CARACTERÍSTICAS ESPECTRAIS E DE DURAÇÃO DOS EXEMPLARES VOCÁLICOS ANTERIORES DO PORTUGUÊS BRASILEIRO E DO INGLÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA

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1 836 CARACTERÍSTICAS ESPECTRAIS E DE DURAÇÃO DOS EXEMPLARES VOCÁLICOS ANTERIORES DO PORTUGUÊS BRASILEIRO E DO INGLÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA Clerton Luiz Felix Barboza UERN Introdução A teoria fonológica tradicional assume explicitamente que apenas propriedades contrastivas ocorrem nas representações fonológicas das línguas naturais. Esta mesma proposta metodológica assume, por extensão, que a variação existente e retratada em inúmeros estudos sociolingüísticos é descartada no processo de reconstrução mental das unidades lingüísticas contidas no sinal acústico (CRISTÓFARO SILVA, 2003). Dessa forma, o sinal acústico é convertido em um conjunto de unidades fonológicas abstratas não vinculadas a contexto algum através de processos de normalização fonológica. Isto implica que a representação mental de cada elemento lingüístico é ao mesmo tempo única e permanece armazenada de maneira inalterada em nossa memória (NGUYEN; WAUQUIER; TULLER, 2008). A variação, no modelo tradicional, é tratada na visão gerativista (JOHNSON, 2007), em que argumenta-se que tal fato é definido pela aplicação de regras de assimilação, elisão, e outros processos de variação lingüística comumente utilizados. Críticas a este modelo abstrato de representação fonológica surgem ao levarmos em conta fenômenos lingüísticos que não podem ser explicados satisfatoriamente por uma teoria fonológica baseada em regras. Tais fenômenos dizem respeito, especificamente, ao efeito de freqüência e mudanças graduais nos sistemas lingüísticos, bem como a dinâmica do processo de aprendizagem de uma língua (BOD; COCHARAN, 2007). Estes problemas implicam no reconhecimento da dificuldade em implementar um modelo de representação fonológica com unidades discretas, quer de produção ou de percepção, mesmo após décadas de desenvolvimento de tal teoria (STEVENS, 2004). A teoria de exemplares, diferentemente da visão tradicionalista discutida anteriormente, implica no reconhecimento de que a estrutura fonológica é construída a partir da representação mental formada pelo armazenamento da totalidade das características fonéticas de um dado elemento lingüístico. Estas representações mentais agrupam-se em nuvens de exemplares semelhantes e constituem o foco da teoria em questão ao possibilitarem a generalização de produção e percepção a partir de exemplares armazenadas anteriormente (PIERREHUMBERT, 2001, 2002; BYBEE, 2002a; FOULKES; DOCHERY, 2006). Ao acrescentarmos o detalhe fonético às nossas discussões fonológicas, temos um novo modelo em que a distinção clássica entre a fonética e a fonologia passar a não ser mais aplicável (CRISTÓFARO SILVA, 2005; JOHNSON, 2007). A teoria em questão baseia-se principalmente no papel da freqüência de uso, dos detalhes fonéticos característicos, da memória na formação mental dos exemplares, e apresenta implicações para o estudo sociolingüístico e na aquisição de uma língua estrangeira. O novo modelo de representação fonológica aponta ainda novos rumos a serem seguidos no que diz respeito ao entendimento dos processos de produção/percepção e da necessidade de normalização de unidades lingüísticas. Detalhes relativos a cada um destes pontos são apresentados a seguir. A freqüência de uso desempenha papel primordial na teoria de exemplares uma vez que este fator determina a força relativa de cada exemplar em comparação com exemplares semelhantes. Falantes de uma dada variedade lingüística, portanto, são mais expostos a exemplares característicos desta variedade, o que os faz reforçar ainda mais suas representações mentais de percepção e produção em torno dos seus exemplares nativos (PIERREHUMBERT, 2006). Implicações da freqüência de uso dentro da teoria de exemplares, no tocante ao processo de aquisição de uma língua estrangeira, são inferíveis quando percebemos que os exemplares da língua materna permanecerão sendo utilizados mais freqüentemente que os exemplares característicos da língua estrangeira. Em situações envolvendo ambigüidade, portanto, a teoria de exemplares postula que o sistema tenderá para um exemplar mais freqüente em detrimento do menos freqüente

2 (PIERREHUMBERT, 2001). Isto causa um nível de ativação maior dos exemplares da língua materna e, conseqüentemente, a sua utilização mais freqüente mesmo quando se busca a produção de exemplares característicos da língua estrangeira. A maior freqüência de uso de certos exemplares implica também em uma melhor retenção dos detalhes fonéticos específicos de uma dada unidade lingüística. Estes detalhes fonéticos são salientes tanto intra-língua (FAULKES; DOCHERY, 2006), na classificação de um dado exemplar como associados às características sociolingüísticas de um indivíduo, quanto inter-línguas (STEVENS, 2004), uma vez que já foi comprovada a existência de gestos acústicos caracteristicamente associados a determinadas línguas. Entretanto, é importante lembrar que o nível de detalhamento fonético passa também por um processo de granularização (PIERREHUMBERT, 2001). Este processo é entendido como uma maneira do cérebro lidar com o número extremamente alto de exemplares diferentes que encontramos no dia a dia e afirma que classificamos estímulos extremamente semelhantes como idênticos. Isso acarreta uma natural tendência a classificar os exemplares da língua-alvo que possuem detalhes fonéticos semelhantes a exemplares da língua materna como idênticos (ELLIS, 2002). Isso posto, o papel do detalhe fonético característico de cada exemplar desempenhará papel de destaque no presente de estudo, uma vez que este atuará tanto na caracterização dos sistemas vocálicos característicos do português brasileiro quanto na determinação de quais gestos acústicos serão transpostos de nossa língua materna para o inglês língua estrangeira de nossos informantes. O papel da retenção pelo cérebro das características de cada exemplar é de fundamental importância, portanto, para teoria de exemplares. De nada serviria a freqüência de uso ou o detalhamento fonético dos exemplares caso nossa memória não fosse capaz de retomar estas experiências quase que instantaneamente. Dois tipos de memória, separáveis mas complementares, são comumente mencionados em estudos envolvendo a teoria de exemplares: a memória explícita e a implícita (JOHNSON, 2007; ELLIS, 2002). A memória explícita, associada ao hipocampo, envolve a retenção de experiências cuja lembrança requer o processo consciente de retomada de um evento passado. Por outro lado, a memória implícita, associada ao neocortex, envolve a retenção de experiências através da associação do estímulo a um evento idêntico ou semelhante que o indivíduo não necessita conscientemente recordar. O primeiro tipo de memória relaciona-se com processos formais de aprendizagem de uma língua estrangeira. O segundo associa-se mais aos processos de aquisição de nossa primeira língua ainda na infância. Uma vez que a memória implícita apresenta exemplares mais robustos e acessíveis que os apresentados pela memória explícita, os exemplares da língua materna podem refletir seus detalhes fonéticos quando o sistema for solicitado a produzir exemplares do inglês língua estrangeira. Uma vez que estes detalhes fonéticos carregam tanto detalhes sociolingüísticos quanto específicos do português brasileiro, o grau de semelhança entre os exemplares das duas línguas analisadas constitui-se, basicamente, num problema cognitivo: um jogo de forças entre os dois tipos de memória que são usadas de maneira distinta no processo de produção/percepção das duas línguas em questão. Uma das possibilidades, de acordo com o reportado por Pierrehumbert (2001), que determinam o papel da memória na aprendizagem de novas formas lingüísticas em adultos pode, a nosso ver, ser expandida para um modelo de aprendizagem de língua estrangeira: a idéia de que pessoas com a maior idade terem dificuldade em acrescentar mais exemplares ao seu repertório que as jovens. Em nosso dia a dia usamos exemplares do português brasileiro e do inglês língua estrangeira sem nos darmos conta dos processos de aprendizagem/aquisição envolvidos. Fazemos uso, portanto, dos exemplares mais freqüentes e fortes presentes no neocortex. Buscamos na consecução de dois experimentos de coleta de dados, devido a esse fato, a concentração do hipocampo em outra tarefa que não o monitoramento fonológico de nossos informantes, como veremos na metodologia do presente estudo. Enquanto os princípios gerais da teoria de exemplares já foram determinados pelos teóricos de maneira consistente, como vimos acima, a determinação do locus de análise ainda consiste em tema controverso (JOHNSON, 2007), com teóricos apontando que a unidade representacional ora como a palavra (BYBEE, 2002b; JOHNSON, 2007) ora como o segmento (PIERREHUMBERT, 2001, 2006). 837

3 838 Teóricos a favor de que a palavra seja eleita o foco de análise da teoria de exemplares argumentam que ao considerar o que ocorre em uma experiência lingüística qualquer, tratamos primordialmente de palavras e não dos sons que constituem estas palavras (JOHNSON, 2007). Um outro argumento a favor da palavra ser estabelecida como o locus de análise é apresentado por Bybee (2002b), ao assumir que se detalhes fonéticos associados à variação podem ser associados a determinadas palavras, um modelo de representação fonológica deve obrigatoriamente retratar a representação cognitiva destas e não dos segmentos que a constituem. Experimentos envolvendo a produção/percepção de exemplares, obviamente, são normalmente realizados fazendo uso de palavras e não de segmentos isolados. Estudos elencados nos textos a favor desta visão normalmente mencionam pesquisas anteriores, como por exemplo Eklund e Traunmuller (1995) e Strand (2000), citados por Johnson (2005), que indicam uma grande correlação entre a incorreta identificação do sexo do falante e problemas ou atrasos na percepção de exemplares lexicais destes informantes. Por outro lado, estudos como o de Nguyen, Waukier e Tuller (2008) expressam textualmente a incerteza quanto ao papel da palavra e não do segmento enquanto unidade representacional da teoria de exemplares. Estudos que tomam o segmento como locus da representação fonológica (PIERREHUMBERT, 2001, 2006), por outro lado, contra-argumentam se utilizando de resultados como os apresentados por Sancier e Fowler (1997). Nesta pesquisa as autoras avaliaram a fala de uma informante brasileira em relação à produção do voice onset time (VOT) de sons plosivos desvozeados no português brasileiro e do inglês norte-americano. As autoras constataram que, após um longo período de exposição ao inglês americano os exemplares plosivos segmentais da informante passavam a apresentar uma maior duração em seu VOT. O inverso ocorria quando a informante era exposta a um longo período de exposição ao português brasileiro, caracteristicamente apresentando um menor VOT, quando do retorno de estadas no Brasil. Uma vez que os sistemas lexicais do português e do inglês são bastante distintos, torna-se difícil falar de exemplares lexicais do inglês e do português influenciando na produção dos segmentos plosivos desta informante. A argumentação mais contundente a favor da utilização de segmentos como unidades representacionais peculiares da teoria de exemplares, todavia, é apresentada por Pierrehumbert. A autora menciona em diversos momentos de sua argumentação acerca da teoria em questão a utilização de segmentos consonantais (PIERREHUMBERT, 2006) e vocálicos (PIERREHUMBERT, 2001, 2002). A idéia de exemplares segmentais explica certos fatos lingüísticos como a habilidade que temos em produzir ou reconhecer palavras que nunca nos foram apresentadas. Esta concepção explica ainda o fato de que a familiaridade com a voz aumenta significativamente a taxa de reconhecimento de palavras não utilizadas durante o processo de familiarização dos informantes, apresentada por Nygaard, Sommers e Pisoni (1994, apud JOHNSON, 2005). A incompatibilidade deste fato com o modelo fonológico baseado no exemplar lexical, ou seja, à palavra como locus de análise da teoria de exemplares, levou Johnson a reconhecê-lo como incompatível com este paradigma de análise. Enfatizamos que esta é a visão que seguiremos neste estudo. Apresentamos, a seguir, os procedimentos metodológicos da presente pesquisa. 1 Metodologia Nosso universo de pesquisa foi composto por professores de inglês do sexo masculino, entre 19 e 56 anos de idade. Todos à exceção de um tiveram ou estavam tendo treinamento universitário e nunca tinham estado no exterior anteriormente. Embora 25 informantes tenham sido originalmente gravados para esta pesquisa, apenas 20 foram selecionados devido a problemas nas gravações ou estadas prolongadas em países de língua inglesa. O procedimento de coleta de dados consistiu em quatro experimentos: dois para a língua materna (L1) e dois para a língua estrangeira (L2). O primeiro procedimento de coleta de dados em ambas as línguas envolvia a leitura de algumas palavras contendo os exemplares estudados em uma frase-veículo. O procedimento seguinte foi uma atividade de role-play em que requeríamos aos informantes a verbalização de instruções sobre como chegar a lugares específicos em cidade ficcional com a ajuda de um mapa. Este experimento temo o objetivo de relaxar o monitoramento fonológico da memória explicita exercido hipocampo cerebral.

4 839 Os exemplares do português brasileiro [i, e, eɪɛӕ, ɪɛӕ] foram analisados em palavras de duas sílabas com acento na primeira sílaba, seguindo o padrão fonotático CV.CV. O onset da primeira sílaba foi uma consoante plosiva vozeada ou desvozeada, com o onset da segunda sílaba sendo necessariamente uma plosiva desvozeada. Apenas a primeira vogal, acentuada, foi analisada. Apenas os formantes do primeiro exemplar do ditongo [eɪɛӕ] foram auferidos, não sendo realizadas medições de duração para tal exemplar. Palavras seguindo o padrão descrito acima foram inseridas na fraseveículo X. Diga X alto, em que X era uma palavra distratora e Y uma palavra contendo o exemplar a ser analisado. Cada palavra foi gravada três vezes. 720 exemplares foram analisadas neste experimento, de agora em diante chamado de L1-1. Com o objetivo de realizarmos o segundo experimento (L1-2), os informantes foram apresentados um mapa e solicitados, a descrição de como poderiam partir do hospital e chegar ao clube. Os sujeitos precisavam dessa forma usar os nomes das ruas apresentados no mapa para desenvolver a tarefa, sendo que tais palavras foram utilizadas também no experimento L1-1. Cada palavra foi gravada cinco vezes, uma vez que acreditávamos encontrar maior variação nestes exemplares que no experimento anterior. Apenas um distrator foi utilizado. 400 exemplares vocálicos foram gravados para este segundo experimento. Os experimentos da L2 seguiram os mesmos princípios descritos acima. Os exemplares do inglês do inglês língua estrangeira [i, ɪɛӕ, eɪɛӕ, ɪɛӕ, ɪɛӕ] foram analisados em palavras monossilábicas, seguindo o padrão fonotático CVC. O onset era uma plosiva vozeada ou desvozeada e como coda uma plosiva desvozeada. Uma vez mais apenas os formantes do primeiro exemplar do ditongo [eɪɛӕ] foram analisados, sem medições de duração. Palavras seguindo o padrão acima foram inseridas na fraseveículo X. Say Y again, em que X era uma palavra distratora e Y uma palavra contendo um dos exemplares a ser analisado. Cada palavra foi gravada três vezes exemplares foram analisados acusticamente neste experimento, de agora em diante denominado L2-1. O segundo experimento de coleta de dados da L2 (L2-2) usa algumas das palavras apresentadas anteriormente no experimento L2-1 em uma atividade de role-play com procedimentos idênticos aos apresentados no experimento L1-2. Este segundo experimento da L2 gerou 500 exemplares a serem analisados. O número total de exemplares analisados foi, portanto, 3.120, com valores de F1, F2 e duração tendo sido auferidos. A distância euclidiana também foi utilizada.tais valores foram analisados estatisticamente pelo uso de testes-t para amostras pareadas, ao lidarmos com duas variáveis, e ANOVAs para medidas repetidas e teste tukey, ao lidarmos com três ou mais variáveis. A significância dos testes foi determinada como p. <,05. Testes nãoparamétricos Kolmorogov-Smirnov e testes-t para amostras independentes foram utilizados para comparar os dados da presente pesquisa com estudos anteriores quando possível. Todas as FIGURA 1: [i] e [ɪɛӕ] L2-1. TABELA 1: [i] e [ɪɛӕ] L2-1/L2-2. L2-1 [i] L2-2 [i] L2-1 [ɪɛ] L2-2 [ɪɛ] F1 F2 F1 F2 F1 F2 F1 F2 méd med d.p análises estatísticas foram realizadas usando o programa SPSS. As análises acústicas foram realizadas no Praat, versão O software foi configurado para procurar por 5 formantes em um teto de Hz. Configurações adicionais incluíram um window length de 50 milisegundos e um time step de 25 milisegundos. Todas as gravações foram realizadas em uma sala com baixo ruído ambiente, mas sem tratamento acústico. As análises dos formantes foram realizadas num ponto central do exemplar, exceto os ditongos, que tiveram por ponto de análise a região central de seu primeiro exemplar. A

5 840 análise da duração excluiu o VOT da consoante em posição de onset e mediu do primeiro ao último pico de pressão da onda sonora que TABELA 2: [i] e [e] L1-1/L1-2. apresentasse formantes visíveis no L1-1 [i] L1-2 [i] L1-1 [e] L1-2 [e] espectrograma. F1 F2 F1 F2 F1 F2 F1 F2 Os instrumen-tos de méd gravação incluíram um microfone med unidirecional dinâmico Shure SM-58 com uma freqüência de resposta entre d.p e Hz. O gravador digital utilizado foi um M-Audio Microtrack 24/96 gravando arquivos Wave de 16-bit e Hz. Apresentamos a seguir nossa seção de resultados e discussões. 2 Resultados e Discussões A TABELA 1 apresenta dados relativos às características espectrais de média (méd), mediana (med) e desvio-padrão (d.p.) dos exemplares do inglês língua estrangeira [i] e [ɪɛӕ] realizados por nossos informantes. Como podemos observar anteriormente, os valores formânticos não variam consistentemente inter-experimentos. Testes-t para amostras pareadas realizados comparando os valores de F1 e F2 para [i] e [ɪɛӕ] indicam diferenças significativas em todos os níveis no experimento L2-1 (p. =,001). O mesmo ocorreu quando dados envolvendo os exemplares realizados no experimento L2-2 (p. =,001). A FIGURA 1 mostra que a região vocálica anterior-alta do experimento L2-1 não apresenta sobreposição espectral. Uma figura semelhante foi gerada quando fizemos uso dos dados do experimento L2-2, não sendo apresentada por esta razão. Outro argumento a favor de um alto grau de controle dos exemplares anteriores altos do inglês por nossos informantes é apresentado ao levarmos em consideração a distância euclidiana entre os sons [i] e [ɪɛӕ] inter-experimentos (L2-1: méd, 307; med, 285; d.p., 139; L2-2: méd, 317; med, 305; d.p., 122) que apresenta resultados semelhantes. Tal fato foi estatisticamente confirmado após a realização de um teste-t para amostras pareadas ter encontrado um valor não-significativo (p. =,693). De acordo com os dados acima, nossos informantes apresentam um substancial grau de controle sobre sua produção vocálica anterioralta na L2. Pesquisas anteriores apresentadas por Bion, Escudero, Rauber e Baptista (2006) encontrou valores de distância euclidiana (méd: 112; med: 81; d.p.: 102) significativamente menor que a encontrada no presente estudo, de acordo com os resultados de um teste-t para amostras independentes (p. =,001). Apesar dos resultados de FIGURA 2: [i] e [ɪɛӕ] L2-1 (vermelho) e [i] L1-1 (azul). Baptista (2000) não poderem ser comparados estatisticamente aos dados do presente estudo, uma análise dos gráficos indicam conclusões semelhantes. Tais resultados se correlacionaram com o nível de proficiência dos informantes, uma vez que dados apresentados por Rauber (2006) indicam um alto nível de controle sobre o par da L2 [i] e [ɪɛӕ] uma vez que seus sujeitos de pesquisa eram falantes proficientes de inglês como língua estrangeira. Comparações entre os exemplares vocálicos anteriores-altos da L2 [i] e [ɪɛӕ] e seus exemplares semelhantes da L1 [i] e [e] em nível experimental foram também realizadas. Uma vez que já apresentamos valores médios relativos aos sons do inglês, apresentamos apenas dados relativos aos exemplares do português brasileiro na TABELA 2. ANOVAs para medidas repetidas envolvendo os exemplares [i] e [ɪɛӕ] do experimento L2-1 e [i] do experimento L1-1 encontraram diferenças não-significativas para F1 e F2 entre os exemplares L2-1 [i] e L1-1 [i] (ambos p. >,05). O mesmo teste encontrou, entretanto, diferenças

6 841 significativas entre L2-1 [ɪɛӕ] e L1-1 [i] em F1 e F2 (ambos p. <,05). A FIGURA 2 indica graficamente este alto nível de sobreposição espectral entre os exemplares L2-1 [i] e L1-1 [i]. Resultados de uma ANOVA para medidas repetidas envolvendo os exemplares [i] e [ɪɛӕ] do experimento L2-2 e [i] do experimento L1-2 encontraram resultados similares, exceto pela diferença significativa encontrada nos valores de F2 dos exemplares [i] L2-2 e [i] L1-2 (p. <,05). A figura relativa a tais resultados é muito semelhante à apresentada acima, com um alto nível de sobreposição espectral. Uma vez estabelecido o alto grau de sobreposição espectral entre os exemplares [i] do inglês e [i] do português brasileiro, agora focamos na comparação espectral entre os sons [ɪɛӕ] do inglês e [e] do português brasileiro. Testes-t para amostras pareadas envolvendo os valores de F1 e F2 de [ɪɛӕ] L2-1 e [e] L1-1 encontraram diferenças significativas apenas na altura (F1) (p. =,006). Apesar deste resultado, a FIGURA 3 apresenta um alto grau de sobreposição espectral. Este elevado grau de sobreposição espectral observado acima foi novamente encontrado na análise dos dados relativos a comparação dos exemplares [ɪɛӕ] L2-2 e [e] L1-2. O design diferente encontrado nestes experimentos influenciou a produção do exemplara [ɪɛӕ] L2-2, realizado de uma maneira mais elevada, portanto fazendo com que os resultados dos testes-t para amostras pareadas tanto para F1 (p. =,06) e F2 (p. =,469) atingissem níveis não-significativos. TABELA 3: duração [i] e [ɪɛӕ] L2-1/L2-2 e [i] e [e] L1-1/L1-2. [i] [ɪɛ] [i] [e] L2-1 L2-2 L2-1 L2-2 L1-1 L1-2 L1-1 L1-2 méd med d.p FIGURA 3: [ɪɛӕ] L2-1 (vermelho) e [e] L1-1 (azul). Resultados anteriores envolvendo a comparação dos exemplares [i] do inglês e [i] do português brasileiros são freqüentemente encontrados, e apresentam resultados semelhantes, i.e. apresentam um alto nível de sobreposição espectral. Dados comparando os exemplares [ɪɛӕ] do inglês e [e] do português brasileiros, todavia, são apenas mencionados de forma gráfica em Rauber, Escudero, Bion e Baptista (2005), em que encontramos figuras semelhantes as apresentada anteriormente no presente trabalho. Em outro estudo, Rauber (2006) apresentou dados quantitativos, que nos permitiu desenvolver testes-t para amostras pareadas usando tais dados, em que encontramos resultados não-significativos para F1 (p. =,324) e F2 (p. =,494). Tal nível de sobreposição espectral foi corroborado neste estudo. No tocante à duração dos exemplares anteriores-altos do inglês e do português brasileiro, a TABELA 3 apresenta um resumo das médias de todos os experimentos em ambas as línguas. Todos os valores de duração são substancialmente diferentes em comparações inter-experimentos envolvendo o mesmo exemplar como podemos observar acima. Isto foi também observado na análise dos testes-t para amostra pareada que encontrou diferenças significativas em todas as comparações deste tipo (p. =,001). Testes estatísticos semelhantes envolvendo a análise dos exemplares [i] e [ɪɛӕ] do inglês indicam que o primeiro exemplar é realizado com maior duração que o segundo tanto nos experimento L2-1 (p. =,003) quanto no L2-2 (p. =,001). TABELA 4: [eɪɛӕ] L2-1/L2-2 e [eɪɛӕ] L1-1/L1-2. ANOVAs para medidas L2-1 [eɪɛ] L1-1 [eɪɛ] L2-2 [eɪɛ] L1-2 [eɪɛ] repetidas indicaram diferenças F1 F2 F1 F2 F1 F2 F1 F2 significativas ao analisarmos a duração méd dos exemplares [i] e [ɪɛӕ] do inglês e [i] med do português brasileiro (p. <,05). Um d.p teste-t para amostras pareadas também encontrou um resultado significativo (p. =,026) quando decidimos comparar a duração dos exemplares [ɪɛӕ] L2-1 e [e] L1-1. Apesar de outras

7 842 ANOVAs envolvendo os exemplares [i] e [ɪɛӕ] L2-2 e [i] L1-2 tenha encontrado resultados semelhantes (p. <,05), testes-t envolvendo os exemplares [ɪɛӕ] L2-2 e [e] L1-2 atingiu níveis nãosignificativos (p. =,824). Tal resultado reforça a visão de que nossos informantes tratam os exemplares [e] do português brasileiro e [ɪɛӕ] do inglês como semelhantes. Pesquisas anteriores envolvendo duração vocálica são raras, apenas com Rauber (2006) apresentado dados de maneira a possibilitar comparações posteriores. Em seu estudo, apesar do fato dos informantes do sexo feminino não terem atingido níveis significativos de diferença entre os exemplares [i] e [ɪɛӕ] do inglês, os informantes do sexo masculino a atingiram. Ao compararmos tais resultados com os nossos através de testes não-paramétricos Kolmorogov- Smirnov, encontramos uma diferença não-significativa (p. =,630) envolvendo a duração do [i] inglês interestudo, e uma diferença significativa (p. =,021), com a duração do exemplar vocálico [ɪɛӕ] dos informantes no estudo de Rauber apresentando menor duração que os resultados encontrados em nosso estudo. Com o objetivo de apresentar as características espectrais do primeiro exemplar do ditongo [eɪɛӕ] em ambas as línguas, apresentamos a TABELA 4, um resumo dos valores de F1 e F2 encontrados nos exemplares analisados. É facilmente observável que todos os valores são bastante aproximados. Um alto grau de sobreposição é observável na FIGURA 4, que descreve o espaço vocálico do primeiro elemento do exemplar [eɪɛӕ] L2-1/L1-1. Entretanto, testes-t para amostras pareadas envolvendo tais exemplares indicam diferença significativa para F2 (p. =,001), mas não para F1 (p. =,232). Por outro lado, resultados diferentes são encontrados quando comparamos [eɪɛӕ] L2-2/L1-2, com diferenças significativas sendo encontradas em F1 (p. =,001) mas não em F2 (p. =,258). Apresentamos apenas uma figura devido ao alto grau de semelhança entre os resultados dos experimentos discutidos acima. O estudo longitudinal de Baptista (2000) enfatizou a necessidade de seus informantes baixarem a realização do primeiro elemento do exemplar [eɪɛӕ] do inglês com o objetivo de atingir TABELA 4: [ɪɛӕ] e [æ] L2-1/L2-2. L2-1 [E] L2-1 [{] L2-2 [E] L2-2 [{] F1 F2 F1 F2 F1 F2 F1 F2 méd med d.p FIGURA 4: [eɪɛӕ] L2-1 (vermelho) e [eɪɛӕ] L1-1 (azul). uma melhor realização do exemplar [ɪɛӕ]. Este movimento vocálico foi observado em apenas dois informantes que se mostraram capazes de adquirir uma separação dos espaços vocálicos dos exemplares [i] e [ɪɛӕ] do inglês. Entretanto, tal separação foi observada por Rauber (2006), com o exemplar [ɪɛӕ] altamente sobreposto ao primeiro exemplar do ditongo [eɪɛӕ] do inglês. Obtivemos os mesmos resultados ao compararmos tais exemplares vocálicos em nosso estudo.

8 843 Após apresentarmos nossos resultados envolvendo exemplares anteriores-altos, a partir deste ponto apresentaremos dados relativos aos exemplares anteriores médios e baixos das duas línguas. A TABELA 5 apresenta os valores médios dos exemplares vocálicos [ɪɛӕ] e [æ] nos experimentos L2-1 e L2-2. Uma rápida observação indica que o exemplar [ɪɛӕ] é mais estável que [æ] especialmente quando levamos em consideração os valores de F1 interexperimentos. Embora a FIGURA 5 apresente um alto grau de sobreposição espectral entre os exemplares [ɪɛӕ] e [æ] L2-1, testes-t para amostras pareadas revelam diferenças significativas entre os exemplares em suas FIGURA 5: [E] e [{] L2-1. médias de F1 (p. =,001), mas não nas médias de F2 (p. =,238). Tais resultados indicam que apesar do alto nível de variação encontrado na realização do exemplar [æ] L2-1, como podemos observar pelo alto valor do desvio padrão, muitos informantes tratam estes dois exemplares do inglês como sendo um só. Tal visão é reforçada ao levarmos em consideração resultados envolvendo o experimento L2-2, uma vez que testes-t para amostras pareadas encontraram diferenças significativas nos valores de F2 (p. =,014) mas não no F1 (p. =,425). TABELA 6: [ɪɛӕ] L1-1/L1-2. O argumento final a favor do L1-1 [ɪɛ] L1-2 [ɪɛ] tratamento, por parte de brasileiros falantes F1 F2 F1 F2 de inglês língua estrangeira, dos exemplares mea [ɪɛӕ] e [æ] do inglês como um único exemplar med é encontrado na distância euclidiana entre s.d tais exemplares inter-experimentos (L2-1: méd, 103; med, 75; d.p., 98; L2-2: méd, 88; med, 63; d.p., 75). Um teste-t para amostras pareadas indicou uma diferença não-significativa (p. =,443) entre os dois conjuntos de dados. Estudos anteriores envolvendo os exemplares [ɪɛӕ] e [æ] apresentam resultados semelhantes, além de indicar que os componentes deste par são os mais difíceis de serem adquiridos por falantes brasileiros de inglês língua estrangeira. Baptista (2000) e Rauber et al (2005) não encontraram diferenças significativas entre tais sons em seus respectivos informantes. Bion et al (2005) constatou que falantes brasileiros de inglês apresentavam mais dificuldades em produzir este par que o par [i] e [ɪɛӕ]. Nobre-Oliveira (2007), com sua intervenção, conseguiu uma pequena melhora na realização dos exemplares [ɪɛӕ] e [æ] em um de seus grupos experimentais. Tais dificuldades na realização dos exemplares discutidos foram corroboradas no presente estudo. Com o objetivo de possibilitar a comparação entre os exemplares [ɪɛӕ] e [æ] do inglês e o exemplar [ɪɛӕ] do português brasileiro, apresentamos em seqüência os valores médios do exemplar do português na TABELA 6. A FIGURA 6 apresenta os exemplares [ɪɛӕ] e [æ] L2-1 e [ɪɛӕ] L1-1. Apesar do alto grau de FIGURA 6: [ɪɛӕ] e [æ] L2-1 (vermelho) e [ɪɛӕ] L1-1 (azul). sobreposição espectral, o exemplar vocálicos do português brasileiro é sensivelmente mais alto no espaço vocálico que os exemplares do inglês. Isto é confirmado através da realização de uma ANOVA para medidas repetidas envolvendo os valores de F1 (p. <,05) dos exemplares mencionados acima. Por outro lado, apenas variação não-significativa foi encontrada ao compararmos os valores de F2 (p. =,475) usando o mesmo teste estatístico. ANOVAs para medidas repetidas envolvendo os dados relativos aos exemplares [ɪɛӕ] e [æ] L2-2 e [ɪɛӕ] L1-2 encontrou os mesmos resultados apresentados acima, com variação atingindo

9 844 níveis significativos nos valores de F1 (p. <,05) mas não em F2 (p. = 0,92). Não apresentamos uma figura apresentando visualmente tais dados devido à sua semelhança com a figura acima. Percebemos, portanto, que os exemplares do inglês [ɪɛӕ] e [æ] são realizados como um único exemplar abaixo do exemplar [ɪɛӕ] do português brasileiro. Rauber (2006) e Nobre- Oliveira (2007) encontraram apenas uma categoria vocálica criada para os exemplares [ɪɛӕ] e [æ] do inglês em suas pesquisas, com tais sons sendo realizados abaixo do exemplar [ɪɛӕ] do português. Baptista (2000) enfatizou que apenas novos exemplares tendem a ser minimamente diferentes dos exemplares nativos, o que foi corroborado em pesquisas posteriores como podemos observar. Após discutirmos os aspectos espectrais dos exemplares anteriores médio-baixos, a partir deste momento nos focamos em suas características de duração. A TABELA 7 apresenta dados relativos à duração dos exemplares em questão em todos os experimentos. Os resultados acima indicam que os exemplares do inglês são realizados com uma maior duração que o exemplar do português brasileiro. O exemplar [æ] do inglês, entretanto, é mais longo que [ɪɛӕ] apenas quando comparamos dados do experimento L2-1. Uma ANOVA para medidas repetidas envolvendo todos os valores dos experimentos L2-1 e L1-2 indicaram que o exemplar do português apresenta uma duração significativamente menor (p. <,05) que os exemplares do inglês. O mesmo teste estatístico revelou a existência de diferenças não-significativas entre os exemplares [ɪɛӕ] e [æ] do inglês (p. >,05). Teste estatísticos semelhantes aos usados anteriormente indicaram resultados idênticos ao compararmos os exemplares [ɪɛӕ] e [æ] L2-2 e [ɪɛӕ] L1-2, com o par do inglês apresentando diferença não-significativa (p. >,05) entre seus constituintes, sendo estes significativamente diferentes (p. <,05) do exemplar [ɪɛӕ] do português brasileiro. Estudos anteriores envolvendo a duração dos exemplares vocálicos supracitados restringe-se ao estudo apresentado por Rauber (2006). Diferentemente dos resultados aqui encontrados, que encontrou os exemplares do inglês apresentando uma maior duração que o exemplar do português brasileiro, os dados de Rauber não atingiram níveis significativo de diferença ao aplicarmos uma ANOVA para medidas repetidas (p. =,067). Tal diferença decorre provavelmente da diferença sociolingüística encontrada no uso da duração pelos informantes de ambos os estudos. Conclusão Podemos afirmar que nossos informantes se apóiam fortemente no sistema vocálico anterior do português brasileiro ao produzirem os exemplares vocálicos anteriores do inglês língua estrangeira. Tal fato pode ser observado especialmente na realização dos exemplares anteriores [i], [ɪɛӕ] e [eɪɛӕ] do inglês com um alto grau de sobreposição espectral com os exemplares [i], [e] e [eɪɛӕ] neste e em vários estudos anteriores. Tal grau de sobreposição não foi encontrado ao analisarmos os exemplares [ɪɛӕ] e [æ] do inglês, uma vez que tais exemplares foram realizados significativamente mais baixos que o exemplar [ɪɛӕ] do português brasileiro. Resultados envolvendo a duração, por outro lado, indicam que os exemplares vocálicos do inglês língua estrangeira são independentes dos exemplares do português brasileiro, apresentando uma maior duração. Referências TABELA 7: duração [ɪɛӕ] e [æ] L2-1/L2-2 e [ɪɛӕ] L1-1/L1-2. [ɪɛ] [æ] [ɪɛ] L2-1 L2-2 L2-1 L2-2 L1-1 L1-2 méd med d.p BAPTISTA, Barbara O. The acquisition of English vowels by Brazilian-Portuguese speakers. Florianópolis: UFSC, BION, Ricardo A.H.; ESCUDERO, Paola; RAUBER, Andréia S.; BAPTISTA, Barbara O. Category formation and the role of spectral quality in the perception and production of English front vowels. In: INTERSPEECH 2006, Pittsburg. Proceedings of Pittsburg: INERSPEECH, p BOD, Rens; COCHRAN, David. Introduction to exemplar-based models of language acquisition and

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