ Ÿ z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S m U S R c N R T U \ \ T U O P Y R T U \ ] V W ^ 1188

8 que constituem um fator que exacerba a violência no centro. Desse de extrema gravidade, urgência e risco de um dano irreparável que medidas cautelares expedidas pela Comissão; d) apesar da adoção de medidas cautelares, o Estado não adotou as medidas necessárias para proteger a vida e a integridade pessoal das pessoas privadas de liberdade desse recinto. A resposta extremas de violência como as registradas exigem. Pelo contrário, conforme se salientou, a Comissão recebeu informação consistente em relação a centenas de mortes e atos de tortura e tratamentos cruéis, desumanos e degradantes no centro penitenciário Professor Aníbal Bruno, não somente por agentes penitenciários, mas também por outros internos. A Comissão destacou que o último homicídio registrado de um interno nesse recinto ocorreu há poucas semanas e foi supostamente cometido por outro interno. Os fatos mais recentes informados pelos solicitantes não constituem fatos isolados. O acompanhamento das medidas cautelares da Comissão permite contínua e crescente situação de violência. Desse modo, a manutenção dos fatores de risco já descritos pela Comissão permite inferir o risco iminente de mortes e danos adicionais à vida e à integridade pessoal; e) para a Comissão, a grande maioria das pessoas mortas e feridas decorreram do uso de armas brancas e armas de fogo, o detenção por parte das pessoas privadas de liberdade, o aval estatal à prática dos chaveiros, assim como supostos exemplos do uso indiscriminado da força por parte das autoridades penitenciárias. Desta forma, a Comissão mostra a ausência de controle efetivo do centro penitenciário Professor Aníbal Bruno por parte das autoridades de custódia, o que permite constatar a existência da situação de extrema gravidade, urgência e risco de dano irreparável, e f) a informação prestada também coloca em uma situação de risco os próprios agentes penitenciários deste centro bem como os visitantes representantes em relação a atos de violência contra funcionários, e nudez forçada em detrimento dos visitantes e outras supostas formas de violência sexual. 12 Ÿ z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S m U S R c N R T U \ \ T U O P Y R T U \ ] V W ^ 1189

9 } Destarte, tendo em vista a gravidade da situação, a Corte Interamericana imprescindível que o Brasil adotasse algumas das medidas em curto prazo, tais médica, sobretudo aos reclusos portadores de doenças contagiosas e de tomar providências para evitar a sua propagação. Insta ressaltar que as medidas provisórias determinadas pela Corte Interamericana são monitoradas pelo Fórum Permanente de acompanhamento das medidas provisórias, que adotou um Plano de Trabalho de Cumprimento das Medidas Provisórias, e pela Procuradoria da Dessa sorte, no que se refere ao plano de emergência médica aos reclusos portadores de doenças contagiosas, o Brasil informou que havia tomado providências nesse sentido - 15, no entanto, a Comissão Interamericana de Direitos, Ÿ 9 y U i N U O P S O U T Y T P S š ` P U c P Z R [ P [ U Y O d c U O U Q b P [ N O d c P Q R T U U O U [ i Q h Y P U O [ U c P R P b U Q R O n T Y h P m U O d P [ b Y h N c P [ m P R S [ U h c N S R S d R [ b P T R [ U S T U T R U Q P S h R Q b P i Y R S P S m U b R O P [ O U T Y T P S d P [ P U X Y b P [ P d [ R d P i P R T U S b P S T R U Q P S Z U c P Z R [ P [ U Y O d c U O U Q b P [ N O d c P Q R T U N [ i Q h Y P d P [ P [ U T N g Y [ P S Y b N P R T U S N d U [ c R b P R U S N d U [ d R d N c P R Q R z R O d c U R T U z N [ P T R h U c Y O Y Q P [ P d [ U S U Q P T U P [ O P S T U o N P c o N U [ b Y d R T U Q b [ R T R [ U f U [ Y T R z R O d c U R T P S S U i N [ P [ P S h R Q T Y ž U S T U S U i N [ P Q P U T U [ U S d U Y b R X Y T P U Y Q b U i [ Y T P T U d U S S R P c T U b R T R S R S Y Q b U [ Q R S m f N Q h Y R Q p [ Y R S U X Y S Y b P Q b U S T R z R O d c U R T U z N [ P T R m U U U c Y O Y Q P [ P d [ p b Y h P T U [ U X Y S b P S j N O Y c j P Q b U S o N U P f U b U O P Y Q b Y O Y T P T U U P T Y i Q Y T P T U T R S X Y S Y b P Q b U S ^ k c n O U S b P T U h Y S R u ^ ^ U S R c N R T P z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S m T U ] x T U R N b N Z [ R T U \ ] V œ ^ Ÿ _ ` r O \ W T U P Z [ Y c T U \ ] V W f R Y h [ Y P T R Q R r S b P T R T U s U [ Q P O Z N h R R z R O Y b U S b R [ T P s R c l b Y h P P h Y R Q P c T U k b U Q R Q b U i [ P c y P T U T P S s U S S R P S s [ Y X P T P S T U a Y Z U [ T P T U m R o N P c U S b p h R O d R S b R d R [ R [ i P Q Y S O R S U S b P b P Y S U f U T U [ P Y S r O \ w T U P i R S b R T U \ ] V W m R r S b P T R T U s U [ Q P O Z N h R P T U [ Y N s R c l b Y h P P h Y R Q P c T U k b U Q R Q b U i [ P c y P T U T P S s U S S R P S T U S S U d [ R h U S S R f R Y Y O d c U O U Q b P T R R y Y S b U O P T U Q f R [ O P R T U P Q R S y P T U m U O h R c P Z R [ P R h R O P s [ U f U Y b N [ P T P z Y T P T U T U U h Y f U z P T P N Q Y T P T U h P [ h U [ p [ Y P T R z R O d c U R T U z N [ P T R b U O N O P U o N Y d U O N c b Y T Y S h Y d c Y Q P [ T U P b U Q R P d [ R d P i P R T U T R U Q P S h R Q b P i Y R S P S ^ k c n O T Y S S R m f R [ P O h [ Y P T P S T N P S Q R X P S S P c P S T U R Z S U [ X P R R S O U S U S T U e P Q U Y [ R m f U X U [ U Y [ R U O P [ R T U \ ] V œ m f R [ P O [ U P c Y g P T R S V ^ V \ Ž U P O U S d P [ P P T U b U h R T U b N Z U [ h N c R S U ^ R O S T U P Z [ Y c b N Z U [ h N c R S U U Q b [ U e P Q U Y [ R U O P [ R T U \ ] V œ U R N b [ R S œ ~ Q R X R S h P S R S Q R S O U S U S T U P Z [ Y c P e N Q j R T U \ ] V œ ^ ª T P T P P b U Q R T U M «U j U d P b Y b U ^ r O P i R S b R T U \ ] V œ m V W Ž Y Q b U [ Q R S U S b P X P O S N Z O U b Y T R S P b [ P b P O U Q b R h R Q b [ P P b N Z U [ h N c R S U U S U b U O P Y R U e N Q j R T U \ ] V œ f R [ P O [ U P c Y g P T P S \ w h Y [ N [ i Y P S U O Y Q b U [ Q R S Q R z R O d c U R T U z N [ P T R U Q S P c O U Q b U m h P T P [ U h c N S R n [ U h U Z Y T R U O h R Q S N c b P Y Q T Y X Y T N P c m o N P Q T R S R R [ Y U Q b P T R S U P X P c Y P T R S d U c P U o N Y d U T U S P T U m b P O Z n O S R [ U P c Y g P T R S h R Q b [ P b P T R S V ~ O n T Y h R S m T R Y S b n h Q Y h R S m T R Y S h R R [ T U Q P T R [ U S T U S P T U U N O P U Q f U [ O U Y [ P d P [ P b [ P Z P c j P [ Q R z R O d c U R T U z N [ P T R R [ P O U S b P Z U c U h Y T R S h R Q X Q Y R S d P [ P P O U c j R [ Y P Q P P c Y O U Q b P R ^ U S R c N R T P z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S m T U ] x T U R N b N Z [ R T U \ ] V œ ^ Ÿ [ U P c Y g P T P U O \ ~ T U P i R S b R T U \ ] V W m R U [ U Q b U T U y P T U T P y U h [ U b P [ Y P T U U S S R h Y P c Y g P R Y Q f R [ O R N o N U R b [ P b P O U Q b R 1190

10 possível plano de atendimento aos reclusos portadores de doenças contagiosas. tratamento médico a ser dispensado aos reclusos nos centros de saúde públicos, quando necessários 16. Não obstante, [...] a Corte recebeu informação detalhada sobre graves falhas no atendimento de saúde dos internos de Curado, as quais continuam colocando em risco a vida e a integridade destas pessoas. É preocupante para a Corte Interamericana o aumento no número de pessoas infectadas com tuberculose no Complexo de Curado, desde além da falta de dados precisos por parte do Estado sobre atenção médica, a informação apresentada pelos representantes demonstra tanto com relação aos problemas ordinários de saúde, como a respeito das doenças contagiosas antes referidas. A Corte recorda que de todas as pessoas submetidas a qualquer forma de detenção ou prisão, o qual determina que [e]xame médico apropriado deve ser oferecido ao indivíduo detido ou preso, o quanto antes possível, após sua admissão no local de detenção ou encarceramento. Sempre que necessário, futuros cuidados e tratamentos médicos serão T U T R U Q P S Y Q f U h h Y R S P S Q R j P X Y P S Y T R Y Q Y h Y P T R Q R z R O d c U R r O \ Ž T U S U b U O Z [ R T U \ ] V W m P y U h [ U b P [ Y P T U U S S R h Y P c Y g P R [ U i Y S b [ R N o N U P S U o N Y d U S T U S P T U P d U Q P S b Y Q j P O h R Z U [ b N [ P d P [ h Y P c Q R z R O d c U R T U z N [ P T R m d R Y S Q R R S [ U d [ U S U Q b P Q b U S R Z S U [ X P [ P O o N U P U S h P S S U g T U O U T Y h P O U Q b R S Q R z R O d c U R d U [ S Y S b Y P m f P c b P Q T R Y Q h c N S Y X U P [ b Y i R S P b U Q R O n T Y h P Q R z R O d c U R T U z N [ P T R U O [ U c P R P T U g U Q P S T U d [ U S R S r O V ~ T U e N Q j R T U \ ] V œ f R [ P O T U b U h b P T P S R Z S U [ X P [ P O o N U P S U Q f U [ O P [ Y P S Q R b Y Q j P O O U T Y h P O U Q b R S Z p S Y h R S S R [ R U P Q P c i n S Y h R U P f P c b P T U c N X P S r O h P S R S T U z N [ P T R Q R h R Q b P h R O P S f U [ [ P O U Q b P S U U S b [ N b N [ P d P [ P R f U [ U h U [ P S S Y S b Q h Y P O n T Y h P P T U o N P T P u ^ ^ U S R c N R T P z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S m T U ] x T U R N b N Z [ R T U \ ] V œ ^ Ÿ k z R [ b U T U S b P h R N o N U š ` ^ ^ ^ P Y Q f R [ O P R P d [ U S U Q b P T P z R [ b U S R Z [ U P P b U Q R Y O U T Y P b P T U S P T U Q R z R O d c U R T U y P T U y y U O z N [ P T R P b [ P X n S T R s c P Q R P h Y R Q P c T U k b U Q R Q b U i [ P c y P T U T P S s U S S R P S s [ Y X P T P S T U a Y Z U [ T P T U ^ r O [ U c P R S O U T Y T P S h R Q h [ U b P S U Y O U T Y P b P S T U P b U Q R T U S P T U m P z R [ b U X P c R [ Y g P P h R Q b [ P b P R T U d U S S R P c O n T Y h R U P T Y S d R Q Y Z Y c Y T P T U T U U P O U S T U T R U Q P S h R Q b P i Y R S P S U P Y O d c U O U Q b P R T U h P O d P Q j P S T U X P h Y Q P R U P b U Q R d [ U X U Q b Y X P u ^ ^ U S R c N R T P z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S m T U ] x T U R N b N Z [ R T U \ ] V œ ^ 1191

11 proporcionados de forma gratuita. 17 Por isso, esta Corte estabeleceu que os Estados tê[m] o dever de proporcionar aos detentos revisão médica regular e atenção e tratamento adequados quando assim seja requerido 18. Particularmente em relação aos casos de doenças contagiosas, a Corte ressalta que [a] coinfecção [de tuberculose e problema de saúde pela alta transmissão de ambas as doenças. A progressiva deterioração da imunidade nos indivíduos infectados oportunistas, entre elas a [tuberculose]. É em razão disso que o controle da [tuberculose] nestes locais não pode ser abordado sem o Estado deve tomar medidas urgentes para garantir a atenção médica adequada às pessoas doentes e também garantir que os demais internos e pessoas presentes nesse centro penitenciário não sejam contagiados. Em concreto, o Estado deve adotar um enfoque preventivo, de acordo com as necessidades particulares de saúde das pessoas privadas de liberdade e de grupos de alto risco ou 19. No que diz respeito ao plano de urgência para reduzir tanto a superlotação quanto a superpopulação carcerária no Complexo Penitenciário de Curado, a Corte já havia solicitado a elaboração e implantação de um plano de urgência, sendo que Ÿ ^ U S R c N R T P z R [ b U Q b U [ P O U [ Y h P Q P T U Y [ U Y b R S M N O P Q R S m T U ] x T U R N b N Z [ R T U \ ] V œ m U ^ y U Q b U Q P T U V W T U O P Y R T U \ ] V Ž m d P [ ^ V ~ w ^ z R Q e N Q b R T U s [ Y Q h l d Y R S d P [ P P d [ R b U R T U b R T P S P S d U S S R P S S N e U Y b P S P o N P c o N U [ f R [ O P T U T U b U Q R R N d [ Y S R ^ k T R b P T R d U c P k S S U O Z c U Y P U [ P c U O S N P [ U S R c N R W Ž ƒ V x Ž m T U ] w T U T U g U O Z [ R T U V w ~ ~ m s [ Y Q h l d Y R \ W ^ «U [ m b P O Z n O m P [ U i [ P \ W T P S U i [ P S O l Q Y O P S d P [ P R b [ P b P O U Q b R T U [ U h c N S R S ^ k T R b P T P S d U c R s [ Y O U Y [ R z R Q i [ U S S R T P S P ž U S Q Y T P S S R Z [ U s [ U X U Q R T R z [ Y O U U [ P b P O U Q b R T R S U c Y Q o N U Q b U S m [ U P c Y g P T R U O U Q U Z [ P U O V w w œ m U P d [ R X P T P S d U c R z R Q S U c j R Ÿ ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ã Ê ½» ½ µ Å ±» ¾ Æ º ² Ç Ä Ä Ë Ã Ì º È É Í Ã ¹ ± ² Á ³ ¹ º Î ³ ² º ± Ð ± Ñ º Ò Ó º» ² Ã Ì º µ Ô ± ¹ ±» ± Ê ½» ½ µ È Õ ½ ² Ö ¾ Æ º ² Ç Ä Ä Ë Ã Ì º È Ç Ø Ù 1192

12 a dignidade das pessoas em cumprimento de pena 20. A Comissão Interamericana, contudo, frisou que, atualmente, existe cerca de reclusos no Complexo de Curado, mesmo contando com a capacidade para vagas, razão pela qual a enfatizou a necessidade de elaboração e implementação de um plano de urgência visando à redução da superlotação, conforme, aliás, restou consignado na Resolução entrada de novos reclusos no Complexo de Curado face à superlotação 21. A Corte Interamericana sublinhou que, conquanto o Brasil tenha implementado o Programa de Audiências de Custódia (garantindo ao preso em preso ou adotar medida alternativa), a questão da superlotação e superpopulação de excessiva superpopulação e superlotação persiste e não foi enfrentado de maneira 22. A esse respeito, a Corte recorda que, em relação às com falta de ventilação e luz natural, sem leito para o repouso ou Ú Û Ê Ü ½ ² ² Ý º ± ³ à ½» º ± ¾ ± à ±» ² ± ± Ü ½» ± Þ ß ² º ¾ À º ± ¾» ²» ³ Í Å Í Ö Ü ± ½ ² à ±» ² Ñ º ½ ¾ Æ À ² ½ ² ½ ² Ç Ä È É á ¾ ½ ² Ö ¾ Æ º ² ² À ½» º ² Ì ½» ½ À â º ² ã Æ º ä ¾ À º º â Í Ö Ü ± ¾ ½ ² Ö ² À ² ¾ Ì ³ å ² Ì ½» ½ À â º ² À ² ¾ À Ì À Ì º Ç Å É Ä ½» º ½ ² ± ± º â À ² ½ ±» º æ ² ¾ Ñ º ½ ¾ Æ À ² à ± ± Ó ¾» ¾ Ì º ² º» â º ² Ì º ² à ±» ² á à ±» â ± ½ ² ¾ Ì ³ ¾ ½» ² ² Ê ±» ¾ ¼ ½» Ü º ² ã ¾ ½ ±» º µ ² Ñ ½» ½ À â º à ² ç ³ À ² ½ ± ±» ½ ² ¾ ² ½» ² º ¾ ½» ² Æ ² ¾ Ó» º À ² ± Ì ± ± ² ± ç ½» º ¾ ² ± ¾ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² á ²  ¾ ½ ² ± à ¾ ¹ ² ¾ ± ± ² ¼ ½» è À µ ² é ² ¾ ½ ³ Ã Ì º» º ¾ ½ º ² ½ ê ¾ º ² Ì º ± ² ± á ² À º ² ² Ñ º ² Ü º ¾ ß Á è ½ ± ² º Ê ¾ º ² ½» º ± ë û º Ö Ó ± ² ç ³ Ë Õ è ½ ± ² º ± Ì ê Æ ³ À ² ±» ¾ ½ ² ±» º ì ± À ½» º ² ±» ½ µ ² ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² à ¾ ¾ º µ ² Ç Ä È É è ² º ¾ º ³ Î ² ± ¾» ²» ³ Ç Í Ä Ä» ½ ¾ ½» ² ± Ü ±» Ô ± Ì º Ì º Ö ² ± ³ Æ º ¹ º ² á à ±» â ¾ Ì º ² À ± ± ² ³ À» µ ² ² Ì º ² í» ² Ì º ¾ ½» º ² ½ ê ¾ º ²» ² º ½ ² Î ³ º ± ³» º î ½ À ± Ç Ä Ä Ä Ë Ä Ä Ä Ã À ² ¾ ² ² Æ í» Ö ² ¾ ½» º ± ¾ ± À» ³ º ± À ² ¾ ² ³» º ½» Ö ± ±» ½» ± ï Ì º ± ² á ² ¾ Ì ³ ±» º» º Ì º º À Æ º ± è ¾ æ ³ ± ² ±» ½» ² ± ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² á ² À º ² ¾ ± Ì µ ² Ì º» ½ µ ² í À ³ À ² ¾ À Ì À» Ó ç» º ² º À ³ ± ² ± ± ¾ ³» ½ ¾ ½» á à ¾ ð Æ º ³ Ç Ä È É è ² º ¾ ± ± ½ ² ± Ì ³ ² Ò ½ ±» º ² ñ ±» µ Ì ³ ² ¹ ² ½ ± ³ ò ² é À ² ½ ³ ñ ±» µ à À ² º ² ± ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ú Ø Ú Ú 1193

13 à integridade pessoal. Portanto, é imprescindível que o Estado tome medidas concretas e com a máxima prioridade para reduzir Complexo Penitenciário de Curado. A Corte Interamericana, além de pontuar acerca da responsabilidade do Estado para solucionar os problemas relacionados à superlotação nos presídios brasileiros, em especial no Complexo de Curado, descreve quais requisitos devem estar presentes nas medidas a serem implantadas pelo Brasil no caso em estudo e A capacidade de alojamento dos centros de privação de liberdade deverá ser formulada tendo em consideração critérios o acesso aos serviços sanitários; o número de horas que os internos passam encerrados em suas celas ou dormitórios; o número de horas que estes passam ao ar livre; e as possibilidades que tenham de fazer exercício físico, trabalhar, entre outras atividades. Entretanto, a capacidade real de alojamento é a quantidade de espaço com que conta cada interno na cela na que é mantido encerrado. A medida deste espaço resulta da divisão da área total do dormitório ou cela entre o número de seus ocupantes. Neste sentido, como mínimo, para caminhar livremente dentro da cela ou dormitório, e para acomodar seus objetos pessoais 25. Acerca das armas e objetos proibidos portados pelos reclusos, embora o Brasil tenha informado que tomou diversas providências, dentre elas a realização de Ú ó ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ã ¹ ± ² º ¾ æ ½ ¾ æ º Î Ð ± ô» ¾ ³ Ò Ó º» ² Ã Ì º µ Ô ± ¹ ±» ± Ê ½» ½ µ Ç Ä í ½ ò ² Ç Ä Ä É Ã Ì º È È Õ á Ê ½» ½ µ È É ±» ¾ Æ º ² Ç Ä Ä É Ã Ì º ð É á Ê ½» ½ µ Ç É ½ ² Ö ¾ Æ º ² Ç Ä Ä Í Ã Ì º È É Ê ½» ½ µ Å ±» ¾ Æ º ² Ç Ä Ä Ë Ã Ì º È É Ä Ú õ ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ú ö ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ã ¹ ² ¾ ± ± ² ¼ ½» º ¾ º À ½ Ì º Ë Í É Ã À» ½ ² ² ¹ ² ¾» ì ¼ ½» º ½ À ² ½ ³ ¹ º Î Ð º ¾ ³ ò ¹ ¼ ¹ Ð ø Ã Ç Ä Ä É ø Ã Ì â Ü ± È ð Ç Ä 1194

14 26, a Comissão Interamericana indicou a necessidade de um controle mais efetivo tanto da entrada quanto do comércio autoridades estatais independentes, em particular sobre a cumplicidade de agentes penitenciários Brasil devia assegurar que as revistas fossem realizadas correta e periodicamente, destinadas à prevenção da violência e à eliminação do risco, em função de um penitenciária 29, bem como que o resultado de tais revistas fosse comunicadas às autoridades competentes. Nota-se, porém, que o Brasil A esse respeito, o Estado informou sobre os resultados das revistas realizadas e sobre algumas medidas tomadas para evitar a entrada de armas, outros objetos ilegais e drogas no Complexo Penitenciário de Curado. Porém, a própria informação apresentada Ú ù Ê Ü ¾ ± ¾ ± ç ² Ý º ± ³ ½ è ² º ¾ ² ï ¹ ² º»» º» ² ¾ ² Þ ß é ² ½ ² Ç Ä È Ë è ² º ¾ º ³ Î ± È É ² Ì º µ Ô ± º Ö ±» ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² à ± ç ± À ² ½ ± ±» º ¾ ¾ Ö º º º ± ½ ² ± Ì Ö ³ ò Ô ± ½ ± À ³ ± ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¾ Æ ± À º ¾ ± à º ² Ü ± à ½» º ²» º ² ± á à ¾ í ½ º ² Ç Ä È É è ² ½ ±» ³ ² ² ± º Ö µ ² Ö æ ² ¾ ² ½» ² º ¾ ½» ² Ç Í ð À º º Ü ² º ± À ³ ³ º ± á Á ¾ ² í ½ ò ² Ç Ä È É è ² º ¾ Ì º ½ ² ± ¾ ¹ º ² à ½» º ²» º ² ± Å Í ½ ±» º ³ Î ² ± á È Í è À ± ½ ±» º ³ Î ± á È ð è À Ô ± º» ± ½ ± á È Ä è À ± º» ± ½ ± á Ç Ë è ² À ± º» ± ½ ± á È É Ä À ³ ³ º ± á È É Å À º º Ü ² º ± À ³ ³ º á Í È Ë ³» º ² ± À À ò µ º» ± ½ ³ á Ë È ³» º ² ± À ² ³ ± Ì» º ² á Í Æ ³ ½ µ ± Ì ½ ò ± á ² ½ ±» ³ ² ¾ ³ ¾ Æ º ² ¾ ± ³» ² ¾ ³ ò ± Ì º ²» µ ² Ì º Ö» º ² ± º º ¾ ± ± ² ± ² Æ í» ² ± ½» º ² ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ã ¾ ± à ² à ±» ² ¾ ½» ² º Ü ³ º ± º Ö ±» ± À ³ ±» ² ± ë ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ú ú ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ú û ã ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ã ½ ±» À ç Þ ß ü ± º Ì º ± ½» ½» ± å Ì º ± ± º ¾ ± Ì º ² À Ì µ ² Ì ³ ± ¾ ± È Ä Ä Ä º ¾ ± Ì º ½ ± ½» º ² ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² ½ ² ½ ² Ç Ä È É Ã ½ À ³ ½ ² è À Ô ± à è À ± ¾ À ò ² ± Á À ² º ² À ² ¾ ² ± º Ì º ± ½» ½» ± û Ó ² ± ý À ò Ö º ² ± þ ± ¾ è À Ô ± ½ À ½» º º ½» ± ± º ² ½ ± Â Ö º ¾ À ² ¾ Ó º À ² ±» Æ ³ À ² º ¾ ± ½» º ² ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² à ² ½ ± Ö ½ º ¾ è À Ì ² º ÿ Ä Ä Ã Ä Ä» º Î ½» ² ± º ± ø ½ Ì ±» ² ³ Ì ² º ÿ È Ä Ä Ä Ä Ã Ä Ä Î ¾ ³ º ± ø Ê ² ³ À» º ¾ ç ² à ±» ² ½ Ö ±» Ü ² À ² ¾ Ó º À ² º ¾ ± ½» º ² ¹ º ² À ¾ Ì ³ À è ½ À ² ½ â º ² ± ë ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ú Ù ó Û 1195

15 adotadas até o momento, pois mais de 16 meses depois da adoção das medidas provisórias no presente assunto, continuam sendo apreendidos centenas de armas, drogas de vários tipos, centenas de litros bebida alcoólica, centenas de celulares, entre outros. A Corte expressa sua grande preocupação com a continuação da presença de armas e o risco gerado por essa situação à integridade pessoal e à vida das pessoas presentes no Complexo de Curado, tanto internos como funcionários, agentes de segurança e visitantes. Ademais, a Corte considera imperativo que o Estado investigue de maneira diligente as denúncias de corrupção e comércio de armas por parte de funcionários e internos e que informe o Tribunal a esse respeito. à vida e à integridade pessoal dos reclusos, a Comissão expressou preocupação face aos homicídios e dezenas de atos de violência ocorridos neste ano, sublinhando a ocorrência de brigas com uso de facas envolvendo os reclusos, bem como o uso indiscriminado de cães e balas de borracha pelos agentes penitenciários contra os reclusos. ó Ø ó Ú ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Þ ß à ¾ í ½ ò ² Ç Ä È Ë è ² º ³ Î ¾ ¾ Ì ³ µ ² ² ¹ ½» º ² ¼ ½» ³ Ü ì ½ À ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² á ã Ì º» º Æ º ³ Ç Ä È Ë Ã Ê Ì º ½» ½ ì ½ À Ê Ü º ½ µ Ñ ½» ½ À â º À ² ¾ µ ² ¾ ² ½» ² º º ± ¾ ½ ³ ¾ ½» ² ± À º ¾ ± À ² ¾» ² ± ½» º ² ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² à ± ± ¾ À ² ¾ ² è Ü ± û ² ± Ö ² ³ ½» ² ± à º Ö ±» ± À ³ ± ²» º ² ± ½ À ² º ± á Á Î ¾ Æ º ² Ç Ä È Ë ¾ º µ ² Ç Ä È É è ² º ¾ º Ü ±» º ² ± Ë È Ö ½» ² ± Ì ² º Ì º» ² ¹ ½» º ² ¼ ½» ³ Ü ì ½ À à ½ À ³ ½ ² ³ ½ µ ¾ ½» ² ± Ì À ²» ± Ì º Ì º ± ² à º À Ì» º» ² ± à º Ö ±» ± ½ ± À ³ ± à ¾ ²» ½ ± Ã Ì ³ ½ ² ± è Ü Ì º ½ ± ² º ² Ü ± º ¾ ± Ö ±» ½» ± á à ¾ Ç ð í ½ º ² Ç Ä È É Ã ² Ü ² Ö º ½ ² Ñ º ½ ¾ Æ À ² À ³ º ² ±» µ ² ¾ º Ü ì ½ À ½ ² Ê ±» ¾ Ë Ä ²» º ² ± Ü ½» ± ² ç º ² Ì º ¾ ½ ½» Ê À º» º ± ± ² À ³ Î µ ² ¾ ² ± ² Æ í» Ö ² ± ± ± ¾ Ó è º º» º Æ µ ² ² ± ½» º ½ ² ± è ½ µ Ô ± ç À ² º º ± Ì ² ½ ¾ ² à ±» ² á ü Ñ Ö ³ ò ² Á ± À Ì ³ ½ è ² º Æ ³» ² À ² ¾ Ì Ö ³ ò ² þ ý À ò Ö º ² ± þ ø ý ¾ è ½ µ ² þ á à ¾ Ç È í ³ ò ² Ç Ä È É ² À ² º º ¾ ½ À ì ½ ² ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² ã ³ Ü ½ ± ± ½» ± à ² ¹ ² º Ì ² Ý ² ¾ Æ º ² ± Ñ º ½ ¾ Æ À ² ò Ö º ³ Î ² ¾ Ö ±»» Ó À ½ À ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² á à ¾ Å Ü ² ±» ² Ç Ä È É Ã Ê À º» º ± ± ² À ³ Î µ ² Ì Æ ³ À ² ¾ Ñ ² º» º ç ±» Æ ³ À ± º Ü º ± À ² ¾ ½ À µ ² Ö ½» ² ± ¾ ½ ± Ì º ± ² ½ ± À ± Ì ê Æ ³ À ± á ü ± Ü ½» ± Ì ½» ½ À â º ² ± ² ô º Ì ² ü Ì º µ ² Ê Ü º ½ µ º ³ Î º ¾ ¾ À º ± ² À Ì À» µ ² ¼ ½» º Ö ½ µ ² â Ì ¾ À ½» ² ± ¹ º À º â º ² ± ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² Ñ ½» ½ À â º ² Ñ Ì Ã ½ ² Á ±» º» ² º ³ á à ½» º ¾ ² Ç Ä È Ë ±» ¾ Æ º ² Ç Ä È É ² À ² º º º ¾ È Í ý À º ¾ ± Ö ² ³ ½» ² ± ³» ± ½» ½ À ² ½ ± þ ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² ² ² ± ± ± ± ½ À ½» ± ±» ² ¾» Ì ½ ç Ó º» ² Ì ² ³ À ³ ² À ² ½» ¾ À ² ¾ ¾ µ ² Ì ½ ³ ½ ² È ð í ½ º ² Ç Ä È É Ã ¾ ± º Ü ½» ² Ñ ² ³ À Ò ³» º ² ±» ½» ² ± ¾ ² º º º ¾ º ½» ¾ À ² ½ è º ² ½» ² ½» º Ì ² ³ æ À ¾ ³» º Ñ Ò ø Ã Ü ½» ± Ì ½» ½ À â º ² ±» ½» ² ± á é ² Ç Ä í ½ º ² Ç Ä È É ò ² Ö ¾» ½»» Ö º Æ ³ ² á é ² È í ½ º ² Ç Ä È É è ³ À ¾» ½» ² à º ½» ¾ ¾ ²» ¾ Ã ç» ¾ Æ Ó ¾ å ² è º ² ± ²» º ² ± ç» º ² á à ¾ È è Ö º º ² Ç Ä È É Ã ½ ² Ö» ½» ² ± º ± ³» º ¾ è º ² ± Ì ² º ¾ ¾ ²» ¾ ½» º ² ± Ì Ö ³ ò Ô ± ý È þ ß Ñ ë á ² À º ² ² ¾ À ½ ± ¾ ² ±» ³ À ² ¾ Æ» ï» ² º» º á ü ± Ö ½» ² ± ² À ² º º ² ± ¾ Ç Å ±» ¾ Æ º ² ó ó 1196

16 tortura ocorridos neste estabelecimento -. vida e à integridade dos reclusos deve assumir em sua posição de garante incluem a adoção das medidas que possam favorecer a manutenção de um clima de respeito dos direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, evitar a presença de armas dentro dos estabelecimentos em poder ó õ ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É ó ö ü ± º Ì º ± ½» ½» ± ½ è ² º ¾ º ¾ ² À ² º º ì ½ À Ö â º ² ± è» ² ± Ö ² ³ ½» ² ± ¾ ² º» ± ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² Þ ß à ¾ ð í ³ ò ² Ç Ä È Ë Ã ¾ º À ³ ± ²» º» ² è ² Ü ² ¾ ² ± À ² ³ À ò Ô ± ± À ³ ± ½ è º ¾ º ã ¾ ± à ±» Ö º ¾ ² À ² ¾ ± è À ± ¾ µ Ö ²» º ² ± Ì º ± ² ± á à ¾ Ü ² ±» ² Ç Ä È Ë Ã ¾ ½» º ½ ² è ² è º ² Ì ² º ± Ì º ² ± º ¾ è ² Ü ² º ½» ¾ ± Ì ² ±»» ½»» Ö è Ü Ã å ½ ² ² Ì º ³ æ» À ² À ½» º Ì º Æ å ² á é ² å ±» ½ è ² º ¾ µ ² À ² ½ À º» ¾ º ³ µ ² Ü ½» ± Ì ½» ½ À â º ² ± ¾ ¹ º ² à ¾ º Î ² ç ½ ² º ¾» Ö ½» º ½ å Ü Ì º ± ½ µ È Ü ½» Ì ½» ½ À â º ² Ì º À É Ì º ± ² ± Á ±» è ² º ¾ à ± º ¾ ½ À ± ± â º ² ± ½» º Ä Ä Ë Ä Ä Ü ½» ± Ì ½» ½ À â º ² ± À ² ½ ± ½ ±» ¹ ² ¾ Ì ³ å ² á ü ± è ½ À ² ½ â º ² ± ± ¾ À ² ³» ± ï Ì º ² Ö Æ ³ ± ý Ö ½ À ² ± þ á ã À ³ À ±» Ü ² Ó ¾ ç º» ² ± ¾ ³ Î Ã Ö ½» ³ µ ² ½ ¾ À ¾ ² À ² ³ À ò ² á Á º ½» º Æ ³ ² ² À ² º º ½ ² È ð í ½ º ² Ç Ä È É Ã è ³ À º ¾ ² Ñ ² ³ À ³ Ò ³» º ¹ º ³ ² ± Ê ³ Ö º ² ¹ º ¾ ² Ì ² º ± Ì º ² º ¾ è ² Ü ² ø ² Ì º ± ² à Ö ³ ² Ý º º ² ± Ê ³ Ö ³ ò ã ³ Ó ¾ ± ± ² à ²» º ± Ç ð Ì ± ± ² ± º ± ³» º ¾ è º ± á ¾ Æ Ó ¾ à ½ ² È ð í ½ º ² à ² ½» º ½ ² Ò â º ² ã ½» î ½ ² Ê ³ Ö è ² Ö æ» ¾ ± ç º» í ¾ ½» ² é ± ± ¾ ± ¾ ² º ¾ ² ± ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² º ½» ²» ¾ Æ Ó ¾ ¾ Æ º Ü À ² ¾ è À á é ² Í Æ º ³ Ç Ä È É ò ² Ö ¾ ¾ ²» ¾ ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² à ² À ± ² ½ ½ ² ¾ ² º» ¾ Ì º ± ² à ç à ± Ü ½ ² ² à ±» ² è ³ À Ì ² º ± º Ì ² º» ² º  ¼ л Æ º À ³ ² ± á é Ö ±» º ³ Î ¹ º ² ½ ² È Å Ü ² ±» ² Ç Ä È É Ã ² ± º Ì º ± ½» ½» ± ³ Ü º ¾ ò Ö º º À Æ ² ½ è ² º ¾ µ ² ± ² Æ º ¾ ² º» ç» º ² ½» º ½ ² ± à ³ Ó ¾ ² ± º Ü ±» º ² ± Ü º ± ± Ô ± ± ² è º ± Ì ² º ²» º ² ± È È ½» º ½ ² ± á ã ³ ±» ¾ ² º» ± Ì º ± ½» Ì ³ ² à ±» ² Ó ½ À ² ¾ Ì ³» ã ¾ ± à ³ ±» ±»» ³» ¾ Ì ² À ² ½ À ³ ± À ò ¾ ± ß ¾ ² º» ± ½» º ± ë Ã ç º» ± ² ± è ³ À ¾ ½» ² ± ² À ² º º ² ± º ½» ² ½ À ì ½ ² í ³ ò ² Ç Ä È É á Á Ç Ç ¾ ² Ç Ä È Ë Í ½ ² Ö ¾ Æ º ² Ç Ä È Ë ² À ² º º º ¾ ± ± ò ² ¾ À æ ² ± ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² à ½» º í ½ º ² Ü ² ±» ² Ç Ä È É ² À ² º º º ¾ È Ë ¾ ² º» ± á ã ³ Ó ¾ ± ± ² à ² ± º Ì º ± ½» ½» ± ² À ¾ ½» º ¾ Î ½ ± ½ À ½» ± Ö ² ³ ì ½ À à ½» º ³ ± ¾ ²» ½ ± Ã Æ º Ü ± ½» º ½» º ½ ² ± û ½»» Ö ± ò ² ¾ À æ ² û ½»» Ö ± è Ü Ã ± Ì ½ À ¾ ½» ² ±» ² ±» ² º» º à ¾ Ì º» À ³ º à º è º º ¾ ± ¾ ±» Ì º ² À ² ³» Ö ² ¾» ½» ² ä ô Ý ½ À ³ À ±» Ü ² à ² ç ³ ± º Ì º ²» ² ¾ ± ½ µ ² Ì ³ À Ì ² º ¾ ý À ò Ö º ² þ ü» ½» ² ¾ ç ±» ²» º ± ² À ² ½» Ü ² À ² ¾  ¼ Ð À ² ¾ ² À ² ½ ± ç ì ½ À ± ± ±» Ì º ² á ü ½» º ½ ² Ð ³ ¾ â º ² Ê ² Î ò Ö ½ ½ À ² ¾ µ ± ¾ ² º» À ² ½» º ± Ì ± ± ² ü ± º Ì º ± ½» ½» ± À ² ¾ ½ À º ¾ ±» µ ² ± ² ³ À» º ¾» ½ µ ² º Ü ½» ï º µ ² ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² à ¾ ± ² à ±» ² ½ ² ²» ² ¾ ± Ì º Ì º ²» Ü ì ³ ² à ¾ Ü ² ±» ² Ç Ä È É Ã ± ± ½» º ½ ² è ² ± ± ± ± ½ ² ½» º ² ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² á Ñ º ± ±» ² º Ü ¾ À ² ½» º ² ³ ½» º ½ ² À ² ½ ò À ² Ì ³ ² ± Ì º ± ² ± À ² ¾ ² À ò Ö º ² ± é ² È ð ±» ¾ Æ º ² Ç Ä È Ë Ã ² ³ Ö º ² Ö ½» ² ± ¹ º ² è Î ¾ ½ µ ² ² ± ß À ò Ö º ² ± ± Ü º ½ µ ë ß À ò Ö º ² ± ë ¾ ¹ º ² á ü à ±» ²» ² º Î ² ² ± ² º ¾ ± ³» ± À ² ½» º Ì º ± ² ± ¾ À ± ²» ½»» Ö ± è Ü á à ¾ Ç Å ±» ¾ Æ º ² Ç Ä È É Ã ¾ Ì ± ± ² ç Ö Ö ½ ² ± º º ² º ± ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² Ñ ½» ½ À â º ² è ³ À Ì ² º ¾ ± Ì º ² º ¾ è ² Ü ² Ì º ² Ö ½ ½» ¹ º ² ë ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É ó ù 1197

17 detenção mínimas compatíveis com sua dignidade, e prover pessoal efetivo controle, custódia e vigilância do centro penitenciário. Além disso, dadas as características dos centros de detenção, o Estado deve proteger os presos da violência que, na ausência de controle estatal, possa ocorrer entre os privados de liberdade. presos, recorrer à força, exceto em caso de legítima defesa, em tentativa de evasão ou de resistência pela força ou por inércia física a uma ordem baseada na lei ou nos regulamentos, assim como que [a]s penas corporais, o encerramento em cela escura, assim como toda sanção cruel, desumana ou degradante [estão]. É imperativo que o Estado exerça o controle efetivo dos centros penitenciários. O anterior implica ser capaz de manter a de garantir a todo momento a segurança dos presos, seus familiares, dos visitantes e das pessoas que trabalham nos centros penitenciários. Não é admissível sob nenhuma circunstância que as autoridades penitenciárias se limitem à vigilância externa ou perimetral, e deixem o Estado coloca os presos em uma situação permanente de risco, expondo-os à violência carcerária e aos abusos de outros internos mais poderosos ou de grupos criminosos que atuam nestes recintos. ó ú ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ã Ñ ² ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ä ±» ¾ Æ º ² Ç Ä Ä Í Ã ¹ ² ½ ± º ½ ² À ¾ ² ± å» ² à ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ç Ç ¾ ² Ç Ä È Ë Ã ¹ ² ½ ± º ½ ² È É ó û ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ã ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ç ð Ü ² ±» ² ¾ æ ½ ¾ ± Ì º ²» º» ¾ ½» ² ² ± º À ³ ± ² ± Ã Ü º ½ ê ¾ º ² É Ë È ó Ù ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ã ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ç ð Ü ² ±» ² ¾ æ ½ ¾ ± Ì º ²» º» ¾ ½» ² ² ± º À ³ ± ² ± Ã Ü º ½ ê ¾ º ² È õ Û ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ã ¹ ² ¾ ± ± ² ã ¾ Ó º À ± Ã Ç Ä È È Ã Ì º Å Å 1198

18 Outro aspecto importante se refere à eliminação da prática de revistas humilhantes. O Brasil informou que durante o ano de 2015 investirá cerca de metal para o estado de Pernambuco, mas, por outro lado, os representantes dos visitam os internos do Complexo de Curado. Com efeito, a Corte insta o Estado a continuar com a implementação de formas de controle de entrada de visitantes menos intrusivas. A infraestrutura é outro problema no Complexo de Curado, tendo em vista presos LGBT e os riscos elétricas aparentes e desprotegidas. Conquanto Brasil tenha relatado que está construindo cela especial de convivência para os reclusos LGTB, a Comissão destacou que a falta de acessibilidade do Complexo de Curado afetou particularmente a reabilitação e os. A Comissão sublinhou que a posição de õ Ø ß ã ³ Ó ¾ ± ± ² Ã è ² º ¾ ½ ±» ³ ² ± ± ± ç Ì ¾ ½» ² ± º ² ± å Ã Ç Ç» À» ² º ± ¾» ³» Ì ² Ì ² º» ³ à ŠŻ À» ² º ± ± ç ±» ¾ Æ Ó ¾ è ² º ¾ Ì º ² Æ ± Ì ² º ¾ ² Ñ ² º» º ½ Ç Ä È Ë Ã È Ð º Ü ² ½ ³ à å À µ ² Ñ ½ ³ À è Ã Ç Õ Æ º ³ Ç Ä È Ë ã ¾ ± à ±» â ¾» º ¾» ½ ² ¹ ² ½ Ü º ± ± ² é À ² ½ ³ ¾ Ì º ² í» ² ³ ç º À ² ¾ ½ ç ± º Ö ±» ± ï ½» º ½ ±»» µ Ô ± À º À º â º ± ± í è» À ² ¾ ç Ì ¾ ½» ² ± ³» º î ½ À ² ± ë ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É õ Ú õ ó õ õ ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Þ ß Ñ ² º ²» º ² ³ ² à ² ± º Ì º ± ½» ½» ± ½ è ² º ¾ º ¾ ï ¹ ² º» ¾ È Õ ¾ ² Ç Ä È É ± ² Æ º Ì º ² Æ µ ² ½» º ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² º» ² ± ò ¾ ½ ² ± à ¾ Ì º» À ³ º ³ Ü ² ±» ² ±» ² º» º à ² À ² º º ² ± ½ ± ± À ½» º ² À º À º â º ² ë õ ö ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Þ ß ¹ ² ½» ² à ½ ±» ± ³ ½» º Ç ð í ½ º ² Ç Ä È É Ã ² ç ³ À º» ² ±» ² ¾ º Ü ì ½ À ½ ² ± ±» ¾ À º À º â º ² Ñ º ½ ¾ Æ À ² Ã Ì ² º ¾ Ì º æ ² ² È Õ Ä ± à ±» Ì º ² Æ µ ² è ² ¾ ¾ ¾ º Ü ì ½ À Ì º º è ² º ¾ º Ì ² ³ æ» À ± Ü º ½ µ Ñ º ½ ¾ Æ À ² ü à ±» ² ¾ ½ è ±» ² º ½» ì ½ À ç ±» º ý Æ º» ² ² â ³ ² Ü ² Ì º Ö ² ³» º Ì º ¾» º ² ± ² ç Ì ¾ ½» ² ± ² Ö ± ± ½ ² ¹ ² ¾ Ì ³ å ² þ à À ² ¾ À ² ½ µ ² ß º ± Ì» ² ï ± ½ ² º ¾ ± ë ç ± ¾ Ü ½ ± ý ½ ² ± í ¾ ± ± ¾ Ì º ² Ü º ¾ ± ± ½ ± À ² ½ ³ ±» ± þ ë õ ù 1199

19 garante do Estado a respeito das pessoas privadas de liberdade e o dever reforçado. implementação das medidas provisórias se o Estado restringe a atuação dos, além de considerar inadmissível e ilegal a proibição de entrada de equipamentos audiovisuais, pois não existe previsão legal nesse sentido. Assim, diante desse contexto, a Corte estabeleceu que ao Estado, detentor da função de garante, [...] deve elaborar e implementar uma política em perigo os direitos fundamentais dos internos em custódia. Nesse sentido, o Estado deve incorporar na elaboração, estrutura, construção, melhoras, manutenção e operação dos centros de detenção, todos os mecanismos materiais que reduzam ao mínimo o garantindo a proteção dos internos ou uma evacuação segura destes e extinção de incêndios, alarmes, bem como protocolos de ação em casos de emergências que garantam a segurança dos privados de liberdade 50. [...] faz notar o dever de proteção do Estado diante de de vulnerabilidade. Nesse sentido, o Estado tem a obrigação de tomar todas as medidas disponíveis para proteger e garantir o gozo do direito à vida e à integridade pessoal das pessoas sob sua custódia. O anterior adquire particular urgência quando o Estado destas pessoas. A Corte toma nota do indicado pelo Estado sobre a criação de um espaço de convivência especial para pessoas LGBT, e espera que o Estado apresente informação concreta e detalhada em õ ú õ û õ Ù ö Û ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É Ã Ì º Í Õ 1200

20 seus próximos relatórios sobre este ponto em particular 51. provisórias. Finalmente, em relação à possível utilização de imagens internas do Complexo de Curado em programas sensacionalistas, a Corte observa que não recebeu informação concreta que indique que os representantes sejam responsáveis pela divulgação indevida dos casos documentados durante suas visitas de monitoramento 52. humanos ainda persistem no Complexo Penitenciário de Curado, consistindo em uma situação de gravidade extrema, de urgência e risco de dano irreparável, portanto, entendeu que é pertinente manter a vigência das medidas provisórias. ö Ø ö Ú ö ó ã ± ± ¾ à ¹ ² º» à ½ ² ± ² ±» º Æ µ Ô ± À ² ½ è º ± Ì ³ ² º» Ü ² Í Ç ¹ ² ½ Ö ½ µ ² ã ¾ º À ½ Ì ³ ² º» Ü ² Ç Å ² Ü ³ ¾ ½» ² à º ± ² ³ Ö Þ ß È ç º º ² à ±» ² ç À ² ½» ½ ²» ½ ² Ã è ² º ¾ ¾» û ² ± ± ¾ ± ± í ¾ ¹ ² ¾ Ì ³ å ² ¹ º ² Ã Æ ¾ À ² ¾ ² ç ³ ç º Ì ± ± ² ç ± ½ À ² ½» º ½ ±» ±» Æ ³ À ¾ ½» ² à ½ À ³ ½ ² ² ± Ü ½» ± Ì ½» ½ À â º ² ± Ã è ½ À ² ½ â º ² ± Ö ±» ½» ± à ½ ² ±» º ¾ ² ± ² ± ¹ ² ½ ± º ½ ² ± ð Ã È É Ã È Í Ã Ç Ä Ã Ç Ë Ç Å Ã Í Õ ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É 1201

21 CONSIDERAÇÕES FINAIS Pôde-se observar durante o estudo que os organismos internacionais, dos direitos humanos, aspecto que pode ser facilmente notado com a criação dos ocorridos em diversos países. à Organização dos Estados Americanos (OEA), e pela Corte Interamericana de determinação de medidas provisórias adotadas em casos de urgência. Assim, notou-se que a responsabilidade do Estado parte da Convenção Americana de Direitos é objetiva, posição inclusive adotada pela Corte Interamericana constatada na sua jurisprudência nas hipóteses em que ocorre violação de direitos humanos. Desse modo, o Brasil, Estado parte da Convenção, já teve proferida contra si sentenças que reconheceram a sua responsabilidade por violação de direitos humanos, assim como medidas provisórias editadas em seu desfavor pela mesma razão devido à gravidade e a urgência da situação, como restou caracterizado no caso do Complexo Penitenciário de Curado. Destarte, o caso do Complexo Penitenciário de Curado evidencia a grave crise pela qual atravessa o sistema penitenciário nacional, tendo em vista que os outros espalhados pelo país, tal como detectado no Complexo de Pedrinhas, no certa frequência no sistema prisional brasileiro denotam a falta de capacidade do Estado brasileiro em zelar pela integridade dos reclusos e respeitar os Tratados e Por derradeiro, conclui-se que, conquanto a Resolução destaque que a adoção destas medidas provisórias não prejulga a responsabilidade estatal pelos fatos informados Complexo Penitenciário de Curado e da responsabilidade do Estado brasileiro, tendo em vista que, como se frisou linhas atrás, cuida-se de responsabilidade ö õ ± ² ³ µ ² ¹ ² º» ¼ ½» º ¾ º À ½ Á º» ² ±  ¾ ½ ² ± Ã Ä Å ²» Æ º ² Ç Ä È É 1202

22 objetiva do Estado. Ademais, a proteção dos direitos humanos tanto da pessoa que está em liberdade quanto da que está reclusa incumbe ao Estado, que jamais pode se dignidade humana. CAPELLETTI, Mauro. Fabris, CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pelegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Convenção Européia de. El Acceso a la justicia como garantía de los derechos económicos, sociales y

23 COMPARATO, Fábio Konder. Opinión Consultiva. Fondo. Sentencia de 29 de julio de Sentencia de 27 de. Fondo,.. Opinión Consultiva OC-20/09 de 29 de septiembre de Serie A n Resolución de la Corte Interamericana. Asunto de la Unidad de Internación Socioeducativa respecto de la República junio de Resolución.. GONZÁLEZ, Felipe. As medidas de urgência no sistema interamericano de direitos 1204

24 A comissão interamericana de direitos humanos In. O sistema Revista dos Tribunais, KRSTICEVIC, Viviana. La denuncia individual ante la comisión intenacional de derechos Disponível MELLO, Celso D. de Albuquerque. REZEK, José Francisco. Direito internacional público: Saraiva, ROBLES, Manuel E. Ventura. La jurisprudencia de la Corte Interamericana de Derechos Las visitas in loco de la comisión interamericana de derechos Esta obra forma parte do acerco da Biblioteca Jurídica Virtual do Instituto de TRINADADE, Antônio Augusto Cançado. Las cláusulas pétreas de la protección internacional de l ser humano: intangibilidad de la jurisdicción obligatoria de los tribunales internacionales de derechos humanos. sistema interamericano de protección de los derechos humanos em el umbral del siglo XXI / 1205

Aspectos da Fitossanidade em citros

Aspectos da Fitossanidade em citros Aspectos da Fitossanidade em citros ! " " # $ % & ' $ ( ' $ $ ) ' $ +, & $ ' ( -.,, '! / / 0 ' & 0 1 ' & 2 ) & 3 4 5 6! 3 7 " %! 1! & 0 0 8 9 : - ; < = > = " > < ; = # > " 6 3 > 5 8 9 : - ; < = > = " >

Leia mais

Ô Õ Ö Ø Ù Ú Û Ü Ú Ü Û Ø Ý Þ ß à á Þ â Þ Õ Ö Þ Ø Ù Ý Ù ã FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA! " Œ \ # $ % & Ã Ä Å Â Ä Z Z Š Z Æ Ç \ È ' ( ) % # * % # +, + & ) - %. + " % #, #! / "

Leia mais

" % ! 2 ( ' /, ( 1 0 /* ( (. + + ( ( ' + % -, + ( )* ( ' # & $! # "!!

 % ! 2 ( ' /, ( 1 0 /* ( (. + + ( ( ' + % -, + ( )* ( ' # & $! # !! " % 4 5 6 7 8 9 /, 1 0 /. %, ) # & $ # " \ G D ] G _ Z D G D o p q r s [ Z Z J l G D a k j h a _ a D G ` G ^ [ ] \ [ [ X G G G J G G \ G D ] G _ Z D G D o p q r t [ Z Z J l G D a k j h a _ a D G ` G ^

Leia mais

Reasons for the lack of sports performance of Comercial F.C

Reasons for the lack of sports performance of Comercial F.C RAZÕES PARA A FALTA DE RENDIMENTO ESPORTIVO DO COMERCIAL F.C. Reasons for the lack of sports performance of Comercial F.C V W X W Y Z [ \ ] ^ _ ` a _ a ] ` ] b X W Z c \ ] ` _ ` a _ a ] ` ` 5 & ', " d

Leia mais

20. Número de agentes condenados por atos indicados no número anterior nos últimos cinco anos. 21. Há lugares de reclusão separados para presos LGBT?

20. Número de agentes condenados por atos indicados no número anterior nos últimos cinco anos. 21. Há lugares de reclusão separados para presos LGBT? 5. Não obstante isso, e em atenção à complexidade dos quatro assuntos, a Corte considera conveniente uma prévia contextualização geral dos fatos, como uma perspectiva ampla que permita uma melhor e mais

Leia mais

ETANOL E USO CORPORATIVO DO TERRITÓRIO

ETANOL E USO CORPORATIVO DO TERRITÓRIO a Q Q a I I I I 5 a a ETANO E USO CORPORATIVO DO TERRITÓRIO ethanol and corporative use of territory! " # $ & ' & ( ) & * $! + # $, " & ( ( -. / 0 1 2 3 4 5 6 7 6 8 9 : 6 ; 5 < = < > 4 6 6 8? @ > = 6 =

Leia mais

RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL

RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL ASSUNTO DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE CURADO VISTO: 1. As Resoluções emitidas pela

Leia mais

RESOLUÇÃO DO PRESIDENTE DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DE 26 DE SETEMBRO DE 2014

RESOLUÇÃO DO PRESIDENTE DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DE 26 DE SETEMBRO DE 2014 RESOLUÇÃO DO PRESIDENTE DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DE 26 DE SETEMBRO DE 2014 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ASSUNTO DA UNIDADE DE INTERNAÇÃO SOCIOEDUCATIVA

Leia mais

SUMÁRIO EXECUTIVO. 2. Órgão internacional: Comissão Interamericana de Direitos Humanos

SUMÁRIO EXECUTIVO. 2. Órgão internacional: Comissão Interamericana de Direitos Humanos Fortaleza, Brasil, 03 de março de 2015. SUMÁRIO EXECUTIVO Petição internacional contra o Estado Brasileiro: Denúncia de violações de direitos de adolescentes privados de liberdade no estado do Ceará 1.

Leia mais

Propostas para reduzir a superlotação e melhorar o sistema penitenciário I D D D - I N S T I T U T O D E D E F E S A D O D I R E I T O D E D E F E S A

Propostas para reduzir a superlotação e melhorar o sistema penitenciário I D D D - I N S T I T U T O D E D E F E S A D O D I R E I T O D E D E F E S A Propostas para reduzir a superlotação e melhorar o sistema penitenciário IDDD - INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA O IDDD Organização da sociedade civil de interesse público, fundada em julho de

Leia mais

RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 13 DE FEVEREIRO DE 2017 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL

RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 13 DE FEVEREIRO DE 2017 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 13 DE FEVEREIRO DE 2017 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL ASSUNTOS DA UNIDADE DE INTERNAÇÃO SOCIOEDUCATIVA, DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE

Leia mais

RESOLUÇÃO DO PRESIDENTE DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DE 26 DE JULHO DE 2011

RESOLUÇÃO DO PRESIDENTE DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DE 26 DE JULHO DE 2011 RESOLUÇÃO DO PRESIDENTE DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DE 26 DE JULHO DE 2011 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ASSUNTO DA PENITENCIÁRIA URSO BRANCO VISTO: 1.

Leia mais

RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 7 DE OUTUBRO DE 2015 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL

RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 7 DE OUTUBRO DE 2015 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 7 DE OUTUBRO DE 2015 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL ASSUNTO DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE CURADO VISTO: 1. A Resolução emitida pela Corte

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições. Comissão Interamericana de Direitos Humanos Parte 2.

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições. Comissão Interamericana de Direitos Humanos Parte 2. DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições Parte 2. Profª. Liz Rodrigues - Petições: ao contrário do que ocorre no sistema global, a possibilidade de encaminhamento

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI. Artigo 1.º

CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI. Artigo 1.º CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI Adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 34/169, de 17 de dezembro de 1979 CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS

Leia mais

, 0-0 / 2 0 /.+ -,+ *+ % ) ( " " "! ' " " % # "!

, 0-0 / 2 0 /.+ -,+ *+ % ) (   ! '   % # ! 5 6 7 8 9 : 0 +, 0-0 / 2 0 /.+ -,+ *+ % ) ( " " "! ' " " % # "! 5 6 7 8 9 0 +, 0-0 / 2 0 /.+ -,+ *+ % ) ( " " "! ' " " % # "! [ M [ M R I RC Z O V O Z O N N = F? O r s u v l O g h l i l k m l k jg i hg

Leia mais

ANEXO II A. APRESENTAÇÃO

ANEXO II A. APRESENTAÇÃO ANEXO II PROJETO DE AGENDA COMENTADA DA PRIMEIRA REUNIÃO DE AUTORIDADES RESPONSÁVEIS PELAS POLÍTICAS PENITENCIÁRIAS E CARCERÁRIAS DOS ESTADOS MEMBROS DA OEA A. APRESENTAÇÃO A fim de facilitar o processo

Leia mais

Resolução da Presidenta da Corte Interamericana de Direitos Humanos de 10 de junho de Medidas Provisórias a Respeito do Brasil

Resolução da Presidenta da Corte Interamericana de Direitos Humanos de 10 de junho de Medidas Provisórias a Respeito do Brasil Resolução da Presidenta da Corte Interamericana de Direitos Humanos de 10 de junho de 2008 Medidas Provisórias a Respeito do Brasil Assunto das crianças e adolescentes privados de liberdade no Complexo

Leia mais

Brasil, 10 de Outubro de Senhor Paulo Abrão Secretario Executivo Comissão Interamericana de Direitos Humanos Washington D.C.

Brasil, 10 de Outubro de Senhor Paulo Abrão Secretario Executivo Comissão Interamericana de Direitos Humanos Washington D.C. Brasil, 10 de Outubro de 2016. Senhor Paulo Abrão Secretario Executivo Comissão Interamericana de Direitos Humanos Washington D.C. Referência: Solicitação de audiência sobre a política de encarceramento

Leia mais

OBJETIVOS ATIVIDADES ESTRATÉGIAS DINAMIZA- DORES. - Canções mimadas; - Atividades livres na sala e exterior; - Jogos de interação; - Canções de roda;

OBJETIVOS ATIVIDADES ESTRATÉGIAS DINAMIZA- DORES. - Canções mimadas; - Atividades livres na sala e exterior; - Jogos de interação; - Canções de roda; 66 66 F 6 66 F 66 F 6 66 F F 66 F 6 66 F F F F 66 F 6 66 F F 66 F 6 66 F F 66 F 6 66 F 66 F 6 66 F 66 F 6 66 F F 66 F 6 66 F F F 66 F 6 66 F F F 66 F 6 6 Ÿ Ò Ï ß Ò Ï Ò ¼ ¼ F Ÿ ž ž µ Î ¼ Þ Ý Û Ò ¼ Î Ò µ

Leia mais

0* /* # * (. -* $ ) '. - ', + * ) ' ( &! % $ # # "!

0* /* # * (. -* $ ) '. - ', + * ) ' ( &! % $ # # ! 0 / 3 4 5 6 6 # - ' - ' + ' # # R H U V R Q hb gb Q C = M K G Q ; k l m n n o V K T i R T L = N M O b` f eb a _ f e _ d c O b a _ ` ^ G = Q N N = C = N G ; ] = ;L N T K U U O N ; V K T U K V K R T T K

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 1

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 1 DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Convenção Americana sobre Direitos

Leia mais

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA RESOLUÇÃO 213/15 RESOLUÇÃO Nº 213/15 - CNJ Art. 1º Determinar que toda pessoa presa em flagrante delito, independentemente da motivação ou natureza

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I. Deveres dos Estados e Direitos Protegidos

SUMÁRIO PARTE I. Deveres dos Estados e Direitos Protegidos SUMÁRIO Convenção Americana sobre Direitos Humanos Valerio de Oliveira Mazzuoli... 1 PARTE I Deveres dos Estados e Direitos Protegidos Capítulo I Enumeração de Deveres... 11 Artigo 1 Obrigação de Respeitar

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil Portaria RFB nº 640, de 31 de janeiro de 2014. Institui o Concurso de Remoção de 2014, destinado aos ocupantes do cargo de Analista-Tributário

Leia mais

INSTRUÇÕES GERAIS DE ADMISSÃO COMO ALUNO ESPECIAL

INSTRUÇÕES GERAIS DE ADMISSÃO COMO ALUNO ESPECIAL Universidade de Brasília Diretoria de Administração Acadêmica INSTRUÇÕES GERAIS DE ADMISSÃO COMO ALUNO ESPECIAL 1. Definição Forma pela qual a UnB admite o ingresso de aluno interessado em cursar disciplinas

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 5/2017/MNP

RECOMENDAÇÃO N.º 5/2017/MNP Exmo. Senhor Diretor-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais Travessa da Cruz do Torel, 1 1150-122 Lisboa - por protocolo - Vossa Ref.ª Vossa Comunicação Nossa Ref.ª Visita n.º 51-2016 RECOMENDAÇÃO N.º

Leia mais

PRINCIPAIS VIOLAÇÕES ÀS REGRAS DE MANDELA NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO 1.

PRINCIPAIS VIOLAÇÕES ÀS REGRAS DE MANDELA NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO 1. PRINCIPAIS VIOLAÇÕES ÀS REGRAS DE MANDELA NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO 1. Por Ana Lucia Castro de Oliveira. Defensora Pública Federal titular do 2º Ofício Criminal da Defensoria Pública da União

Leia mais

GUIA PARA A CONDUTA E O COMPORTAMENTO DA POLÍCIA SERVIR E PROTEGER FOLHETO

GUIA PARA A CONDUTA E O COMPORTAMENTO DA POLÍCIA SERVIR E PROTEGER FOLHETO GUIA PARA A CONDUTA E O COMPORTAMENTO DA POLÍCIA SERVIR E PROTEGER FOLHETO Comitê Internacional da Cruz Vermelha 19, avenue de la Paix 1202 Genebra, Suíça T +41 22 734 60 01 F +41 22 733 20 57 Email: shop@icrc.org

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Regras Mínimas para o Tratamento de Presos Parte 1

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Regras Mínimas para o Tratamento de Presos Parte 1 DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Regras Mínimas para o Tratamento de Presos Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Regras mínimas são resoluções da Assembleia

Leia mais

SECÇÃO III - Prestação de trabalho a favor da comunidade e admoestação

SECÇÃO III - Prestação de trabalho a favor da comunidade e admoestação Código Penal Ficha Técnica Código Penal LIVRO I - Parte geral TÍTULO I - Da lei criminal CAPÍTULO ÚNICO - Princípios gerais TÍTULO II - Do facto CAPÍTULO I - Pressupostos da punição CAPÍTULO II - Formas

Leia mais

Conferência Internacional do Trabalho

Conferência Internacional do Trabalho Conferência Internacional do Trabalho PROTOCOLO À CONVENÇÃO 29 PROTOCOLO À CONVENÇÃO SOBRE TRABALHO FORÇADO, 1930, ADOTADA PELA CONFERÊNCIA EM SUA CENTÉSIMA TERCEIRA SESSÃO, GENEBRA, 11 DE JUNHO DE 2014

Leia mais

Penitenciárias Federais, APAC S e PPP

Penitenciárias Federais, APAC S e PPP Penitenciárias Federais, APAC S e PPP O que são Penitenciárias? São estabelecimentos penais destinado ao recolhimento de pessoas presas com condenação a pena privada de liberdade em regime fechado. Há

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE 2011 Altera o 1 o do art. 306 do Decreto-Lei n o 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), para determinar o prazo de vinte e quatro

Leia mais

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio de 2017 Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA P ARA OS FUNCI ONÁ RIOS RESP ONSÁ VEI S P ELA AP LICAÇÃO DA LEI

CÓDIGO DE CONDUTA P ARA OS FUNCI ONÁ RIOS RESP ONSÁ VEI S P ELA AP LICAÇÃO DA LEI CÓDIGO DE CONDUTA P ARA OS FUNCI ONÁ RIOS RESP ONSÁ VEI S P ELA AP LICAÇÃO DA LEI I ntrodução Um Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela aplicação da lei estabelecendo que todos aqueles

Leia mais

NAÇÕES UNIDAS ASSEMBLÉIA GERAL Distr. GERAL A/RES/37/194 9 de março de ª sessão Item 88 da Agenda

NAÇÕES UNIDAS ASSEMBLÉIA GERAL Distr. GERAL A/RES/37/194 9 de março de ª sessão Item 88 da Agenda NAÇÕES UNIDAS ASSEMBLÉIA GERAL Distr. GERAL A/RES/37/194 9 de março de 1983 37ª sessão Item 88 da Agenda RESOLUÇÃO ADOTADA PELA ASSEMBLÉIA GERAL [no relatório da 3ª Comissão (A/37/727)] 37/194. Princípios

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO DE TODAS AS PESSOAS CONTRA A TORTURA E OUTRAS PENAS OU TRATAMENTOS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES

DECLARAÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO DE TODAS AS PESSOAS CONTRA A TORTURA E OUTRAS PENAS OU TRATAMENTOS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES DECLARAÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO DE TODAS AS PESSOAS CONTRA A TORTURA E OUTRAS PENAS OU TRATAMENTOS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES Adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 3452 (XXX),

Leia mais

SUMÁRIO DIREITO CONSTITUCIONAL

SUMÁRIO DIREITO CONSTITUCIONAL SUMÁRIO DIREITO CONSTITUCIONAL LEI Nº 6.001, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1973 Dispõe sobre o Estatuto do Índio... 21 LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011 Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII

Leia mais

CONVENÇÃO, ESTABELECIDA COM BASE NO ARTIGO K.3 DO TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA, RELATIVA À PROTECÇÃO DOS INTERESSES FINANCEIROS DAS COMUNIDADES

CONVENÇÃO, ESTABELECIDA COM BASE NO ARTIGO K.3 DO TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA, RELATIVA À PROTECÇÃO DOS INTERESSES FINANCEIROS DAS COMUNIDADES CONVENÇÃO, ESTABELECIDA COM BASE NO ARTIGO K.3 DO TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA, RELATIVA À PROTECÇÃO DOS INTERESSES FINANCEIROS DAS COMUNIDADES As Altas Partes Contratantes na presente Convenção, Estados

Leia mais

XXVI CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI SÃO LUÍS MA

XXVI CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI SÃO LUÍS MA XXVI CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI SÃO LUÍS MA DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS II IRANICE GONÇALVES MUNIZ LIVIA GAIGHER BOSIO CAMPELLO NORMA SUELI PADILHA Copyright 2017 Conselho Nacional de

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Criança

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Criança DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção sobre os Direitos da Criança Profª. Liz Rodrigues - Aberta às ratificações em 1989 e ratificada pelo

Leia mais

Andre Luiz Moreira da Silva em relação ao Brasil 1 31 de dezembro de 2018

Andre Luiz Moreira da Silva em relação ao Brasil 1 31 de dezembro de 2018 COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO 92/ 2018 Medida cautelar Nº 1489-18 Andre Luiz Moreira da Silva em relação ao Brasil 1 31 de dezembro de 2018 I. INTRODUÇÃO 1. No dia 24 de setembro

Leia mais

Banco Volvo (Brasil) S.A. Conglomerado Prudencial Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2015 e relatório dos auditores independente

Banco Volvo (Brasil) S.A. Conglomerado Prudencial Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2015 e relatório dos auditores independente Banco Volvo (Brasil) S.A. Conglomerado Prudencial Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2015 e relatório dos auditores independente Banco Volvo (Brasil) S.A. - Conglomerado Prudencial Balanço patrimonial

Leia mais

RESOLUÇÃO DO PRESIDENTE DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DE 26 DE JULHO DE 2011

RESOLUÇÃO DO PRESIDENTE DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DE 26 DE JULHO DE 2011 RESOLUÇÃO DO PRESIDENTE DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DE 26 DE JULHO DE 2011 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ASSUNTO DA UNIDADE DE INTERNAÇÃO SOCIOEDUCATIVA

Leia mais

RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 22 DE MAIO DE 2014 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL

RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 22 DE MAIO DE 2014 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL RESOLUÇÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1 DE 22 DE MAIO DE 2014 MEDIDAS PROVISÓRIAS A RESPEITO DO BRASIL ASSUNTO DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE CURADO 2 VISTO: 1. O escrito da Comissão Interamericana

Leia mais

DEONTOLOGIA POLICIAL. Código Deontológico do Serviço Policial

DEONTOLOGIA POLICIAL. Código Deontológico do Serviço Policial ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA DEONTOLOGIA POLICIAL 2 - Como zeladores pelo cumprimento da lei, os membros das forças de segurança cultivam e promovem os valores do humanismo, justiça, integridade, honra, dignidade,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 558, DE 29 DE MAIO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 558, DE 29 DE MAIO DE 2015 Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria Estadual de Administração Penitenciária RESOLUÇÃO Nº 558, DE 29 DE MAIO DE 2015 Estabelece diretrizes e normativas para o tratamento da população LGBT no

Leia mais

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E AS NAÇÕES UNIDAS SOBRE A EXECUÇÃO DE SENTENÇAS DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL PARA A EX-JUGOSLÁVIA

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E AS NAÇÕES UNIDAS SOBRE A EXECUÇÃO DE SENTENÇAS DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL PARA A EX-JUGOSLÁVIA ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E AS NAÇÕES UNIDAS SOBRE A EXECUÇÃO DE SENTENÇAS DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL PARA A EX-JUGOSLÁVIA A República Portuguesa, doravante denominada "Portugal", e As Nações

Leia mais

CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Prof.Ms. Nara Suzana Stainr Pires

CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Prof.Ms. Nara Suzana Stainr Pires CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Prof.Ms. Nara Suzana Stainr Pires 22 de maio de 1979 Estados Partes da Convenção Americana elegeram, durante o Sétimo Período Extraordinário de Sessões da Assembleia

Leia mais

CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITOS DAS PESSOAS IDOSAS

CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITOS DAS PESSOAS IDOSAS CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITOS DAS PESSOAS IDOSAS Reunião de continuação da Declaração de Brasília Rio de Janeiro, 16 e 17 de setembro de 2008 AMPID Associação Nacional de Membros do Ministério Público

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora ÂNGELA PORTELA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora ÂNGELA PORTELA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E DE CIDADANIA, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 75, de 2012, da Senadora Maria do Carmo Alves, que altera os arts. 14 e 199 da Lei nº 7.210,

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DA FORÇA E DE ARMAS DE FOGO PELOS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI

PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DA FORÇA E DE ARMAS DE FOGO PELOS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DA FORÇA E DE ARMAS DE FOGO PELOS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI Adotados pelo Oitavo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas

DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas Lei 9807/99 Lei de Proteção a vítimas e a testemunhas Profa. Letícia Delgado Lei de proteção a vítimas e testemunhas 1)Previsão legal: Lei 9807/1999 Estabelece normas

Leia mais

AMNISTIA INTERNACIONAL

AMNISTIA INTERNACIONAL AMNISTIA INTERNACIONAL Índice AI: 40/06/00 Tribunal Penal Internacional Ficha de Dados 5 Processos contra os autores de crimes de guerra Todos os membros das forças armadas que tenham violado os regulamentos

Leia mais

SUMÁRIO CÓDIGOS ESTATUTOS. Dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR

SUMÁRIO CÓDIGOS ESTATUTOS. Dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR SUMÁRIO CÓDIGOS CÓDIGO PENAL MILITAR... 22 CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR... 88 CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO... 192 ESTATUTOS LEI Nº 10.671, DE 15 DE MAIO DE 2003 Dispõe sobre o Estatuto de Defesa do

Leia mais

Gestor. Bradesco Asset Management DLM Invista Asset Management % CDI - FUNDO BRADESCO. Excesso sobre INPC* + 5%

Gestor. Bradesco Asset Management DLM Invista Asset Management % CDI - FUNDO BRADESCO. Excesso sobre INPC* + 5% Relatório de Investimentos fevereiro-16 Apresentação A Lâmina de Rentabilidade consolida as informações enviadas pelas gestoras de ativos BRAM - Bradesco Asset Management, DLM Invista Asset Management

Leia mais

EMSURE ENERGY AND MOBILITY FOR SUSTAINABLE REGIONS

EMSURE ENERGY AND MOBILITY FOR SUSTAINABLE REGIONS EMSURE ENERGY AND MOBILITY FOR SUSTAINABLE REGIONS Março de 2014 SUBTASK 3.5.1 - CHARACTERIZATION AND APPRAISAL OF EXISTING BUILDINGS IN OLD CITY CENTRES IN TERMS OF THERMAL PERFORMANCE Task 3.5 - Existing

Leia mais

19) O propósito dos movimentos internacionais de

19) O propósito dos movimentos internacionais de 19) O propósito dos movimentos internacionais de proteção aos Direitos Humanos é a busca pela valorização e proteção dos direitos do ser humano, formado pelos elementos físicos e psíquicos, de personalidade

Leia mais

REDAÇÃO População Carcerária No Brasil

REDAÇÃO População Carcerária No Brasil REDAÇÃO População Carcerária No Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

Resolução da Presidenta da Corte Interamericana de Direitos Humanos de 17 de agosto de Medidas Provisórias A Respeito do Brasil

Resolução da Presidenta da Corte Interamericana de Direitos Humanos de 17 de agosto de Medidas Provisórias A Respeito do Brasil Resolução da Presidenta da Corte Interamericana de Direitos Humanos de 17 de agosto de 2009 Medidas Provisórias A Respeito do Brasil Assunto da Penitenciária Urso Branco Visto: 1. As Resoluções da Corte

Leia mais

NOTA DE REPÚDIO AOS PROJETOS DE LEI QUE AUTORIZAM USO DE ARMA DE FOGO POR SOCIOEDUCADORES NO DEGASE

NOTA DE REPÚDIO AOS PROJETOS DE LEI QUE AUTORIZAM USO DE ARMA DE FOGO POR SOCIOEDUCADORES NO DEGASE NOTA DE REPÚDIO AOS PROJETOS DE LEI QUE AUTORIZAM USO DE ARMA DE FOGO POR SOCIOEDUCADORES NO DEGASE Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2017 O do Rio de Janeiro e o do Rio de Janeiro, criados pela Lei Estadual

Leia mais

OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS

OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS Relatório Março de 2015 Direito à Saúde de Recluso 1. Apresentação do caso a) Do acesso aos factos: A 19 de Outubro de 2014, António Dores, membro da SOS Prisões, procedeu

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência. Profª.

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência. Profª. DIREITOS HUMANOS Política Nacional de Direitos Humanos Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência Profª. Liz Rodrigues segurança pública. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à

Leia mais

URGENTE: UM PRESO MORTO E DOIS BALEADOS ONTEM NO ANÍBAL BRUNO

URGENTE: UM PRESO MORTO E DOIS BALEADOS ONTEM NO ANÍBAL BRUNO Ofício IHRC 14.06.11 3 Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Cambridge, 14 de julho de 2011 URGENTE: UM PRESO MORTO E DOIS BALEADOS ONTEM NO ANÍBAL BRUNO Ao Sr. Santiago A. Canton Secretário Executivo da

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 9/2017/MNP

RECOMENDAÇÃO N.º 9/2017/MNP Sua Excelência A Secretária de Estado Adjunta e da Justiça Praça do Comércio 1149-019 Lisboa - por protocolo - Vossa Ref.ª Vossa Comunicação Nossa Ref.ª Visita n.º 52-2016 RECOMENDAÇÃO N.º 9/2017/MNP I

Leia mais

M a n h ã... p r e s e n t e! L u g a r... p r e s e n t e! Q u e m... p r e s e n t e! N e n h u m... p r e s e n t e! C u í c a... p r e s e n t e!

M a n h ã... p r e s e n t e! L u g a r... p r e s e n t e! Q u e m... p r e s e n t e! N e n h u m... p r e s e n t e! C u í c a... p r e s e n t e! C a r o l i n a M a n h ã......................................................................... p r e s e n t e! L u g a r.......................................................................... p

Leia mais

A C T A N. º I V /

A C T A N. º I V / 1 A C T A N. º I V / 2 0 0 9 - - - - - - A o s d e z a s s e t e d i a s d o m ê s d e F e v e r e i r o d o a n o d e d o i s m i l e n o v e, n e s t a V i l a d e M o n c h i q u e, n o e d i f í c

Leia mais

POLÍTICA CRIMINAL ALTERNATIVA À PRISÃO: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA

POLÍTICA CRIMINAL ALTERNATIVA À PRISÃO: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA POLÍTICA CRIMINAL ALTERNATIVA À PRISÃO: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1. O INÍCIO: A IMPLANTAÇAO DO PROGRAMA NACIONAL DE PENAS ALTERNATIVAS PELO Instalado em setembro de

Leia mais

U N I V E R S I D A D E C A N D I D O M E N D E S P Ó S G R A D U A Ç Ã O L A T O S E N S U I N S T I T U T O A V E Z D O M E S T R E

U N I V E R S I D A D E C A N D I D O M E N D E S P Ó S G R A D U A Ç Ã O L A T O S E N S U I N S T I T U T O A V E Z D O M E S T R E U N I V E R S I D A D E C A N D I D O M E N D E S P Ó S G R A D U A Ç Ã O L A T O S E N S U I N S T I T U T O A V E Z D O M E S T R E E S T U D O D O S P R O B L E M A S D A E C O N O M I A B R A S I L

Leia mais

POLÍTICA ANTICORRUPÇÃO

POLÍTICA ANTICORRUPÇÃO POLÍTICA ANTICORRUPÇÃO OBJETIVO Em conformidade com as leis anticorrupção locais¹, assim como certas normas internacionais, como a Lei das Práticas Corruptas Estrangeiras ou FCPA e as obrigações estabelecidas

Leia mais

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST 4.1 Requisitos Gerais 4.2 Política: Ambiental e de SST A empresa possui uma Política Ambiental e de SST? A Política é apropriada a natureza, escala, impactos ambientais e perigos e riscos das suas atividades,

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Prof. Ricardo Torques. fb.com/direitoshumanosparaconcursos. periscope.tv/rstorques.

DIREITOS HUMANOS. Prof. Ricardo Torques. fb.com/direitoshumanosparaconcursos. periscope.tv/rstorques. DIREITOS HUMANOS Prof. Ricardo Torques fb.com/direitoshumanosparaconcursos periscope.tv/rstorques rst.estrategia@gmail.com Teoria Geral dos Direitos Humanos Características, Eficácia e Classificação de

Leia mais

DLDT Nº (N CNJ: ) 2014/CRIME AGRAVO EM EXECUÇÃO. VISITA POR

DLDT Nº (N CNJ: ) 2014/CRIME AGRAVO EM EXECUÇÃO. VISITA POR AGRAVO EM EXECUÇÃO. VISITA POR COMPANHEIRA ADOLESCENTE. TRANSFERÊNCIA DE ESTABELECIMENTO PRISIONAL. - Com efeito, o art. 41, inc. X, da Lei de Execuções Penais, prevê o direito do preso de receber visitas

Leia mais

1. Sobre as medidas cautelares pessoais no processo penal, é correto afirmar que:

1. Sobre as medidas cautelares pessoais no processo penal, é correto afirmar que: P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PROCESSUAL PENAL 1. Sobre as medidas cautelares pessoais no processo penal, é correto afirmar que: I - De acordo com o Código de Processo Penal, as

Leia mais

POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO DE FORNECEDORES E PRESTADORES QUALIFICADOS

POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO DE FORNECEDORES E PRESTADORES QUALIFICADOS POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO DE FORNECEDORES E PRESTADORES QUALIFICADOS SUMÁRIO I - OBJETIVO... 2 II - DIRETRIZES... 3 III CONTRATAÇÃO PROCEDIMENTOS GERAIS... 4 I - OBJETIVO 1.1. Esta Política estabelece diretrizes

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições. Comissão Interamericana de Direitos Humanos - Parte 1.

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições. Comissão Interamericana de Direitos Humanos - Parte 1. DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições Comissão Interamericana de Direitos Humanos - Parte 1. Profª. Liz Rodrigues - Criada por Resolução na 5º Reunião de

Leia mais

CONCLUSÃO. Processo n

CONCLUSÃO. Processo n Gabinete da Presidência fls. 1 CONCLUSÃO Em 15 de maio de 2013, faço estes autos conclusos ao Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Eu,, escrevente, subscrevi.

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Por que Maria da Penha? O ciclo da violência... 25

SUMÁRIO. 1. Por que Maria da Penha? O ciclo da violência... 25 SUMÁRIO 1. Por que Maria da Penha?... 21 2. O ciclo da violência... 25 3. Um olhar no tempo... 35 3.1. No passado... 35 3.2. Um novo tempo... 39 3.3. Sem mais tempo... 42 4. Tratados internacionais...

Leia mais

SUMÁRIO 1. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA) LEI 8.069/ Introdução 2. Direitos fundamentais 2.1 Direito à vida e à saúde 2.2 Direito à

SUMÁRIO 1. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA) LEI 8.069/ Introdução 2. Direitos fundamentais 2.1 Direito à vida e à saúde 2.2 Direito à SUMÁRIO 1. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA) LEI 8.069/1990 2. Direitos fundamentais 2.1 Direito à vida e à saúde 2.2 Direito à liberdade, ao respeito e à dignidade 2.3 Direito à convivência familiar

Leia mais

- 1 - AG/RES (XLVII-O/17) PLANO DE AÇÃO DA DECLARAÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS ( ) 1/2/

- 1 - AG/RES (XLVII-O/17) PLANO DE AÇÃO DA DECLARAÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS ( ) 1/2/ - 1 - AG/RES. 2913 (XLVII-O/17) PLANO DE AÇÃO DA DECLARAÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS (2017-2021) 1/2/ (Aprovada na primeira sessão plenária, realizada em 20 de junho de 2017) A ASSEMBLEIA

Leia mais

Código de Conduta para colaboradores

Código de Conduta para colaboradores Código de Conduta para colaboradores INTRODUÇÃO O presente documento, inserindo-se nos Princípios de Ação do Grupo Air Liquide, tem como objetivo descrever as regras de conduta aplicáveis a todos os colaboradores

Leia mais

ARRESTO DE EMBARCAÇÕES

ARRESTO DE EMBARCAÇÕES ARRESTO DE EMBARCAÇÕES VII CONGRESSO NACIONAL DE DIREITO MARÍTIMO, PORTUÁRIO E ADUANEIRO IV SIMPÓSIO DE DIREITO MARÍTIMO E PORTUÁRIO Alessander Lopes Pinto alessander@lplaw.com.br O ARRESTO DE EMBARCAÇÕES

Leia mais

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS 1. PRINCIPAIS SISTEMAS Universal Organização Internacional: ONU Órgão de apreciação administrativo: Conselho de Direitos Humanos Órgão de apreciação judicial:

Leia mais

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 207. o,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 207. o, 12.6.2014 Jornal Oficial da União Europeia L 173/79 REGULAMENTO (UE) N. o 599/2014 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 16 de abril de 2014 que altera o Regulamento (CE) n. o 428/2009 do Conselho que

Leia mais

Partido Popular CDS-PP Grupo Parlamentar

Partido Popular CDS-PP Grupo Parlamentar Partido Popular CDS-PP Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI Nº 593/X Alteração ao Código Penal Exposição de motivos 1- Através do presente projecto de lei, o CDS/PP pretende alterar alguns aspectos respeitantes

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2013

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2013 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2013 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Acrescenta artigos à Lei n 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), para dispor sobre a revista pessoal. Art. 1º A Lei

Leia mais

Direito Penal. Teoria da Pena

Direito Penal. Teoria da Pena Direito Penal Teoria da Pena Conceito Pena é a sanção, consistente na privação de determinados bens jurídicos, que o Estado impõe contra a prática de um fato definido na lei como crime (Aníbal Bruno).

Leia mais

Política de Proteção à Criança Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância Compromisso com as infâncias do mundo

Política de Proteção à Criança Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância Compromisso com as infâncias do mundo Política de Proteção à Criança Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância Compromisso com as infâncias do mundo Gabriel Leitão em convênio com Política de Proteção à Criança O Centro

Leia mais

Metodologias de. Monitorização. Sessão de Formação Julho de Mário Caeiro. Com o apoio das publicações da APT

Metodologias de. Monitorização. Sessão de Formação Julho de Mário Caeiro. Com o apoio das publicações da APT Metodologias de Mário Caeiro Monitorização Sessão de Formação Julho de 2012 Com o apoio das publicações da APT Para Lá dos Muros que nos Dividem Monitorização de Locais de Detenção de Pessoas Privadas

Leia mais

PROJETO DE CÓDIGO DE BOA CONDUTA PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO NO TRABALHO NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

PROJETO DE CÓDIGO DE BOA CONDUTA PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO NO TRABALHO NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA PROJETO DE CÓDIGO DE BOA CONDUTA PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO NO TRABALHO NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA Com o presente código pretende-se combater os comportamentos indesejáveis e inaceitáveis por

Leia mais

TRATADO ENTRE O JAPÃO E A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SOBRE A TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS CONDENADAS

TRATADO ENTRE O JAPÃO E A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SOBRE A TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS CONDENADAS TRATADO ENTRE O JAPÃO E A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SOBRE A TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS CONDENADAS TRATADO ENTRE O JAPÃO E A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SOBRE A TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS CONDENADAS

Leia mais

ý þ ü ü ü ü ý þ ü ÿ ý þ ü ü ü ü ü! þ " ÿ ÿ ý ý þ ü ü ÿ ü ý ü ÿ ý þ ý ü ÿ ÿ ý # $ % ÿ $ & þ ü þ ü þ ü ' þ ü þ ( ( ( O ) * +, -. / / 5 6

ý þ ü ü ü ü ý þ ü ÿ ý þ ü ü ü ü ü! þ  ÿ ÿ ý ý þ ü ü ÿ ü ý ü ÿ ý þ ý ü ÿ ÿ ý # $ % ÿ $ & þ ü þ ü þ ü ' þ ü þ ( ( ( O ) * +, -. / / 5 6 ! " # $ % & ' ( ) * +, -. /. 0 1 2 / 3 ' 4 / 3 5 5. 2 4 / 6-4 3 ) 7-3 2 3 0 4. 8 9 : ; < : > ; < :? @ A 8 > B C D E F G H I E J C K B L M N J < O P Q O P Q R S T S U V W X T X Y X Z [ S Y \ X ] T ^ \ _

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento penal Outros Procedimentos Especiais Prof. Gisela Esposel - Procedimento da lei 11.340/06 Lei Maria da Penha - A Lei 11.340/06 dispõe sobre a criação de Juizados de

Leia mais

Decide, mas não muda: STF e o Estado de Coisas Inconstitucional

Decide, mas não muda: STF e o Estado de Coisas Inconstitucional Decide, mas não muda: STF e o Estado de Coisas Inconstitucional Publicado 9 de Setembro, 2015 Por Rubens Glezer Professor da FGV Direito SP A Por Eloísa Machado Professora da FGV Direito SP decisão cautelar

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2 DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Garantias judiciais (art. 8º):

Leia mais

Introdução. Principais alterações:

Introdução. Principais alterações: LEI 12.403/11 Lei 12.403/11 A Lei 12.403 de 04 de maio de 2011 altera dispositivos do Código de Processo Penal no que diz respeito a: - Prisões Provisórias - Liberdade Provisória - Relaxamento da Prisão

Leia mais

MEMORIAIS. República do Paraguai. Manuel Maria Cáceres Agente Paraguaio. José Emílio Gorostiaga Conselheiro Paraguaio.

MEMORIAIS. República do Paraguai. Manuel Maria Cáceres Agente Paraguaio. José Emílio Gorostiaga Conselheiro Paraguaio. MEMORIAIS República do Paraguai Manuel Maria Cáceres Agente Paraguaio José Emílio Gorostiaga Conselheiro Paraguaio Fundamentação A República do Paraguai, na data de 03 de abril de 1998, apresentou, perante

Leia mais

Poder Judiciário PLANO DE TRABALHO

Poder Judiciário PLANO DE TRABALHO PLANO DE TRABALHO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título: Acordo de Cooperação Técnica, celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça e o Ministério da Justiça, com o propósito de compor e estruturar as diretrizes

Leia mais